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- Epistemologia antiga e medieval
- Epistemologia moderna
Flávia da Rosa Melo
Módulo 2
Filosofia
Epistemologia
GOYA, Francisco de. O sono da razão produz
monstros. 1799. 1 gravura, 21,5 x 15 cm. Museu
de Arte Nelson-Atkins, Kansas City, Missouri.
Epistemologia antiga
e medieval
Epistemologia Antiga e Medieval
O QUE É CONHECIMENTO?
Pode ser entendido como a capacidade
que possibilita a um sujeito descrever,
calcular ou prever os objetos e os
fenômenos que compõem sua realidade.
VAN RIJN, Rembrandt Harmenszoon. O filósofo em meditação. 1632.1
óleo sobre tela, color., 34 × 28 cm. Museu do Louvre, Paris.
1
3
©Wikimedia
Commons/Rembrandt
-
The
Philosopher
in
Meditation
MAGRITTE, René. O princípio do prazer (Retrato de Edward James). 1937. 1 óleo sobre tela,
79 × 63,5 cm. Edward James Foundation, Sussex, Reino Unido.
Conhecimento
Sensível
ou empírico
Inteligível ou
intelectual
De Fé
2
4
©Fotoarena/Album
DÓXA E EPISTÉME
Parmênides
e o conhecimento:
DÓXA
Aparência, opinião.
EPISTÉME
Conhecimento, ciência.
©Shutterstock/Marusya
chaika
5
Platão
Mundo sensível
Mundo
inteligível
Somente a razão é capaz
de alcançar a verdade
imutável e eterna.
A realidade sensível pode
levar ao engano e provocar
falsas opiniões.
Teoria das ideias
Lógos significava, inicialmente,
a palavra escrita ou falada. Com o
desenvolvimento do pensamento filosófico,
passou a ter um significado mais amplo,
abrangendo toda razão humana.
©Shutterstock/Marusya
chaika
3
6
Marcos Guilherme. 2020. Digital
Em A República, Platão escreveu sobre a "Alegoria da caverna", na qual demonstrava
o processo vivido por um filósofo em busca do conhecimento verdadeiro.
Alegoria da caverna
4
7
Processo de abstração
Aristóteles
DKO Estúdio. 2020. Digital
Organização do
conhecimento e abstração
Além dos cinco sentidos,
Aristóteles apontava a existência
de um sentido comum, capaz de
captar “formas sensíveis comuns”
(como a quietude, o movimento ou a
grandeza), que não seriam percebidas
por um sentido em particular.
8
CETICISMO E NEOPLATONISMO
Os céticos negavam o dogmatismo
das teorias filosóficas.
Para eles, na impossibilidade dos
indivíduos provarem ter atingido a
verdade, deveriam adotar algumas
posturas:
►
► Acatalepsia;
►
► Epoché;
►
► Adóxia;
►
► Ataraxia.
Ceticismo, do grego sképtomai, equivalente a “examinar, investigar”.
O neoplatonismo se
desenvolveu a partir do
século II d.C., apropriando-se
e ressignificando conceitos e
reflexões de Platão.
Seu maior representante
é Plotino, que afirmava a
existência do Uno: uma realidade
superior à esfera do sensível e
do inteligível, muito acima da
compreensão humana.
É representado pela LUZ.
Representação da ideia de Plotino a
respeito da processão e ascensão ao Uno.
5
9
Teoria da iluminação divina
Deus  garantia da verdade e da possibilidade do conhecimento.
Agostinho de Hipona, um grande nome da patrística que combatia o
ceticismo.
Defendia que todos os seres e objetos sensíveis correspondiam a
ideias presentes no intelecto divino.
A alma humana traz em si o
conhecimento da verdade, mas
necessita da luz divina para
torná-la inteligível.
ROLLINI, Giuseppe. Santo Agostinho doutor da Igreja.1889–1891. 1 afresco.
Cúpula da Basílica Nossa Senhora Auxiliadora, Turim, Itália.
