Nesta coleção apresentamos um conjunto de postais máximos alusivos ao concelho de Olhão, agrupando-os por localidade procurando assim transmitir ao leitor alguns dos postais máximos que tenho elaborado e alguns temas que têm sido explorados no Algarve para a elaboração de postais máximos.
Em cada postal fazemos um breve descrição dos factos que consideramos mais relevantes para melhor se perceber a coleção e salientar pormenores de interesse.
Marcofilia de Portugal - Janeiro / Fevereiro / Março de 2013
Postais Máximos do Algarve (Concelho de Olhão)
1. MAXIMAFILIA
NO
ALGARVE
(Concelho de Olhão)
Plano
Nesta coleção apresentamos um conjunto de postais máximos alusivos ao concelho de
Olhão, agrupando-os por localidade procurando assim transmitir ao leitor alguns dos
postais máximos que tenho elaborado e alguns temas que têm sido explorados no Algar-
ve para a elaboração de postais máximos.
Em cada postal fazemos um breve descrição dos factos que consideramos mais relevan-
tes para melhor se perceber a coleção e salientar pormenores de interesse.
2. Maximafilia no Algarve
5 - Olhão
Destaque-se que a viagem
do ´Caíque “Bom Sucesso”
foi o primeiro correio maríti-
mo entre Portugal e o Brasil
depois da primeira invasão
francesa.
Em 2002 foi construída em
Olhão pela Câmara Munici-
pal uma réplica do Caíque.
O Caíque é uma embarcação que navegou
na costa portuguesa desde o séc. XVI ao séc.
XX, fundamentalmente no Algarve, e que era
derivado do pangaio árabe.
O caíque está intimamente ligado a Olhão,
pois aquando da revolta do povo do Algarve
contra os franceses, foi num barco caíque
saído de Olhão que foi levada essa notícia ao
príncipe regente.
O rei, reconhecido pela iniciativa da subleva-
ção e pelo heroísmo da viagem marítima, ele-
vou o lugar de Olhão a Vila denominando-se
então por Vila de Olhão da Restauração.
Caíque
Emissão:
Portugal, emissão “Portucale 77—Barcos da costa portu-
guesa” - 1977
Obliteração:
Marca dia dos CTT - Olhão - 14/02/1978
Postal:
Editado por Museu da Marinha
Emissão:
Portugal, Selo Personalizado
com imagem do logótipo refe-
rente à comemoração dos 200
anos de Olhão da Restauração
Obliteração:
Carimbo comemorativo “Olhão
da Restauração - 200 anos” -
Olhão - 07/06/2008
Postal:
Editado pelo Município de
Olhão
200 Anos de Olhão da Restauração
3. Maximafilia no Algarve
5 - Olhão
O aumento do turismo permitiu que a cidade se renovasse requalificando espaços devolutos e in-
vestindo em novas obras.
Emissão:
Portugal, Selo Personalizado
com imagem do logótipo refe-
rente à comemoração dos 200
anos de Olhão da Restauração
Obliteração:
Carimbo comemorativo “Olhão
da Restauração - 200 anos” -
Olhão - 07/06/2008
Postal:
Editado pela Ilustral
200 Anos Olhão da Restauração
As ilhas próximas que no passado serviam de base para os pescadores tiveram também um enor-
me impulso devido ao turismo, havendo carreiras marítimas com regularidade para as mesmas.
Emissão:
Portugal, emissão Ano In-
ternacional da Luz-
14/10/2015
Obliteração:
Marca de dia dos CTT -
Olhão EC 5 - 2016/07/29
Postal
Edição Vistal
4. Maximafilia no Algarve
5 - Olhão
A Ria Formosa é um sapal situado na província do Algarve em Portugal, que se estende pelos concelhos de
Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, abrangendo uma área de cerca de 18.400 hectares
ao longo de 60 km.
Emissão:
Portugal, emissão Ano In-
ternacional da Luz-
14/10/2015
Obliteração:
Marca de dia dos CTT -
Olhão EC 5 - 2016/07/29
Postal
Edição Michael Howard
Ano Internacional da Luz
A Ria tem também uma importância económica enorme devido à variedade de peixe, marisco e bivalves,
sobretudo para Olhão, cidade também conhecida por ser a capital da Ria Formosa. Aqui se cultiva a amei-
joa, saindo desta área cerca de 80% do total de exportação do país. A dourada, o robalo ou o camarão da
Ria são abundantes.
Emissão:
Portugal, emissão Euromed
Peixes do Mediterrâneo-
09/07/2016
Obliteração:
Marca de dia dos CTT -
Olhão EC 5 - 2016/07/29
Postal
Edição Vistal
5. Maximafilia no Algarve
5 - Olhão
Sendo tradicionalmente um local ligado à pesca, a doca de Olhão se teve inúmeros tipos de embarcações,
destacando-se aqui o Calão, que tinha um comprimento de 12,00 mt; Boca de 3,97 mt; Pontal de 1,04 mt.
