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PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
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CURSOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, TURISMO, DIREITO E DE PÓS-GRADUAÇÃO
Maria Paulina Gomes
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MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
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MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
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Faculdades Integradas Hélio Alonso
Cursos de Comunicação Social, Turismo, Direito e de Pós-Graduação
A MONOGRAFIA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO:
MANUAL PRÁTICO PARA SUA ELABORAÇÃO
Manual elaborado para uso dos alunos dos
Cursos de Graduação e Pós-Graduação e dos
professores orientadores de monografia, com
o objetivo de padronizar os trabalhos mo-
nográficos de conclusão de curso e orientar
quanto à sua confecção.
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MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
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SUMÁRIO
01 INTRODUÇÃO ...............................................................................................03	
2 A MONOGRAFIA COMO TRABALHO FINAL DE CURSO ............................. 04	
3 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA .....................................................................05	
	 3.1 Elementos Pré-textuais ....................................................................05	
	 3.2 Elementos Textuais ..........................................................................05	
	 3.3 Elementos Pós-textuais ...................................................................05	
4 DETALHAMENTO DOS ELEMENTOS TEXTUAIS .......................................... 06	
	 4.1 Introdução ........................................................................................06	
	 4.2 Desenvolvimento .............................................................................06	
	 4.3 Conclusão ........................................................................................07	
5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................07	
	 5.1 Referências ......................................................................................07	
	 5.2 Glossário...........................................................................................08	
	 5.3 Apêndices e Anexos ........................................................................08	
6 FORMATAÇÃO .................................................................................................08	
	 6.1 Estrutura Física ................................................................................08
	 6.2 Regras Gerais ..................................................................................09	
7 CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ .................................................................10	
	 7.1 Citações ...........................................................................................10	
	 7.2 Referências das citações .................................................................10	
	 7.3 Notas de Rodapé ............................................................................. 11	
8 CONCLUSÃO ................................................................................................... 11	
9 REFERÊNCIAS ................................................................................................12	
10 APÊNDICES ...................................................................................................14
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DE MONOGRAFIA
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1 INTRODUÇÃO
	 Este manual pretende ser um guia prático elaborado com a finalidade de estabe-
lecer um modelo a ser seguido pelos alunos dos Cursos DE Graduação e de Pós-Gradu-
ação das Faculdades Integradas Hélio Alonso que necessitam elaborar monografia de
conclusão de curso. Visa facilitar o trabalho do concluinte no que diz respeito à parte
metodológica e permitir uma padronização que refletirá, evidentemente, de forma posi-
tiva na qualidade dos trabalhos apresentados.
	 Servirá também como um auxiliar à tarefa dos professores encarregados de
orientar os acadêmicos na redação de suas monografias.
	 A intenção exposta neste manual é, portanto, a de oferecer tanto a alunos como
a professores orientadores, um suporte técnico para minimizar as dificuldades enfrenta-
das quanto à produção acadêmica. Além disso, contribuirá também, para a obtenção de
uma padronização das monografias de conclusão de curso.
Este manual foi revisto em janeiro de 2016, em função da necessidade de sua
atualização quanto às normas da ABNT, em especial a NBR 14724, NBR 6023 e NBR
10520, além de outras relacionadas a este tipo de trabalho.
Este Manual se articula com o Manual de Elaboração de Projetos de Pesquisa que
orienta a elaboração de projetos de pesquisa. Porém, ele pode ser usado isoladamente,
apenas para a elaboração de monografias.
3
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DE MONOGRAFIA
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2016
4
2 A MONOGRAFIA COMO TRABALHO FINAL DE CURSO
	 A monografia, como o seu nome indica, é um trabalho escrito sobre um tema
delimitado, de forma aprofundada. Ao redigir uma monografia, o aluno estará produ-
zindo um trabalho científico, trabalho este que, dependendo da sua qualidade, poderá
vir a ser publicado.
	 A monografia, significa, ainda, o relato escrito dos resultados de uma pesqui-
sa empreendida, fazendo, pois, parte de um processo de pesquisa científica, que se
inicia pela elaboração de um projeto de pesquisa. Temos então, ordenadamente, os
seguintes passos para se chegar à monografia: o projeto da pesquisa, com todo o seu
planejamento, a pesquisa propriamente dita, com a coleta, análise e interpretação dos
dados; e, finalmente, os resultados obtidos na pesquisa, sob a forma de monografia.
	 Não há por que temer a monografia;você precisa apenas preocupar-se com ela
em tempo de elaborá-la de acordo com as normas metodológicas, passo a passo, e da
forma como foi planejada no projeto feito anteriormente.	
	 Entre os objetivos de levá-lo a fazer uma monografia está o de propiciar-lhe
a oportunidade de demonstrar habilidade de pesquisa, principalmente a de tipo bi-
bliográfico, e sua finalização na redação de uma revisão bibliográfica com aprofun-
damento e rigor conceitual. Você deverá demonstrar que sabe selecionar fontes de
autores renomados, interpretá-los e compará-los com seus próprios posicionamentos,
terminando pelo oferecimento de uma conclusão que representa os resultados a que
chegou com sua pesquisa.
	 A elaboração da monografia é feita com a orientação de um professor –o
orientador -, que conduzirá o aluno durante todo o processo, indicando bibliografia,
discutindo a temática e o problema, apresentando sugestões, lendo e corrigindo os
textos que você escreve. O orientador participará ativamente na tarefa de levá-lo a
pensar crítica e cientificamente, contribuindo dessa forma para que o trabalho tenha
qualidade e esteja de acordo com as normas metodológicas, em especial as da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) e a da própria Organização/Instituição,
- no caso, - a FACHA.
	 Nesse particular, devemos ressaltar que o orientador irá auxiliá-lo, conduzi-
-lo, mas você será o responsável por sua monografia. Cabe a você tomar conheci-
mento das normas metodológicas, dos prazos estabelecidos para entrega de capítulos
e do trabalho final, e, principalmente, comparecer aos encontros combinados com o
orientador. Afastar-se desses encontros, redigir todo o trabalho sozinho e entregá-lo
pronto ao professor orientador sem que este tenha acompanhado o processo de elabo-
ração da monografia representa uma conduta errônea a ser evitada. O aluno que assim
procede corre o risco de não ter seu trabalho aceito pelo orientador. Isso pode trazer
consequências desagradáveis, como a reprovação, por exemplo.
	 Finalmente, você deve estar ciente do regulamento de monografia do seu
curso. Ele estabelece diretrizes gerais que serão respeitadas pelo corpo discente e
pelos professores orientadores.
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DE MONOGRAFIA
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3 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
A monografia divide-se em três tipos de elementos, assim esquematizados e que apa-
recem na ordem exposta a seguir:
3.1 Elementos pré-textuais
Aqui estão incluídos:
•	Capa
•	 Folha de Rosto
•	 Folha de Aprovação
•	 Dedicatória (opcional)
•	 Agradecimentos (opcional)
•	 Epígrafe (opcional)
•	 Resumo
•	 Abstract (opcional aqui na FACHA)
•	 Listas( ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas, símbolos )
•	Sumário
Observe que dedicatória, epígrafe, agradecimentos e listas são opcionais,
mas, considerando a importância da monografia, sugerimos que os inclua em seu tra-
balho, o que, certamente irá valorizá-lo.
Como elaborar estas folhas que compõem os elementos pré-textuais?
Basta passar aos apêndices de A a L, ao final deste manual.
3.2 Elementos Textuais
Entre eles estão: Introdução, Desenvolvimento (em capítulos) e Conclusão.
Adiante você encontra mais detalhes sobre essas partes da monografia.
 
3.3 Elementos pós-textuais
Consideraremos aqui:
•	referências
•	 Glossário ( opcional )
•	 Apêndices ( opcional)
•	 Anexos ( opcional )
•	 Índice (opcional)
Como se vê, o único elemento textual obrigatório são as referências (listagem das
obras) textos e materiais consultados).
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DE MONOGRAFIA
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4 DETALHAMENTO DOS ELEMENTOS TEXTUAIS
4.1 Introdução
A introdução é uma das partes mais importantes da monografia e deve ser elaborada
cuidadosamente. Ela tem dois objetivos fundamentais: motivar o leitor, influencian-
do-o positivamente para a leitura do trabalho e orientá-lo com relação ao conteúdo
do mesmo. Por isso, dizemos que a introdução deve anunciar o assunto e indicar o
caminho a ser seguido.
Na redação da introdução devem estar presentes, de forma bastante clara:
•	 o tema da monografia e sua delimitação;
•	 o problema da pesquisa, com as questões levantadas e que deverão ser res-
pondidas no decorrer dos capítulos e na conclusão;
•	 a hipótese ou hipóteses formuladas, ou seja, as respostas provisórias, ante-
cipadas ao problema da pesquisa, respostas essas que, embora não sejam defi-
nitivas servirão de guia para todo o trabalho. Cabe esclarecer que as hipóteses
são opcionais.
•	 a justificativa, que deve deixar bem clara a importância da pesquisa, e sua
relevância não só para a sociedade, como também para a área do curso;
•	 a metodologia utilizada, isto é, como a pesquisa foi elaborada;
•	 a explicação da estrutura da monografia, resumindo em um pequeno parágra-
fo como cada capítulo foi abordado na monografia.
	
Vide exemplo no apêndice L.
