O ESTADO DO VATICANO
um pouco da sua
GEOGRAFIA DO VATICANO
Meios de comunicação
Basílica de São Pedro
Tesouros da Basílica de São Pedro
Cátedra de São Pedro
Túmulo de São Pedro
Palácio Apostólico
Praça de São Pedro
Passetto di Borgo
Basílica de São João de Latrão
Basílica de Santa Maria Maior
Basílica de São Paulo Extramuros
Casa de Santa Marta
Convento Mater Ecclesiae
Obelisco do Vaticano
Museus Vaticanos
Porta Santa
Santa Sé (Cúria Romana)
BANDEIRA DO VATICANO
BRASÃO DO VATICANO
INNO E MARCIA PONTIFICALE
São Pedro
Paulo de Tarso
PAPA
Paramentos e insígnias
Brasões pessoais
Residência e competência
Decretos e documentos
Antipapas
Outros papas
Na Igreja Católica
Nas Igrejas Orientais
Cultura popular, mídia e ficção
Críticas e objeções ao papado
Pontificados por tempo de duração
OS PAPAS
Juramento Papal (catolicismo tradicionalista)
Papas Canonizados
Porque se coroavam os Papas?
Sete Papas nada Santos
Antipapa João XXIII
Chaves do Céu
HIERARQUIA CATÓLICA
CONCLAVE
Capela Sistina
Canonização
Camerlengo
Jardins do Vaticano
Castel Gandolfo
GUARDA SUÍÇA
Sé vacante
2. GEOGRAFIA DO VATICANO
Coordenadas: 41° 54' 10" N 12° 27' 9" E
Limites do Estado do Vaticano.
A área do Vaticano é de 0,44 km². Ele está situado no meio da capital
italiana, Roma. Por isso, não possui área costeira. A defesa do país é de
responsabilidade da Itália, enquanto que a segurança do Papa fica a cargo
da Guarda Suíça.
Área
Tem uma área total de 44 hectares (0,44 km²). Fora da Cidade do
Vaticano, o Estado possui vários edifícios em Roma e Castel Gandolfo (a
residência de Verão do Papa) que gozam de direitos extraterritoriais.
Localização
Sul da Europa, num enclave de Roma (Itália).
3. Coordenadas: 41° 54' 9" N, 12° 27' 6" E
Civitas Vaticana (latim)
Stato della Città del Vaticano (italiano)
Estado da Cidade do Vaticano
Bandeira Brasão de armas
Lema: não tem
Gentílico: Vaticano(a)
Localização do Vaticano (em verde escuro) no continente
europeu (a cinza escuro)
Capital Cidade do Vaticano
41º 54'N 12° 27′E
4. Língua oficial Latim e italiano (de facto)
Governo Monarquia
absolutaelectiva teocrática
- Papa Francisco
- Presidente da Giuseppe Bertello
Comissão Pontifícia
Independência Tratado de Latrão
- Data 11 de fevereiro de 1929
Área
- Total 0,44 km² (233.º)
Fronteira Itália
População
- Estimativa de 2011 832 hab. (220.º)
- Densidade 1891 hab./km² (6.º)
PIB (base PPC)
- Total US$ 333 milhões (179.º)
- Per capita US$ 416 mil
Moeda Euro¹ (EUR)
Fuso horário CET (UTC+1)
- Verão (DST) CEST (UTC+2)
Clima Mediterrâneo
Org. internacionais União Latina(observador)
ONU (observador)
Cód. ISO VAT
Cód. Internet .va
Cód. telef. +39
Website governamental www.vatican.va
5. ¹ Antes da adopção do Euro, a moeda era a Lira italiana.
O Vaticano ou Cidade do Vaticano, oficialmente Estado da Cidade do
Vaticano (italiano: Stato della Città del Vaticano), é a sede da Igreja Católica e
uma cidade-Estado soberana sem costa marítima cujo território consiste de
um enclave murado dentro da cidade deRoma, capital da Itália. Com
aproximadamente 44 hectares (0,44 km²) e com uma população de pouco mais
de 800 habitantes, é o menor país do mundo, tanto por população quanto por
área.
A Cidade do Vaticano é uma cidade-Estado que existe desde 1929. É
distinta da Santa Sé, que remonta ao Cristianismo primitivo e é a principal sé
episcopal de 1,142 bilhão de Católicos Romanos (Latinos e Orientais) de todo o
mundo. Ordenanças da Cidade do Vaticano são publicados em italiano;
documentos oficiais da Santa Sé são emitidos principalmente em latim. As duas
entidades ainda têm passaportes distintos: a Santa Sé, como não é um país,
apenas trata de questões de passaportes diplomáticos e de serviço; o estado da
Cidade do Vaticano cuida dos passaportes normais. Em ambos os casos, os
passaportes emitidos são muito poucos.
O Tratado de Latrão, de 1929, que criou a cidade-Estado do Vaticano, a
descreve como uma nova criação (preâmbulo e no artigo III) e não como um
6. vestígio dos muito maiores Estados Pontifícios (756-1870), que anteriormente
abrangiam a Itália central. A maior parte deste território foi absorvido pelo Reino
de Itália em 1860 e a porção final, ou seja, a cidade de Roma, com uma pequena
área perto dele, dez anos depois, em 1870.
A Cidade do Vaticano é um Estado eclesiástico ou sacerdotal-monárquico,
governado pelo bispo de Roma, o Papa. A maior parte dos funcionários públicos
são todos os clérigos católicos de diferentes origens raciais, étnicas e nacionais.
É o território soberano da Santa Sé(Sancta Sedes) e o local de residência do
Papa, referido como o Palácio Apostólico.
Os papas residem na área, que em 1929 tornou-se Cidade do Vaticano,
desde o retorno de Avignon em 1377. Anteriormente, residiam noPalácio de
Latrão na colina Celio no lado oposto de Roma, local que Constantino deu
ao Papa Milcíades em 313. A assinatura dos acordos que estabeleceram o novo
estado teve lugar neste último edifício, dando origem ao nome Tratado de Latrão,
pelo qual é conhecido.
Etimologia
O nome "Vaticano" é anterior ao Cristianismo e vem do latim Mons
Vaticanus, ou seja, o Monte Vaticano. A raiz da palavra "Vaticano" é derivada do
latim "vates", que significa "vidente, adivinho", que por sua vez é uma palavra
emprestada do etrusco. Na verdade, a Colina do Vaticano foi a casa
dos vates muito antes da Roma pré-cristã. Vaticanus, também conhecido
como Vagitanus, era um deus etrusco, que "abria a boca do recém nascido para
que ele pudesse dar o primeiro grito, o primeiro choro", e seu templo foi
construído no antigo local de Vaticanum. Era também o nome de uma das sete
colinas de Roma onde se erguia o Circo de Nero. Lá São Pedro foi martirizado e
sepultado para proclamar a sua devoção a Jesus Cristo.
7. História
Território do Vaticano de acordo com
o Tratado de Latrão.
Nesta área originalmente desabitada (o Ager Vaticanus), do lado oposto
do Rio Tibre na cidade deRoma, Agripina (14 a.C. - 18 de outubro de 33 d.C.)
drenou o morro e arredores e construiu seus jardins no início da século I d.C..
O imperador Calígula (37-41) iniciou a construção de um circo (40 d.C.),
que mais tarde foi completada por Nero, o Circus Gaii et Neronis, mais conhecido
simplesmente como o Circo de Nero.
O obelisco do Vaticano foi originalmente tomado por Calígula a partir
de Heliópolis, Egito, para decorar a coluna de seu circo e é, portanto, o seu último
vestígio visível.
Esta área se tornou o local do martírio de muitos cristãos, depois
do Grande incêndio de Roma, em 64 d.C. A tradição antiga afirma que foi nesse
circo que São Pedro foi crucificado de cabeça para baixo.
Em frente ao circo havia um cemitério, sendo separados pela Via Cornelia.
Monumentos funerários, mausoléus e túmulos, bem como pequenos altares a
deuses pagãos de todos os tipos de religiões politeístas, eram construídos até a
construção da Basílica de Constantino de São Pedro, na primeira metade do
século IV. Os vestígios desta antiga necrópole foram trazidos à luz
8. esporadicamente durante renovações por vários papas ao longo dos séculos,
aumentando sua frequência durante o Renascimento, até que foram
sistematicamente escavadas por
ordem de Papa Pio XII entre
1939-1941. Cidade do Vaticano *
Em 326, a primeira igreja, Património Mundial da UNESCO
a Basílica de Constantino, foi
construída sobre o local onde os
primeiros católicos romanos
(desde o primeiro século da era
cristã), bem como
arqueólogos italianos, afirmam
que foi o túmulo de São Pedro,
enterrado em um cemitério Vista da Praça de São Pedro do topo da
comum no local. A partir de então cúpula de Michelangelo
a área começou a se tornar mais
País Estado da Cidade do
populosa, mas a maioria apenas Vaticano
por habitações ligadas à atividade
de São Pedro. Tipo
Um palácio foi construído Critérios (i)(ii)(iv)(vi)
próximo ao local da basílica já no Referência 286
principio do século VI, durante o
pontificado de Papa Símaco, que Região**
foi papa no período de 498-514. Coordenadas Cidade do Vaticano,
Estado da Cidade do
Durante um período de Vaticano
quase mil anos, que teve início no
império de Carlos Histórico de inscrição
Magno noséculo IX, os papas Inscrição 1984 (8ª sessão)
reinavam sobre a maioria dos
Estados temporais do centro * Nome como inscrito na lista do
dapenínsula Itálica, incluindo a Património Mundial.
** Região, segundo a classificação pela
cidade de Roma, e partes UNESCO.
do sul da França. Pela maior
parte deste tempo o Vaticano não foi a residência habitual dos Papas, mas
o Palácio de Latrão, e nos últimos séculos, o Palácio do Quirinal, enquanto a
residência entre 1309-1377 foi em Avignon, na França.
9. As terras tinham sido doadas em 756 por Pepino, o Breve, rei dos francos.
Durante o processo de unificação da península, a Itália gradativamente
absorveu osEstados Pontifícios.
Em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entram em Roma e incorporam
a cidade ao novo Estado. Em 13 de março de 1871, Vítor Emanuel II ofereceu
como compensação aoPapa Pio IX uma indenização e o compromisso de mantê-
lo como chefe do Estado do Vaticano, um bairro de Roma onde ficava a sede da
Igreja.[15] O papa porém, recusou-se a reconhecer a nova situação e considerou-
se prisioneiro do poder laico. Além disso, proibiu os católicos italianos de votar
nas eleições do novo reino.
Essa incómoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja,
chamada Questão Romanasó terminou em 11 de fevereiro de 1929, quando
o Papa Pio XI assina o Tratado de Latrãocom o ditador fascista Benito Mussolini,
aceitando a proposta que anteriormente havia sido negada pela papa Pio IX, pelo
qual a Itália reconhece a soberania da Santa Sé sobre o Vaticano, declarado
Estado soberano, neutro e inviolável.
Em 12 de fevereiro de 2009 Bento XVI participou das comemorações pelo
80º aniversário da fundação do Estado da Cidade do Vaticano. A RTE Orchestra
acompanhada pela Our Lady's Choral Society, ambas de Dublín (Irlanda),
interpretaram o oratório O Messias de Georg Friedrich Händel na "Aula Paulo VI".
No final o Papa pronunciou um breve discurso dizendo que "se tratava de um
pequeno território para uma grande missão".
Geografia
Mapa da cidade do Vaticano.
A área do Vaticano é de 0,44 km², sendo o menor estado do mundo com
reconhecimento internacional. Está situado no meio da capital italiana,Roma. Por
isso, não possui área costeira e é um enclave, sendo um Estado independente e
10. soberano. Partilha 3,2 km de fronteira com a Itália, mais concretamente com
Roma. A defesa do país é da responsabilidade da Itália, enquanto que a
segurança do Papa fica a cargo da Guarda Suíça.
