O documento discute como refrear a língua de acordo com Tiago 3:1-12. A língua pode guiar, destruir e envenenar, mas também revelar inconsistências. É preciso purificar o coração, encher-se do Espírito Santo e da Palavra de Deus, e falar com graça para domar a língua.
1. Paixão pela Glória de Deus Fidelidade na Exposição da Palavra
Só em Cristo há salvação! Só há um Mediador entre Deus e os homens: Cristo Cristo é a única esperança!
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COMO REFREAR A MINHA LÍNGUA?
Tiago 3:1-12
Tiago é profundamente envolvido com a
questão do falar, o modo como nos
expressamos. Justamente por isso, neste
capítulo desenvolve de modo objetivo o
perigo que está envolvido no falar. Uma das
coisas que deixa claro logo de imediato nos
primeiros versículos, é que a nossa língua é
algo muito importante para a nossa santificação. Há quatro
declarações importantes nestes versículos: primeiro Tiago adverte
quanto a não nos colocarmos como mestres na comunidade. A
segunda declaração afirma que os que se fazem mestres serão
julgados com maior rigor. A terceira declaração é que todos nós
estamos sujeitos a tropeços, isto é, a pecar. Somos falíveis. A
quarta e última declaração é justamente acerca da importância da
língua em nossa santificação. Tiago deixa claro que aquele que
não tropeça, peca no falar, é varão perfeito, tendo domínio de
todo o seu corpo. Ora, por quê? Tiago não comete um equívoco
ao relacionar os pecados da língua com os pecados referentes ao
"corpo inteiro", pois palavras costumam levar a atos. Precisamos
dar atenção a este pequeno órgão, conhecendo seu potencial
maligno e justamente por isso, disciplinar-nos em refreá-la se
Ano I Domingo, 22 de setembro de 2013
História dos Batistas
Revelação
Salmo 100
Oração
Adoração
Intercessão
Dedicação
Proclamação
Tiago 3:13-18
Silas Roberto
Bênção
Liturgia
Domingos
EBD às 17h00min
Culto às 18h30min
Quinta-feira
Oração e estudo às 20h00min
1º Domingo do mês: Ceia do Senhor
Decifre:
1. Não nasceu, mas viveu. Comeu mas não morreu.
Quem é?
2. Quantos livros da Bíblia terminam com uma pergunta?
3. Tive 30 filhos que cavalgavam 30 jumentos e tinham
30 cidades. Quem sou eu?
4. Quais os dois capítulos da Bíblia que são idênticos?
Ainda vamos destacar mais uma característica dos
batistas calvinistas do século XVII destacadas pelo
pastor Wilson Porte Junior:
Outra característica marcante dos Batistas
Calvinistas, era sua posição quanto à Teologia do
Pacto. Tendo sido grandemente influenciados por
teólogos reformados do século dezesseis e início do
século dezessete, os teólogos batistas
compreendiam o Pacto da Graça como o centro
unificador de toda teologia bíblica. Para os mesmos,
é através de alianças que Deus entra em
relacionamentos com a raça humana.
Além dessas características, precisamos mencionar o
fato de que sob Benjamim Keach se introduziu o canto
nas igrejas batistas inglesas, e isso 1673. Um hino era
cantado no final dos cultos em que a ceia era celebrada.
Isso causou grande controvérsia, mas Keach soube
defender a sua posição.
Continua.
Nossos encontros
Staff
Pastor:
Silas R Nogueira
prsilasroberto@ig.com.br
Presbíteros:
Jairo T. Pires
Alan J Pires
Diáconos:
Joredson e
Ana Rosa Souza
Louvor:
Willysson Silva
Pense nisso:
“Ser membro de uma igreja não faz de alguém um cristão,
da mesma forma que ter um piano
não faz de alguém um músico.”
Douglas Meador
-Espere uma igreja firmemente bíblica...
-Espere uma igreja ardorosamente acolhedora...
-Espere uma igreja liberalmente generosa...
-Espere uma igreja fielmente missionária...
Isso será alcançado quando você contribuir efetiva e
afetivamente, orando, servindo, honrando e sustentando a
sua igreja.
Que esperar desta igreja?
2. Paixão pela Glória de Deus Fidelidade na Exposição da Palavra
Só em Cristo há salvação! Só há um Mediador entre Deus e os homens: Cristo Cristo é a única esperança!
quisermos alcançar a maturidade espiritual. Vejamos o que nos
diz Tiago sobre a língua:
1. A língua guia, v.3-5. Tiago é mestre em ilustrações. Nestes
versículos ele faz uso de duas delas para mostrar como há poder
na língua para guiar pessoas, mudando os rumos de suas vidas.
A primeira ilustração é dos freios nas bocas dos cavalos que são
usados para dirigi-los, v.3. A segunda ilustração é a do leme dos
barcos, que embora batidos pelos ventos tempestuosos, vão, na
verdade, para a direção que o pequeno leme os indicar, v.4. A
língua é justamente assim, como um freio ou como um leme, ela
tem poder de guiar, conduzir, influenciar. A língua tem poder de
mudar o rumo da história de uma pessoa, de uma cidade, de um
Estado ou país, para sempre. Precisamos estar atentos a isso.
Por isso, refrear a língua é necessário.