4.2 Desenvolvimento
No desenvolvimento, aparecem os capítulos em que se estruturou a
monografia,apresentando os aspectos relevantes referentes ao tema de forma deta-
lhada e organizada. Os títulos das partes que compõem o desenvolvimento ficam a
critério do autor.
Na redação dos capítulos, como de resto em toda a monografia, fique atento para
a linguagem utilizada, lembrando-se de que a linguagem científica deve ser clara,
precisa, objetiva, simples, elegante e despida de ornamentos supérfluos. A linguagem
deve ter um tom impessoal, adotando-se a 3ª pessoa do singular.
Além disso, é fundamental que a escrita deve estar impecável do ponto de vista gra-
matical. Para isso, grafia, acentuação, pontuação e sintaxe devem ser revistas, cuida-
dosamente, o maior número de vezes possível.
Após a digitação final, recomendamos que você faça um último exame minucioso de
todo o texto.
Além dos cuidados com a linguagem, verifique também se, no desenvolvimento dos
capítulos, atendeu a todos os itens constantes da introdução.
A monografia não deve constituir-se de partes estanques; os capítulos devem ter uma
ligação entre si e devem conter dados, argumentos, fatos que levem à discussão das
questões propostas. Enfim, os capítulos refletem, o tempo todo, o problema formula-
do e a busca de sua solução.
De acordo com o NBR 14724 de agosto de 2005, o desenvolvimento divide-se em
seções e subseções.
Estruture seu desenvolvimento em cerca de 3 capítulos e dê um título a
cada um deles.
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DE MONOGRAFIA
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4.3 Conclusão
No encerramento do trabalho não devem ser apresentadas idéias novas, nem mesmo
resumo. Para se fazer a conclusão, deve-se reler cada capítulo para se posicionar, faça
comparações, aponte divergências e confronte pontos de vista, levando, mais uma
vez, sempre em consideração o problema de pesquisa, as hipóteses formuladas e os
objetivos da pesquisa.
Ao terminar sua conclusão, analise-a, examinando sua adequação à introdução e ao
desenvolvimento.
Lembre-se:
Sua monografia deverá ter cerca de 30 páginas, da Introdução até a Conclu-
são. Então, cada capítulo precisa ter apenas cerca de 8 páginas. As restantes
(cerca de 6 páginas) devem ser divididas entre Introdução e Conclusão.
Quanto ao Sumário de sua monografia, ele ficará mais ou menos assim:
1 INTRODUÇÃO
2 DÊ UM TITULO A ESTE CAPÍTULO
3 DÊ UM TITULO A ESTE CAPITULO
4 DÊ UM TITULO A ESTE CAPÍTULO
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
5.1 Referências
	 As referências são entendidas aqui como a relação das obras usadas na realiza-
ção da monografia e também, como afirma aABNT, “conjunto padronizado de elemen-
tos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual”1
.
	 Como já vimos, as obras são relacionadas em ordem alfabética, a partir do
último sobrenome do autor. Esta listagem não deve ser numerada e o título “REFE-
RÊNCIAS” TAMBÉM NÃO É NUMERADO E deve ser centralizado. Recomenda a
ABNT na NBR 14724 de 17 de novembro de 2011 que as referências sejam digitadas
em espaço simples.
	 Para a elaboração das referências seguimos as normas previstas pela NBR
6023 da ABNT, de Agosto de 2005.
Você também deve estar atento à seleção das obras incluídas na monografia, cuidan-
do para que elas estejam à altura do trabalho. Nas referências relacione apenas as
efetivamente usadas no trabalho e cuide, também, para que todas as obras citadas no
decorrer da monografia estejam presentes nessa listagem.
	 Devem ser incluídas obras de autores clássicos, bem como obras de autores
contemporâneos, com comprovada autoridade acadêmica, além de artigos de revistas
científicas de notória credibilidade no mundo acadêmico.
	 A lista bibliográfica de uma monografia deve conter obras que realmente ser-
viram de suporte ao trabalho, sendo desejável um mínimo de 15 referências.
Além de livros, você pode incluir nas referências, periódicos, (revistas e jor-
nais), textos eletrônicos, sites, vídeos, filmes, legislação e outros materiais uti-
lizados e mencionados na monografia.
1	 ABNT- NBR 6023. Informação e Documentação- Rederências- Elaboração, ago 2002, p.2.
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DE MONOGRAFIA
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5.2 Glossário
Elemento opcional, usado quando se deseja definir, ou esclarecer termos desco-
nhecidos, ou que admitem várias interpretações.
Deve ser elaborado em ordem alfabética.
5.3 Apêndices e Anexos
Segundo a NBR 14724, os anexos são “documentos não elaborados pelo autor,
que servem de fundamentação, comprovação e ilustração”2
.
Amesma norma define o apêndice como “documento elaborado pelo autor, a fim
de complementar sua argumentação sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”.3
Os apêndices são considerados elementos opcionais. Aparecem após o Glos-
sário e são indicados por letras maiúsculas, seguidas de um travessão e, logo após o
seu título.
Exemplo:
APÊNDICE A – A filosofia jurídica de Max Weber.
Da mesma forma, os anexos também são opcionais e indicados como os apên-
dices.
Exemplo:
ANEXO A – Os Partidos Políticos na Constituição Brasileira.
6 FORMATAÇÃO
6.1 Estrutura Física
•	 Papel A4 ( 21 cm X 29,7 cm )
•	 Digitação : cor preta ( exceto nas ilustrações).
•	 Margens- 3cm ( superior, e esquerda); 2cm ( margem direita e inferior)
•	 Fonte: Times New Roman ou Arial
•	 Tamanho da fonte: 12 para toda a monografia, exceto para as citações de mais
de três linhas, nas quais se deve usar fonte menor (recomendamos fonte 11 ou 10).
•	 Espaço entre as linhas: 1,5 (espaço um e meio)
- Segundo a NBR 14724 :
As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas
das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho
[...] devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final
do trabalho, devem ser separadas entre si por dois espaços simples..
Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede
ou que os sucede por dois espaços 1,5. 4
•	 Parágrafo: 1 tab	
•	 Os títulos dos capítulos são escritos em maiúsculas. Iniciar em folha separada
precedidos de seu indicativo numérico ( 1, 2 etc.) e alinhados à esquerda.
2	 ABNT- NBR 14724. Informação e documentação-trabalhos acadêmicos-apresentação, ago 2005, p.2.
3	 Idem
4	 Idem, op. cit. p.6
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•	 As seções secundárias, terciárias, etc., dos capítulos, também são numeradas
sequencialmente.
•	 Impressão: nos elementos pré-textuais, usar apenas o anverso da folha.. Nos
elementos textuais e pós-textuais, recomenda a ABNT o uso do anverso e verso
da página.
Exemplos:
1	 EVOLUÇÂOHISTÓRICADASCONSTITUIÇÕESNOBRASIL-seçãoprimária.
1.1	 ConstituiçãoImperial(podedarumdestaque,negrito,porexemplo)–seçãosecundária.
1.1.1 A Assembleia Constituinte de 1823 ( também pode ser destacado com negrito
ou sublinhado mas não obrigatoriamente) - seção terciária.
Os títulos sem indicativo numérico devem ser centralizados. São eles, errata,
lista de ilustrações, listas de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumá-
rios, referências, glossário, apêndices, anexos, resumo. 	
•	 Numeração das páginas:
- local: margem superior direita
- a numeração deve começar na folha da introdução, em algarismos arábicos e finali-
zar nos anexos e/ou apêndices. O primeiro item a ser numerado é a Introdução.
- as páginas anteriores (pré-textuais) não são numeradas, porém, são contadas, a
partir da folha de rosto.
•	 Errata, folha de agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e si-
glas, lista de símbolos, resumo, sumário, referências, glossário, apêndices, anexos,
devem ser centralizados e não numerados.
•	 Folhas de aprovação, de dedicatória e de epígrafe devem aparecer sem título
e sem indicativo numérico
 
6.2 Regras Gerais
Para facilitar, sugerimos aqui alguns detalhes:
•	 destaque: negrito (ou seja, quando quiser destacar palavras ou expressões,
use negrito) ;
•	 palavras fora do vernáculo: itálico (palavras em latim e outros idiomas);
•	 trecho fora do texto: aspas (ementa, brocardos, artigos de lei);
•	 transcrição de autor até 03 (três) linhas: no próprio texto entre aspas;
•	 transcrição de mais de 03 (três) linhas: recuada na margem esquerda (4 cm),
em espaço simples entre as linhas e com fonte menor;
•	 observar nas referências:
-	 primeira vez em que o autor aparece: referência completa;
-	 segunda vez: idem, p. (colocar aqui o nº da página);
-	 segunda vez, intercalado: último sobrenome do autor, op. cit. p. (colocar aqui
o nº da página);
- outra obra do mesmo autor: tal como a primeira obra, ou seja, completa;
-	 fonte secundária: escolher: apud ou c.f. e referir o autor, a obra e os dados
restantes da fonte onde a citação foi obtida;
-	 referênciaderevista(periódicos):naformadaNBR6023daABNT,deagostode2002.
•	 No verso da folha de rosto deve ser digitada a ficha catalográfica, a ser feita
conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Para confeccioná-
-la procure a Biblioteca de sua Universidade.
