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Panelas saudáveis
O material com que cozinha é tão importante quanto os ingredientes que usa
Preocupamo-nos com a qualidade dos alimentos que consumimos, mas esquecemo-nos,
muitas vezes, que os utensílios usados para cozinhar também influenciam a nossa saúde.
Embora os tachos, as panelas e as frigideiras sejam submetidos a testes de controlo que
obedecem ao regulamento de segurança da União Europeia, a acidez de certos alimentos
e os erros de utilização podem comprometer a qualidade dos materiais.
Com a ajuda da nutricionista Carla Vasconcelos e do engenheiro alimentar José Empis,
conheça os tipos de utensílios mais saudáveis, descubra a que género de cozinhado mais
se adequam e fique ainda a par dos cuidados que deve ter aquando do seu
manuseamento e utilização.
Boas opções
Os materiais que os especialistas mais recomendam:
- Vidro (pirex)
«É dos materiais mais seguros, uma vez que não liberta nenhuma substância para o
organismo», afirma José Empis. Tem a vantagem de ser antiaderente. O único
inconveniente é o preço. É ideal para cozinhar alimentos com elevados níveis de água,
como os legumes. Por ser mais frágil do que os outros materiais, convém redobrar
cuidados para não partir. Durante a lavagem, use esponjas suaves.
- Silicone
Composta por borracha sintética e oxigénio, a elevada antiaderência e a resistência são
as suas principais vantagens. Não representa riscos para a saúde, já que não reage a
alimentos, mesmo de elevada acidez. É indicado para cozinhar soufflés, molhos,
ensopados, sopas, bolos. Não utilize a temperaturas superiores a 220º C, pois podem
derreter. Alguns alimentos que possuem amido, como a massa ou o arroz, podem deixar
manchas. Para as remover, passe um pano humedecido com sumo de limão ou vinagre.
- Aço inoxidável
Fabricado maioritariamente com ferro, contém também cromo e níquel. José Empis diz
que «estas substâncias não passam para os alimentos». Alguns manuais aconselham a
ferver as panelas várias vezes antes da primeira utilização, para eliminar o excesso de
níquel, que «pode ser prejudicial a pessoas alérgica», refere a nutricionista. Evite
cozinhar com o lume demasiado forte, pois os alimentos podem queimar-se. Se a
comida agarrar ao fundo, coloque a panela de molho em água e não use esfregões
abrasivos.
- Cerâmica
Apresentam superfícies lisas e, segundo o engenheiro alimentar, «não libertam nenhuma
substância para o organismo». São fáceis de limpar e podem ser aquecidas a
temperaturas elevadas. Antes de comprar, confirme no rótulo se não contêm chumbo ou
cobre. Cerâmicas pintadas servem para decorar. Ideal para cozinhar assados e
sobremesas. Use colheres de plástico ou silicone para não riscar o material.
- Esmalte
As panelas esmaltadas ou de ágata oferecem boa retenção de calor e são, confirma o
engenheiro alimentar, «tão seguras que podem ser usadas para guardar os alimentos,
além de impedirem a proliferação de bactérias». Contudo, há referências de que, antes
de 1980, o esmalte continha quantidades de cobre e cádmio acima das aceitáveis. Este
tipo de material é ideal para cozinhar carne, peixe ou massas, entre outros. Ao lavar, use
esponjas suaves.
- Ferro
Usar panelas de ferro pode, como confirma Carla Vasconcelos, contribuir para aumentar
o teor de ferro dos alimentos e «ser benéfico para pessoas que sofrem de anemia, uma
vez que este metal é libertado durante a cozedura». É recomendado para cozinhar pratos
que exigem muito tempo de cozedura, dado ser um bom condutor de calor. Evite usar
esfregões de aço na lavagem. Podem provocar ferrugem, que é nociva para a saúde.
Limite o uso
Estes são alguns dos materiais menos recomendados pelos especialistas:
- Alumínio
Carla Vasconcelos, nutricionista, indica que «os átomos de alumínio das panelas podem
provocar diferentes processos metabólicos associados a doenças do foro osteoarticular,
neurológico e hematológico». Na opinião de José Empis, engenheiro alimentar, estes
riscos não existem se «os utensílios de alumínio estiverem em boas condições. Todos os
materiais que contactam com os alimentos são protegidos com uma camada fina de
óxido de alumínio», refere.