Preocupava-se em oferecer provas
racionais da existência de Deus.
10
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TOMÁS DE AQUINO
Maior expoente da escolástica. Construiu uma teoria semelhante à aristotélica,
mas com elementos do cristianismo.
ANGELICO, Fra. São Tomás de Aquino. [ca. 1438-1440].
1 têmpera sobre madeira, color., 37 cm × 15 cm.
Collezione Vittorio Cini, Veneza.
Buscava conciliar a razão e a fé porque
concebia ambas como dons divinos.
As cinco operações no conhecimento sensível:
►
► Sentido próprio;
►
► Sentido comum;
►
► Imagem ou fantasia;
►
► Memória ou reminiscência;
►
► Razão particular.
Formam a base necessária para chegarmos ao conhecimento intelectivo.
A razão e a fé provinham
da mesma fonte
(Deus) e, portanto,
harmonizavam‑se.
11
©Wikimedia
Commos/Web
Gallery
of
Art
Intelecto e conhecimento
Os originais das obras aristotélicas ficaram em poder dos mouros
até o século XII, que as associaram a elementos do neoplatonismo e do
Islamismo.
PRIMEIRO INTELECTO
A consciência divina o cria para contemplar a si mesma.
►
► Avicena
Escreveu sobre Lógica, Ética e Metafísica.
Dois grandes conhecimentos:
Mundo natural e Teologia
Principais filósofos:
A inteligência humana seria capaz
de compreender e se unir aos mundos
material e celeste por meio de cinco graus
de inteligência: material, possível, em ato,
adquirida e faculdade intuitiva.
►
► Averróis
Foi um dos responsáveis pela difusão,
na Europa, do aristotelismo, onde acreditava
estar a mais alta verdade.
A inteligência transcendente ao homem
(a luz) é apresentada como uma emanação
divina, por meio da qual todos os outros
intelectos estariam ligados.
►
► Filosofia árabe
MANFREDO de Monte Imperiali. Debate imaginário entre Averróis e Porfirio. Século XIV. 1 ilustração, color
6
12
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Commos/Monfredo
de
Monte
Imperiali
Epistemologia Moderna
Epistemologia Moderna
Como a mente humana produz CONHECIMENTO?
Experiência | Razão| Experiência + Razão
Ciência
Antiga
Ciência
Moderna
Para a Epistemologia, razão é a
CAPACIDADE DE CONHECER.
Na Idade Moderna se iniciou o estudo do conhecimento
especializado e organizado: ciência.
ILUMINISMO
Retomada dos pensamentos filosóficos gregos.
7
Formas distintas de conhecimento
14
Método experimental
SABER É PODER
Galileu Galilei
Entre 1609 e 1642, criou obras que romperam com o modelo
aristotélico-medieval de compreensão da realidade.
Investigava fenômenos naturais por meio de observação,
experimentação e cálculo.
Francis Bacon
Considerado o pai do método experimental, nos anos de
1597 a 1626 produziu obras que criticavam a concepção de
conhecimento dos pensadores antigos e medievais.
Seu método foi conhecido como tábuas de investigação.
©Wikimedia Commos
15
©Wikimedia
Commos
Tábuas de investigação
É um método que ficou conhecido como indução por eliminação.
Baseava-se nas afirmações e principalmente nas rejeições e exclusões
BACON, Francis. Novum Organum ou verdadeiras
indicações acerca da interpretação da natureza.
Pará de Minas: M&M, 2003. p. 75-102.
COMPARAÇÕES
Portanto, o calor se manifesta desde
registros de temperatura mais altos até os
mais baixos, em diferentes corpos.
No entanto, é inegável que exista e que
altere as sensações.
AFIRMAÇÃO
Tenho de levar em consideração fontes
de calor, como as labaredas do fogo, a
temperatura do sangue humano...
NEGAÇÃO
Mas não posso esquecer que existem
fenômenos opostos ao calor, como o dos raios
de luar, o sangue frio e os animais mortos...
8
DKO
Estudio.
2015.
Digital.
