SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª Fase, 2017
Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação
1
Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A
11.º ano, 2017, 2.ª Fase, versão 1
Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação
Exame Final Nacional do Ensino Secundário, Prova Escrita de Física e Química A, 11.º Ano de Escolaridade, 2.ª Fase,
Instituto de Avaliação Educativa, IAVE, 19.07.2017: http://cdn.iave.pt/provas/2017/EX-FQA715-F2-2017-V1.pdf
Grupo I
1. (A)
No percurso considerado, o deslocamento é horizontal e o peso é vertical. Sendo estes dois vetores perpendiculares, o
trabalho do peso, no percurso considerado, é nulo.
2. (C)
Para a mesma energia cinética,
1
2
𝑚A 𝑣A
2
=
1
2
𝑚B 𝑣B
2
⟺
3
4
𝑚B 𝑣A
2
= 𝑚B 𝑣B
2
, segue-se que √
3
4
𝑣A = 𝑣B ⟹ 𝑣A = √
4
3
𝑣B .
OU
Da expressão da energia cinética, 𝐸c =
1
2
𝑚𝑣2
, determina-se o módulo da velocidade: 𝑣 = √
2𝐸c
𝑚
: para a mesma
energia cinética, a velocidade é inversamente proporcional à raiz quadrada da massa, 𝑣A√ 𝑚A = 𝑣B√ 𝑚B, assim,
𝑣A = √
𝑚B
𝑚A
𝑣B = √
𝑚B
3
4
𝑚B
𝑣B = √
4
3
𝑣B.
3.
3.1. (B)
No instante 𝑡1 os conjuntos têm igual velocidade.
O gráfico da componente escalar da velocidade em função do tempo permite concluir sobre o sentido do
movimento, a aceleração e a distância percorrida num dado intervalo de tempo.
No intervalo [0, 𝑡2], as componentes escalares da velocidade são ambas positivas (os conjuntos movem-se
no mesmo sentido, o sentido positivo) e os módulos das variações de velocidade são iguais, o que implica
que tenham o mesmo módulo da aceleração. Sendo iguais as áreas entre o gráfico e o eixo do tempo, as
distâncias percorridas são iguais.
3.2. A soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam em A no
percurso considerado é igual à variação de energia mecânica do sistema A + Terra
nesse percurso, isto é, à soma das variações das energias cinética e potencial gravítica.
Como a velocidade de A aumenta, a sua energia cinética também, ou seja, a variação
da energia cinética é positiva.
Como o percurso é horizontal, a energia potencial gravítica é constante, ou seja, não há
variação de energia potencial gravítica.
Conclui-se que a soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que
atuam em A, no percurso considerado, é positiva.
Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª fase, 2017
Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação
2 / 6
OU
A soma dos trabalhos realizados pelas forças aplicadas em A é igual à soma dos
trabalhos realizados pelo peso e pelas forças não conservativas.
O trabalho realizado pelo peso é nulo dado que este (vertical) é perpendicular ao
deslocamento (horizontal).
Assim, a soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam em
A, no percurso considerado, é igual à soma dos trabalhos realizados pelas forças que
atuam em A, portanto, igual à variação de energia cinética que é positiva, dado que a
velocidade de A aumenta.
3.3. (D)
A aceleração tem a mesma direção e o mesmo sentido da resultante das forças. Como a velocidade
diminui, a aceleração tem sentido contrário à velocidade (vetor com o sentido do movimento).
4. O conjunto bicicleta + ciclista tem movimento retilíneo e está sujeito a um sistema de forças
de resultante constante, logo, move-se com aceleração constante, de componente escalar 𝑎
segundo a direção do movimento. Assim, a componente escalar do seu deslocamento
obedece à relação ∆𝑥 = 𝑣0 𝑡 +
1
2
𝑎𝑡2
.
O ciclista desloca-se 100 m em 20 s e a componente escalar, segundo O𝑥, da sua velocidade
inicial é 6,0 m s−1
, portanto, 100 m = 6,0 m s−1
× 20 s +
1
2
× 𝑎 × (20 s)2
.
Logo, 𝑎 =
(100−120) m
1
2
×202 s2
= −0,100 m s−2
. Da Segunda Lei de Newton obtém-se o módulo da
resultante das forças: |𝐹⃗R| = 𝑚|𝑎⃗| = 80 kg × 0,100 m s−2
= 8,0 N.
5. A velocidade é, em cada ponto, tangente à trajetória. Como a trajetória é curvilínea a direção
das tangentes à trajetória varia continuamente, por isso, a velocidade não é constante, dado
variar em direção. Como há variação de velocidade, a aceleração, taxa temporal de variação
da velocidade, não é nula.
Grupo II
1. (D)
Uma variação de temperatura expressa em grau Celsius tem, por definição, o mesmo valor do que expressa em
kelvin: ∆𝑡 = 0 ℃ − (−10 ℃) = 10 ℃ ou ∆𝑇 = 273 K − 263 K = 10 K.
Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª fase, 2017
Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação
3 / 6
2.
2.1. (D)
Quando ocorre fusão a temperatura mantém-se constante, mas a amostra de gelo recebe energia,