É usado para cozinhar quase todo o tipo de preparados, de sopa a bolos, exceto os
alimentos mais ácidos e os que se queimam facilmente. Segundo Carla Vasconcelos,
«adicionar o sal depois de cozinhar pode diminuir a migração do alumínio para os
alimentos». Deve cozinhar em lume brando para evitar o sobreaquecimento e durante a
limpeza, usar esponjas macias para não danificar ou remover a camada de óxido de
alumínio. Evite, também, a lavagem à máquina.
- Cobre
É desaconselhado pelo risco de migração para os alimentos. Atualmente, «é muito
pouco usado na cozinha e, geralmente, é revestido com materiais como o
politetrafluoretileno, titânio ou ácido inoxidável, que não entram nos alimentos», afirma
José Empis. Carla Vasconcelos diz que «é preciso cuidado, pois mesmo ingerido em
pequenas quantidades, pode provocar náuseas, vómitos e diarreia».
É sobretudo usado para cozinhar caldas de açúcar, dado que propaga o calor de forma
homogénea. Evite, depois de cozinhar, deixar alimentos no seu interior. Na lavagem,
tenha atenção para não remover o revestimento protetor.
- Barro
«Geralmente, a superfície brilhante que reveste as panelas e as caçarolas de barro é à
base de pez, uma substância que, ao entrar em contacto com os alimentos, pode libertar
algumas moléculas cancerígenas», revela José Empis. «Estudos realizados há alguns
anos sobre a prevalência de cancro do estômago, em Portugal, concluíram que as
pessoas que sofriam desta doença consumiam muitos alimentos cozinhados, durante
grandes períodos, em tachos de barro». Este material é, sobretudo, usado para cozinhar
assados. Pode usar, mas não abusar, deste tipo de produto.
- Teflon
A sua frigideira já não está intacta? Então está na hora de a trocar. Prático de usar, o
revestimento antiaderente que cobre (teflon) frigideiras e panelas, à base de
politetrafluoretileno, é utilizado para evitar que os alimentos não se agarrem à superfície
e que o alumínio seja transferido para a comida. Segundo Carla Vasconcelos, o
problema coloca-se quando o material fica danificado.
«Os alimentos absorvem o metal, o que pode ser nocivo para a saúde», sublinha a
especialista. Além de que não é uma opção ecológica. «Se esquecermos uma panela ao
lume, o teflon evapora originando gases CFC’s que destroem a camada de ozono»,
acrescenta. Para não deteriorar a camada antiaderente, prefira uma esponja não abrasiva
e não use talheres de metal para mexer os alimentos.
Plástico seguro
Não aqueça a comida no micro-ondas em utensílios de plástico que não tenham o
símbolo de segurança. Estas são outras das recomendações que deve seguir:
- Antes de guardar os alimentos em recipientes deste material, deixe a comida arrefecer,
em especial os produtos lácteos.
- Evite usar utensílios danificados ou riscados.
- Não guarde alimentos em objetos de plástico que não estejam recomendados para uso
alimentar.
Texto: Fátima Lopes Cardoso com Carla Vasconcelos (nutricionista) e José Empis
(engenheiro alimentar)
Qual é a melhor panela para cozinhar?
Equipe eCycle
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Conheça quaismateriaisfazemmalà saúdeequala melhorpanela para cozinhar
Qual a melhor panela para cozinhar? Entre as melhores panelas estão aquelas que
cozinham bem, não prejudicam a saúde e são sustentáveis.
Para ajudar a entender melhor essa questão, o Portal eCycle fez uma lista das panelas
disponíveis no mercado, suas vantagens e desvantagens. Confira:
1. Aço cirúrgico
Foto: divulgação
Se não for a panela maiscara de todas,com certezaa panela de aço cirúrgico é umadas mais
caras. Mas issotemseusporquês.A panelade aço cirúrgico,assimcomoas panelasde
cerâmicae porcelana,nãoé porosa.Alémdisso,temproteçãocontraarranhões,nãoretém
nenhumtipode resíduodoscozimentose nãocontaminaos alimentos.Aspanelasde aço
cirúrgicopresentesnomercadopossuemváriosníveisde cozimento,sãoresistentese têma
capacidade de distribuirocalorpor toda a panela,nãosomente nabase.Esse tipode panela
tambémé um forte candidatopara a listade melhorpanelaparacozinhar.A válvuladapanela
de aço cirúrgicoavisaquandoa temperaturaestáadequadae algumasmarcas oferecem
garantiade até 50 anos!