Emissão:
Portugal, emissão EUROMED
Barcos do Mediterrâneo -
09/07/2015
Obliteração:
Marca de dia dos CTT - Olhão
EC 5 - 2016/07/29
Postal:
Editado pela Câmara Municipal
de Olhão
Barcos
Outros barcos caracterís-
ticos em Olhão foram:
o Galeão com compri-
mento de16 mt; Boca de
4 mt; Pontal de 1 mt;
o Caíque com 17,50 mt
de comprimento; Boca
de 4,7 mt; Pontal de
1,56 mt.
Emissão:
Portugal, emissão EURO-
MED Barcos do Mediterrâ-
neo - 09/07/2015
Obliteração:
Marca de dia dos CTT -
Olhão 4 - 2018/12/14
Postal
Edição Câmara Municipal
de Olhão
6. Kitesurf, kiteboarding ou mesmo flysurf é um desporto aquático que utiliza uma asa (chamada pelos
praticantes de kite) e uma prancha com ou sem alças. Este desporto, relativamente recente
(inventado em 1985), encontra-se num momento de grande popularidade e em crescente prática.
Nos fins de semana é comum ver um número muito elevado de praticantes na Ria Formosa
Maximafilia no Algarve
5 - Olhão
A Festa em Honra da Nossa Senhora dos Navegantes tem lugar no primeiro fim-de-semana de
agosto. No fim de semana os barcos são engalanados. No Domingo a Nossa Senhora dos Nave-
gantes sai da Igreja da Culatra. O altar com a imagem é transportado rumo a Olhão, cruzando a
Ria Formosa ao encontro da Nossa Senhora do Rosário.
Emissão:
Portugal, emissão “Desportos
Radicais 2.º grupo”- 2015
Obliteração:
Marca do dia EC 5 - Olhão -
29/07/2016
Postal:
Editado por Particular.
Emissão:
Portugal, emissão
“Festas Tradicionais
3.º série”- 2013
Obliteração:
Marca do dia EC 5 -
Olhão - 29/07/2016
Postal:
Editado por Parque
Natural Ria Formo-
sa
7. Maximafilia no Algarve
5 - Olhão
As duas únicas fábricas de conservas algarvias de
"boa saúde" e em plena produção são a Conser-
veira do Sul, com 80 operários, e a Faropeixe,
com cerca de 20 pessoas, ambas situadas em
Olhão.
A par das tradicionais conservas de sardinha,
atum, cavala, filetes de biqueirão e ovas de sardi-
nha - estas últimas consideradas o caviar portu-
guês e que chegam aos dez euros a unidade nas
grandes superfícies - , as duas conserveiras deci-
diram apostar nos patés, produtos com paladares
mais ao gosto dos novos consumidores.
Na primeira metade do séc. XX, a instalação da
indústria de conservas de peixe, fez de Olhão uma
vila rica e extremamente produtiva. A primeira fá-
brica de conservas surgiu em 1881, fundada pela
empresa francesa Delory, e em 1919 já existiam
cerca de 80 fábricas.
A Industria conserveira
Emissão:
Portugal, emissão Industria Conserveira -
31/10/2016
Obliteração:
Marca de dia dos CTT - BEC 2.ª ND (Olhão) -
2018/10/23
Postal
Edição Forways
Emissão:
Portugal, emissão Industria Conserveira -
31/10/2016
Obliteração:
Marca de dia dos CTT - Olhão 4 - 2018/12/14
Postal
Edição al-garbdistrit
8. Maximafilia no Algarve
5 - Olhão
Uma das aves icónicas da Ria Formosa é o Alfaie.
Inconfundível. De grande dimensão, com a sua plumagem preta e branca, o alfaiate é uma limícola
que se identifica à distância. O bico preto é fino e fortemente recurvado para cima. As patas são
cinzentas-azuladas.
Conforme referimos anteriormente devido
à sua proximidade com a Ria Formosa os
olhanenses tradicionalmente dedicaram-
se à pesca, contudo, no Séc. XXI a cida-
de de Olhão tem vindo a afirmar-se como
um local de excelência para o turismo se-
ja ele de carater gastronómico ou ambi-
ental.
Emissão:
Portugal, emissão “Industria Conserveira Portuguesa”
- 2016
Obliteração:
Marca dia dos CTT - Note Olhão - 19/10/2018
Postal:
Editado por Al - gardistrit
Emissão:
Portugal, emissão “Rio Tejo”
- 2018
Obliteração:
Marca dia 4 dos CTT - Olhão
- 11/12/2018
Postal:
Editado por Parque Natural
da Ria Formosa
9. Maximafilia no Algarve
5 - Olhão
A arquitetura "cubista" foi o termos encontrados para definir as típicas casas de Olhão, atendendo ao as-
peto de aglomerados cúbicos mais ou menos organizado ou caótico que as suas casas assumem nos
bairros mais populares,
com especial destaque
para os núcleos iniciais
de Olhão: o Bairro da
Barreta e o Bairro do
Levante.