5	 Chamo de fonte secundária quando o aluno deseja se utilizar de uma citação direta de um autor , sem ter ido
ao texto desse autor, mas retirando–a de texto ou obra de um outro autor.
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7. CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ
7.1 Citações
Um elemento sempre presente em trabalhos científicos é o chamado argumento de
autoridade, através do qual se busca apoio, fundamentação para a ideia que o autor
deseja sustentar. Para isso, recorre-se, com frequência, às citações. Estas, segundo a
NBR 10.520 da ABNT6
são menções de uma informação extraídas de outra fonte.
	 O documento acima citado faz menção a dois tipos de citação, a saber :
	 Citação direta: transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
	 Citação indireta: texto baseado na obra do autor consultado”7
.
Quanto à localização, o mesmo documento informa que as citações podem aparecer
no texto ou em notas de rodapé.
	 Nas citações indiretas é opcional a indicação das páginas.
	 Quanto às citações diretas, há duas situações.
- quando o texto transcrito atinge até 3 (três) linhas: a transcrição é feita no pró-
prio texto, entre aspas duplas. Quando se indica citações no interior de outra citação,
usam-se aspas simples.
- Após as aspas, colocar o seu nº de referência (exponencial) e citar a fonte no rodapé,
conforme instruções do item 6.2 deste manual.
- Quando o texto selecionado abranger mais de 03 (três) linhas.
Sua transcrição deve ser feita em parágrafo isolado e após o texto que introduz a
citação obedecendo as recomendações que são relembradas no item a seguir. A NBR
10520 recomenda que esse tipo de citação seja recuado na margem esquerda com
recuo de 4 cm grafado com letra menor que a utilizada utilizado e sem aspas. Como
a norma não indica o tamanho da letra. Decidimos, então, pelo tamanho 11 da fonte .
 
7.2 Referências das Citações
Quando se faz qualquer tipo de citação é imprescindível citar a fonte, especificando
o nome do autor, titulo da obra, edição, cidade, editora, data, volume (se houver) e o
número da página, no caso das citações diretas.
Para informações mais detalhadas, consultar a NBR 10520, ou a NBR 6023, ambas
de agosto de 2002.
Os dados podem ser indicados no próprio texto pelo sistema autor-data ou pelo sis-
tema numérico.
• Sistema autor-data
No caso de citação direta,logo após a citação, colocam-se entre parênteses: último
sobrenome do autor, em caixa alta, seguido de vírgula, as iniciais de seus prenomes
(se houver coincidência de autores, ou seja, mais de um autor com o mesmo sobre-
nome), seguida de ponto, depois de vírgulas, p minúsculo seguido de um ponto e o
número da página de onde se retirou a citação. A seguir, fecha-se o parêntese.
• Sistema numérico
No computador, logo após a citação, pressiona-se o cursor para aí colocar um núme-
ro exponencial. Basta clicar inserir, em seguida, clicar no menu referência e, para
finalizar, clicar em notas de rodapé. Automaticamente o computador escreverá no
local onde está o cursor o número exponencial correspondente e aparecerá, no roda-
10
6	 ABNT – NBR 10.520. Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro:ago,2002. p.1.
7	 Idem, op. cit., p. 2
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pé, após uma pequena linha horizontal, o mesmo número exponencial. Digite ali as re-
ferências da fonte (obra) da qual foi retirada a citação, cuidando, como já se disse, para
que elas estejam de acordo com as normas da ABNT.( NBR 6023 de agosto de 2002).
A ABNT admite que as referências das citações apareçam no final do trabalho, do
capítulo, ou da parte.
 
7.3 Notas de Rodapé
	 As notas de rodapé podem ser usadas para explicações que se façam necessá-
rias a um melhor entendimento do texto; entretanto, neste caso, recomenda-se o uso
de um esclarecimento à parte.
	 As notas de rodapé serão usadas, ainda, conforme já foi explicado anterior-
mente, para as referências bibliográficas das fontes usadas ( citações diretas ou indi-
retas) durante a monografia.
8. CONCLUSÃO
	
Do que foi exposto neste guia, pode-se inferir que a redação da monografia é um tra-
balho de grande relevância para a obtenção do grau de Bacharel de Licenciatura ou
de Pós-Graduação.
	 Do ponto de vista metodológico, a elaboração de uma monografia, não é di-
fícil, mas requer a observância de normas que obedecem a um padrão internacional
para textos científicos.
	 Do ponto de vista de conhecimento teórico, especializado, exige-se do aluno
muita leitura, muita análise, muita reflexão e até mesmo bastante ponderação para
que o trabalho fique correto, claro e aprofundado. Mas não tem nenhum mistério...
Você deve se lembrar sempre de que este trabalho será uma produção científica que
terá o seu nome, além de funcionar como um rito de iniciação em uma nova etapa de
sua vida acadêmica. Consciente disso e disposto a empenhar-se ao máximo no estu-
do, na coleta e análise dos dados e, finalmente na redação e acabamento do trabalho,
com certeza, o realizará no grau de excelência que ele deseja e o curso exige.
	 A monografia requer, sim, esforço, dedicação, mas a recompensa virá, pelo
menos na realização pessoal de haver alcançado um objetivo importante: o de ser um
profissional de nível superior e o de ter contribuído com uma produção científica para
a fecundidade e o progresso do conhecimento.
	 E, como coroamento final, só resta a você preparar-se para defendê-la oral-
mente perante uma Banca..
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9. REFERÊNCIAS
Indica-se abaixo uma relação de algumas obras na área de monografia e metodologia
da pesquisa para o graduando consultar, caso seja de seu interesse o maior aprofunda-
mento e esclarecimentos sobre redação de monografias.
Além das normas da ABNT citadas no decorrer do texto e nas notas de rodapé, as
obras citadas abaixo foram consultadas para a elaboração deste manual.
BEAUD, Michel. A arte da tese: como redigir uma tese de mestrado ou de doutora-
do, uma monografia ou qualquer outro trabalho universitário. 3. ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2000.
BRAZIELAS, Nair de Lourdes M. Manual para orientação de monografia: uma
conversa à distância. Rio de Janeiro: UGF, Ed. Central, [19..].
CARNEIRO, M. F. Pesquisa jurídica: metodologia da aprendizagem – aspectos,
questões e aproximações. Curitiba: Juruá, 1999.
CASTILHO, Nair de. Roteiro para elaboração de monografia em ciências jurídi-
cas. 2. ed. São Paulo: Sugestões Literárias, 2000.
CERVO,A. L.eBERVIAN, P.A. Metodologiacientífica.4.ed.SãoPaulo:MAKRON
Books,1998.
FERRARI, Alfonso Trujillo. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Mc-
Graw-Hill do Brasil, 1987
FERREIRA SOBRINHO, J. W. Metodologia do ensino jurídico e avaliação em
direito. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1997.
______. Pesquisa em direito e redação de monografia jurídica. Porto Alegre:
Sérgio Antônio Fabris, 1997.
GALLIANO, A . G. Método científico: Teoria e Prática, São Paulo: Harbra,1986.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1988.
______. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica.
São Paulo: Atlas, 1985.
LEITE, E. O. A monografia jurídica. 4. ed. rev. atual. amp. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2000.
MARCONI, M. A e LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 2. ed. São Paulo, 1990.
MATTAR NETO, G. A.. Metodologia científica na era da informática. São Paulo
: Saraiva, 2002.
12
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DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica.
11. ed. rev. amp. Porto Alegre: Sulina, 1986.
SANTOS, G.A. ; PARRAFILHO, D. Metodologia científica. São Paulo: Futura, 1998.
SEVERINO, ANTONIO JOAQUIM. Metodologia do trabalho científico. 13. ed.
São Paulo: Cortez, 1985.
TAFNER, M. A.; TAFNER, J. e FISCHER, J. Metodologia do trabalho acadêmico.
Curitiba: Juruá, 1999.
13
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10 APÊNDICE
Organização geral
1 CAPA
FACULDADES INTEGRADAS HÉLIO ALONSO
CURSO DE _____________
Maria Paulina Gomes
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2016
2 FOLHA DE ROSTO
3 FOLHA DE APROVAÇÃO
4 DEDICATÓRIA (Opcional)
5 AGRADECIMENTOS (Opcional)
6 EPÍGRAFE (Opcional)
7 RESUMO
8 LISTAS (Ilustrações, abreviaturas,
simbolos, gráficos, etc.)
9 SUMÁRIO
10 INTRODUÇÃO
11 CAPÍTULOS (Desenvolvimento)
12. CONCLUSÃO
13 REFERÊNCIAS
14. GLOSSÁRIO (opcional)
15. APÊNDICES (opcional)
16. ANEXOS (opcional)
14
MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
Margens:
superior e esquerda = 3cm
inferior e direita = 2cm
Cabeçalho:
Centralizado e
em maiúsculas
Título:
Centralizado e
em maiúsculas
Nome do Curso
Observações:
Fonte: Times New Roman ou Arial
Tamanho: 12
	
APÊNDICE A
MODELO DE CAPA
FACULDADES INTEGRADAS HÉLIO ALONSO
CURSO DE ________________
TÍTULO E SUBTÍTULO DO TCC
PRODUTO APRESENTADO:..........................
