O documento discute as vantagens e desvantagens das tampas alternativas em garrafas de vinho em comparação com rolhas de cortiça natural. As tampas alternativas eliminaram o risco de contaminação por TCA, mas inicialmente causaram defeitos de oxidação e redução devido à falta de oxigenação. Empresas como Nomacorc desenvolveram novas tampas que permitem controlar a oxigenação e garantir a qualidade do vinho. Atualmente, a maioria dos vinhos usa tampas alternativas por serem mais baratas e evitarem
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1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jffercarlos@gmail.com)
Edição 611– ANO XIII Nº 28 – 14 de março de 2017
POR QUE CADA VEZ MAIS AS GARRAFAS DE VINHO TÊM TAMPAS
ALTERNATIVAS E NÃO ROLHAS DE CORTIÇA NATURAL?
Nove a cada dez garrafas no mundo têm uma
tampa alternativa à cortiça natural. Este
número descreve a experiência do
consumidor e pode ser observado por você na
sua casa. Não era assim há dez anos, não é?
Claro que essa única garrafa com a rolha
natural não é, obviamente, uma garrafa
accessível. Porque enquanto a cortiça é
reservada para os preços altos, as tampas
alternativas ocupam o terreno dos segmentos
de valores médios e baixos.
Quais são as razões para essa mudança e
quais vantagens ou desvantagens ela oferece
para os consumidores de vinho?
Motivo histórico
Segundo o International Wine Challenge
(IWC), o maior concurso de vinhos do mundo,
entre 5 e 6% dos vinhos que participam da
contenda apresentam algum tipo de defeito
associado ao fechamento da garrafa. Sabor
de cortiça, oxidação ou redução são os três
mais comuns, sendo o primeiro mais
conhecido pelo consumidor.
Denominado TCA, trata-se de um aroma
desagradável, que lembra um porão úmido ou
clausura, e a responsável por isso é a rolha.
Por trás desse desagradável sabor, está um
grupo de bactérias que atacou o Alcornoque
(árvore que produz a cortiça) antes de se
produzir a rolha e que, em contato com o
vinho, transforma-o em algo que não dá para
beber.
Segundo os dados do IWC, do total de vinte
mil amostras que são catadas por ano, o TCA
é o responsável pelo menos por 2,5% dos
defeitos, uma cifra que se mantém há muito
tempo. Para resolver esse problema, na
década de 1980 algumas indústrias
vinculadas à elaboração de plásticos e
borrachas apresentaram uma primeira
solução alternativa: tampas sintéticas. Elas
oferecem um fechamento seguro e inerte ao
vinho. Paralelamente, as tampas Stelvin
chamadas de tampa de rosca, também foram
apresentadas como solução. Mas na corrida
para se estabelecer a futura tampa para as
garrafas de vinho, as alternativas
atravessaram experiências boas e más.
Entre as más, a dificuldade de utilizar o saca-
rolhas em alguns tipos de rolha sintética ou a
dureza da extração. Já a tampa de rosca não
conseguiu cativar o consumidor, que ainda
hoje, segundo estudos, as considera
desprestigiantes. Entre as experiências boas,
por outro lado, é que se eliminaram os riscos
de contaminação por TCA. Mas há outros
defeitos, como os que estão associados à
2. óxido-redução do vinho, que, em média,
representam a metade dos defeitos que se
encontram, também segundo o IWC. Por esse
grupo de defeitos, são responsáveis
precisamente as tampas alternativas.
Explicamos:
O futuro das tampas técnicas
Acontece que, uma vez que o vinho está na
garrafa, as poucas moléculas de oxigênio que
ficaram presas no interior ou que entram
através da rolha natural, são a chave para sua
evolução dentro do recipiente .Esta questão
foi reconhecida recentemente, na mudança de
milênio, quando as tampas alternativas foram
responsáveis, em certa medida, pelo defeito
de redução. Em outras palavras: por falta de
oxigenação, em particular nos vinhos tintos,
sentia-se um odor de ovo podre.
