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II - Caracterização dos Resíduos Sólidos
RESÍDUOS: MUDANÇAS E RISCOS
 COMPOSIÇÃO VARIÁVEL DOS RESÍDUOS;
 RISCOS ASSOCIADOS: AMBIENTAL / SAÚDE PÚBLICA
 COMO AVALIAR A DIMENSÃO DOS RISCOS?
 CONHECIMENTO DOS RS:
TIPO/CARACTERÍSTICAS/QUANTIDADES/PROPRIEDADES
TRAJETÓRIA/MANUSEIO/PROCESSOS DE TRABALHO...
TENDÊNCIAS DE CRESCIMENTO / ÁREAS DISPONÍVEIS /
CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS...
24/02/2017 1
Caracterização:
Tipos: Física / Química / Bacteriológica
24/02/2017 2
Definições
 Periculosidade:
Característica apresentada por um resíduo que, em função
de propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas,
pode apresentar:
 Risco à saúde pública: ↑ mortalidade, ↑ incidência de
doenças, seus índices e
 Risco ao meio ambiente: manuseio/destino
inadequados
24/02/2017 3
Definições
 Resíduos Sólidos (NBR 10004/2004):
São resíduos nos estados SÓLIDO/SEMISÓLIDO
 Sub-produto das atividades comunitárias
 Origens: Doméstica, Industrial, RSS,
Comercial, Agrícola,...
 Lamas dos processos industriais.
24/02/2017 4
 DIFERENÇA:
Lixo X Resíduo?
24/02/2017 5
ABNT – NBR 10004.
CLASSE I: Perigoso
 Resíduos Classe I: Perigosos
Inflamabilidade,
 Corrosividade,
Reatividade,
Toxicidade,
Patogenicidade.
24/02/2017 6
24/02/2017 7
ABNT – NBR 1004.
CLASSE II: Não Perigoso
CLASSE II A: Não Inerte
CLASSE II B: Inerte
ABNT – NBR 10004:
Classe II A  Não inertes
Propriedades:
 Combustibilidade;
 Biodegradabilidade;
 Solubilidade em água.
24/02/2017 8
ABNT – NBR 10004: Classe II B  Inertes.
Solubilidade em água: Anexo G
Caracterização e Classificação de Resíduos
24/02/2017 9
NÃO
Resíduo Classe II
O Resíduo
tem origem
conhecida?
Consta dos
Anexos A/B?
Tem
características
Perigoso?
sim sim
Resíduo Classe I
NÃO
Constituintes Conc
>
Anexo G?
sim
Classe II A
Classe II B
Inerte
NÃO
sim
Origem e Formação do Lixo.
 Fatores intervenientes:
 Número de habitantes do local;
 Área relativa de produção;
 Variações sazonais;
 Condições climáticas;
 Hábitos/costumes da população;
 Nível educacional;
 Poder aquisitivo;
 Freqüência de coleta;
 Segregação na origem: separação entre seco e úmido;
 Sistematização da origem: separação nos diversos
componentes recicláveis;
 Disciplina e controle de pontos produtores;
 Leis e regulamentações específicas.
24/02/2017 10
Tipos de Classificação
 Natureza física: Secos; Úmidos;
 Composição química: Orgânicos; Inorgânicos;
 Risco (NBR 10004/2004).
24/02/2017 11
Classificação quanto à origem:
 Resíduo Doméstico (Residencial)
 Itens perigosos: pilhas, baterias, tintas e vernizes,
lâmpadas fluorescentes...
24/02/2017 12
Classificação quanto à origem:
 Resíduo Comercial:
 Lojas, lanchonetes, escritórios, hotéis, ...
 Resíduo Público
 Varrição e podas de árvores,
 limpeza de praias,
 galerias, córregos,
 feiras livres...
24/02/2017 13
Resíduos dos Serviços de Saúde – RSS
 CONAMA No 358 de 29 / 04 / 2005 e RDC No 306 ( 07/12/2004) – ANVISA
 Conforme a legislação sanitária e ambiental
 RSS são provenientes de:
 unidades que execute atividades de natureza médico-assistencial humana ou animal
 Laboratórios de análise, necrotérios/funerárias, drogarias/farmácias, distribuidores remédios;
 Centros de ensino / pesquisa em saúde;
 Centros de controle de zoonoses;
 Serviços de acupuntura.
