Este documento resume uma unidade de formação sobre os princípios básicos do corte na indústria têxtil. Nele, a autora descreve os processos de corte aprendidos na aula prática, como estender tecidos, colocar planos de corte e realizar o corte com diferentes ferramentas. A autora também discute a importância de saber calcular planos de corte para aproveitar materiais e reduzir custos. Ela sente que a formação foi útil para aprender mais sobre como as etapas de corte estão interligadas ao trabalho
1. Centro de Formação Profissional da indústria Têxtil,
Vestuário, Confeção e Lanifícios
2283 – Princípios básicos do corte
Nesta UFCD abordamos os materiais utilizados na secção do corte, acompanhamos
passo a passo todos os processos do corte e pudemos vivenciar uma breve experiência nas
aulas práticas como funciona a sequência de operações, desde receber a encomenda do
cliente até a etiquetagem das peças a serem enviadas para confeção.
Sempre tive muita curiosidade de saber como funcionava uma secção de corte,
quais os princípios para um plano, controle dos gastos e outros detalhes que foram
abordados, achei fantástico saber todos os passos que levam para uma peça de vestuário ser
cortada.
Falamos sobre o correr dos tecidos, a simbologia usada para indicar a posição que
os moldes devem ser colocados nas folhas de tecido consoante o tipo da matéria-prima, a
importância do fio direito, como o plano de corte, a posição que as peças são cortadas estão
diretamente ligadas ao aproveitamento de materiais e a contenção de gastos de uma fábrica
têxtil. Estendemos folhas de tecido no carro de estender semiautomático, colocamos os
planos, colamos planos de corte, passamos o ferro para colar o molde e não soltar enquanto
era cortado. Separamos os moldes com a serra de lâmina circular e cortamos os moldes e
demos os piques com a serra de fita, utilizando a luva de malha aço como segurança.
Antes desta aula prática, aprendemos a fazer planos de corte. Com alguns dados
obtidos como o comprimento da mesa, a altura da lâmina, o comprimento da peça, a
margem de segurança, conseguimos obter quantas peças podem ser cortadas no mesmo
plano e quantas folhas de tecido podemos estender de uma só vez.
Fizemos muitos cálculos de planos de corte, que a formadora Anabela foi
aumentando o grau de dificuldade e ensinando-nos outras formas de fazer os
desdobramentos.
Marianna Capuano
2. Centro de Formação Profissional da indústria Têxtil,
Vestuário, Confeção e Lanifícios
Acho que esta UFCD, poderia ter durado mais algumas hora e assim poderíamos ter
abordado ainda melhor alguns assuntos, treinado melhor os planos de corte. Gostei
bastante das contas e sinto que estou desenferrujando mais uma parte do meu cérebro que
estava adormecido! Muitos anos sem equações e frações no dia a dia só agora percebi o
quanto me deixaram condicionada a uma calculadora.
Cada vez mais, com a introdução de módulos novos percebo que dentro de uma
fábrica está tudo interligado e noto a importância de saber um pouco sobre todos os passos
que seguem os moldes até a etapa final, ou seja a peça acabada. Tornando mais eficiente e
próximo da perfeição o trabalho da modelista.
Acho que uma parte fundamental neste módulo, que o fez mais fácil e claro, foi a
nossa formadora. Pois passou perfeitamente para todos quanto é simples executar um plano
de corte e explicou com muita clareza todos os cálculos executados no mesmo.
Para finalizar, testar um pouco dos conhecimentos e nos “forçar” a olhar mais umas
vezes para o manual, tivemos um exame. Já recebi o resultado, acho que fui bem e
consegui atingir o objetivo que era ter absorvido a matéria e conseguir elaborar e por em
prática um plano de corte e fazer os desdobramentos de ordens de corte.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.
Marianna Capuano