16
Vamos falar mais sobre
MÉTODO?
17
Racionalismo: inatismo
Três tipos de
verdade:
adventícias fictícias inatas
Para os racionalistas modernos, os sentidos poderiam causar enganos.
Portanto, a apreensão da realidade não se daria pela experiência, e sim por meio de ideias inatas.
René Descartes buscava por
um princípio sólido que
possibilitasse um conhecimento
científico seguro.
Razão
1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa 4ª Etapa
As quatro etapas do método de Descartes
Penso, logo
EXISTO
Gottfried Leibniz
Filósofo, político e matemático
Foi o primeiro a propor a
criação de uma Lógica que
utilizasse símbolos para
avaliar as conclusões dos
raciocínios por meio de
uma espécie de cálculo.
Para Leibniz, algumas ideias e princípios
existem em nós previamente, sendo provenientes
da razão, e não dos sentidos
©Shutterstock/Roseed
abbas
18
Racionalismo: inatismo
Verdades da razão
Verdades de fato
10
19
Empirismo
O conhecimento se constrói com base nas percepções dos sentidos.
John Locke (1632-1704)
Nada havia na mente que não tivesse
sua origem nos sentidos

A mente é como uma tábula rasa:
uma folha em branco preenchida com
ideias obtidas por meio da experiência
Sentidos externos (sensações)
+
Sentido interno (reflexão)
=
CONHECIMENTO
David Hume (1711-1776)
Cético: conhecimento tem como base a
experiência, porém há sempre uma dúvida.
O hábito de observar fenômenos ocorrendo
em sequência era que levava as pessoas a
imaginar uma lei de causalidade entre eles.
Associação
+
Tempo-espaço
+
Causalidade
=
CONHECIMENTO
9
A EXPERIÊNCIA COMO FONTE DO CONHECIMENTO.
20
Criticismo
Crítica sobre a capacidade humana de conhecer
Racionalistas Empiristas
►
► existência do sujeito conhecedor e do objeto conhecido, respectivamente (mente -
ou razão) e mundo (ou realidade);
►
► noção de conhecimento como apreensão do objeto pelo sujeito.
OBJETO CONHECIDO NO CENTRO DA REFLEXÃO SOBRE O
CONHECIMENTO COMO ALGO PRONTO, QUE O SUJEITO DEVE APRENDER
21
O conhecimento se adquire pela
experiência e pela razão (Kant).
Concepção kantiniana
do conhecimento
Objetos externos Estruturas inatas
Representação do
objeto externo
Trouxe o sujeito conhecedor no centro da reflexão sobre o conhecimento
©Wikimedia
Commons/Museu
Nacional
Schiller,
Marbach
BECKER, Johann B. Immanuel Kant. 1768. 1 óleo sobre tela, color.,
Museu Nacional Schiller, Marbach
Criticismo
Orientações metodológicas
1 Use este momento para pedir que os alunos definam “conhecimento”.
2 Professor, faça uma reflexão sobre a luz como representação do conhecimento.
3 Para iniciar a reflexão, questionar os alunos sobre o que eles entendem a respeito de sensível/inteligível, se veem diferença e, se sim, qual.
4 Use este momento da aula para narrar aos alunos a Alegoria da caverna e abrir espaço para discussão das diferentes interpretações que podem
surgir na turma. Questionar os alunos sobre o que seria “sair da caverna” hoje em dia, na visão deles (fazendo um paralelo com as fake news e
mídias sociais).
5 Retomar discussão sobre a representação da luz como conhecimento, como visto no primeiro slide com a obra de René Magritte, O princípio do
prazer.
6 Explicar sobre a importância do estudo e das universidades para o islamismo; retomar a questão da presença árabe na Europa (Península
Ibérica).
7 Questionar os alunos de onde eles acham que “vem” o conhecimento.
8 Abrir espaço para discussão sobre momentos em que os alunos utilizam métodos na tarefas diárias e quais são eles.
9 Abrir espaço para os alunos falarem o que, na interpretação deles, só se entende/conhece a partir da experiência (ex: amor.).
