1. JB NEWS
Informativo Nr. 272
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz”
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC), 27 de maio de 2011
Índice desta sexta-feira:
1. Almanaque
2. A Corda de Nós e a prática da solidariedade (tradução do Ir. José Antonio
de Souza Filiardo)
3. A Carta de Bolonha, de 1248 (Ir. Luc Boneville)
4. Do que carece a Maçonaria (Ir. Klebber S. Nascimento)
5. Destaques JB
2.
3. 308 - É eleito o Papa Marcelo I, o 30º papa, que sucedeu o Papa Marcelino.
1703 - O Czar Pedro, o Grande funda a cidade de São Petersburgo
1923 - É fundado em Braga o Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico
Português.
1942 - Segunda Guerra Mundial: Atentado contra Reinhard Heydrich, um dos líderes das
SS feito por agentes checos da resistência vindos de Londres. Morre na semana seguinte.
1977 - Tentativa de golpe de estado em Luanda (Angola) por um grupo de dissidentes do
MPLA, partido no poder. Estima-se que cerca de 30 000 pessoas tenham sido mortas na
sequência de incidentes após o falhanço do golpe.
1999 - O Tribunal Internacional de Crimes de Guerra na Haia, Países Baixos, indicia
Slobodan Milosevic e mais quatro pessoas por crimes de guerra e crimes contra a
Humanidade cometidos em Kosovo.
4. Dia Mundial da Esclerose Múltipla
Dia Mundial dos Meios de Comunicação
Dia Nacional da Mata Atlântica
Dia do Profissional Liberal
Dia do Serviço de Saúde
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1811 – Criada a Ordem de Carlos XIII, pelo próprio monarca sueco, para 33 altos dignitários da
Maçonaria sueca.
1840 – Falece Nicocoló Paganini () compositor e maior virtuoso violino de seu tempo.
1917 – Promulgado pelo Papa Banto XV o novo Código de Direito Canônico, cujo artigo 2335
sujeita os Maçons à ex-comunhão.
1973 – Dez Grãos-Mestres do GOB lançam proclamação que resultaria na formação do Colégio
de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira
1983 – Fundação da Loja União Indaialense nr. 36, de Indaial (GLSC)
1998 – Fundação da Loja Luz, Paz e Fraternidade nr. 71, de Indaial (GLSC)
5. A Corda de Nós e a prática da solidariedade
J-J .Bri:. da R:. L:. "Thélème" do Grand Orient de France.
Tradução José Antonio de Souza Filardo M.´. I .´.
Porque ter escolhido tratar o conceito de Solidariedade como virtude maçônica
tendo como único objetivo a prática da fraternidade, "A virtude chamada
solidariedade, dizia Leon Bourgeois, é a união voluntária e o devotamente
recíproco dos homens." "Nada durável se constrói sem solidariedade".
A Cadeia de União designa a corda de nós representada ao redor das paredes do
Templo. Esta corda é amarrada em entrelaços, a intervalos regulares ao redor da
sala, chamados "laços de amor" em forma de oito (8), símbolo do infinito em
matemática, que são em número de 12 e correspondem aos signos do zodíaco. Ela
também figura sobre numerosas gravuras ilustrando cenas maçônicas ou bordada
sobre acessórios de vestimenta como os aventais de mestres. Ela indica que somos
todos os elos pertencentes à mesma corrente. Com os antigos pedreiros, ela era a
ferramenta indispensável para calcular os ângulos, em maçonaria ela simboliza a
cadeia de união. A Cadeia de União, segundo sua definição, liga e une.
6. O ritual maçônico comporta também uma
Cadeia de União que consiste, ao fim de cada
reunião, em formar um círculo fechado formado
por todos os participantes da cerimônia,
tomando as mãos entre si, o braço direito
passado sob o braço esquerdo, a mão sem luvas.
Desde sua admissão na Ordem Maçônica, o
novo iniciado é convidado a se tornar formar
um elo desta Corrente, símbolo do vínculo entre o céu e a terra, símbolo da coesão
da loja, e de fraternidade entre todos os seus membros, formado no início dos
trabalhos, sua significação é, assim, idêntica, ela liga todos os elementos. Ela
aproxima os corações ao mesmo tempo em que os corpos e simboliza a
Universalidade da Ordem. É a comunhão dos espíritos que participam de uma
mesma obra.