2. Inox/aço
A principal vantagem é o fato de as panelas não oxidarem. Além disso, o material é
resistente e distribui o calor de forma igual por sua superfície. O que impede a panela de
inox de ocupar o posto de melhor panela para cozinhar é o fato de sua composição
levar níquel, que é extremamente tóxico, e que se desprende da panela ao longo do uso.
Mesmo as quantidades liberadas do metal sendo pequenas, assim como no caso da
panela de alumínio, ainda não há um consenso entre pesquisadores sobre o nível de
toxicidade das panelas feitas com esses materiais. Mas estudos apontam que seu uso não
é indicado para pessoas alérgicas. Exposição ao níquel e seus compostos pode causar
alergias e levar ao desenvolvimento de câncer.
3. Cobre
Assim como as inoxidáveis, as panelas de cobre são boas condutoras de calor. Mas não
podem ser utilizadas para cozinhar todo tipo de alimento. Ao entrar em contato com o
sal ou alimentos ácidos como tomate, limão e vinagre, o cobre pode se desprender da
panela. Fique atento sobre que tipo de comida é feita nesse tipo de panela, pois ela não
é a melhor para cozinhar, uma vez que a intoxicação por cobre pode causar náusea,
dores abdominais, problemas gastrointestinais e, em longo prazo, danos nos rins e no
fígado. A vantagem é que pode ser reciclada.
4. Ferro
A utilização desse tipo de panela traz alguns benefícios à saúde. Em pesquisa realizada
na Unicamp, foi provada a transferência do mineral presente na superfície das panelas
de ferro e de pedra-sabão para os alimentos, transformando-as em importantes aliadas
no combate à anemia. O mesmo foi constatado para as panelas de aço inox. Mas tenha
cuidado com a manutenção. Ela pode enferrujar facilmente e, se esfregada, a ferrugem
pode se soltar. É melhor lavá-la com água quente e sabão, deixar secar no fogo e
espalhar uma película de óleo sobre sua superfície antes de guardar, para evitar a
ferrugem. Também podem ser recicladas.
5. Antiaderentes
Esse é o mais controverso tipo de panela disponível no mercado. Mas ela está longe de
ser a melhor panela para cozinhar em sua composição estão: o ácido
perfluorooctanóico (PFOA) e o politetrafluoretileno (PTFE), ambos extremamente
problemáticos. O PTFE, quando exposto a altas temperaturas, libera gases tóxicos,
como os fluorocarbonos, que causam sintomas similares aos da gripe. Já o PFOA,
segundo estudos, está ligado ao desenvolvimento de câncer de rim e fígado, problemas
da tireoide, problemas no coração e muitas outras complicações. Os compostos
presentes nas panelas antiaderentes também são notórios obesogênicos (saiba mais na
nossa matéria especial sobre o assunto). Se sua panela antiaderente estiver riscada ou se
sua superfície estiver se desprendendo, descarte-a imediatamente.
6. Cerâmica
Apesar de ser um pouco mais cara do que as outras panelas, o investimento vale a pena,
já que são fáceis de limpar, antiaderentes e conservadoras de calor. Mas atenção para
uma certificação que aponte para a utilização de materiais atóxicos na fabricação.
Pesquisas realizadas em Israel afirmam que a tinta presente em panelas não certificadas
pode conter chumbo ou cádmio, que se desprendem durante o preparo dos alimentos.
Além disso, demora mais tempo que o normal para esquentar, o que faz com que o
consumo de energia aumente.
7. Barro
Iindicada para fazer alimentos líquidos ou com caldo, como sopas, molhos, feijão e
ensopados. Assim como a panela de cerâmica, demora para esquentar, mas mantém o
calor por um longo período de tempo. A panela de barro é feita de um material natural;
podendo facilmente entrar na lista como a melhor panela para cozinhar. A
desvantagem é que alimentos com baixo teor de água podem ficar ressecados se
preparados nessa panela.
