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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS
DOUTORADO ACADÊMICO EM CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS
ARIANA GOMES DA SILVA
Orientador: Dr. Nilberto Robson Falcão do Nascimento
Co-orientador: Dr. Rafael de Morais Campos
Fortaleza-CE
2022
EFEITOS DA PROLACTINA NO TÚBULO PROXIMAL
MICROPERFUNDIDO, RIM ISOLADO E NA FUNÇÃO RENAL DE
RATOS SUBMETIDOS A SOBRECARGA DE VOLUME E SAL
 INTRODUÇÃO
 A prolactina (PRL) é um homônimo conhecido na regulação da lactação em
mamíferos.
 Hormônio versátil (300 funções biológicas )
 Regulação no metabolismo da glicose
 Modulação no sistema imunológico
 Modificação comportamental
 Efeitos na regulação do balanço de água e sal
(BORBA et al, 2019)
(ABRAMICHEVA et al, 2017; BORBA et al, 2017; BROBA et al, 2019)
3
 INTRODUÇÃO
(FREEMAN et al, 2000; AIRES, 2013; )
4
 INTRODUÇÃO
 Receptores de prolactina são expressos em diversos tecidos
PRLR
(BOLE-FEYSOT et al, 1998)
5
 REABSORÇÃO DE SÓDIO Filtração
NaCl
NaCl
67%
Na+/H
33%
Segmento fino
descendente
Segmento
espesso
Ascendente
NaCl
25%
8%
NKCC2
Túbulo distal
4%
NaCl
4%
Ducto coletor
cortical
Ducto coletor
medular
NaCl
3%
1%
ENaC
Na+/Cl-
(AIRES, 2013)
 INTRODUÇÃO
6
 INTRODUÇÃO
 Mecanismo de regulação de excreção de Na+
Sistema Renina-Angiotensina-
Aldosterona
Sistema nervoso simpático
Peptídeo Atrial Natriurético
Prolactina??
FIDCHENKO et al, 2014; AIRES, 2013)
7
 INTRODUÇÃO
PRL (-) Na+/K+ -ATPase
 Níveis elevados de PRL pode estar
associado a várias patologias
PERTURBAÇÕES NO BALANÇO
HÍDRICO E SALINO
(ABRAMICHEVA et al, 2017)
8
Não tem nada do que você está dizendo
aqui nas suas notas no artigo de
Abramicheva et al., 2017. Você leu este
artigo inteira de maneira crítica???
9
 JUSTIFICATIVA
• Como os rins desempenham um papel central no controle do sal corporal e
do equilíbrio hídrico, são alvos frequentes para o tratamento da hipertensão,
especialmente aquelas formas sensíveis ao sal da dieta. A descoberta de
novas vias de excreção de sódio acarreta em novos alvos terapêuticos.
ESPERA-SE COM ESSA PESQUISA ESCLARECER SE
PROLACTINA TEM EFEITO RENAL DIRETO EM
CONCENTRAÇÕES ACHADAS NO PLASMA DO HOMEM OU
MULHERES NÃO GRÁVIDAS.
• PRL é sugerida por evidências indiretas como um hormônio Natriurético,
porém seu efeito direto e/ou mecanismos não são claros.
10
 OBJETIVO
• Avaliar os efeitos agudos da prolactina na função renal de rins de ratos
isolados, em modelo de hipertensão arterial com sobrecarga de volume e
sal “in vivo” e em túbulos proximais por microperfusão renal.
11
A Ordem deve (ou deveria)
respeitar o título e daí seguir po
toda apresentação
 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Estudar o papel da prolactina no metabolismo renal do sal em experimentos in
vivo em modelo de hipertensão arterial por expansão de volume ( DOCA-SAL)
• Investigar o mecanismo do transporte tubular proximal do Na+ diante da
prolactina através de experimentos de microperfusão;
• Avaliar dos efeitos diretos da prolactina em rins de ratos isolados pelo sistema de
perfusão renal.
12
 METODOLOGIA
ANIMAIS
Ratos machos WKY
(250 - 300g)
Ciclo claro e escuro
12h
Temperatura média
22±2°C
Aprovada pelo
CEUA número de
protocolo
11503240/2019
13
Melhor apresentar método,
resultado e discussão para
cada técnica separado
Ex. Apresenta tudo de
hemodinâmica
Depois tudo de perfusão e
depois tudo d e microperfusão
 EXPERIMENTO DE RIM ISOLADO EM PERFUSÃO RENAL
 Estudar efeitos diretos da prolactina no metabolismo renal do sal in vitro
 Ratos normotensos WKY machos (250 - 300g)
Grupo WKY controle
Grupo Tratado c/ PRL
(30ng/mL)
Pentobarbital de
sódio 60mg/kg
14
 EXPERIMENTO DE RIM ISOLADO EM PERFUSÃO RENAL
 Procedimento Cirúrgico
15
 EXPERIMENTO DE RIM ISOLADO EM PERFUSÃO RENAL
 Procedimento Cirúrgico
16
 EXPERIMENTO DE RIM ISOLADO EM PERFUSÃO RENAL
Solução de krebs
modificada
6% de BSA 1,05%
inulina
17
 EXPERIMENTO DE RIM ISOLADO EM PERFUSÃO RENAL
18
 EXPERIMENTO DE RIM ISOLADO EM PERFUSÃO RENAL
Tempo de experimento
Controle interno
(30 min)
00 min
Urina Perfusato
30 min 60 min
PRL 30ng/mL
90 min
120 min
A cada 10 min
Perfusato
Urina
A cada 10 min A cada 10 min
 Protocolo Experimental
 O grupo controle foram perfundidos apenas com a solução perfusora
19
 METODOLOGIA
 Modelo DOCA-SAL (acetato de desoxicorticosterona + 1% NACL na água
)
Anestesia inalatória (Isoflurano)
1% NACL
( água)
Indução 5 semana
Nefrectomia
1 semana 4 semana
3 semana
2 semana
Injeções de DOCA
(25mg/Kg via
subcutânea + 1%
NACL )
Hemodinâmica renal
 Efeitos agudos da PRL na função renal in vivo
20
 METODOLOGIA
GRUPOS
Controle
Controle +
PRL
Doca-Sal
+PRL
Doca-sal
controle
 Ratos hipertensos receberam PRL em bolus + infusão constante de
prolactina (0,03UI/min);
 Ratos Hipertensos receberam apenas solução de infusão
 Ratos normotensos receberam PRL bolus + infusão constante de prolactina
(0,03UI/min)
 Ratos normotensos receberam apenas solução de infusão controle
21
Na tese está diferente ?? Quanto esta UI corresponde em ng??