De todos os ritos, a Cadeia de União é, talvez, o mais importante, perfeitamente
expresso em alguns versos "que vem do Passado e tende em direção ao Futuro". A
Cadeia de União, símbolo da coordenação de toda coletividade, de ação comum, de
Solidariedade. É dada a oportunidade a nós, maçons, de refletir hoje mais que
ontem, e ainda menos que amanhã sobre nossa prática da solidariedade e,
sobretudo, nosso dever permanente de fraternidade.
A maçonaria é reconhecida por seu espírito de corpo e de solidariedade. O maçom
não tem por dever, em todas as circunstâncias ajudar, esclarecer e proteger seu
irmão, mesmo com o perigo de sua vida; os maçons prestam efetivamente o
juramento de dar socorro e assistência a um irmão em necessidade. A maçonaria
tem por dever estender a todos os membros da humanidade, os laços fraternais que
unem os maçons sobre toda a superfície do globo. A solidariedade e a ajuda mútua
serem foram em nossa Ordem as grandes regras que devem ser exercitadas com
muito discernimento.
A prática desta virtude claramente evocada nos artigos 1, 2 e 3 da Constituição do
Grande Oriente de França é um dos objetivos essenciais dos maçons. Em nível de
Loja, eu diria que existe em nossa obediência um grande mal-entendido: eu
gostaria de falar sobre o Irmão Hospitaleiro, cujo papel nem sempre é valorizado, e
a tarefa reduzida a circular com o "Tronco da Viúva". Colaborador direto do VM,
ele deve conhecer a situação de cada um dos IIr.´. da loja e suas famílias. A ele
cabe, à medida que tenha recolhido as informações sociais que lhe competem,
orientar todos os IIr.´. que tenham necessidade de uma intervenção ou de um
7. apoio. Com relação a isso, e sempre de acordo com seu VM, ele deve apontar sem
demora os casos difíceis que ele não tenha podido resolver sozinho.
No interior de nossas lojas, esta solidariedade é exercida materialmente, graças aos
fundos recolhidos pelo "Tronco do Hospitaleiro" ou "Tronco da Viúva" que o Ir.´.
Hospitaleiro nos apresenta ao fim de cada Sessão. Caixas especiais previstas nas
lojas para atender aos mais apertados, sempre que um irmão se encontra em uma
situação material embaraçosa.
Existe outra forma de solidariedade, totalmente imaterial desta vez, que consiste
em ajudar moralmente os irmãos e irmãs. Esta solidariedade é exercida no dia-a-
dia, na busca da verdade e do aperfeiçoamento, a pesquisa iniciática e uma
pesquisa coletiva. Ela é, ao mesmo tempo, o objetivo e a força da maçonaria.
Se ele quer assumir plenamente seu cargo, o Ir.´. Hospitaleiro deve tomar
consciência da importância da tarefa que lhe foi confiada. Por sua ação, ele
sublinha o caráter universal e filantrópico da Maçonaria, e é assim que ele figura
em um bom lugar na lista de Oficiais de todas as Lojas do mundo inteiro, sem
distinção de obediência.
Encontra-se sempre entre os maçons, homens devotados que tiveram o coração
para se dedicar a socorrer os Irmãos menos afortunados, suas viúvas, seus órfãos;
um bom número de homens, de irmãos e de irmãs que sacrificam uma parte de seu
tempo, de seu lazer para praticar a virtude da solidariedade.
O universalismo maçônico não consiste apenas em um reconhecimento dos
Maçons entre si, unidos pelos laços da Fraternidade e da Solidariedade. Ele não se
expressa unicamente na conjuração dos Iniciados, assentados à mesa da Sabedoria,
enquanto que os outros homens se contentariam com as migalhas.
