O documento discute os processos de modelagem e produção do vestuário, incluindo o desenvolvimento de moldes, a importância da antropometria e das tabelas de medidas, e as técnicas de modelagem plana e tridimensional.
4. Você já pensou como as roupas são
feitas em padrões de medidas
adequados para a produção em série?
Para que os produtos do vestuário
tenham um determinado padrão de
medidas, é necessário que, antes de
cortar o tecido, sejam feitos moldes
que sejam entendidos por todos os
envolvidos em uma confecção.
Isso, em resumo, é a essência da modelagem.
https://modele.design/course/modelagem-avancada-i-interpretacao-2/
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5. Assim como em qualquer processo
fabril, a padronização é a busca por
meios mais eficientes de
desenvolvimento de produtos,
também se aplicam ao cotidiano do
vestuário e a modelagem se
configura como uma poderosa
ferramenta para todos os envolvidos.
https://www.socorromonteiro.com.br/modelagem-de-roupas-avan%C3%A7ada
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6. O corpo humano é o
principal objeto de estudo
para a modelagem. Para
criar uma roupa e para
desenhar um molde, é
importante conhecer
anatomia humana e
detalhes de sua estrutura
óssea e muscular.
https://pt.depositphotos.com/vector-images/dimensionamento.html
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7. Isso é uma lei no mundo do
vestuário e é fundamental
entendermos que roupas são
produtos intimamente ligados ao
indivíduo, pois dependem da
relação entre as medidas do corpo
humano e a construção de moldes
em diferentes tamanhos e
proporções.
https://revistamarieclaire.globo.com/Moda/noticia/2020/12/marca-lanca-e-commerce-
totalmente-sob-medida-para-mulheres-se-reconectarem-com-seus-corpos.htm Lucimar
8. ANTROPOMETRIA
Antropometria é uma ciência
que visa obter medidas do
corpo humano e é responsável
por captar e por reunir as
informações do usuário
identificando as diversas partes
e suas variações anatômicas
individuais, essas que servem
de base para a concepção de
produtos do vestuário.
http://www.grupomalwee.com.br/n/voce-sabe-o-que-e-uma-tabela-antropometrica/
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9. Então, ao confeccionar artigos do
vestuário, o modelista deve se
apropriar dos conhecimentos da
antropometria para desenvolver
peças ergonomicamente
adequadas aos diferentes tipos
físicos.
https://tribunademinas.com.br/acervo/carol-neves-e-marcela-menezes/05-07-2018/tipos-de-corpo-
feminino.html
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10. Ao estudar antropometria com foco em
modelagem industrial, um conceito
essencial são os pontos anatômicos, os
locais do corpo usados como referência
para coletar medidas. Um segundo
conceito que se interligará a esse estudo
será o de bases.
http://www.criardesenharmodelar.c
om.br/modam%C3%A1tica.html Lucimar
11. As bases deverão ser pensadas
na primeira concepção de molde
como uma segunda pele. Será, a
partir delas, que entenderemos a
roupa segundo seus códigos de
formas, recortes e pontos de
união e de costuras.
https://manequinsmoulage.com/produto/manequim-feminino-perna-inteira-c/ Lucimar
13. Modelagem plana – ou
bidimensional – consiste em
desenhar, criando formas
(moldes) em papel, adaptando
as linhas e proporções em um
plano de duas dimensões. e
depois costurá-lo no tecido.
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14. Moulage - Tridimensional: O manequim
de moulage é utilizado e a roupa é
construída em cima do dele, possibilitando
a visualização imediata da peça de roupa
em três dimensões, ou seja é a modelagem
feita sobre o corpo ou o manequim de
prova.
https://janineniepceron.wordpress.com/tag/moulage/
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17. A modelagem industrial consiste em produzir um
protótipo planificado em papel, que será usado como
molde para cortar tecidos em larga escala. Uma
modelagem bem traçada é essencial para a produção de
roupas perfeitas e com ótimo custo de produção.
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18. Tabelas de medidas são documentos compostos pelas medidas
importantes do corpo para a construção do vestuário. Elas podem
ser encontradas em livros e/ou em normas regulamentadoras de
órgãos responsáveis como a ABNT, ou ainda nas confecções que
definem suas tabelas de acordo com seu público.
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19. O uso de tabelas de medidas surgiu com a necessidade de aumentar a
produção de peças do vestuário para vendas em larga escala.
Foi necessário estabelecer técnicas de coleta e de registro de dados
por amostragem.