Pentobarbital sódico
(60mg/ kg)
Placa de
aquecimento
térmico (37°C)
Hemodinâmica renal (in vivo)
 METODOLOGIA
22
Hemodinâmica renal (in vivo)
 METODOLOGIA
23
Hemodinâmica renal (in vivo)
 METODOLOGIA
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Hemodinâmica renal (in vivo)
 METODOLOGIA
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Hemodinâmica renal (in vivo)
 METODOLOGIA
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Avaliação do
FSR
Hemodinâmica renal (in vivo)
 METODOLOGIA
27
(IVY; BAILEY, 2014)
Bomba de Infusão
10µl/min
Hemodinâmica renal (in vivo)
 METODOLOGIA
28
Hemodinâmica renal (in vivo)
 METODOLOGIA
29
Tempo de experimento
Controle interno (min)
30 min
U60
S2
U30
UNP
S1
60 min 90 min 180 min
 Protocolo Experimental
Bolus PRL 120 min
U120
U90
150 min
Infusão constante de PRL
0,03UI/mL
(taxa 10μL/min)
Bomba de Infusão
10µl/min
Hemodinâmica renal (in vivo)
 METODOLOGIA
30
10ng/min
Cateterizado
PE-10
V. Jugular
Traqueostomia
PE-240
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
• Traqueostomia;
• Canulação da veia jugular esquerda;
• Manitol 3% em NaCl 0,9%;
• Bomba de infusão contínua (0,1 mL/min).
• Exposição do rim esquerdo;
• Posicionamento na câmara de Lucite;
• Fixado em gel de agarose 5%.
 MICROPERFUSÃO ESTACIONÁRIA IN VIVO
 Investigar o impacto da prolactina na função do trocador NHE3,
responsável por mais de 50% da reabsorção de sódio no túbulo
proximal
31
Micropipeta dupla
Solução Perfusora (SP)
• Solução salina;
• 25 mM NaHCO3.
Óleo de rícino
• Bloqueio da coluna de fluido.
 MICROPERFUSÃO ESTACIONÁRIA IN VIVO
32
Microeletrodo de dois ramos
Ramo grosso:
Resina sensível a H+;
Solução de complemento (solução condutora - pH 7,0).
Ramo fino:
Solução de referência (KCl 1M);
Fio de prata.
PRL (30ng/mL ou 100ng/ml)
S3226
 MICROPERFUSÃO ESTACIONÁRIA IN VIVO
33
pH estacionário
no TP
registro de PH estacionário
 MICROPERFUSÃO ESTACIONÁRIA IN VIVO
34
A taxa de acidificação tubular
(Nível de reabsorção de HCO3
-
Análise dos parâmetros ácido-base
1 - pH intratubular;
2 - Perfusão - solução perfusora;
3 - Recuperação do pH;
4 - pH estacionário ao fim da
perfusão.
 MICROPERFUSÃO ESTACIONÁRIA IN VIVO
35
 ANÁLISE ESTATÍSTICA
 Os dados serão apresentados como média ± erro padrão da média. As
variações foram expressas como percentual de incremento acima do
controle. A significância estatística foi determinada pelo uso da análise
variância ANOVA seguida pelo teste de comparações múltiplas de Student
Newman-Keuls. foram aceitos como significativos resultados com
probabilidade de ocorrência da hipótese nula menor que 5%.
36
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Experimento de rim isolado em perfusão renal
 Estudar o papel da prolactina no metabolismo renal do sal in vitro
37
Tempo (min.)
PPR(
mmHg
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controle)
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WKY PRL
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 Em estudo in vivo observou um aumento da pressão arterial e
na resistência vascular renal. (PATEL et al., 1996)
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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
 
39
 Em estudo de hiperprolactinemia causado por colestase induzida em rats
prenhes;
 Aumento na fluxo urinário sem efeito nos níveis de AQP2 e AQP3
 Efeito diurético é secundário ao efeito natriurético.
(FIDICHENKO et al., 2012)
 Quando há uma vasodilatação na arteríola aferente o RFG aumento
 Acredita-se que a PRL causa um efeito vasorelaxante em A.A sendo
responsável pelo aumento no RFG.
(AIRES, 2018; REN et al., 2002).
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
40
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
T e m p o (m in .)
