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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM
FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM
Manual de Metodologia
Prof
a
. MSc. Tania Sueli Fantini
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GRUPO UNIASSELVI/ASSEVIM
PROFA
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MANUAL DE METODOLOGIA
BRUSQUE
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Manual de Metodologia
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APRESENTAÇÃO
Trabalhos Acadêmicos é uma exigência curricular na formação acadêmica e
profissional dos alunos, e consiste no desenvolvimento de trabalho escrito,
abrangente, em forma de pesquisa teórica e/ou prática, sobre tema de livre escolha
do aluno, desde que relacionado às disciplinas do curso de graduação. Deve ser
sistematizado e exposto com o pertinente rigor científico que o trabalho necessita.
O objetivo é o de habilitar o aluno a utilizar a metodologia adequada na
elaboração do trabalho técnico-científico, avaliando o conjunto de conhecimentos
adquiridos durante o curso, necessários à boa orientação da pesquisa,
sistematização das informações coletadas e eficácia de sua apresentação.
Assim, os trabalhos acadêmicos têm como objetivo fazer o aluno refletir sobre
temas determinados e transpor suas ideias para o papel na forma de uma pesquisa,
com características técnico-científicas, sem perder de vista a clareza, a objetividade
e a seriedade nos procedimentos de estudo.
Salienta-se que para a elaboração de todo trabalho acadêmico, em
qualquer nível o aluno deve seguir as indicações metodológicas definidas neste
Manual. Este apresenta orientações que seguem os critérios estabelecidos pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT por meio das NBR’s 6023
(referências) de 2002, 6024 (numeração progressiva das seções de um
documento escrito) de 2012, 6027 (sumário) de 2003, 6028 (resumo) de 2003,
10520 (citações de 2002), 14724 (trabalhos acadêmicos) de 2011 e em
conformidade com as normas da ASSEVIM.
Este breve Manual, portanto, tem o objetivo de nortear os trabalhos
apresentando aos acadêmicos e professores orientadores, a sequência, estrutura e
preceitos desta metodologia que contribuirá com o aprendizado dos trabalhos,
exigindo deles não somente conhecimentos específicos e habilidades como também
criatividade, criticidade e competência na resolução dos problemas e situações reais
enfrentadas pelas organizações no mercado.
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NORMAS METODOLÓGICAS
As normas de apresentação gráfica seguem regras já definidas no Grupo
UNIASSELVI/ASSEVIM em conformidade com as recomendações da ABNT sobre
apresentação gráfica para Trabalhos Monográficos, Artigo Científico Resenhas:
• Papel: folhas brancas de tamanho A4 (21 cm x 29,7 cm), de boa qualidade;
• Margens: esquerda e superior de 3 cm.; direita e inferior de 2 cm.;
• Espaçamento: espaçamento entrelinhas é de 1,5 cm. (salvo citações longas e
notas de rodapé que são simples);
* Espaçamento entre títulos: 2 espaços (exceto títulos de terceiro nível que não têm
espaço);
• Parágrafo: parágrafo é de 1,25 cm.;
• Formato do texto: texto justificado;
• Tipo e tamanho da fonte: Arial ou Times New Roman de tamanho 12 para o texto e
tamanho 10 para citações longas, notas de rodapé e número de página;
• Paginação: as páginas são numeradas com algarismos arábicos colocados no
canto superior direito da página a 2 cm da borda superior. A capa não é contada. A
contagem é iniciada a partir da folha de rosto que não deve receber nenhuma
numeração. A numeração inicia nos elementos textuais (introdução). As páginas de
apêndices e anexos recebem numerações contínuas do trabalho;
• Títulos e subtítulos: os títulos de primeiro nível devem ser colocados em letras
maiúsculas e negritas (3 ÉTICA); subtítulos de segundo nível em letras minúsculas e
apenas a primeira letra do título maiúscula (salvo nomes próprios) e negrito (3.1
Ética); e subtítulos de terceiro nível em letras minúsculas e apenas a primeira letra
maiúscula do título (salvo nomes próprios) sem negrito (3.1.1 Ética). A numeração
de títulos e subtítulos deve ser alinhada à margem esquerda. Não se recomenda
subtítulos acima do quarto nível, exceto em trabalhos muito extensos.
• Itálico: utiliza-se para grafar termos em outro idioma como: check in, resumen,
workaholic, e outras. As palavras estrangeiras já registradas em dicionários de
Língua Portuguesa, bem como os nomes próprios, não devem ser em itálico.
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ELEMENTOS DOS TRABALHOS ACADÊMICOS
Os elementos são formados por:
ELEMENTOS
Pré-textuais Capa
Folha de rosto
Folha de Aprovação
Dedicatória (opcional)
Agradecimento (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo
Listas (gráficos, quadros, figuras, etc)
Sumário
Textuais Introdução: Contextualização e Justificativa
Objetivos: Geral e Específicos
Procedimentos Metodológicos (tipos de
pesquisa utilizados)
Fundamentação Teórica
Resultados e Discussões
Considerações Finais
Pós-textuais Referências
Glossário
Apêndice(s)
Anexo(s)
Quadro 1: Disposição dos Elementos
Fonte: ABNT NBR 14724 (2005) (adaptado pela autora, 2016)
Observação
O uso dos elementos textuais dependerá do trabalho solicitado.
As regras de citações e referências devem seguir a ABNT NBR 10520 (2002)
e NBR 6023 (2002), respectivamente.
Salienta-se que os elementos textuais (Introdução: Contextualização e
Justificativa; Objetivos: Geral e Específicos; Procedimentos Metodológicos (tipos de
pesquisa utilizados); Fundamentação Teórica; Resultados e Discussões;
Considerações Finais) possuem particularidades quando desenvolvidos nesta
temática de trabalho e devem seguir a estrutura do trabalho, conforme modelo
solicitado (artigo, monografia, etc.), que será apresentada na sequência.
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ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO
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GRUPO UNIASSELVI/ASSEVIM
NOME COMPLETO DO ACADÊMICO
TÍTULO DO TRABALHO:
Subtítulo ( caso houver)
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GRUPO UNIASSELVI/ASSEVIM
NOME COMPLETO DO ACADÊMICO
TÍTULO DO TRABALHO:
Subtítulo (caso houver)
Artigo/Monografia apresentada como requisito
parcial para a aprovação na disciplina
________ no Curso de _________ do Grupo
UNIASSELVI/ASSEVIM.
Orientador: Prof. Xxxx Xxxxxx
BRUSQUE
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FOLHA DE APROVAÇÃO
NOME COMPLETO DO ACADÊMICO
Monografia apresentada como requisito parcial para a aprovação na disciplina
____________ no Curso de ___________ do Grupo UNIASSELVI/ASSEVIM.
Avaliado(a) em ___/___/2016 por:
_______________________________
Professor (a)
Orientador(a)
_______________________________
Professor (a)
Avaliador(a)
_______________________________
Professor (a)
Avaliador(a)
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TITULO DO TRABALHO (o acadêmico deve criar um tema atrativo)
RESUMO
Retratar de forma sintética e concisa os pontos relevantes da pesquisa.
Ficar atento para alguns itens:
Texto de 250 a 500 palavras;
Redigir com frases completas sem títulos;
Expressar na primeira frase do resumo o assunto tratado;
Não usar citações;
Descrever os tipos de pesquisa realizados (bibliográfica, documental, etc.)
PALAVRAS-CHAVE: Definir 03 (três) termos ou palavras-chave
As palavras chave devem estar no resumo!
1 INTRODUÇÃO
A introdução deve levar em conta os mesmos aspectos que a parte
introdutória de qualquer pesquisa científica. De modo geral ela deve dar uma
primeira ideia do assunto ao leitor, e do modo como o assunto será tratado. É neste
momento que explicitará em linhas gerais, sem detalhamentos excessivos, mas com
clareza e exatidão, o assunto do qual a pesquisa está tratando.
De modo geral, a regra para a introdução é a de que, um leitor atento, ao ler a
introdução, deve ter uma ideia correta, embora superficial, acerca do que consiste o
documento que ele tem nas mãos. Em outras palavras, deve ser uma motivação
para que leitor dedique sua atenção ao resto do documento.
Um procedimento muito utilizado é escrever a introdução – tanto a
contextualização como a justificativa – por último. Assim, o autor pode dizer o que
pretende fazer com toda a segurança de quem já realizou todo o resto do trabalho
previsto nos itens do Projeto de Estágio.
O cuidado com a escrita é imprescindível. Geralmente o aluno de graduação
tende a considerar que o leitor compreenderá o que ele escreveu, e não se
preocupa em “trabalhar” o texto fazendo uma cuidadosa revisão gramatical. Em
outros casos, tem dificuldade de “pôr no papel” suas ideias, do modo como gostaria
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que elas fossem desenvolvidas. Nos dois casos só há uma fórmula: Prática
constante. Repetição sucessiva. Exercício.
Não há necessidades de escrever no item 1 INTRODUÇÃO, pois ele é
subdividido em dois momentos:
1.1 Contextualização
Delineiam as considerações iniciais, ou seja, a importância de se realizar a
pesquisa, as vantagens, os benefícios aos alunos, empresas e instituição
educacional bem como as habilidades e competências que serão necessárias para
este processo de formação acadêmica entre outros, com fundamentação teórica
(citações).
.A própria palavra “contextualização” já indica o que deve ser escrito nesta
parte: o contexto, o cenário no qual se pretende desenvolver a pesquisa. Deve ser
explicado que se trata de um trabalho que envolve pesquisa teórica (bibliográfica,
documental e outras), bem como o desenvolvimento prático (coleta de dados,
observação, entrevistas e outros). Para finalizar este momento, devem-se citar as
etapas do trabalho que serão apresentadas, mencionando alguns títulos e subtítulos
da monografia.
