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Mecânica de Motocicletas –
Constituição da Motocicleta
Breve histórico
A motocicleta é uma combinação dos
princípios da bicicleta a motor com os
da combustão interna.
A primeira motocicleta que se
conheceu no mundo foi construída
pelo alemão Gottlieb Daimler em
1885. No entanto, atribui-se sua
invenção ao inglês Edward Butler, pela
construção de um triciclo a
motor em 1884.
O veículo não teve grande difusão
até 1896, época em que passou a
desenvolver maior velocidade
e se incorporou, definitivamente,
como principal meio de locomoção
do homem.
As primeiras motocicletas não
eram mais que bicicletas dotadas
de motores, sem uma colocação
uniforme e que, geralmente,
serviam para mover a roda traseira
por meio de corrente.
Em 1903, registrou-se a presença
de mais de cinqüenta motocicletas
de diferentes marcas e modelos,
trafegando nas estradas inglesas,
sendo algumas delas de origens
francesa e belga. A fig. 1 ilustra a
primeira bicicleta a motor,
construída por Daimler em 1885.
Desenvolvimento da motocicleta
O uso da motocicleta, como meio de
transporte, teve seu maior incremento
durante as Primeira e
Segunda Guerras Mundiais. Nesse período,
as mudanças ocorridas em sua estrutura
original foram
poucas. Destaca-se, como evolução
técnica, a colocação do motor perto e
embaixo do eixo da armação,
cujo centro de gravidade significava
controle mais seguro e maior estabilidade
de direção.
Somente no início dos anos cinqüenta do século
XX é que essas máquinas foram aperfeiçoadas
com a inclusão dos garfos telescópicos
dianteiros e balancins traseiros, ambos com
amortecimento
hidráulico, ou seja, amortecedores de choque.
Foi, ainda, nos referidos anos que se chegou à
combinação
do motor com caixa de engrenagens redutivas
(câmbio), propiciando maior variação de
velocidade ao
veículo.
Mas, a popularidade das motocicletas
só ocorreu a partir dos anos sessenta
do citado século,
quando se procedeu a mudanças
circunstanciais no tocante à estética e
aerodinâmica, em decorrência,
por exemplo, do seu uso em
competições esportivas.
Durante a crise mundial do petróleo
em meados dos anos setenta, a
produção mundial de motocicletas
apresentou notável crescimento, sendo
hoje o Japão seu maior produtor.
O Brasil passou a produzir o veículo a partir de
1958, lançando, no mercado consumidor, um
tipo de
moto derivada das motocicletas italianas
lambreta e vespa, que tiveram seus dias de
glória até meados
de 1965. Somente em fins de 1976 é que se
retomou a produção de motos, desta feita
lançando um
modelo, derivado da moto Honda japonesa, na
categoria de 125 cilindradas, conforme ilustra a
fig. 2.
Atualmente, o Brasil ocupa uma
posição de destaque na produção
mundial de motocicletas, fabricando
motos de diversos modelos e
categorias, como, por exemplo, a Trail
para competição, de 250 cilindradas,
produzida pela Honda Motor do Brasil
e ilustrada pela fig. 3.
Sistemas básicos e outros
componentes
A motocicleta é constituída pelos sistemas
indicados a seguir.
Chassi
É a peça principal na estrutura da motocicleta,
pois nele estão montados todos os
componentes dos
diversos sistemas. Pode ser:
• de estrutura tubular – o tipo mais procurado,
pois oferece maior estabilidade em cidades ou
estradas, sendo utilizado nas motocicletas com
motores superiores a 200cm3;
de aço estampado ou prensado – costuma
ser de duas peças de aço ou chapa
metálica,
soldadas em volta de uma costura central.
Sob o ponto de vista industrial, é o mais
econômico, porém
com a desvantagem de ter maior peso que
o tubular, além de ser muito rígido, o que
dificulta os
serviços de reparo e manutenção (fig. 5);
baseado nos motores
sua constituição baseia-se mais no
alojamento do motor do que no
restante da estrutura da motocicleta.
Seu custo de fabricação é pequeno. Às
vezes, apresenta graves
defeitos, como envergar-se e quebrar-
se, pois utiliza o motor como peça
auxiliar; exige especial cuidado
quanto aos parafusos, que devem ser
reapertados constantemente
Motor
É o produtor da força necessária
para movimentar a motocicleta.
Sistema de transmissão
Tem por finalidade a transmissão
às rodas da força gerada pelo
motor.
Sistema elétrico
Assegura o bom
funcionamento da ignição, da
iluminação e dos demais
acessórios da motocicleta.
Sistema de freio
Encarregado de deter parcial
ou totalmente a motocicleta.
Sistema de suspensão
Responsável pela absorção
dos solavancos produzidos
pelas irregularidades do solo.
Sistema de direção
Serve de guia à motocicleta para a
direção desejada pelo condutor.