O universalismo maçônico é o sentimento, assim como a solidariedade dos maçons
com o conjunto da Fraternidade humana. Este sentimento de solidariedade, que o
Maçom não pode elidir, mesmo dentro do quadro de sua pesquisa interior, deve se
manifestar concretamente no mundo profano.
Enumerar as obras maçônicas de solidariedade em favor de maçons e do mundo
profano inteiro exigiria toda uma compilação. Numerosas instituições de
assistência foram organizadas, orfanatos e durante a guerra de 1870, ambulâncias.
8. Sob o impulso do Grande Oriente e particularmente da loja o Futuro, um
Congresso para estudar a solidariedade universal. O Grande Oriente, há que se
lembrar, é a origem da lei que criou a Previdência Social.
No mundo profano, "Maçonaria" é sinônimo da dependência dos homens, uns em
relação aos outros, dependência que faz com que os indivíduos sejam parte de um
mesmo todo. A solidariedade e a ajuda mútua sempre foram em nossa Ordem as
grandes regras que devem ser exercitadas com muito discernimento.
"Centro da União", a maçonaria universal tem por missão reunir as boas-vontades
esparsas no universo. Os maçons do Grande Oriente de França dão à fraternidade
que os une e a todos os outros maçons do mundo um senso profundo de respeito,
de estima e de afeição recíprocas, superando as divergências de opinião ou as
diferenças de condição social, na igualdade completa dos direitos de cada um.
Com freqüência caricatura-se esta solidariedade e
denuncia-se o Grande Oriente de França como uma
sociedade de serviços mútuos, assegurando o sucesso
social de seus membros. Isto é esquecer que suas
preocupações são essencialmente filosóficas e cívicas, e
que sua filantropia é exercida muito mais no plano
moral que no plano material. Com efeito, quando os
candidatos à iniciação entram pela primeira vez na
câmara negra de reflexão, antes de serem iniciados no
grau de aprendiz, eles podem ler um aviso escrito na
parede: "Se você aqui vem por interesse, saia
imediatamente!".
A Ordem não está a serviço de seus membros, mas a serviço de seu ideal.
Venerável Mestre e todos vocês meus Irmãos e Irmãs, o homem do mundo
realizado sabe falar a cada um que lhe interesse; ele entra nos caminhos dos outros
sem jamais os adotar, ele compreende tudo sem tudo desculpar; ele prefere cada
um de seus amigos aos outros e consegue amar a todos igualmente. Assim é a
Fraternidade e a Solidariedade. Um instante de verdadeira fraternidade pode
ensinar muito mais que anos de egoísmo e de recusa ao outro. Trocar as
Fraternidades plurais, aquelas onde se encontram e são vistas no mundo profano,
por uma fraternidade bem singular, aquela que permite a nós, maçons, a busca da
verdade e a prática da solidariedade.
9. A Carta de Bolonha, de 1248 E.´. V.´.
O mais antigo documento maçônico conhecido no mundo
Luc Boneville M.´. M.´.
O "Statuta et Ordinamenta Societatis Magistrorum Tapia et Lignamiis" ou
"Carta de Bolonha" foi redigido originalmente em latim por um escrivão público
de Bolonha, a partir das ordens do prefeito de Bolonha, Bonifacii di Cario, no dia 8
de agosto de 1248. O original é conservado atualmente no Arquivo de Estado de
Bolonha, Itália.
Tão importante documento tem sido incompreensivelmente ignorado pelos
estudiosos da História da Maçonaria, por mais que as causas de seu esquecimento
sejam óbvias, dado o empenho generalizado em ressaltar somente as origens
inglesas da Maçonaria, e ainda assim foi publicado A. Gaudenzi no nº 21,
correspondente a 1899, do Boletim do Instituto Histórico Italiano, titulando seu
trabalho: "As Sociedades das Artes de Bolonha. Seus Estatutos e suas Matrículas".
Os autos correspondentes à "Carta de Bolonha" está integrado por documentos
datados em 1254 e 1256 e têm sido reproduzidos integralmente e com fotografias
do original em um livro com o título "In Bologna. Arte e società dalle origini al
secolo XVIII", publicado em 1981 – hoje já fora de catálogo – pelo "Collegio dei
costruttori edili di Bologna".