8. Pedra-sabão
A panela pedra-sabão é indicada para o preparo dos mesmos tipos de alimentos que
podem ser feitos na panela de barro. Uma estudante da Unicamp provou que esse tipo
de panela, assim como a panela de barro, também transfere ferro para os alimentos; o
que torna esse tipo de panela uma boa candidata ao posto de melhor panela para
cozinhar. O cuidado é que, por ser porosa, pede atenção especial ao ser lavada, para
que não haja proliferação de microrganismos. Para isso, a queça-a em fogo baixo, para
que a panela não rache pelo choque térmico.
9. Vidro
Um dos modelos mais seguros para a saúde, a panela feita desse material não possui
nenhum tipo de contraindicação. É fácil de limpar e não passa nenhum tipo de
substância para os alimentos durante o preparo. Por outro lado, é cara, pesada, frágil e
não pode ser reciclada por ser feita com vidro temperado.
10.Titânio
Esse tipo de panela é um dos tipos mais recentes e, por isso, um dos mais caros. A
nutricionista Késia Quintaes diz em seu livro, Por Dentro das Panelas, que as panelas de
titânio não fazem mal à saúde, já que não há contaminação dos alimentos preparados
nelas. Além disso, são mais resistentes. As panelas de titânio também podem ser usadas
para guardar a comida depois de pronta. O titânio é usado pela indústria, inclusive, para
revestir as panelas de cobre e evitar que esse elemento se misture à comida em seu
interior. Elas não exigem a fervura que recomendamos nas panelas de aço inox, pois não
há liberação de material na comida, afirma Késia.
11. Porcelana
A porcelana é uma variedade de cerâmica dura, branca e translúcida, preparada com
caulim. A diferença entre a porcelana e outros produtos de cerâmica é que a porcelana é
mais resistente e possui completa isenção de porosidade e sonoridade. Apesar de ser
mais cara, é um tipo de panela que mantém a temperatura do alimento por mais tempo.
Por outro lado, por ser um material isolante térmico, a panela de porcelana demora mais
para aquecer. É preciso tomar o cuidado de não utilizar objetos de metal para raspar o
que grudou na panela, no lugar desses são indicados utensílios de madeira. Além disso,
é preciso evitar mergulhar a panela de porcelana quente em água fria, uma vez que pode
haver danos irreparáveis causados pelo choque térmico.
12. Alumínio
O modelomaisbaratode panelaé tambémmotivode muitadiscussão. PesquisadoresdaUSP
descobriramque panelasde alumínio e de açoinoxidável podemsoltarmetaispesados
durante o preparodosalimentos.Aoferverumasoluçãode 4 litrosde água e 10 gramasde sal
por 3 horas,houve odesprendimentode 20miligramasdometal porcada litrode água.Além
disso,quemusamáquinade lavarlouças,tema desvantagemde versuaspanelasde alumínio
ficaremescurecidascomotempo.Poroutro lado,a OrganizaçãoMundial da Saúde
(OMS) aponta que o metal é seguronas suasaplicaçõesculinárias.E panelasde
alumíniopodemserrecicladas.
13. Silicone
As panelas de silicone, utilizadas principalmente em fornos de micro-ondas, estão longe
de serem o melhor modelo de panela para cozinhar. Isso porque muitas pessoas
relatam odores quando cozinham com formas de silicone; com potencial de serem
tóxicos. Entretanto, ainda não se sabe se as panelas de silicone são realmente nocivas
para a saúde.
Mas então, qual comprar?
Não há exatamente uma melhor panela para cozinhar - isso depende dos usos que
você tirará dela. A ideia é manter em mente a funcionalidade de cada modelo para tirar
máximo proveito dos seus jogos. No entanto, não adquira os modelos que contenham
PFOA e PTFE (antiaderentes). As de alumínio também não são muito recomendáveis,
devido à possibilidade de desprendimento do material nos alimentos.
Portanto, os modelos de vidro, cerâmica, barro, porcelana, ferro, pedra-sabão e aço
cirúrgico são os que trazem menos risco à saúde humana, desde que obedeçam aos
padrões estabelecidos para esse tipo de equipamento. Ao adquirir essas panelas, tente
conservá-las ao máximo, já que a reciclagem ainda não é possível para alguns materiais.
Na sequência, os modelos de metal, de titânio e de cobre podem ser boas opções, se
utilizados de maneira correta. Fazer uma combinação de panelas, levando em conta cada
uma de suas características, também pode ser uma solução. Uma mistura de panelas de
cobre e de cerâmica ou barro para preparar alimentos ácidos mais salgados é uma
possibilidade.