aumentando a sua energia interna.
A energia recebida é utilizada na quebra das ligações intermoleculares (as ligações entre as moléculas de
água ficam, em média, menos intensas, ou seja, a energia potencial associada à interação entre as
moléculas aumenta).
2.2. O sistema água + gelo é isolado, portanto, a sua energia interna é constante: a energia
cedida pela água líquida ao arrefecer de 20 ℃ a 0 ℃ é igual à energia absorvida pelo
gelo na fusão, 𝐸cedida = 𝐸absorvida, ou seja, −𝑚água líquida 𝑐∆𝑡 = 𝐸fusão.
A massa mínima de água, a 20 ℃, que é necessário adicionar para a fusão do gelo é
𝑚água líquida =
𝐸fusão
−𝑐∆𝑡
=
𝑚gelo∆ℎfusão
−𝑐∆𝑡
=
0,150 kg×3,34×105 J kg−1
−4,18×103 J kg−1 ℃−1×(0−20) ℃
=
5,01×104 J
8,36×104 J kg−1 = 0,60 kg.
2.3. (B)
O rendimento, em percentagem, é 𝜂(%) =
𝐸u
𝐸f
× 100 =
1,4×104 J
250 J s−1×1,5×60 s
× 100 = 62%.
Grupo III
1. Na região de comprimentos de onda considerada, à medida que o comprimento de onda, 𝜆,
aumenta, o índice de refração, 𝑛, do vidro SF10 diminui.
O índice de refração, 𝑛, de um certo meio é inversamente proporcional à velocidade de
propagação da luz, 𝑣, nesse meio: 𝑛 =
𝑐
𝑣
. Assim, se o índice de refração diminui, a velocidade
de propagação da luz aumenta.
Conclui-se que, na região considerada, a velocidade de propagação da luz, 𝑣, aumenta com o
comprimento de onda, 𝜆.
2.
2.1. A amplitude do ângulo entre o feixe refletido e a face do paralelepípedo na qual o feixe
se refletiu é 65°.
O ângulo entre o feixe incidente e a normal à superfície de separação vidro-ar (ângulo de incidência), 25°, é
igual ao ângulo entre o feixe refletido e essa normal (ângulo de reflexão). O ângulo entre o feixe refletido e a
face do paralelepípedo na qual o feixe se refletiu é complementar do ângulo de reflexão: 90° − 25° = 65°.
Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª fase, 2017
Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação
4 / 6
2.2. (A)
Quando a luz se propaga de um meio de maior índice de refração para outro de menor, neste caso, do vidro
para o ar, existe um ângulo de incidência limite, 𝛼limite, para a ocorrência de refração, ou seja, para o qual o
ângulo de refração é 90°. Aplicando a Lei de Snell-Descartes, 𝑛vidro sin 𝛼limite = 𝑛ar sin 90°, obtém-se
𝛼limite = sin−1
(
𝑛arsin 90°
𝑛vidro
) = sin−1
(
1,000×1
1,728
) = 35,4°.
Para ângulos de incidência superiores a 35,4° ocorre reflexão total.
Grupo IV
1. Gráfico do pH da solução resultante da titulação em função do volume da solução de
titulante adicionado.
2. (A)
A concentração da solução de ácido clorídrico é 𝑐HCl =
2,00×10−4 mol
1×10−3dm3 = 0,200 mol dm−3
.
Da equação da reação, HCl (aq) + NaOH (aq) ⟶ H2O (l) + NaCl (aq), conclui-se que 1 mol de ácido, HCl(aq), é
estequiometricamente equivalente a 1 mol de base, NaOH(aq):
𝑛NaOH = 𝑛HCl ⟺ 𝑐NaOH × 𝑉NaOH = 𝑐HCl × 𝑉HCl, donde se obtém o volume de solução de NaOH que deverá ter sido
adicionado até ao ponto de equivalência, 𝑉NaOH =
𝑐HCl×𝑉HCl
𝑐NaOH
=
0,200 mol dm−3×50,0 cm3
0,400 mol dm−3 = 25,0 cm3
.
3. (C)
Numa titulação ácido forte-base forte, a solução resultante no ponto de equivalência é neutra (as concentrações
dos iões H3O+
e OH−
são iguais, logo, também as respetivas quantidades) e, a 25 ℃, o pH no ponto de
equivalência é 7,0.
4. O ácido clorídrico ioniza-se completamente, HCl(aq)+H2O(l)⟶Cl−
(aq)+H3O+
(aq), logo, a
quantidade de H3O+
(aq) em 50,0 cm3
de solução é
𝑛H3O+ = [H3O+] 𝑉solução ácida = 2,00 × 10−4
mol cm−3
× 50,0 cm3
= 1,000 × 10−2
mol.
O hidróxido de sódio dissocia-se completamente, NaOH(aq)⟶Na+
(aq)+OH−
(aq), logo, a
quantidade de OH−
(aq) em 40,0 cm3
de solução é
𝑛OH− = [OH−] 𝑉solução básica = 0,400 mol dm−3
× 40,0 × 10−3
dm3
= 1,600 × 10−2
mol.
Os iões hidróxido reagem com os iões oxónio, OH−
(aq)+H3O+
(aq)⟶2H2O(l), na proporção
1: 1. Como 𝑛OH− > 𝑛H3O+, na solução resultante fica uma certa quantidade de OH−
(aq) em
excesso: 𝑛OH− em excesso = (1,600 × 10−2
− 1,000 × 10−2) mol. A concentração de OH−
(aq) na
solução resultante é [OH−] =
𝑛OH− em excesso
𝑉solução resultante
=
6,00×10−3 mol
90,0×10−3 dm3 = 6,67 × 10−2
mol dm−3
.
Do equilíbrio de autoionização da água determina-se a concentração de H3O+
(aq):
[H3O+] =
𝐾w
|OH−|
mol dm−3
=
1,00×10−14
6,67×10−2 mol dm−3
= 1,50 × 10−13
mol dm−3
a 25 ℃.
A solução resultante tem pH = −log {
[H3O+]
mol dm−3} = −log (
1,50×10−13 mol dm−3
mol dm−3 ) = 12,82.
Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª fase, 2017
Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação
5 / 6
Grupo V
1. Na tabela apresentam-se as quantidades iniciais, e de equilíbrio, de A, B, C e D, e as
correspondentes variações, tendo em conta a estequiometria: A(g) + 2 B(g) ⇌ C(g) + D (g).
Substância A B C D
𝑛0 / mol 0,80 1,30 0 0
𝑛eq / mol 𝑛A, eq 𝑛B, eq 𝑛C, eq = 0,45 𝑛D, eq
∆𝑛 / mol 𝑛A, eq − 0,80 = −0,45 𝑛B, eq − 1,30 = −0,45 × 2 0,45 − 0 = 0,45 𝑛D, eq − 0 = 0,45
Segue-se que 𝑛A, eq = 0,35 mol, 𝑛B, eq = 0,40 mol e 𝑛D, eq = 0,45 mol. Como o volume é 1,00 L, as
concentrações das diferentes espécies, em mol L−1
, são numericamente iguais às suas
quantidades, em mol. A constante de equilíbrio é 𝐾c =
[C]e[D]e
[A]e[B]e
2 =
0,45×0,45
0,35×0,402 =3,6.
2. 1 mol de A é estequiometricamente equivalente a 2 mol de B, assim, para reagir
completamente com 0,80 mol de A seriam necessários (2 × 0,80) mol = 1,60 mol de B.
Como há apenas 1,30 mol de B, este é o reagente limitante.
Se 1,30 mol de B reagissem totalmente, seriam produzidos
1,30 mol
2
= 0,650 mol de C.
Consequentemente, o rendimento da reação, em percentagem, nas condições consideradas,
é 𝜂(%) =
0,45
0,650
× 100 = 69%.
Grupo VI
1. O significado físico do declive da reta representada, 𝑉(𝑛), é o volume molar de um gás
(ideal), a 20 °C e 1 atm.
O declive da reta 𝑉(𝑛) é o volume molar:
∆𝑉
∆𝑛
=
𝑉−0
𝑛−0
=
𝑉
𝑛
= 𝑉m (nas mesmas condições de pressão e temperatura, o
volume de um gás ideal é diretamente proporcional à quantidade de matéria).
2. A massa volúmica determina-se pelo quociente entre a massa da mistura e o volume que ela
ocupa, 𝜌 =
𝑚
𝑉
.
Em 100 g da mistura há 76,5 g de N2(g) e 23,5 g de O2(g). A estas massas correspondem as
seguintes quantidades de matéria:
𝑛N2
=
𝑚
𝑀(N2)
=
76,5 g
2×14,01 g mol−1 =
76,5 g
28,02 g mol−1 = 2,73 mol,
𝑛O2
=
𝑚
𝑀(O2)
=
23,5 g
2×16,00 g mol−1 =
23,5 g
32,00 g mol−1 = 0,73 mol.
Para a quantidade total, (2,73 + 0,73)mol = 3,46 mol, pode ler-se no gráfico o volume de
84 dm3
, logo, 𝜌 =
100 g
84 dm3 = 1,2 g dm−3
.
Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª fase, 2017
Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação
6 / 6
3. (C)
A massa molar do nitrogénio, N2, é 𝑀(N2) = (2 × 14,01) g mol−1 = 28,02 g mol−1 .
Em 100 g de N2 a quantidade de matéria é 𝑛N2
=
𝑚
𝑀
=
100 g
28,02 g mol−1 = 3,569 mol, a que corresponde o seguinte
número de moléculas de N2: 3,569 mol × 6,02 × 1023 mol−1 = 2,148 × 1024. Cada molécula de N2 tem 2
átomos de N, logo, o número de átomos de N é 2 × 2,148 × 1024 = 4,30 × 1024.
4. (A)
O número de oxidação do oxigénio, O, diminui de 0, em O2, para −2, em NO: o oxigénio reduz-se, logo, O2 é o
oxidante.
O número de oxidação do nitrogénio, N, aumenta de 0, em N2, para +2, em NO: o nitrogénio oxida-se, logo, o N2
é o redutor.
Grupo VII
1. Na notação de Lewis da molécula de N2 são representados 10 eletrões.
O nitrogénio, 𝑍 = 7, com configuração eletrónica no estado fundamental 1s2 2s2 2p3, tem 5 eletrões de valência.
Na notação de Lewis representam-se os eletrões de valência dos dois átomos, portanto, 10 eletrões.
Um traço representa um par de eletrões partilhados e cada ponto representa um dos eletrões
de valência não partilhados.
2. (C)
Para obter 2 mol de átomos de N por decomposição de 1 mol de moléculas de N2 é necessário que as moléculas
absorvam energia, portanto, para a transformação N2(g) ⟶ 2 N(g) a variação de entalpia é positiva, +945 kJ.
Para obter 4 mol de átomos de N por decomposição de 2 mol de moléculas de N2, 2 N2(g) ⟶ 4 N(g), a variação
de entalpia é +(2 × 945) kJ.
3. (B)
O nitrogénio, 𝑍 = 7, com configuração eletrónica no estado fundamental 1s2
2s2
2p 𝑥
1
2p 𝑦
1
2p 𝑧
1
, tem os 5
eletrões de valência distribuídos por quatro orbitais. A orbital 2s apresenta menor energia do que as orbitais 2p.
4. (B)
O número de neutrões é igual à diferença entre o número de massa (número de nucleões, 15) e o número
atómico (número de protões, 7): (15 − 7) = 8 neutrões.
5. O elemento do 2.º período da tabela periódica que apresenta menor raio atómico é o néon.
Na Tabela Periódica há uma tendência geral para a diminuição do raio atómico ao longo de um período (linha
horizontal), prevendo-se que o último elemento de cada período, gás nobre, seja o que apresenta menor raio
atómico. O gás nobre do 2.º período é o néon.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aplicacao da linguagem_quimica_tito e canto
Aplicacao da linguagem_quimica_tito e cantoAplicacao da linguagem_quimica_tito e canto
Aplicacao da linguagem_quimica_tito e cantoEditora Moderna
 