Os edifícios e locais mais emblemáticos da Cidade do Vaticano são
a Basílica maior de São Pedro, os Jardins do Vaticano, a Praça de São Pedro,
a Capela Sistina, o Museu do Vaticano, a Biblioteca Vaticana e o Palácio
Apostólico. Fora da Cidade do Vaticano, o Estado possui vários edifícios em
Roma e na Itália que gozam de direitos extraterritoriais, entre os quais se
destacam Castel Gandolfo (a residência de Verão do Papa) e as Basílicas
maiores de Santa Maria Maior, de São João de Latrão e de São Paulo
Extramuros.
A cidade tem clima temperado, leve, com invernos chuvosos (de Setembro
a meados de Maio) e verões quentes (de Maio a Setembro). Situa-se numa colina
baixa. A colina foi chamada de Vaticana (em latim: Mons Vaticanus), uma vez que
existia muito antes do cristianismo. O nome é suspeito de pertencer inicialmente
à língua etrusca. O ponto mais baixo é um local sem nome situado a 19 metros. O
ponto mais alto é outro local não nomeado que se situa 75 metros de altitude. O
Vaticano não possui nenhum recurso natural.
É fundamentalmente urbano e nenhuma das terras está reservada para
agricultura ou outro tipo de exploração de recursos naturais. A cidade-estado
exibe um impressionante grau de economia, nascida da necessidade
extremamente limitada, devido ao seu território. Assim, o desenvolvimento urbano
é optimizado para ocupar menos de 50% da área total, ao passo que o resto é
reservado para espaço aberto, incluindo os Jardins do Vaticano. O território
possui muitas estruturas que ajudam a fornecer autonomia ao Estado soberano,
estes incluem: linhas ferroviárias,heliporto, correios, estação de rádio, quartéis
militares, palácios e gabinetes governamentais, instituições de ensino superior,
cultural e de arte, e algumas Embaixadas.
Em Julho de 2007, o Vaticano aceitou uma oferta que vai torná-lo o único estado
neutro em relação ao carbono por ano, devido à doação da Floresta Clima
na Hungria ao Vaticano. A floresta possui tamanho suficiente para compensar as
emissões de dióxido de carbono do Estado.
11. Praça de São Pedro, a basílica e o obelisco, da Piazza Pio XII.
Visão de 360 graus da cúpula do Vaticano e de Roma, mostrando praticamente toda a Cidade do Vaticano.
Demografia
A população do Vaticano é composta por membros da Igreja, que devido
às suas funções, residem lá. Além do Papa, residem e trabalham lá Bispos,
Cardeais, Arcebispos e outros funcionários importantes da Igreja Católica (existe
um número reduzido de cidadãos comuns). A maioria dos funcionários estáveis é
italiana. Um número considerável é suíço e o restante originário de diversos
países.
A religião é o catolicismo, que detém estatuto oficial. A língua oficial é
o latim, embora só seja utilizado em documentos oficiais e em rituais cerimoniais.
A língua falada vulgarmente é o italiano.
Fronteira
A Cidade do Vaticano é um estado que partilha 3,2 km de fronteira com a
Itália.
Clima
A cidade tem clima temperado, leve, com invernos chuvosos (de Setembro
a meados de Maio) e verões quentes (de Maio a Setembro).
12. Terreno
A Cidade do Vaticano situa-se numa colina baixa. A colina foi chamada de
Vaticana (em latim: Mons Vaticanus), uma vez que existia muito antes do
cristianismo. O nome é suspeito de pertencer inicialmente à língua etrusca.
Recursos Naturais
O pequeno Estado não possui nenhum recurso natural.
Uso do Terreno
A natureza do imóvel é fundamentalmente urbano e nenhuma das terras
está reservada para agricultura ou outro tipo de exploração de recursos naturais.
A cidade-estado exibe um impressionante grau de economia, nascida da
necessidade extremamente limitada, devido ao seu território. Assim, o
desenvolvimento urbano é otimizado para ocupar menos de 50% da área total, ao
passo que o resto é reservado para espaço aberto, incluindo os Jardins do
Vaticano. O território possui muitas estruturas que ajudam a fornecer autonomia
ao Estado soberano, estes incluem: linhas ferroviárias, heliporto, correios, estação
de rádio, quartéis militares, palácios e gabinetes governamentais, instituições de
ensino superior, cultural e de arte, e algumas Embaixadas.
Pontos Extremos do Vaticano
Mapa do Estado do Vaticano
Esta é a lista dos pontos extremos do Vaticano, onde estão os pontos mais
a norte, sul, leste e oeste, bem como os extremos altimétricos.
Ponto mais setentrional: Intersecção do Viale Vaticano e a Via Leone IV (41°
54′ N 12° 27′ E)
13. Ponto mais meridional: Intersecção da Via della Stazione Vaticana com a Via
di Porta Cavalleggeri (41° 54′ N 12° 27′ E)
Ponto mais ocidental: Intersecção do Viale Vaticano e da Via Aurelia (41° 54′
N 12° 26′ E)
Ponto mais oriental: borda oriental da Praça de São Pedro (41° 54′ N 12° 27′
E)
Altitude
Ponto mais alto: Local não nomeado com 76,2 m de altitude
Ponto mais baixo: Local não nomeado com 19,2 m de altitude
Edifício mais alto: Basílica de São Pedro, 138 m de altura
Ambiente – Questões Atuais
Em Julho de 2007, o Vaticano aceitou uma oferta que vai torná-lo o único
estado neutro em relação ao carbono por ano, devido à doação do Vaticano da
Floresta Clima na Hungria. A floresta possui tamanho suficiente para compensar
as emissões de dióxido de carbono do Estado.
JARDIM DO VATICANO
14. Fronteiras terrestres entre Vaticano e Itália
A fronteira entre Itália e Vaticano é a linha que limita os territórios
Terrestres da Itália e do Vaticano, em Roma.
Fronteira terrestre entre
É a segunda mais curta fronteira
Vaticano e Itália
internacional terrestre do mundo no total
entre dois estados, apenas suplantada
pela fronteira de Gibraltar.
O território do Vaticano é definido
no anexo I do tratado de Latrão de 1929.
Fica na colina do Vaticano, no noroeste
de Roma, enclave no rione (bairro) do
Borgo (burgo medieval), do qual fazia
parte até 1929. Conforme o artigo 5 do
tratado estipula: « A Santa Sé procurará
fechar o acesso, colocando vedações Mapa do Vaticano
nas partes abertas [da fronteira], salvo Delimita: Vaticano e
na Praça de São Pedro. », o traçado é o Itália
dos muros primitivos que fecham a
cidade do Vaticano e que datam Comprimento: 3,2 km
Posição: 310
parcialmente do pontificado do Papa
Leão IV (847-855). A leste, a fronteira Características: O Vaticano é um enclave
passa na fachada exterior das colunatas
de Bernini englobando a Praça de São
Criação: 11 de Fevereiro de 1929
Pedro, onde a segurança em caso de
incidente é responsabilidade da polícia
Tratados: Tratado de Latrão
italiana.
Muro da fronteira Itália-Vaticano,
visto do lado italiano. Atrás
os Jardins do Vaticano.
15. A Basílica de São Pedro é livremente acessível pela praça. A fronteira tem
cinco pontos de acesso:
a porta de bronze, na entrada do palácio pontifício;
o arco dos sinos, frente à basílica;
a entrada da sala de audiências, perto do palácio do Santo Ofício;
a porta de Santa Ana, via di Porta Angelica;
a entrada dos museus do Vaticano, na viale Vaticano, mais a norte.
Política
Palácio do Governo do
Vaticano.
O Papa, chefe de Estado eleito em um colégio de cardeais
denominado conclave para um cargo vitalício, detém no Estado do Vaticano os
poderes legislativo, executivo e judicial, desde a criação do Vaticano pelo Tratado
de Latrão, em 1929 sob o regime fascista de Mussolini.
Tecnicamente é uma Monarquia eletiva, não hereditária (isto seria
impossível, já que o Papa é celibatário). Pode-se considerar o Vaticano como
uma autocracia, porque todos os poderes (executivo, legislativo e judiciário) estão
concentrados na figura do Papa, que não possui qualquer órgão que fiscalize
seus atos como governante, e, por ser considerado sucessor de São Pedro, não
deve prestação de contas a ninguém, considerando-o um emissário
de Deus na Terra. O termo cidade do Vaticano é referente ao Estado,
enquanto Santa Sé é referente ao governo da Igreja Católica efetuado pelo Papa
e pela Cúria Romana.
16. A Guarda Suíça e o seu
tradicional uniforme.
A Cúria Romana é efetivamente o governo do Estado e a gestão
administrativa, pelo que o seu chefe, o Secretário de Estado, tem as
incumbências equivalentes às de um Primeiro-Ministro. Outros cargos políticos
encontram-se sob designações diversas nos diversos órgãos da Cúria Romana.
Formalmente constituído em 1929 com a configuração atual, o Estado do
Vaticano administra as propriedades situadas em Roma e arredores que
pertencem à Santa Sé. O Estado do Vaticano, com o estatuto de observador
nas Nações Unidas, é reconhecido internacionalmente e foi admitido membro de
pleno direito das Nações Unidas, em Julho de 2004, mas abdicou voluntariamente
do direito de voto.
O Estado tem os seus próprios embaixadores ou representantes, um jornal
oficial (Acta Apostolicae Sedis), uma estação de rádio, e uma força militar
denominada Guarda Suíça, e uma força policial militar, denominada Corpo da
Gendarmaria do Estado da Cidade do Vaticano. Emite autonomamente moeda
(desde 2002, oeuro), selos e passaportes.
A Santa Sé estabelece com muitos Estados tratados internacionais
(concordatas), para assegurar direitos dos católicos ou da Igreja Católica
naqueles Estados. Muitos foram assinados quanto os Estados se laicizaram,
como forma de garantir direitos para a Igreja e permitir sua existência em tais
países.
Economia
A economia do Vaticano é baseada na captação de donativos das
comunidades eclesiais (igrejas) pertencentes à Igreja Católica, Apostólica e
Romana no mundo inteiro. Essa arrecadação supre fundos para as despesas do
17. Vaticano com a evangelização e os programas sociais que desenvolve,
igualmente no mundo inteiro.
O país mantém um canal de donativos conhecido como "Óbolo de São
Pedro", no qual o doador remete os fundos diretamente ao Vaticano.
Outra forma de captação de recursos é com o turismo no complexo dos
"Museus Vaticanos". Não há outro lugar no mundo com tanto valor artístico e
intelectual concentrado como no Arquivo Secreto do Vaticano, na Biblioteca
Apostólica Vaticana, e nos acervos de arte (pintura, escultura e arte sacra) das
igrejas romanas.
Através de um acordo com a Itália, representando a União Europeia, a
unidade monetária do Vaticano é o Euro. O Estado tem a sua própria concepção
de moedas e notas de euros, que têm aceitação na Itália e em outros países
da Zona Euro. O Vaticano não tem uma casa de emissão própria, de forma que
tenha acordado com a Itália para efectuar a cunhagem, que não pode ser superior
a 1 milhão de euros anuais.
Transportes
Estação ferroviária do
Vaticano.
A Cidade do Vaticano possui uma rede de transportes razoavelmente bem
desenvolvida considerando seu tamanho. Como um país que com 1,05
quilômetros de comprimento e 0,85 quilômetros de largura, que tem um sistema
de transporte de pequenas dimensões, sem aeroportos ou estradas. Existe
um heliporto e uma ferrovia de bitola padrão conectando-se à rede da Itália e à
estação de São Pedro de Roma por uma ferrovia de 852 metros, onde apenas
300 metros estão dentro do território do Vaticano. O Papa João XXIII foi o
primeiro Papa a fazer uso desta estrada de ferro e o Papa João Paulo II a usou
também, embora muito raramente. O transporte ferroviário no Vaticano é utilizado
principalmente para transporte de mercadorias. Como a Cidade do Vaticano não
tem aeroportos (que é um dos poucos estados independentes no mundo sem
um), é servido pelos aeroportos que servem a cidade de Roma, dentro do qual o
Vaticano está localizado, a saber: Aeroporto Internacional de Roma e, em menor
18. medida, o Aeroporto de Roma Ciampino, que serve como porta de entrada e
partida para visitas internacionais do Papa.