A solução veio de mãos dadas com a ciência.
Empresas como Nomacorc e Diam,
começaram a estudar a forma em que o
oxigênio penetrava na garrafa, uma vez
fechada a mesma. E descobriram que a rolha
natural oferecia uma filtração na ordem de
uma parte por milhão, que era a chave para
que o vinho não se reduzisse e apresentasse
cheiro de ovo podre.
O problema é que a rolha natural não garante
uniformidade dessa dosagem entre a mesma
partida de cortiça. E assim, é a responsável
pela oxidação, quando dosificada em
excesso. Trata-se do defeito inverso da
redução, que é a cor de telha ou marrom, sem
aromas atrativos e caráter diluído.
Com isso, a Nomacorc, empresa de origem
belga, com fábricas nos Estados Unidos e
agora também na Argentina, começou a
trabalhar na hipótese de obter uma tampa de
goma expandida que, além de evitar o TCA,
permitisse dosificar o oxigênio
previsivelmente.
Na década de 2000 criaram uma gama de
tampas chamadas Select Series, que
oferecem diferentes níveis de oxigenação: um
vinho tinto, por exemplo, pode resultar em
frutado ou reduzido, conforme se utiliza uma
ou outra tampa no mesmo prazo de tempo,
enquanto que outro reduzido pode ficar
frutado assim que for cumprido o processo de
oxigenação programado.
Desta forma, a tampa também é uma
ferramenta enológica. Para que um vinho
chegue ao ponto ótimo de consumo, o
enólogo sabe que pode engarrafá-lo com uma
tampa que, aos dois meses, permita ao vinho
uma evolução plena. Ou propositalmente o
contrário. Qualquer que seja o caso, uma
coisa é certa: com a nova geração de tampas
Diam ou Nomacorc, os defeitos na hora de se
tomar um bom vinho são coisa do passado.
Por isso, cada vez mais, os vinhos de alta
rotatividade, os cotidianos e os de gama
média são fechados com tampas técnicas,
como são denominadas agora. São tampas
que oferecem um segredo invisível para o
consumidor, e que garantem, na hora de
pagar uma garrafa, que você vai beber aquilo
que comprou, e não uma surpresa.
Texto: Joaquin Hidalgo
Fonte:
http://revista.sociedadedamesa.com.br/
LOS CUCARACHAS
Luiz Ferreira da Silva
Quando de meu curso em Bogotá
(CIAF/Colômbia – ITC/Holanda), um colega
argentino, arrogante e que gostava de
confrontar seu país com o nosso, enchendo o
meu saco, perguntou num intervalo de
aula/cafezinho, ao nosso Professor Sombroek
(Holandês/ITC), que passara uma temporada
na Amazônia pela FAO, o que ele achava do
3. Brasil? Simplesmente respondeu: - “daqui uns
anos tosos vocês vão ter que aprender
português”. Em poucas palavras, referia-se a
pujança do Brasil, no final da década de 60
(Governo Médici).
Hoje, acabo de conhecer o Chile. Nós é que
vamos ter que aprender urgentemente o
espanhol.
A Cidade de Santiago não tem rival no Brasil.
Moderna, limpa, arborizada e sistema viário
eficaz. Povo educado que sabe tratar o
turista. Emprego para todo o mundo. Custo de
vida baixo. Não tem motoqueiros, que é para
países, como o nosso, de alto nível de
desemprego.
Visitei Cidades limítrofes, logicamente em
passant, mas não constatei miséria e dotadas
de boa estrutura de estradas.
No meu campo profissional, meu interesse em
visitar uma vinícola. Fui à Concha Y Toro.
Nunca vi em toda minha vida profissional um
sistema de agricultura tão integrado e com
efeitos agregados: plantio com alta tecnologia;
transformação em vinho de alta qualidade;
comercialização e estrutura de divulgação
através do turismo in situ.
Para se ter uma ideia, o visitante que paga para
conhecer um “dx” da vinícola, defronta-se com
uma infraestrutura acolhedora e instrutiva,
recebendo informações sobre a qualidade do
produto e os cultivares de uva de origem.