Novo 11 f_texto[teste3]
Novo 11 f_texto[teste3]Novo 11 f_texto[teste3]
Novo 11 f_texto[teste3]omeireles
 
Química Geral 2016/1 Aula 14
Química Geral 2016/1 Aula 14Química Geral 2016/1 Aula 14
Química Geral 2016/1 Aula 14Ednilsom Orestes
 
Aulas de Equilíbrio Químico - Parte I
Aulas de Equilíbrio Químico - Parte IAulas de Equilíbrio Químico - Parte I
Aulas de Equilíbrio Químico - Parte Iiqscquimica
 
Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1iqscquimica
 
Lista de exercício (termodinâmica) com gabarito
Lista de exercício (termodinâmica) com gabaritoLista de exercício (termodinâmica) com gabarito
Lista de exercício (termodinâmica) com gabaritohainner2
 
4 análise dos dados cinéticos
4 análise dos dados cinéticos4 análise dos dados cinéticos
4 análise dos dados cinéticosDenis Lima
 
Fração de Gás via Bremsstrahlung e Sunyaev-Zel'dovich
Fração de Gás via Bremsstrahlung e Sunyaev-Zel'dovichFração de Gás via Bremsstrahlung e Sunyaev-Zel'dovich
Fração de Gás via Bremsstrahlung e Sunyaev-Zel'dovichSimony Santos
 
51187144 lista-de-exercicios-1-cinetica
51187144 lista-de-exercicios-1-cinetica51187144 lista-de-exercicios-1-cinetica
51187144 lista-de-exercicios-1-cineticaAlcoa
 
Testes da relação de dualidade de distância cósmica (RDDC)
Testes da relação de dualidade de distância cósmica (RDDC)Testes da relação de dualidade de distância cósmica (RDDC)
Testes da relação de dualidade de distância cósmica (RDDC)Simony Santos
 
Termoquímica: calorimetria e entalpia padrão de reação
Termoquímica: calorimetria e entalpia padrão de reaçãoTermoquímica: calorimetria e entalpia padrão de reação
Termoquímica: calorimetria e entalpia padrão de reaçãoCarlos Kramer
 
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 

Mais procurados (20)

Aplicacao da linguagem_quimica_tito e canto
Aplicacao da linguagem_quimica_tito e cantoAplicacao da linguagem_quimica_tito e canto
Aplicacao da linguagem_quimica_tito e canto
 
Novo 11 f_texto[teste3]
Novo 11 f_texto[teste3]Novo 11 f_texto[teste3]
Novo 11 f_texto[teste3]
 
Química Geral 2016/1 Aula 14
Química Geral 2016/1 Aula 14Química Geral 2016/1 Aula 14
Química Geral 2016/1 Aula 14
 
Aulas de Equilíbrio Químico - Parte I
Aulas de Equilíbrio Químico - Parte IAulas de Equilíbrio Químico - Parte I
Aulas de Equilíbrio Químico - Parte I
 
Reflexao refracao
Reflexao refracaoReflexao refracao
Reflexao refracao
 
Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1
 
Equilibrio químico
Equilibrio químicoEquilibrio químico
Equilibrio químico
 
Lista de Exercícios 00
Lista de Exercícios 00Lista de Exercícios 00
Lista de Exercícios 00
 
443 cinética química (1)
443 cinética química (1)443 cinética química (1)
443 cinética química (1)
 
Lista de exercício (termodinâmica) com gabarito
Lista de exercício (termodinâmica) com gabaritoLista de exercício (termodinâmica) com gabarito
Lista de exercício (termodinâmica) com gabarito
 
Vestufpe -fisica
Vestufpe -fisicaVestufpe -fisica
Vestufpe -fisica
 
Sandrogreco EquilíBrio QuíMico
Sandrogreco EquilíBrio QuíMicoSandrogreco EquilíBrio QuíMico
Sandrogreco EquilíBrio QuíMico
 
4 análise dos dados cinéticos
4 análise dos dados cinéticos4 análise dos dados cinéticos
4 análise dos dados cinéticos
 
Fração de Gás via Bremsstrahlung e Sunyaev-Zel'dovich
Fração de Gás via Bremsstrahlung e Sunyaev-Zel'dovichFração de Gás via Bremsstrahlung e Sunyaev-Zel'dovich
Fração de Gás via Bremsstrahlung e Sunyaev-Zel'dovich
 
Cad(2)
 Cad(2) Cad(2)
Cad(2)
 
Lmatead alg2020.1 s06
Lmatead alg2020.1 s06Lmatead alg2020.1 s06
Lmatead alg2020.1 s06
 
51187144 lista-de-exercicios-1-cinetica
51187144 lista-de-exercicios-1-cinetica51187144 lista-de-exercicios-1-cinetica
51187144 lista-de-exercicios-1-cinetica
 
Testes da relação de dualidade de distância cósmica (RDDC)
Testes da relação de dualidade de distância cósmica (RDDC)Testes da relação de dualidade de distância cósmica (RDDC)
Testes da relação de dualidade de distância cósmica (RDDC)
 
Termoquímica: calorimetria e entalpia padrão de reação
Termoquímica: calorimetria e entalpia padrão de reaçãoTermoquímica: calorimetria e entalpia padrão de reação
Termoquímica: calorimetria e entalpia padrão de reação
 
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
 

Semelhante a 715 fase2 2017_resolucao_spf_de

Fis mat resolucao comentada 001
Fis mat resolucao comentada   001Fis mat resolucao comentada   001
Fis mat resolucao comentada 001comentada
 
2º simulado periódico 2016 física
2º simulado periódico 2016   física2º simulado periódico 2016   física
2º simulado periódico 2016 físicaGustavo Mendonça
 
3. leya prova modelo 2021 enunciado + resolução
3. leya prova modelo 2021 enunciado + resolução3. leya prova modelo 2021 enunciado + resolução
3. leya prova modelo 2021 enunciado + resoluçãoMaria Joao Sargento
 
F3 Cap 21 Soluções.pdf
F3 Cap 21 Soluções.pdfF3 Cap 21 Soluções.pdf
F3 Cap 21 Soluções.pdfSuellenp
 