10. Consciente da importância maçônica de tal documento, o Ir. Eugenio Bonvicini o
editou em 1982 juntamente com um Ensaio de sua autoria, apresentado
oficialmente por ocasião do "Congresso Nacional dos Sublimes Areópagos da
Itália do Rito Escocês Antigo e Aceito", reunido em Bolonha naquele mesmo ano.
Do trabalho do Ir. Bonvicini publicou-se um resumo na Revista Pentalfa (Florença,
1984). Além disso, foi reproduzido em um capítulo de "Massoneria a Bologna", de
Carlo Manelli (Editorial Atanor, Roma, 1986) e em "Massoneria di Rito Scozzese",
Eugenio Bonvicini. (Editorial Atanor, Roma, 1988).
Está bem claro que a "Carta de Bolonha" é, para todos os efeitos, o documento
maçônico (original) sobre a Maçonaria Operativa mais antigo encontrado até hoje.
É anterior em 142 ao "Poema Regius" (1390), 182 anos ao "Manuscrito de Cooke"
(1430/40), 219 anos ao "Manuscrito de Estrasburgo" reconhecido no Congresso de
Ratisbona de 1459 e autorizado pelo Imperador Maximiliano em 1488, e 59 anos
ao "Preambolo Veneziano dei Taiapiera" (1307).
O conhecido historiador espanhol, especializado em
Maçonaria, padre Ferrer Benimeli, SJ, em seu
comentário sobre a "Carta de Bolonha" diz (traduzido
do italiano):
"Tanto pelo aspecto jurídico, quanto pelo simbólico e
representativo, o Estatuto de Bolonha de 1248 com
seus documentos anexos nos coloca em contato com
uma experiência construtiva que não foi conhecida e
que interessa à moderna historiografia internacional, sobretudo da Maçonaria,
porque situa-se, pela sua cronologia e importância, até agora não conhecida, à
altura do manuscrito britânico "Poema Regius", do qual é muito anterior e que até
hoje tem sido considerado a obra mais antiga e importante".
A "Carta de Bolonha" confirma o texto das Constituições de Anderson, 1723,
quando diz tê-las redigido após consultar antigos estatutos e regulamentos da
Maçonaria Operativa da Itália, Escócia e muitas partes da Inglaterra. Revisando o
texto do "Statuta et ordinamenta societatis magistrorum tapia et lignamiis", não
resta a menor dúvida de que este foi um dos estatutos e regulamentos consultados
por Anderson. Os estatutos de 1248 foram seguidos pelos de 1254/1256,
publicados em 1262, 1335 e 1336. Este último esteve vigente e inalterado até que
em 1797 a "Società dei maestri muratori" foi dissolvida por Napoleão Bonaparte.
11. Em 1257 foi decidida a separação entre os Mestres do Muro e os Mestres da
Madeira, que até então eram uma única Corporação, mas separados desde antes
nos trabalhos das correspondentes Assembleias tendo, porém, os mesmos Chefes.
No mesmo Arquivo de Estado da Bolonha, conserva-se uma "lista de matrícula"
datada em 1272 e ligada à "Carta de Bolonha", que contém 371 nomes de Mestres
Maçons (Maestri Muratori), dos quais 2 são escrivães públicos , outros 2 são freis e
6 são nobres.
12. Klebber S Nascimento - M.´.M.´. - CIM: 12.462 - Gr.´. 33 - Registro: 45.607
A.´.R.´.L.´.S.´. Fidelidade e União, nº 161 - Or.´. Capelinha (MG)
R.´.E.´.A.´.A.´. - G.´.O.´.M.´.G.´. - COMAB
"Oh! Quam bonum et jucundum habitare frates in unum" - 133
"Salutem Punctis Trianguli!"
O presente trabalho será lido por uma minoria de irmãos que cultivam o hábito
pela leitura, mas se essa minoria o divulgar nas Lojas poderá estar prestando um
grande serviço em defesa da nossa Sublime Instituição.
Tenho verificado que a cultura na Maçonaria está muito aquém. O quadro é
simplesmente desolador. O maçom em geral tem, em média poucos anos de estudo,
não lê, não estuda e nada sabe. E o que tem esse fato a ver com a Maçonaria?