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  • 1. Panelas saudáveis O material com que cozinha é tão importante quanto os ingredientes que usa Preocupamo-nos com a qualidade dos alimentos que consumimos, mas esquecemo-nos, muitas vezes, que os utensílios usados para cozinhar também influenciam a nossa saúde. Embora os tachos, as panelas e as frigideiras sejam submetidos a testes de controlo que obedecem ao regulamento de segurança da União Europeia, a acidez de certos alimentos e os erros de utilização podem comprometer a qualidade dos materiais. Com a ajuda da nutricionista Carla Vasconcelos e do engenheiro alimentar José Empis, conheça os tipos de utensílios mais saudáveis, descubra a que género de cozinhado mais se adequam e fique ainda a par dos cuidados que deve ter aquando do seu manuseamento e utilização. Boas opções Os materiais que os especialistas mais recomendam: - Vidro (pirex) «É dos materiais mais seguros, uma vez que não liberta nenhuma substância para o organismo», afirma José Empis. Tem a vantagem de ser antiaderente. O único inconveniente é o preço. É ideal para cozinhar alimentos com elevados níveis de água, como os legumes. Por ser mais frágil do que os outros materiais, convém redobrar cuidados para não partir. Durante a lavagem, use esponjas suaves. - Silicone Composta por borracha sintética e oxigénio, a elevada antiaderência e a resistência são as suas principais vantagens. Não representa riscos para a saúde, já que não reage a alimentos, mesmo de elevada acidez. É indicado para cozinhar soufflés, molhos, ensopados, sopas, bolos. Não utilize a temperaturas superiores a 220º C, pois podem derreter. Alguns alimentos que possuem amido, como a massa ou o arroz, podem deixar manchas. Para as remover, passe um pano humedecido com sumo de limão ou vinagre.
  • 2. - Aço inoxidável Fabricado maioritariamente com ferro, contém também cromo e níquel. José Empis diz que «estas substâncias não passam para os alimentos». Alguns manuais aconselham a ferver as panelas várias vezes antes da primeira utilização, para eliminar o excesso de níquel, que «pode ser prejudicial a pessoas alérgica», refere a nutricionista. Evite cozinhar com o lume demasiado forte, pois os alimentos podem queimar-se. Se a comida agarrar ao fundo, coloque a panela de molho em água e não use esfregões abrasivos. - Cerâmica Apresentam superfícies lisas e, segundo o engenheiro alimentar, «não libertam nenhuma substância para o organismo». São fáceis de limpar e podem ser aquecidas a temperaturas elevadas. Antes de comprar, confirme no rótulo se não contêm chumbo ou cobre. Cerâmicas pintadas servem para decorar. Ideal para cozinhar assados e sobremesas. Use colheres de plástico ou silicone para não riscar o material. - Esmalte As panelas esmaltadas ou de ágata oferecem boa retenção de calor e são, confirma o engenheiro alimentar, «tão seguras que podem ser usadas para guardar os alimentos, além de impedirem a proliferação de bactérias». Contudo, há referências de que, antes de 1980, o esmalte continha quantidades de cobre e cádmio acima das aceitáveis. Este tipo de material é ideal para cozinhar carne, peixe ou massas, entre outros. Ao lavar, use esponjas suaves. - Ferro Usar panelas de ferro pode, como confirma Carla Vasconcelos, contribuir para aumentar o teor de ferro dos alimentos e «ser benéfico para pessoas que sofrem de anemia, uma vez que este metal é libertado durante a cozedura». É recomendado para cozinhar pratos que exigem muito tempo de cozedura, dado ser um bom condutor de calor. Evite usar esfregões de aço na lavagem. Podem provocar ferrugem, que é nociva para a saúde. Limite o uso Estes são alguns dos materiais menos recomendados pelos especialistas: - Alumínio Carla Vasconcelos, nutricionista, indica que «os átomos de alumínio das panelas podem provocar diferentes processos metabólicos associados a doenças do foro osteoarticular, neurológico e hematológico». Na opinião de José Empis, engenheiro alimentar, estes riscos não existem se «os utensílios de alumínio estiverem em boas condições. Todos os materiais que contactam com os alimentos são protegidos com uma camada fina de óxido de alumínio», refere. É usado para cozinhar quase todo o tipo de preparados, de sopa a bolos, exceto os alimentos mais ácidos e os que se queimam facilmente. Segundo Carla Vasconcelos,