Comunicações
Máquina de selos do Serviço
Postal do Vaticano.
A cidade é servida por um sistema de telefone moderno e independente,
pela Farmácia do Vaticano e correios. O sistema postal foi fundado em 11 de
fevereiro de 1929, e dois dias mais tarde tornou-se operacional. Em 1 de agosto,
o estado começou a liberar seus próprios selos postais, sob a autoridade do
Gabinete Filatélico e Numismático da Cidade do Vaticano. O serviço postal da
cidade é, por vezes, reconhecido como "o melhor do mundo", e as cartas chegam
ao seu destino antes do serviço postal de Roma. O Vaticano também controla
seu próprio domínio de Internet, que está registrado como (.va). O serviço
de banda larga é amplamente fornecido na Cidade do Vaticano. À Cidade do
Vaticano foi também atribuído um prefixo de rádio, HV, e às vezes é usada por
operadores de rádio amador.
A Rádio Vaticano, que foi organizada por Guglielmo Marconi, faz
transmissões em frequências de ondas curtas, ondas médias e FM e na Internet.
Suas principais antenas de transmissão estão localizados em território italiano.
Serviços de televisão são fornecidos através de uma outra entidade, o Centro
Televisivo do Vaticano.
L'Osservatore Romano é o jornal oficial semi-multilingue da Santa Sé. É
publicado por uma empresa privada, sob a direção de leigos católicos, mas como
relatórios sobre as informações oficiais. No entanto, os textos oficiais de
documentos estão na Acta Apostolicae Sedis, o jornal oficial da Santa Sé, que
tem um apêndice para documentos da Cidade do Vaticano.
19. Rádio Vaticano, o Centro Televisivo Vaticano, L'Osservatore Romano não
são órgãos de Estado do Vaticano, mas da Santa Sé, e estão listadas como tal no
Anuário Pontifício, que coloca-os na seção "Instituições ligadas com a Santa Sé.",
à frente das secções de serviço diplomático da Santa Sé no estrangeiro e ao
Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé, após o que é colocado na seção
sobre o Estado da Cidade do Vaticano.
Cultura
Pietà de Michelangelo, uma das obras
de arte mais conhecidas do Vaticano.
A cultura do Vaticano é obviamente correspondente à cultura da Igreja
Católica e o seu expoente são as obras de arquitetura como a Basílica de São
Pedro, a Arquibasílica de São João Latrão, a Praça de São Pedro, a Capela
Sistina e a coleção do Museu do Vaticano. O palácio onde reside o Papa tem 5
mil quartos, duzentas salas de espera, 22 pátios, cem gabinetes de leitura,
trezentas casas de banho e dezenas de outras dependências destinadas a
recepções diplomáticas.
Guarda Suíça é o nome que recebe o grupo de soldados contratados para
proteger o Papa. Foi criado no século XV.
Dos fogões vaticanos saíram tentações como os ovos beneditinos (um
capricho de Bento XI), a lagosta com trufa branca (habitual nas coroações do
Renascimento), a musse de faisão ao molho chaudfroid (prato preferido de Pio VI)
ou o maçapão de água de rosas (uma iguaria na Idade Média).
A arquitetura do Vaticano, o canto gregoriano cantado pelo Coro da Capela
Sistina, além das vestimentas e símbolos utilizados pelo Papa, pelosCardeais e
pelos soldados da Guarda Suíça, são considerados como uns dos principais
resquícios da cultura medieval na atualidade.
20. Feriados
Data Nome em português Nome local
1 de janeiro Ano novo Capodanno
6 de janeiro Epifania Epifania
Aniversário da
11 de fevereiro
independência
19 de março São José San Giuseppe
Variável Páscoa Pasqua
Variável Segunda-feira de Páscoa Pasqua
1 de maio Dia do trabalhador Festa del Lavoro
Variável Quinta-feira de Ascensão
Variável Corpo de Cristo Corpus christi
29 de junho São Pedro e São Paulo San Pietro e San Paolo
Assunção de Nossa
15 de agosto Assunzione della B.V. Maria
Senhora
Assunção de Nossa
16 de agosto Assunzione della B.V. Maria
Senhora
1 de novembro Dia de Todos os Santos Tutti i Santi
21. 8 de dezembro Imaculada Conceição Immacolata Concezione
25 de dezembro Natal Natale
26 de dezembro Santo Estêvão Santo Stefano
Transporte ferroviário no Vaticano
Transporte ferroviário no Vaticano
Ferrovia Vaticana
Estação ferroviária do Vaticano.
Informações
Local Vaticano
Tipo de transporte Ferroviário
Número de linhas 1
Número de estações 2
Funcionamento
Operadora(s) Ferrovie dello Stato
Dados técnicos
Extensão do sistema 1,27 km
Bitola 1435 mm
22. A infraestrutura de transporte ferroviário no Vaticano consiste numa
única estação ferroviária e em cerca de dois conjuntos de trilhos com cerca de
300 metros de comprimento, sendo por isso o menor sistema ferroviário nacional
do mundo. Estas infraestruturas foram construídas durante o pontificado do Papa
Pio XI. O acesso e ligação deste sistema ferroviário às redes ferroviárias
italianas foram garantidos pelo Tratado de Latrão (1929).
O tráfego consiste principalmente em mercadorias (importação de bens)
vindas da Itália, embora a linha tenha servido em certas ocasiões para transportar
passageiros, habitualmente por razões simbólicas ou cerimoniais.
História
O Papa Pio IX, iniciou a construção de uma linha ferroviária
de Bolonha e Ancona, mas o território foi tomado pelos exércitos
do Risorgimentoem 1861, antes que fosse concluída. A viagem de trem era um
pré-requisito para as peregrinações em massa no século XIX, começando com
aquelas em Lourdes por volta de 1858, e foi um fator que reduziu a oposição a
essa tecnologia pela Cúria Romana.
A construção de uma estação ferroviária na Cidade do Vaticano e sua
articulação com as linhas ferroviárias italianas foi garantida pelo Tratado de
Latrão de 11 de fevereiro de 1929. A Direção da Novas Construções Ferroviárias
do Ministério de Obras Públicas do Reino de Itáliaimplementou a construção que
teve início em 3 de abril de 1929, com a terraplanagem a 38 m acima do nível do
mar (a altura da estação "Roma - San Pietro") entre a Praça Santa Marta e
o Palazzo del Governatorado. A construção do viaduto que leva até a Cidade do
Vaticano foi pago pelo governo italiano, a estação dentro do Vaticano, foi
financiada em ₤ 750 milhões acordados pela parte financeira do Tratado de
Latrão. O custo total da construção foi relatado em ₤ 24 milhões.
A Estação Ferroviária do Vaticano (mais tarde dividida em um Escritório de
Mercadorias e um museu de numismática e filatelia) foi construído a cerca de 20
metros da Porta de Entrada pelo arquiteto Giuseppe Momo. A construção
começou em 3 de abril de 1929 e a estação começou a funcionar em 1933. É
simples e branco, design em mármore italiano que foi descrito pelo escritor Henry
Vollam Morton como "mais parecido como uma filial do Barclays Bank,
em Londres." O prédio da estação é construido em mármore branco, e suas
dimensões são de 61 x 21,5 m. O corpo central mede 16,85 m de altura e as
laterais 5,95 m.
23. A primeira locomotiva entrou no Vaticano em março de 1932. A estação foi
aberta oficialmente no dia 2 de outubro de 1934. A Convenção Ferroviária foi
ratificada entre a Itália e o Vaticano, em 12 setembro de 1934, data em que a
propriedade passou de Ferrovie dello Stato (Ferrovias do Estado Italiano) para
a Santa Sé.
No final de março de 1944, durante o bombardeio de Roma na Segunda
Guerra Mundial, o Vaticano descobriu uma munição alemã em um trem parado na
linha da Estação Ferroviária do Vaticano.
Usos
A estrada de ferro do Vaticano tem sido utilizado principalmente para a
importação de bens (antes da viagem de automóvel havia se tornado mais
comum e menos caro) no Vaticano e intermitentemente para comboios habituais
de passageiros. O trem oficial do Papa Pio IX, permanece em exposição
no Museu de Roma, no Palazzo Braschi.
O Papa João XXIII, em 4 de outubro de 1962, se tornou o primeiro papa a
usar a estrada de ferro do Vaticano durante a sua peregrinação de Loreto a Assis,
uma semana antes do início doConcílio Vaticano II, com o comboio presidencial
italiano, o percurso foi ao ar na Rede Eurovisão. O Papa Pio IX havia sido tanto o
última Papa a visitar Loreto (como o executivo dos Estados Pontifícios) e o último
papa a viajar de trem. João XXIII também providenciou os restos mortais do Papa
Pio X a serem transferido para Veneza utilizando o transporte ferroviário do
Vaticano.
O Papa João Paulo II usou a estrada de ferro, algumas vezes para
propósitos simbólicos, logo em 8 de novembro de 1979, mas não fez uso da
ferrovia para deixar Roma até 24 de janeiro de 2002.
Galeria
Estação O túnel
ferroviária
de S.
Pietro
24. O portão Estação
de entrada ferroviária
da Cidade
do Vaticano
Plataforma
Trem da estação
entrando do Vaticano
na
estação
do
Vaticano
Um FS
vagões de
carga na
Vista da estação
estação do
Vaticano
Vaticano
25.
26. Meios de comunicação
Rádio Vaticano
Rádio Vaticano
Central da Rádio Vaticano
Radio Vaticana S/A
País de Vaticano
emissão
Sede Cidade do Vaticano
Fundação 12 de fevereiro de 1931
Pertencente a Santa Sé
Idioma Latim, Italiano e mais 45 idiomas
diferentes.
Género jornalismo, cerimônias religiosas
Sítio oficial http://www.radiovaticana.va
Rádio Vaticano (em latim: Statio Radiophonica Vaticana,
em italiano: Radio Vaticana) é a emissora de rádio da Santa Sé que tem por
27. finalidade anunciar a mensagem cristã católica e proporcionar uma união do
Vaticano com as demais comunidades cristãs espalhadas pelo mundo.
História
Fundada pelo Papa Pio XI e encarregada a Guglielmo Marconi, em 1931,
teve a primera transmissão em 12 de fevereiro de 1931, utilizando-se de duas
freqüências e um transmissor de 10kw.
Em 25 de dezembro de 1937, um transmissor Telefunken de 25kw e duas
antenas direcionais foram adicionadas. A emissora fazia uso de 10 freqüências.
Durante a Segunda guerra mundial, a Radio Vaticano foi uma fonte de
notícias para os Aliados, e como propaganda pró-aliada.
Atividade
Transmite em 45 idiomas.
Suas transmissões são efetuadas por Ondas Curtas, Ondas Médias,
Freqüência Modulada - FM (Zona de Roma e Lácio), com re-transmissão de
sinal através da Internet - rádio digital. Sua direção está a cargo dos jesuítas.
Rádio Vaticano oferece convênios com outras emissoras de rádio, em
vários idiomas, para a transmissão das diferentes atividades do Santo Padre e
programas como o Noticiário Hispanoamericano da Rádio Vaticano.
A programação é construída por mais de 200 jornalistas, em 61 países. Em
março de 2008 contava com 384 funcionários. Rádio Vaticano produz mais de
42.000 horas de rádio-difusão. O diretor geral é o Padre Federico Lombardi SJ.
A Rádio Vaticano cessará, em 1º de julho, grande parte de suas emissões
em ondas curtas para a Europa e Américas, mantendo somente a emissão em
português para o Brasil, entre 21:30 e 22:00 (hora Universal), 18:30 e 19:00
(Horário de Brasilia, em 15470 kHz (19 metros).