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
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 RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Várias isoformas de receptores de prolactina são expressas em todos os
seguimentos do néfron;
 A isoforma média curta foi a principal encontrada túbulo proximal
 Efeitos natriuréticos da PRL está associado com inibição da Na+ / K+ -
ATPase;
 Via sistema dopaminérgico: antagonista de receptores D1 aboliu os efeitos
da PRL a
 Outros transportados de sódio, tais como o Na+/K+/2Cl- (NKCC),
transportador Na+/Cl- e o permutador Na+/H+ na isoforma 3 (NHE3)
envolvidos nos efeitos diretos da PRL.
42
43
44
45
 Outros candidatos as ações da PRL (1 µg/ml in vitro): NKCC2, NCC,
ENaC
 Estudos são limitados.
 Tilápia mozambique cunduzido por Seale e cols. (2014), demostraram
que ao retirar a glândula pituitária do animal, a expressão de mRNA de
NKCC2 no intestino e injeçoes de PRL aumentava a expressão.
 Greenlee e colaboradores (2015), PRL (1 µg/ml in vitro) estimula o
transporte epitelial de Na+ e Cl- em células epiteliais renais A6
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
46
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
T e m p o (m in .)
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

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 RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Hiperprolactinemia em ratas grávidas aumentou RFG com aumento
da excreção de cálcio, fosfato e potássio.
 Hiperprolacnemia por sulpirida a hipercalcemia foi associada ao
efeito indireto da natriurese principalmente em DC
48
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Avaliar os efeitos da prolactina na função renal de ratos in vivo e
observar se esses efeitos se correlacionava com os obtidos em rim
isolado.
 Hemodinâmica renal
in fu s ã o d e P R L
P
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m
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C P 1 P 2 N P
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N o rm o te n so + P R L
D o c a -s a l + P R L
D o c a -s a l c o n tro le
# #
 
49
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
50
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Onde está a natriures pressórica do
normotenso???? Cadê a Fração de
excreção???Aparentemente
prolactina tem efeito negativo na
diurese pressórica e efeito
antinatriurético nos DOCA.. Vamos
51
Roman RJ, Cowley AW Jr. Characterization of a new model for the study
of pressure-natriuresis in the rat. Am J Physiol. 1985 Feb;248(2 Pt
2):F190-8.
52
• Pesquisa realizada por Ibarra e colaboradores na função de ratos
normotensos in vivo mostrou que a prolactina aumentou a carga
excretada de sódio, potássio e fluxo urinário sem alterações no RFG.
•
• Essas diferenças podem ser devido ao modelo experimental e dose de
PRL (400ng/min)
 Pesquisa relacionas com efeito da prolactina in vivo são escassos e não
mostram com clareza as ações da prolactina renal se diurética ou
antinatriurética.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
53
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Investigar se a PRL exerce seus efeitos via permutador NHE3
 Microperfusão renal in vivo
C
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* *
*
# #
#
 Estudos conduzidos por Sjaastad e colaboradores em 1993, avaliaram os
efeitos da prolactina em células epiteliais mamárias
 Inibição do NHE3
54
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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 A redução do fluxo de bicarbonato pelo prolactina tem associação
com a via do NHE3?
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 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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 RESULTADOS E DISCUSSÃO
 A PRL quando atuando diretamente no rim, reduz a resistência vascular
renal produzindo efeitos diuréticos e natriuréticos;
 Ações da PRL em túbulo proximal é devido a inibição do NHE3;
 A infusão de prolactina “in vivo” em taxa de 10ng/min
Pela atenção,
obrigada !
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  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS DOUTORADO ACADÊMICO EM CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS ARIANA GOMES DA SILVA Orientador: Dr. Nilberto Robson Falcão do Nascimento Co-orientador: Dr. Rafael de Morais Campos Fortaleza-CE 2022
  • 2. EFEITOS DA PROLACTINA NO TÚBULO PROXIMAL MICROPERFUNDIDO, RIM ISOLADO E NA FUNÇÃO RENAL DE RATOS SUBMETIDOS A SOBRECARGA DE VOLUME E SAL
  • 3.  INTRODUÇÃO  A prolactina (PRL) é um homônimo conhecido na regulação da lactação em mamíferos.  Hormônio versátil (300 funções biológicas )  Regulação no metabolismo da glicose  Modulação no sistema imunológico  Modificação comportamental  Efeitos na regulação do balanço de água e sal (BORBA et al, 2019) (ABRAMICHEVA et al, 2017; BORBA et al, 2017; BROBA et al, 2019) 3
  • 4.  INTRODUÇÃO (FREEMAN et al, 2000; AIRES, 2013; ) 4
  • 5.  INTRODUÇÃO  Receptores de prolactina são expressos em diversos tecidos PRLR (BOLE-FEYSOT et al, 1998) 5
  • 6.  REABSORÇÃO DE SÓDIO Filtração NaCl NaCl 67% Na+/H 33% Segmento fino descendente Segmento espesso Ascendente NaCl 25% 8% NKCC2 Túbulo distal 4% NaCl 4% Ducto coletor cortical Ducto coletor medular NaCl 3% 1% ENaC Na+/Cl- (AIRES, 2013)  INTRODUÇÃO 6
  • 7.  INTRODUÇÃO  Mecanismo de regulação de excreção de Na+ Sistema Renina-Angiotensina- Aldosterona Sistema nervoso simpático Peptídeo Atrial Natriurético Prolactina?? FIDCHENKO et al, 2014; AIRES, 2013) 7
  • 8.  INTRODUÇÃO PRL (-) Na+/K+ -ATPase  Níveis elevados de PRL pode estar associado a várias patologias PERTURBAÇÕES NO BALANÇO HÍDRICO E SALINO (ABRAMICHEVA et al, 2017) 8 Não tem nada do que você está dizendo aqui nas suas notas no artigo de Abramicheva et al., 2017. Você leu este artigo inteira de maneira crítica???