Gabarito simulado1 beta_2017
Gabarito simulado1 beta_2017Gabarito simulado1 beta_2017
Gabarito simulado1 beta_2017Edorigan
 
1º simulado fuvest 2016 (2ª fase 3º dia) - física
1º simulado fuvest 2016 (2ª fase   3º dia) - física1º simulado fuvest 2016 (2ª fase   3º dia) - física
1º simulado fuvest 2016 (2ª fase 3º dia) - físicaGustavo Mendonça
 
3º simulado periódico 2016 física
3º simulado periódico 2016   física3º simulado periódico 2016   física
3º simulado periódico 2016 físicaGustavo Mendonça
 
Aps eletricidade e calor
Aps   eletricidade e calorAps   eletricidade e calor
Aps eletricidade e calorAILTON OLIVEIRA
 
Pucsp2006 1dia parte_001
Pucsp2006 1dia parte_001Pucsp2006 1dia parte_001
Pucsp2006 1dia parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Ita2005
Ita2005Ita2005
Ita2005cavip
 
68183043 apostila-simulacao-e-otimizacao-de-processos-quimicos
68183043 apostila-simulacao-e-otimizacao-de-processos-quimicos68183043 apostila-simulacao-e-otimizacao-de-processos-quimicos
68183043 apostila-simulacao-e-otimizacao-de-processos-quimicosJosemar Pereira da Silva
 
Ita2008 1e2dias
Ita2008 1e2diasIta2008 1e2dias
Ita2008 1e2diascavip
 

Semelhante a 715 fase2 2017_resolucao_spf_de (20)

Fis mat resolucao comentada 001
Fis mat resolucao comentada   001Fis mat resolucao comentada   001
Fis mat resolucao comentada 001
 
2º simulado periódico 2016 física
2º simulado periódico 2016   física2º simulado periódico 2016   física
2º simulado periódico 2016 física
 
3. leya prova modelo 2021 enunciado + resolução
3. leya prova modelo 2021 enunciado + resolução3. leya prova modelo 2021 enunciado + resolução
3. leya prova modelo 2021 enunciado + resolução
 
2011física
2011física2011física
2011física
 
F3 Cap 21 Soluções.pdf
F3 Cap 21 Soluções.pdfF3 Cap 21 Soluções.pdf
F3 Cap 21 Soluções.pdf
 
Fisica 2014 tipo_c
Fisica 2014  tipo_cFisica 2014  tipo_c
Fisica 2014 tipo_c
 
Fisica 2014 tipo_b
Fisica 2014  tipo_bFisica 2014  tipo_b
Fisica 2014 tipo_b
 
Proxima postagem
Proxima postagemProxima postagem
Proxima postagem
 
Gabarito simulado1 beta_2017
Gabarito simulado1 beta_2017Gabarito simulado1 beta_2017
Gabarito simulado1 beta_2017
 
1º simulado fuvest 2016 (2ª fase 3º dia) - física
1º simulado fuvest 2016 (2ª fase   3º dia) - física1º simulado fuvest 2016 (2ª fase   3º dia) - física
1º simulado fuvest 2016 (2ª fase 3º dia) - física
 
3º simulado periódico 2016 física
3º simulado periódico 2016   física3º simulado periódico 2016   física
3º simulado periódico 2016 física
 
Aps eletricidade e calor
Aps   eletricidade e calorAps   eletricidade e calor
Aps eletricidade e calor
 
Fisica2010
Fisica2010Fisica2010
Fisica2010
 
Pucsp2006 1dia parte_001
Pucsp2006 1dia parte_001Pucsp2006 1dia parte_001
Pucsp2006 1dia parte_001
 
Fisica 2014 tipo_a
Fisica 2014 tipo_aFisica 2014 tipo_a
Fisica 2014 tipo_a
 
Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001
 
Ita2005
Ita2005Ita2005
Ita2005
 
Ita2005 parte 001
Ita2005 parte 001Ita2005 parte 001
Ita2005 parte 001
 
68183043 apostila-simulacao-e-otimizacao-de-processos-quimicos
68183043 apostila-simulacao-e-otimizacao-de-processos-quimicos68183043 apostila-simulacao-e-otimizacao-de-processos-quimicos
68183043 apostila-simulacao-e-otimizacao-de-processos-quimicos
 
Ita2008 1e2dias
Ita2008 1e2diasIta2008 1e2dias
Ita2008 1e2dias
 

Mais de Manuel Silva

trabalhar-roçadeiras-profissional
trabalhar-roçadeiras-profissionaltrabalhar-roçadeiras-profissional
trabalhar-roçadeiras-profissionalManuel Silva
 
Que frigideiras usar seguras
Que frigideiras usar segurasQue frigideiras usar seguras
Que frigideiras usar segurasManuel Silva
 
Rt n12 c1-manual_portuguese
Rt n12 c1-manual_portugueseRt n12 c1-manual_portuguese
Rt n12 c1-manual_portugueseManuel Silva
 
Antenas telemóveis2
Antenas telemóveis2Antenas telemóveis2
Antenas telemóveis2Manuel Silva
 
Antena telemóveis quercus
Antena telemóveis quercusAntena telemóveis quercus
Antena telemóveis quercusManuel Silva
 
Antenas telemóveis 1
Antenas telemóveis 1Antenas telemóveis 1
Antenas telemóveis 1Manuel Silva
 

Mais de Manuel Silva (10)

trabalhar-roçadeiras-profissional
trabalhar-roçadeiras-profissionaltrabalhar-roçadeiras-profissional
trabalhar-roçadeiras-profissional
 
Si unidades
Si unidadesSi unidades
Si unidades
 
Que frigideiras usar seguras
Que frigideiras usar segurasQue frigideiras usar seguras
Que frigideiras usar seguras
 