  • 3. «adicionar o sal depois de cozinhar pode diminuir a migração do alumínio para os alimentos». Deve cozinhar em lume brando para evitar o sobreaquecimento e durante a limpeza, usar esponjas macias para não danificar ou remover a camada de óxido de alumínio. Evite, também, a lavagem à máquina. - Cobre É desaconselhado pelo risco de migração para os alimentos. Atualmente, «é muito pouco usado na cozinha e, geralmente, é revestido com materiais como o politetrafluoretileno, titânio ou ácido inoxidável, que não entram nos alimentos», afirma José Empis. Carla Vasconcelos diz que «é preciso cuidado, pois mesmo ingerido em pequenas quantidades, pode provocar náuseas, vómitos e diarreia». É sobretudo usado para cozinhar caldas de açúcar, dado que propaga o calor de forma homogénea. Evite, depois de cozinhar, deixar alimentos no seu interior. Na lavagem, tenha atenção para não remover o revestimento protetor. - Barro «Geralmente, a superfície brilhante que reveste as panelas e as caçarolas de barro é à base de pez, uma substância que, ao entrar em contacto com os alimentos, pode libertar algumas moléculas cancerígenas», revela José Empis. «Estudos realizados há alguns anos sobre a prevalência de cancro do estômago, em Portugal, concluíram que as pessoas que sofriam desta doença consumiam muitos alimentos cozinhados, durante grandes períodos, em tachos de barro». Este material é, sobretudo, usado para cozinhar assados. Pode usar, mas não abusar, deste tipo de produto. - Teflon A sua frigideira já não está intacta? Então está na hora de a trocar. Prático de usar, o revestimento antiaderente que cobre (teflon) frigideiras e panelas, à base de politetrafluoretileno, é utilizado para evitar que os alimentos não se agarrem à superfície e que o alumínio seja transferido para a comida. Segundo Carla Vasconcelos, o problema coloca-se quando o material fica danificado. «Os alimentos absorvem o metal, o que pode ser nocivo para a saúde», sublinha a especialista. Além de que não é uma opção ecológica. «Se esquecermos uma panela ao lume, o teflon evapora originando gases CFC’s que destroem a camada de ozono», acrescenta. Para não deteriorar a camada antiaderente, prefira uma esponja não abrasiva e não use talheres de metal para mexer os alimentos. Plástico seguro Não aqueça a comida no micro-ondas em utensílios de plástico que não tenham o símbolo de segurança. Estas são outras das recomendações que deve seguir: - Antes de guardar os alimentos em recipientes deste material, deixe a comida arrefecer, em especial os produtos lácteos. - Evite usar utensílios danificados ou riscados.
  • 4. - Não guarde alimentos em objetos de plástico que não estejam recomendados para uso alimentar. Texto: Fátima Lopes Cardoso com Carla Vasconcelos (nutricionista) e José Empis (engenheiro alimentar) Qual é a melhor panela para cozinhar? Equipe eCycle   facebook   twitter   linkedin   google+     Conheça quaismateriaisfazemmalà saúdeequala melhorpanela para cozinhar Qual a melhor panela para cozinhar? Entre as melhores panelas estão aquelas que cozinham bem, não prejudicam a saúde e são sustentáveis. Para ajudar a entender melhor essa questão, o Portal eCycle fez uma lista das panelas disponíveis no mercado, suas vantagens e desvantagens. Confira:
  • 5. 1. Aço cirúrgico Foto: divulgação Se não for a panela maiscara de todas,com certezaa panela de aço cirúrgico é umadas mais caras. Mas issotemseusporquês.A panelade aço cirúrgico,assimcomoas panelasde cerâmicae porcelana,nãoé porosa.Alémdisso,temproteçãocontraarranhões,nãoretém nenhumtipode resíduodoscozimentose nãocontaminaos alimentos.Aspanelasde aço cirúrgicopresentesnomercadopossuemváriosníveisde cozimento,sãoresistentese têma capacidade de distribuirocalorpor toda a panela,nãosomente nabase.Esse tipode panela tambémé um forte candidatopara a listade melhorpanelaparacozinhar.A válvuladapanela de aço cirúrgicoavisaquandoa temperaturaestáadequadae algumasmarcas oferecem garantiade até 50 anos!