1.2 Justificativa
É a parte em que se mostra a relevância e a necessidade do assunto a ser
abordado. Aqui se explica porque é importante o trabalho com base no tema
escolhido. Ninguém consegue elaborar uma justificativa viável sem ter clareza do
problema que pretende tratar.
Em alguns parágrafos o autor deve informar ao seu leitor sobre por que o
tema que ele escolheu, e indicar a relação deste tema com a realidade de sua área
de estudo, que também pode auxiliar a compreensão da natureza do trabalho.
A abordagem da justificativa deve ser técnica e científica, argumentando a
favor da relevância do trabalho (pesquisa) para o mercado de trabalho e a formação
do pesquisador. Deve ser elaborada tendo em vista o seguinte:
 Por que se pretender realizar esta investigação? Propósito ou intenção;
 Possibilidades (formação, experiência) no desenvolvimento da mesma;
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 Importância do tema (utilidade ou necessidade da investigação).
O texto deverá convencer de que a pesquisa é importante, que tem um
significado científico e, principalmente, uma relevância acadêmica e social para a
sua área de formação.
2. OBJETIVOS
O Trabalho de Conclusão de Curso com definição monográfica é um trabalho
com início, meio e fim bem definidos, e a adequação dos objetivos com a
metodologia em que ser considerada. Nos trabalhos acadêmicos sujeitos à
aprovação, a definição clara e precisa dos objetivos, conta como um aspecto
fundamental no todo do documento.
A linguagem deve ser econômica, precisa, clara, sem rodeios nem figuras
retóricas. É preciso se estudar o modo de dizer o máximo com poucas palavras. Do
ponto de vista técnico, o objetivo deve ter sempre um verbo no infinitivo
representando a ação que se quer atingir e concluir com o trabalho (pesquisa).
Exemplos: examinar, compreender, constatar, analisar, desenvolver, capacitar entre
outros.
Alguns verbos que são úteis na delimitação dos objetivos (geral e específico),
divididos por área são, conforme quadro 2:
Área Verbos
Conhecimento Registrar, enunciar, citar, exemplificar,
descrever, identificar, medir, classificar,
nomear, relacionar, distinguir, ordenar,
definir, relatar, expressar, estabelecer,
inscrever, reconhecer, enumerar,
especificar, etc.
Compreensão Concluir, determinar, estimar, ilustrar,
interpretar, predizer, preparar, narrar, relatar,
traduzir, descrever, localizar, reorganizar,
transcrever, demonstrar, diferenciar,
exprimir, inferir, modificar, revisar, prever,
representar, transformar, derivar, discutir,
extrapolar, interpolar, etc.
Aplicação Empregar, ilustrar, operar, selecionar,
demonstrar, esboçar, traçar, estruturar,
inventariar, interpretar, usar, desenvolver,
organizar, dramatizar, generalizar,
relacionar, praticar, exercitar, propor, etc.
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Análise Analisar, comparar, debater, discutir,
investigar, calcular, discriminar, identificar,
examinar, combinar, contrastar, detectar,
experimentar, provar, categorizar,
correlacionar, diferenciar, distinguir, etc.
Síntese Comunicar, originar, planejar, organizar,
especificar, formular, produzir, coordenar,
construir, conjugar, compor, documentar,
criar, esquematizar, dirigir, elaborar,
codificar, propor, articular, etc.
Quadro 2: Verbos sugeridos
Fonte: SILVA (2009)
Neste item 2 OBJETIVOS, também, a exemplo do item 1, não necessita de
Informações, pois ele é subdividido em dois momentos:
2.1Geral
Inicia-se a frase do objetivo geral com um verbo abrangente e na forma
infinitiva, envolvendo o cenário da pesquisa e uma complementação que apresente
a finalidade. (apenas um objetivo)
2.2 Específicos
É a apresentação pormenorizada e detalhada das metas que se pretende
atingir. Têm a ver com as particularidades relativas ao tema ou questão escolhida.
São aqueles objetivos expressos por ações que contribuem para o alcance do
objetivo geral. São iniciados com verbos que admitam poucas interpretações
diferentes, e sempre no infinitivo.
O verbo utilizado no objetivo geral deve ser amplo e não deve ser o mesmo
utilizado para um objetivo específico do mesmo trabalho. Lembrando que em um
bom planejamento assim como em uma execução e desenvolvimento para serem
satisfatórios, é fundamental que se tenha em mente e de maneira muito clara, a que
objetivo se quer chegar. Sugere-se de 4 a 6 objetivos específicos.
No artigo científico o objetivo é colocado no resumo do trabalho e não
se divide em geral e específico.
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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Apresentar os tipos de pesquisa que são característicos ao projeto quanto à:
 Natureza da pesquisa (pesquisa básica ou aplicada);
 Abordagem do problema (qualitativa ou quantitativa, ou ambas combinadas);
 Realização dos objetivos (descritiva, exploratória ou explicativa);
 Procedimentos técnicos (bibliográfica, documental, levantamento, estudo de
caso, participante, ex-post-facto e pesquisa ação).
Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de
classificação serão apresentadas a seguir, conforme Gil (1991 apud SILVA, 2009):
a) Do ponto de vista da sua natureza pode ser:
• Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da
ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.
• Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigida à
solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.
b) Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser:
• Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa
traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. Requer
o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana,
desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc...).
• Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real
e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade
do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos
e a atribuição de significados são básicos no processo de pesquisa qualitativa. Não
requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta
para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. É descritiva. Os
pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu
significado são os focos principais de abordagem.
c) Do ponto de vista de seus objetivos pode ser:
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• Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema,
com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento
bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume,
em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.
• Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população
ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Requer o uso de
técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática.
Assume, em geral, a forma de Levantamento.
• Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem
para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque
explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais
requer o uso do método experimental e nas ciências sociais, o uso do método
observacional. Assume, em geral, as formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa
Ex-post-facto.
d) Do ponto de vista dos procedimentos técnicos pode ser:
• Pesquisa Bibliográfica: utiliza material já publicado, constituído basicamente de
livros, artigos de periódicos e atualmente com informações disponibilizadas na
Internet. Quase todos os estudos fazem uso do levantamento bibliográfico e
algumas pesquisas são desenvolvidas exclusivamente por fontes bibliográficas. Sua
principal vantagem é possibilitar ao investigador a cobertura de uma gama de
acontecimentos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente.
(GIL, 1999). A técnica bibliográfica visa encontrar as fontes primárias e secundárias
e os materiais científicos e tecnológicos necessários para a realização do trabalho
científico ou técnico-científico. Realizada em bibliotecas públicas, faculdades,
universidades e, atualmente, nos acervos que fazem parte de catálogo coletivo e
das bibliotecas virtuais. (OLIVEIRA, 2002).
• Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam
tratamento analítico, documentos de primeira mão, como documentos oficiais,
reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações etc.,
ou ainda documentos de segunda mão, que de alguma forma já foram analisados,
tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas estatísticas, etc.
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(GIL, 1999); e os localizados no interior de órgãos públicos ou privados, como:
manuais, relatórios, balancetes e outros.
• Levantamento: envolve a interrogação direta de pessoas cujo comportamento se
deseja conhecer acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise
quantitativa, chegar as conclusões correspondentes aos dados coletados. O
levantamento feito com informações de todos os integrantes do universo da
pesquisa origina um censo. (GIL, 1999). O levantamento usa técnicas estatísticas,
análise quantitativa e permite a generalização das conclusões para o total da
população e assim para o universo pesquisado, permitindo o cálculo da margem de
erro. Os dados são mais descritivos que explicativos. (DENCKER, 2000).
• Estudo de Caso: envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos,
de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. (GIL, 1999). O
estudo de caso pode abranger análise de exame de registros, observação de
acontecimentos, entrevistas estruturadas e não-estruturadas ou qualquer outra
técnica de pesquisa. Seu objeto pode ser um indivíduo, um grupo, uma organização,
um conjunto de organizações, ou até mesmo uma situação. (DENCKER, 2000). A
maior utilidade do estudo de caso é verificada nas pesquisas exploratórias. Por sua
flexibilidade, é sugerido nas fases iniciais da pesquisa de temas complexos, para a
construção de hipóteses ou reformulação do problema. É utilizado nas mais diversas
áreas do conhecimento. A coleta de dados geralmente é feita por mais de um
procedimento, entre os mais usados estão: a observação, análise de documentos, a
entrevista e a história da vida. (GIL, 1999).
• Pesquisa-Ação: concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou
com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes
representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo
ou participativo. (GIL, 1999). Objetiva definir o campo de investigação, as
expectativas dos interessados, bem como o tipo de auxílio que estes poderão
exercer ao longo do processo de pesquisa. Implica no contato direto com o campo
de estudo envolvendo o reconhecimento visual do local, consulta a documentos
diversos e, sobretudo, a discussão com representantes das categorias sociais
envolvidas na pesquisa. É delimitado o universo da pesquisa, e recomenda-se a
seleção de uma amostra. O critério de representatividade dos grupos investigados
na pesquisa-ação é mais qualitativo do que quantitativo. É importante a elaboração
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de um plano de ação, envolvendo os objetivos que se pretende atingir, a população
a ser beneficiada, a definição de medidas, procedimentos e formas de controle do
processo e de avaliação de seus resultados. (GIL, 1996). Não segue um plano
rigoroso de pesquisa, pois o plano é readequado constantemente de acordo com a
necessidade, dos resultados e do andamento das pesquisas. O investigador se
envolve no processo e sua intenção é agir sobre a realidade pesquisada.
(DENCKER, 2000).