  • 9. 9
  • 10.  JUSTIFICATIVA • Como os rins desempenham um papel central no controle do sal corporal e do equilíbrio hídrico, são alvos frequentes para o tratamento da hipertensão, especialmente aquelas formas sensíveis ao sal da dieta. A descoberta de novas vias de excreção de sódio acarreta em novos alvos terapêuticos. ESPERA-SE COM ESSA PESQUISA ESCLARECER SE PROLACTINA TEM EFEITO RENAL DIRETO EM CONCENTRAÇÕES ACHADAS NO PLASMA DO HOMEM OU MULHERES NÃO GRÁVIDAS. • PRL é sugerida por evidências indiretas como um hormônio Natriurético, porém seu efeito direto e/ou mecanismos não são claros. 10
  • 11.  OBJETIVO • Avaliar os efeitos agudos da prolactina na função renal de rins de ratos isolados, em modelo de hipertensão arterial com sobrecarga de volume e sal “in vivo” e em túbulos proximais por microperfusão renal. 11 A Ordem deve (ou deveria) respeitar o título e daí seguir po toda apresentação
  • 12.  OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Estudar o papel da prolactina no metabolismo renal do sal em experimentos in vivo em modelo de hipertensão arterial por expansão de volume ( DOCA-SAL) • Investigar o mecanismo do transporte tubular proximal do Na+ diante da prolactina através de experimentos de microperfusão; • Avaliar dos efeitos diretos da prolactina em rins de ratos isolados pelo sistema de perfusão renal. 12
  • 13.  METODOLOGIA ANIMAIS Ratos machos WKY (250 - 300g) Ciclo claro e escuro 12h Temperatura média 22±2°C Aprovada pelo CEUA número de protocolo 11503240/2019 13 Melhor apresentar método, resultado e discussão para cada técnica separado Ex. Apresenta tudo de hemodinâmica Depois tudo de perfusão e depois tudo d e microperfusão
  • 14.  EXPERIMENTO DE RIM ISOLADO EM PERFUSÃO RENAL  Estudar efeitos diretos da prolactina no metabolismo renal do sal in vitro  Ratos normotensos WKY machos (250 - 300g) Grupo WKY controle Grupo Tratado c/ PRL (30ng/mL) Pentobarbital de sódio 60mg/kg 14
  • 15.  EXPERIMENTO DE RIM ISOLADO EM PERFUSÃO RENAL  Procedimento Cirúrgico 15
  • 16.  EXPERIMENTO DE RIM ISOLADO EM PERFUSÃO RENAL  Procedimento Cirúrgico 16
  • 17.  EXPERIMENTO DE RIM ISOLADO EM PERFUSÃO RENAL Solução de krebs modificada 6% de BSA 1,05% inulina 17
  • 18.  EXPERIMENTO DE RIM ISOLADO EM PERFUSÃO RENAL 18
  • 19.  EXPERIMENTO DE RIM ISOLADO EM PERFUSÃO RENAL Tempo de experimento Controle interno (30 min) 00 min Urina Perfusato 30 min 60 min PRL 30ng/mL 90 min 120 min A cada 10 min Perfusato Urina A cada 10 min A cada 10 min  Protocolo Experimental  O grupo controle foram perfundidos apenas com a solução perfusora 19
  • 20.  METODOLOGIA  Modelo DOCA-SAL (acetato de desoxicorticosterona + 1% NACL na água ) Anestesia inalatória (Isoflurano) 1% NACL ( água) Indução 5 semana Nefrectomia 1 semana 4 semana 3 semana 2 semana Injeções de DOCA (25mg/Kg via subcutânea + 1% NACL ) Hemodinâmica renal  Efeitos agudos da PRL na função renal in vivo 20
  • 21.  METODOLOGIA GRUPOS Controle Controle + PRL Doca-Sal +PRL Doca-sal controle  Ratos hipertensos receberam PRL em bolus + infusão constante de prolactina (0,03UI/min);  Ratos Hipertensos receberam apenas solução de infusão  Ratos normotensos receberam PRL bolus + infusão constante de prolactina (0,03UI/min)  Ratos normotensos receberam apenas solução de infusão controle 21 Na tese está diferente ?? Quanto esta UI corresponde em ng??
