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UDESC PLANALTO NORTE
 CENTRO DE TECNOLOGIA MOVELEIRA
    LABORATÓRIO DE BOTÂNICA




APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS
    ANATOMIA VEGETAL




                            Prof. ARLINDO COSTA




         SÃO BENTO DO SUL
               2006
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                 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006
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Caros alunos

       Aqui estão algumas sugestões para que vocês possam ter um melhor
aproveitamento do curso prático de Anatomia Vegetal
•   Leia cuidadosamente os procedimentos antes de iniciar as atividades práticas.
•   Estude a teoria e observe bem as figuras nas aulas teóricas antes de ter as aulas
    práticas. Se possível, sempre tenha um livro com figuras dos assuntos a serem
    estudados.
•   Anotar todos os detalhes pertinentes á atividade prática, desde a explicação do
    professor até as observações peculiares de cada corte.
•   Esclarecer com o professor todos os pontos duvidosos.
•   Utilize o material necessário, evitando desperdícios e danos.
•   Deixar a bancada do laboratório perfeitamente limpa.
•   Deixar os microscópios limpos, cobertos, desligados.
•   Devolver o material didático a seu devido lugar.
•   Colocar lâminas e lamínulas sujas em local apropriado — Elas deverão estar limpas
    para serem utilizadas nas próximas aulas.
•   Deixar todos os vidros com reagentes e corantes devidamente tampados
•   Participe ativamente de todas os procedimentos práticos, para que ao final, você
    adquira habilidade prática em anatomia vegetal.




                                                                          www.profarlindo.bio.br
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                  Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006
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   1-INTRODUÇÃO AO ESTUDO PRÁTICO DE ANATOMIA VEGETAL


          O estudo interno das estruturas dos vegetais é feito observando-se os cortes
finos de tecido vegetal em microscópio óptico. Portanto, lembre-se que são necessários
cuidados redobrados com este equipamento para sua conservação.
          Quanto ao material vegetal, normalmente utiliza-se o material vegetal coletado a
fresco, com a possibilidade de utilização de material herborizado após sua hidratação.
Para a conservação do material vegetal são utilizadas soluções fixadoras, que
promovem a morte das células e sua preservação estrutural em estado próximo do
material fresco. As principais substâncias fixadoras são formol, o álcool, iodo, bicromato
de potássio e os ácidos: acético, pícrico crômico e ósmico. A escolha do uso de
soluções depende dos objetivos do trabalho a ser realizado. Atenção para evitar o
contato das soluções fixadoras com a pele, pois a maioria das substâncias citadas é
tóxica.
          Para que a luz possa atravessar o tecido a ser estudado, os cortes feitos devem
ser suficientemente finos e transparentes. Utiliza-se regularmente o micrótomo para
obtenção de cortes finos, mas para realização dos cortes neste equipamento, o material
vegetal deve estar devidamente desidratado e incluído em um suporte (mais comum:
parafina). Podemos também realizar cortes à mão livre, com auxilio de uma lâmina de
barbear e um suporte (isopor, pecíolo de embaúba, medula do caule de sabugueiro). O
corte deve ser imediatamente transferido para um recipiente contendo água destilada.
Os cortes realizados devem ser mais finos o possível, possibilitando a observação das
estruturas vegetais.


Tipos de corte


          Para visualizarmos as estruturas anatômicas, devermos fazer e manipular os
cortes com cuidado, observando sempre o plano de corte pode ser:
a. Transversal: Perpendicular ao maior eixo do órgão.
b. Longitudinal: Paralelo ao maior eixo do órgão. Quando o órgão cilíndrico, o corte
   longitudinal pode ser tangencial, tangente ao raio cilindro, ou radial, passando pelo
   diâmetro ou raio.

                                                                           www.profarlindo.bio.br
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c. Paradérmico: Paralelo à superfície do órgão. Utilizado principalmente em estudos
   dos tecidos de revestimento.


                   Longitudinal     Longitudinal
                   radial           tangencial




  Transversal




Figura 1. Planos de corte em órgão cilíndrico.


Durabilidade dos cortes


      Quanto à duração os cortes podem ser provisórios, ou permanentes. Nos
provisórios, o liquido de inclusão utilizado é a água, glicerina ou corante. Nas
montagens permanentes utiliza-se o Bálsamo do Canadá ou resinas sintéticas. Em
nossas aulas utilizaremos lâminas com cortes provisórios confeccionados pelos alunos
durante o período da aula prática, portanto os procedimentos descritos são os
adequados à obtenção desse tipo de material.


Clareamento dos cortes


      A célula vegetal contém inúmeras substâncias que possuem cor, dentre elas os
pigmentos. Para facilitar a observação das estruturas, vários métodos de coloração


                                                                         www.profarlindo.bio.br
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podem ser empregados, entretanto para que sejam eficientes, é necessário que os
tecidos estejam livres de outras cores.
       O clareamento dos cortes é feio utilizando solução de hipoclorito de sódio
comercial ou cloral hidratado. O transporte dos cortes para a solução de hipoclorito
deve ser feito com o auxílio de estilete e não com pincel, para não danificar suas
cerdas. Transferir os cortes em seguida para outro recipiente com água destilada e
enxaguar abundantemente. Com o objetivo de corrigir o pH para que não haja
interferência na eficácia do corante, passar os cortes em solução de ácido acético
diluído, enxaguando em água em seguida.