• Pesquisa Participante: Pesquisa realizada através da integração do investigador
que assume uma função no grupo a ser pesquisado, mas sem seguir uma proposta
pré-definida de ação. A intenção é adquirir conhecimento mais profundo do grupo. O
grupo investigado tem ciência da finalidade, dos objetivos da pesquisa e da
identidade do pesquisador. Permite a observação das ações no próprio momento em
que ocorrem. (DENCKER, 2000). Esta pesquisa necessita de dados objetivos sobre
a situação da população. Isso envolve a coleta de informações socioeconômicas e
tecnológicas que são de natureza idêntica às adquiridas nos tradicionais estudos de
comunidades. Esses dados podem ser agrupados por categorias, como:
geográficas, demográficas, econômicas, habitacionais, educacionais, e outros. (GIL,
1996).
• Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-
se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de
controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. (GIL, 1999). A
pesquisa experimental necessita de previsão de relações entre as variáveis a serem
estudadas, como também o seu controle e por isso, na maioria das situações, é
inviável quando se trata de objetos sociais. (GIL, 1996). Esse tipo de pesquisa é
geralmente utilizado nas ciências naturais. Exemplo: Analisar os efeitos colaterais do
uso de um determinado medicamento em crianças de até 8 anos.
• Pesquisa Ex-Post-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos. O
pesquisador não tem controle sobre as variáveis. (GIL, 1999). É um tipo de pesquisa
experimental, mas difere da experimental propriamente dita pelo fato de o fenômeno
ocorrer naturalmente sem que o investigador tenha controle sobre ele, ou seja,
nesse caso, o pesquisador passa a ser um mero observador do acontecimento. Por
exemplo: a verificação do processo de erosão sofrido por uma rocha por influência
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do choque proveniente das ondas do mar. (BOENTE, 2004). Esse tipo de pesquisa é
geralmente utilizado nas ciências naturais.
Portanto, deve-se explicar de que tipo de pesquisa o trabalho monográfico
trata, justificando cada item de classificação, e fazendo uso de citações para
enriquecer a argumentação. Toda e qualquer fonte deve ser referenciada.
Exemplo:
Quanto à forma de abordagem pode-se identificar como qualitativa, pois
envolve a coleta de dados, busca o aprofundamento do tema, possibilita ao
pesquisador compreensão e condições de elaborar estratégias para o
aperfeiçoamento da responsabilidade social. A pesquisa qualitativa caracteriza-se
pela abertura das perguntas, rejeitando-se toda resposta fechada, dicotômica, fatal.
Mais do que o aprofundamento por análise, a pesquisa qualitativa busca o
aprofundamento por familiaridade, convivência, comunicação. (DEMO, 2000, p. 159)
3.1 Coleta de dados
Citar como será organizada e operacionalizada a coleta dos dados relativos
ao TC. Todas as formas usadas de coleta devem ser mencionadas (leituras,
entrevistas, questionários, documentos, observação) e onde serão coletadas
(identificar a população e a amostra retirada para a pesquisa).
• Questionário
Esta técnica de investigação composta por questões apresentadas por escrito as
pessoas, tem a intenção de identificar o conhecimento de opiniões, crenças,
sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas e outras. (GIL, 1996).
Deve-se refletir sobre os objetivos da pesquisa e passá-los para questões
específicas. As respostas é que irão esclarecer o problema da pesquisa. Gil (1999)
cita três tipos de questões em relação à forma: questões fechadas, abertas e
relacionadas. Já Dencker (2000) acrescenta ainda perguntas com escala na questão
fechada.
Antes da aplicação definitiva do questionário deve ser realizado um pré-
teste. Este serve para evidenciar possíveis falhas na redação do questionário, como:
complexidade das questões, imprecisão na redação, desnecessidade das questões,
constrangimentos aos informantes, exaustão etc. O pré-teste deverá ser aplicado de
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10 a 20 provas, a elementos pertencentes à população pesquisada. (GIL, 1999);
(DENCKER, 2000)
Para a distribuição do questionário, após a adequação do pré-teste, podem
ser utilizados os seguintes meios: correio, e-mail, telefone, pessoalmente (individual
ou em grupo). Para todos os meios devem-se ter precauções para a aplicação,
preenchimento e retorno dos questionários. (LABES, 1998); (GIL, 1999).
A delimitação da população/amostra e o tratamento estatístico devem atender
a dois momentos: seleção e definição do universo; e organização do questionário –
tabulação. (LABES, 1998). “O universo ou população é o conjunto de seres
animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum
[...] dependem do assunto a ser investigado.” (OLIVEIRA, 2002, p. 72)
A amostra de uma pesquisa pode ser conceituada como “subconjunto finito de uma
população” (LABES, 1998, p. 22) e dividida em quatro tipos:
1) Amostragem Causal ou Aleatória Simples: sorteio/ seleção espontânea da
amostra;
2) Amostragem Sistemática: quando a população encontra-se ordenada como, por
exemplo, em subgrupos. Quando se conhece a proporção e a dispersão geográfica;
3) Amostragem Proporcional Estratificada: definida por variáveis (sexo, idade, etc.);
4) Amostragem Probabilística: possibilidade de todos os elementos serem
pesquisados – aleatoriedade da amostra. Conhecer a probabilidade de ocorrência
de um evento.
A tabulação de questionários pode se voltar à amplitude das
variáveis/categorias, ao cruzamento de variáveis e a tabulação manual e
processamento eletrônico. Na utilização de gráficos deve-se preocupar com:
proporcionalidade; título, grandezas numéricas, relações, e outros. (LABES, 1998)
A análise dos dados consiste em: relacionar, comparar, medir, identificar,
agrupar, classificar, concluir, deduzir. Os procedimentos de análise são: definição de
variáveis, e tabulação (adotando uma ou mais variáveis como referência).
• Entrevista
A entrevista é uma comunicação verbal entre duas ou mais pessoas com um
nível de estruturação previamente determinado, com a intenção de obter
informações de pesquisa. É uma das técnicas de coleta de dados mais usadas nas
ciências sociais. (DENCKER, 2000); (GIL, 1999) O pesquisador deve planejar a
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entrevista delineando o objetivo a ser alcançado e cuidando de sua elaboração,
desenvolvimento e aplicação. As entrevistas poderão ser estruturadas (com
perguntas definidas) ou semiestruturadas (permite maior liberdade ao pesquisador).
(DENCKER, 2000)
É recomendada nos estudos exploratórios a entrevista informal que visa
abordar realidades pouco conhecidas pelo pesquisador. É o tipo de entrevista
menos estruturada possível e só se distingue da simples conversação porque tem
como objetivo básico a coleta de dados. Utilizam-se como informantes-chaves, que
podem ser especialistas no tema em estudo, líderes formais ou informais,
personalidades e outras. (GIL, 1999)
Em situações experimentais, com o objetivo de explorar a fundo alguma
experiência vivenciada é interessante o uso da entrevista focalizada. É utilizado com
grupos de pessoas que passaram por uma experiência específica, como assistir a
um filme, presenciar um acidente e outros. (GIL, 1999)
A entrevista por pauta apresenta certo nível de estruturação, pois se guia por
uma relação de pontos de interesse do entrevistador, ordenadas e relacionadas
entre si. São feitas poucas perguntas diretas e deixa o entrevistado falar livremente.
(GIL, 1999) O desenvolvimento de uma relação fixa de perguntas, cuja ordem e
redação permanecem invariáveis para todos os entrevistados (que geralmente são
em grande número) é a entrevista estruturada. (GIL, 1999)
• Observação
Constitui elemento fundamental para a pesquisa. É utilizada de forma
exclusiva ou conjugada a outras técnicas. Pode-se definir a observação como o uso
dos sentidos com vistas a adquirir conhecimentos do cotidiano. (GIL, 1999)
Segundo os meios utilizados, a observação pode ser estruturada ou
nãoestruturada. De acordo com o nível de participação do observador, pode ser
participante ou não-participante.
Gil (1999) afirma que a observação participante tende a utilizar formas não
estruturadas, pode-se adotar a seguinte classificação, que combina os dois critérios
considerados: observação simples, observação participante e observação
sistemática. Na observação simples o pesquisador permanece alheio à comunidade,
grupo ou situação que pretende estudar e observa de maneira espontânea os fatos
que ocorrem. O pesquisador é muito mais um expectador que um ator.
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A observação participante ocorre por meio do contato direto do investigador
com o fenômeno observado, para recolher as ações dos atores em seu contexto
natural, considerando sua perspectiva e seus pontos de vista. (CHIZZOTTI, 2001). O
observador assume o papel de um membro do grupo. (GIL, 1999)
Nas pesquisas que têm como objetivo a descrição precisa dos fenômenos ou
teste de hipóteses, é frequentemente utilizada à observação sistemática. Pode
ocorrer em situações de campo ou laboratório. O pesquisador, antes da coleta de
dados, elabora um plano específico para a organização e o registro das
informações. Para tal, é necessário estabelecer antecipadamente as categorias
necessárias a análise da situação.
A fundamentação teórica, através da pesquisa bibliográfica, deverá ser
definida de forma macro (tema geral) e micro (referente aos objetivos).
.
3.2 Análise e interpretação
Nenhum fato, informação, dado, explica nada por si só. Em confronto com a
bibliografia examinada e com os objetivos do trabalho, se deve fazer a interpretação
das informações. Aqui se fecha o círculo com o qual a pesquisa explica a realidade
empírica. A análise e interpretação dos dados são de importância fundamental para
que o trabalho técnico, prático e teórico, possa fazer sentido.
Descrever como serão analisados e interpretados o dados resultantes da
pesquisa e relacionando aos tipos de pesquisa e aos procedimentos mais
adequados. Confrontar teoria e observação, a fim de chegar a uma conclusão.