No Brasil
A versão brasileira da Rádio Vaticano é transmitida por dezenas de
emissoras, incluindo a Rádio Fraternidade, a Rádio Aparecida, a Rede Boa
28. Esperança de Rádio de Palmas-TO e a Rede Católica de Rádio. Também é
oferecida por satélite, internet e ondas curtas.
O Programa Brasileiro emite cinco programas diários:
1º Boletim de Notícias (vai ao ar às 7h00)- Horário de Brasília 2º Programa
da Manha (vai ao ar às 8h00) - Horário de Brasília 3º Programa da Tarde (vai ao
ar às 14h00)- Horário de Brasília 4º Programa da Tarde - Reprise (vai ao ar às
21h30) - Horário de Brasília 5º Em Romaria - Só as quintas ao Meio dia - Horário
de Brasília
Além de transmitir a Rádio Crônica em Língua Portuguesa da Oração
dominical do Angêlus com o Papa
Dos seus 384 funcionários, sete constituem a equipe brasileira.
Administração e transmissor na Cidade do Vaticano.
Vaticano
L'Osservatore Romano
Centro Televisivo do Vaticano
O Centro Televisivo do Vaticano, instituído em 1983, tornou-se, desde
Novembro de 1996, um organismo ligado à Santa Sé a todos os efeitos. O
objetivo principal do CTV é contribuir para dar a conhecer universalmente o
Evangelho, documentando com imagens televisivas o ministério pastoral do
Sumo Pontífice e as atividades da Sé Apostólica (Estatuto de 1 de
Junho de 1998).
Os principais serviços prestados pelo CTV são: transmissões em direto,
assistência diária, produções, arquivo.
O atual diretor geral do CTV é o Pe. Federico Lombardi, S.I.
29. Transmissões em direto
O CTV filma integralmente cerca de 130 eventos todos os anos
no Vaticano (Trindades, Audiências Gerais, outros acontecimentos ou
celebrações) aos quais se devem acrescentar as transmissões por ocasião das
deslocações do Santo Padre na Itália e no mundo. As transmissões em direto são
deferidas por outras redes televisivas católicas. A pedido das várias redes
televisivas do mundo, o CTV pode estabelecer uma ligação por satélite para fazer
chegar o sinal a todos os continentes. Está em fase de experimentação a
transmissão das Trindades no Intelsat diretamente do Vaticano para a América
todos os Domingos. O CTV está a promover um projeto para a difusão interativa e
multimídia de alguns grandes eventos que assinalam a passagem ao terceiro
Milênio.
Serviços diários
O CTV filma diariamente as atividades públicas do Santo Padre e os
principais acontecimentos que têm lugar na Sé Apostólica. Distribui as imagens às
agências e às televisões que as pretendem. Distribui ulteriormente as imagens
filmadas durante as viagens efetuadas pelo Santo Padre, aprontando estruturas
especiais de duplicação em redor dos centros de imprensa. No Vaticano, existem
serviços de assistência e utilidades à disposição dos enviados (equipas de
filmagem, assistência para vídeo e áudio, transmissões por satélite, montagem,
etc.).
Produções
O CTV produziu inúmeros documentários nos últimos dez anos sobre o
Pontificado de João Paulo II, sobre o Vaticano e sobre as basílicas romanas.
Estes foram difundidos através das redes televisivas e em cassete vídeo, às
vezes até em inglês, em espanhol e noutras línguas. Desde a Páscoa
de 1998 que é transmitido o magazine semanal "Octava Dies" (com uma duração
de 25 minutos) que é retransmitido pelas redes católicas italianas e pela agência
APTN em versão "natural sound" em todo o mundo; encontra-se também neste
site internet a versão eím italiano e em inglês.
30. Arquivo
O CTV gera, num ambiente de temperatura controladas, uma videoteca
que possui mais de 10000 cassetes de cerca de 4000 horas com as gravações
das imagens do Pontificado de João Paulo II, uma documentação exaustiva
desde 1984. Recorrem a esta videoteca as emitentes televisivas e os produtores
de documentários de todo o mundo. Graças a um sistema de compilação analítica
de fichas e de memorização informatizada, é possível selecionar as imagens
referentes inclusive a acontecimentos e temáticas específicos.
Os particulares podem requerer as imagens gravadas pelo CTV em
cassete VHS contactando a secretaria, aberta de Segunda a Sábado das 9 às 13
horas.
31.
32. L'Osservatore Romano
L'Osservatore Romano
L'Osservatore Romano
Periodicidade Diariamente em italiano
Semanalmente em outras línguas
Formato Berlinense
Sede Vaticano
Slogan unicuique suum (a cada um o seu)
e no praevalebunt ("Os portões do
Inferno" não prevalecerão)
Fundação 1 de julho de 1861 (151 anos)
Fundador Marcantonio Pacelli
Dire(c)tor Giovanni Maria Vian
Site oficial: L'Osservatore Romano (página
principal) (em italiano)
Wikiprojeto Jornalismo
Portal Jornalismo
L'Osservatore Romano (em português O Observador Romano) é
o periódico semioficial da Santa Sé. Faz a cobertura de todas as atividades
públicas do Papa, publica editoriais escritos por membros importantes
do clero da Igreja Católica e imprime documentos oficiais depois de autorizados.
33. Seus lemas são: unicuique suum (a cada um o seu) e no praevalebunt ("Os
portões do Inferno" não prevalecerão) os quais estão impressos sob o título na
primeira página.
Editores-chefes
Nicola Zanchini e Giuseppe Bastia (1861-1866)
Augusto Baviera (1866-1884)
Cesare Crispolti (1884-1890)
Giovan Battista Casoni (1890-1900)
Giuseppe Angelini (1900-1919)
Giuseppe Dalla Torre di Sanguinetto (1920-1960)
Raimondo Manzini (1960-1978)
Valerio Volpini (1978-1984)
Mario Agnes (1984-2007)
Giovanni Maria Vian (2007-atualidade)
34. Heliporto
Localizado em um ponto extremo do Estado do Vaticano, ele serve para
fazer o translado do Papa para outras localidades vizinhas.
Tambem para levar o Papa ao aeroporto de Roma (Leonardo da Vinci)
de onde o Papa faz as viagens pelos continentes a bordo de aeronaves
escoltada pela Força Aérea Italiana.
Heliporto do Vaticano
40. Anoitecer na Basílica São Pedro no site: http://www.airpano.ru/files/Vatican/2-2
Vista aérea da Basílica São Pedro no site: http://www.airpano.ru/files/Vatican/2-2
Mapa aéreo do Vaticano no site: http://www.airpano.ru/files/Vatican/2-2
41. Área dos limites do Vaticano em destaque visto do Google Earth
Praça de São Pedro vista do alto da Basílica
42. Basílica de São Pedro vista do stratocam: http://www.stratocam.com/share/1397010
43. Basílica de São Pedro
Coordenadas: 41°54'7.69"N 12°27'12.25"E
Basílica de São Pedro
Basílica Sancti Petri
Basílica di San Pietro
Basílica de São Pedro em dia ensolarado.
Estilo dominante Renascentista, Barroco
Arquiteto Donato Bramante
Antonio Cordiani
Michelangelo
Vignola
Giacomo della Porta
Carlo Maderno
Construção 1506-1626
Diocese Roma
Local Vaticano
A Basílica de São Pedro (em latim Basilica Sancti Petri,
em italiano Basilica di San Pietro) é uma basílica no Estado do Vaticano, tratando-
se da maior das igrejas do cristianismo e um dos locais cristãos mais
44. visitados Cobre uma área de 23.000 m² ou 2,3 hectares (5.7 acres) e pode
albergar mais de 60 mil devotos (mais de cem vezes a população do Vaticano). É
o edifício com o interior mais proeminente do Vaticano, sendo sua cúpula uma
característica dominante do horizonte de Roma, sendo adornada com 340
estátuas de santos, mártires e anjos. Situada na Praça de São Pedro, sua
construção recebeu contribuições de alguns dos maiores artistas da história da
humanidade, tais como Bramante, Michelangelo, Rafael e Bernini.
Foi provado que sob o altar da basílica está enterrado São Pedro (de onde
provém o nome da basílica) um dos doze apóstolos de Jesus e o primeiro Papa e,
portanto, o primeiro na linha da sucessão papal. Por esta razão, muitos Papas,
começando com os primeiros, têm sido enterrados neste local. Sempre existiu um
templo dedicado a São Pedro em seu túmulo, inicialmente extremamente simples,
com o passar do tempo, os devotos foram aumentando o santuário, culminando
na atual basílica. A construção do atual edíficio sobre o antigo começou em 18 de
abril de 1506 e foi concluído em 18 de novembro de 1626, sendo consagrada
imediatamente pelo Papa Urbano VIII. A basílica é um famoso local
de peregrinação, por suas funções litúrgicas e associações históricas. Como
trabalho de arquitetura, é considerado o maior edifício de seu período artístico.
A Basílica de São Pedro é uma das quatro basílicas patriarcais de Roma,
sendo as outras a Basílica de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo
Extramuros. Contrariamente à crença popular, São Pedro não é uma catedral,
uma vez que não é a sede de um bispo. Embora a Basílica de São Pedro não
seja a sede oficial do Papado (que fica na Basílica de São João de Latrão),
certamente é a principal igreja que conta com a participação do Papa, pois a
maioria das cerimônias papais são realizadas na Basílica de São Pedro devido à
sua dimensão, à proximidade com a residência do Papa, e a localização
privilegiada no Vaticano.
Praça de São Pedro vista do alto da Basílica
45. Antiga Basílica de São Pedro
As traseiras da basílica
vistas do exterior, como
eram vistas até 1450.
O Imperador Constantino entre 326 e 333 d.C. ordenou a construção da
"Antiga" Basilica de São Pedro, sobre o templo simples dedicado ao apóstolo,
desta basílica nada restou atualmente, porém ela pode ser quase totalmente
reconstruída por descobertas arqueológicas, descrições de peregrinos e
desenhos antigos. Como em quase todas as igrejas da antiguidade, seguiu-se o
modelo da basílica cívica romana: um salão retangular, dividido em nave central e
naves laterais, que oferecia espaço bastante para a congregação dos fiéis. As
cerimônias no altar eram realizadas na abside ao final da nave central, bem
visíveis a todos. Havia transeptos, uma abside na extremidade ocidental, um
grande átrio. Um afresco do século XVI na igreja de San Martino ai Monti nos dá
uma ideia aproximada da aparência interior, com seu teto em madeira, mas
ignoramos tudo sobre estátuas ou pinturas.
A basílica atual, com estrutura renascentista e barroca, foi erguida sobre a
antiga, o que exigiu que o edifício fosse orientado para oeste, mas também que a
necrópole antiga fosse aterrada, sendo construídas muralhas de suporte para
criar uma enorme base que servisse como alicerce. Na plataforma, construiu-se
então a basílica, com nave central e quatro naves laterais, ricamente adornada
com afrescos e mosaicos e um grande átrio dianteiro, com colunas. Muitas vezes
alterado e restaurado, o edifício de Constantino, conhecido como velha igreja de
São Pedro, sobreviveu até o início do século XVI.
46. Idade Média
Durante o exílio dos papas em Avignon, de 1309 a 1377, ficou muito
deteriorada e perdeu-se grande parte de sua magnificência. O desejo de uma
igreja de grandiosidade apropriada para servir à cristandade, assim como a
transferência da residência papal para o Vaticano, fez nascer planos de uma
igreja nova. Sob o papado de Nicolau V(pontificado de 1447 a 1455) os trabalhos
tiveram início num coro novo e no transepto, mas foram logo abandonados por
falta de recursos.
