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AS DEFINIÇÕES DE DEMOCRACIA
Democracia é o governo do povo pelo povo...
Democracia é o governo representativo.....
Democracia é o sistema onde o povo é diretamente representado pelos
candidatos eleitos.....
Democracia é o regime de governo onde o povo é representado por uma
minoria que consegue votos suficientes para se eleger.....
Democracia é o sistema de governo onde o povo se reune em agremiações
denominadas Partidos Políticos pelos quais seus representantes são eleitos e
obrigados a seguir um Programa Partidário previamente negociado com a
sociedade que representa.
Democracia é o sistema de governo onde impera a Lei......
A ESCOLHA É SUA
Você pode escolher qual definição acha melhor para Democracia, talves criar a
sua própria definição mas saiba que definir democracia não é uma tarefa fácil.
Eu costumo dizer quando estou ministrando uma aula de Estratégia ou de outro
assunto onde o comentário é cabível que: “Ditadura é a democracia da minoria e
Democracia é a ditadura da maioria”. Depende do ponto de vista de quem está de
qual lado. Do lado de quem Governa ou do lado de quem é Governado.
O Regime Representativo de Governo sempre foi mostrado como o melhor para
todos. É certo que possui muitas vantagens mas não podemos fechar nossos
olhos para aos defeitos de o sistema apresenta.
OS PRÉ-REQUISITOS PARA A REPRESENTATIVIDADE
Qual é o tamanho da máquina governamental que estaremos dispostos a
sustentar?
Quantos “Poderes” o Regime Democrático Representativo deve ter? Legislativo-
Executivo-Judiciário? Devemos ter mais um? Devemos retirar algum?
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Qual a função de cada um? Como o povo reresentado pode cobrar o correto
cumprimento dos deveres pelos componentes de cada um dos Poderes?
Devemos encarar o Sistema de Governo como uma Parceria onde a população
aceita transferir para uma minoria que a representa plenos poderes de decisão,
mas esta minoria deve respeitar, nas decisões, a vontade da maioria que
concedeu os poderes.
Quando este acordo tácito e explícito é quebado temos uma ruptura pois deixa de
haver a confiança que é o princípio básico do sistema democrático: os eleitores
confiam nos eleitos e a eles transfere o poder decisório.
A Minoria que compõe a elite política do País recebe o Poder pelo voto direto da
população. Deveria representá-la mas infelizmente não é isso que acontece.
Passam simplesmente a defender o seu interesse próprio e os interesses
econômicos de minorias que criam máfias controladoras de setores da economia
nacional.
A População que votou consciente e a grande parcela que votou por obrigação de
votar são jogadas no mesmo balaio dos enganados e quando acorda, após a
enebriação do jogo político-eleitoral, descobre que colocou nos cargos legislativos
e executivos uma outra máfia, renovada e mais faminta.
Não é hora de fazer valer os pré-requisitos para que um pretendente a
representante popular possa postular sua candidatura (Lei da Ficha Limpa)? Não
é hora de abandonar das “interpretações” das leis? Lei é Lei e pronto. Se está
escrito que não pode....então pode? Depende da interpretação que o Judiciário faz
da Lei? Temos que passar a cumprir e fazer cumprir a Legislação Eleitoral. Ela já
não é tão boa e fica ainda pior com as interpretações dadas por membros do
judiciário que permitem a candidatura que pessoas que deveriam estar cumprindo
pena (ainda estão recorrendo...a Lei permite...).
Sabemos que boa parte da culpa também é dos Partidos Políticos que não
seleciona seus candidatos. A maioria da população tem aversão aos partidos
políticos. A população, na sua maioria, vê os Partidos Políticos como uma
agremiação de safados e procura não participar. Vê-se obrigada a votar em
pessoas que não a representa. Os candidatos dos partidos não representam a
população. É um contracenso mas é verdade. A População não se vê
representada por aqueles que se apresentam como candidato. Ela vota por que é
obrigada a votar.