  • 22. Pentobarbital sódico (60mg/ kg) Placa de aquecimento térmico (37°C) Hemodinâmica renal (in vivo)  METODOLOGIA 22
  • 23. Hemodinâmica renal (in vivo)  METODOLOGIA 23
  • 24. Hemodinâmica renal (in vivo)  METODOLOGIA 24
  • 25. Hemodinâmica renal (in vivo)  METODOLOGIA 25
  • 26. Hemodinâmica renal (in vivo)  METODOLOGIA 26
  • 27. Avaliação do FSR Hemodinâmica renal (in vivo)  METODOLOGIA 27
  • 28. (IVY; BAILEY, 2014) Bomba de Infusão 10µl/min Hemodinâmica renal (in vivo)  METODOLOGIA 28
  • 29. Hemodinâmica renal (in vivo)  METODOLOGIA 29
  • 30. Tempo de experimento Controle interno (min) 30 min U60 S2 U30 UNP S1 60 min 90 min 180 min  Protocolo Experimental Bolus PRL 120 min U120 U90 150 min Infusão constante de PRL 0,03UI/mL (taxa 10μL/min) Bomba de Infusão 10µl/min Hemodinâmica renal (in vivo)  METODOLOGIA 30 10ng/min
  • 31. Cateterizado PE-10 V. Jugular Traqueostomia PE-240 PROCEDIMENTO CIRÚRGICO • Traqueostomia; • Canulação da veia jugular esquerda; • Manitol 3% em NaCl 0,9%; • Bomba de infusão contínua (0,1 mL/min). • Exposição do rim esquerdo; • Posicionamento na câmara de Lucite; • Fixado em gel de agarose 5%.  MICROPERFUSÃO ESTACIONÁRIA IN VIVO  Investigar o impacto da prolactina na função do trocador NHE3, responsável por mais de 50% da reabsorção de sódio no túbulo proximal 31
  • 32. Micropipeta dupla Solução Perfusora (SP) • Solução salina; • 25 mM NaHCO3. Óleo de rícino • Bloqueio da coluna de fluido.  MICROPERFUSÃO ESTACIONÁRIA IN VIVO 32
  • 33. Microeletrodo de dois ramos Ramo grosso: Resina sensível a H+; Solução de complemento (solução condutora - pH 7,0). Ramo fino: Solução de referência (KCl 1M); Fio de prata. PRL (30ng/mL ou 100ng/ml) S3226  MICROPERFUSÃO ESTACIONÁRIA IN VIVO 33
  • 34. pH estacionário no TP registro de PH estacionário  MICROPERFUSÃO ESTACIONÁRIA IN VIVO 34
  • 35. A taxa de acidificação tubular (Nível de reabsorção de HCO3 - Análise dos parâmetros ácido-base 1 - pH intratubular; 2 - Perfusão - solução perfusora; 3 - Recuperação do pH; 4 - pH estacionário ao fim da perfusão.  MICROPERFUSÃO ESTACIONÁRIA IN VIVO 35
  • 36.  ANÁLISE ESTATÍSTICA  Os dados serão apresentados como média ± erro padrão da média. As variações foram expressas como percentual de incremento acima do controle. A significância estatística foi determinada pelo uso da análise variância ANOVA seguida pelo teste de comparações múltiplas de Student Newman-Keuls. foram aceitos como significativos resultados com probabilidade de ocorrência da hipótese nula menor que 5%. 36
  • 37.  RESULTADOS E DISCUSSÃO  Experimento de rim isolado em perfusão renal  Estudar o papel da prolactina no metabolismo renal do sal in vitro 37 Tempo (min.) PPR( mmHg % controle) 60 90 120 0 20 40 60 80 100 WKY controle WKY PRL * * * * * *   # # T e m p o (m in .) R V R ( m m H g /m L .g -1 .m in -1 % d o c o n t r o le ) 6 0 9 0 1 2 0 0 5 0 1 0 0 W K Y c o n tro le W K Y P R L * *   * * * * # # # #
  • 38. 38  Em estudo in vivo observou um aumento da pressão arterial e na resistência vascular renal. (PATEL et al., 1996)  RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • 39. T e m p o (m in .) V ' ( m L /g /m in % c o n t r o le ) 3 0 6 0 9 0 1 2 0 0 5 0 1 0 0 1 5 0 W K Y c o n tro le W K Y P R L T e m p o e x p e rim e n ta l * * * *  * *  # # T e m p o (m in .) R F G ( m L /g /m in % c o n t r o le ) 3 0 6 0 9 0 1 2 0 0 5 0 1 0 0 1 5 0 W K Y c o n tro le W K Y P R L T e m p o e x p e rim e n ta l * * * # # * * * # #    39  Em estudo de hiperprolactinemia causado por colestase induzida em rats prenhes;  Aumento na fluxo urinário sem efeito nos níveis de AQP2 e AQP3  Efeito diurético é secundário ao efeito natriurético. (FIDICHENKO et al., 2012)  Quando há uma vasodilatação na arteríola aferente o RFG aumento  Acredita-se que a PRL causa um efeito vasorelaxante em A.A sendo responsável pelo aumento no RFG. (AIRES, 2018; REN et al., 2002).  RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • 40. 40  RESULTADOS E DISCUSSÃO T e m p o (m in .) U N a + V ' (  E q /g /m in % c o n t r o le ) 6 0 9 0 1 2 0 0 5 0 1 0 0 1 5 0 2 0 0 W K Y c o n tro le W K Y P R L * * * * * * # # # #   
  • 41. 41  RESULTADOS E DISCUSSÃO  Várias isoformas de receptores de prolactina são expressas em todos os seguimentos do néfron;  A isoforma média curta foi a principal encontrada túbulo proximal  Efeitos natriuréticos da PRL está associado com inibição da Na+ / K+ - ATPase;  Via sistema dopaminérgico: antagonista de receptores D1 aboliu os efeitos da PRL a  Outros transportados de sódio, tais como o Na+/K+/2Cl- (NKCC), transportador Na+/Cl- e o permutador Na+/H+ na isoforma 3 (NHE3) envolvidos nos efeitos diretos da PRL.