10 Explorar a foto do quadro do retrato de Kant, principalmente o que ele tinha na mão.
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  • 1. - Epistemologia antiga e medieval - Epistemologia moderna Flávia da Rosa Melo Módulo 2 Filosofia Epistemologia
  • 2. GOYA, Francisco de. O sono da razão produz monstros. 1799. 1 gravura, 21,5 x 15 cm. Museu de Arte Nelson-Atkins, Kansas City, Missouri. Epistemologia antiga e medieval
  • 3. Epistemologia Antiga e Medieval O QUE É CONHECIMENTO? Pode ser entendido como a capacidade que possibilita a um sujeito descrever, calcular ou prever os objetos e os fenômenos que compõem sua realidade. VAN RIJN, Rembrandt Harmenszoon. O filósofo em meditação. 1632.1 óleo sobre tela, color., 34 × 28 cm. Museu do Louvre, Paris. 1 3 ©Wikimedia Commons/Rembrandt - The Philosopher in Meditation
  • 4. MAGRITTE, René. O princípio do prazer (Retrato de Edward James). 1937. 1 óleo sobre tela, 79 × 63,5 cm. Edward James Foundation, Sussex, Reino Unido. Conhecimento Sensível ou empírico Inteligível ou intelectual De Fé 2 4 ©Fotoarena/Album
  • 5. DÓXA E EPISTÉME Parmênides e o conhecimento: DÓXA Aparência, opinião. EPISTÉME Conhecimento, ciência. ©Shutterstock/Marusya chaika 5
  • 6. Platão Mundo sensível Mundo inteligível Somente a razão é capaz de alcançar a verdade imutável e eterna. A realidade sensível pode levar ao engano e provocar falsas opiniões. Teoria das ideias Lógos significava, inicialmente, a palavra escrita ou falada. Com o desenvolvimento do pensamento filosófico, passou a ter um significado mais amplo, abrangendo toda razão humana. ©Shutterstock/Marusya chaika 3 6
  • 7. Marcos Guilherme. 2020. Digital Em A República, Platão escreveu sobre a "Alegoria da caverna", na qual demonstrava o processo vivido por um filósofo em busca do conhecimento verdadeiro. Alegoria da caverna 4 7
  • 8. Processo de abstração Aristóteles DKO Estúdio. 2020. Digital Organização do conhecimento e abstração Além dos cinco sentidos, Aristóteles apontava a existência de um sentido comum, capaz de captar “formas sensíveis comuns” (como a quietude, o movimento ou a grandeza), que não seriam percebidas por um sentido em particular. 8
  • 9. CETICISMO E NEOPLATONISMO Os céticos negavam o dogmatismo das teorias filosóficas. Para eles, na impossibilidade dos indivíduos provarem ter atingido a verdade, deveriam adotar algumas posturas: ► ► Acatalepsia; ► ► Epoché; ► ► Adóxia; ► ► Ataraxia. Ceticismo, do grego sképtomai, equivalente a “examinar, investigar”. O neoplatonismo se desenvolveu a partir do século II d.C., apropriando-se e ressignificando conceitos e reflexões de Platão. Seu maior representante é Plotino, que afirmava a existência do Uno: uma realidade superior à esfera do sensível e do inteligível, muito acima da compreensão humana. É representado pela LUZ. Representação da ideia de Plotino a respeito da processão e ascensão ao Uno. 5 9
  • 10. Teoria da iluminação divina Deus  garantia da verdade e da possibilidade do conhecimento. Agostinho de Hipona, um grande nome da patrística que combatia o ceticismo. Defendia que todos os seres e objetos sensíveis correspondiam a ideias presentes no intelecto divino. A alma humana traz em si o conhecimento da verdade, mas necessita da luz divina para torná-la inteligível. ROLLINI, Giuseppe. Santo Agostinho doutor da Igreja.1889–1891. 1 afresco. Cúpula da Basílica Nossa Senhora Auxiliadora, Turim, Itália. Preocupava-se em oferecer provas racionais da existência de Deus. 10 © S h u t t e r s t o c k / R e n a t a S e d m a k o v a