Rt n12 c1-manual_portuguese
Rt n12 c1-manual_portugueseRt n12 c1-manual_portuguese
Rt n12 c1-manual_portuguese
 
Antenas telemóveis2
Antenas telemóveis2Antenas telemóveis2
Antenas telemóveis2
 
Antena telemóveis quercus
Antena telemóveis quercusAntena telemóveis quercus
Antena telemóveis quercus
 
Antenas telemóveis 1
Antenas telemóveis 1Antenas telemóveis 1
Antenas telemóveis 1
 
Ficha nº 1
Ficha nº 1Ficha nº 1
Ficha nº 1
 
Ancient wisdom
Ancient wisdomAncient wisdom
Ancient wisdom
 
Fases lua
Fases luaFases lua
Fases lua
 

Último

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaPaula Duarte
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 

Último (20)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 

715 fase2 2017_resolucao_spf_de

  • 1. Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª Fase, 2017 Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação 1 Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2017, 2.ª Fase, versão 1 Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação Exame Final Nacional do Ensino Secundário, Prova Escrita de Física e Química A, 11.º Ano de Escolaridade, 2.ª Fase, Instituto de Avaliação Educativa, IAVE, 19.07.2017: http://cdn.iave.pt/provas/2017/EX-FQA715-F2-2017-V1.pdf Grupo I 1. (A) No percurso considerado, o deslocamento é horizontal e o peso é vertical. Sendo estes dois vetores perpendiculares, o trabalho do peso, no percurso considerado, é nulo. 2. (C) Para a mesma energia cinética, 1 2 𝑚A 𝑣A 2 = 1 2 𝑚B 𝑣B 2 ⟺ 3 4 𝑚B 𝑣A 2 = 𝑚B 𝑣B 2 , segue-se que √ 3 4 𝑣A = 𝑣B ⟹ 𝑣A = √ 4 3 𝑣B . OU Da expressão da energia cinética, 𝐸c = 1 2 𝑚𝑣2 , determina-se o módulo da velocidade: 𝑣 = √ 2𝐸c 𝑚 : para a mesma energia cinética, a velocidade é inversamente proporcional à raiz quadrada da massa, 𝑣A√ 𝑚A = 𝑣B√ 𝑚B, assim, 𝑣A = √ 𝑚B 𝑚A 𝑣B = √ 𝑚B 3 4 𝑚B 𝑣B = √ 4 3 𝑣B. 3. 3.1. (B) No instante 𝑡1 os conjuntos têm igual velocidade. O gráfico da componente escalar da velocidade em função do tempo permite concluir sobre o sentido do movimento, a aceleração e a distância percorrida num dado intervalo de tempo. No intervalo [0, 𝑡2], as componentes escalares da velocidade são ambas positivas (os conjuntos movem-se no mesmo sentido, o sentido positivo) e os módulos das variações de velocidade são iguais, o que implica que tenham o mesmo módulo da aceleração. Sendo iguais as áreas entre o gráfico e o eixo do tempo, as distâncias percorridas são iguais. 3.2. A soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam em A no percurso considerado é igual à variação de energia mecânica do sistema A + Terra nesse percurso, isto é, à soma das variações das energias cinética e potencial gravítica. Como a velocidade de A aumenta, a sua energia cinética também, ou seja, a variação da energia cinética é positiva. Como o percurso é horizontal, a energia potencial gravítica é constante, ou seja, não há variação de energia potencial gravítica. Conclui-se que a soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam em A, no percurso considerado, é positiva.
  • 2. Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª fase, 2017 Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação 2 / 6 OU A soma dos trabalhos realizados pelas forças aplicadas em A é igual à soma dos trabalhos realizados pelo peso e pelas forças não conservativas. O trabalho realizado pelo peso é nulo dado que este (vertical) é perpendicular ao deslocamento (horizontal). Assim, a soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam em A, no percurso considerado, é igual à soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam em A, portanto, igual à variação de energia cinética que é positiva, dado que a velocidade de A aumenta. 3.3. (D) A aceleração tem a mesma direção e o mesmo sentido da resultante das forças. Como a velocidade diminui, a aceleração tem sentido contrário à velocidade (vetor com o sentido do movimento). 4. O conjunto bicicleta + ciclista tem movimento retilíneo e está sujeito a um sistema de forças de resultante constante, logo, move-se com aceleração constante, de componente escalar 𝑎 segundo a direção do movimento. Assim, a componente escalar do seu deslocamento obedece à relação ∆𝑥 = 𝑣0 𝑡 + 1 2 𝑎𝑡2 . O ciclista desloca-se 100 m em 20 s e a componente escalar, segundo O𝑥, da sua velocidade inicial é 6,0 m s−1 , portanto, 100 m = 6,0 m s−1 × 20 s + 1 2 × 𝑎 × (20 s)2 . Logo, 𝑎 = (100−120) m 1 2 ×202 s2 = −0,100 m s−2 . Da Segunda Lei de Newton obtém-se o módulo da resultante das forças: |𝐹⃗R| = 𝑚|𝑎⃗| = 80 kg × 0,100 m s−2 = 8,0 N. 5. A velocidade é, em cada ponto, tangente à trajetória. Como a trajetória é curvilínea a direção das tangentes à trajetória varia continuamente, por isso, a velocidade não é constante, dado variar em direção. Como há variação de velocidade, a aceleração, taxa temporal de variação da velocidade, não é nula. Grupo II 1. (D) Uma variação de temperatura expressa em grau Celsius tem, por definição, o mesmo valor do que expressa em kelvin: ∆𝑡 = 0 ℃ − (−10 ℃) = 10 ℃ ou ∆𝑇 = 273 K − 263 K = 10 K.