Coloração dos cortes


       O uso de corantes é necessário para evidenciar as estruturas celulares,
resultando em maior facilidade para observação. Alguns reagentes são empregados
para a definição do tipo de substância encontrada em alguns tipos de células.
       O corante que será mais utilizado em nossas aulas é o safrablau. Trata-se de
uma solução composta por dois tipos de corantes: o azul de astra, que cora paredes
celulósicas em azul, e a safranina, que cora paredes lignificadas, suberificadas e
cutinizadas em vermelho. Devido à disponibilidade escassa de recursos para as aulas,
utilizaremos um substituto do azul de astra, o azul de alcião.


Roteiro para preparo das lâminas


   1. Coloque os cortes em vidro de relógio contendo a solução de hipoclorito de sódio
      até perderem completamente sua coloração;
   2. Enxágüe os cortes em água durante 1 minuto e repita este procedimento 2
      vezes, trocando a água de enxágüe;
   3. Transfira os cortes para um vidro de relógio contendo ácido acético diluído;
   4. Enxágüe novamente durante 1 minuto;
   5. Transfira os corte para um vidro de relógio contendo algumas gotas de safrablau
      durante 20-30 segundos;
   6. Enxágüe abundantemente em água;
   7. Transfira os cortes com o pincel para uma lâmina contendo uma gota de glicerina
      ou água;
   8. Cubra com lamínula, evitando a formação de bolhas.

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Desenhos


      As práticas de Anatomia Vegetal são realizadas mediante a observação de
várias estruturas vegetais em diversos grupos, portanto é necessária a documentação
das observações através da confecção de desenhos. Os esquemas feitos durante a
aula refletem se o aluno compreendeu a organização das estruturas de maneira
consistente.
      Os desenhos devem ser simples e levar em consideração a forma do objeto e as
proporções dos componentes dos cortes. Outro aspecto importante é a inclusão de
legendas, para que se possa reconhecer as estruturas desenhadas.
Dois tipos de desenho podem ser empregados nas aulas práticas:
      a.         Desenho detalhado: Tem o objetivo de representar a estrutura da
           maneira mais próxima ao material observado. Deve ser incluído o maior
           número possível de detalhes.
      b.         Desenho      esquemático:      Fornece     uma    idéia   global   de   forma
           simplificada do   material em estudo. Leva em consideração a forma e a
           proporção dos diferentes componentes. Para este tipo de desenho, emprega-
           se usualmente a convenção de Metcalfe & Chalk para a representação de
           tecidos da seguinte maneira:

               Parênquima

               Colênquima
               Esclerênquima

               Felema ou súber

               Xilema

               Floema

               Epiderme



                                                                        www.profarlindo.bio.br
O curso será ministrado com introdução gradual da observação de estruturas e
da confecção de cortes, com o objetivo que o aluno desenvolva gradualmente
habilidade na técnica de preparo de lâminas e observação de tecidos vegetais.
       Sempre anote qual material vegetal e o tipo de corte que estão sendo
observados. Anote outras informações que forem importantes no estudo que estiver
sendo realizado. Os nomes científicos devem ser anotados de acordo com o Código
Internacional de Nomenclatura Botânica.


II- Roteiros


1- Cortes à mão livre


Objetivo: Treinamento na obtenção de cortes à mão livre, preparações histológicas e
esquematização das estruturas observadas no microscópio.


Material: Folha e pecíolo de diferentes espécies vegetais.


Procedimento:

I. Faça cortes transversais, longitudinais e paradérmicos, utilizando o suporte, de
   acordo com o esquema fornecido anteriormente.


Questões:


1. Quantos tipos de célula você é capaz de distinguir nesta folha?


2. Qual o melhor aumento para observar:
   a. a estrutura interna geral do pecíolo?
   b. Detalhes dos diferentes tipos de células?


3. Observe os diferentes tipos de células. Em que podemos nos basear para
   diferenciá-los?


4. Faça os esquemas segundo as orientações fornecidas previamente.
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2- Substâncias ergásticas


Etapa A - Amido


Material vegetal: Tubérculo de Solanum tuberosum L.


Procedimento:
 I. Faça cortes finos dos tubérculos;
II. Adicione uma gota de lugol e cubra com lamínula.
III. Observe ao microscópio e desenhe.




        Material:
        Aumento:



Etapa B - Oxalato de cálcio
Material vegetal: Folhas de Nerium oleander e de Diefembachia sp.


Procedimento:
 I. Faça cortes transversais nos diferentes materiais fornecidos.


II. Coloque os cortes em uma gota de água em diferentes lâminas e cubra com
   lamínula.

                                                                         www.profarlindo.bio.br
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III. Observe ao microscópio, identifique e desenhe as diferentes substâncias ergásticas.




 Material:                                        Material:
 Aumento:                                         Aumento:

Etapa C - Carbonato de cálcio
Material vegetal: Folhas de Ficus retusa.
Procedimento:
    I.   Fazer cortes transversais finos das folhas;
    II. Coloque em uma lâmina com uma gota de água e cubra com lamínula;
    III. Observe ao microscópio o conteúdo das células periféricas mais volumosas que
          as demais, esquematize;
    IV. Observando ao microscópio, retire a água com auxílio de papel de filtro e pingue
         uma gota de ácido clorídrico junto a uma das bordas da lamínula, de maneira
         que o ácido entre em contato com o corte.




