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ESCOLA ESTADUAL “JOSÉ
ALVES RIBEIRO”
PERSAS
Profª. Fatima Freitas
OS PERSAS
 A Antiga Pérsia situava-
se a leste da
Mesopotâmia, no
Planalto do Irã, entre o
Mar Cáspio e o Golfo
Pérsico, possuindo
poucas terras férteis.
 A partir de 2.000 a.C., o
território foi sendo
ocupado pelos medos
que se estabeleceram
ao norte e os persas ao
sul.
LOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA
AS ATIVIDADES
ECONÔMICAS
 As condições naturais não favoreciam o desenvolvimento
econômico dos iranianos.
 Os desertos cobriam mais da metade do território, restando
poucas terras férteis no interior do planalto.
 Suas principais riquezas eram os minérios como: ferro, chumbo,
ouro, prata e mármore.
 Através de canais traziam água das montanhas para os vales
onde cultivavam legumes e cereais (aveia, cevada, legumes e
centeio)
 Os camponeses eram forçados a trabalhar gratuitamente nas
obras públicas e pagavam tributos em espécie para os nobres e
o Estado.
 Graças ao sistema de estradas, à liberdade comercial e à
padronização da moeda, as capitais do Império tornaram-se
centros de atração de caravanas que se estendia da China e
Índia até o mar Mediterrâneo.
 O comércio estimulou o artesanato, principalmente o de tapetes
persas.
HISTORIA POLITICA
 Os medos estavam divididos em tribos e foram
unificadas por Déjoas por volta do século VIII
a.C., possuindo um exército ágil e organizado
submetendo os povos vizinhos inclusive os
persas, cobrando-lhes pesados tributos.
 Essa situação prolongou-se até 550 a.C., ano
em que o príncipe persa Ciro (559-529) liderou
uma rebelião contra os medos, foi aceito como
imperador de todos os povos da planície
iraniana.
CIRO, O GRANDE (559-529
a.C.)
 Ciro inaugurou a dinastia
Aquemênida.
 Ciro tratou com liberalidade os
povos vencidos, respeitando
suas crenças e governando
com justiça.
 Sua capital era Pasárgada,
onde construiu belíssimos
palácios.
 Com Ciro teve início o
expansionismo persa para
obter riquezas e resolver
problemas causados pelo
aumento populacional e baixa
 Em 546 a.C. Ciro conquistou o Reino da Lídia, em
539 a.C., conquistou a Babilônia.
 Uma das características da política de Ciro era a
tolerância religiosa e respeito às leis, à língua dos
povos dominados, que dessa forma conquistavam
certa autonomia, mas eram obrigados a pagar
tributos, fornecer homens para o exército persa e
eram excluídos dos empregos públicos.
 Morreu em 529 a.C. em combate contra os cita.
 Seu filho e sucessor Cambises
(530-525 a.C.) continuou sua
política expansionista,
ampliando o território;
conquistou o Egito em 525 a.C.
 Devido a uma revolta teve de
retornar à Pérsia, sendo
assassinado.
 Dario I sucedeu-o e o Império
atingiu o apogeu. Ele criou um
sistema de correios,
uniformizou o sistema de pesos
e medidas, criou uma moeda
padrão: o dárico (ouro e prata),
dividiu o Império em vinte
províncias chamadas satrápias
e nomeou pessoas de
confiança para governá-las e
cobrar impostos, os sátrapas.
 O sátrapa era auxiliado por um secretário geral e
por um general responsável pelo comando das
forças militares.
 Para evitar traições ou golpes políticos, o rei enviava
para as províncias inspetores secretos conhecidos
como “olhos e ouvidos do rei”, que faziam relatórios
secretos que eram enviados ao rei.
 Construiu diversas estradas para facilitar as
comunicações, o comércio e o deslocamento do
exército persa no interior do Império.
 A principal estrada era a Estrada Real que ligava a
cidade de Susa à Sardes, na atual Turquia e tinha
24.000 km e a cada 20 km, pontos de parada com
instalações para pousada e troca de cavalos.
A OGANIZAÇÃO SOCIAL
 A sociedade estava
dividida em classes, com
pouca mobilidade social,
era enorme o contraste
entre a riqueza das
classes dominantes e a
miséria em que viviam a
maior parte da
população.
 Estava dividida assim:
 Família real.
 Nobres e sacerdotes
(donos e terras)
 Alta oficialidade do
exército.
 Magos (especialistas em
tradições e crenças)
 Camadas médias
(comerciantes)
 Camadas populares (
trabalhadores
assalariados, pequenos
comerciantes, agricultores
livres e artesãos).
 Escravos.
A RELIGIÃO PERSA
 Primitivamente, os persas eram
politeístas adorando deuses
como Mitras (Sol), Mah (Lua) e
Zam (Terra).