  • 42. 42
  • 43. 43
  • 44. 44
  • 45. 45  Outros candidatos as ações da PRL (1 µg/ml in vitro): NKCC2, NCC, ENaC  Estudos são limitados.  Tilápia mozambique cunduzido por Seale e cols. (2014), demostraram que ao retirar a glândula pituitária do animal, a expressão de mRNA de NKCC2 no intestino e injeçoes de PRL aumentava a expressão.  Greenlee e colaboradores (2015), PRL (1 µg/ml in vitro) estimula o transporte epitelial de Na+ e Cl- em células epiteliais renais A6  RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • 46. 46  RESULTADOS E DISCUSSÃO T e m p o (m in .) d T k + (  E q /g /m in % c o n t r o le ) 6 0 9 0 1 2 0 -2 0 0 -1 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3 0 0 W K Y c o n tro le W K Y P R L # # * * * *   * # #  * T e m p o (m in .) U K + V '(  E q /g /m in % c o n t r o le ) 6 0 9 0 1 2 0 0 5 0 1 0 0 1 5 0 2 0 0 W K Y c o n tro le W K Y P R L * * * * * * # # # #   
  • 47. 47  RESULTADOS E DISCUSSÃO  Hiperprolactinemia em ratas grávidas aumentou RFG com aumento da excreção de cálcio, fosfato e potássio.  Hiperprolacnemia por sulpirida a hipercalcemia foi associada ao efeito indireto da natriurese principalmente em DC
  • 48. 48  RESULTADOS E DISCUSSÃO  Avaliar os efeitos da prolactina na função renal de ratos in vivo e observar se esses efeitos se correlacionava com os obtidos em rim isolado.  Hemodinâmica renal in fu s ã o d e P R L P A M (m m H g ) C P 1 P 2 N P 0 5 0 1 0 0 1 5 0 2 0 0 N o rm o te n so N o rm o te n so + P R L D o c a -s a l + P R L D o c a -s a l c o n tro le # #  
  • 49. 49  RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • 50. 50  RESULTADOS E DISCUSSÃO Onde está a natriures pressórica do normotenso???? Cadê a Fração de excreção???Aparentemente prolactina tem efeito negativo na diurese pressórica e efeito antinatriurético nos DOCA.. Vamos
  • 51. 51 Roman RJ, Cowley AW Jr. Characterization of a new model for the study of pressure-natriuresis in the rat. Am J Physiol. 1985 Feb;248(2 Pt 2):F190-8.
  • 52. 52 • Pesquisa realizada por Ibarra e colaboradores na função de ratos normotensos in vivo mostrou que a prolactina aumentou a carga excretada de sódio, potássio e fluxo urinário sem alterações no RFG. • • Essas diferenças podem ser devido ao modelo experimental e dose de PRL (400ng/min)  Pesquisa relacionas com efeito da prolactina in vivo são escassos e não mostram com clareza as ações da prolactina renal se diurética ou antinatriurética.  RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • 53. 53  RESULTADOS E DISCUSSÃO  Investigar se a PRL exerce seus efeitos via permutador NHE3  Microperfusão renal in vivo C o n t r o l e P R L 3 0 n g / m L P R L 1 0 0 n g / m L S 3 2 2 6 S 3 2 2 6 + P R L 1 0 0 n g / m L 0 .0 0 .5 1 .0 1 .5 2 .0 2 .5 C o n tro le J H C O - 3 n m o l.c m - 2 . s - 1 P R L 1 0 0 n g /m L S 3 2 2 6 S 3 2 2 6 + P R L 1 0 0 n g /m L P R L 3 0 n g /m L * * * # # #  Estudos conduzidos por Sjaastad e colaboradores em 1993, avaliaram os efeitos da prolactina em células epiteliais mamárias  Inibição do NHE3
  • 54. 54  RESULTADOS E DISCUSSÃO C o n t r o l e P R L 3 0 n g / m L P R L 1 0 0 n g / m L S 3 2 2 6 S 3 2 2 6 + P R L 1 0 0 n g / m L 0 .0 0 .5 1 .0 1 .5 2 .0 2 .5 C o n tro le J H C O - 3 n m o l.c m - 2 . s - 1 P R L 1 0 0 n g /m L S 3 2 2 6 S 3 2 2 6 + P R L 1 0 0 n g /m L P R L 3 0 n g /m L * * * # # #  A redução do fluxo de bicarbonato pelo prolactina tem associação com a via do NHE3?
  • 55. 55  RESULTADOS E DISCUSSÃO C o n tro le P R L 3 0 n g /m L P R L 1 0 0 n g /m L S 3 2 2 6 S 3 2 2 6 + P R L 1 0 0 n g /m L 0 2 4 6 8 C on tro le T 1 /2 (s ) P R L 1 0 0 n g /m L S 3 2 2 6 S 3 2 2 6 + P R L 1 0 0 n g /m L P R L 3 0 n g /m L * * * # # # C o n t r o l e P R L 3 0 n g P R L 1 0 0 n g S 3 2 2 6 S 3 2 2 6 + P R L 1 0 0 n g / m L 0 2 4 6 8 C o n tro le [ H C O - 3 ] m M P R L 1 0 0 n g S 3 2 2 6 S 3 2 2 6 + P R L 1 0 0 n g /m L P R L 3 0 n g * #
  • 56. 56  RESULTADOS E DISCUSSÃO  A PRL quando atuando diretamente no rim, reduz a resistência vascular renal produzindo efeitos diuréticos e natriuréticos;  Ações da PRL em túbulo proximal é devido a inibição do NHE3;  A infusão de prolactina “in vivo” em taxa de 10ng/min

Notas do Editor

  1. A prolactina (PRL) é um homônimo bastante conhecido na regulação da lactação em mamíferos, porém nos últimos tem sido atribuída varias outras propriedades. O que leva a ser considerado o mais versátil de todos os hormônios, parecendo afetar cerca de 300 funções biológicas em diferentes espécies, dentre os efeitos da prolactina podemos citar a participação na regulação no metabolismo da glicose (aumenta a massa de células b, melhora a sensibilidade a sensibilidade á insulina, alem de promover mudanças estruturais e funcional no adpócito promovendo a adipogênese, lipólise e secreção de adipocininas como adiponectina e leptina) e etá relacionana a dibetes mellitus),, modificação comportamental (depressão e ansiedade é atribuida a hiperprolactinemia) modulação no sistema imunológico (inibindo a seleção negativa de linfócitos B autorreativos e associação com doencas autoimunes como lupos artrite reumatoidea ( receptores de prolactina foram encontrados em diversas células de sistema imunológico e efeitos na regulação do balanço de sal e água. No entanto poucas informações estão disponíveis sobre os efeitos do transporte ionico renal e função renal.