                                                                Material:
                                                                Aumento:
Questões:

                                                                          www.profarlindo.bio.br
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1. O que aconteceu quando o ácido entrou em contato com o corte?


3 - Meristemas


Etapa A – Meristemas apicais


Material:
•   Lâminas permanentes de ápice caulinar de Plecthranthus barbatus e de raiz de
    aguapé.


Procedimento:


    I.   Observe ao microscópio a lâmina de raiz de aguapé;
    II. Identifique a coifa e o meristema apical da raiz;
    III. Localize os meristemas primários: Protoderme, procâmbio e meristema
            fundamental. Esquematize.
    IV. Observe ao microscópio a lâmina de ápice de P. barbatus;
    V. Observe o meristema apical dos caule, os meristemas primários e os primórdios
            foliares. Esquematize.




         Material:
         Aumento:




                                                                          www.profarlindo.bio.br
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  Material:
  Aumento:


Questões:
1. Caracterize as células da coifa e da região meristemática com relação à forma das
   células, relação núcleo citoplasma, ocorrência de divisão celular.
2. Quais os tecidos originados pela protoderme, procâmbio e meristema fundamental?
3. Qual a função da coifa?
4. Compare o ápice caulinar e o radicular. Cite as diferenças básicas quanto à posição
   do meristema e a produção de estruturas.


Etapa B – Meristemas laterais


Material vegetal: Caule primário e secundário de P. barbatus.


Procedimento:
   I.     Faça cortes transversais finos da região próxima ao ápice e de uma região
          mais basal;
   II.    Execute o procedimento para descoloração e coloração com safrablau;
   III.   Prepare a lâmina e cubra com lamínula;
   IV.    Observe ao microscópio, identifique os meristemas laterais e desenhe.




                                                                         www.profarlindo.bio.br
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Estrutura primária                                 Estrutura secundária
Aumento:                                           Aumento:

Questões:
   1. Diferencie os meristemas apicais dos laterais.
   2. O que acontecerá com a organização dos tecidos vasculares primários em
        decorrência da atividade dos meristemas laterais?
   3. A partir de suas observações sobre o crescimento deste órgão, esquematize um
        estágio mais avançado do crescimento secundário.


4- Epiderme e suas formações


Etapa A – Tricomas


Material vegetal: órgãos tricomatosos. Sugestões: folhas de Tillandsia sp (barba de
velho), caule de P. barbatus, folha de Melastomataceae.

Procedimento:
   I.   Faça cortes transversais finos e raspe a epiderme dos materiais fornecidos;
   II. Execute o procedimento de descoloração e coloração dos cortes;
   III. Prepare o material em lâmina, cubra com lamínula, observe e desenhe.



                                                                         www.profarlindo.bio.br
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 Material:
 Aumento:

Questões:


1. Caracterize as células epidérmicas.
2. Quais as diferenças anatômicas e funcionais que existem entre tricomas tectores e
   secretores?
3. Caracterize os tipos de tricomas tectores encontrados quanto à forma e a número de
   células.


Etapa B - Estômatos.


Material vegetal: Folhas de diferentes espécies (sugestões: uma espécie de Poaceae
goiabeira, Coffea arabica, fortuna e cravínea).


Procedimento:


                                                                         www.profarlindo.bio.br
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   I. Faça cortes paradérmicos das faces adaxial e abaxial das espécies
         selecionadas;
   II. Execute o procedimento de descoloração e coloração;
   III. Observe ao microscópio, identifique os tipos de estômatos e esquematize.




Material:
Aumento:


Questões:
1. Indique, para as diferentes espécies, em qual das faces foram encontrados os
   estômatos.


5 - Parênquima

Material vegetal: Folhas de Kalanchoe, ou outra espécie suculenta, caule de P.
barbatus, folhas ou caules de uma espécie aquática, tubérculo de Solanum tuberosus.


Procedimento:

                                                                         www.profarlindo.bio.br
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   I.    Faça cortes transversais finos dos tecidos a serem analisados;
   II. Execute o procedimento de descoloração e de coloração;
   III. Prepare os cortes sobre lâmina com água. Cubra com lamínula e observe;
   IV. Além dos cortes transversais, faça cortes longitudinais radiais finos dos caules.
            Monte em lâmina com água e cubra com lamínula;
   V. Observe as células de parênquima, a parede celular, os espaços intercelulares e
            o conteúdo celular;
   VI. Esquematize.




        Material:
        Aumento:

Questões:
1. Compare os diferentes tipos de parênquima observados.
2. Qual é o tipo de parênquima que predomina nas folhas?
3. Caracterize o parênquima quanto à sua localização nos cortes.
4. Descreva a parede celular das células parenquimáticas.


                                                                             www.profarlindo.bio.br
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6 - Colênquima


Material vegetal: Pecíolos de Datura suaueolens (trombeteira), Ricinus communis L.
   (mamona) e Sambucus australis Cham et Schelechtendal (sabugueiro).


