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Estudo do Evangelho
Segundo o Espiritismo
Capítulo VII – Bem aventurados os
pobres de espírito
Instruções dos Espíritos
O orgulho e a Humildade
Por Patrícia Farias – Brasil, 22/06/2021
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
- Ser orgulhoso significa considerar-se acima dos outros,
julgando-se com direitos superiores (privilegiado), ou seja, ser
soberbo; ter amor-próprio em exagero.
- O orgulho é o maior obstáculo ao nosso aperfeiçoamento. O
orgulho desvia-nos não apenas do amor dos nossos
semelhantes, mas torna qualquer aperfeiçoamento impossível,
enganando-nos sobre nosso valor, cegando-nos sobre nossos
defeitos. Apenas um exame rigoroso dos nossos atos e dos
nossos pensamentos nos permitirá nos melhorarmos. Mas
como o orgulhoso submeter-se-ia a esse exame? De todos os
homens, o orgulhoso, é aquele que menos se conhece.
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
O egoísmo se origina do orgulho. A exaltação da personalidade leva o homem a considerar-
se acima dos outros. Julgando-se com direitos superiores, melindra-se com o que quer que, a
seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A importância que, por orgulho, atribui à sua
pessoa, naturalmente o torna egoísta.
O egoísmo e o orgulho nascem de um sentimento natural: o instinto de conservação. Todos
os instintos têm sua razão de ser e sua utilidade, porquanto Deus nada pode ter feito de
inútil. Ele não criou o mal; o homem é quem o produz, abusando dos dons de Deus, em
virtude do seu livre-arbítrio. Contido em justos limites, aquele sentimento é bom em si
mesmo. A exageração é o que o torna mau e pernicioso. O mesmo acontece com todas as
paixões que o homem freqüentemente desvia do seu objetivo providencial. Ele não foi
criado egoísta, nem orgulhoso por Deus, que o criou simples e ignorante; o homem é que se
fez egoísta e orgulhoso, exagerando o instinto que Deus lhe outorgou para sua conservação.
(Revista Espírita. Julho de 1869. O Egoísmo e o orgulho. Allan Kardec).
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
R: Refletindo-a do Céu a Terra, em penhor de redenção e beleza, o Cristo de Deus nasceu na palha da
manjedoura e despediu-se dos homens pelos braços da cruz.
(Livro Cura. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).
Ainda com respeito às nossas observações, com
interpretar a humildade?”
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
Entregando-se a esse ato, queria o Divino Mestre testemunhar
para as criaturas humanas a suprema lição da humildade,
demonstrando, ainda uma vez, que, na coletividade cristã, o
maior para Deus seria sempre aquele que se fizesse o menor
de todos.
(Questão 314. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
O orgulho e a humildade
Lacordaire. (Constantina, 1863.)
França - Maio/1802 a Novembro / 1861
Jean-Baptiste Henri-Dominique
Lacordaire
11. Que a paz do Senhor seja convosco, meus queridos amigos! Aqui venho
para encorajar-vos a seguir o bom caminho. Aos pobres Espíritos que
habitaram outrora a Terra, conferiu Deus a missão de vos esclarecer. Bendito
seja Ele, pela graça que nos concede: a de podermos auxiliar o vosso
aperfeiçoamento. Que o Espírito Santo me ilumine e ajude a tornar
compreensível a minha palavra, outorgando-me o favor de pô-la ao alcance
de todos! Oh! vós, encarnados, que vos achais em prova e buscais a luz, que a
vontade de Deus venha em meu auxílio para fazê-la brilhar aos vossos olhos!
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
O orgulho e a humildade
A humildade é virtude muito esquecida entre vós. Bem pouco seguidos são os exemplos que dela se vos têm
dado. Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo? Oh! não, pois que este
sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são irmãos, que se devem auxiliar mutuamente, e os
induz ao bem. Sem a humildade, apenas vos adornais de virtudes que não possuís, como se trouxésseis um
vestuário para ocultar as deformidades do vosso corpo. Lembrai-vos dAquele que nos salvou; lembrai-vos da
sua humildade, que tão grande o fez, colocando-o acima de todos os profetas.