Interior da Basílica A Cátedra de Pedro
Basílica em dia de celebração A Cátedra de Pedro
47. Século XVI
A planta de Bramante
No pontificado de Júlio II (1503 a 1513) decidiu-se afinal derrubar a igreja
velha e em 18 de abril de 1506 Bramante recebeu o encargo de desenhar a nova
basílica. Seus planos eram de um edifício centralmente planificado, com um domo
colocado sobre o centro de uma cruz grega (com braços de idêntico tamanho),
forma que correspondia aos ideais da Renascença por copiar a de um mausoléu
da antiguidade. Uma sucessão de papas e arquitetos nos 120 anos seguintes
participariam da construção que culminou no edifício atual. Iniciada por Júlio II,
continuando nos pontificados doPapa Leão X (1513-1521), Papa Adriano
VI (1522-1523). Papa Clemente VII (1523-1534), Papa Paulo III (1534-
1549), Papa Júlio III (1550-1555) ,Papa Marcelo II (1555), Paulo IV (1555-
1559), Papa Pio IV (1559-1565), Papa Pio V (santo) (1565-1572), Papa Gregório
XIII (1572-1585), Papa Sisto V (1585-1590), Papa Urbano VII (1590), Papa
Gregório XIV (1590-1591), Papa Inocêncio IX (1591), Papa Clemente VIII (1592-
1605), Papa Leão XI(1605), Papa Paulo V (1605-1621), Papa Gregório XV (1621-
1623), Papa Urbano VIII (1623-1644) e Papa Inocêncio X (1644-1655).
48. Renascença
Pintura do interior da Basílica de São
Pedro porGiovanni Paolo Pannini.
Em 1517 o Papa Leão X ofereceu indulgências para aqueles que
dessem esmolas para ajudar na reconstrução da Basílica de São Pedro. O
agressivo marketing de Johann Tetzel em promover esta causa
provocou Martinho Lutero a escrever suas 95 Teses (Tetzel seria inclusive punido
por Leão X por seus sermões, que ia muito além ensinamentos reais sobre as
indulgências). Embora Lutero não negasse o direito do Papa ou da Igreja de
conceder perdões e penitências, exigia a correção de abusos na prática.
Um século mais tarde o edifício ainda não estava completado. A Bramante
sucederam, como arquitetos, Rafael, Fra Giocondo,Giuliano da
Sangallo, Baldassare Peruzzi, Antonio da Sangallo. O Papa Paulo III (pontificado
de 1534-1549) em 1546 entregou a direção dos trabalhos a Michelangelo. Este,
aos 72 anos, deixou-se fascinar pela cúpula, concentrando nela os seus esforços,
mas não conseguiu completá-la antes de sua morte em 1564. O zimbório é visível
de toda a cidade de Roma, dominando seus céus e tem diâmetro de 42 m,
ligeiramente menor ao domo do Panteão, mas é mais imponente por ser muito
mais alto, com 132,5 m. Graças a seus planos e a um modelo em madeira, seu
sucessor, Giacomo della Porta, foi capaz de terminá-la com ligeiras modificações.
O modelo segue o da famosa cúpula que Brunelleschi ergueu na catedral de
Florença e cria impressão de grande imponência. A diferença é que, ao contrário
do que Michelangelo planejou, não se trata de uma cúpula semicircular mas
afunilada, criando um movimento de impulso para cima até culminar na lanterna
cujas janelas, inseridas em fendas entre duas colunas, deixam a luz inundar o
interior. Terminada em 1590, ainda é uma das maravilhas da arquitetura
ocidental. Vignola, Pirro Ligorio, Giacomo della Porta continuaram os trabalhos na
basílica.
49. Conclusão das Obras
Corte esquemático e planta atuais
Mudanças na liturgia, introduzidas pelo Concílio de Trento, fizeram
necessárias outras mudanças sob o pontificado do Papa Paulo V(1605 a 1621),
que encarregou Carlo Maderno de aumentar para o leste o edifício, aumentando a
nave e criando assim uma cruz latina. Completou também em 1614 a famosa
fachada.
Em 1629, Gian Lorenzo Bernini, agora o arquiteto principal, começou a
construir as torres sineiras na fachada, que ruíram por deficiências estruturais.
Trinta anos mais tarde Bernini redesenharia a Praça de São Pedro, mudando
alguns aspectos do domo de Michelangelo e, sobretudo, unificando todos os
edifícios em um conjunto harmonioso.
50. Basílica de São pedro vista
do Castelo de Santo Ângelo.
Giacomo della Porta e Fontana concluiu a cúpula em 1590 durante o
pontificado do Papa Sisto V. O papa que o sucedeu financiou a colocação das
inscrições em honra a Sisto V na entrada da basílica. O Papa Clemente
VIII liderou a colocação da cruz latina na cúpula, evento acompanhado pelo soar
dos sinos de toda a cidade de Roma. Segundo a tradição, nesta cruz estão
contidas partes da Vera Cruz e relíquias de Santo André.
Já em meados do século XVIII, rachaduras apareceram na cúpula e os
arquitetos empenhados na construção do restante da basílica tiveram de se
concentrar no domo e planejaram a colocação de anéis de ferro na obra prima
de Michelangelo.
Na cúpula jaz a inscrição:
S. Petri pp sixtvs gloriae. V. A. m. d. xc. Pontif. V. (Para a glória de São Pedro;
Sisto V, Papa, no ano de 1590 e quinto ano do seu pontificado.)
Os trabalhos terminaram oficialmente quando se acrescentou uma sacristia, sob o
pontificado do Papa Pio VI (1775-1799).
51. Obras-Primas
Algumas obras-primas da Basílica de São Pedro:
A Pietà, por Michelangelo.
O pórtico, a porta de bronze, século XV. A Porta Santa.
A estátua em bronze de São Pedro por Arnolfo di Cambio.
O túmulo do papa Urbano VIII por Bernini.
O baldaquino e a cadeira de Pedro (Cathedra Petri) por Gian Lorenzo Bernini.
A Capela do Sacramento,
O túmulo do papa Inocêncio VIII, de 1498, por Antonio Pollaiuolo.
A entrada do túmulo de São Pedro.
A sacristia e a nova sacristia.
Museu do Tesouro de São Pedro, ou Museo del Tesoro di S. Pietro
A imagem de São Longuinho por Bernini.
A Pietà, por Michelangelo.
A Cúpula de São Pedro, projetada por Michelangelo, com 39.000 toneladas,
42 metros de diâmetro, e a mais elevada parte do Vaticano.
Praça de São Pedro
Localizada a leste da Basílica de São Pedro, a Piazza di San Pietro foi
construído pelo próprio Bernini entre 1656 e 1667. Bernini concluiu a fachada
atual da basílica que situa-se diretamente a frente da praça. No centro da praça,
Domenico Fontana ergueu o Obelisco do Vaticano, como é chamado atualmente,
anteriormente situado no Circo de Nero e de 40 metros de altura. Fontana
planejou a colocação do obelisco sob as ordens do Papa Sisto V. O episódio da
52. colocação teve lugar em 28 de setembro de 1586 e quase terminou em tragédia
devido ao peso do obelisco.
Praça de São Pedro, a basílica e o obelisco, da Piazza Pio XII.
Desenho da Basílica do sec. XVIII
Imagem da Basílica em 1450 Maquete da Basílica de 1450
59. Planta dos detalhes do interior da
Basílica
Detalhes dos limites do Vaticano Moeda do Vaticano
60. Imagem da Basílica São Pedro Vista aérea da Basílica São Pedro
Desenho da Basílica São Pedro Vista do interior da Basílica São Pedro
Vista do interior da Basílica São Pedro
61.
62.
63.
64.
65. Biblioteca do Vaticano Arquivo Secreto do Vaticano
Vista do interior da Basílica São Pedro Vista do interior da Basílica São Pedro
Desenho com vista do interior da Basílica São Pedro
66. Imagem da Basílica São Pedro Cúpula da Basílica São Pedro
Imagens do museu Desenho da Basílica São Pedro
Sala de Rafael no museu do Vaticano
78. São Paulo à entrada da Basílica
1 - Mosaico da Navicela de Giotto (estava na Basílica Constantina). Este tema
deriva da passagem do Evangelho em que Jesus caminha sobre as águas.
2 - Átrio arquitetura de Maderno, +- 1612
3 - Carlos Magno sobre cavalo, Cornacchini 1725
4 - Portão da Morte (porta pela qual saem funerais), de Manzù 1961-64
5 - Portão do Bem e do Mal, de Minguzzi 1977
6 - Portão de Filarete, Antonio Averuline, conhecido como Filarete, 1445
7 - Portão dos Sacramentos, de Crocetti, 1965 (portão pelo qual normalmente se
entra na Igreja)
8 - Porta Santa, de Consorti 1949 (aberta somente a cada 25 anos; pela última
vez em 2000)
9 - Pátio de São Gregorio, O Iluminado (por onde se vai às catacumbas Vaticanas
e ao elevador da cúpula vaticana)
10 - Estátua equestre do Imperador Constantino, (obra-prima) Bernini 1670
11 - Navada Central - logo à entrada, disco de pórfido vermelho no chão; onde os
Imperadores foram coroados, depois de Carlos Magno.
Carlo Magno foi coroado pelo Papa Leão III dia 25 de Dezembro do ano 800
sobre o disco de pórfido logo à entrada da Basílica de São Pedro. As palavras de
Leão III foram: "A Carlo, piedoso, Augusto, coroado por Deus, grande e pacífico
imperador, vida e vitória!".
Com esta coroação, teve início o Sagrado Império Romano, que deu nova vida à
monarquia ocidental depois da deposição do último dos imperadores do antigo
império romano; por outro lado, este fato foi um perigoso precedente no qual o
poder imperial se submetia à autoridade do papa, fato este que se demonstrou
realmente um problema com o decorrer dos séculos nos contrastes entre a Igreja
e o Império na luta pela supremacia do mundo.
79. Foto tirada bem em cima desta placa
redonda de porfido vermelho
12 - Batistério, de Carlo Fontana
13 - Monumento à Maria Clem. Sobieski(rainha da Gra-Bretanha e Irlanda na
metade do séc XVIII), de Pietro Bracci 1742
14 - Monumento aos Stuarts, de Canova 1829
Monumento aos Stuart, de Canova
15 - Monumento a Bento XV, de Pietro Canonica 1928
16 - Capela da Apresentação (da Virgem no Templo), pintura de Romaneli 1638-
42; mosaico de Cristofari 1726-28 (Túmulo de Pio X)
17 - Monumento a João XXIII, de Emilio Greco 1966
18 - Monumento a Santo Pius X, de Di Fausto & Pietro Astorri 1923
19 - Monumento a Innocent VIII, Pollaiolo 1498 (único túmulo transferido da antiga
basílica)
80. 20 - Capela do Coro, de Maderno, Bianchi, Borromini séc XVII
21 - Altar da Imaculata Conceição, (pintura) Bianchi 1740
22 - Monumento a Leo XI, de Algardi 1644 (duas figuras femininas, alegorias da
Força e Generosidade)
23 - Monumento a Inocêncio XI, de P. E. Monnot (duas figuras femininas,
alegorias da Crença e Força)
24 - Altar da Transfiguração, pintura de Raphael 1520, mosaico executado por
artistas desconhecidos, acabado em 1767
25 - Capela Clementina, 1600 (comissionada pelo Papa Clemente VIII em ocasião
do Ano Jubileu 1600)
26 - Monumento a Pio VII, de Bertel Thorvaldsen 1823-31
27 - Altar de S. Gregório, o Grande, de Sacchi 1625
28 - Entrada à Sacristia, de Pietro Tenerani 1866
29 - Monumento a Pio VIII, de Pietro Tenerani 1866
30 - Altar da Mentira, (mosaico, 1725-1727 de pintura) de Roncalli (Pomarancio)
1599-1604
31 - Estátua de S. Andrea, de Francois Duquesnoy 1635
32 - Estátua de Bronze de S. Pedro, de Arnolfo di Cambio, c.1300 (pés gastos
pelo público!)