Rio de Janeiro
2016
Nome:
Centralizado só
com as letras ini-
ciais Maiúsculas
Nome do Aluno
15
MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
Margens:
superior e esquerda = 3cm
inferior e direita = 2cm
Título:
Centralizado e
em maiúsculas
Nome do orienta-
dor por extenso
Texto:
Deverá ser do meio da
página até a margem
direita e em letras
minúsculas.
APÊNDICE B
MODELO DE FOLHA DE ROSTO
TÍTULO E SUBTÍTULO DO TCC
Projeto Experimental apresentado ao
Curso de _____ das Faculdades Integra-
das Hélio Alonso, como requisito parcial
para a obtenção do título em _____, sob a
orientação do Prof. _____
Rio de Janeiro
2016
Nome:
Centralizado só
com as letras ini-
ciais Maiúsculas
Nome do Aluno
16
MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
APÊNDICE C
MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO
Margens:
superior e esquerda = 3cm
inferior e direita = 2cm
Título da Dissertação:
Centralizado e
em maiúsculas
Nome:
Centralizado e só
com as iniciais
em maiúsculas
Texto:
Deverá ser do meio da
página até a margem
direita e em letras
minúsculas.
Nome do Aluno
TÍTULO DA MONOGRAFIA
Artigo apresentado ao Curso de Gra-
duação em _____ das Faculdades In-
tegradas Hélio Alonso como requisito
parcial para a obtenção do título de
Bacharel em _____, sob a orientação
do Prof. ..._____________________________
Prof. Orientador
_____________________________
Membro da Banca
_____________________________
Membro da Banca
Data da Defesa: ________________
Nota da Defesa: ________________
Rio de Janeiro
2016
17
MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
Margens:
superior e esquerda = 3cm
inferior e direita = 2cm
Texto:
Deverá ser do meio da página
até a margem direita e em
letras minúsculas, no terço
inferior da folha.
APÊNDICE D
MODELO DE FOLHA DEDICATÓRIA
(exemplo fictício)
A meus pais com gratidão
e carinho.
18
MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
Margens:
superior e esquerda = 3cm
inferior e direita = 2cm
Texto:
Deverá ser do meio da página
até a margem direita e em
letras minúsculas, no terço
inferior da folha.
O jurista de nossos dias
costuma olhar para o
mundo como se este es-
tivesse dominado pelo
direito e pela coerção
jurídica. Este mundo, o
mundo do jurista, deter-
mina sua cosmovisão de
acordo com a qual o di-
reito e a coação jurídica
são o princípio de todas
as coisas.
Eugen Ehrlich
APÊNDICE E
MODELO DE FOLHA DE PÍGRAFE
(exemplo fictício)
19
MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
Margens:
superior e esquerda = 3cm
inferior e direita = 2cm
Resumo:
Centralizado e
em maiúsculas
Texto:
Justificado, em
minúsculas e num
só parágrafo.
APÊNDICE F
MODELO DE FOLHA DE RESUMO
RESUMO
Redigir um texto de cerca de 150 A 500 palavras especificando o tema,
sua delimitação, o objetivo, o método, os resultados e as conclusões.
Deve ser composto por frases concisas e não de enumeração de tópicos.
AABNT recomenda o uso do verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular. Deve ser redigido em parágrafo único. Ao final do resumo e
abaixo dele dois espaços, colocar de 3 a 5 palavras-chave. Estas, devem
ser finalizadas por ponto, seguido de um espaço.
20
MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
Margens:
superior e esquerda = 3cm
inferior e direita = 2cm
Sumário:
Centralizado e
em maiúsculas
APÊNDICE G
MODELO DE FOLHA DE SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................
2 TEXTO (capítulo).................................................
2.1 ...................................................
2.2 ...................................................
3 SEGUE TEXTO (segue capítulo)........................
3.1 ...................................................
3.2 ...................................................
3.3 ...................................................
6 CONCLUSÃO.....................................................	
REFERÊNCIAS..................................................
ANEXOS (se houver)................................................
APÊNDICES (se houver)............................................
21
MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
Título:
Centralizado e
em maiúsculas
APÊNDICE H
MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES
(tabelas, gráficos, figuras)
(exemplo fictício)
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Gráfico nº 1 – Distribuição por religião
Gráfico nº 2 – Distribuição por idade
Gráfico nº 3 – Distribuição por sexo
Margens:
superior e esquerda = 3cm
inferior e direita = 2cm
22
MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
Título:
Centralizado e
em maiúsculas
APÊNDICE I
MODELO DE LISTA DE ABREVIATURAS
(siglas, símbolos)
(exemplo fictício)
LISTA DE ABREVIATURAS
CSN – Companhia Siderúrgica nacional
UBM – Centro Universitário de Barra Mansa
Margens:
superior e esquerda = 3cm
inferior e direita = 2cm
23
MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
APÊNDICE J
MODELO DE FICHA CATALOGRÀFICA
Sobrenome do autor, Nome
Título do TCC: subtítulo / Nome completo do autor.
- - Rio de Janeiro FACHA / Curso de, ano.
	 xx f.
	 Orientador: Nome
	 Trabalho de Conclusão de Curso (graduação ou pós-
graduação) –
UNIVERSIDADE xxxxxxxxx , Curso de ... , 200 ..
		
1. Assunto.
		 	
						CDD:
Tamanho: 12,5 cm x 7,5
Observação: Esta ficha deverá ser colocada no verso da folha de rosto. O número
de CDD deverá ser dado na biblioteca, pois ele obedece a normas de classificação.
Este número corresponde ao assunto tratado em sua monografia. Peça ajuda à bi-
bliotecária para confeccioná-la
24
MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
APÊNDICE L
ORIENTAÇÕES PARAA REDAÇÃO DA INTRODUÇÃO:
	 A introdução deverá conter o tema delimitado, a problemática abordada, os
objetivos do trabalho, a metodologia e a justificativa ( a importância do tema). Inicia-
-se em folha separada.
A introdução deve conter o tema e este não deve estar amplo, ou seja, necessita ser
delimitado, especificado, contendo aspectos que permitam identificar a forma pela
qual será abordado. Por exemplo, definir o tema como “O Instituto da adoção”, fica
muito amplo. No entanto, se o aluno der ao trabalho um título como: “Os fatores de
ordem legal que dificultam a adoção de menores no Brasil”, já o tornou mais claro e
específico. O tema delimitado será o título do trabalho, o qual aparecerá na capa e na
folha de rosto.
	 Quanto à problemática, ela também deve aparecer na introdução. Definir o
problema consiste em formular uma ou algumas questões, dificuldades ainda não re-
solvidas em relação ao tema. Voltando ao exemplo da adoção, uma questão levantada
poderia ser: Quais os fatores de ordem legal que provocam a demora nos processos
de adoção de menores? Outro exemplo de questão: Em que medida a legislação bra-
sileira sobre a adoção é eficaz?
	 Além do tema delimitado e da problemática, a introdução deve conter os
objetivos do trabalho. O objetivo deve iniciar por um verbo no infinitivo. Veja um
exemplo: analisar a legislação brasileira sobre adoção; discutir a eficácia da legisla-
ção sobre adoção; analisar jurisprudência de tribunais brasileiros sobre adoção; ou,
comparar a legislação brasileira com a de outros países; ou ainda: sugerir medidas
que facilitem e reduzam a demora nos processos de adoção. Deve, ainda, o aluno, na
introdução, esclarecer qual a metodologia usada, isto é, se fez pesquisa bibliográfica,
pesquisa na legislação, se realizou entrevistas e aplicou questionários, se fez análise
de jurisprudência, descrevendo, enfim, como realizou o trabalho.
	 Finalmente, o aluno precisa fazer a justificativa do trabalho, isto é, explicar
qual a importância do tema para a ciência jurídica, bem como sua relevância para a
sociedade. Esses elementos da Introdução podem vir em ordem diferente da aqui
apresentada. Como se diz em matemática: a ordem do fatores não altera o produto. O
importante é que a introdução contenha todos esses dados. Veja o exemplo a seguir.
25
MANUAL PRÁTICO
PARA ELABORAÇÃO
DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2016
26
O presente trabalho enfoca a questão dos Direitos Hu-
manos dando destaque à maneira pela qual o Brasil procura
se inserir no contexto internacional dos Direitos Humanos.
Os direitos humanos vêm ganhando destaque cada vez
maior no cenário nacional e internacional, o que se reflete nos
Tratados que a eles se referem e nos textos constitucionais
dos Estados Democráticos de Direito.
Procura responder as seguintes questões: Quais os Tra-
tados a nível nacional e internacional ratificados pelo Brasil?
Quais os aspectos em que o país é reconhecido como cumpri-
dor dos Direitos Humanos e quais as críticas de que padece
face ao descumprimento a esses Direitos?
Tem por objetivo:
Analisar a participação do Brasil nos Tratados Interna-
cionais que regem os Direitos Humanos; investigar os aspec-
tos em que o Brasil se destaca e aqueles em que negligencia.
Sem estudo se justifica inteiramente por parte de alunos
do curso de direito por ser um tema atual, polêmico e impor-
tante em toda sociedade e por envolver Legislação tanto a
nível nacional quanto internacional.
A metodologia baseou-se em procedimentos bibliográ-
ficos e análise da legislação pertinente. Englobou, ainda, co-
leta de dados estatísticos em órgãos oficiais e uma pesquisa
de campo feita por meio de um questionário aplicados a 300
pessoas no bairro Piedade, de diferentes sexos, idades e clas-
ses sócio-econômicas.