  2. Como a maioria dos hormônios da hipófise anterior, a PRL está sob a regulação de hormônios hipotalâmicos liberados por meio da circulação portal hipotalâmica-hipofisária. Na maior parte do tempo, a dopamina fornece sinal inibitório que impede a liberação de PRL. A estimulação é mediada pelo hormônio liberador da tireotrofina (TRH) produzido no hipotálamo. O balanço entre esses dois hormônios determina o nível de PRL liberado da hipófise anterior. Apesar de ter sido inicialmente descoberta como o hormônio de regulação da lactação. Além da secreção de prolactina pela adeno hípófise, variaos hormonios tbm são secretores de prolactina afetando função independente dos níveis crirculantes.
  3. Receptores de prolactina foram encontrados em algumas seções do rim de mamífero, como túbulos renais proximais, túbulos distal e túbulos do córtex renal.
  4. Em condiçoes normais dos 180 ml diários de RFG e concentração plasmática de 140mM.
  5. Recentimente a prolactina tem sido apontada tamb´me como um hormônio regulador do metabolismo de água e sal. E essa descoberta foi importante pois pode trazer novas vias de tratamento para doenças como a hipertensão a qual é um fator de risco para diversas patolgios. Prolacitna que é alvo do nosso estudo, é um hormônio bastante conhecido por seus efeitos na lactação de mamíferos
  6. Acredita-se que a PRL cause inibição da Na+/K+ ATPase em tubulos proximais renal, no entanto os mecanismo da função da PRL na atividade da Na+/K+ -ATPase permanesce desconhecido. Níveis elevados de PRL pode estar associado a varias patologias inclusive na perturbação da balanço de água e sal. Que modelo é este?? Eles mediram prolactina?/ vc precisa contextualizar melhor o modelo?? O aumento de prolactina leva ao aumento da diurese, mas essa diurese não se deve ao aumento de expressão de aquaporinas ou do RFG e sim devido ao efeito natriurético pela inibição da Na+K+ATPase.
  7. Primeiramente nós resolvemos avaliar os efeitos da prolactina em rim isolado, sem qualquer interferência de outros sistemas ou hormônios.
  8. Animais controles serão nefrectomizados no momento da hemodinâmica sistêmica
  9. Visto os experimentos de perfusão nós iremos avaliar também os efeitos na função renal in vivo.
  10. Esse é um desenho esquemático do experimento. Primeiro iremos perfundir a micropipeta e assim que perfundir a gente iremos corar o túbulo. No mesmo lugar corado iremos perfundir o eletrodo, e dessa forma vms conseguir fazer a leitura de pH estacionário dentro do túbulo e essa leitura será lavada p computador e teremos o registro do pH estacionário dentro do túbulo proximal.
  11. qui tem um registro dos parâmetros que o computador faz. 1 é o registro de pH intratubular quando está apenas a solução do túbulo. 2 é quando perfundimos com a solução alcalina, que é a solução que está na micropipeta (como a solução é básica observamos essa descida). 3 é a recuperação do pH, o túbulo fará sua reacidificação e no 4 represneta o pH estacionário ao final da perfusão. São feita varias curvas dessa durante o experimento. Após os experimentos faremos a análise dos dados que serão jogados nessa fórmula para achar a taxa de reacidificação tubular e obter os níveis indiretos da reabsorção de bicarbonato.
  12. Muitas hipóteses são preconizadas a respeito dos mecanismos de ação da prolactina na excreção de sódio e água. Uma delas foi apontada em estudos realizados por Abramicheva e colaboradores (2017), que apontaram como um possível mecanismo a inibição da Na+/K+- ATPase basolateral. Estudos realizados por pesquisadores de nosso laboratório em rim isolado. observaram pela primeira vez que substância endógena considerada natriurética por inibir a bomba de Na+/ K+-ATP-se causou efeitos natriuréticos, diuréticos e Kaliuréricos. Além de reduzir a resistência vascular renal. Já em estudos realizados por PATEL et al 1996 os quais tbm testaram os feitos da bufalina in vivo são os opostos obtidos por nosso grupo de pesquisa. Apesar de ser substancias distintas isso nos mostra que os efeitos em rim isolados podem ser
  13. . Estudos realizados por pesquisadores de nosso laboratório em rim isolado. observaram pela primeira vez que substância endógena considerada natriurética por inibir a bomba de Na+/ K+-ATP-se causou efeitos natriuréticos, diuréticos e Kaliuréricos. Além de reduzir a resistência vascular renal. Já em estudos realizados por PATEL et al 1996 os quais também testaram os feitos da bufalina in vivo são os opostos obtidos por nosso grupo de pesquisa. Quantos aos efeitos na redução da resistencia vascular renal um estudo demonstrou que a prolactina produziu uma redução na resistência vascular em anis de aorta e esse feito foi um efeito direto em células endotelias. Visto que ao retirar o endotélio os efeitos da prolactina não foi abolido.