O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo prometia o reino dos céus aos mais pobres, é
porque os grandes da Terra imaginam que os títulos e as riquezas são recompensas deferidas aos seus
méritos e se consideram de essência mais pura do que a do pobre. Julgam que os títulos e as riquezas lhes
são devidos, pelo que, quando Deus lhos retira, o acusam de injustiça. Oh! irrisão e cegueira! Pois, então,
Deus vos distingue pelos corpos? O envoltório do pobre não é o mesmo que o do rico? Terá o Criador feito
duas espécies de homens? Tudo o que Deus faz é grande e sábio; não lhe atribuais nunca as idéias que os
vossos cérebros orgulhosos engendram.
Lacordaire. (Constantina, 1863.)
Ó rico! Enquanto dormes sob dourados tetos, ao abrigo do frio, ignoras que jazem sobre a palha milhares de
irmãos teus, que valem tanto quanto tu? Não é teu igual o infeliz que passa fome? Ao ouvires isso, bem o sei,
revolta-se o teu orgulho. Concordarás em dar-lhe uma esmola, mas em lhe apertar fraternalmente a mão, nunca.
“Pois quê! dirás, eu, de sangue nobre, grande da Terra, igual a este miserável coberto de andrajos! Vã utopia de
pseudofilósofos! Se fôssemos iguais, por que o teria Deus colocado tão baixo e a mim tão alto?” É exato que as
vossas vestes não se assemelham; mas, despi-vos ambos: que diferença haverá entre vós? A nobreza do sangue,
dirás; a química, porém, ainda nenhuma diferença descobriu entre o sangue de um grão-senhor e o de um
plebeu; entre o do senhor e o do escravo. Quem te garante que também tu já não tenhas sido miserável e
desgraçado como ele? Que também não hajas pedido esmola? Que não a pedirás um dia a esse mesmo a quem
hoje desprezas? São eternas as riquezas? Não desaparecem quando se extingue o corpo, envoltório perecível do
teu Espírito? Ah! lança sobre ti um pouco de humildade! Põe os olhos, afinal, na realidade das coisas deste
mundo, sobre o que dá lugar ao engrandecimento e ao rebaixamento no outro; lembra-te de que a morte não te
poupará, como a nenhum homem; que os teus títulos não te preservarão do seu golpe; que ela te poderá ferir
amanhã, hoje, a qualquer hora. Se te enterras no teu orgulho, oh! quanto então te lamento, pois bem digno de
compaixão serás.
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
Orgulhosos! Que éreis antes de serdes nobres e poderosos?
Talvez estivésseis abaixo do último dos vossos criados.
Curvai, portanto, as vossas frontes altaneiras, que Deus
pode fazer se abaixem, justo no momento em que mais as
elevardes. Na balança divina, são iguais todos os homens; só
as virtudes os distinguem aos olhos de Deus. São da mesma
essência todos os Espíritos e formados de igual massa todos
os corpos. Em nada os modificam os vossos títulos e os
vossos nomes. Eles permanecerão no túmulo e de modo
nenhum contribuirão para que gozeis da ventura dos eleitos.
Estes, na caridade e na humildade é que têm seus títulos de
nobreza.
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
Pobre criatura! és mãe, teus filhos sofrem; sentem frio; têm fome, e tu vais,
curvada ao peso da tua cruz, humilhar-te, para lhes conseguires um pedaço
de pão! Oh! incli-no-me diante de ti. Quão nobremente santa és e quão
grande aos meus olhos! Espera e ora; a felicidade ainda não é deste mundo.
Aos pobres oprimidos que nele confiam, concede Deus o reino dos céus.