Sistema de alimentação
Alimenta o motor com o
combustível necessário ao
deslocamento da motocicleta.
Sistema de distribuição
Faz com que o funcionamento do
motor seja sincronizado
juntamente com o comando
valvular e
distribuidor.
Sistema de lubrificação
É incumbido de manter
lubrificadas as partes móveis do
motor e da caixa de mudanças.
Sistema de embreagem
Encarrega-se de facilitar a troca de marchas,
desligando o motor da caixa de mudanças.
Além desses sistemas, detalhados nos temas
subseqüentes, a motocicleta apresenta
outros
componentes, indicados a seguir.
Cubo da roda
dianteira
É uma peça cilíndrica com orifício central, onde
são alojados os rolamentos e os vedadores. Na
parte externa do cubo, acham-se instalados os
raios que recebem os esforços axiais da roda,
encarregando-se estes últimos de transmitir tais
esforços ao cubo.
Os cubos são fabricados com ligas especiais de
alumínio, por terem alta resistência, peso reduzido e
serem excelentes dissipadores de calor. Alguns cubos
de rodas são fundidos e, juntamente com o tambor
de freio, formam uma única peça. A fig. 7 ilustra um
cubo de roda dianteira e os seus componentes. Com
exceção dos tambores de freio, os cubos das rodas
das motocicletas, em condições normais de uso, não
sofrem muito desgaste. Por isso, seu
recondicionamento se resume à troca de rolamentos
e vedadores, que os condiciona a mais um longo
período de duração. Os passos da referida operação
encontram-se relacionados a seguir.
vedadoreixo da roda rolamento de
esferas cubo da roda dianteiro com
tambor de freio retentor
porca do eixo trava da porca rolamento
Cubo da roda
traseira
Comumente, nas motocicletas, os cubos das rodas
traseiras não diferem muito dos aplicados às
dianteiras. Além dos rolamentos, vedadores e dos
raios das rodas, é fixada, também no cubo traseiro,
a coroa dentada da transmissão, que transmite o
torque do motor à roda. Em alguns casos, esse torque
é transmitido através de um sistema denominado eixo
motor, igualmente alojado no cubo da roda
traseira, e que se assemelha aos diferenciais utilizados
nos automóveis. ilustra um tipo comum
de cubo de roda traseira com seus componentes,
usado na maioria das motocicletas.
Por suportar maior peso e regimes
forçados de trabalho, o cubo da roda
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Mecânica de motocicletas – constituição da motocicleta

  • 1. Mecânica de Motocicletas – Constituição da Motocicleta
  • 3. A motocicleta é uma combinação dos princípios da bicicleta a motor com os da combustão interna. A primeira motocicleta que se conheceu no mundo foi construída pelo alemão Gottlieb Daimler em 1885. No entanto, atribui-se sua invenção ao inglês Edward Butler, pela construção de um triciclo a motor em 1884.
  • 4.
  • 5. O veículo não teve grande difusão até 1896, época em que passou a desenvolver maior velocidade e se incorporou, definitivamente, como principal meio de locomoção do homem.
  • 6.
  • 7. As primeiras motocicletas não eram mais que bicicletas dotadas de motores, sem uma colocação uniforme e que, geralmente, serviam para mover a roda traseira por meio de corrente.
  • 8. Em 1903, registrou-se a presença de mais de cinqüenta motocicletas de diferentes marcas e modelos, trafegando nas estradas inglesas, sendo algumas delas de origens francesa e belga. A fig. 1 ilustra a primeira bicicleta a motor, construída por Daimler em 1885.
  • 10. O uso da motocicleta, como meio de transporte, teve seu maior incremento durante as Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Nesse período, as mudanças ocorridas em sua estrutura original foram poucas. Destaca-se, como evolução técnica, a colocação do motor perto e embaixo do eixo da armação, cujo centro de gravidade significava controle mais seguro e maior estabilidade de direção.
  • 11. Somente no início dos anos cinqüenta do século XX é que essas máquinas foram aperfeiçoadas com a inclusão dos garfos telescópicos dianteiros e balancins traseiros, ambos com amortecimento hidráulico, ou seja, amortecedores de choque. Foi, ainda, nos referidos anos que se chegou à combinação do motor com caixa de engrenagens redutivas (câmbio), propiciando maior variação de velocidade ao veículo.
  • 12. Mas, a popularidade das motocicletas só ocorreu a partir dos anos sessenta do citado século, quando se procedeu a mudanças circunstanciais no tocante à estética e aerodinâmica, em decorrência, por exemplo, do seu uso em competições esportivas.
  • 13. Durante a crise mundial do petróleo em meados dos anos setenta, a produção mundial de motocicletas apresentou notável crescimento, sendo hoje o Japão seu maior produtor.