  14. Fidichenko e colaboradores (2012), observaram em um modelo de colagenase simulada na gravidez em ratas, no qual os níveis de prolactina são altos, um aumento significativo no fluxo urinário neste grupo, e tal aumento não foi associado à inibição do eixo da vasopressina, visto que a hiperprolactinemia não teve efeito nos níveis de mRNA de AQP2 e AQP3 regulados pela vasopressina. Contudo, o estudo mostrou que a excreção urinária de sódio foi estatisticamente maior no modelo de colagenase simulada na gravidez e em animais com apenas hiperprolactinemia, sugerindo que o aumento da diurese é um efeito secundário ao efeito natriurético da prolactina, indicando que transportadores de sódio na membrana luminal talvez sejam os principais alvos da prolactina em mamíferos.
  15. Podemos observar neste gráfico que o transporte tubular de sódio está significativamente inibido no grupo PRL. Sendo correlacionado com a redução transporte proximal e distal de sódioe consequantimente com a excreção urinária de sódio
  16. Ibarra e colaboradores pesquisaram o efeito da prolactina na função renal e em túbulos microdissecados e observaram que a prolactina promove um efeito natriurético devido a inibção da Na+/k+- ATPase, e que esses efeitos era via sistema dopaminérgico. Ao inibir receptores D1 intrarrenal (Antagonistas) os efeitos da prolactina foram abolidos. No entanto, a enzima parece não exercer um papel chave nos efeitos natriuréticos da prolactina, outros transportadores de sódio podem estar envolvidos nessa ação direta da prolactina.
  17. Postula-se que esse efeito seja a inibição de co-transportador Na+/K+/2Cl- (NKCC2), localizado no ramo espesso ascendente da alça de Henle, porém, os dados na literatura sobre a ação da prolactina nesse co-transportador são muito limitados. Em um experimento com tilápia mozambique, pesquisadores demostraram que ao retirar a glândula pituitária do animal, a expressão de mRNA de NKCC2 no intestino reduzia significativamente em relação a peixes intactos, ao passo que injeções de prolactina em peixes sem a glândula, aumentaram a expressão de mRNA de NKCC2 em relação ao grupo tilápia sem a glândula.
  18. O transporte proximal e distal de potássio também encontre-se significativamente reduzido em nossa pesquisa corroborando com os dados de carga excretada.
  19. Pesquisas com ratas grávidas e com hiperprolactinemia induzida por sulpirida, viu-se aumento da excreção urinária de cálcio e fosfato no grupo de hiperprolactinemia causada pela gravidez, e aumento da excreção de potássio no grupo sulpirida. Os autores associaram a excreção de cálcio ao aumento do RFG glomerular, que excede a capacidade de reabsorção renal na gravidez, porém, essa hipótese não pôde ser sustentada pelo grupo sulpirida. A hipercalciúria elevada na hiperprolactinemia, por sulpirida, indica uma possível ação indireta na kaliurese, devido ao efeito da PRL na excreção urinária de sódio, principalmente em ducto coletor distal. Esse efeito foi associado à inibição da bomba Na+/K+-ATPase, por aumentos nos níveis de prolactina plasmáticos (STARUSCHENKO, 2012).
  20. Em estudos de indução a hipertensão arterial semelhante ao nosso modelo, os grupo DOCA-sal obtivem níveis de prassão arterial siginificativamente maior quando relacionado ao grupo controle. Porém em nossos experimentos curiosamente a pressão arterial não se manteve alta durante o protocolo experimental. No entanto Druante o período de natriurese pressórica tanto o grupo doca-sal + PRL como o grupo DOCA-sal controle tiveram aumentos siginificativos na pressão arterial.
  21. Em um único dado da literatura encontrado com os efeitos da prolactina na função renal de rato com algumas semelhanças do nosso estudo mostrou que a prolactina aumentou a carga excretada de sódio, potássio e fluxo urinário sem alterações no RFG.
  22. Primeiro, avaliamos os efeitos de doses de 30 e 100 ng/mL de prolactina em túbulos renais proximais de animais normotensos. A partir daí, avaliamos os mecanismos associados a essa redução na taxa de reabsorção de bicarbonato. Sendo o permutador Na+/H+ isoforma 3 (NHE3), o principal transportador responsável pela reabsorção de bicarbonato em túbulos proximais renais, realizamos experimentos acrescentando S3226 (inibidor específico de NHE3) à solução perfusora, para verificarmos se as alterações encontradas em nossos estudos eram dependentes da atividade do permutador NHE3. vimos que ao colocar o inibidor S3226 o NHE3 foi completamente inibido e não houve diferença com o grupo 100ng. Assim como não houve diferença com o grupo inibidor com PRL.
  23. Para investigarmos se a redução no fluxo de bicarbonato promovido pela prolactina tem associação com a via do permutador NHE3, ou se seria por outra via, adicionamos o S3226 na presença de PRL (100 ng/mL). Como veremos a seguir, o fluxo de bicarbonato segue significativamente reduzido neste grupo. . Este achado indica que provavelmente a via utilizada para reduzir o fluxo de bicarbonato é realmente através do NHE3,
  24. Corroborando com esses achados, ao observarmos a taxa de acificação tubular, observamos que esta estava significativamente aumentada no grupo PRL 100 ng/mL e no grupo S3226, não sendo diferente estatisticamente entre si, demonstrando um retardamento na secreção de hidrogênio nos túbulos proximais de animais dos grupos citados.