E tu, donzela, pobre criança lançada ao trabalho, às privações, por que esses
tristes pensamentos? Por que choras? Dirige a Deus, piedoso e sereno, o teu
olhar: ele dá alimento aos passarinhos; tem-lhe confiança: ele não te
abandonará. O ruído das festas, dos prazeres do mundo, faz bater-te o
coração; também desejaras adornar de flores os teus cabelos e misturar-te
com os venturosos da Terra. Dizes de ti para contigo que, como essas
mulheres que vês passar, despreocupadas e risonhas, também poderias ser
rica. Oh! cala-te, criança! Se soubesses quantas lágrimas e dores inomináveis
se ocultam sob esses vestidos recamados, quantos soluços são abafados pelos
sons dessa orquestra rumorosa, preferirias o teu humilde retiro e a tua
pobreza. Conserva-te pura aos olhos de Deus, se não queres que o teu anjo
guardião para o seu seio volte, cobrindo o semblante com as suas brancas
asas e deixando-te com os teus remorsos, sem guia, sem amparo, neste
mundo, onde ficarias perdida, a aguardar a punição no outro.
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
Todos vós que dos homens sofreis injustiças, sede indulgentes
para as faltas dos vossos irmãos, ponderando que também vós
não vos achais isentos de culpas; é isso caridade, mas é
igualmente humildade. Se sofreis pelas calúnias, abaixai a cabeça
sob essa prova. Que vos importam as calúnias do mundo? Se é
puro o vosso proceder, não pode Deus vo-las compensar?
Suportar com coragem as humilhações dos homens é ser
humilde e reconhecer que somente Deus é grande e poderoso.
Oh! meu Deus, será preciso que o Cristo volte segunda vez à
Terra para ensinar aos homens as tuas leis, que eles olvidam?
Terá que de novo expulsar do templo os vendedores que
conspurcam a tua casa, casa que é unicamente de oração? E,
quem sabe? ó homens! se o não renegaríeis como outrora, caso
Deus vos concedesse essa graça! Chamar-lhe-íeis blasfemador,
porque abateria o orgulho dos modernos fariseus. É bem possível
que o fizésseis perlustrar novamente o caminho do Gólgota.
Quando Moisés subiu ao monte Sinai para
receber os mandamentos de Deus, o povo de
Israel, entregue a si mesmo, abandonou o
Deus verdadeiro. Homens e mulheres deram o
ouro e as jóias que possuíam, para que se
construísse um ídolo que entraram a adorar.
Vós outros, homens civilizados, os imitais. O
Cristo vos legou a sua doutrina; deu-vos o
exemplo de todas as virtudes e tudo
abandonastes, exemplos e preceitos.
Concorrendo para isso com as vossas paixões,
fizestes um Deus a vosso jeito: segundo uns,
terrível e sangüinário; segundo outros,
alheado dos interesses do mundo. O Deus que
fabricastes é ainda o bezerro de ouro que cada
um adapta aos seus gostos e às suas idéias.
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
Despertai, meus irmãos, meus amigos. Que a voz dos Espíritos ecoe nos vossos corações. Sede generosos e caridosos,
sem ostentação, isto é, fazei o bem com humildade. Que cada um proceda pouco a pouco à demolição dos altares que
todos ergueram ao orgulho. Numa palavra: sede verdadeiros cristãos e tereis o reino da verdade. Não continueis a
duvidar da bondade de Deus, quando dela vos dá ele tantas provas. Vimos preparar os caminhos para que as profecias
se cumpram. Quando o Senhor vos der uma manifestação mais retumbante da sua clemência, que o enviado celeste já
vos encontre formando uma grande família; que os vossos corações, mansos e humildes, sejam dignos de ouvir a palavra
divina que ele vos vem trazer; que ao eleito somente se deparem em seu caminho as palmas que aí tenhais deposto,
volvendo ao bem, à caridade, à fraternidade. Então, o vosso mundo se tornará o paraíso terrestre. Mas, se
permanecerdes insensíveis à voz dos Espíritos enviados para depurar e renovar a vossa sociedade civilizada, rica de
ciências, mas, no entanto, tão pobre de bons sentimentos, ah! então não nos restará senão chorar e gemer pela vossa
sorte. Mas, não, assim não será. Voltai para Deus, vosso pai, e todos nós que houvermos contribuído para o
cumprimento da sua vontade entoaremos o cântico de ação de graças, agradecendo-lhe a inesgotável bondade e
glorificando-o por todos os séculos dos séculos. Assim seja.