Tudo! Não é possível realizar novos progressos sem o auxílio da cultura e do saber.
13. O 1º grau, há 40 anos atrás, dava ao cidadão uma base de cultura geral muito maior
do que a de hoje e a culpa de tal retrocesso é, exclusivamente, do vergonhoso e
criminoso sistema educacional que, paulatinamente, foi implantado no país e,
evidentemente, dentro da própria Maçonaria. No 1º grau de hoje o estudante ainda
é um semi-analfabeto que não sabe sequer cantar o Hino Nacional, que há muito
foi expulso das escolas.
O maçom não gosta de ler. A afirmativa é absolutamente VERDADEIRA. Há uma
mínima parte do povo que ama a leitura, outra, um pouco maior, que a detesta e a
esmagadora maioria nem sabe que ela existe, e a Maçonaria é formada por homens
vindos do povo.
Em todos os rituais maçônicos, fala-se nas sete ciências que formavam a sabedoria
dos antigos, composta pela Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria,
Música e Astronomia. Quem só com apenas o 1º grau tem o mínimo de
conhecimento sobre tais ciências? Com exceção de alguns rudimentos de
Gramática e de Matemática, ninguém!
O mundo moderno não é mais composto por sete ciências; as ciências se
multiplicaram infinitamente: Física, Química, Engenharia, Geografia, Medicina,
Sociologia, Filosofia, História, etc., cada uma delas com infinitas especialidades e
ramificações, cada vez mais avançando nos campos das descobertas, pesquisas e
realizações enquanto o maçom ficou estacionado no atual 3, 1º grau. EIS O
GRANDE PROBLEMA.
Hoje, com raríssimas e merecidas exceções, chega-se a Mestre Maçom entre seis
meses a um ano e meio; ao Grau 33, entre três e quatro anos. Chega-se a Mestre e
ao Grau 33 sem se sair do 1º grau. O dicionário de Aurélio Buarque de Holanda
define: “MESTRE – homem que ensina; professor; o que é perito em uma ciência
ou arte; homem de muito saber”.
Será que está acontecendo alguma coisa errada?
Para quem deseja subir nos graus da Maçonaria é exigido um trabalho escrito
(muitas vezes meramente copiado, sem pretensão de aprender) e as taxas de
elevação (que geralmente são caríssimas). Só isto, nada mais do que isto e...
tome-lhe grau por cima de grau, sem o mínimo avanço cultural. Mas, em
compensação, os aventais, colares e medalhas na subida dos graus vão ficando
mais caros, mais bordados, mais coloridos e mais vistosos. E lá vai o nosso maçom
falando em “beneficência”, “filosofismo”, “Pedra Bruta”, “Pedra Polida”, “Espada
Flamejante”, “Câmara de Reflexões”, etc... E para completar o FEBEAMA
14. (Festival de Besteiras que Assola a Maçonaria) diz, por ter ouvido dizer, que a
Maçonaria é milenar.
Diz um provérbio popular que “NINGUÉM AMA O QUE NÃO CONHECE”.
Como pode esperar a Maçonaria que seus Mestres Maçons, seus componentes dos
Altos Corpos Filosóficos, sejam bons transmissores de suas doutrinas, histórias e
conhecimentos se... nada sabem?
A Maçonaria é antes de tudo um vasto conjunto de ciências políticas, históricas,
geográficas e sócio-econômicas adquiridas ao longo dos séculos. É simbolismo e
filosofia pura, é ciência humana no seu mais Alto Grau. Como pode uma pessoa
sem interesse pelo estudo adquirir e transmitir tantos conhecimentos? Só se for por
um milagre!
Como pode, apenas com boas intenções, um leigo ensinar medicina para médicos,
leis para juízes, aviação para um futuro piloto, engenharia para um futuro
engenheiro, Maçonaria para um futuro Maçom?