O objetivo da análise é reunir as informações de forma coerente e organizada
visando responder o problema de pesquisa. A interpretação proporciona um sentido
ais amplo aos dados coletados, fazendo a relação entre eles. (DENCKER, 2000)
Esta etapa pode ser de caráter quantitativo ou qualitativo, utilizando várias
técnicas para o tratamento dos dados. É conveniente a realização de uma análise
descritiva, apresentando uma visão geral dos resultados, e na sequência, análise
dos dados cruzados, que possibilita perceber as relações entre as categorias de
informação, e da análise interpretativa. (DENCKER, 2000)
A estatística na análise e interpretação de dados pode ser classificada como
(LABES, 1998): Estatística descritiva (descrição e análise sem inferências e
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conclusões) e Estatística indutiva (inferências, conclusões, tomadas de decisão e
previsões).
Assim, a pesquisa deve prezar pela necessidade de apresentação, formal e
oficial, dos resultados do estudo; explicitação dos objetivos, de metodologia e dos
resultados; e prioridade à fidedignidade na transmissão das descobertas feitas.
(LABES, 1998)
Por possuir caráter quantitativo e qualitativo os dados coletados serão
analisador por meio da aplicação da técnica descritiva, buscando delinear os
elementos que atendem aos objetivos da pesquisa. Assim sendo, os resultados de
caráter quantitativo serão abordados e analisados por intermédio da estatística
descritiva. Já as respostas que convergem à análise qualitativa serão interpretadas e
comentadas dentro de um contexto global, investigando-as profundamente,
considerando os relatos das entrevistas e demais informações disponíveis.
Em artigo científico coloca-se apenas no resumo o tipo de pesquisa
utilizada, sem necessidade de “coleta de dados” e/ou “análise e
interpretação”.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Apresentar o tema proposto fundamentando-o com uma revisão crítica de
fontes de pesquisa relacionadas ao tema macro e micro (referente aos objetivos).
A fundamentação teórica, revisão da literatura ou revisão bibliográfica
apresenta os conceitos teórico-empíricos que nortearão o trabalho. O texto deve ser
construído expressando as leituras e os diálogos teóricos entre o pesquisador e os
autores pesquisados. Pontuando através das referências utilizadas ideias com as
quais o pesquisador compactua ou não, entretanto deve-se utilizar outro (s) autor
(es) para servir ao confronto, se houver. Deve ser:
• Construída a partir do maior número possível de material bibliográfico publicado;
• de primeira mão (evitar apud);
• deve contemplar, apenas, os trabalhos pertinentes e relacionados ao tema, sem
desviar do foco de pesquisa;
• não deve se restringir às ideias veiculadas somente nos livros técnico-científicos;
• deve apresentar as publicações de periódicos especializados.
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Podem ser separados em subitens dependendo do conteúdo teórico a ser
explorado. Apresentando os principais autores da área (focada no assunto
pesquisado) os acadêmicos fundamentarão teoricamente a temática, conforme
ABNT.
Um aspecto relevante, e necessário mencionar, é que na Fundamentação
Teórica há que se utilizar vários autores (autores diversos) e toda exposição deverá
ser acompanhada de citações (preferencialmente citações indiretas).
A Fundamentação Teórica é considerada o “corpo do trabalho” e deve,
portanto, conter o maior número de páginas que irão elucidar toda a pesquisa
proposta. Para elaborar os subitens é recomendado delimitar o tema a ser
pesquisado, pois desta forma os elementos surgirão naturalmente.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A discussão deve estar relacionada com o observado durante o TC ( de
acordo com o tipo de pesquisa utilizada) e com as informações encontradas na
revisão bibliográfica, procurando compreender as diferentes situações encontradas.
Segundo Markoni e Lakatos (2010) a discussão é o exame, a argumentação e a
explicação de toda a pesquisa e seus resultados. Nesta parte do trabalho explica-se,
discute-se e se anuncia as preposições. (usar no TC e Relatórios de Estágio)
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Descreve-se neste momento uma síntese da análise, algumas sugestões de
pesquisa, bem como em relação ao tema em questão. A contribuição e benefícios
ao qual o pesquisador se propôs quando justificou a importância do estudo.
Os resultados deverão ser relacionados aos objetivos (geral e específicos) e
aos possíveis benefícios, como também, a importância do tema. Este tópico não
deve apresentar assunto novo, como também, citações diretas ou indiretas.
Portanto, o Trabalho Acadêmico de qualquer natureza, deve para o aluno,
contemplar e prepará-lo a compreender melhor o campo de trabalho, fazendo-o
refletir os fatos e dados, propondo-o a julgar e a intervir quando oportuno, de forma
justa e democrática contribuindo com seus conhecimentos teóricos. O espírito crítico
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e ético torná-lo-á um profissional de destaque procurando soluções para os
problemas da sociedade em que vive e aceitando suas responsabilidades sociais.
7 REFERÊNCIAS
Referência é a conjunto padronizado de elementos que permitem a
identificação de um documento no todo ou em parte. As referências constituem uma
lista ordenada dos documentos citados pelo autor no texto. Todos os documentos
mencionados no trabalho devem, obrigatoriamente, estar na lista de referências.
Exemplo:
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo:
Cortez, 2001
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, Antônio C. Métodos e técnicas em pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
_______. Técnicas de pesquisa em economia e elaboração de monografias.
São Paulo: Atlas, 2000.
MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
Metodologia Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BIBLIOGRAFIAS RECOMENDADAS
Neste tópico podem ser incluídas as referências não utilizadas pelos
acadêmicos na elaboração do TC, mas que são interessantes para quem for estudar
o caso, pois assim é possível ter informações suficientes do arcabouço teórico a fim
de resolver o caso. Apresentar conforme ABNT e Manual de Metodologia do Grupo
UNIASSELVI/ASSEVIM 2011-1.
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APÊNDICES
Colocar os elementos que tenham sido elaborados pelos acadêmicos. Nos
apêndices vão os questionários e entrevistas de pesquisa (roteiro de perguntas e
gráficos/transcrições). No texto são colocados somente as análises ou um gráfico
mais relevante. Conforme ABNT e Manual de Metodologia do Grupo
UNIASSELVI/ASSEVIM 2011-1.
ANEXOS
Colocar os elementos que tenham sido elaborados pelos autores
mencionados no trabalho (gráficos, tabelas, figuras, etc.) que não estejam no corpo
do trabalho.
OBSERVAÇÕES GERAIS
 Todo texto deve ser justificado (alinhado a direita, exceto as Referências
Bibliográficas;)
 As Referências Bibliográficas devem estar em ordem alfabética;
 O Resumo deve ser em parágrafo único e espaçamento simples entre linhas;
 Não se admite plágio em trabalhos acadêmicos, acarretando a prática em
reprovação do aluno;
 É importante não fazer uso abusivo de citações diretas, principalmente
longas: recomendam-se citações indiretas (paráfrases);
 Citação direta é a cópia fiel da ideia do autor, enquanto citação indireta é uma
releitura das ideias do autor, escritas em outras palavras, sem, entretanto,
fugir do contexto por ele abordado;
 Em todas as citações diretas deve-se colocar o número da página que a
retiramos, (AUTOR, ano, p.)
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 As citações diretas curtas constarão no corpo do texto entre aspas, e serão
referenciadas com sobrenome(s) do autor(es), ano e número da página.
 As citações diretas longas (acima de três linhas) são registradas com
tamanho de letra menor (10), espaço entre as linhas simples, com recuo de 4
cm texto justificado.
 As citações indiretas requerem apenas o sobrenome do(s) autor(es) e o ano.
 Ao se fazer uma citação de outro autor que não o do livro pesquisado usa-se
a expressão “apud”.
 Referências de até três autores coloca-se o nome de todos.
 Referências com mais de três autores coloca-se o nome do primeiro e em
seguida a expressão “et al”, que significa “e outros”.
Exemplo de citações:
Para Garcia e Vasconcellos (2002, p. 90) “A ideia seria a de idealizarmos a
economia como se ela teoricamente produzisse apenas um único bem, que seria
obtido através da agregação dos diversos bens produzidos.” (direta curta)
Para Garcia e Vasconcelos ( 2002, p. 92)
Na análise macroeconômica, os gastos do governo e a oferta da moeda [...]
não são determinadas nesses mercados, mas sim de forma autônoma pelas
autoridades. [...] já que dependem do tipo de política econômica adotada
pelas autoridades. [...] Elas vão condicionar o comportamento de todos os
demais agregados, [...].
[...]
O plano de marketing é um produto estratégico. A sua elaboração constitui
uma contribuição valiosa para a estratégia de marketing de uma empresa.
(...) O plano de marketing é uma parte crucial do plano de negócios global
da empresa e fornece à diretoria planos mais específicos e detalhados,
como publicidade e compra de espaço em meios de comunicação. (DIAS,
2006, p. 476) (direta longa)
Muitos autores afirmam que o observador provoca uma mudança no ambiente
observado, porém outros autores rebatem essa ideia afirmando que o ambiente
geralmente tem uma rotina permanente e não é afetada com a presença de mais um
sujeito. (LUDKE; ANDRÉ, 1986). (indireta)
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Exemplos de Referências
ANDRÉ, M. E. D. A.; LÜDKE, M.. Pesquisa em educação: abordagem qualitativa.
São Paulo: E. P. U, 1986.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília: Senado, 1988.
COTRIM, Gilberto. Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2001.
CRUZ, Joaquim. A Estratégia para Vencer. Pisa: Veja, São Paulo, v. 20, n. 37, p.