Lacordaire. (Constantina, 1863.)

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O orgulho e a humildade segundo o Espiritismo

  • 1. Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo VII – Bem aventurados os pobres de espírito Instruções dos Espíritos O orgulho e a Humildade Por Patrícia Farias – Brasil, 22/06/2021
  • 2. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO - Ser orgulhoso significa considerar-se acima dos outros, julgando-se com direitos superiores (privilegiado), ou seja, ser soberbo; ter amor-próprio em exagero. - O orgulho é o maior obstáculo ao nosso aperfeiçoamento. O orgulho desvia-nos não apenas do amor dos nossos semelhantes, mas torna qualquer aperfeiçoamento impossível, enganando-nos sobre nosso valor, cegando-nos sobre nossos defeitos. Apenas um exame rigoroso dos nossos atos e dos nossos pensamentos nos permitirá nos melhorarmos. Mas como o orgulhoso submeter-se-ia a esse exame? De todos os homens, o orgulhoso, é aquele que menos se conhece.
  • 3. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO O egoísmo se origina do orgulho. A exaltação da personalidade leva o homem a considerar- se acima dos outros. Julgando-se com direitos superiores, melindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A importância que, por orgulho, atribui à sua pessoa, naturalmente o torna egoísta. O egoísmo e o orgulho nascem de um sentimento natural: o instinto de conservação. Todos os instintos têm sua razão de ser e sua utilidade, porquanto Deus nada pode ter feito de inútil. Ele não criou o mal; o homem é quem o produz, abusando dos dons de Deus, em virtude do seu livre-arbítrio. Contido em justos limites, aquele sentimento é bom em si mesmo. A exageração é o que o torna mau e pernicioso. O mesmo acontece com todas as paixões que o homem freqüentemente desvia do seu objetivo providencial. Ele não foi criado egoísta, nem orgulhoso por Deus, que o criou simples e ignorante; o homem é que se fez egoísta e orgulhoso, exagerando o instinto que Deus lhe outorgou para sua conservação. (Revista Espírita. Julho de 1869. O Egoísmo e o orgulho. Allan Kardec).
  • 4. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO R: Refletindo-a do Céu a Terra, em penhor de redenção e beleza, o Cristo de Deus nasceu na palha da manjedoura e despediu-se dos homens pelos braços da cruz. (Livro Cura. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier). Ainda com respeito às nossas observações, com interpretar a humildade?”
  • 5. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO Entregando-se a esse ato, queria o Divino Mestre testemunhar para as criaturas humanas a suprema lição da humildade, demonstrando, ainda uma vez, que, na coletividade cristã, o maior para Deus seria sempre aquele que se fizesse o menor de todos. (Questão 314. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).
  • 6. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO O orgulho e a humildade Lacordaire. (Constantina, 1863.) França - Maio/1802 a Novembro / 1861 Jean-Baptiste Henri-Dominique Lacordaire 11. Que a paz do Senhor seja convosco, meus queridos amigos! Aqui venho para encorajar-vos a seguir o bom caminho. Aos pobres Espíritos que habitaram outrora a Terra, conferiu Deus a missão de vos esclarecer. Bendito seja Ele, pela graça que nos concede: a de podermos auxiliar o vosso aperfeiçoamento. Que o Espírito Santo me ilumine e ajude a tornar compreensível a minha palavra, outorgando-me o favor de pô-la ao alcance de todos! Oh! vós, encarnados, que vos achais em prova e buscais a luz, que a vontade de Deus venha em meu auxílio para fazê-la brilhar aos vossos olhos!