É hora de pensar o motivo dessa divergência de PENSAR: o Candidato pensa
que é representante e a população o encara simplesmente como candidato a um
cargo público onde ele vai se dar bem e ficar rico. Ele vota indiferentemente por
força da lei.
VIVEMOS UMA CRISE DE REPRESENTATIVIDADE.
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OS PARTIDOS POLÍTICOS COMO AGLUTINADORES DE IDÉIAS
-Será que os Partidos Políticos são aglutinadores de ideias?
-Será que os Partidos Políticos representam realmente alguma parcela da
População?
-Quais são as ideias defendidas por cada bandeira partidária?
-Quais programas políticos defendem?
-O que mudaria se um partido “a”, “b” ou “c” for colocado no poder?
Após cada eleição nós acordamos na mesmice de sempre: Ministérios e mais
Ministérios criados, Secretarias com “status” de Ministérios. Precisamos de tantos
Ministros ou será que o Presidente precisa afagar cada “Partido” com um cargo de
Primeiro Escalão?
Pelo amor de Deus, quando olhamos os nomes dos Ministérios e os ministros que
os ocupam dá até um arrepio. Pessoas que não conhecem nada do ramo e lá
estão empossados e empombados decidindo bravamente sobre assuntos que não
conhecem. Como a população pode confiar nas decisões tomadas? Será que o
Presidente confia nas decisões tomadas? Quanto dinheiro público é jogado fora
devido a decisões erradas? A população nunca vai saber, mas o Presidente sabe
e não demite.
O loteamento dos ministérios pelos partidos que apoiam o Governo é fato
consumado.
O grande problema é que os partidos não representam a população. A população
não se vê representada naquela enorme lista de figurões dos partidos nomeados
para Ministros e Secretários.
Os Partidos estão lá representados. Loteiam os cargos de segundo e terceiro
escalão e todos os demais cargos de confiança que por acaso existam. Passa
então a acontecer os fatos mais gritantes onde nomeiam para “chefe, diretor ou
presidente” um membro de Partido que não tem formação alguma para chefiar
equipes de pessoas concursadas muitas vezes com mestrado, doutorado, pós
doutorado. Cria-se o caos.
Não seria a hora dos Partidos Políticos se refazerem? Procurar aglutinar ideias da
população, defender o ponto de vista das massas, pensar no País e esquecer os
interesses escussos que levam ao fisiologismo e à corrupção? Talvez assim eles
passem a contar em seus quadros com pessoas que tenham competência para
ocupar cargos no Executivo, passem a representar realmente a população do País
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e deixem que ser considerados grupos fechados que defendem seus próprios
interesses e interesses econômicos específicos.
A INSATISFAÇÃO POPULAR COLOCADA NAS RUAS
As redes sociais existem. Hoje o Governo sabe.
A mobilização da população pelas redes sociais é inédita no Brasil. Não foram
necessários Partidos Políticos, pois a população está dissociada deles. A
População não acredita mais nas agremiações políticas. Elas devem ser
REINVENTADAS.
Talvez a população possa acreditar no Governo, dissociado de Partido, desde que
seu Mandatário coloque-se como representante da População e não como um
Coordenador de Coligação Partidária. É hora do Presidente decidir-se. O
Presidente pode continuar maestrando as coligações que o sustenta ou passar a
defender os interesses da população, mesmo que para isso tenha que bater de
frente com as Casas Legislativas. No Legislativo ainda existem pessoas (minoria)
que não são fisiológicas e estão dispostas a fazer valer o interesse nacional acima
dos interesses políticos-partidários de perpetuação no poder. Será que o
Presidente está disposto a uma Reforma Ministerial profunda. Cortar Ministérios
ineficientes, colocar à frente dos Ministérios que restarem pessoas competentes e
comprometidas com o desenvolvimento econômico-social do nosso País?