S. Pedro, por Arnolfo de Cambio
Os pés de S. Pedro "gastos", no
trabalho de Arnolfo de Cambio
81. 33 - Estátua de S. Longuinho, de Bernini 1635
34 - Estátua de St Helena, de Andrea Bolgi 1635 (Helena foi mãe do Imperador
Constantino, mandou construir muitas igrejas e trouxe a Escada Santa à Roma)
35 - Estátua de Santa Veronica, de Francesco Mochi 1629 (Verônica enxugou o
sangue de Jesus no caminho da Cruz. Na sacada sobre a estátua existe a relíquia
que é o "véu de Verônica")
36 - Altar Papal e Baldaquino, obra prima de Bernini 1633 (executado com o
bronze da cúpola do Pantheon). A antiga sepultura de S. Pedro está exatamente
embaixo do Baldaquino.
37 - Confessionário (referiemento à confissão da fé que levou ao martírio. Lá
encontra-se a Sepultura de S. Pedro), arquitetura de Maderno 1615-17
38 - Cúpola, interior. Desenhada por Michelangelo, realizada por Della Porta em
1590
39 - Transepto (nave que atraversa perpendicularmente o edifício) esquerdo. Aqui
acontecem Missas; diz-se ser o lugar mais perto de onde aconteceu a morte de S.
Pedro, no Circo do Nero
40 - Altar da Crucifissão de S. Pedro, mosaico segundo pintura de Guido Reni
(1575-1642). Uma antiga tradição afirma que exatamente no lugar deste altar é
que S. Pedro foi crucificado.
41 - Altar de S. José, mosaico segundo pintura de Achille Funi, 1961
42 - Altar de S. Tomás, mosaico segundo pintura de V. Camuccini, 1806
43 - Monumento a Alexander VII, do grande GianLorenzo Bernini (com 80 anos!)
1678
44 - Altar do Sagrado Coração, Muccioli 1923
45 - Capela da Nossa Senhora da Coluna, Giacomo della Porta
46 - Altar da Nossa Senhora da Coluna, pintura que estava na navada central da
antiga basílica
47 - Altar de S. Leo, O Grande, Alessandro Algardi 1645-53 (massiça obra em
mármore que representa S. Leo protegendo Roma do ataque de Attila e os
Hunos)
48 - Monumento a Alexandre VIII, de Conde Arrigo di San Martino 1725 (aprecie a
extensa variedade de mármores utilizada neste trabalho)
49 - Altar de S. Pedro Curando o Paralítico (à entrada do Templo em Jerusalém),
mosaico segundo pintura de Mancini 1748
50 - A Tribuna (Abside - parede circular ao fundo do altar) - Altar da Cátedra de
São Pedro com monumentos à Paulo III (esq.) e Urbano VIII (dir.). No alto,
inscrição em latim na faixa dourada: "Ó pastor da Igreja, tu alimentas todas as
ovelhas e os cordeiros de Cristo"
51 - Monumento a Paulo III, de Giacomo della Porta 1533-1602 (Papa qe
convocou o Concílio de Trento em 1547 e comissionou Michelangelo para pintar o
teto da Capela Sistina e dirigir os trabalhos da "nova basílica")
52 - Cathedra Petri - Altar da Cátedra, obra prima do grandioso Bernini, 1666.
Escultura monumental para adornar o trono em madeira de S. Pedro. As quatro
gigantescas estátuas dos Doutores da Igreja representam: S. Ambrósio, S.
Atanásio (esq.); e São João Crisóstomo, S. Agostino (dir). A delicada janela de
alabastro no fundo tem uma representação do Espírito Santo e filtra a luz do sol,
donando ao interno da igreja uma atmosfera quase mística.
53 - Monumento a Urbano VIII, de Bernini 1647. Urbano VIII foi o grande Mecenas
de Bernini, que obrigou Galileu a abdicar de suas teorias e escrever um livro onde
82. dava razão à Aristóteles, segundo o qual a Terra estava imóvel no centro do
Universo e o Sol a girava em torno.
54 - Monumento a Clemêncio X, de Mattia de' Rossi. No chão em frente á este
monumento estão as simples sepulturas de Sisto IV e Julio II (que foi o grande
mecenas de Michelangelo)
55 - Altar de S. Pedro reanimando Tábita (esposa de Jaffa, Atos 9:36-42).
Mosaico segundo pintura de Costanzi 1757
56 - Altar de Santa Petronila (legendária filha de S. Pedro), mosaico segundo
pintura de Guercino 1623. A sua capela, seja na antiga como na nova basílica, é a
Igreja da França.
57 - Altar de São Miguel Arcângelo, mosaico segundo pintura de Guido Reni. Em
1606 Caravaggio realizou uma pintura para este altar que representava Sant'Ana
com a Virgem e o Menino Jesus. A pintura foi removida 2 dias depois, como
acontecia muito com os trabalhos de Caravaggio... logo mais um post sobre este
excêntrico artista.
58 - Altar da Navicela, pintura de Giovanni Lanfranco, 1628, mosaico de Cristofari,
1726.
59 - Monumento a Clemêncio XIII, de Antonio Canova, 1792. Uma alegoria à
esquerda do Papa (com a tiara no pavimento) da Religião em vestimentas
judaicas. Monumento esculpido no nóbil mármore de Carrara; leões, esculpidos
em pedra travertina.
60 - Transepto direito (orientação Norte). Onde acontecem as confissões (em
várias línguas). O primeiro Concílio Vaticano teve-se nesta área, em 1869.
61 - Altar de S. Erasmo, de Nicolas Poussin, 1628 (cópia da pintura original, hoje
na Pinacoteca Vaticana)
62 - Altar dos Santos Processus & Martinho, mosaico de uma pintura de Valentin
Boulogne 1630. Estes santos foram guardas romanas durante a prigionia de
S.Pedro na prisão Mamertina, que ele converteu e batizou.
63 - Altar de São Venceslau, de Angelo Caroseli, 1627-30. Santo padroeiro da
Hungria, Polônia e Boemia, que sofreu seu martírio em 930.
64 - Altar de S. Basílio, representado absorto rezando a Missa, sem notar a
chegada do Imperador ariano Valêncio. Mosaico sobre pintura de Pietro
Subleyras, 1745
65 - Monumento a Bento XIV, de Pietro Bracci, 1769
66 - Altar de S. Jerônimo (Sepltura de João XXIII), mosaico segundo pintura de
Domenichino, 1614
67 - Capela Gregoriana, começada por Michelangelo, concluída por Giacomo
della Porta. Construída por Gregório XIII. Contém as sepulturas de Bento XIV e
Gregório XVI.
68 - Altar da Nossa Senhora do Socorro, pintura sobre madeira de anônima
autoria do séc XII, estava na Capela de S. Leo na basílica antiga.
69 - Monumento to Gregório XVI, último monge a ser eleito Papa. Trabalho de
Luigi Amici 1848-57. As duas figuras laterais são alegorias à Sabedoria (com a
coroa de fogo) e Prudência (com o espelho e a serpente). À base uma passagem
à Capela do Santo Sacramento.
70 - Monumento a Gregório XIV, Prospero da Brescia 1590
71 - Monument a Gregory XIII, de Camillo Rusconi 1723. Representa o Papa
dando uma benção e promulgando o calendário Gregoria em 1582. Aos lados
duas alegorias: uma da Religião (com a tábuas das leis) e outra da Magnificência.
83. O dragão representa o brasão da família Boncompagni, à qual pertencia o Papa.
72 - Capela da Bençao Sagrada, entrar somente para rezar!
73 - Monumento à Matilda de Canossa, da escola de Bernini 1633-37
74 - Monumento a Innocencio XII, Filippo della Valle 1746. Com alegorias de
Caridade (considerada uma obra prima) e Justiça.
75 - Monumento a Pio XII, Francesco Messina 1963
76 - Capela de S. Sebastiao (sepultura de Innocenzio XI), mosaico segundo
pintura de Domenichino 1628-31
77 - Monumento a Pio XI,de Francesco Nagni 1949
78 - Monumento a Cristina da Suécia, Carlo Fontana 1702. Rainha que abdicou o
trono da Suécia e se converteu ao catolicismo - depois conto como esta manobra
foi realizada para evitar o casamento ao qual a rainha tinha sido obrigada.
Sepultura de Cristina da Suécia
79 - Monumento a Leo XII, de Giuseppe de Fabris 1836. Cabeças de cardinais em
segundo plano lembram a eleição deste Papa que afirmou "Vocês estão elegendo
um homem morto".
80 - Capela da Pietà de Michelangelo. Realizada em marmore de Carrara por um
Michelangelo com apenas 23 anos, esse foi o único trabalho que assinou.
Observe a mão da Virgem como graciosamente, de um lado apoia o corpo
pesado e sem vida de Cristo, do outro é como se aceitasse o seu destino imposto
por Deus. Diz-se que o fato da Virgem parecer tão jovem se deve à morte
prematura da mãe do artista.
Michelangelo fez uma outra Pietà que gosto muito, a chamada "Pietà Rondanini",
que esta' em Milao, e pode ser visitada no Castelo Sforzesco. Trata-se de um
trabalho iniciado em 1550 no qual ele trabalhou até o final da sua vida.
84. S. Pedro com a chave na mão,
na saída da Basílica
O ingresso na Basílica é gratuito; Fiéis e curiosos são bem vindos a partir
das 09 horas da manhã.
OBS.: A BASÍLICA de S. Pedro NÃO é uma Catedral. Uma Catedral é onde
tem sede um bispo; o bispo de Roma, é o Papa, que tem sede na Basílica de
S. João em Latrão!
85. 1 Bronze Portas
2 Arco dos Sinos
3 Petriano Entrada
4 Torre de Nicolas V
5 Palácio de Sisto V
(Residência do Santo Padre)
6 Palácio de Gregório XIII
7 Palácio Medieval (Secretário de
Estado)
8 Borgia Torre
9 Capela Sistina
10 Hall da Ligorio
11 Salão de Sisto V (Biblioteca
Apostólica )
12 Pátio da Biblioteca
13 nova ala do Museu Chiaramonti
14 Torre dos Ventos
15 Salão de Bramante
16 Tribunal do "Pigna"
17 Fonte da "Galera" (Barco a
Vela)
18 escadaria de Bramante
19 Palácio de Belvedere
20 Pio-Museu Clementine
21 Atrium dos quatro portões
22 de entrada / Saída para os
Museus do Vaticano
23 Galeria de Pintura (Pinacoteca)
24 gregorianos Profane , Pio-
Cristão e museus etnológicos
25 Carriage Museum
26 O Passetto 46 Torre de São João
27 Portão de Sant 'Anna 47 Marconi Rádio Transmissão
28 Igreja de Sant 'Anna dei Centro
Palafrenieri 48 etíope Colégio
29 Quartel dos Guardas Suíços 49 Edifício Governatorato
30 Tipografia Vaticana, Commissary 50 Estação Ferroviária
31 Serviços de caridade do Santo 51 Estúdio Mosaico,
Padre Estacionamento subterrâneo Nova
32 Igreja de San Pellegrino 52 Igreja de Santo Stefano degli
33 L'Osservatore Romano Abissini
34 Correios Central 53 Tribunal Palace, Gendarmerie
35 Farmácia do Vaticano, Serviços Escritório
de Saúde , 54 Residência de Arcipreste
Televisivo Vaticano e do Serviço 55 Palácio de San Carlo
Telefônico 56 Piazza Santa Marta
36 Piazza del Forno 57 Domus Sanctae Marthae
37 Fonte do Sacramento 58 Sacristia de São Pedro, o
38 Casino Pio de Pio IV Palácio do Canonicate ,Museu
39 Pontifícia Academia das Histórico Artístico
Ciências (Tesouro) 59 Praça da
40 Casa do Jardineiro Protomártires romanos - Scavi
41 Fonte da Águia Escritório 60 Colégio Teutônica e
42 Torre de Gallinaro Cemitério 61 Salão Audiência Papal
43 Gestão da Rádio Vaticano "Paulo VI" 62 Palácio do Santo
44 Borda da Cidade Leonina Ofício 63 Casa de "Dom de Maria"
45 Gruta de Lourdes, Hospitalidade 64 Porta Santa Rosa
86.