  • 7. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO O orgulho e a humildade A humildade é virtude muito esquecida entre vós. Bem pouco seguidos são os exemplos que dela se vos têm dado. Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo? Oh! não, pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são irmãos, que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem. Sem a humildade, apenas vos adornais de virtudes que não possuís, como se trouxésseis um vestuário para ocultar as deformidades do vosso corpo. Lembrai-vos dAquele que nos salvou; lembrai-vos da sua humildade, que tão grande o fez, colocando-o acima de todos os profetas. O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo prometia o reino dos céus aos mais pobres, é porque os grandes da Terra imaginam que os títulos e as riquezas são recompensas deferidas aos seus méritos e se consideram de essência mais pura do que a do pobre. Julgam que os títulos e as riquezas lhes são devidos, pelo que, quando Deus lhos retira, o acusam de injustiça. Oh! irrisão e cegueira! Pois, então, Deus vos distingue pelos corpos? O envoltório do pobre não é o mesmo que o do rico? Terá o Criador feito duas espécies de homens? Tudo o que Deus faz é grande e sábio; não lhe atribuais nunca as idéias que os vossos cérebros orgulhosos engendram. Lacordaire. (Constantina, 1863.)
  • 8. Ó rico! Enquanto dormes sob dourados tetos, ao abrigo do frio, ignoras que jazem sobre a palha milhares de irmãos teus, que valem tanto quanto tu? Não é teu igual o infeliz que passa fome? Ao ouvires isso, bem o sei, revolta-se o teu orgulho. Concordarás em dar-lhe uma esmola, mas em lhe apertar fraternalmente a mão, nunca. “Pois quê! dirás, eu, de sangue nobre, grande da Terra, igual a este miserável coberto de andrajos! Vã utopia de pseudofilósofos! Se fôssemos iguais, por que o teria Deus colocado tão baixo e a mim tão alto?” É exato que as vossas vestes não se assemelham; mas, despi-vos ambos: que diferença haverá entre vós? A nobreza do sangue, dirás; a química, porém, ainda nenhuma diferença descobriu entre o sangue de um grão-senhor e o de um plebeu; entre o do senhor e o do escravo. Quem te garante que também tu já não tenhas sido miserável e desgraçado como ele? Que também não hajas pedido esmola? Que não a pedirás um dia a esse mesmo a quem hoje desprezas? São eternas as riquezas? Não desaparecem quando se extingue o corpo, envoltório perecível do teu Espírito? Ah! lança sobre ti um pouco de humildade! Põe os olhos, afinal, na realidade das coisas deste mundo, sobre o que dá lugar ao engrandecimento e ao rebaixamento no outro; lembra-te de que a morte não te poupará, como a nenhum homem; que os teus títulos não te preservarão do seu golpe; que ela te poderá ferir amanhã, hoje, a qualquer hora. Se te enterras no teu orgulho, oh! quanto então te lamento, pois bem digno de compaixão serás. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
  • 9. Orgulhosos! Que éreis antes de serdes nobres e poderosos? Talvez estivésseis abaixo do último dos vossos criados. Curvai, portanto, as vossas frontes altaneiras, que Deus pode fazer se abaixem, justo no momento em que mais as elevardes. Na balança divina, são iguais todos os homens; só as virtudes os distinguem aos olhos de Deus. São da mesma essência todos os Espíritos e formados de igual massa todos os corpos. Em nada os modificam os vossos títulos e os vossos nomes. Eles permanecerão no túmulo e de modo nenhum contribuirão para que gozeis da ventura dos eleitos. Estes, na caridade e na humildade é que têm seus títulos de nobreza. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
  • 10. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO Pobre criatura! és mãe, teus filhos sofrem; sentem frio; têm fome, e tu vais, curvada ao peso da tua cruz, humilhar-te, para lhes conseguires um pedaço de pão! Oh! incli-no-me diante de ti. Quão nobremente santa és e quão grande aos meus olhos! Espera e ora; a felicidade ainda não é deste mundo. Aos pobres oprimidos que nele confiam, concede Deus o reino dos céus. E tu, donzela, pobre criança lançada ao trabalho, às privações, por que esses tristes pensamentos? Por que choras? Dirige a Deus, piedoso e sereno, o teu olhar: ele dá alimento aos passarinhos; tem-lhe confiança: ele não te abandonará. O ruído das festas, dos prazeres do mundo, faz bater-te o coração; também desejaras adornar de flores os teus cabelos e misturar-te com os venturosos da Terra. Dizes de ti para contigo que, como essas mulheres que vês passar, despreocupadas e risonhas, também poderias ser rica. Oh! cala-te, criança! Se soubesses quantas lágrimas e dores inomináveis se ocultam sob esses vestidos recamados, quantos soluços são abafados pelos sons dessa orquestra rumorosa, preferirias o teu humilde retiro e a tua pobreza. Conserva-te pura aos olhos de Deus, se não queres que o teu anjo guardião para o seu seio volte, cobrindo o semblante com as suas brancas asas e deixando-te com os teus remorsos, sem guia, sem amparo, neste mundo, onde ficarias perdida, a aguardar a punição no outro.