No decorrer do trabalho será apresentado um histórico su-
cinto de como os Direitos Humanos surgiram e evoluíram até os
dias atuais. Em seguida serão abordados os sete campos dividi-
dos pela Câmara dos Deputados sobre os Direitos Humanos. Se-
rão ainda, analisados os Tratados Internacionais assinados pelo
Brasil referentes ao Direitos Humanos, bem como, a forma pela
qual a Legislação brasileira, partindo da Constituição Federal de
1988 se posiciona a respeito do tema. Finalmente, serão analisa-
dos e interpretados os dados estatísticos obtidos
TEMA
PROBLEMA
OBJETIVOS
JUSTIFICATIVA
METODOLOGIA
METODOLOGIA
VISÃO GERAL
DO TRABALHO
Unidade Botafogo
Rua Muniz Barreto, 51 - Botafogo
2102-3100
Unidade Méier
Rua Lucídio Lago, 345 - Méier
2102-3355
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  • 1. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 CURSOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, TURISMO, DIREITO E DE PÓS-GRADUAÇÃO Maria Paulina Gomes Rio de Janeiro 2016 MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA
  • 2. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016
  • 3. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 Faculdades Integradas Hélio Alonso Cursos de Comunicação Social, Turismo, Direito e de Pós-Graduação A MONOGRAFIA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO: MANUAL PRÁTICO PARA SUA ELABORAÇÃO Manual elaborado para uso dos alunos dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação e dos professores orientadores de monografia, com o objetivo de padronizar os trabalhos mo- nográficos de conclusão de curso e orientar quanto à sua confecção. Rio de Janeiro 2016
  • 4. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 SUMÁRIO 01 INTRODUÇÃO ...............................................................................................03 2 A MONOGRAFIA COMO TRABALHO FINAL DE CURSO ............................. 04 3 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA .....................................................................05 3.1 Elementos Pré-textuais ....................................................................05 3.2 Elementos Textuais ..........................................................................05 3.3 Elementos Pós-textuais ...................................................................05 4 DETALHAMENTO DOS ELEMENTOS TEXTUAIS .......................................... 06 4.1 Introdução ........................................................................................06 4.2 Desenvolvimento .............................................................................06 4.3 Conclusão ........................................................................................07 5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................07 5.1 Referências ......................................................................................07 5.2 Glossário...........................................................................................08 5.3 Apêndices e Anexos ........................................................................08 6 FORMATAÇÃO .................................................................................................08 6.1 Estrutura Física ................................................................................08 6.2 Regras Gerais ..................................................................................09 7 CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ .................................................................10 7.1 Citações ...........................................................................................10 7.2 Referências das citações .................................................................10 7.3 Notas de Rodapé ............................................................................. 11 8 CONCLUSÃO ................................................................................................... 11 9 REFERÊNCIAS ................................................................................................12 10 APÊNDICES ...................................................................................................14
  • 5. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 1 INTRODUÇÃO Este manual pretende ser um guia prático elaborado com a finalidade de estabe- lecer um modelo a ser seguido pelos alunos dos Cursos DE Graduação e de Pós-Gradu- ação das Faculdades Integradas Hélio Alonso que necessitam elaborar monografia de conclusão de curso. Visa facilitar o trabalho do concluinte no que diz respeito à parte metodológica e permitir uma padronização que refletirá, evidentemente, de forma posi- tiva na qualidade dos trabalhos apresentados. Servirá também como um auxiliar à tarefa dos professores encarregados de orientar os acadêmicos na redação de suas monografias. A intenção exposta neste manual é, portanto, a de oferecer tanto a alunos como a professores orientadores, um suporte técnico para minimizar as dificuldades enfrenta- das quanto à produção acadêmica. Além disso, contribuirá também, para a obtenção de uma padronização das monografias de conclusão de curso. Este manual foi revisto em janeiro de 2016, em função da necessidade de sua atualização quanto às normas da ABNT, em especial a NBR 14724, NBR 6023 e NBR 10520, além de outras relacionadas a este tipo de trabalho. Este Manual se articula com o Manual de Elaboração de Projetos de Pesquisa que orienta a elaboração de projetos de pesquisa. Porém, ele pode ser usado isoladamente, apenas para a elaboração de monografias. 3
  • 6. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 4 2 A MONOGRAFIA COMO TRABALHO FINAL DE CURSO A monografia, como o seu nome indica, é um trabalho escrito sobre um tema delimitado, de forma aprofundada. Ao redigir uma monografia, o aluno estará produ- zindo um trabalho científico, trabalho este que, dependendo da sua qualidade, poderá vir a ser publicado. A monografia, significa, ainda, o relato escrito dos resultados de uma pesqui- sa empreendida, fazendo, pois, parte de um processo de pesquisa científica, que se inicia pela elaboração de um projeto de pesquisa. Temos então, ordenadamente, os seguintes passos para se chegar à monografia: o projeto da pesquisa, com todo o seu planejamento, a pesquisa propriamente dita, com a coleta, análise e interpretação dos dados; e, finalmente, os resultados obtidos na pesquisa, sob a forma de monografia. Não há por que temer a monografia;você precisa apenas preocupar-se com ela em tempo de elaborá-la de acordo com as normas metodológicas, passo a passo, e da forma como foi planejada no projeto feito anteriormente. Entre os objetivos de levá-lo a fazer uma monografia está o de propiciar-lhe a oportunidade de demonstrar habilidade de pesquisa, principalmente a de tipo bi- bliográfico, e sua finalização na redação de uma revisão bibliográfica com aprofun- damento e rigor conceitual. Você deverá demonstrar que sabe selecionar fontes de autores renomados, interpretá-los e compará-los com seus próprios posicionamentos, terminando pelo oferecimento de uma conclusão que representa os resultados a que chegou com sua pesquisa. A elaboração da monografia é feita com a orientação de um professor –o orientador -, que conduzirá o aluno durante todo o processo, indicando bibliografia, discutindo a temática e o problema, apresentando sugestões, lendo e corrigindo os textos que você escreve. O orientador participará ativamente na tarefa de levá-lo a pensar crítica e cientificamente, contribuindo dessa forma para que o trabalho tenha qualidade e esteja de acordo com as normas metodológicas, em especial as da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e a da própria Organização/Instituição, - no caso, - a FACHA. Nesse particular, devemos ressaltar que o orientador irá auxiliá-lo, conduzi- -lo, mas você será o responsável por sua monografia. Cabe a você tomar conheci- mento das normas metodológicas, dos prazos estabelecidos para entrega de capítulos e do trabalho final, e, principalmente, comparecer aos encontros combinados com o orientador. Afastar-se desses encontros, redigir todo o trabalho sozinho e entregá-lo pronto ao professor orientador sem que este tenha acompanhado o processo de elabo- ração da monografia representa uma conduta errônea a ser evitada. O aluno que assim procede corre o risco de não ter seu trabalho aceito pelo orientador. Isso pode trazer consequências desagradáveis, como a reprovação, por exemplo. Finalmente, você deve estar ciente do regulamento de monografia do seu curso. Ele estabelece diretrizes gerais que serão respeitadas pelo corpo discente e pelos professores orientadores.
  • 7. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 5 3 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA A monografia divide-se em três tipos de elementos, assim esquematizados e que apa- recem na ordem exposta a seguir: 3.1 Elementos pré-textuais Aqui estão incluídos: • Capa • Folha de Rosto • Folha de Aprovação • Dedicatória (opcional) • Agradecimentos (opcional) • Epígrafe (opcional) • Resumo • Abstract (opcional aqui na FACHA) • Listas( ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas, símbolos ) • Sumário Observe que dedicatória, epígrafe, agradecimentos e listas são opcionais, mas, considerando a importância da monografia, sugerimos que os inclua em seu tra- balho, o que, certamente irá valorizá-lo. Como elaborar estas folhas que compõem os elementos pré-textuais? Basta passar aos apêndices de A a L, ao final deste manual. 3.2 Elementos Textuais Entre eles estão: Introdução, Desenvolvimento (em capítulos) e Conclusão. Adiante você encontra mais detalhes sobre essas partes da monografia.   3.3 Elementos pós-textuais Consideraremos aqui: • referências • Glossário ( opcional ) • Apêndices ( opcional) • Anexos ( opcional ) • Índice (opcional) Como se vê, o único elemento textual obrigatório são as referências (listagem das obras) textos e materiais consultados).