A CYT implantou uma área de 68 hectares
com 26 tipos de uvas, sob sistema de
irrigação por gotejamento, exclusivamente
para o turista poder experimentar o sabor de
cada uma delas, retirando dos pés. Um show!
Eu pensei numa fazenda de cacau e tão logo
tirei da cabeça.
Finalizando, quando estudante da ENA
(UFRRJ) que abrigava muitos sul-americanos,
debochadamente a gente os chamava de
“cucarachas”. Vejo agora, que baratas somos
nós, invertebrados e sem sangue. No entanto,
continuamos arrogantes e sem ver o seu
arredor.
(Aspecto da Capital do Chile, Santiago)
(Área de demonstração; 68 ha).
NÃO DESISTA NUNCA
Martha Medeiros
Se você não acreditar naquilo que você é
capaz de fazer; quem vai acreditar?
Dizer que existe uma idade certa, tempo
certo, local certo, não existe.
Somente quando você estiver convicto
daquilo que deseja e esta convicção fizer
parte integrante do processo.
Mas quando ocorre este momento? Imagine
uma ponte sobre um rio.
Você está em uma margem e seu objetivo
está na outra.
Você pensa, raciocina, acredita que a sua
realização está lá.
Você atravessa a ponte, abraça o objetivo e
não olha para traz.
Estoura a sua ponte.
Pode ser que tenha até dificuldades, mas se
você realmente acredita que pode realizá-lo,
não perca tempo: vá e faça.
4. Agora, se você simplesmente não quer ficar
nesta margem e não tem um objetivo definido,
no momento do estouro, você estará
exatamente no meio da ponte.
Já viu alguém no meio de uma ponte na hora
da explosão... eu também não.
Realmente não é simples.
Quando você visualizar o seu objetivo e criar
a coragem suficiente em realizá-lo, tenha em
mente que para a sua concretização, alguns
detalhes deverão estar bem claros na cabeça
ou seja, facilidades e dificuldades aparecerão,
mas se realmente acredita que pode fazer, os
incômodos desaparecerão.
É só não se desesperar.
Seja no mínimo um pouco paciente.
Pois é, as diferenças básicas entre os três
momentos são:
ESTOURAR A PONTE ANTES DE
ATRAVESSÁ-LA Você começou a sonhar...
sonhar... sonhar! De repente, sentiu-se
estimulado a querer ou gozar de algo melhor.
Entretanto, dentro de sua avaliação, começa
a perceber que fatores que fogem ao seu
controle, não permitem que suas habilidades
e competências o realize.
Pergunto, vale a pena insistir?
Para ficar mais tangível, imaginemos que uma
pessoa sonhe viver ou visitar a lua, mas as
perspectivas do agora não o permitem,
adianta ficar sonhando ou traçando este
objetivo?
Para que você não fique no mundo da lua,
meio maluquinho, estoure a sua ponte antes
de atravessá-la, rompa com este objetivo e
parta para outros sonhos! ESTOURAR A
PONTE NO MOMENTO DE ATRAVESSÁ-LA
Acredito que tenha ficado claro, mas cabe o
reforço.
O fato de você desejar não ficar numa
situação desagradável é válido, entretanto
você não saber o que é mais agradável, já
não o é! Ou seja, a falta de perspectiva nem
explorada em pensamento, não leva a lugar
algum. Você tem a obrigação consciencional
de criar alternativas melhores.
Nos dias de hoje, não podemos nos dar ao
luxo de sair sem destino.
O nosso futuro não é responsabilidade de
outrem, nós é que construímos o nosso
futuro. Sem desculpas, pode começar...
ESTOURAR A PONTE DEPOIS DE
ATRAVESSÁ-LA.
No início comentei sobre as pessoas que
realizaram o sucesso e outras que não
tiveram a mesma sorte.
Em primeiro lugar, acredito que temos de
definir o que é sucesso.