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20. Conhecendo as tabelas de medidas
Ao obter medidas do corpo humano
para construção de moldes, registramos
os valores desses pontos em tabelas de
medidas antropométricas.
Dadas as particularidades de cada tipo
de corpo, pode-se obter uma
classificação por público comumente
aplicada na modelagem baseada em
categorias.
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21. Para concluir, entendemos que, na padronização e no escalonamento
da produção de roupas, a modalidade sob medida ficou restrita a
oficinas de luxo e a pequenos ateliês de costura. A população passou
a comprar roupas em magazines e em lojas com medidas
padronizadas. E as tabelas de medidas se estabeleceram no mercado
de produção do vestuário.
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22. Entenda que as tabelas de medidas não são fixas, mas, ao longo do
tempo, podem sofrer mudanças para se adequarem aos novos
biótipos. Podemos citar, como exemplo, a população brasileira cuja
estatura aumentou nos últimos anos.
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23. As medidas classificam-se em:
• Fundamentais - circunferência do busto, da cintura e dos
quadris, etc.
• Auxiliares - medida do ombro, largura da frente e altura do
busto, etc.
• Complementares - folgas, comprimento da frente, das
costas, da manga, contorno do braço, do pescoço e altura
total do corpo, etc.
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24. A modelagem costuma ser apresentada de forma
planificada sobre uma mesa de estudos onde os
pontos principais são marcados e traçados, formando
as linhas de construção corporal.
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25. A partir desses dados, são criados diagramas que utilizam
princípios básicos da geometria com o apoio das réguas, técnicas
de modelagem para traçar as linhas correspondentes àqueles
presentes no corpo humano.
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26. Dessa maneira, os desenhos
são construídos com auxílio
de réguas específicas para
esse fim. Dentre as mais
comuns, estão o esquadro
de ângulo reto 90°, a curva
francesa, a régua de alfaiate.
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27. Os moldes base são feitos em blocos de determinadas regiões do
corpo, como parte superior do tronco (base de blusa), e parte
inferior do corpo e membros (base de saia e de calça).
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28. BASE DA SAIA RETA BASE DO CORPO
BASE DA CALÇA RETA
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29. A partir de uma cópia do molde base desenvolvido, o
modelista pode fazer a interpretação do modelo criado
(TREPTOW, 2003). A modelagem industrial, decorrente do
projeto de produto, é uma engrenagem extremamente
importante e necessária no processo de produção das
roupas.
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30. A distância que a roupa ficará do corpo, de acordo com a
análise do modelo a ser confeccionado, será a folga
acrescentada ao molde.
E é a inserção dessas medidas, junto com as pences e os
recortes, que determinam o estilo da peça.
Existem dois tipos de folgas na modelagem: as folgas de
movimento e as folgas determinadas pelo desenho ou
modelo.
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31. As margens de costura são
um acréscimo de medida aos
moldes,
nas partes que serão unidas
ou nas que receberão algum
acabamento na peça.
https://blog.maximustecidos.com.br/margem-de-costura/
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32. Ao concluir todo esse processo de base e interpretações, não
podemos esquecer de todas as referências que necessitam
conter em todas as partes dos moldes como:
Referencia – SN003
Nomenclatura do molde - (Frente/Costas)
Tamanho – 36/P
Tecido plano/malha
Sentido do Fio
Indicação de corte – 6X
Nome do modelista e data
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33. No vestuário, destacamos que os moldes podem ter
dois tipos de produção: o manual e o
computadorizado. O primeiro tipo é feito com o
auxílio de réguas ou de manequins e pode ser
classificado em modelagem plana (bidimensional) ou
tridimensional.
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34. Comparativo
Modelagem bidimensional ou plana
Altura x Largura
Moulage ou Modelagem Tridimensional
Altura x Largura x Profundidade
Modelagem Pana Informatizada ou Computadorizada
Altura x Largura
35. Apostila – Costura Industrial
Elaboração Equipe Senai / Modatec - BH
Unidade Operacional
Centro de Desenvolvimento Tecnológico para Vestuário
Apostila – Corte e costura Sob Medida
Elaboração Hudson G Afonso
SENAI. Departamento Regional de Minas Gerais
Centro de Desenvolvimento Tecnológico para Vestuário
APOSTILA PROCESSO DE CORTE INDUSTRIAL DO VESTUÁRIO
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI
SENAI CETIQT – Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil
Coordenação de Educação a Distância – EaD
Bibliografia