Procedimento:


   I.   Faça cortes transversais finos dos três tipos de tecidos fornecidos;
   II. Descobrir os tecidos e corar com safrablau;
   III. Prepare os cortes em lâmina com água e cubra com lamínula;
   IV. Observe ao microscópio, esquematize e identifique                 os tipos colênquima
           encontrados.




                                                 Material:
                                                 Aumento:




                                                 Material:
                                                 Aumento:




                                                 Material:
                                                 Aumento:                www.profarlindo.bio.br
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Questões:


1. Qual o critério utilizado para a classificação do colênquima?
2. Qual a localização do tecido nos cortes observados?
3. Caracterize o espessamento da parede celular nos tipos de colênquima
   encontrados.
4. Compare uma célula parenquimática com uma colenquimática com relação à
   formada célula e composição da parede celular.


7 - Esclerênquima


Material vegetal: Fruto de Pyrus malus, semente de Phaseolus vulgaris, caule de P.
   barbatus em desenvolvimento secundário, folha de Nymphaea sp.
* A coloração será feita com floroglucina acidificada (reagente específico para lignina)


Procedimento


   I.   Raspe a polpa do fruto de Pyrus malus e coloque sobre uma lâmina;
   II. Faça cortes transversais da semente de leguminosa, procurando abranger a
           casca da semente e coloque sobre uma lâmina;
   III. Faça cortes transversais e longitudinais do caule e coloque sobre uma lâmina;
   IV. Faça cortes transversais da folha de Nymphaea e coloque sobre uma lâmina;
   V. Em todos os cortes pingue uma gota de ácido clorídrico (Sol A) e outra de
           floroglucina (Sol. B). Aguarde 1-2 minutos;
   VI. Cubra com lamínula e observe ao microscópio;
   VII. Esquematize os diferentes tipos de células esclerenquimáticas.




                                             Material:
                                             Aumento:
                                                                         www.profarlindo.bio.br
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Material:
Aumento:


Questões:
1. Quais foram os tipos de células esclerenquimáticas observadas?
2. Caracterize a parede celular das células esclerenquimáticas.
3. Qual a localização das células esclerenquimáticas encontradas?
4. Diferencie as células colenquimáticas das células esclerenquimáticas.


8 - Xilema


Material vegetal:Macerado do caule de Pinus sp e de Impatiens sp.; caule de Impatiens;
   Lâmina semipermanente de Cupressus sp.


                                                                       www.profarlindo.bio.br
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Procedimento:


   I.    Faça cortes transversais e longitudinais do caule;
   II. Execute o procedimento de descoloração e coloração com safrablau;
   III. Prepare o corte em lâmina e cubra com lamínula;
   IV. Observe as células do xilema e esquematize.
   V. Observe as lâminas do material macerado e compare as células dos elementos
            de condução.




        Material:
        Aumento:




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                Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006
______________________________________________________________________________
Questões:


1. Quais foram os componentes do xilema observados?
2. Quais foram os padrões de espessamento da parede celular encontrados nas
   diferentes lâminas?
3. Compare o xilema das gimnospermas com o de Impatiens.


8- Floema


Material vegetal: Caule de Sechium sp ou de Curcubita pepo, caule de Panicum
   maximum.

Procedimento:


   I.   Faça cortes transversais e longitudinais dos caules;
   II. Core os cortes com safrablau após procedimento de descoloração;
   III. Prepare os cortes em lâminas com água, cubra com lamínula e observe;
   IV. Identifique os elementos do floema e esquematize.




 Material:
 Aumento:                                                                www.profarlindo.bio.br
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                Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006
______________________________________________________________________________
Questões:


1. Diferencie o xilema e o floema, anatomicamente.
2. Quais as disposições dos elementos do floema em relação aos elementos do xilema
   nas lâminas observadas?


9 - Raízes


Material vegetal: Lâminas semipermanentes de Phaseolus vulgaris e de raiz de
   Orquídea.


Procedimento:


   I.   Observe ao microscópio as lâminas permanentes;
   II. Identifique os tecidos que ocorrem nos dois tipos de raízes;
   III. Esquematize.




                                                      Material:
                                                      Aumento:


                                                                         www.profarlindo.bio.br
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______________________________________________________________________________
Questões:


Caracterize as raízes observadas.
Quais as diferenças entre a epiderme das duas espécies?
Diferencie as raízes de mono e dicotiledôneas

9 - Caule


Material vegetal: Caule de Panicum maximum e de Dicotiledônea


Procedimento:

   I.   Faça cortes transversais do matéria fornecido;
   II. Execute a descoloração e coloração dos cortes;
   III. Prepare os cortes na lâmina e cubra com lamínula;
   IV. Observe os cortes ao microscópio, identifique os tecidos e esquematize.




                                                               Material:
                                                               Aumento:

Questão:
1. Diferencie os caules de monocotiledônea e dicotiledônea em estrutura primária.




                                                                         www.profarlindo.bio.br
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10- Folhas


Material vegetal: Lâmina foliar e pecíolo de Tibouchina sp, lâmina de Eucalyptus s
       Lâmina foliar de Panicum maximum.


Procedimento:


I.        Observe as lâminas permanentes ao microscópio esquematize compare.
II.       Faça cortes transversais do peciolo e das lâminas das espécies citada monte em
          lâminas com água, cubra com lamínula e observe.
III.      Observe a disposição dos tecidos, dos feixes vasculares e das estruturas
          presentes nos cortes.
IV.       Esquematize.