  • 8. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 6 4 DETALHAMENTO DOS ELEMENTOS TEXTUAIS 4.1 Introdução A introdução é uma das partes mais importantes da monografia e deve ser elaborada cuidadosamente. Ela tem dois objetivos fundamentais: motivar o leitor, influencian- do-o positivamente para a leitura do trabalho e orientá-lo com relação ao conteúdo do mesmo. Por isso, dizemos que a introdução deve anunciar o assunto e indicar o caminho a ser seguido. Na redação da introdução devem estar presentes, de forma bastante clara: • o tema da monografia e sua delimitação; • o problema da pesquisa, com as questões levantadas e que deverão ser res- pondidas no decorrer dos capítulos e na conclusão; • a hipótese ou hipóteses formuladas, ou seja, as respostas provisórias, ante- cipadas ao problema da pesquisa, respostas essas que, embora não sejam defi- nitivas servirão de guia para todo o trabalho. Cabe esclarecer que as hipóteses são opcionais. • a justificativa, que deve deixar bem clara a importância da pesquisa, e sua relevância não só para a sociedade, como também para a área do curso; • a metodologia utilizada, isto é, como a pesquisa foi elaborada; • a explicação da estrutura da monografia, resumindo em um pequeno parágra- fo como cada capítulo foi abordado na monografia. Vide exemplo no apêndice L. 4.2 Desenvolvimento No desenvolvimento, aparecem os capítulos em que se estruturou a monografia,apresentando os aspectos relevantes referentes ao tema de forma deta- lhada e organizada. Os títulos das partes que compõem o desenvolvimento ficam a critério do autor. Na redação dos capítulos, como de resto em toda a monografia, fique atento para a linguagem utilizada, lembrando-se de que a linguagem científica deve ser clara, precisa, objetiva, simples, elegante e despida de ornamentos supérfluos. A linguagem deve ter um tom impessoal, adotando-se a 3ª pessoa do singular. Além disso, é fundamental que a escrita deve estar impecável do ponto de vista gra- matical. Para isso, grafia, acentuação, pontuação e sintaxe devem ser revistas, cuida- dosamente, o maior número de vezes possível. Após a digitação final, recomendamos que você faça um último exame minucioso de todo o texto. Além dos cuidados com a linguagem, verifique também se, no desenvolvimento dos capítulos, atendeu a todos os itens constantes da introdução. A monografia não deve constituir-se de partes estanques; os capítulos devem ter uma ligação entre si e devem conter dados, argumentos, fatos que levem à discussão das questões propostas. Enfim, os capítulos refletem, o tempo todo, o problema formula- do e a busca de sua solução. De acordo com o NBR 14724 de agosto de 2005, o desenvolvimento divide-se em seções e subseções. Estruture seu desenvolvimento em cerca de 3 capítulos e dê um título a cada um deles.
  • 9. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 7 4.3 Conclusão No encerramento do trabalho não devem ser apresentadas idéias novas, nem mesmo resumo. Para se fazer a conclusão, deve-se reler cada capítulo para se posicionar, faça comparações, aponte divergências e confronte pontos de vista, levando, mais uma vez, sempre em consideração o problema de pesquisa, as hipóteses formuladas e os objetivos da pesquisa. Ao terminar sua conclusão, analise-a, examinando sua adequação à introdução e ao desenvolvimento. Lembre-se: Sua monografia deverá ter cerca de 30 páginas, da Introdução até a Conclu- são. Então, cada capítulo precisa ter apenas cerca de 8 páginas. As restantes (cerca de 6 páginas) devem ser divididas entre Introdução e Conclusão. Quanto ao Sumário de sua monografia, ele ficará mais ou menos assim: 1 INTRODUÇÃO 2 DÊ UM TITULO A ESTE CAPÍTULO 3 DÊ UM TITULO A ESTE CAPITULO 4 DÊ UM TITULO A ESTE CAPÍTULO 5 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS 5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 5.1 Referências As referências são entendidas aqui como a relação das obras usadas na realiza- ção da monografia e também, como afirma aABNT, “conjunto padronizado de elemen- tos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual”1 . Como já vimos, as obras são relacionadas em ordem alfabética, a partir do último sobrenome do autor. Esta listagem não deve ser numerada e o título “REFE- RÊNCIAS” TAMBÉM NÃO É NUMERADO E deve ser centralizado. Recomenda a ABNT na NBR 14724 de 17 de novembro de 2011 que as referências sejam digitadas em espaço simples. Para a elaboração das referências seguimos as normas previstas pela NBR 6023 da ABNT, de Agosto de 2005. Você também deve estar atento à seleção das obras incluídas na monografia, cuidan- do para que elas estejam à altura do trabalho. Nas referências relacione apenas as efetivamente usadas no trabalho e cuide, também, para que todas as obras citadas no decorrer da monografia estejam presentes nessa listagem. Devem ser incluídas obras de autores clássicos, bem como obras de autores contemporâneos, com comprovada autoridade acadêmica, além de artigos de revistas científicas de notória credibilidade no mundo acadêmico. A lista bibliográfica de uma monografia deve conter obras que realmente ser- viram de suporte ao trabalho, sendo desejável um mínimo de 15 referências. Além de livros, você pode incluir nas referências, periódicos, (revistas e jor- nais), textos eletrônicos, sites, vídeos, filmes, legislação e outros materiais uti- lizados e mencionados na monografia. 1 ABNT- NBR 6023. Informação e Documentação- Rederências- Elaboração, ago 2002, p.2.
  • 10. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 8 5.2 Glossário Elemento opcional, usado quando se deseja definir, ou esclarecer termos desco- nhecidos, ou que admitem várias interpretações. Deve ser elaborado em ordem alfabética. 5.3 Apêndices e Anexos Segundo a NBR 14724, os anexos são “documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação e ilustração”2 . Amesma norma define o apêndice como “documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”.3 Os apêndices são considerados elementos opcionais. Aparecem após o Glos- sário e são indicados por letras maiúsculas, seguidas de um travessão e, logo após o seu título. Exemplo: APÊNDICE A – A filosofia jurídica de Max Weber. Da mesma forma, os anexos também são opcionais e indicados como os apên- dices. Exemplo: ANEXO A – Os Partidos Políticos na Constituição Brasileira. 6 FORMATAÇÃO 6.1 Estrutura Física • Papel A4 ( 21 cm X 29,7 cm ) • Digitação : cor preta ( exceto nas ilustrações). • Margens- 3cm ( superior, e esquerda); 2cm ( margem direita e inferior) • Fonte: Times New Roman ou Arial • Tamanho da fonte: 12 para toda a monografia, exceto para as citações de mais de três linhas, nas quais se deve usar fonte menor (recomendamos fonte 11 ou 10). • Espaço entre as linhas: 1,5 (espaço um e meio) - Segundo a NBR 14724 : As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho [...] devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois espaços simples.. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços 1,5. 4 • Parágrafo: 1 tab • Os títulos dos capítulos são escritos em maiúsculas. Iniciar em folha separada precedidos de seu indicativo numérico ( 1, 2 etc.) e alinhados à esquerda. 2 ABNT- NBR 14724. Informação e documentação-trabalhos acadêmicos-apresentação, ago 2005, p.2. 3 Idem 4 Idem, op. cit. p.6
  • 11. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 9 • As seções secundárias, terciárias, etc., dos capítulos, também são numeradas sequencialmente. • Impressão: nos elementos pré-textuais, usar apenas o anverso da folha.. Nos elementos textuais e pós-textuais, recomenda a ABNT o uso do anverso e verso da página. Exemplos: 1 EVOLUÇÂOHISTÓRICADASCONSTITUIÇÕESNOBRASIL-seçãoprimária. 1.1 ConstituiçãoImperial(podedarumdestaque,negrito,porexemplo)–seçãosecundária. 1.1.1 A Assembleia Constituinte de 1823 ( também pode ser destacado com negrito ou sublinhado mas não obrigatoriamente) - seção terciária. Os títulos sem indicativo numérico devem ser centralizados. São eles, errata, lista de ilustrações, listas de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumá- rios, referências, glossário, apêndices, anexos, resumo. • Numeração das páginas: - local: margem superior direita - a numeração deve começar na folha da introdução, em algarismos arábicos e finali- zar nos anexos e/ou apêndices. O primeiro item a ser numerado é a Introdução. - as páginas anteriores (pré-textuais) não são numeradas, porém, são contadas, a partir da folha de rosto. • Errata, folha de agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e si- glas, lista de símbolos, resumo, sumário, referências, glossário, apêndices, anexos, devem ser centralizados e não numerados. • Folhas de aprovação, de dedicatória e de epígrafe devem aparecer sem título e sem indicativo numérico   6.2 Regras Gerais Para facilitar, sugerimos aqui alguns detalhes: • destaque: negrito (ou seja, quando quiser destacar palavras ou expressões, use negrito) ; • palavras fora do vernáculo: itálico (palavras em latim e outros idiomas); • trecho fora do texto: aspas (ementa, brocardos, artigos de lei); • transcrição de autor até 03 (três) linhas: no próprio texto entre aspas; • transcrição de mais de 03 (três) linhas: recuada na margem esquerda (4 cm), em espaço simples entre as linhas e com fonte menor; • observar nas referências: - primeira vez em que o autor aparece: referência completa; - segunda vez: idem, p. (colocar aqui o nº da página); - segunda vez, intercalado: último sobrenome do autor, op. cit. p. (colocar aqui o nº da página); - outra obra do mesmo autor: tal como a primeira obra, ou seja, completa; - fonte secundária: escolher: apud ou c.f. e referir o autor, a obra e os dados restantes da fonte onde a citação foi obtida; - referênciaderevista(periódicos):naformadaNBR6023daABNT,deagostode2002. • No verso da folha de rosto deve ser digitada a ficha catalográfica, a ser feita conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Para confeccioná- -la procure a Biblioteca de sua Universidade. 5 Chamo de fonte secundária quando o aluno deseja se utilizar de uma citação direta de um autor , sem ter ido ao texto desse autor, mas retirando–a de texto ou obra de um outro autor.