  • 11. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO Todos vós que dos homens sofreis injustiças, sede indulgentes para as faltas dos vossos irmãos, ponderando que também vós não vos achais isentos de culpas; é isso caridade, mas é igualmente humildade. Se sofreis pelas calúnias, abaixai a cabeça sob essa prova. Que vos importam as calúnias do mundo? Se é puro o vosso proceder, não pode Deus vo-las compensar? Suportar com coragem as humilhações dos homens é ser humilde e reconhecer que somente Deus é grande e poderoso. Oh! meu Deus, será preciso que o Cristo volte segunda vez à Terra para ensinar aos homens as tuas leis, que eles olvidam? Terá que de novo expulsar do templo os vendedores que conspurcam a tua casa, casa que é unicamente de oração? E, quem sabe? ó homens! se o não renegaríeis como outrora, caso Deus vos concedesse essa graça! Chamar-lhe-íeis blasfemador, porque abateria o orgulho dos modernos fariseus. É bem possível que o fizésseis perlustrar novamente o caminho do Gólgota. Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber os mandamentos de Deus, o povo de Israel, entregue a si mesmo, abandonou o Deus verdadeiro. Homens e mulheres deram o ouro e as jóias que possuíam, para que se construísse um ídolo que entraram a adorar. Vós outros, homens civilizados, os imitais. O Cristo vos legou a sua doutrina; deu-vos o exemplo de todas as virtudes e tudo abandonastes, exemplos e preceitos. Concorrendo para isso com as vossas paixões, fizestes um Deus a vosso jeito: segundo uns, terrível e sangüinário; segundo outros, alheado dos interesses do mundo. O Deus que fabricastes é ainda o bezerro de ouro que cada um adapta aos seus gostos e às suas idéias.
  • 12. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO Despertai, meus irmãos, meus amigos. Que a voz dos Espíritos ecoe nos vossos corações. Sede generosos e caridosos, sem ostentação, isto é, fazei o bem com humildade. Que cada um proceda pouco a pouco à demolição dos altares que todos ergueram ao orgulho. Numa palavra: sede verdadeiros cristãos e tereis o reino da verdade. Não continueis a duvidar da bondade de Deus, quando dela vos dá ele tantas provas. Vimos preparar os caminhos para que as profecias se cumpram. Quando o Senhor vos der uma manifestação mais retumbante da sua clemência, que o enviado celeste já vos encontre formando uma grande família; que os vossos corações, mansos e humildes, sejam dignos de ouvir a palavra divina que ele vos vem trazer; que ao eleito somente se deparem em seu caminho as palmas que aí tenhais deposto, volvendo ao bem, à caridade, à fraternidade. Então, o vosso mundo se tornará o paraíso terrestre. Mas, se permanecerdes insensíveis à voz dos Espíritos enviados para depurar e renovar a vossa sociedade civilizada, rica de ciências, mas, no entanto, tão pobre de bons sentimentos, ah! então não nos restará senão chorar e gemer pela vossa sorte. Mas, não, assim não será. Voltai para Deus, vosso pai, e todos nós que houvermos contribuído para o cumprimento da sua vontade entoaremos o cântico de ação de graças, agradecendo-lhe a inesgotável bondade e glorificando-o por todos os séculos dos séculos. Assim seja. Lacordaire. (Constantina, 1863.)