5-8, 14 set. 1988. Entrevista concedida a J.A. Dias Lopes. Exemplo retirado de
revista
PERIÓDICOS. Disponível em http://www.periodicos.capes.gov.br/. Acesso em 22
fev. 2016. Exemplo retirado da Internet
SANTA CATARINA (Estado). Lei n. 5.345, de 16 de maio de 2002. Autoriza o
desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado e dá outras providências.
Diário Oficial do Estado, Poder Executivo, Florianópolis, 16 jun. 2002. Seção 3, p.
39.
ÚLTIMO NOME DO AUTOR, Restante do Nome. Título do Livro(negrito). Cidade:
Nome da Editora, ano da publicação.

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Manual de Metodologia para Trabalhos Acadêmicos

  • 1. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAJAÍ-MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ-MIRIM – FAVIM GRUPO UNIASSELVI/ASSEVIM PROFA . MSc. TANIA SUELI FANTINI MANUAL DE METODOLOGIA BRUSQUE 2016-2
  • 2. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini APRESENTAÇÃO Trabalhos Acadêmicos é uma exigência curricular na formação acadêmica e profissional dos alunos, e consiste no desenvolvimento de trabalho escrito, abrangente, em forma de pesquisa teórica e/ou prática, sobre tema de livre escolha do aluno, desde que relacionado às disciplinas do curso de graduação. Deve ser sistematizado e exposto com o pertinente rigor científico que o trabalho necessita. O objetivo é o de habilitar o aluno a utilizar a metodologia adequada na elaboração do trabalho técnico-científico, avaliando o conjunto de conhecimentos adquiridos durante o curso, necessários à boa orientação da pesquisa, sistematização das informações coletadas e eficácia de sua apresentação. Assim, os trabalhos acadêmicos têm como objetivo fazer o aluno refletir sobre temas determinados e transpor suas ideias para o papel na forma de uma pesquisa, com características técnico-científicas, sem perder de vista a clareza, a objetividade e a seriedade nos procedimentos de estudo. Salienta-se que para a elaboração de todo trabalho acadêmico, em qualquer nível o aluno deve seguir as indicações metodológicas definidas neste Manual. Este apresenta orientações que seguem os critérios estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT por meio das NBR’s 6023 (referências) de 2002, 6024 (numeração progressiva das seções de um documento escrito) de 2012, 6027 (sumário) de 2003, 6028 (resumo) de 2003, 10520 (citações de 2002), 14724 (trabalhos acadêmicos) de 2011 e em conformidade com as normas da ASSEVIM. Este breve Manual, portanto, tem o objetivo de nortear os trabalhos apresentando aos acadêmicos e professores orientadores, a sequência, estrutura e preceitos desta metodologia que contribuirá com o aprendizado dos trabalhos, exigindo deles não somente conhecimentos específicos e habilidades como também criatividade, criticidade e competência na resolução dos problemas e situações reais enfrentadas pelas organizações no mercado.
  • 3. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini NORMAS METODOLÓGICAS As normas de apresentação gráfica seguem regras já definidas no Grupo UNIASSELVI/ASSEVIM em conformidade com as recomendações da ABNT sobre apresentação gráfica para Trabalhos Monográficos, Artigo Científico Resenhas: • Papel: folhas brancas de tamanho A4 (21 cm x 29,7 cm), de boa qualidade; • Margens: esquerda e superior de 3 cm.; direita e inferior de 2 cm.; • Espaçamento: espaçamento entrelinhas é de 1,5 cm. (salvo citações longas e notas de rodapé que são simples); * Espaçamento entre títulos: 2 espaços (exceto títulos de terceiro nível que não têm espaço); • Parágrafo: parágrafo é de 1,25 cm.; • Formato do texto: texto justificado; • Tipo e tamanho da fonte: Arial ou Times New Roman de tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para citações longas, notas de rodapé e número de página; • Paginação: as páginas são numeradas com algarismos arábicos colocados no canto superior direito da página a 2 cm da borda superior. A capa não é contada. A contagem é iniciada a partir da folha de rosto que não deve receber nenhuma numeração. A numeração inicia nos elementos textuais (introdução). As páginas de apêndices e anexos recebem numerações contínuas do trabalho; • Títulos e subtítulos: os títulos de primeiro nível devem ser colocados em letras maiúsculas e negritas (3 ÉTICA); subtítulos de segundo nível em letras minúsculas e apenas a primeira letra do título maiúscula (salvo nomes próprios) e negrito (3.1 Ética); e subtítulos de terceiro nível em letras minúsculas e apenas a primeira letra maiúscula do título (salvo nomes próprios) sem negrito (3.1.1 Ética). A numeração de títulos e subtítulos deve ser alinhada à margem esquerda. Não se recomenda subtítulos acima do quarto nível, exceto em trabalhos muito extensos. • Itálico: utiliza-se para grafar termos em outro idioma como: check in, resumen, workaholic, e outras. As palavras estrangeiras já registradas em dicionários de Língua Portuguesa, bem como os nomes próprios, não devem ser em itálico.
  • 4. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini ELEMENTOS DOS TRABALHOS ACADÊMICOS Os elementos são formados por: ELEMENTOS Pré-textuais Capa Folha de rosto Folha de Aprovação Dedicatória (opcional) Agradecimento (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo Listas (gráficos, quadros, figuras, etc) Sumário Textuais Introdução: Contextualização e Justificativa Objetivos: Geral e Específicos Procedimentos Metodológicos (tipos de pesquisa utilizados) Fundamentação Teórica Resultados e Discussões Considerações Finais Pós-textuais Referências Glossário Apêndice(s) Anexo(s) Quadro 1: Disposição dos Elementos Fonte: ABNT NBR 14724 (2005) (adaptado pela autora, 2016) Observação O uso dos elementos textuais dependerá do trabalho solicitado. As regras de citações e referências devem seguir a ABNT NBR 10520 (2002) e NBR 6023 (2002), respectivamente. Salienta-se que os elementos textuais (Introdução: Contextualização e Justificativa; Objetivos: Geral e Específicos; Procedimentos Metodológicos (tipos de pesquisa utilizados); Fundamentação Teórica; Resultados e Discussões; Considerações Finais) possuem particularidades quando desenvolvidos nesta temática de trabalho e devem seguir a estrutura do trabalho, conforme modelo solicitado (artigo, monografia, etc.), que será apresentada na sequência.
  • 5. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAJAÍ-MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ-MIRIM – FAVIM GRUPO UNIASSELVI/ASSEVIM NOME COMPLETO DO ACADÊMICO TÍTULO DO TRABALHO: Subtítulo ( caso houver) BRUSQUE 2016-2
  • 6. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAJAÍ-MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ-MIRIM – FAVIM GRUPO UNIASSELVI/ASSEVIM NOME COMPLETO DO ACADÊMICO TÍTULO DO TRABALHO: Subtítulo (caso houver) Artigo/Monografia apresentada como requisito parcial para a aprovação na disciplina ________ no Curso de _________ do Grupo UNIASSELVI/ASSEVIM. Orientador: Prof. Xxxx Xxxxxx BRUSQUE 2016-2
  • 7. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini SOCIEDADE EDUCACIONAL DO VALE DO ITAJAÍ-MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ-MIRIM – FAVIM GRUPO UNIASSELVI/ASSEVIM FOLHA DE APROVAÇÃO NOME COMPLETO DO ACADÊMICO Monografia apresentada como requisito parcial para a aprovação na disciplina ____________ no Curso de ___________ do Grupo UNIASSELVI/ASSEVIM. Avaliado(a) em ___/___/2016 por: _______________________________ Professor (a) Orientador(a) _______________________________ Professor (a) Avaliador(a) _______________________________ Professor (a) Avaliador(a)
  • 8. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini TITULO DO TRABALHO (o acadêmico deve criar um tema atrativo) RESUMO Retratar de forma sintética e concisa os pontos relevantes da pesquisa. Ficar atento para alguns itens: Texto de 250 a 500 palavras; Redigir com frases completas sem títulos; Expressar na primeira frase do resumo o assunto tratado; Não usar citações; Descrever os tipos de pesquisa realizados (bibliográfica, documental, etc.) PALAVRAS-CHAVE: Definir 03 (três) termos ou palavras-chave As palavras chave devem estar no resumo! 1 INTRODUÇÃO A introdução deve levar em conta os mesmos aspectos que a parte introdutória de qualquer pesquisa científica. De modo geral ela deve dar uma primeira ideia do assunto ao leitor, e do modo como o assunto será tratado. É neste momento que explicitará em linhas gerais, sem detalhamentos excessivos, mas com clareza e exatidão, o assunto do qual a pesquisa está tratando. De modo geral, a regra para a introdução é a de que, um leitor atento, ao ler a introdução, deve ter uma ideia correta, embora superficial, acerca do que consiste o documento que ele tem nas mãos. Em outras palavras, deve ser uma motivação para que leitor dedique sua atenção ao resto do documento. Um procedimento muito utilizado é escrever a introdução – tanto a contextualização como a justificativa – por último. Assim, o autor pode dizer o que pretende fazer com toda a segurança de quem já realizou todo o resto do trabalho previsto nos itens do Projeto de Estágio. O cuidado com a escrita é imprescindível. Geralmente o aluno de graduação tende a considerar que o leitor compreenderá o que ele escreveu, e não se preocupa em “trabalhar” o texto fazendo uma cuidadosa revisão gramatical. Em outros casos, tem dificuldade de “pôr no papel” suas ideias, do modo como gostaria