Sou pelas coisas simples, sucesso é gostar
do que faz e fazer o que gosta.
Tentamos nos moldar em uma cultura de
determinados valores, onde o sucesso é
medido pela posse de coisas, mas é muito
mesquinho você ter e não desfrutar daquilo
que realmente deseja.
As pessoas que realizaram a oportunidade de
estourar as suas pontes de modo adequado e
consistente, não só imaginaram,
atravessaram e encontraram os objetivos do
outro lado.
Os objetivos a serem perseguidos, foram
construídos dentro de uma visão clara do que
se queria alcançar, em tempo suficiente, de
modo adequado, através de fatores pessoais
ou impessoais, facilitadores ou não, enfim o
grau de comprometimento utilizado para a sua
concretização.
A visão sem ação, não passa de um sonho.
A ação sem visão é só um passatempo.
A visão com ação pode mudar o mundo.
FRASES E PENSAMENTOS DE LAO TSÉ
Para ganhar conhecimento, adicione coisas
todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine
coisas todos os dias.
Pagai o mal com o bem, porque o amor é
vitorioso no ataque e invulnerável na defesa.
Uma longa viagem começa com um único
passo.
É fácil apagar as pegadas; difícil, porém, é
caminhar sem pisar o chão.
O sábio não se exibe e vejam como é notado.
Renuncia a si mesmo e jamais é esquecido.
O homem realmente culto não se envergonha
de fazer perguntas também aos menos
instruídos.
5. Com o bom sou bom, / mas mesmo com
quem não é bom sou bom / pois boa é a
virtude.
Aquele que tudo julga fácil, encontrará muitas
dificuldades.
Aquele que tudo julga fácil, encontrará muitas
dificuldades.
A felicidade nasce da infelicidade; a
infelicidade está escondida no seio da
felicidade.
A bondade em palavras cria confiança; a
bondade em pensamento cria profundidade; a
bondade em dádiva cria amor.
A POESIA DA SEMANA
SER MULHER
Nenita Madeiro Campos
SER MULHER é ser como um diadema,
De pedras preciosas a luzir.
Nas frontes das gentes. É ser poema
Que faz o mundo nascer de um sorrir!
É ser ternura. Carinho. Ansiedade.
É berço que acalenta gerações.
Ao sentir em suas mãos a humanidade.
É ser que não se iguala entre as Nações!
É ser algo que o bem faz renascer
É ser bondade. Amor. É ser dever
É fortaleza que transpõe umbrais!
SER MULHER é ser tudo que eterniza,
É ser retrato de mãe que idealiza
Para todos os filhos pedestais !
SALVE O DIA INTERNACIONAL DA
MULHER
O8 de Março SALVE!
Salve todas as mulheres do Universo, no
seu grande dia.
Em O8 de Março de 20l7
A PIADA DA SEMANA
SABENDO O TEMPO DE VIDA
Uma mulher foi levada às pressas para a UTII
de um Hospital. Lá chegando, teve uma
experiência de quase-morte. E, neste estado,
encontrou-se com Deus: -
— O que é isso? — perguntou ao Criador. —
Eu morri?
— Não, pelos meus cálculos, você morrerá
daqui a 43 anos, 8 meses, 9 dias e 16 horas
— respondeu o Eterno.
Ao voltar a si, sabendo quanto tempo ainda
tinha de vida, resolveu fazer uma
lipoaspiração, uma plástica de restauração
dos seios, plástica no rosto, no nariz, na
barriga, tirou todos os excessos, ficando linda,
jovial, e teve alta uma semana depois.
No dia seguinte, ao atravessar uma rua, veio
um veículo em alta velocidade e a atropelou,
matando-a na hora. Ao encontrar-se de novo
com Deus, ela perguntou:
— Puxa, Senhor Deus, eu achei que tinha
mais 43 anos de vida. Por que morri logo
depois de toda aquela despesa com cirurgias
plásticas?
E Deus, aproximando-se dela e olhando-a
diretamente nos olhos, respondeu:
— Juro que não te reconheci.
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