                                                                 Material:
                                                                 Aumento:



                                                                           www.profarlindo.bio.br
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Questões:


1. Descreva o mesofilo das espécies observadas.
2. Diferencie as folhas de monocotiledôneas das folhas de dicotiledôneas.
3. Qual tecidos de sustentação ocorre na nervura central?
4. Em quais espécies ocorre anatomia foliar “Kranz”?




                                                                       www.profarlindo.bio.br

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Apostila2003 (1)

  • 1. UDESC PLANALTO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA MOVELEIRA LABORATÓRIO DE BOTÂNICA APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS ANATOMIA VEGETAL Prof. ARLINDO COSTA SÃO BENTO DO SUL 2006
  • 2. 2 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ Caros alunos Aqui estão algumas sugestões para que vocês possam ter um melhor aproveitamento do curso prático de Anatomia Vegetal • Leia cuidadosamente os procedimentos antes de iniciar as atividades práticas. • Estude a teoria e observe bem as figuras nas aulas teóricas antes de ter as aulas práticas. Se possível, sempre tenha um livro com figuras dos assuntos a serem estudados. • Anotar todos os detalhes pertinentes á atividade prática, desde a explicação do professor até as observações peculiares de cada corte. • Esclarecer com o professor todos os pontos duvidosos. • Utilize o material necessário, evitando desperdícios e danos. • Deixar a bancada do laboratório perfeitamente limpa. • Deixar os microscópios limpos, cobertos, desligados. • Devolver o material didático a seu devido lugar. • Colocar lâminas e lamínulas sujas em local apropriado — Elas deverão estar limpas para serem utilizadas nas próximas aulas. • Deixar todos os vidros com reagentes e corantes devidamente tampados • Participe ativamente de todas os procedimentos práticos, para que ao final, você adquira habilidade prática em anatomia vegetal. www.profarlindo.bio.br
  • 3. 3 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ 1-INTRODUÇÃO AO ESTUDO PRÁTICO DE ANATOMIA VEGETAL O estudo interno das estruturas dos vegetais é feito observando-se os cortes finos de tecido vegetal em microscópio óptico. Portanto, lembre-se que são necessários cuidados redobrados com este equipamento para sua conservação. Quanto ao material vegetal, normalmente utiliza-se o material vegetal coletado a fresco, com a possibilidade de utilização de material herborizado após sua hidratação. Para a conservação do material vegetal são utilizadas soluções fixadoras, que promovem a morte das células e sua preservação estrutural em estado próximo do material fresco. As principais substâncias fixadoras são formol, o álcool, iodo, bicromato de potássio e os ácidos: acético, pícrico crômico e ósmico. A escolha do uso de soluções depende dos objetivos do trabalho a ser realizado. Atenção para evitar o contato das soluções fixadoras com a pele, pois a maioria das substâncias citadas é tóxica. Para que a luz possa atravessar o tecido a ser estudado, os cortes feitos devem ser suficientemente finos e transparentes. Utiliza-se regularmente o micrótomo para obtenção de cortes finos, mas para realização dos cortes neste equipamento, o material vegetal deve estar devidamente desidratado e incluído em um suporte (mais comum: parafina). Podemos também realizar cortes à mão livre, com auxilio de uma lâmina de barbear e um suporte (isopor, pecíolo de embaúba, medula do caule de sabugueiro). O corte deve ser imediatamente transferido para um recipiente contendo água destilada. Os cortes realizados devem ser mais finos o possível, possibilitando a observação das estruturas vegetais. Tipos de corte Para visualizarmos as estruturas anatômicas, devermos fazer e manipular os cortes com cuidado, observando sempre o plano de corte pode ser: a. Transversal: Perpendicular ao maior eixo do órgão. b. Longitudinal: Paralelo ao maior eixo do órgão. Quando o órgão cilíndrico, o corte longitudinal pode ser tangencial, tangente ao raio cilindro, ou radial, passando pelo diâmetro ou raio. www.profarlindo.bio.br
  • 4. Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 4 ______________________________________________________________________________ c. Paradérmico: Paralelo à superfície do órgão. Utilizado principalmente em estudos dos tecidos de revestimento. Longitudinal Longitudinal radial tangencial Transversal Figura 1. Planos de corte em órgão cilíndrico. Durabilidade dos cortes Quanto à duração os cortes podem ser provisórios, ou permanentes. Nos provisórios, o liquido de inclusão utilizado é a água, glicerina ou corante. Nas montagens permanentes utiliza-se o Bálsamo do Canadá ou resinas sintéticas. Em nossas aulas utilizaremos lâminas com cortes provisórios confeccionados pelos alunos durante o período da aula prática, portanto os procedimentos descritos são os adequados à obtenção desse tipo de material. Clareamento dos cortes A célula vegetal contém inúmeras substâncias que possuem cor, dentre elas os pigmentos. Para facilitar a observação das estruturas, vários métodos de coloração www.profarlindo.bio.br