  • 6. 2. Inox/aço A principal vantagem é o fato de as panelas não oxidarem. Além disso, o material é resistente e distribui o calor de forma igual por sua superfície. O que impede a panela de inox de ocupar o posto de melhor panela para cozinhar é o fato de sua composição levar níquel, que é extremamente tóxico, e que se desprende da panela ao longo do uso. Mesmo as quantidades liberadas do metal sendo pequenas, assim como no caso da panela de alumínio, ainda não há um consenso entre pesquisadores sobre o nível de toxicidade das panelas feitas com esses materiais. Mas estudos apontam que seu uso não é indicado para pessoas alérgicas. Exposição ao níquel e seus compostos pode causar alergias e levar ao desenvolvimento de câncer.
  • 7. 3. Cobre Assim como as inoxidáveis, as panelas de cobre são boas condutoras de calor. Mas não podem ser utilizadas para cozinhar todo tipo de alimento. Ao entrar em contato com o sal ou alimentos ácidos como tomate, limão e vinagre, o cobre pode se desprender da panela. Fique atento sobre que tipo de comida é feita nesse tipo de panela, pois ela não é a melhor para cozinhar, uma vez que a intoxicação por cobre pode causar náusea, dores abdominais, problemas gastrointestinais e, em longo prazo, danos nos rins e no fígado. A vantagem é que pode ser reciclada.
  • 8. 4. Ferro A utilização desse tipo de panela traz alguns benefícios à saúde. Em pesquisa realizada na Unicamp, foi provada a transferência do mineral presente na superfície das panelas de ferro e de pedra-sabão para os alimentos, transformando-as em importantes aliadas no combate à anemia. O mesmo foi constatado para as panelas de aço inox. Mas tenha cuidado com a manutenção. Ela pode enferrujar facilmente e, se esfregada, a ferrugem pode se soltar. É melhor lavá-la com água quente e sabão, deixar secar no fogo e espalhar uma película de óleo sobre sua superfície antes de guardar, para evitar a ferrugem. Também podem ser recicladas.
  • 9. 5. Antiaderentes Esse é o mais controverso tipo de panela disponível no mercado. Mas ela está longe de ser a melhor panela para cozinhar em sua composição estão: o ácido perfluorooctanóico (PFOA) e o politetrafluoretileno (PTFE), ambos extremamente problemáticos. O PTFE, quando exposto a altas temperaturas, libera gases tóxicos, como os fluorocarbonos, que causam sintomas similares aos da gripe. Já o PFOA, segundo estudos, está ligado ao desenvolvimento de câncer de rim e fígado, problemas da tireoide, problemas no coração e muitas outras complicações. Os compostos presentes nas panelas antiaderentes também são notórios obesogênicos (saiba mais na nossa matéria especial sobre o assunto). Se sua panela antiaderente estiver riscada ou se sua superfície estiver se desprendendo, descarte-a imediatamente.
  • 10. 6. Cerâmica Apesar de ser um pouco mais cara do que as outras panelas, o investimento vale a pena, já que são fáceis de limpar, antiaderentes e conservadoras de calor. Mas atenção para uma certificação que aponte para a utilização de materiais atóxicos na fabricação. Pesquisas realizadas em Israel afirmam que a tinta presente em panelas não certificadas pode conter chumbo ou cádmio, que se desprendem durante o preparo dos alimentos. Além disso, demora mais tempo que o normal para esquentar, o que faz com que o consumo de energia aumente.
  • 11. 7. Barro Iindicada para fazer alimentos líquidos ou com caldo, como sopas, molhos, feijão e ensopados. Assim como a panela de cerâmica, demora para esquentar, mas mantém o calor por um longo período de tempo. A panela de barro é feita de um material natural; podendo facilmente entrar na lista como a melhor panela para cozinhar. A desvantagem é que alimentos com baixo teor de água podem ficar ressecados se preparados nessa panela.