Olhão é uma localidade recente,
onde no séc. XVIII ainda abunda-
vam as barracas (só em 1715 per-
mitiram a construção da primeira
habitação em alvenaria) e, por isso,
não tem edifícios muito antigos nem
de grande valor patrimonial.
Porém, fez das suas praias e da
sua arquitetura “cubista” pontos
centrais para se destacar de outras
cidades algarvias.
A praia
Emissão:
Portugal, emissão “Etiquetas Automáti-
cas - Turismo Sustentável - Praia” - 2017
Obliteração:
Marca dia dos CTT EC7- Olhão -
2019/07/2
Postal:
Editado por Dinternal
Emissão:
Portugal, emissão “Casas
do mediterrâneo” - 2018
Obliteração:
Marca dia dos CTT - BEC
2.ª ND (Olhão) -
2018/10/23
Postal:
Editado Vistal
Casas do Mediterrâneo
10. Maximafilia no Algarve
5 - Olhão
Desde a ocupação romana que em Olhão se
construíram salinas e implementaram a indústria de
pesca e salga de peixe, cujos produtos eram depois
exportados para todo o Império
Trajes Nacionais - Salineira & Pescador
Emissão:
Portugal, emissão EUROMED 2019 “Trajes Nacionais” -
09/05/2016
Obliteração:
Marca de dia dos CTT - BEC Zona Industrial (Olhão) 1 -
2019/12/23
Postal
Pescadores - Edição Câmara Municipal de Silves
No Algarve os pescadores da região tinham o
costume de andar descalços, conjugado com o
hábito de arregaçar as calças. A camisa de fla-
nela em xadrez e cores vivas era a norma. O
barrete e o lenço tabaqueiro completavam a
indumentária.
Emissão:
Portugal, emissão EUROMED 2019 “Trajes Nacionais” -
09/05/2016
Obliteração:
Marca de dia dos CTT - BEC Zona Industrial (Olhão) 1 -
2019/12/23
Postal
Salineira - Edição Particular
As salineiras do Algarve vestiam-se de forma a
protegerem o corpo da agressão combinada do
sol, do sal e da luminosidade dele dimanada. Ra-
zão para levarem a cabeça e a cara cobertas por
um bioco. Em cima dele envergavam um chapéu,
sobre o qual carregavam pesadas alcofas de es-
parto contendo o sal. Usando uma blusa clara, o
traje destas trabalhadoras evidenciava--se pela
forma como dispunham a saia, arregaçando-a ao
nível dos joelhos para facilitar os movimentos. As
mãos eram protegidas por meias velhas fazendo
vezes de luvas, mas os pés iam descalços.
11. Moncarapacho faz parte da União de Freguesias de Moncarapacho Fuseta, apresenta-se como típica vila do
Barrocal algarvio, por entre colinas suaves, onde vicejam hortas e pomares e não falta a presença das figuei-
ras, amendoeiras e romãzeiras.
Maximafilia no Algarve
5 - Olhão
Emissão:
Portugal, emissão Apicultura
23/09/2013
Obliteração:
Marca dia dos CTT EC 2 -
Moncarapacho - 01/02/2019
Postal:
Editado por CTT
Emissão:
Portugal, emissão Frutas
de Portugal 22/02/2017
Obliteração:
Marca dia dos CTT EC 2 -
Moncarapacho -
01/02/2019
Postal:
Editado por Centro Carida-
de “Nossa Senhora do Per-
pétuo Socorro”
5.1 - Moncarapacho
12. O amendoal algarvio é explorado de forma livre, não existindo o pomar único de amendoeiras. O
pomar de amendoeira é, no geral, constituído por árvores dispersas e consociadas com alfarrobei-
ra, figueira e oliveira, em regime de sequeiro.
Maximafilia no Algarve
5 - Olhão
Emissão:
Portugal, emissão “Euro 2004” - 2004
Obliteração:
Marca dia dos CTT EC 1 -
Moncarapacho - 16/08/2004
Postal:
Editado por Grafipost
Emissão:
Portugal, emissão Frutas
de Portugal - 22/02/2017
Obliteração:
Marca dia dos CTT EC 2
-
Moncarapacho -
01/02/2019
Postal:
Editado por Núcleo de
Filatelia de Faro
5.1 - Moncarapacho
O símbolo mais marcante da arquitetura
tradicional algarvia é sem dúvida a chami-
né, que traduzia a individualidade do do-
no da casa e mostrava as suas posses.
Não havia duas chaminés iguais, e quan-
to mais intrincado o desenho, mais dis-
pendiosa a obra. No interior algarvio, nas
habitações rurais mais abastadas, podem
ser contemplados belos exemplos destes
símbolos de arte popular e perícia técni-
ca.