  • 12. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 7. CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ 7.1 Citações Um elemento sempre presente em trabalhos científicos é o chamado argumento de autoridade, através do qual se busca apoio, fundamentação para a ideia que o autor deseja sustentar. Para isso, recorre-se, com frequência, às citações. Estas, segundo a NBR 10.520 da ABNT6 são menções de uma informação extraídas de outra fonte. O documento acima citado faz menção a dois tipos de citação, a saber : Citação direta: transcrição textual de parte da obra do autor consultado. Citação indireta: texto baseado na obra do autor consultado”7 . Quanto à localização, o mesmo documento informa que as citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé. Nas citações indiretas é opcional a indicação das páginas. Quanto às citações diretas, há duas situações. - quando o texto transcrito atinge até 3 (três) linhas: a transcrição é feita no pró- prio texto, entre aspas duplas. Quando se indica citações no interior de outra citação, usam-se aspas simples. - Após as aspas, colocar o seu nº de referência (exponencial) e citar a fonte no rodapé, conforme instruções do item 6.2 deste manual. - Quando o texto selecionado abranger mais de 03 (três) linhas. Sua transcrição deve ser feita em parágrafo isolado e após o texto que introduz a citação obedecendo as recomendações que são relembradas no item a seguir. A NBR 10520 recomenda que esse tipo de citação seja recuado na margem esquerda com recuo de 4 cm grafado com letra menor que a utilizada utilizado e sem aspas. Como a norma não indica o tamanho da letra. Decidimos, então, pelo tamanho 11 da fonte .   7.2 Referências das Citações Quando se faz qualquer tipo de citação é imprescindível citar a fonte, especificando o nome do autor, titulo da obra, edição, cidade, editora, data, volume (se houver) e o número da página, no caso das citações diretas. Para informações mais detalhadas, consultar a NBR 10520, ou a NBR 6023, ambas de agosto de 2002. Os dados podem ser indicados no próprio texto pelo sistema autor-data ou pelo sis- tema numérico. • Sistema autor-data No caso de citação direta,logo após a citação, colocam-se entre parênteses: último sobrenome do autor, em caixa alta, seguido de vírgula, as iniciais de seus prenomes (se houver coincidência de autores, ou seja, mais de um autor com o mesmo sobre- nome), seguida de ponto, depois de vírgulas, p minúsculo seguido de um ponto e o número da página de onde se retirou a citação. A seguir, fecha-se o parêntese. • Sistema numérico No computador, logo após a citação, pressiona-se o cursor para aí colocar um núme- ro exponencial. Basta clicar inserir, em seguida, clicar no menu referência e, para finalizar, clicar em notas de rodapé. Automaticamente o computador escreverá no local onde está o cursor o número exponencial correspondente e aparecerá, no roda- 10 6 ABNT – NBR 10.520. Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro:ago,2002. p.1. 7 Idem, op. cit., p. 2
  • 13. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 pé, após uma pequena linha horizontal, o mesmo número exponencial. Digite ali as re- ferências da fonte (obra) da qual foi retirada a citação, cuidando, como já se disse, para que elas estejam de acordo com as normas da ABNT.( NBR 6023 de agosto de 2002). A ABNT admite que as referências das citações apareçam no final do trabalho, do capítulo, ou da parte.   7.3 Notas de Rodapé As notas de rodapé podem ser usadas para explicações que se façam necessá- rias a um melhor entendimento do texto; entretanto, neste caso, recomenda-se o uso de um esclarecimento à parte. As notas de rodapé serão usadas, ainda, conforme já foi explicado anterior- mente, para as referências bibliográficas das fontes usadas ( citações diretas ou indi- retas) durante a monografia. 8. CONCLUSÃO Do que foi exposto neste guia, pode-se inferir que a redação da monografia é um tra- balho de grande relevância para a obtenção do grau de Bacharel de Licenciatura ou de Pós-Graduação. Do ponto de vista metodológico, a elaboração de uma monografia, não é di- fícil, mas requer a observância de normas que obedecem a um padrão internacional para textos científicos. Do ponto de vista de conhecimento teórico, especializado, exige-se do aluno muita leitura, muita análise, muita reflexão e até mesmo bastante ponderação para que o trabalho fique correto, claro e aprofundado. Mas não tem nenhum mistério... Você deve se lembrar sempre de que este trabalho será uma produção científica que terá o seu nome, além de funcionar como um rito de iniciação em uma nova etapa de sua vida acadêmica. Consciente disso e disposto a empenhar-se ao máximo no estu- do, na coleta e análise dos dados e, finalmente na redação e acabamento do trabalho, com certeza, o realizará no grau de excelência que ele deseja e o curso exige. A monografia requer, sim, esforço, dedicação, mas a recompensa virá, pelo menos na realização pessoal de haver alcançado um objetivo importante: o de ser um profissional de nível superior e o de ter contribuído com uma produção científica para a fecundidade e o progresso do conhecimento. E, como coroamento final, só resta a você preparar-se para defendê-la oral- mente perante uma Banca.. 11
  • 14. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 9. REFERÊNCIAS Indica-se abaixo uma relação de algumas obras na área de monografia e metodologia da pesquisa para o graduando consultar, caso seja de seu interesse o maior aprofunda- mento e esclarecimentos sobre redação de monografias. Além das normas da ABNT citadas no decorrer do texto e nas notas de rodapé, as obras citadas abaixo foram consultadas para a elaboração deste manual. BEAUD, Michel. A arte da tese: como redigir uma tese de mestrado ou de doutora- do, uma monografia ou qualquer outro trabalho universitário. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. BRAZIELAS, Nair de Lourdes M. Manual para orientação de monografia: uma conversa à distância. Rio de Janeiro: UGF, Ed. Central, [19..]. CARNEIRO, M. F. Pesquisa jurídica: metodologia da aprendizagem – aspectos, questões e aproximações. Curitiba: Juruá, 1999. CASTILHO, Nair de. Roteiro para elaboração de monografia em ciências jurídi- cas. 2. ed. São Paulo: Sugestões Literárias, 2000. CERVO,A. L.eBERVIAN, P.A. Metodologiacientífica.4.ed.SãoPaulo:MAKRON Books,1998. FERRARI, Alfonso Trujillo. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Mc- Graw-Hill do Brasil, 1987 FERREIRA SOBRINHO, J. W. Metodologia do ensino jurídico e avaliação em direito. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1997. ______. Pesquisa em direito e redação de monografia jurídica. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1997. GALLIANO, A . G. Método científico: Teoria e Prática, São Paulo: Harbra,1986. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1988. ______. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989. LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1985. LEITE, E. O. A monografia jurídica. 4. ed. rev. atual. amp. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. MARCONI, M. A e LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 2. ed. São Paulo, 1990. MATTAR NETO, G. A.. Metodologia científica na era da informática. São Paulo : Saraiva, 2002. 12
  • 15. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. 11. ed. rev. amp. Porto Alegre: Sulina, 1986. SANTOS, G.A. ; PARRAFILHO, D. Metodologia científica. São Paulo: Futura, 1998. SEVERINO, ANTONIO JOAQUIM. Metodologia do trabalho científico. 13. ed. São Paulo: Cortez, 1985. TAFNER, M. A.; TAFNER, J. e FISCHER, J. Metodologia do trabalho acadêmico. Curitiba: Juruá, 1999. 13
  • 16. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 10 APÊNDICE Organização geral 1 CAPA FACULDADES INTEGRADAS HÉLIO ALONSO CURSO DE _____________ Maria Paulina Gomes MANUAL DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 2 FOLHA DE ROSTO 3 FOLHA DE APROVAÇÃO 4 DEDICATÓRIA (Opcional) 5 AGRADECIMENTOS (Opcional) 6 EPÍGRAFE (Opcional) 7 RESUMO 8 LISTAS (Ilustrações, abreviaturas, simbolos, gráficos, etc.) 9 SUMÁRIO 10 INTRODUÇÃO 11 CAPÍTULOS (Desenvolvimento) 12. CONCLUSÃO 13 REFERÊNCIAS 14. GLOSSÁRIO (opcional) 15. APÊNDICES (opcional) 16. ANEXOS (opcional) 14
  • 17. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 Margens: superior e esquerda = 3cm inferior e direita = 2cm Cabeçalho: Centralizado e em maiúsculas Título: Centralizado e em maiúsculas Nome do Curso Observações: Fonte: Times New Roman ou Arial Tamanho: 12 APÊNDICE A MODELO DE CAPA FACULDADES INTEGRADAS HÉLIO ALONSO CURSO DE ________________ TÍTULO E SUBTÍTULO DO TCC PRODUTO APRESENTADO:.......................... Rio de Janeiro 2016 Nome: Centralizado só com as letras ini- ciais Maiúsculas Nome do Aluno 15
  • 18. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 Margens: superior e esquerda = 3cm inferior e direita = 2cm Título: Centralizado e em maiúsculas Nome do orienta- dor por extenso Texto: Deverá ser do meio da página até a margem direita e em letras minúsculas. APÊNDICE B MODELO DE FOLHA DE ROSTO TÍTULO E SUBTÍTULO DO TCC Projeto Experimental apresentado ao Curso de _____ das Faculdades Integra- das Hélio Alonso, como requisito parcial para a obtenção do título em _____, sob a orientação do Prof. _____ Rio de Janeiro 2016 Nome: Centralizado só com as letras ini- ciais Maiúsculas Nome do Aluno 16