 As crenças religiosas eram
rudimentares, marcadas pela
magia e o sacrifício de animais.
 Por volta do século VII a.C., um
profeta de nome Zoroastro ou
Zarastutra introduziu entre os
persas uma religião dualista
chamada zoroastrismo, pois
acreditava-se em dois deuses:
o do Bem (Ormuz ou Aura-
Mazda) identificado com as
coisas do espírito, e o deus do
mal (Arimã) que reinava no
mundo material.
 Há uma luta permanente entre Arimã e Ormuz e embora
os dois tenham poderes equivalentes, no dia do juízo
final, Ormuz sairá vencedor e lançará Arimã ao abismo.
 Nesse dia, os mortos ressuscitarão e todos serão
julgados, os justos ganharão o céu e os injustos serão
atirados ao fogo do inferno.
 A doutrina de Zoroastro está contida no livro Zend
Avesta, creem na vinda de um Messias, no juízo final, no
livre arbítrio, na existência do céu e do inferno.
 Muitas dessas crenças foram incorporados ao Judaísmo,
Cristianismo e ao Islamismo.
 O corpo era considerado impuro e a morte representava
uma vitória para Arimã, não era enterrado, era colocado
em altas torres onde era devorado pelos abutres, e
quando eram enterrados, o corpo era coberto com cera
para não contaminar a Terra.
O DECLÍNIO DO IMPÉRIO
 O grande sonho de Dario era conquistar a Grécia, mas foi
derrotado em 490 a.C., ao tentar invadi-la na batalha de
Maratona.
 Em 480 a.C. seu filho e sucessor Xerxes, que também tentou
submeter os gregos foi derrotado na Batalha de Salamina;
essas campanhas receberam o nome de Guerras Greco-
Pérsicas.
 Em 479 a.C., os persas foram definitivamente derrotados na
Batalha de Platéia.
 A partir daí os imperadores tiveram dificuldades para manter o
controle sobre os seus domínios.
 Os sucessivos fracassos militares frente aos gregos, e as
rebeliões dos vários povos dominados, assinalaram a
decadência e os últimos reis da dinastia Aquemênida
governaram num clima de intrigas, conspirações e revoltas,
tornando-se incapazes de manter a unidade imperial.
 Enfraquecido, o império foi facilmente conquistado pelos gregos,
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
 HISTÓRIA GLOBAL – GILBERTO COTRIM
 HISTÓRIA NOVO ENSINO MÉDIO –
 COLEÇÃO NOVO OLHAR HISTÓRIA –
MARCO PELLEGRINI
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Persas

  • 1. ESCOLA ESTADUAL “JOSÉ ALVES RIBEIRO” PERSAS Profª. Fatima Freitas
  • 2. OS PERSAS  A Antiga Pérsia situava- se a leste da Mesopotâmia, no Planalto do Irã, entre o Mar Cáspio e o Golfo Pérsico, possuindo poucas terras férteis.  A partir de 2.000 a.C., o território foi sendo ocupado pelos medos que se estabeleceram ao norte e os persas ao sul. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
  • 3. AS ATIVIDADES ECONÔMICAS  As condições naturais não favoreciam o desenvolvimento econômico dos iranianos.  Os desertos cobriam mais da metade do território, restando poucas terras férteis no interior do planalto.  Suas principais riquezas eram os minérios como: ferro, chumbo, ouro, prata e mármore.  Através de canais traziam água das montanhas para os vales onde cultivavam legumes e cereais (aveia, cevada, legumes e centeio)  Os camponeses eram forçados a trabalhar gratuitamente nas obras públicas e pagavam tributos em espécie para os nobres e o Estado.  Graças ao sistema de estradas, à liberdade comercial e à padronização da moeda, as capitais do Império tornaram-se centros de atração de caravanas que se estendia da China e Índia até o mar Mediterrâneo.  O comércio estimulou o artesanato, principalmente o de tapetes persas.
  • 4. HISTORIA POLITICA  Os medos estavam divididos em tribos e foram unificadas por Déjoas por volta do século VIII a.C., possuindo um exército ágil e organizado submetendo os povos vizinhos inclusive os persas, cobrando-lhes pesados tributos.  Essa situação prolongou-se até 550 a.C., ano em que o príncipe persa Ciro (559-529) liderou uma rebelião contra os medos, foi aceito como imperador de todos os povos da planície iraniana.
  • 5. CIRO, O GRANDE (559-529 a.C.)  Ciro inaugurou a dinastia Aquemênida.  Ciro tratou com liberalidade os povos vencidos, respeitando suas crenças e governando com justiça.  Sua capital era Pasárgada, onde construiu belíssimos palácios.  Com Ciro teve início o expansionismo persa para obter riquezas e resolver problemas causados pelo aumento populacional e baixa
  • 6.  Em 546 a.C. Ciro conquistou o Reino da Lídia, em 539 a.C., conquistou a Babilônia.  Uma das características da política de Ciro era a tolerância religiosa e respeito às leis, à língua dos povos dominados, que dessa forma conquistavam certa autonomia, mas eram obrigados a pagar tributos, fornecer homens para o exército persa e eram excluídos dos empregos públicos.  Morreu em 529 a.C. em combate contra os cita.