2.A língua destrói, v.5,6. Tiago agora passa a ilustrar o poder
destruidor que tem a língua. Ele fala em termos de uma fagulha
que pode causar um incêndio de grandes proporções. As palavras
podem começar incêndios (Pv 26:20, 21). A língua pode atear
fogo destruidor nos relacionamentos reduzindo-os a pó em
poucos minutos. Dos sete pecados que Deus abomina, três deles
estão ligados ao mau uso da língua, Pv 6:16-19. Há em nossa
língua poder destrutivo tal qual o do fogo. Porventura não são as
nossas palavras que muitas vezes destroem relacionamentos? É
justamente por este potencial destruidor que a língua deve ser
refreada.
3. A língua é indomável, v.7,8ª. Tiago nestes versículos revela a
nossa total incapacidade de domar a nossa língua. A língua é
indomável. De fato, Tiago não quer nos tirar toda a esperança
quanto ao domínio da língua, mas apenas deixar claro que a
língua não pode ser domada pela capacidade humana. Uma
religião verdadeira se mostra eficaz no domínio da língua, 1:26. A
religião verdadeira nos religa a Deus, nos reconcilia com Deus
mediante Cristo. E somente o poder de Deus é capaz de nos
ajudar a domar a nossa língua. Não há técnica humana que
consiga domar a língua. Justamente por ser indomável é que
precisamos refreá-la, mas não com técnicas humanas, mas
divinas.
4. A língua é venenosa, v.8. Há na língua também o poder de
envenenar tal qual o veneno das serpentes. O animal mais feroz e
venenoso do mundo tem sua toca atrás dos dentes. Alguns
animais são venenosos, como também algumas línguas são
venenosas. O veneno é enganoso, pois trabalha de modo oculto e
lento e, depois, mata. Quantas relações amistosas terminam por
causa do veneno da língua? Precisamos extrair da língua o seu
veneno. Mas não poderemos fazer isso sem a ajuda de Deus.
5. A língua é reveladora, v.9-12. Tiago diz que a língua pode
condenar guiar, destruir e envenenar. Mas nestes versículos ele
demonstra que ela também pode ser um instrumento que revela a
nossa inconsistência pecaminosa, v.9,10. Tiago já havia se
referido a inconsistência entre o falar e o agir (2:12) aqui se refere
à inconsistência no falar. Há pessoas cujos lábios continuamente
brotam coisas boas e más, louvor e maldição, palavras doces e
palavras amargas, bons conselhos e maus conselhos. Não
podemos ser uma fonte que alterna água boa e ruim, v.11. Dos
nossos lábios não devem proceder ao mesmo tempo, bênção e
maldição, água salgada e água doce, v.12. Não podemos ser
cristãos que alternam palavras agradáveis e palavras torpes,
louvor e maldição, bons conselhos e maus conselhos. Precisamos
ser coerentes no falar e no agir, precisamos que nossos lábios
sejam sempre instrumentos da graça de Deus.
A questão crucial é: como podemos controlar a nossa língua?
Como podemos domá-la? É preciso lembrar que os passos a
seguir devem ser tomados continuamente, não apenas de uma
vez para sempre.
1) A boca revela o conteúdo do nosso coração, Mt 12:36. Se a
boca fala daquilo que está cheio o coração, então, se
queremos falar coisas boas, devemos purificar nosso
coração. Gosto ruim na água não muda trocando apenas a
torneira é preciso lavar a caixa d’água. O problema não é na
bica, mas na fonte, 1 Jo 1:9 segs.
2) É preciso encher-se do Espírito Santo, pois a consequência
imediata da plenitude do Espírito é um falar renovado, Ef
5:18,19.
3) É preciso encher-se da Palavra de Deus, Cl 3:16,17. O
puritano John Bunyan era um homem maldizente e blasfemo
antes da conversão. Depois, tornou-se um homem cheio da
Palavra de modo que se expressava sempre de modo
bíblico.
4) Positivamente, é preciso manter disciplinadamente o padrão
das sãs palavras, 2 Tm 1;13; Tt 2:8. Negativamente, é
preciso evitar as conversas vã, sem proposito e as palavras
torpes, Ef 4:29,31.
5) É preciso temperar as nossas palavras com a graça de Deus,
Cl 4:6. Precisamos peneirar o que falamos. Conta-se que
certa vez um rapaz procurou Sócrates, o filósofo, e disse que
precisava falar algo sobre outra pessoa. Erguendo os olhos
do livro que lia, o Sócrates perguntou:
- O que você deseja falar-me já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? Retrucou o rapaz, curioso.
- Sim! Respondeu o sábio. A primeira peneira é a verdade. O
que você quer conversar comigo a respeito dos outros é um
fato, ou você ouviu alguém falar? Caso seja algo que tenha
apenas ouvido alguém falar, vamos encerrar o assunto por
aqui mesmo.
- No entanto, sendo fato, devemos passar então pela
segunda peneira – a bondade. O que você vai contar é algo
de bom? Ajuda a construir o caminho, a fama do próximo?
- Se o assunto é realmente coisa boa, ainda assim temos a
terceira peneira – a necessidade. Convém contar? Resolve
alguma coisa? Ajuda alguém? Pode melhorar a qualidade de
vida das pessoas?
- E o sábio concluiu: Se passar pelas três peneiras, conte,
estou pronto a ouvir, pois neste caso eu, você e nossos
irmãos nos beneficiaremos. Todavia, se for reprovado em
pelo menos uma peneira, esqueça tudo e encerre o assunto.
Será uma fofoca que servirá apenas para envenenar o
ambiente e levar rancor e discórdia entre irmãos e amigos.
Precisamos domar as nossas línguas e para isso precisamos da
ajuda de Deus.
Seu pastor, Silas Roberto