  • 5. Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 5 ______________________________________________________________________________ podem ser empregados, entretanto para que sejam eficientes, é necessário que os tecidos estejam livres de outras cores. O clareamento dos cortes é feio utilizando solução de hipoclorito de sódio comercial ou cloral hidratado. O transporte dos cortes para a solução de hipoclorito deve ser feito com o auxílio de estilete e não com pincel, para não danificar suas cerdas. Transferir os cortes em seguida para outro recipiente com água destilada e enxaguar abundantemente. Com o objetivo de corrigir o pH para que não haja interferência na eficácia do corante, passar os cortes em solução de ácido acético diluído, enxaguando em água em seguida. Coloração dos cortes O uso de corantes é necessário para evidenciar as estruturas celulares, resultando em maior facilidade para observação. Alguns reagentes são empregados para a definição do tipo de substância encontrada em alguns tipos de células. O corante que será mais utilizado em nossas aulas é o safrablau. Trata-se de uma solução composta por dois tipos de corantes: o azul de astra, que cora paredes celulósicas em azul, e a safranina, que cora paredes lignificadas, suberificadas e cutinizadas em vermelho. Devido à disponibilidade escassa de recursos para as aulas, utilizaremos um substituto do azul de astra, o azul de alcião. Roteiro para preparo das lâminas 1. Coloque os cortes em vidro de relógio contendo a solução de hipoclorito de sódio até perderem completamente sua coloração; 2. Enxágüe os cortes em água durante 1 minuto e repita este procedimento 2 vezes, trocando a água de enxágüe; 3. Transfira os cortes para um vidro de relógio contendo ácido acético diluído; 4. Enxágüe novamente durante 1 minuto; 5. Transfira os corte para um vidro de relógio contendo algumas gotas de safrablau durante 20-30 segundos; 6. Enxágüe abundantemente em água; 7. Transfira os cortes com o pincel para uma lâmina contendo uma gota de glicerina ou água; 8. Cubra com lamínula, evitando a formação de bolhas. www.profarlindo.bio.br
  • 6. Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 6 ______________________________________________________________________________ Desenhos As práticas de Anatomia Vegetal são realizadas mediante a observação de várias estruturas vegetais em diversos grupos, portanto é necessária a documentação das observações através da confecção de desenhos. Os esquemas feitos durante a aula refletem se o aluno compreendeu a organização das estruturas de maneira consistente. Os desenhos devem ser simples e levar em consideração a forma do objeto e as proporções dos componentes dos cortes. Outro aspecto importante é a inclusão de legendas, para que se possa reconhecer as estruturas desenhadas. Dois tipos de desenho podem ser empregados nas aulas práticas: a. Desenho detalhado: Tem o objetivo de representar a estrutura da maneira mais próxima ao material observado. Deve ser incluído o maior número possível de detalhes. b. Desenho esquemático: Fornece uma idéia global de forma simplificada do material em estudo. Leva em consideração a forma e a proporção dos diferentes componentes. Para este tipo de desenho, emprega- se usualmente a convenção de Metcalfe & Chalk para a representação de tecidos da seguinte maneira: Parênquima Colênquima Esclerênquima Felema ou súber Xilema Floema Epiderme www.profarlindo.bio.br
  • 7. O curso será ministrado com introdução gradual da observação de estruturas e da confecção de cortes, com o objetivo que o aluno desenvolva gradualmente habilidade na técnica de preparo de lâminas e observação de tecidos vegetais. Sempre anote qual material vegetal e o tipo de corte que estão sendo observados. Anote outras informações que forem importantes no estudo que estiver sendo realizado. Os nomes científicos devem ser anotados de acordo com o Código Internacional de Nomenclatura Botânica. II- Roteiros 1- Cortes à mão livre Objetivo: Treinamento na obtenção de cortes à mão livre, preparações histológicas e esquematização das estruturas observadas no microscópio. Material: Folha e pecíolo de diferentes espécies vegetais. Procedimento: I. Faça cortes transversais, longitudinais e paradérmicos, utilizando o suporte, de acordo com o esquema fornecido anteriormente. Questões: 1. Quantos tipos de célula você é capaz de distinguir nesta folha? 2. Qual o melhor aumento para observar: a. a estrutura interna geral do pecíolo? b. Detalhes dos diferentes tipos de células? 3. Observe os diferentes tipos de células. Em que podemos nos basear para diferenciá-los? 4. Faça os esquemas segundo as orientações fornecidas previamente.
  • 8. Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 20068 ______________________________________________________________________________ 2- Substâncias ergásticas Etapa A - Amido Material vegetal: Tubérculo de Solanum tuberosum L. Procedimento: I. Faça cortes finos dos tubérculos; II. Adicione uma gota de lugol e cubra com lamínula. III. Observe ao microscópio e desenhe. Material: Aumento: Etapa B - Oxalato de cálcio Material vegetal: Folhas de Nerium oleander e de Diefembachia sp. Procedimento: I. Faça cortes transversais nos diferentes materiais fornecidos. II. Coloque os cortes em uma gota de água em diferentes lâminas e cubra com lamínula. www.profarlindo.bio.br