87. Basílica de São Pedro está aberto diariamente, abril-setembro 7:00-19:00;
outubro-Mar 7:00-18:00
A Praça - Piazza San Pietro
Este espaço monumental elíptica (240m de largura), é a obra-prima de Gian
Lorenzo Bernini, que colocou-o durante os pontificados de Alexandre VII e de
Clemente IX (1657-1667)
1. Colunatas e 140 estátuas
as colunatas consistem de 284 colunas dóricas e 88 pilastras de mármore
travertino. Estas colunas, 13m. de altura, estão dispostos em quatro linhas. Com o
trabeation encimada por uma balaustrada, a altura total é 21m. Bernini construiu
duas retas asas cobertas (Carlos Magno esquerda, Constantino direita) 120
m. prazo, para vincular com fachada da basílica.
2. O Passetto
Esta passagem coberta (apx 800m) entre o Vaticano e Castel Sant Angelo era
uma rota de fuga para o Papa Clemente VII, durante o saque de Roma, em maio
1527.
3. Alexander VII Brasão de Armas
casaco Seis papal de armas de Alexandre VI (1655-1667) estão localizados ao
redor da praça. Foi Alexandre que decidiu construir a praça como a conhecemos
hoje.
4. As fontes (alta 8m)
A fonte da direita é o trabalho de Carlo Maderno (1613). Bernini, que projetou a
praça, tinha erguido onde está agora, e para fins de simetria construída a fonte à
esquerda (1675).
5. O Obelisco (25.31m alta)
O obelisco do Egito (1835 aC), foi levado a Roma em 37 aC pelo imperador
Calígula para seu circo. Tornou-se o testemunho do martírio de São Pedro e os
outros cristãos. Sisto V tinha Fontana movê-lo para a sua posição atual em 1586.
6. Centro del Colonnato
entre o Obelisco ea cada fonte são discos de mármore branco com um centro de
granito, que marcam os centros de cada colunata. Pé no disco, você vai ver
apenas a linha punho de colunas.
7. Marcadores Sundial
do Obelisco em direção à fonte, à direita, são discos de mármore branco
utilizados como marcadores de relógio de sol para o obelisco. Duas datas estão
inscritos em cada disco para indicar quando a sombra do meio-dia do obelisco vai
chegar a esse ponto. Há também quatro discos, mostrando os pontos cardeais
como "ventos".
88. 8. Fonte de água papal
Apenas fora da colunata, contra a parede Passetto, é a fonte dos quatro
tiaras. Ou você poderia usar apenas uma das quatro fontes ao redor do obelisco.
9. João Paulo II tiro aqui
uma pequena pórfiro vermelho pedra na calçada da praça, marca o local onde o
Papa João Paulo II foi baleado em 13 de maio de 1981.
10. Portas de bronze
apenas para além da colunata à direita, é as portas de bronze usados como uma
entrada para o Palácio Apostólico. Guardas suíços estão nessa porta, mas eles
podem ser abordados para obter bilhetes para a Audiência Papal quarta-feira.
11. Entrada de Carlos Magno Asa
O topo da Ala Carlos Magno foi convertido em uma sala de
exposições. Ocasionalmente exposições são realizadas aqui.
12. Banheiros
Há três áreas principais de banheiros. Ao longo da Ala Carlos Magno (lado
esquerdo), além das colunatas do lado superior direito, e na área de check bolsa
no lado direito da fachada da basílica.
13. Palácio Apostólico
O Palácio Apostólico é na verdade um conjunto de edifícios que incluem a
residência papal.
14. Apartamento Papal
O Apartamento Papal ocupa o último andar do Palácio Apostólico. Os dois
melhores janelas certas são o estudo e quarto do papa. Aos domingos, ao meio-
dia, o papa costuma aparecer na segunda janela da direita para rezar o Angelus e
abençoar a multidão na Praça.
15. Estátua de São Pedro
Pio IX (1846-1878) decidiu substituir estátuas mais antigas de Santos. Pedro e
Paulo, com os atuais maiores na Páscoa de 1947. O papa anterior, Gregório XVI
(1831-1846) havia encomendado Giuseppe De Fabris para esculpir a estátua de
São Paulo Fora dos Muros 1838-1840.
16. Estátua de São Paulo
Esta estátua foi esculpida em 1838 por Adamo Tadolini, um estudante de
Canova. São Paulo tem uma longa espada na mão direita, enquanto a mão
esquerda segura um livro. No livro é a inscrição em letras hebraicas: "Posso todas
as coisas naquele que me fortalece", de Phil 4:13.
17. Informação & Post Office
Um bom lugar para enviar um cartão postal para casa, o escritório também tem
uma janela de informações onde você pode trocar dinheiro, e algumas
lembranças boas papais. Fechado domingo. Passeios gratuitos em Inglês
começar aqui às 14:15, em Seg, Qua, Sex, às 15h00.
89. 18. Vaticano Book Store
Este é o melhor lugar para comprar um livro sobre a Basílica de São Pedro. Eles
oferecem uma grande variedade de livros em vários idiomas.
19. Mater Ecclesiae
Cobrindo uma janela de frente para a praça, a "Mater Ecclesiae" mosaico foi
encomendado pelo Papa João Paulo II em agradecimento à Virgem Maria, após a
tentativa de assassinato.
20. Sala Paulo VI
Se você assistir a Audiência Papal quarta-feira, no inverno, normalmente é
realizada na Sala Paulo VI.
21. Arco dos Sinos entrada
Guarda Suíça nesta entrada vai deixar você passar se você tem negócios no
Vaticano, ou se você tiver reservas para a turnê Scavi.Acima deste arco são os
sinos de São Pedro, a maior, com um diâmetro de 2,5 m.
22. Verifique saco
Verificar a sua mochila é obrigatório e gratuito neste local à direita da basílica. Ele
também tem os mais novos banheiros, e agora você pode alugar um tour da
basílica. Dica: As escadas perto os banheiros são o caminho mais rápido para o
elevador telhado.
23. A Fachada (Carlo Maderno)
Este. maior do que um campo de futebol (118m por 48m) fachada tem uma
inscrição do Papa Paulo V em 1612, mas foi concluída dois anos depois A
basílica foi consagrada por Urbano VIII em 18 de novembro de 1626.
24. Loggia das Bênçãos
É a partir daqui que o novo papa é anunciado com "Habemus Papam", e dá o
"Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo) bênção. O alívio abaixo da varanda, por
Buonvicino (1614), é entrega de Jesus de São Pedro as chaves.
25. Os Relógios
Como torres de Bernini sino teve de ser demolida, Giuseppe Valadier projetou
estes dois relógios 1786-1790. O da direita, com uma mão para mostrar tempo
médio europeu, é chamado o relógio Oltramontano. A da esquerda, que mostra o
tempo de Roma, chama-se o relógio italiano.
26. Marcador Obelisco
Se você tiver sorte o suficiente para reservar o passeio Scavi em São Pedro, você
vai ver o local onde estava o obelisco do tempo de Calígula, até Fontana mudou-
se para a praça em 1586.
27. Estátuas na fachada (5,7 m de altura)
A superação da balaustrada você vai encontrar o Cristo Redentor, São João
Batista e 11 Apóstolos. A partir da esquerda: St. Thadeus, São Mateus, São
Filipe, São Tomé, São Tiago Maior, São João Batista, O Redentor, Santo André,
90. São João Evangelista, São Tiago, o Menor , São Bartolomeu, São Simão, São
Matias.
28. Scavi Escritório
Você vai precisar de reservas com bastante antecedência para a turnê Scavi da
necrópole. Informações sobre esse passeio a tumba de São Pedro pode ser
encontrada nosite do Vaticano . O e-mail é: scavi@fsp.va
29. Sacristia e Tesouraria
Pio VI (1702-1786) teve este construído em 1776. O Tesouro é realizado a partir
da basílica, e contém presentes doados ao longo dos séculos. Abra abril-
setembrodiariamente 9:00-18:30; outubro-Mar. 9:00-17:15. € 5, € 12 e crianças
com menos de 3
30. Telhado de São Pedro
Depois de tomar o elevador e depois caminhar em torno do interior da cúpula,
você acaba no telhado de São Pedro, onde você vai encontrar um bar café e loja
de presentes, e um segundo elevador (ou escadas) para baixo na basílica.
31. Capela Sistina
O teto da Sistina é visível a partir da Praça de São Pedro. É a partir daqui que a
fumaça branca famosa anunciando um novo papa é visto. O acesso aos Museus
do Vaticano e Capela Sistina é um 15 min. andar (norte) em torno das paredes do
Vaticano.
32. Cúpula de São Pedro
cúpula de Michelangelo famoso é acessado a partir de um elevador para o
telhado (€ 7), uma caminhada dentro da cúpula (vista para a basílica), e então
323 passos para a melhor vista de Roma. Abril-setembro 8:00-17:45, Out-Mar
8:00-16:45.
91. 1. Capela com Túmulo de Pio XII
2. Capela de Santa Verônica 3. peribolos Clementinian4. Capela de St
Helen 5. Capela Clementine (Capela de São Pedro) 6. gregoriano
peribolos 7. Capela de Nossa Senhora do Bocciata 8. abertura para os restos
arqueológicos da Confessio (ex Capela de Salvatorello) 9. Capela de São
Columbano da Irlanda10. Capela de Nossa Senhora do Partorienti 11.corredor sul
da Confissão 12. Confissão 13. Corredor Norte da Confissão 14. Capela polonesa
de Nossa Senhora de Czestochowa 15. lituano Capela de Misericordiae
Mater 16 . Peribolos - última seção 17.Capela mexicana de Nossa Senhora de
Guadalupe 18.túmulo de Pio VI 19. Capela de Nossa Senhora entre Pedro e
Paulo 20. peribolos - Primeira Seção . 21Capela dos santos padroeiros da
Europa . 22 Capela de São Andrew 23. abertura na frente do Confessio
24. Capela de São Longuinho 25. Túmulo de Pio XI26. Altar Central 27. túmulo
de João Paulo II 28.Túmulo do Cardeal Merry del Val 29. Túmulo da rainha
Charlotte de Chipre
30. rainha Cristina da Suécia
31. Túmulo do Stuarts
92. 32. Túmulo do cardeal Francesco Tedeschini 33.Túmulo de Bento XV 34. Túmulo
do IX Inocêncio 35.Arqueológico Sala IV 36. Arqueológico Sala V 37. Quarto
Arqueológico VI 38. Tumba de Inocêncio XIII39. Túmulo de João Paulo
I 40. Túmulo de Marcelo II41. Túmulo de Urbano VI 42. túmulo de Paulo
VI 43.Capela de Nossa Senhora, Rainha dos húngaros 44.Sair Grutas para
Piazzetta Braschi 45.Quarto Arqueológico I 46.
Quarto Arqueológico II 47. Arqueológico Sala III 48. Sarcófago cristã primitiva
49. Mosaico de João VII 50. Galeria de Clemente VIII 51. Sarcófago de Pio
III 52. Sarcófago de Paulo II 53. Polyandrium sob o piso 54. Túmulo de Adriano
IV 55. Tumba de Inocêncio VII 56. Tomb de Nicolau V 57. túmulo de Monsenhor
Kaas Ludvig 58. Túmulo de Gregório V 59. Túmulo do Imperador Otto
II 60. túmulo de Júlio III 61. Estátua de Pio VI 62. Tumba de Nicolau III 63. Túmulo
de Bonifácio VIII 64. Madonna Dolorosa e os Doutores da Igreja 65. Dividindo
parede de Paulo III e os restos de duas colunas da Basílica
Velha66. monumento funerário de Calisto III 67. Estátua de mármore de São
Pedro Enthroned 68. Entrada para as Grutas do pátio
93. Cátedra de São Pedro
A caixa de bronze que sela a cadeira de São Pedro por Bernini na Basílica de São Pedro, em Roma.