  • 3. Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª fase, 2017 Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação 3 / 6 2. 2.1. (D) Quando ocorre fusão a temperatura mantém-se constante, mas a amostra de gelo recebe energia, aumentando a sua energia interna. A energia recebida é utilizada na quebra das ligações intermoleculares (as ligações entre as moléculas de água ficam, em média, menos intensas, ou seja, a energia potencial associada à interação entre as moléculas aumenta). 2.2. O sistema água + gelo é isolado, portanto, a sua energia interna é constante: a energia cedida pela água líquida ao arrefecer de 20 ℃ a 0 ℃ é igual à energia absorvida pelo gelo na fusão, 𝐸cedida = 𝐸absorvida, ou seja, −𝑚água líquida 𝑐∆𝑡 = 𝐸fusão. A massa mínima de água, a 20 ℃, que é necessário adicionar para a fusão do gelo é 𝑚água líquida = 𝐸fusão −𝑐∆𝑡 = 𝑚gelo∆ℎfusão −𝑐∆𝑡 = 0,150 kg×3,34×105 J kg−1 −4,18×103 J kg−1 ℃−1×(0−20) ℃ = 5,01×104 J 8,36×104 J kg−1 = 0,60 kg. 2.3. (B) O rendimento, em percentagem, é 𝜂(%) = 𝐸u 𝐸f × 100 = 1,4×104 J 250 J s−1×1,5×60 s × 100 = 62%. Grupo III 1. Na região de comprimentos de onda considerada, à medida que o comprimento de onda, 𝜆, aumenta, o índice de refração, 𝑛, do vidro SF10 diminui. O índice de refração, 𝑛, de um certo meio é inversamente proporcional à velocidade de propagação da luz, 𝑣, nesse meio: 𝑛 = 𝑐 𝑣 . Assim, se o índice de refração diminui, a velocidade de propagação da luz aumenta. Conclui-se que, na região considerada, a velocidade de propagação da luz, 𝑣, aumenta com o comprimento de onda, 𝜆. 2. 2.1. A amplitude do ângulo entre o feixe refletido e a face do paralelepípedo na qual o feixe se refletiu é 65°. O ângulo entre o feixe incidente e a normal à superfície de separação vidro-ar (ângulo de incidência), 25°, é igual ao ângulo entre o feixe refletido e essa normal (ângulo de reflexão). O ângulo entre o feixe refletido e a face do paralelepípedo na qual o feixe se refletiu é complementar do ângulo de reflexão: 90° − 25° = 65°.
  • 4. Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª fase, 2017 Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação 4 / 6 2.2. (A) Quando a luz se propaga de um meio de maior índice de refração para outro de menor, neste caso, do vidro para o ar, existe um ângulo de incidência limite, 𝛼limite, para a ocorrência de refração, ou seja, para o qual o ângulo de refração é 90°. Aplicando a Lei de Snell-Descartes, 𝑛vidro sin 𝛼limite = 𝑛ar sin 90°, obtém-se 𝛼limite = sin−1 ( 𝑛arsin 90° 𝑛vidro ) = sin−1 ( 1,000×1 1,728 ) = 35,4°. Para ângulos de incidência superiores a 35,4° ocorre reflexão total. Grupo IV 1. Gráfico do pH da solução resultante da titulação em função do volume da solução de titulante adicionado. 2. (A) A concentração da solução de ácido clorídrico é 𝑐HCl = 2,00×10−4 mol 1×10−3dm3 = 0,200 mol dm−3 . Da equação da reação, HCl (aq) + NaOH (aq) ⟶ H2O (l) + NaCl (aq), conclui-se que 1 mol de ácido, HCl(aq), é estequiometricamente equivalente a 1 mol de base, NaOH(aq): 𝑛NaOH = 𝑛HCl ⟺ 𝑐NaOH × 𝑉NaOH = 𝑐HCl × 𝑉HCl, donde se obtém o volume de solução de NaOH que deverá ter sido adicionado até ao ponto de equivalência, 𝑉NaOH = 𝑐HCl×𝑉HCl 𝑐NaOH = 0,200 mol dm−3×50,0 cm3 0,400 mol dm−3 = 25,0 cm3 . 3. (C) Numa titulação ácido forte-base forte, a solução resultante no ponto de equivalência é neutra (as concentrações dos iões H3O+ e OH− são iguais, logo, também as respetivas quantidades) e, a 25 ℃, o pH no ponto de equivalência é 7,0. 4. O ácido clorídrico ioniza-se completamente, HCl(aq)+H2O(l)⟶Cl− (aq)+H3O+ (aq), logo, a quantidade de H3O+ (aq) em 50,0 cm3 de solução é 𝑛H3O+ = [H3O+] 𝑉solução ácida = 2,00 × 10−4 mol cm−3 × 50,0 cm3 = 1,000 × 10−2 mol. O hidróxido de sódio dissocia-se completamente, NaOH(aq)⟶Na+ (aq)+OH− (aq), logo, a quantidade de OH− (aq) em 40,0 cm3 de solução é 𝑛OH− = [OH−] 𝑉solução básica = 0,400 mol dm−3 × 40,0 × 10−3 dm3 = 1,600 × 10−2 mol. Os iões hidróxido reagem com os iões oxónio, OH− (aq)+H3O+ (aq)⟶2H2O(l), na proporção 1: 1. Como 𝑛OH− > 𝑛H3O+, na solução resultante fica uma certa quantidade de OH− (aq) em excesso: 𝑛OH− em excesso = (1,600 × 10−2 − 1,000 × 10−2) mol. A concentração de OH− (aq) na solução resultante é [OH−] = 𝑛OH− em excesso 𝑉solução resultante = 6,00×10−3 mol 90,0×10−3 dm3 = 6,67 × 10−2 mol dm−3 . Do equilíbrio de autoionização da água determina-se a concentração de H3O+ (aq): [H3O+] = 𝐾w |OH−| mol dm−3 = 1,00×10−14 6,67×10−2 mol dm−3 = 1,50 × 10−13 mol dm−3 a 25 ℃. A solução resultante tem pH = −log { [H3O+] mol dm−3} = −log ( 1,50×10−13 mol dm−3 mol dm−3 ) = 12,82.