  • 14. O Brasil passou a produzir o veículo a partir de 1958, lançando, no mercado consumidor, um tipo de moto derivada das motocicletas italianas lambreta e vespa, que tiveram seus dias de glória até meados de 1965. Somente em fins de 1976 é que se retomou a produção de motos, desta feita lançando um modelo, derivado da moto Honda japonesa, na categoria de 125 cilindradas, conforme ilustra a fig. 2.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Atualmente, o Brasil ocupa uma posição de destaque na produção mundial de motocicletas, fabricando motos de diversos modelos e categorias, como, por exemplo, a Trail para competição, de 250 cilindradas, produzida pela Honda Motor do Brasil e ilustrada pela fig. 3.
  • 18. Sistemas básicos e outros componentes
  • 19. A motocicleta é constituída pelos sistemas indicados a seguir. Chassi É a peça principal na estrutura da motocicleta, pois nele estão montados todos os componentes dos diversos sistemas. Pode ser: • de estrutura tubular – o tipo mais procurado, pois oferece maior estabilidade em cidades ou estradas, sendo utilizado nas motocicletas com motores superiores a 200cm3;
  • 20.
  • 21. de aço estampado ou prensado – costuma ser de duas peças de aço ou chapa metálica, soldadas em volta de uma costura central. Sob o ponto de vista industrial, é o mais econômico, porém com a desvantagem de ter maior peso que o tubular, além de ser muito rígido, o que dificulta os serviços de reparo e manutenção (fig. 5);
  • 22.
  • 24. sua constituição baseia-se mais no alojamento do motor do que no restante da estrutura da motocicleta. Seu custo de fabricação é pequeno. Às vezes, apresenta graves defeitos, como envergar-se e quebrar- se, pois utiliza o motor como peça auxiliar; exige especial cuidado quanto aos parafusos, que devem ser reapertados constantemente
  • 25. Motor É o produtor da força necessária para movimentar a motocicleta.
  • 26. Sistema de transmissão Tem por finalidade a transmissão às rodas da força gerada pelo motor.
  • 27. Sistema elétrico Assegura o bom funcionamento da ignição, da iluminação e dos demais acessórios da motocicleta.
  • 28. Sistema de freio Encarregado de deter parcial ou totalmente a motocicleta.
  • 29. Sistema de suspensão Responsável pela absorção dos solavancos produzidos pelas irregularidades do solo.
  • 30. Sistema de direção Serve de guia à motocicleta para a direção desejada pelo condutor.
  • 31. Sistema de alimentação Alimenta o motor com o combustível necessário ao deslocamento da motocicleta.
  • 32. Sistema de distribuição Faz com que o funcionamento do motor seja sincronizado juntamente com o comando valvular e distribuidor.
  • 33. Sistema de lubrificação É incumbido de manter lubrificadas as partes móveis do motor e da caixa de mudanças.
  • 34. Sistema de embreagem Encarrega-se de facilitar a troca de marchas, desligando o motor da caixa de mudanças. Além desses sistemas, detalhados nos temas subseqüentes, a motocicleta apresenta outros componentes, indicados a seguir.
  • 36.
  • 37. É uma peça cilíndrica com orifício central, onde são alojados os rolamentos e os vedadores. Na parte externa do cubo, acham-se instalados os raios que recebem os esforços axiais da roda, encarregando-se estes últimos de transmitir tais esforços ao cubo.
  • 38. Os cubos são fabricados com ligas especiais de alumínio, por terem alta resistência, peso reduzido e serem excelentes dissipadores de calor. Alguns cubos de rodas são fundidos e, juntamente com o tambor de freio, formam uma única peça. A fig. 7 ilustra um cubo de roda dianteira e os seus componentes. Com exceção dos tambores de freio, os cubos das rodas das motocicletas, em condições normais de uso, não sofrem muito desgaste. Por isso, seu recondicionamento se resume à troca de rolamentos e vedadores, que os condiciona a mais um longo período de duração. Os passos da referida operação encontram-se relacionados a seguir.
  • 39. vedadoreixo da roda rolamento de esferas cubo da roda dianteiro com tambor de freio retentor porca do eixo trava da porca rolamento
  • 41. Comumente, nas motocicletas, os cubos das rodas traseiras não diferem muito dos aplicados às dianteiras. Além dos rolamentos, vedadores e dos raios das rodas, é fixada, também no cubo traseiro, a coroa dentada da transmissão, que transmite o torque do motor à roda. Em alguns casos, esse torque é transmitido através de um sistema denominado eixo motor, igualmente alojado no cubo da roda traseira, e que se assemelha aos diferenciais utilizados nos automóveis. ilustra um tipo comum de cubo de roda traseira com seus componentes, usado na maioria das motocicletas.
  • 42.
  • 43. Por suportar maior peso e regimes forçados de trabalho, o cubo da roda traseira normalmente é mais reforçado do que o dianteiro, podendo, ainda, ser recondicionado de acordo com os passos indicados a seguir.