A Cátedra de Pedro ou Cadeira de São Pedro (Cathedra Petri em latim)
é uma relíquia católica, conservada na Basílica de São Pedro em Roma, dentro
de um compartimento de bronze, dourado, projetado e construído por Gian
Lorenzo Bernini entre 1647 e 1653, que possuí a forma de uma cadeira de
espaldar alto. Os católicos celebram a festa da Cátedra de Pedro nos dias 18 de
janeiro e 22 de fevereiro.
A cadeira de um bispo ou outra autoridade religiosa, especialmente se
dentro de uma catedral, é chamada cátedra (cathedra do latim) e esta
concretamente é a que está na Basílica de São Pedro e que tem sido utilizada
pelos papas como trono para o seu exercício de autoridade máxima e ex
cathedra.
Alguns historiadores afirmam que foi utilizado pelo próprio São Pedro,
outros porém, afirmam que na realidade ela foi um presente de Carlos II de
França ao Papa Adriano II em 875. O certo é que existe uma inscrição muito mais
antiga, datada de 370, atribuída ao Papa São Dâmaso, falando de uma cadeira
portátil dentro do Vaticano e que houve festas em sua honra anteriores a essa
data.
Assim da primitiva existiriam apenas uns pequenos pedaços que seriam
encrostados nesta nova cadeira, igualmente de madeira, que encontra-se lacrada
94. no tal compartimento de bronze da autoria de Gian Lorenzo Bernini. Para se o
compreender é preciso pensar que, na altura, estava-se em plena contra-
reforma em que foram construídos diversos outros relicários com a intenção de
proteger as respectivas relíquias. Podemos ver que, como em O Êxtase de Santa
Teresa, este é uma fusão da arte Barroco, escultura e arquitetura ricamente
policromada, manipulando efeitos de luz. Depois possuí um painel com estofos
padrão com um baixo-relevo de Cristo dando as chaves do céu a Pedro.
Diversos anjos estão em torno do painel, em baixo há uma assento almofadado
de bronze vazio: a relíquia da antiga cadeira está lá dentro.
Na Bíblia, em Mateus 16:18-19, Jesus fala para Pedro: "Tu es Petrus et
super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam et portae inferi non praevalebunt
adversum eam. et tibi dabo claves regni cælorum et quodcumque ligaveris super
terram erit ligatum in cælis et quodcumque solveris super terram erit solutum in
cælis." ("Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja as portas
do inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos
Céus e o que ligares na terra será ligado nos céus. E o que desligares na terra
será desligado nos céus"), esta frase está inscrita na cúpula em cima do relicário,
sendo ambos vistos como símbolos da autoridade do Papa. Este evento é
conhecido como Confissão de Pedro.
O Túmulo de São Pedro e a cadeira de São Pedro ao fundo na Basílica de São Pedro.
95.
96. Túmulo de São Pedro
Fachada atual da Basílica.
Depois da crucificação de Jesus, no segundo trimestre do primeiro século
da era cristã, está registado no livro bíblico de Atos dos Apóstolos que um de
seus doze discípulos, conhecido como Simão Pedro, um pescador da Galileia,
assumiu a liderança entre os seguidores de Jesus e foi de grande importância na
fundação da Igreja Cristã. O nome é Pedro "Petrus" em latim e "Πέτρος" (Petros),
em grego, decorrente de "Petra", que significa "pedra" ou "rocha" em grego. Pedro
depois de um ministério com cerca de trinta anos, viajou para Roma e
evangelizou grande parte da população romana. Pedro foi executado no ano 64
d.C durante o reinado do imperador romano Nero, sendo crucificado de cabeça
para baixo a seu próprio pedido, perto do Obelisco no Circo de Nero.
Os restos mortais de São Pedro foram enterrados fora do Circo, na Colina
do Vaticano, a menos de 150 metros (490 pés) a partir do seu local de morte. Seu
túmulo foi inicialmente marcado apenas com uma pedra vermelha, símbolo de seu
nome, mas sem sentido para os não-cristãos. Um santuário foi construído neste
local alguns anos mais tarde. Quase trezentos anos depois, A antiga Basílica de
São Pedro foi construída ao longo deste sítio.
A partir dos anos 1950 intensificaram-se as escavações no subsolo da
basílica, após extenuantes e cuidadosos trabalhos, inclusive com remoção de
toneladas de terra que datava do corte da Colina Vaticana para a terraplanagem
97. da construção da primeira basílica na época de Constantino, a equipe chefiada
pela arqueóloga italiana Margherita Guarducci encontrou o que seria uma
necrópole atribuída a São Pedro, inclusive uma parede repleta de grafitos com a
expressão Petrós Ení, que, em grego, significa "Pedro está aqui".
Também foram encontrados, em um nicho, fragmentos de ossos de um
homem robusto e idoso, entre 60-70 anos, envoltos em restos de tecido púrpura
com fios de ouro que se acredita, com muita probabilidade, serem de São Pedro.
A data real do martírio, de acordo com um cruzamento de datas feito pela
arqueóloga, seria 13 de outubro de 64 d.C. e não 29 de junho, data em que se
comemorava o traslado dos restos mortais de São Pedro e São Paulo para a
estada dos mesmos nas Catacumbas de São Sebastião durante a perseguição do
imperador romano Valeriano em 257.
O túmulo de São Pedro
Baldaquino da Basílica moderna de São Pedro, de Bernini. O
túmulo de São Pedro encontra-se diretamente abaixo desta
estrutura.
O Túmulo de São Pedro é um local embaixo da Basílica de São Pedro
que inclui diversas sepulturas e necrópoles, o túmulo de São Pedro, bem como
uma estrutura para abrigá-lo está no extremo oeste de um complexo de
mausoléus que datam de aproximadamente de 130 d. C. O complexo original foi
enchido com terra para fornecer uma fundação para o primeiro edifício da Basílica
de São Pedro durante o reinado de Constantino I em aproximadamente 330. Os
ossos de São Pedro encontram-se no pé de uma aedicula abaixo do soalho.
As pesquisas iniciais dos anos 1930 e 40 foram encerradas com a
descoberta do túmulo de São Pedro, porém seus ossos não foram inicialmente
encontrados, sendo descoberto apenas ao redor do túmulo as sobras de quatro
indivíduos e de diversos animais de utilização agrícola, a descoberta foi
anunciada pelo Papa Pio XII no Ano Santo de 1950. Somente em 1953 sob a
98. chefia da criptógrafa Margherita Guarducci, uma nova pesquisa foi feita e
descobriu-se que ossos foram removidos sem o conhecimento dos arqueólogos
de um lóculo no lado norte de uma parede com uma inscrição a vermelho à direita
dizendo Petrós Ení, que, em grego, significa "Pedro está aqui". Todas as
inscrições foram examinadas por Guarducci, e consideradas legítimas. Não eram
adições feitas posteriormente, mas tinham sido gravadas na época do
sepultamento. O Arqueólogo António Ferrua descobriu características das
substâncias químicas contidas na ossada, que confirmaram que estas eram
pertencentes a um homem que viveu a maior parte de sua vida próximo do Lago
de Tiberíades, na Galiléia. O teste subseqüente indicou que estes eram os ossos
de um homem com uma idade de 60-70 anos. Considerando o local em que foi
encontrado os ossos, bem como sua idade, do templo e das catacumbas ao
redor, e também de outros registros históricos, provavelmente tratam-se dos
ossos de São Pedro.
Escavações
Entre 1939 e 1949 a equipe de arqueólogos do Vaticano conduzidos e
vigiados pelo Monsenhor Ludwig Kaas, que tinha autoridade total sobre o projeto,
descobriu um complexo de mausoléus pagãos e cristãos sob as fundações da
basílica de São Pedro, datando do segundo e do terceiro séculos. A construção
da Antiga Basílica de São Pedro por Constantino I e as fundações para o
Baldaquino de Bernini destruíram a maioria das abóbadas destas câmaras semi-
subterrâneas. Entre elas estava o "túmulo do assim chamado Julii" com mosaicos
que pareceram ser cristãos.
Igreja Primitiva e primeiro templo de São Pedro
Pedro foi executado no ano 64 d. C durante o reinado do imperador
romano Nero. Sua execução foi um dos muitos martírios de cristãos na sequência
do grande incêndio de Roma. Ele foi crucificado de cabeça para baixo, a seu
próprio pedido, perto do Obelisco no Circo de Nero. Relatos históricos indicam
que os cristãos primitivos teriam pouca dificuldade em obter o corpo do apóstolo
após seu martírio. Naquela época, era costume usual enterrar o cadáver tão
próximo como possível à cena de sua morte. De acordo com estes relatos, ele foi
enterrado em um latifúndio que pertencia a um proprietário cristão, por uma
estrada que conduzia para fora da cidade de Roma, através de Cornelia (local de
um cemitério pagão e cristão conhecido) na chamada Colina do Vaticano. O
túmulo original parece ter sido uma abóbada subterrânea, aproximando-se da
estrada por uma escada, e o corpo repousava em um sarcófago de pedra no
centro desta abóbada. Na Igreja Primitiva freqüentemente referia-se ao local
como sendo o túmulo conjunto de São Pedro e São Paulo.
Aproximadamente em 170 d. C. Dionísio, Bispo de Corinto escreveu à
igreja de Roma agradecendo pela sua ajuda financeira na época do Papa Sotero,
99. citando um templo com o túmulo do apóstolo Pedro. Naquela época era
necessário permissão oficial para um monumento cristão, sendo o local da
sepultura de Pedro um dos primeiros santuários a ser construídos para o culto do
mártir.
Outra evidência da existência do túmulo neste local data do início do
segundo século, em um escrito do presbítero Caio que diz haver um templo no
monte Vaticano com o túmulo dos apóstolos que fundaram a Igreja de Roma,
referindo-se a eles como trophoea, isto é, troféus, sinais ou memoriais de vitória.
Na Igreja Primitiva estes túmulos eram objetos de peregrinação. Devido à
perseguição aos cristãos sob o reinado de Valeriano, alguns historiadores
sugerem que em 258, os cristãos viram-se obrigados a remover estas relíquias
para as Catacumbas de São Sebastião onde poderiam ser veneradas sem
represália das autoridades ou profanação das relíquias por parte dos pagãos.
Quando a perseguição se tornou menos aguda, eles foram trazidos novamente
para o Vaticano e colocados em seu túmulo original novamente.
Os ossos transferidos em 1942
Em 1942, o administrador das escavações de São Pedro, monsenhor
Ludwig Kaas, encontrou os ossos de São Pedro, já presumindo tratar-se das
relíquias do santo, e acreditando não estarem sendo guardadas com o respeito
que mereceriam, requisitou secretamente que fossem armazenadas em outro
local sob sua custódia.
Após a morte de Kaas, a professora Margherita Guarducci chefe da nova
pesquisa, descobriu estas relíquias e informou ao Papa Paulo VI, após vários
testes, de que se tratavam dos ossos de São Pedro. Em 26 de Junho de 1968 o
papa Paulo VI anunciou que as relíquias de São Pedro tinham sido descobertas.
Túmulos papais próximos
Evidências arqueológicas e históricas indicam que os sucessores imediatos
de Pedro na Igreja de Roma, foram enterrados no monte do Vaticano, perto do
apóstolo, sendo eles o Papa Lino, papa Anacleto, papa Evaristo, papa Telésforo,
papa Higino, papa Pio I, papa Aniceto (transferido mais tarde para a Catacumba
de Callixto), e evidências do Papa Vítor I.
Com três exceções, cada papa antes de Aniceto, havia sido enterrado
tradicionalmente perto de Pedro. Uma exceção notável foi o papa Clemente I, que
foi enterrado no Mar Negro perto da Criméia. Similarmente, os túmulos originais
do papa Alexandre I e o papa Sixto I são desconhecidos, embora haja diversas
igrejas que reinvidiquem mutuamente conter suas relíquias.
100. Tumba de São Pedro no Museu
Entrada do túmulo de São Pedro
Túmulo de São Pedro, visto desde a cripta 16
101. Tumba de São Pedro no altar da Basílica
Tumulo de São Pedro, graffiti Tumulo de São Pedro