  • 9. Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 9 ______________________________________________________________________________ III. Observe ao microscópio, identifique e desenhe as diferentes substâncias ergásticas. Material: Material: Aumento: Aumento: Etapa C - Carbonato de cálcio Material vegetal: Folhas de Ficus retusa. Procedimento: I. Fazer cortes transversais finos das folhas; II. Coloque em uma lâmina com uma gota de água e cubra com lamínula; III. Observe ao microscópio o conteúdo das células periféricas mais volumosas que as demais, esquematize; IV. Observando ao microscópio, retire a água com auxílio de papel de filtro e pingue uma gota de ácido clorídrico junto a uma das bordas da lamínula, de maneira que o ácido entre em contato com o corte. Material: Aumento: Questões: www.profarlindo.bio.br
  • 10. 10 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ 1. O que aconteceu quando o ácido entrou em contato com o corte? 3 - Meristemas Etapa A – Meristemas apicais Material: • Lâminas permanentes de ápice caulinar de Plecthranthus barbatus e de raiz de aguapé. Procedimento: I. Observe ao microscópio a lâmina de raiz de aguapé; II. Identifique a coifa e o meristema apical da raiz; III. Localize os meristemas primários: Protoderme, procâmbio e meristema fundamental. Esquematize. IV. Observe ao microscópio a lâmina de ápice de P. barbatus; V. Observe o meristema apical dos caule, os meristemas primários e os primórdios foliares. Esquematize. Material: Aumento: www.profarlindo.bio.br
  • 11. 11 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ Material: Aumento: Questões: 1. Caracterize as células da coifa e da região meristemática com relação à forma das células, relação núcleo citoplasma, ocorrência de divisão celular. 2. Quais os tecidos originados pela protoderme, procâmbio e meristema fundamental? 3. Qual a função da coifa? 4. Compare o ápice caulinar e o radicular. Cite as diferenças básicas quanto à posição do meristema e a produção de estruturas. Etapa B – Meristemas laterais Material vegetal: Caule primário e secundário de P. barbatus. Procedimento: I. Faça cortes transversais finos da região próxima ao ápice e de uma região mais basal; II. Execute o procedimento para descoloração e coloração com safrablau; III. Prepare a lâmina e cubra com lamínula; IV. Observe ao microscópio, identifique os meristemas laterais e desenhe. www.profarlindo.bio.br
  • 12. 12 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ Estrutura primária Estrutura secundária Aumento: Aumento: Questões: 1. Diferencie os meristemas apicais dos laterais. 2. O que acontecerá com a organização dos tecidos vasculares primários em decorrência da atividade dos meristemas laterais? 3. A partir de suas observações sobre o crescimento deste órgão, esquematize um estágio mais avançado do crescimento secundário. 4- Epiderme e suas formações Etapa A – Tricomas Material vegetal: órgãos tricomatosos. Sugestões: folhas de Tillandsia sp (barba de velho), caule de P. barbatus, folha de Melastomataceae. Procedimento: I. Faça cortes transversais finos e raspe a epiderme dos materiais fornecidos; II. Execute o procedimento de descoloração e coloração dos cortes; III. Prepare o material em lâmina, cubra com lamínula, observe e desenhe. www.profarlindo.bio.br
  • 13. 13 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ Material: Aumento: Questões: 1. Caracterize as células epidérmicas. 2. Quais as diferenças anatômicas e funcionais que existem entre tricomas tectores e secretores? 3. Caracterize os tipos de tricomas tectores encontrados quanto à forma e a número de células. Etapa B - Estômatos. Material vegetal: Folhas de diferentes espécies (sugestões: uma espécie de Poaceae goiabeira, Coffea arabica, fortuna e cravínea). Procedimento: www.profarlindo.bio.br
  • 14. 14 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ I. Faça cortes paradérmicos das faces adaxial e abaxial das espécies selecionadas; II. Execute o procedimento de descoloração e coloração; III. Observe ao microscópio, identifique os tipos de estômatos e esquematize. Material: Aumento: Questões: 1. Indique, para as diferentes espécies, em qual das faces foram encontrados os estômatos. 5 - Parênquima Material vegetal: Folhas de Kalanchoe, ou outra espécie suculenta, caule de P. barbatus, folhas ou caules de uma espécie aquática, tubérculo de Solanum tuberosus. Procedimento: www.profarlindo.bio.br
  • 15. 15 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ I. Faça cortes transversais finos dos tecidos a serem analisados; II. Execute o procedimento de descoloração e de coloração; III. Prepare os cortes sobre lâmina com água. Cubra com lamínula e observe; IV. Além dos cortes transversais, faça cortes longitudinais radiais finos dos caules. Monte em lâmina com água e cubra com lamínula; V. Observe as células de parênquima, a parede celular, os espaços intercelulares e o conteúdo celular; VI. Esquematize. Material: Aumento: Questões: 1. Compare os diferentes tipos de parênquima observados. 2. Qual é o tipo de parênquima que predomina nas folhas? 3. Caracterize o parênquima quanto à sua localização nos cortes. 4. Descreva a parede celular das células parenquimáticas. www.profarlindo.bio.br
  • 16. 16 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ 6 - Colênquima Material vegetal: Pecíolos de Datura suaueolens (trombeteira), Ricinus communis L. (mamona) e Sambucus australis Cham et Schelechtendal (sabugueiro). Procedimento: I. Faça cortes transversais finos dos três tipos de tecidos fornecidos; II. Descobrir os tecidos e corar com safrablau; III. Prepare os cortes em lâmina com água e cubra com lamínula; IV. Observe ao microscópio, esquematize e identifique os tipos colênquima encontrados. Material: Aumento: Material: Aumento: Material: Aumento: www.profarlindo.bio.br