  • 9. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini que elas fossem desenvolvidas. Nos dois casos só há uma fórmula: Prática constante. Repetição sucessiva. Exercício. Não há necessidades de escrever no item 1 INTRODUÇÃO, pois ele é subdividido em dois momentos: 1.1 Contextualização Delineiam as considerações iniciais, ou seja, a importância de se realizar a pesquisa, as vantagens, os benefícios aos alunos, empresas e instituição educacional bem como as habilidades e competências que serão necessárias para este processo de formação acadêmica entre outros, com fundamentação teórica (citações). .A própria palavra “contextualização” já indica o que deve ser escrito nesta parte: o contexto, o cenário no qual se pretende desenvolver a pesquisa. Deve ser explicado que se trata de um trabalho que envolve pesquisa teórica (bibliográfica, documental e outras), bem como o desenvolvimento prático (coleta de dados, observação, entrevistas e outros). Para finalizar este momento, devem-se citar as etapas do trabalho que serão apresentadas, mencionando alguns títulos e subtítulos da monografia. 1.2 Justificativa É a parte em que se mostra a relevância e a necessidade do assunto a ser abordado. Aqui se explica porque é importante o trabalho com base no tema escolhido. Ninguém consegue elaborar uma justificativa viável sem ter clareza do problema que pretende tratar. Em alguns parágrafos o autor deve informar ao seu leitor sobre por que o tema que ele escolheu, e indicar a relação deste tema com a realidade de sua área de estudo, que também pode auxiliar a compreensão da natureza do trabalho. A abordagem da justificativa deve ser técnica e científica, argumentando a favor da relevância do trabalho (pesquisa) para o mercado de trabalho e a formação do pesquisador. Deve ser elaborada tendo em vista o seguinte:  Por que se pretender realizar esta investigação? Propósito ou intenção;  Possibilidades (formação, experiência) no desenvolvimento da mesma;
  • 10. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini  Importância do tema (utilidade ou necessidade da investigação). O texto deverá convencer de que a pesquisa é importante, que tem um significado científico e, principalmente, uma relevância acadêmica e social para a sua área de formação. 2. OBJETIVOS O Trabalho de Conclusão de Curso com definição monográfica é um trabalho com início, meio e fim bem definidos, e a adequação dos objetivos com a metodologia em que ser considerada. Nos trabalhos acadêmicos sujeitos à aprovação, a definição clara e precisa dos objetivos, conta como um aspecto fundamental no todo do documento. A linguagem deve ser econômica, precisa, clara, sem rodeios nem figuras retóricas. É preciso se estudar o modo de dizer o máximo com poucas palavras. Do ponto de vista técnico, o objetivo deve ter sempre um verbo no infinitivo representando a ação que se quer atingir e concluir com o trabalho (pesquisa). Exemplos: examinar, compreender, constatar, analisar, desenvolver, capacitar entre outros. Alguns verbos que são úteis na delimitação dos objetivos (geral e específico), divididos por área são, conforme quadro 2: Área Verbos Conhecimento Registrar, enunciar, citar, exemplificar, descrever, identificar, medir, classificar, nomear, relacionar, distinguir, ordenar, definir, relatar, expressar, estabelecer, inscrever, reconhecer, enumerar, especificar, etc. Compreensão Concluir, determinar, estimar, ilustrar, interpretar, predizer, preparar, narrar, relatar, traduzir, descrever, localizar, reorganizar, transcrever, demonstrar, diferenciar, exprimir, inferir, modificar, revisar, prever, representar, transformar, derivar, discutir, extrapolar, interpolar, etc. Aplicação Empregar, ilustrar, operar, selecionar, demonstrar, esboçar, traçar, estruturar, inventariar, interpretar, usar, desenvolver, organizar, dramatizar, generalizar, relacionar, praticar, exercitar, propor, etc.
  • 11. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini Análise Analisar, comparar, debater, discutir, investigar, calcular, discriminar, identificar, examinar, combinar, contrastar, detectar, experimentar, provar, categorizar, correlacionar, diferenciar, distinguir, etc. Síntese Comunicar, originar, planejar, organizar, especificar, formular, produzir, coordenar, construir, conjugar, compor, documentar, criar, esquematizar, dirigir, elaborar, codificar, propor, articular, etc. Quadro 2: Verbos sugeridos Fonte: SILVA (2009) Neste item 2 OBJETIVOS, também, a exemplo do item 1, não necessita de Informações, pois ele é subdividido em dois momentos: 2.1Geral Inicia-se a frase do objetivo geral com um verbo abrangente e na forma infinitiva, envolvendo o cenário da pesquisa e uma complementação que apresente a finalidade. (apenas um objetivo) 2.2 Específicos É a apresentação pormenorizada e detalhada das metas que se pretende atingir. Têm a ver com as particularidades relativas ao tema ou questão escolhida. São aqueles objetivos expressos por ações que contribuem para o alcance do objetivo geral. São iniciados com verbos que admitam poucas interpretações diferentes, e sempre no infinitivo. O verbo utilizado no objetivo geral deve ser amplo e não deve ser o mesmo utilizado para um objetivo específico do mesmo trabalho. Lembrando que em um bom planejamento assim como em uma execução e desenvolvimento para serem satisfatórios, é fundamental que se tenha em mente e de maneira muito clara, a que objetivo se quer chegar. Sugere-se de 4 a 6 objetivos específicos. No artigo científico o objetivo é colocado no resumo do trabalho e não se divide em geral e específico.
  • 12. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Apresentar os tipos de pesquisa que são característicos ao projeto quanto à:  Natureza da pesquisa (pesquisa básica ou aplicada);  Abordagem do problema (qualitativa ou quantitativa, ou ambas combinadas);  Realização dos objetivos (descritiva, exploratória ou explicativa);  Procedimentos técnicos (bibliográfica, documental, levantamento, estudo de caso, participante, ex-post-facto e pesquisa ação). Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de classificação serão apresentadas a seguir, conforme Gil (1991 apud SILVA, 2009): a) Do ponto de vista da sua natureza pode ser: • Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. • Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigida à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. b) Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: • Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc...). • Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicos no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem. c) Do ponto de vista de seus objetivos pode ser:
  • 13. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini • Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso. • Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Requer o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento. • Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais requer o uso do método experimental e nas ciências sociais, o uso do método observacional. Assume, em geral, as formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex-post-facto. d) Do ponto de vista dos procedimentos técnicos pode ser: • Pesquisa Bibliográfica: utiliza material já publicado, constituído basicamente de livros, artigos de periódicos e atualmente com informações disponibilizadas na Internet. Quase todos os estudos fazem uso do levantamento bibliográfico e algumas pesquisas são desenvolvidas exclusivamente por fontes bibliográficas. Sua principal vantagem é possibilitar ao investigador a cobertura de uma gama de acontecimentos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. (GIL, 1999). A técnica bibliográfica visa encontrar as fontes primárias e secundárias e os materiais científicos e tecnológicos necessários para a realização do trabalho científico ou técnico-científico. Realizada em bibliotecas públicas, faculdades, universidades e, atualmente, nos acervos que fazem parte de catálogo coletivo e das bibliotecas virtuais. (OLIVEIRA, 2002). • Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico, documentos de primeira mão, como documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações etc., ou ainda documentos de segunda mão, que de alguma forma já foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas estatísticas, etc.