  • 19. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 APÊNDICE C MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO Margens: superior e esquerda = 3cm inferior e direita = 2cm Título da Dissertação: Centralizado e em maiúsculas Nome: Centralizado e só com as iniciais em maiúsculas Texto: Deverá ser do meio da página até a margem direita e em letras minúsculas. Nome do Aluno TÍTULO DA MONOGRAFIA Artigo apresentado ao Curso de Gra- duação em _____ das Faculdades In- tegradas Hélio Alonso como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em _____, sob a orientação do Prof. ..._____________________________ Prof. Orientador _____________________________ Membro da Banca _____________________________ Membro da Banca Data da Defesa: ________________ Nota da Defesa: ________________ Rio de Janeiro 2016 17
  • 20. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 Margens: superior e esquerda = 3cm inferior e direita = 2cm Texto: Deverá ser do meio da página até a margem direita e em letras minúsculas, no terço inferior da folha. APÊNDICE D MODELO DE FOLHA DEDICATÓRIA (exemplo fictício) A meus pais com gratidão e carinho. 18
  • 21. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 Margens: superior e esquerda = 3cm inferior e direita = 2cm Texto: Deverá ser do meio da página até a margem direita e em letras minúsculas, no terço inferior da folha. O jurista de nossos dias costuma olhar para o mundo como se este es- tivesse dominado pelo direito e pela coerção jurídica. Este mundo, o mundo do jurista, deter- mina sua cosmovisão de acordo com a qual o di- reito e a coação jurídica são o princípio de todas as coisas. Eugen Ehrlich APÊNDICE E MODELO DE FOLHA DE PÍGRAFE (exemplo fictício) 19
  • 22. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 Margens: superior e esquerda = 3cm inferior e direita = 2cm Resumo: Centralizado e em maiúsculas Texto: Justificado, em minúsculas e num só parágrafo. APÊNDICE F MODELO DE FOLHA DE RESUMO RESUMO Redigir um texto de cerca de 150 A 500 palavras especificando o tema, sua delimitação, o objetivo, o método, os resultados e as conclusões. Deve ser composto por frases concisas e não de enumeração de tópicos. AABNT recomenda o uso do verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Deve ser redigido em parágrafo único. Ao final do resumo e abaixo dele dois espaços, colocar de 3 a 5 palavras-chave. Estas, devem ser finalizadas por ponto, seguido de um espaço. 20
  • 23. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 Margens: superior e esquerda = 3cm inferior e direita = 2cm Sumário: Centralizado e em maiúsculas APÊNDICE G MODELO DE FOLHA DE SUMÁRIO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................... 2 TEXTO (capítulo)................................................. 2.1 ................................................... 2.2 ................................................... 3 SEGUE TEXTO (segue capítulo)........................ 3.1 ................................................... 3.2 ................................................... 3.3 ................................................... 6 CONCLUSÃO..................................................... REFERÊNCIAS.................................................. ANEXOS (se houver)................................................ APÊNDICES (se houver)............................................ 21
  • 24. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 Título: Centralizado e em maiúsculas APÊNDICE H MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES (tabelas, gráficos, figuras) (exemplo fictício) LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico nº 1 – Distribuição por religião Gráfico nº 2 – Distribuição por idade Gráfico nº 3 – Distribuição por sexo Margens: superior e esquerda = 3cm inferior e direita = 2cm 22
  • 25. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 Título: Centralizado e em maiúsculas APÊNDICE I MODELO DE LISTA DE ABREVIATURAS (siglas, símbolos) (exemplo fictício) LISTA DE ABREVIATURAS CSN – Companhia Siderúrgica nacional UBM – Centro Universitário de Barra Mansa Margens: superior e esquerda = 3cm inferior e direita = 2cm 23
  • 26. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 APÊNDICE J MODELO DE FICHA CATALOGRÀFICA Sobrenome do autor, Nome Título do TCC: subtítulo / Nome completo do autor. - - Rio de Janeiro FACHA / Curso de, ano. xx f. Orientador: Nome Trabalho de Conclusão de Curso (graduação ou pós- graduação) – UNIVERSIDADE xxxxxxxxx , Curso de ... , 200 .. 1. Assunto. CDD: Tamanho: 12,5 cm x 7,5 Observação: Esta ficha deverá ser colocada no verso da folha de rosto. O número de CDD deverá ser dado na biblioteca, pois ele obedece a normas de classificação. Este número corresponde ao assunto tratado em sua monografia. Peça ajuda à bi- bliotecária para confeccioná-la 24
  • 27. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 APÊNDICE L ORIENTAÇÕES PARAA REDAÇÃO DA INTRODUÇÃO: A introdução deverá conter o tema delimitado, a problemática abordada, os objetivos do trabalho, a metodologia e a justificativa ( a importância do tema). Inicia- -se em folha separada. A introdução deve conter o tema e este não deve estar amplo, ou seja, necessita ser delimitado, especificado, contendo aspectos que permitam identificar a forma pela qual será abordado. Por exemplo, definir o tema como “O Instituto da adoção”, fica muito amplo. No entanto, se o aluno der ao trabalho um título como: “Os fatores de ordem legal que dificultam a adoção de menores no Brasil”, já o tornou mais claro e específico. O tema delimitado será o título do trabalho, o qual aparecerá na capa e na folha de rosto. Quanto à problemática, ela também deve aparecer na introdução. Definir o problema consiste em formular uma ou algumas questões, dificuldades ainda não re- solvidas em relação ao tema. Voltando ao exemplo da adoção, uma questão levantada poderia ser: Quais os fatores de ordem legal que provocam a demora nos processos de adoção de menores? Outro exemplo de questão: Em que medida a legislação bra- sileira sobre a adoção é eficaz? Além do tema delimitado e da problemática, a introdução deve conter os objetivos do trabalho. O objetivo deve iniciar por um verbo no infinitivo. Veja um exemplo: analisar a legislação brasileira sobre adoção; discutir a eficácia da legisla- ção sobre adoção; analisar jurisprudência de tribunais brasileiros sobre adoção; ou, comparar a legislação brasileira com a de outros países; ou ainda: sugerir medidas que facilitem e reduzam a demora nos processos de adoção. Deve, ainda, o aluno, na introdução, esclarecer qual a metodologia usada, isto é, se fez pesquisa bibliográfica, pesquisa na legislação, se realizou entrevistas e aplicou questionários, se fez análise de jurisprudência, descrevendo, enfim, como realizou o trabalho. Finalmente, o aluno precisa fazer a justificativa do trabalho, isto é, explicar qual a importância do tema para a ciência jurídica, bem como sua relevância para a sociedade. Esses elementos da Introdução podem vir em ordem diferente da aqui apresentada. Como se diz em matemática: a ordem do fatores não altera o produto. O importante é que a introdução contenha todos esses dados. Veja o exemplo a seguir. 25
  • 28. MANUAL PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Rio de Janeiro 2016 26 O presente trabalho enfoca a questão dos Direitos Hu- manos dando destaque à maneira pela qual o Brasil procura se inserir no contexto internacional dos Direitos Humanos. Os direitos humanos vêm ganhando destaque cada vez maior no cenário nacional e internacional, o que se reflete nos Tratados que a eles se referem e nos textos constitucionais dos Estados Democráticos de Direito. Procura responder as seguintes questões: Quais os Tra- tados a nível nacional e internacional ratificados pelo Brasil? Quais os aspectos em que o país é reconhecido como cumpri- dor dos Direitos Humanos e quais as críticas de que padece face ao descumprimento a esses Direitos? Tem por objetivo: Analisar a participação do Brasil nos Tratados Interna- cionais que regem os Direitos Humanos; investigar os aspec- tos em que o Brasil se destaca e aqueles em que negligencia. Sem estudo se justifica inteiramente por parte de alunos do curso de direito por ser um tema atual, polêmico e impor- tante em toda sociedade e por envolver Legislação tanto a nível nacional quanto internacional. A metodologia baseou-se em procedimentos bibliográ- ficos e análise da legislação pertinente. Englobou, ainda, co- leta de dados estatísticos em órgãos oficiais e uma pesquisa de campo feita por meio de um questionário aplicados a 300 pessoas no bairro Piedade, de diferentes sexos, idades e clas- ses sócio-econômicas. No decorrer do trabalho será apresentado um histórico su- cinto de como os Direitos Humanos surgiram e evoluíram até os dias atuais. Em seguida serão abordados os sete campos dividi- dos pela Câmara dos Deputados sobre os Direitos Humanos. Se- rão ainda, analisados os Tratados Internacionais assinados pelo Brasil referentes ao Direitos Humanos, bem como, a forma pela qual a Legislação brasileira, partindo da Constituição Federal de 1988 se posiciona a respeito do tema. Finalmente, serão analisa- dos e interpretados os dados estatísticos obtidos TEMA PROBLEMA OBJETIVOS JUSTIFICATIVA METODOLOGIA METODOLOGIA VISÃO GERAL DO TRABALHO
  • 29.
  • 30. Unidade Botafogo Rua Muniz Barreto, 51 - Botafogo 2102-3100 Unidade Méier Rua Lucídio Lago, 345 - Méier 2102-3355 www.facha.edu.br