Tiro por mim que já li quase uma centena de livros e que tenho mais como prazer
do que por obrigação dedicar pelo menos meia hora por dia aos estudos maçônicos
e outras literaturas de interesse para o meu aperfeiçoamento espiritual, cultural e
profissional. E ainda não me considero um “EXPERT”. Reconheço, com toda
humildade, que ainda tenho muito que aprender, e tenho o 3º grau completo. Como
pode uma pessoa sem cultura estudar e pesquisar as Lendas do Rei Salomão, Hiran
Abiff, Rainha de Sabá, Cabala, entre tantos, sem conhecer História Antiga? Como
podem entender a gama de conhecimentos contidos na Constituição de Anderson,
Landmarks, Ritos, Painéis, entre outros assuntos totalmente desconhecidos do
nosso Mestre Maçom e de uma grande parte daqueles que alcançaram o “TOPO
DA PIRÂMIDE” e que se consideram com direito a cadeira cativa no Oriente para
que seu “PROFUNDO SABER E CONHECIMENTO MAÇÔNICO POSSAM
ILUMINAR” as colunas.
A verdade costuma ser brutal mas, infelizmente, esta é a pura realidade que precisa
de muitos com coragem para dizer.
O Maçom que estuda e pesquisa pode ser o “O SOL DA CULTURA”, talvez nem
seja o vaga-lume que só tem sua luz notada nas trevas mas, com certeza, é o
espelho que poderá transmitir a Luz do Sol ou pelo menos a do vagalume.
A Maçonaria, composta de homens livres e de bons costumes e de boa cultura,
obviamente, será muito melhor.
15. No século XVII ela era composta pelos iluministas, no século XIX, no Império
Brasileiro era composta da nata intelectual da nação e hoje... sem comentários.
Uma sociedade, um país, é preparada primordialmente pelo sistema educacional e
cultura que consegue adquirir e seria muito bom começarmos a preparar a
Maçonaria, pelo menos em nossas Lojas, para o Terceiro Milênio, com pessoas um
pouco mais cultas.
Sapientia Stabilitas Salus
16. A Loja Alferes Tiradentes nr. 20 tem para esta sexta-feira (27) a seguinte Ordem
do dia: 5º Instrução Clássica do Grau; Revisão e Complemento das Instruções já
ministradas, pelo Ir:.Geraldo Morgado; Instrução Prática sobre a formação do
cortejo, entrada tardia, entrada ritualística, toque, sinal, palavra; Assuntos
Administrativos e Momento de Meditação.
Saudades do Ir. Klein.
No dia 24 do corrente às 20:00 passou ao Or.: Eterno o nosso Irmão Orlando
Klein, nascido a 08/08/1942, deixando 3 filhas, 2 genros, 2 netas e a viúva nossa
cunhada Mariana, todos bem encaminhados no sentido espiritual e humano.
Foi vítima de parada cárdio-respiratória durante procedimento cirúrgico para
subtrair liquido dos pulmões, provocados por carcinoma, contra o qual lutava há 2
anos.
Era o Orador da Loja Hermann Blumenau nº 1896, REAA.
Era Coordenador da 5ª Circunscrição do GOB-SC (Delegado - antiga denominação)
e Presidente do M.P. Consistório de Príncipes do Real Segredo nº 58, da Região
de Blumenau.
Foi uma grande perda para a Maçonaria e com certeza sua falta está sendo sentida
pelo que representava e produzia de bom e de bem para a família, para a Loja, para
os irmãos e para as pessoas.
As informações foram fornecidas ao JB News pelo Ir. Celso Pereira dos Santos,
Secretário da Loja Hermann Blumenau.
Gente de casa.
Quem não se lembra do Carlão o bom acreano capitão da seleção de dois metros de
altitude acima do nível do mar, que arrematou a primeira medalha olímpica de ouro
em esporte coletivo para o Brasil e de tantas outras glórias para o vôlei masculino
brasileiro e que atualmente é comentarista dessa modalidade da Sport TV?
Em visita por Florianópolis, enquanto aguardava o café das cinco lá de casa, o
registro de um descontraído bate-papo com a cunhada Antonia e o Ir. Humberto
Borges (afilhado do Ir. Nelson Gouveia, que é pai do Carlão)