  • 5. Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª fase, 2017 Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação 5 / 6 Grupo V 1. Na tabela apresentam-se as quantidades iniciais, e de equilíbrio, de A, B, C e D, e as correspondentes variações, tendo em conta a estequiometria: A(g) + 2 B(g) ⇌ C(g) + D (g). Substância A B C D 𝑛0 / mol 0,80 1,30 0 0 𝑛eq / mol 𝑛A, eq 𝑛B, eq 𝑛C, eq = 0,45 𝑛D, eq ∆𝑛 / mol 𝑛A, eq − 0,80 = −0,45 𝑛B, eq − 1,30 = −0,45 × 2 0,45 − 0 = 0,45 𝑛D, eq − 0 = 0,45 Segue-se que 𝑛A, eq = 0,35 mol, 𝑛B, eq = 0,40 mol e 𝑛D, eq = 0,45 mol. Como o volume é 1,00 L, as concentrações das diferentes espécies, em mol L−1 , são numericamente iguais às suas quantidades, em mol. A constante de equilíbrio é 𝐾c = [C]e[D]e [A]e[B]e 2 = 0,45×0,45 0,35×0,402 =3,6. 2. 1 mol de A é estequiometricamente equivalente a 2 mol de B, assim, para reagir completamente com 0,80 mol de A seriam necessários (2 × 0,80) mol = 1,60 mol de B. Como há apenas 1,30 mol de B, este é o reagente limitante. Se 1,30 mol de B reagissem totalmente, seriam produzidos 1,30 mol 2 = 0,650 mol de C. Consequentemente, o rendimento da reação, em percentagem, nas condições consideradas, é 𝜂(%) = 0,45 0,650 × 100 = 69%. Grupo VI 1. O significado físico do declive da reta representada, 𝑉(𝑛), é o volume molar de um gás (ideal), a 20 °C e 1 atm. O declive da reta 𝑉(𝑛) é o volume molar: ∆𝑉 ∆𝑛 = 𝑉−0 𝑛−0 = 𝑉 𝑛 = 𝑉m (nas mesmas condições de pressão e temperatura, o volume de um gás ideal é diretamente proporcional à quantidade de matéria). 2. A massa volúmica determina-se pelo quociente entre a massa da mistura e o volume que ela ocupa, 𝜌 = 𝑚 𝑉 . Em 100 g da mistura há 76,5 g de N2(g) e 23,5 g de O2(g). A estas massas correspondem as seguintes quantidades de matéria: 𝑛N2 = 𝑚 𝑀(N2) = 76,5 g 2×14,01 g mol−1 = 76,5 g 28,02 g mol−1 = 2,73 mol, 𝑛O2 = 𝑚 𝑀(O2) = 23,5 g 2×16,00 g mol−1 = 23,5 g 32,00 g mol−1 = 0,73 mol. Para a quantidade total, (2,73 + 0,73)mol = 3,46 mol, pode ler-se no gráfico o volume de 84 dm3 , logo, 𝜌 = 100 g 84 dm3 = 1,2 g dm−3 .
  • 6. Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 2.ª fase, 2017 Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação 6 / 6 3. (C) A massa molar do nitrogénio, N2, é 𝑀(N2) = (2 × 14,01) g mol−1 = 28,02 g mol−1 . Em 100 g de N2 a quantidade de matéria é 𝑛N2 = 𝑚 𝑀 = 100 g 28,02 g mol−1 = 3,569 mol, a que corresponde o seguinte número de moléculas de N2: 3,569 mol × 6,02 × 1023 mol−1 = 2,148 × 1024. Cada molécula de N2 tem 2 átomos de N, logo, o número de átomos de N é 2 × 2,148 × 1024 = 4,30 × 1024. 4. (A) O número de oxidação do oxigénio, O, diminui de 0, em O2, para −2, em NO: o oxigénio reduz-se, logo, O2 é o oxidante. O número de oxidação do nitrogénio, N, aumenta de 0, em N2, para +2, em NO: o nitrogénio oxida-se, logo, o N2 é o redutor. Grupo VII 1. Na notação de Lewis da molécula de N2 são representados 10 eletrões. O nitrogénio, 𝑍 = 7, com configuração eletrónica no estado fundamental 1s2 2s2 2p3, tem 5 eletrões de valência. Na notação de Lewis representam-se os eletrões de valência dos dois átomos, portanto, 10 eletrões. Um traço representa um par de eletrões partilhados e cada ponto representa um dos eletrões de valência não partilhados. 2. (C) Para obter 2 mol de átomos de N por decomposição de 1 mol de moléculas de N2 é necessário que as moléculas absorvam energia, portanto, para a transformação N2(g) ⟶ 2 N(g) a variação de entalpia é positiva, +945 kJ. Para obter 4 mol de átomos de N por decomposição de 2 mol de moléculas de N2, 2 N2(g) ⟶ 4 N(g), a variação de entalpia é +(2 × 945) kJ. 3. (B) O nitrogénio, 𝑍 = 7, com configuração eletrónica no estado fundamental 1s2 2s2 2p 𝑥 1 2p 𝑦 1 2p 𝑧 1 , tem os 5 eletrões de valência distribuídos por quatro orbitais. A orbital 2s apresenta menor energia do que as orbitais 2p. 4. (B) O número de neutrões é igual à diferença entre o número de massa (número de nucleões, 15) e o número atómico (número de protões, 7): (15 − 7) = 8 neutrões. 5. O elemento do 2.º período da tabela periódica que apresenta menor raio atómico é o néon. Na Tabela Periódica há uma tendência geral para a diminuição do raio atómico ao longo de um período (linha horizontal), prevendo-se que o último elemento de cada período, gás nobre, seja o que apresenta menor raio atómico. O gás nobre do 2.º período é o néon.