Não será mais uma Lei aprovada pelo Legislativo que tirará do povo o amargor
que está passando. Precisamos de medidas concretas. Cortar o Ministério pela
metade estaria de bom tamanho. Quanto o Executivo economizaria? O mesmo
deveria ser feito pelos senhores Governadores e Prefeitos que estejam com a
máquina inchada.
Descentralizar o orçamernto. O Povo mora nas cidades. O Povo não mora em
Brasília. Dê recursos diretamente para os Municípios e passe apenas a fiscalizar
adequadamente, junto com a população, a aplicação dos mesmos. Dará certo.
É mais fácil para a população fiscalaizar seu Prefeito, secretários municipais e
vereadores. O Ministério e os Governadores estão muito longe da população.
Dê força para o Ministério Público, Receita Federal e Polícia Federal para
investigar as grandes fortunas dos mandatários de cargos públicos eletivos. Não é
possível que uma pessoa invista milhões para ocupar um cargo público eletivo
cuja soma dos vencimentos em quatro anos de mandato não cobre 10% do que
ele aplica para ser eleito. Qual é a mágica? A população precisa saber, a
população quer entender. Abra a caixa preta deste sistema eleitoral podre para
que todos possam compreender essa aritmética que não fecha.
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Não foram os R$0,20 (vinte centavos) que incendiaram a indignação popular. Este
valor foi o simbolismo da corrupção e da diferença de tratamento entre reajustes
de tarifas e de salários. Tarifas tem data e índice de reajuste. Salários não podem
ser indexados. Por que não desindexamos tudo então? Preços só deveriam subir
se houvessem melhorias nos serviços. Temos tido melhorias? As Agências
Reguladoras regulam alguma coisa? Fazem auditorias para ver se houve melhoria
na prestação de serviço para conceder reajuste?
Em 2012 foram transportadas 2,9 bilhões de pessoas em ônibus na cidade de São
Paulo ( fonte; http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/46332). Um reajuste de R$0,20 na
tarifa implicaria em um montante de R$58.000.000,00 a mais injetados no sistema
e passíveis de serem desviados pelas máfias que controlam as empresas de
ônibus que fazem o transporte público. Boa parte deste dinheiro vai para o caixa 2
de campanhas eleitorais dos mais diversificados partidos e candidatos. O reajuste
no setor é sempre bem-vindo e rapidamente aprovado pelo legislativo. Beneficia
muita gente, menos a população que continua sendo transportada como sardinha
em lata.
Onde está o Tribunal de Contas que não investiga as Planilhas de Custo para ver
se é realmente necessário a concessão de subsídios às empresas. Fazendo-se as
contas rapidamente: R$3,00 (passagem) x 2.900.000.000 (passageiros) = R$8,7
bilhões de reais por ano. Será que este montante é insuficiente para cobrir custos
de manutenção, salários, encargos, investimentos e lucro aos empresários?
E quanto aos demais serviços públicos que devem ou deveriam ser prestados à
população? Será que não pagamos impostos, taxas e contribuições em demasia
pela qualidade de serviços que o poder público oferece? Trabalhos janeiro,
fevereiro, março, abril e metade do mês de maio para cobrir os pagamentos de
impostos, txas e contribuições cobrados pelos 3 níveis de governo. Temos em
contrapartida uma educação pública ruim, um atendimento precário na saúde, um
transporte público sofrível, um custo de vida insuportável a tal ponto que fica mais
barato ir para Miami do que ir conhecer o Nordeste Brasileiro.
Depois não querem que a população fique indignada. Demorou muito mas veio à
tona toda a insatisfação e indignação do povo brasileiro com a classe política que
deveria bem representá-lo.
O vandalismo, a depredação e a violência vieram acopladas. Não são defendidas
pela massa que reclama mas infelizmente acompanha a maioria dos movimentos
populares de rua. Cabe ao Poder Público o uso dosado da força policial para
conter os mais exaltados e à Justiça enquadrar e punir os transgressores da Lei e
da Ordem.