  • 17. 17 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ Questões: 1. Qual o critério utilizado para a classificação do colênquima? 2. Qual a localização do tecido nos cortes observados? 3. Caracterize o espessamento da parede celular nos tipos de colênquima encontrados. 4. Compare uma célula parenquimática com uma colenquimática com relação à formada célula e composição da parede celular. 7 - Esclerênquima Material vegetal: Fruto de Pyrus malus, semente de Phaseolus vulgaris, caule de P. barbatus em desenvolvimento secundário, folha de Nymphaea sp. * A coloração será feita com floroglucina acidificada (reagente específico para lignina) Procedimento I. Raspe a polpa do fruto de Pyrus malus e coloque sobre uma lâmina; II. Faça cortes transversais da semente de leguminosa, procurando abranger a casca da semente e coloque sobre uma lâmina; III. Faça cortes transversais e longitudinais do caule e coloque sobre uma lâmina; IV. Faça cortes transversais da folha de Nymphaea e coloque sobre uma lâmina; V. Em todos os cortes pingue uma gota de ácido clorídrico (Sol A) e outra de floroglucina (Sol. B). Aguarde 1-2 minutos; VI. Cubra com lamínula e observe ao microscópio; VII. Esquematize os diferentes tipos de células esclerenquimáticas. Material: Aumento: www.profarlindo.bio.br
  • 18. Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 18 ______________________________________________________________________________ Material: Aumento: Questões: 1. Quais foram os tipos de células esclerenquimáticas observadas? 2. Caracterize a parede celular das células esclerenquimáticas. 3. Qual a localização das células esclerenquimáticas encontradas? 4. Diferencie as células colenquimáticas das células esclerenquimáticas. 8 - Xilema Material vegetal:Macerado do caule de Pinus sp e de Impatiens sp.; caule de Impatiens; Lâmina semipermanente de Cupressus sp. www.profarlindo.bio.br
  • 19. 19 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ Procedimento: I. Faça cortes transversais e longitudinais do caule; II. Execute o procedimento de descoloração e coloração com safrablau; III. Prepare o corte em lâmina e cubra com lamínula; IV. Observe as células do xilema e esquematize. V. Observe as lâminas do material macerado e compare as células dos elementos de condução. Material: Aumento: www.profarlindo.bio.br
  • 20. 20 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ Questões: 1. Quais foram os componentes do xilema observados? 2. Quais foram os padrões de espessamento da parede celular encontrados nas diferentes lâminas? 3. Compare o xilema das gimnospermas com o de Impatiens. 8- Floema Material vegetal: Caule de Sechium sp ou de Curcubita pepo, caule de Panicum maximum. Procedimento: I. Faça cortes transversais e longitudinais dos caules; II. Core os cortes com safrablau após procedimento de descoloração; III. Prepare os cortes em lâminas com água, cubra com lamínula e observe; IV. Identifique os elementos do floema e esquematize. Material: Aumento: www.profarlindo.bio.br
  • 21. 21 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ Questões: 1. Diferencie o xilema e o floema, anatomicamente. 2. Quais as disposições dos elementos do floema em relação aos elementos do xilema nas lâminas observadas? 9 - Raízes Material vegetal: Lâminas semipermanentes de Phaseolus vulgaris e de raiz de Orquídea. Procedimento: I. Observe ao microscópio as lâminas permanentes; II. Identifique os tecidos que ocorrem nos dois tipos de raízes; III. Esquematize. Material: Aumento: www.profarlindo.bio.br
  • 22. 22 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ Questões: Caracterize as raízes observadas. Quais as diferenças entre a epiderme das duas espécies? Diferencie as raízes de mono e dicotiledôneas 9 - Caule Material vegetal: Caule de Panicum maximum e de Dicotiledônea Procedimento: I. Faça cortes transversais do matéria fornecido; II. Execute a descoloração e coloração dos cortes; III. Prepare os cortes na lâmina e cubra com lamínula; IV. Observe os cortes ao microscópio, identifique os tecidos e esquematize. Material: Aumento: Questão: 1. Diferencie os caules de monocotiledônea e dicotiledônea em estrutura primária. www.profarlindo.bio.br
  • 23. 23 Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 ______________________________________________________________________________ 10- Folhas Material vegetal: Lâmina foliar e pecíolo de Tibouchina sp, lâmina de Eucalyptus s Lâmina foliar de Panicum maximum. Procedimento: I. Observe as lâminas permanentes ao microscópio esquematize compare. II. Faça cortes transversais do peciolo e das lâminas das espécies citada monte em lâminas com água, cubra com lamínula e observe. III. Observe a disposição dos tecidos, dos feixes vasculares e das estruturas presentes nos cortes. IV. Esquematize. Material: Aumento: www.profarlindo.bio.br
  • 24. Roteiro de aulas práticas – Prof Arlindo Costa – UDESC - 2006 24 ______________________________________________________________________________ Questões: 1. Descreva o mesofilo das espécies observadas. 2. Diferencie as folhas de monocotiledôneas das folhas de dicotiledôneas. 3. Qual tecidos de sustentação ocorre na nervura central? 4. Em quais espécies ocorre anatomia foliar “Kranz”? www.profarlindo.bio.br