  • 11. TOMÁS DE AQUINO Maior expoente da escolástica. Construiu uma teoria semelhante à aristotélica, mas com elementos do cristianismo. ANGELICO, Fra. São Tomás de Aquino. [ca. 1438-1440]. 1 têmpera sobre madeira, color., 37 cm × 15 cm. Collezione Vittorio Cini, Veneza. Buscava conciliar a razão e a fé porque concebia ambas como dons divinos. As cinco operações no conhecimento sensível: ► ► Sentido próprio; ► ► Sentido comum; ► ► Imagem ou fantasia; ► ► Memória ou reminiscência; ► ► Razão particular. Formam a base necessária para chegarmos ao conhecimento intelectivo. A razão e a fé provinham da mesma fonte (Deus) e, portanto, harmonizavam‑se. 11 ©Wikimedia Commos/Web Gallery of Art
  • 12. Intelecto e conhecimento Os originais das obras aristotélicas ficaram em poder dos mouros até o século XII, que as associaram a elementos do neoplatonismo e do Islamismo. PRIMEIRO INTELECTO A consciência divina o cria para contemplar a si mesma. ► ► Avicena Escreveu sobre Lógica, Ética e Metafísica. Dois grandes conhecimentos: Mundo natural e Teologia Principais filósofos: A inteligência humana seria capaz de compreender e se unir aos mundos material e celeste por meio de cinco graus de inteligência: material, possível, em ato, adquirida e faculdade intuitiva. ► ► Averróis Foi um dos responsáveis pela difusão, na Europa, do aristotelismo, onde acreditava estar a mais alta verdade. A inteligência transcendente ao homem (a luz) é apresentada como uma emanação divina, por meio da qual todos os outros intelectos estariam ligados. ► ► Filosofia árabe MANFREDO de Monte Imperiali. Debate imaginário entre Averróis e Porfirio. Século XIV. 1 ilustração, color 6 12 ©Wikimedia Commos/Monfredo de Monte Imperiali
  • 14. Epistemologia Moderna Como a mente humana produz CONHECIMENTO? Experiência | Razão| Experiência + Razão Ciência Antiga Ciência Moderna Para a Epistemologia, razão é a CAPACIDADE DE CONHECER. Na Idade Moderna se iniciou o estudo do conhecimento especializado e organizado: ciência. ILUMINISMO Retomada dos pensamentos filosóficos gregos. 7 Formas distintas de conhecimento 14
  • 15. Método experimental SABER É PODER Galileu Galilei Entre 1609 e 1642, criou obras que romperam com o modelo aristotélico-medieval de compreensão da realidade. Investigava fenômenos naturais por meio de observação, experimentação e cálculo. Francis Bacon Considerado o pai do método experimental, nos anos de 1597 a 1626 produziu obras que criticavam a concepção de conhecimento dos pensadores antigos e medievais. Seu método foi conhecido como tábuas de investigação. ©Wikimedia Commos 15 ©Wikimedia Commos
  • 16. Tábuas de investigação É um método que ficou conhecido como indução por eliminação. Baseava-se nas afirmações e principalmente nas rejeições e exclusões BACON, Francis. Novum Organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza. Pará de Minas: M&M, 2003. p. 75-102. COMPARAÇÕES Portanto, o calor se manifesta desde registros de temperatura mais altos até os mais baixos, em diferentes corpos. No entanto, é inegável que exista e que altere as sensações. AFIRMAÇÃO Tenho de levar em consideração fontes de calor, como as labaredas do fogo, a temperatura do sangue humano... NEGAÇÃO Mas não posso esquecer que existem fenômenos opostos ao calor, como o dos raios de luar, o sangue frio e os animais mortos... 8 DKO Estudio. 2015. Digital. 16 Vamos falar mais sobre MÉTODO?