  • 14. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini (GIL, 1999); e os localizados no interior de órgãos públicos ou privados, como: manuais, relatórios, balancetes e outros. • Levantamento: envolve a interrogação direta de pessoas cujo comportamento se deseja conhecer acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, chegar as conclusões correspondentes aos dados coletados. O levantamento feito com informações de todos os integrantes do universo da pesquisa origina um censo. (GIL, 1999). O levantamento usa técnicas estatísticas, análise quantitativa e permite a generalização das conclusões para o total da população e assim para o universo pesquisado, permitindo o cálculo da margem de erro. Os dados são mais descritivos que explicativos. (DENCKER, 2000). • Estudo de Caso: envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. (GIL, 1999). O estudo de caso pode abranger análise de exame de registros, observação de acontecimentos, entrevistas estruturadas e não-estruturadas ou qualquer outra técnica de pesquisa. Seu objeto pode ser um indivíduo, um grupo, uma organização, um conjunto de organizações, ou até mesmo uma situação. (DENCKER, 2000). A maior utilidade do estudo de caso é verificada nas pesquisas exploratórias. Por sua flexibilidade, é sugerido nas fases iniciais da pesquisa de temas complexos, para a construção de hipóteses ou reformulação do problema. É utilizado nas mais diversas áreas do conhecimento. A coleta de dados geralmente é feita por mais de um procedimento, entre os mais usados estão: a observação, análise de documentos, a entrevista e a história da vida. (GIL, 1999). • Pesquisa-Ação: concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. (GIL, 1999). Objetiva definir o campo de investigação, as expectativas dos interessados, bem como o tipo de auxílio que estes poderão exercer ao longo do processo de pesquisa. Implica no contato direto com o campo de estudo envolvendo o reconhecimento visual do local, consulta a documentos diversos e, sobretudo, a discussão com representantes das categorias sociais envolvidas na pesquisa. É delimitado o universo da pesquisa, e recomenda-se a seleção de uma amostra. O critério de representatividade dos grupos investigados na pesquisa-ação é mais qualitativo do que quantitativo. É importante a elaboração
  • 15. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini de um plano de ação, envolvendo os objetivos que se pretende atingir, a população a ser beneficiada, a definição de medidas, procedimentos e formas de controle do processo e de avaliação de seus resultados. (GIL, 1996). Não segue um plano rigoroso de pesquisa, pois o plano é readequado constantemente de acordo com a necessidade, dos resultados e do andamento das pesquisas. O investigador se envolve no processo e sua intenção é agir sobre a realidade pesquisada. (DENCKER, 2000). • Pesquisa Participante: Pesquisa realizada através da integração do investigador que assume uma função no grupo a ser pesquisado, mas sem seguir uma proposta pré-definida de ação. A intenção é adquirir conhecimento mais profundo do grupo. O grupo investigado tem ciência da finalidade, dos objetivos da pesquisa e da identidade do pesquisador. Permite a observação das ações no próprio momento em que ocorrem. (DENCKER, 2000). Esta pesquisa necessita de dados objetivos sobre a situação da população. Isso envolve a coleta de informações socioeconômicas e tecnológicas que são de natureza idêntica às adquiridas nos tradicionais estudos de comunidades. Esses dados podem ser agrupados por categorias, como: geográficas, demográficas, econômicas, habitacionais, educacionais, e outros. (GIL, 1996). • Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam- se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. (GIL, 1999). A pesquisa experimental necessita de previsão de relações entre as variáveis a serem estudadas, como também o seu controle e por isso, na maioria das situações, é inviável quando se trata de objetos sociais. (GIL, 1996). Esse tipo de pesquisa é geralmente utilizado nas ciências naturais. Exemplo: Analisar os efeitos colaterais do uso de um determinado medicamento em crianças de até 8 anos. • Pesquisa Ex-Post-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos. O pesquisador não tem controle sobre as variáveis. (GIL, 1999). É um tipo de pesquisa experimental, mas difere da experimental propriamente dita pelo fato de o fenômeno ocorrer naturalmente sem que o investigador tenha controle sobre ele, ou seja, nesse caso, o pesquisador passa a ser um mero observador do acontecimento. Por exemplo: a verificação do processo de erosão sofrido por uma rocha por influência
  • 16. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini do choque proveniente das ondas do mar. (BOENTE, 2004). Esse tipo de pesquisa é geralmente utilizado nas ciências naturais. Portanto, deve-se explicar de que tipo de pesquisa o trabalho monográfico trata, justificando cada item de classificação, e fazendo uso de citações para enriquecer a argumentação. Toda e qualquer fonte deve ser referenciada. Exemplo: Quanto à forma de abordagem pode-se identificar como qualitativa, pois envolve a coleta de dados, busca o aprofundamento do tema, possibilita ao pesquisador compreensão e condições de elaborar estratégias para o aperfeiçoamento da responsabilidade social. A pesquisa qualitativa caracteriza-se pela abertura das perguntas, rejeitando-se toda resposta fechada, dicotômica, fatal. Mais do que o aprofundamento por análise, a pesquisa qualitativa busca o aprofundamento por familiaridade, convivência, comunicação. (DEMO, 2000, p. 159) 3.1 Coleta de dados Citar como será organizada e operacionalizada a coleta dos dados relativos ao TC. Todas as formas usadas de coleta devem ser mencionadas (leituras, entrevistas, questionários, documentos, observação) e onde serão coletadas (identificar a população e a amostra retirada para a pesquisa). • Questionário Esta técnica de investigação composta por questões apresentadas por escrito as pessoas, tem a intenção de identificar o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas e outras. (GIL, 1996). Deve-se refletir sobre os objetivos da pesquisa e passá-los para questões específicas. As respostas é que irão esclarecer o problema da pesquisa. Gil (1999) cita três tipos de questões em relação à forma: questões fechadas, abertas e relacionadas. Já Dencker (2000) acrescenta ainda perguntas com escala na questão fechada. Antes da aplicação definitiva do questionário deve ser realizado um pré- teste. Este serve para evidenciar possíveis falhas na redação do questionário, como: complexidade das questões, imprecisão na redação, desnecessidade das questões, constrangimentos aos informantes, exaustão etc. O pré-teste deverá ser aplicado de
  • 17. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini 10 a 20 provas, a elementos pertencentes à população pesquisada. (GIL, 1999); (DENCKER, 2000) Para a distribuição do questionário, após a adequação do pré-teste, podem ser utilizados os seguintes meios: correio, e-mail, telefone, pessoalmente (individual ou em grupo). Para todos os meios devem-se ter precauções para a aplicação, preenchimento e retorno dos questionários. (LABES, 1998); (GIL, 1999). A delimitação da população/amostra e o tratamento estatístico devem atender a dois momentos: seleção e definição do universo; e organização do questionário – tabulação. (LABES, 1998). “O universo ou população é o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum [...] dependem do assunto a ser investigado.” (OLIVEIRA, 2002, p. 72) A amostra de uma pesquisa pode ser conceituada como “subconjunto finito de uma população” (LABES, 1998, p. 22) e dividida em quatro tipos: 1) Amostragem Causal ou Aleatória Simples: sorteio/ seleção espontânea da amostra; 2) Amostragem Sistemática: quando a população encontra-se ordenada como, por exemplo, em subgrupos. Quando se conhece a proporção e a dispersão geográfica; 3) Amostragem Proporcional Estratificada: definida por variáveis (sexo, idade, etc.); 4) Amostragem Probabilística: possibilidade de todos os elementos serem pesquisados – aleatoriedade da amostra. Conhecer a probabilidade de ocorrência de um evento. A tabulação de questionários pode se voltar à amplitude das variáveis/categorias, ao cruzamento de variáveis e a tabulação manual e processamento eletrônico. Na utilização de gráficos deve-se preocupar com: proporcionalidade; título, grandezas numéricas, relações, e outros. (LABES, 1998) A análise dos dados consiste em: relacionar, comparar, medir, identificar, agrupar, classificar, concluir, deduzir. Os procedimentos de análise são: definição de variáveis, e tabulação (adotando uma ou mais variáveis como referência). • Entrevista A entrevista é uma comunicação verbal entre duas ou mais pessoas com um nível de estruturação previamente determinado, com a intenção de obter informações de pesquisa. É uma das técnicas de coleta de dados mais usadas nas ciências sociais. (DENCKER, 2000); (GIL, 1999) O pesquisador deve planejar a
  • 18. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini entrevista delineando o objetivo a ser alcançado e cuidando de sua elaboração, desenvolvimento e aplicação. As entrevistas poderão ser estruturadas (com perguntas definidas) ou semiestruturadas (permite maior liberdade ao pesquisador). (DENCKER, 2000) É recomendada nos estudos exploratórios a entrevista informal que visa abordar realidades pouco conhecidas pelo pesquisador. É o tipo de entrevista menos estruturada possível e só se distingue da simples conversação porque tem como objetivo básico a coleta de dados. Utilizam-se como informantes-chaves, que podem ser especialistas no tema em estudo, líderes formais ou informais, personalidades e outras. (GIL, 1999) Em situações experimentais, com o objetivo de explorar a fundo alguma experiência vivenciada é interessante o uso da entrevista focalizada. É utilizado com grupos de pessoas que passaram por uma experiência específica, como assistir a um filme, presenciar um acidente e outros. (GIL, 1999) A entrevista por pauta apresenta certo nível de estruturação, pois se guia por uma relação de pontos de interesse do entrevistador, ordenadas e relacionadas entre si. São feitas poucas perguntas diretas e deixa o entrevistado falar livremente. (GIL, 1999) O desenvolvimento de uma relação fixa de perguntas, cuja ordem e redação permanecem invariáveis para todos os entrevistados (que geralmente são em grande número) é a entrevista estruturada. (GIL, 1999) • Observação Constitui elemento fundamental para a pesquisa. É utilizada de forma exclusiva ou conjugada a outras técnicas. Pode-se definir a observação como o uso dos sentidos com vistas a adquirir conhecimentos do cotidiano. (GIL, 1999) Segundo os meios utilizados, a observação pode ser estruturada ou nãoestruturada. De acordo com o nível de participação do observador, pode ser participante ou não-participante. Gil (1999) afirma que a observação participante tende a utilizar formas não estruturadas, pode-se adotar a seguinte classificação, que combina os dois critérios considerados: observação simples, observação participante e observação sistemática. Na observação simples o pesquisador permanece alheio à comunidade, grupo ou situação que pretende estudar e observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem. O pesquisador é muito mais um expectador que um ator.