  • 12. 8. Pedra-sabão A panela pedra-sabão é indicada para o preparo dos mesmos tipos de alimentos que podem ser feitos na panela de barro. Uma estudante da Unicamp provou que esse tipo de panela, assim como a panela de barro, também transfere ferro para os alimentos; o que torna esse tipo de panela uma boa candidata ao posto de melhor panela para cozinhar. O cuidado é que, por ser porosa, pede atenção especial ao ser lavada, para que não haja proliferação de microrganismos. Para isso, a queça-a em fogo baixo, para que a panela não rache pelo choque térmico.
  • 13. 9. Vidro Um dos modelos mais seguros para a saúde, a panela feita desse material não possui nenhum tipo de contraindicação. É fácil de limpar e não passa nenhum tipo de substância para os alimentos durante o preparo. Por outro lado, é cara, pesada, frágil e não pode ser reciclada por ser feita com vidro temperado.
  • 14. 10.Titânio Esse tipo de panela é um dos tipos mais recentes e, por isso, um dos mais caros. A nutricionista Késia Quintaes diz em seu livro, Por Dentro das Panelas, que as panelas de titânio não fazem mal à saúde, já que não há contaminação dos alimentos preparados nelas. Além disso, são mais resistentes. As panelas de titânio também podem ser usadas para guardar a comida depois de pronta. O titânio é usado pela indústria, inclusive, para revestir as panelas de cobre e evitar que esse elemento se misture à comida em seu interior. Elas não exigem a fervura que recomendamos nas panelas de aço inox, pois não há liberação de material na comida, afirma Késia.
  • 15. 11. Porcelana A porcelana é uma variedade de cerâmica dura, branca e translúcida, preparada com caulim. A diferença entre a porcelana e outros produtos de cerâmica é que a porcelana é mais resistente e possui completa isenção de porosidade e sonoridade. Apesar de ser mais cara, é um tipo de panela que mantém a temperatura do alimento por mais tempo. Por outro lado, por ser um material isolante térmico, a panela de porcelana demora mais para aquecer. É preciso tomar o cuidado de não utilizar objetos de metal para raspar o que grudou na panela, no lugar desses são indicados utensílios de madeira. Além disso, é preciso evitar mergulhar a panela de porcelana quente em água fria, uma vez que pode haver danos irreparáveis causados pelo choque térmico.
  • 16. 12. Alumínio O modelomaisbaratode panelaé tambémmotivode muitadiscussão. PesquisadoresdaUSP descobriramque panelasde alumínio e de açoinoxidável podemsoltarmetaispesados durante o preparodosalimentos.Aoferverumasoluçãode 4 litrosde água e 10 gramasde sal por 3 horas,houve odesprendimentode 20miligramasdometal porcada litrode água.Além disso,quemusamáquinade lavarlouças,tema desvantagemde versuaspanelasde alumínio ficaremescurecidascomotempo.Poroutro lado,a OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS) aponta que o metal é seguronas suasaplicaçõesculinárias.E panelasde alumíniopodemserrecicladas.
  • 17. 13. Silicone As panelas de silicone, utilizadas principalmente em fornos de micro-ondas, estão longe de serem o melhor modelo de panela para cozinhar. Isso porque muitas pessoas relatam odores quando cozinham com formas de silicone; com potencial de serem tóxicos. Entretanto, ainda não se sabe se as panelas de silicone são realmente nocivas para a saúde. Mas então, qual comprar? Não há exatamente uma melhor panela para cozinhar - isso depende dos usos que você tirará dela. A ideia é manter em mente a funcionalidade de cada modelo para tirar máximo proveito dos seus jogos. No entanto, não adquira os modelos que contenham PFOA e PTFE (antiaderentes). As de alumínio também não são muito recomendáveis, devido à possibilidade de desprendimento do material nos alimentos. Portanto, os modelos de vidro, cerâmica, barro, porcelana, ferro, pedra-sabão e aço cirúrgico são os que trazem menos risco à saúde humana, desde que obedeçam aos padrões estabelecidos para esse tipo de equipamento. Ao adquirir essas panelas, tente conservá-las ao máximo, já que a reciclagem ainda não é possível para alguns materiais. Na sequência, os modelos de metal, de titânio e de cobre podem ser boas opções, se utilizados de maneira correta. Fazer uma combinação de panelas, levando em conta cada uma de suas características, também pode ser uma solução. Uma mistura de panelas de cobre e de cerâmica ou barro para preparar alimentos ácidos mais salgados é uma possibilidade.