  • 7.  Seu filho e sucessor Cambises (530-525 a.C.) continuou sua política expansionista, ampliando o território; conquistou o Egito em 525 a.C.  Devido a uma revolta teve de retornar à Pérsia, sendo assassinado.  Dario I sucedeu-o e o Império atingiu o apogeu. Ele criou um sistema de correios, uniformizou o sistema de pesos e medidas, criou uma moeda padrão: o dárico (ouro e prata), dividiu o Império em vinte províncias chamadas satrápias e nomeou pessoas de confiança para governá-las e cobrar impostos, os sátrapas.
  • 8.  O sátrapa era auxiliado por um secretário geral e por um general responsável pelo comando das forças militares.  Para evitar traições ou golpes políticos, o rei enviava para as províncias inspetores secretos conhecidos como “olhos e ouvidos do rei”, que faziam relatórios secretos que eram enviados ao rei.  Construiu diversas estradas para facilitar as comunicações, o comércio e o deslocamento do exército persa no interior do Império.  A principal estrada era a Estrada Real que ligava a cidade de Susa à Sardes, na atual Turquia e tinha 24.000 km e a cada 20 km, pontos de parada com instalações para pousada e troca de cavalos.
  • 9. A OGANIZAÇÃO SOCIAL  A sociedade estava dividida em classes, com pouca mobilidade social, era enorme o contraste entre a riqueza das classes dominantes e a miséria em que viviam a maior parte da população.  Estava dividida assim:  Família real.  Nobres e sacerdotes (donos e terras)  Alta oficialidade do exército.  Magos (especialistas em tradições e crenças)  Camadas médias (comerciantes)  Camadas populares ( trabalhadores assalariados, pequenos comerciantes, agricultores livres e artesãos).  Escravos.
  • 10. A RELIGIÃO PERSA  Primitivamente, os persas eram politeístas adorando deuses como Mitras (Sol), Mah (Lua) e Zam (Terra).  As crenças religiosas eram rudimentares, marcadas pela magia e o sacrifício de animais.  Por volta do século VII a.C., um profeta de nome Zoroastro ou Zarastutra introduziu entre os persas uma religião dualista chamada zoroastrismo, pois acreditava-se em dois deuses: o do Bem (Ormuz ou Aura- Mazda) identificado com as coisas do espírito, e o deus do mal (Arimã) que reinava no mundo material.
  • 11.  Há uma luta permanente entre Arimã e Ormuz e embora os dois tenham poderes equivalentes, no dia do juízo final, Ormuz sairá vencedor e lançará Arimã ao abismo.  Nesse dia, os mortos ressuscitarão e todos serão julgados, os justos ganharão o céu e os injustos serão atirados ao fogo do inferno.  A doutrina de Zoroastro está contida no livro Zend Avesta, creem na vinda de um Messias, no juízo final, no livre arbítrio, na existência do céu e do inferno.  Muitas dessas crenças foram incorporados ao Judaísmo, Cristianismo e ao Islamismo.  O corpo era considerado impuro e a morte representava uma vitória para Arimã, não era enterrado, era colocado em altas torres onde era devorado pelos abutres, e quando eram enterrados, o corpo era coberto com cera para não contaminar a Terra.
  • 12. O DECLÍNIO DO IMPÉRIO  O grande sonho de Dario era conquistar a Grécia, mas foi derrotado em 490 a.C., ao tentar invadi-la na batalha de Maratona.  Em 480 a.C. seu filho e sucessor Xerxes, que também tentou submeter os gregos foi derrotado na Batalha de Salamina; essas campanhas receberam o nome de Guerras Greco- Pérsicas.  Em 479 a.C., os persas foram definitivamente derrotados na Batalha de Platéia.  A partir daí os imperadores tiveram dificuldades para manter o controle sobre os seus domínios.  Os sucessivos fracassos militares frente aos gregos, e as rebeliões dos vários povos dominados, assinalaram a decadência e os últimos reis da dinastia Aquemênida governaram num clima de intrigas, conspirações e revoltas, tornando-se incapazes de manter a unidade imperial.  Enfraquecido, o império foi facilmente conquistado pelos gregos,
  • 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  HISTÓRIA GLOBAL – GILBERTO COTRIM  HISTÓRIA NOVO ENSINO MÉDIO –  COLEÇÃO NOVO OLHAR HISTÓRIA – MARCO PELLEGRINI  IMAGENS GOOGLE