  • 17. 17 Racionalismo: inatismo Três tipos de verdade: adventícias fictícias inatas Para os racionalistas modernos, os sentidos poderiam causar enganos. Portanto, a apreensão da realidade não se daria pela experiência, e sim por meio de ideias inatas. René Descartes buscava por um princípio sólido que possibilitasse um conhecimento científico seguro. Razão 1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa 4ª Etapa As quatro etapas do método de Descartes Penso, logo EXISTO
  • 18. Gottfried Leibniz Filósofo, político e matemático Foi o primeiro a propor a criação de uma Lógica que utilizasse símbolos para avaliar as conclusões dos raciocínios por meio de uma espécie de cálculo. Para Leibniz, algumas ideias e princípios existem em nós previamente, sendo provenientes da razão, e não dos sentidos ©Shutterstock/Roseed abbas 18 Racionalismo: inatismo Verdades da razão Verdades de fato
  • 19. 10 19 Empirismo O conhecimento se constrói com base nas percepções dos sentidos. John Locke (1632-1704) Nada havia na mente que não tivesse sua origem nos sentidos  A mente é como uma tábula rasa: uma folha em branco preenchida com ideias obtidas por meio da experiência Sentidos externos (sensações) + Sentido interno (reflexão) = CONHECIMENTO David Hume (1711-1776) Cético: conhecimento tem como base a experiência, porém há sempre uma dúvida. O hábito de observar fenômenos ocorrendo em sequência era que levava as pessoas a imaginar uma lei de causalidade entre eles. Associação + Tempo-espaço + Causalidade = CONHECIMENTO 9 A EXPERIÊNCIA COMO FONTE DO CONHECIMENTO.
  • 20. 20 Criticismo Crítica sobre a capacidade humana de conhecer Racionalistas Empiristas ► ► existência do sujeito conhecedor e do objeto conhecido, respectivamente (mente - ou razão) e mundo (ou realidade); ► ► noção de conhecimento como apreensão do objeto pelo sujeito. OBJETO CONHECIDO NO CENTRO DA REFLEXÃO SOBRE O CONHECIMENTO COMO ALGO PRONTO, QUE O SUJEITO DEVE APRENDER
  • 21. 21 O conhecimento se adquire pela experiência e pela razão (Kant). Concepção kantiniana do conhecimento Objetos externos Estruturas inatas Representação do objeto externo Trouxe o sujeito conhecedor no centro da reflexão sobre o conhecimento ©Wikimedia Commons/Museu Nacional Schiller, Marbach BECKER, Johann B. Immanuel Kant. 1768. 1 óleo sobre tela, color., Museu Nacional Schiller, Marbach Criticismo
  • 22.
  • 23. Orientações metodológicas 1 Use este momento para pedir que os alunos definam “conhecimento”. 2 Professor, faça uma reflexão sobre a luz como representação do conhecimento. 3 Para iniciar a reflexão, questionar os alunos sobre o que eles entendem a respeito de sensível/inteligível, se veem diferença e, se sim, qual. 4 Use este momento da aula para narrar aos alunos a Alegoria da caverna e abrir espaço para discussão das diferentes interpretações que podem surgir na turma. Questionar os alunos sobre o que seria “sair da caverna” hoje em dia, na visão deles (fazendo um paralelo com as fake news e mídias sociais). 5 Retomar discussão sobre a representação da luz como conhecimento, como visto no primeiro slide com a obra de René Magritte, O princípio do prazer. 6 Explicar sobre a importância do estudo e das universidades para o islamismo; retomar a questão da presença árabe na Europa (Península Ibérica). 7 Questionar os alunos de onde eles acham que “vem” o conhecimento. 8 Abrir espaço para discussão sobre momentos em que os alunos utilizam métodos na tarefas diárias e quais são eles. 9 Abrir espaço para os alunos falarem o que, na interpretação deles, só se entende/conhece a partir da experiência (ex: amor.). 10 Explorar a foto do quadro do retrato de Kant, principalmente o que ele tinha na mão. 23