  • 19. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini A observação participante ocorre por meio do contato direto do investigador com o fenômeno observado, para recolher as ações dos atores em seu contexto natural, considerando sua perspectiva e seus pontos de vista. (CHIZZOTTI, 2001). O observador assume o papel de um membro do grupo. (GIL, 1999) Nas pesquisas que têm como objetivo a descrição precisa dos fenômenos ou teste de hipóteses, é frequentemente utilizada à observação sistemática. Pode ocorrer em situações de campo ou laboratório. O pesquisador, antes da coleta de dados, elabora um plano específico para a organização e o registro das informações. Para tal, é necessário estabelecer antecipadamente as categorias necessárias a análise da situação. A fundamentação teórica, através da pesquisa bibliográfica, deverá ser definida de forma macro (tema geral) e micro (referente aos objetivos). . 3.2 Análise e interpretação Nenhum fato, informação, dado, explica nada por si só. Em confronto com a bibliografia examinada e com os objetivos do trabalho, se deve fazer a interpretação das informações. Aqui se fecha o círculo com o qual a pesquisa explica a realidade empírica. A análise e interpretação dos dados são de importância fundamental para que o trabalho técnico, prático e teórico, possa fazer sentido. Descrever como serão analisados e interpretados o dados resultantes da pesquisa e relacionando aos tipos de pesquisa e aos procedimentos mais adequados. Confrontar teoria e observação, a fim de chegar a uma conclusão. O objetivo da análise é reunir as informações de forma coerente e organizada visando responder o problema de pesquisa. A interpretação proporciona um sentido ais amplo aos dados coletados, fazendo a relação entre eles. (DENCKER, 2000) Esta etapa pode ser de caráter quantitativo ou qualitativo, utilizando várias técnicas para o tratamento dos dados. É conveniente a realização de uma análise descritiva, apresentando uma visão geral dos resultados, e na sequência, análise dos dados cruzados, que possibilita perceber as relações entre as categorias de informação, e da análise interpretativa. (DENCKER, 2000) A estatística na análise e interpretação de dados pode ser classificada como (LABES, 1998): Estatística descritiva (descrição e análise sem inferências e
  • 20. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini conclusões) e Estatística indutiva (inferências, conclusões, tomadas de decisão e previsões). Assim, a pesquisa deve prezar pela necessidade de apresentação, formal e oficial, dos resultados do estudo; explicitação dos objetivos, de metodologia e dos resultados; e prioridade à fidedignidade na transmissão das descobertas feitas. (LABES, 1998) Por possuir caráter quantitativo e qualitativo os dados coletados serão analisador por meio da aplicação da técnica descritiva, buscando delinear os elementos que atendem aos objetivos da pesquisa. Assim sendo, os resultados de caráter quantitativo serão abordados e analisados por intermédio da estatística descritiva. Já as respostas que convergem à análise qualitativa serão interpretadas e comentadas dentro de um contexto global, investigando-as profundamente, considerando os relatos das entrevistas e demais informações disponíveis. Em artigo científico coloca-se apenas no resumo o tipo de pesquisa utilizada, sem necessidade de “coleta de dados” e/ou “análise e interpretação”. 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Apresentar o tema proposto fundamentando-o com uma revisão crítica de fontes de pesquisa relacionadas ao tema macro e micro (referente aos objetivos). A fundamentação teórica, revisão da literatura ou revisão bibliográfica apresenta os conceitos teórico-empíricos que nortearão o trabalho. O texto deve ser construído expressando as leituras e os diálogos teóricos entre o pesquisador e os autores pesquisados. Pontuando através das referências utilizadas ideias com as quais o pesquisador compactua ou não, entretanto deve-se utilizar outro (s) autor (es) para servir ao confronto, se houver. Deve ser: • Construída a partir do maior número possível de material bibliográfico publicado; • de primeira mão (evitar apud); • deve contemplar, apenas, os trabalhos pertinentes e relacionados ao tema, sem desviar do foco de pesquisa; • não deve se restringir às ideias veiculadas somente nos livros técnico-científicos; • deve apresentar as publicações de periódicos especializados.
  • 21. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini Podem ser separados em subitens dependendo do conteúdo teórico a ser explorado. Apresentando os principais autores da área (focada no assunto pesquisado) os acadêmicos fundamentarão teoricamente a temática, conforme ABNT. Um aspecto relevante, e necessário mencionar, é que na Fundamentação Teórica há que se utilizar vários autores (autores diversos) e toda exposição deverá ser acompanhada de citações (preferencialmente citações indiretas). A Fundamentação Teórica é considerada o “corpo do trabalho” e deve, portanto, conter o maior número de páginas que irão elucidar toda a pesquisa proposta. Para elaborar os subitens é recomendado delimitar o tema a ser pesquisado, pois desta forma os elementos surgirão naturalmente. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES A discussão deve estar relacionada com o observado durante o TC ( de acordo com o tipo de pesquisa utilizada) e com as informações encontradas na revisão bibliográfica, procurando compreender as diferentes situações encontradas. Segundo Markoni e Lakatos (2010) a discussão é o exame, a argumentação e a explicação de toda a pesquisa e seus resultados. Nesta parte do trabalho explica-se, discute-se e se anuncia as preposições. (usar no TC e Relatórios de Estágio) 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Descreve-se neste momento uma síntese da análise, algumas sugestões de pesquisa, bem como em relação ao tema em questão. A contribuição e benefícios ao qual o pesquisador se propôs quando justificou a importância do estudo. Os resultados deverão ser relacionados aos objetivos (geral e específicos) e aos possíveis benefícios, como também, a importância do tema. Este tópico não deve apresentar assunto novo, como também, citações diretas ou indiretas. Portanto, o Trabalho Acadêmico de qualquer natureza, deve para o aluno, contemplar e prepará-lo a compreender melhor o campo de trabalho, fazendo-o refletir os fatos e dados, propondo-o a julgar e a intervir quando oportuno, de forma justa e democrática contribuindo com seus conhecimentos teóricos. O espírito crítico
  • 22. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini e ético torná-lo-á um profissional de destaque procurando soluções para os problemas da sociedade em que vive e aceitando suas responsabilidades sociais. 7 REFERÊNCIAS Referência é a conjunto padronizado de elementos que permitem a identificação de um documento no todo ou em parte. As referências constituem uma lista ordenada dos documentos citados pelo autor no texto. Todos os documentos mencionados no trabalho devem, obrigatoriamente, estar na lista de referências. Exemplo: CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2001 DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. GIL, Antônio C. Métodos e técnicas em pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. _______. Técnicas de pesquisa em economia e elaboração de monografias. São Paulo: Atlas, 2000. MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIAS RECOMENDADAS Neste tópico podem ser incluídas as referências não utilizadas pelos acadêmicos na elaboração do TC, mas que são interessantes para quem for estudar o caso, pois assim é possível ter informações suficientes do arcabouço teórico a fim de resolver o caso. Apresentar conforme ABNT e Manual de Metodologia do Grupo UNIASSELVI/ASSEVIM 2011-1.
  • 23. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini APÊNDICES Colocar os elementos que tenham sido elaborados pelos acadêmicos. Nos apêndices vão os questionários e entrevistas de pesquisa (roteiro de perguntas e gráficos/transcrições). No texto são colocados somente as análises ou um gráfico mais relevante. Conforme ABNT e Manual de Metodologia do Grupo UNIASSELVI/ASSEVIM 2011-1. ANEXOS Colocar os elementos que tenham sido elaborados pelos autores mencionados no trabalho (gráficos, tabelas, figuras, etc.) que não estejam no corpo do trabalho. OBSERVAÇÕES GERAIS  Todo texto deve ser justificado (alinhado a direita, exceto as Referências Bibliográficas;)  As Referências Bibliográficas devem estar em ordem alfabética;  O Resumo deve ser em parágrafo único e espaçamento simples entre linhas;  Não se admite plágio em trabalhos acadêmicos, acarretando a prática em reprovação do aluno;  É importante não fazer uso abusivo de citações diretas, principalmente longas: recomendam-se citações indiretas (paráfrases);  Citação direta é a cópia fiel da ideia do autor, enquanto citação indireta é uma releitura das ideias do autor, escritas em outras palavras, sem, entretanto, fugir do contexto por ele abordado;  Em todas as citações diretas deve-se colocar o número da página que a retiramos, (AUTOR, ano, p.)
  • 24. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini  As citações diretas curtas constarão no corpo do texto entre aspas, e serão referenciadas com sobrenome(s) do autor(es), ano e número da página.  As citações diretas longas (acima de três linhas) são registradas com tamanho de letra menor (10), espaço entre as linhas simples, com recuo de 4 cm texto justificado.  As citações indiretas requerem apenas o sobrenome do(s) autor(es) e o ano.  Ao se fazer uma citação de outro autor que não o do livro pesquisado usa-se a expressão “apud”.  Referências de até três autores coloca-se o nome de todos.  Referências com mais de três autores coloca-se o nome do primeiro e em seguida a expressão “et al”, que significa “e outros”. Exemplo de citações: Para Garcia e Vasconcellos (2002, p. 90) “A ideia seria a de idealizarmos a economia como se ela teoricamente produzisse apenas um único bem, que seria obtido através da agregação dos diversos bens produzidos.” (direta curta) Para Garcia e Vasconcelos ( 2002, p. 92) Na análise macroeconômica, os gastos do governo e a oferta da moeda [...] não são determinadas nesses mercados, mas sim de forma autônoma pelas autoridades. [...] já que dependem do tipo de política econômica adotada pelas autoridades. [...] Elas vão condicionar o comportamento de todos os demais agregados, [...]. [...] O plano de marketing é um produto estratégico. A sua elaboração constitui uma contribuição valiosa para a estratégia de marketing de uma empresa. (...) O plano de marketing é uma parte crucial do plano de negócios global da empresa e fornece à diretoria planos mais específicos e detalhados, como publicidade e compra de espaço em meios de comunicação. (DIAS, 2006, p. 476) (direta longa) Muitos autores afirmam que o observador provoca uma mudança no ambiente observado, porém outros autores rebatem essa ideia afirmando que o ambiente geralmente tem uma rotina permanente e não é afetada com a presença de mais um sujeito. (LUDKE; ANDRÉ, 1986). (indireta)
  • 25. SOCIEDADE EDUCACIONAL DE VALE DO ITAJAÍ MIRIM FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM Manual de Metodologia Prof a . MSc. Tania Sueli Fantini Exemplos de Referências ANDRÉ, M. E. D. A.; LÜDKE, M.. Pesquisa em educação: abordagem qualitativa. São Paulo: E. P. U, 1986. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. COTRIM, Gilberto. Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2001. CRUZ, Joaquim. A Estratégia para Vencer. Pisa: Veja, São Paulo, v. 20, n. 37, p. 5-8, 14 set. 1988. Entrevista concedida a J.A. Dias Lopes. Exemplo retirado de revista PERIÓDICOS. Disponível em http://www.periodicos.capes.gov.br/. Acesso em 22 fev. 2016. Exemplo retirado da Internet SANTA CATARINA (Estado). Lei n. 5.345, de 16 de maio de 2002. Autoriza o desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Poder Executivo, Florianópolis, 16 jun. 2002. Seção 3, p. 39. ÚLTIMO NOME DO AUTOR, Restante do Nome. Título do Livro(negrito). Cidade: Nome da Editora, ano da publicação.