24/02/2017 14
RSS  CLASSE A (A1...A5)  Agentes biológicos
 A1: culturas e estoques de microrganismos, vacinas com
microrganismos vivos/atenuados, resíduos de atenção à
saúde humana/animal...;
 A2: carcaças, peças anatômicas, vísceras e resíduos de
animais submetidos a processos de
experimentação/inoculação, cadáveres de animais
suspeitos...,
 A3: membros de seres humanos, produtos de fecundação
sem sinais vitais...;
 A4: filtros de ar e gases aspirados de áreas contaminadas,
bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-
transfusão....
 A5: órgãos, tecidos, fluidos orgânicos.
24/02/2017 15
RSS  CLASSE B:  Agentes químicos
 Características:
 Inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
 Produtos hormonais ou antimicrobianos;
 Resíduos contendo metais pesados...
24/02/2017 16
RSS  CLASSE C:  Radionuclídeos.
 GESTÃO CNEN
(Comissão Nacional de Energia Nuclear)
24/02/2017 17
RSS  CLASSE D:  Resíduos comuns.
 Áreas administrativas;
 Sobras de alimento;
 Gesso hospitalar.
NÃO APRESENTAM RISCOS biológicos,
químicos ou radiológicos
24/02/2017 18
RSS  CLASSE E:  Resíduos PERFUROCORTANTES.
 Lâminas de barbear, agulhas e escalpes, ampolas de vidro, brocas,
micropipetas, utensílios de vidro quebrados em laboratório...
24/02/2017 19
24/02/2017 20
Fonte: I Encontro Técnico Sobre RSS da Região Metropolitana de Campinas.
Plano de Gerenciamento dos RSS – PGRSS
 Processo de licenciamento ambiental.
 Princípios:
Minimização / Não geração de resíduos
 Conteúdo PGRSS:
geração, segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e disposição
final.
24/02/2017 21
Objetivos do PGRSS
Gerais
- Atendimento a legislação
- Implantação da política ambiental
Específicos
- Redução de Riscos
- Redução do nº de acidentes de trabalho
- Redução dos custos no manejo dos resíduos
- Redução do nº de infecções hospitalares
- Incremento da reciclagem
24/02/2017 22
Etapas do PGRSS
 Segregação: Separação no momento e local da
geração;
 Acondicionamento:
Sacos plásticos branco leitoso – Classe A e B
(NBR9191/00) e Recipiente Rígido – Classe E.
 Identificação;
Transporte interno;
 Armazenamento temporário;
Tratamento e
 Disposição Final.
24/02/2017 23
Acondicionamento
Fonte: I Encontro Técnico Sobre RSS da Região Metropolitana de Campinas.
24/02/2017 24
Acondicionamento
Fonte: I Encontro Técnico Sobre RSS da Região Metropolitana de Campinas.
24/02/2017 25
Acondicionamento
Fonte: I Encontro Técnico Sobre RSS da Região Metropolitana de Campinas.
24/02/2017 26
Papel
Vidro
Plástico
Metal
Tratamento - Autoclave
Fonte: I Encontro Técnico Sobre RSS da Região Metropolitana de Campinas.
24/02/2017 27
Resíduos Industriais
 Composição variada
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 Disposição inadequada  contaminação solo,
subsolo, águas superficiais e subterrâneas: riscos
MA e saúde pública.;
Atenção: Resíduos Classe I
24/02/2017 28
Portos e Aeroportos.
Resíduos Assépticos: Domiciliares.
Resíduos Sépticos: Resíduos Perigosos (regiões epidêmicas)
24/02/2017 29
Resíduos Agrícolas.
 Responsabilidade pós-consumo do fabricante
 Embalagens, defensivos agrícolas, ração, restos de colheitas, etc.
24/02/2017 30
Entulho
 Geralmente Inertes.
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Especial
 Produção esporádica;
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mortos, etc.
24/02/2017 31
Responsabilidades
24/02/2017 32
TIPOS DE LIXO RESPONSÁVEL
 Domiciliar Prefeitura
 Comercial Prefeitura*
 Público Prefeitura
 RSS Gerador
 Industrial Gerador
 Portos, aeroportos Gerador
 Agrícola Gerador
 Entulho Gerador*
Principais características FÍSICAS
 Composição Física ou Gravimétrica;
 Peso Específico: (Kgf/m3);
 Contribuição percapita: (kg/hab.dia);
Teor de Umidade (%);
 Grau de Compactação.
24/02/2017 33
Principais características Químicas
(Tratabilidade)
 ComposiçãoQuímica;
Teor de MatériaOrgânica.
24/02/2017 34
 Presença de:
 Coliformes;
 Pesquisa de patogênicos.
Principais características Bacteriológicas
(Tratablidade)
Características Físicas (GRSU <> custos)
 Composição Física ou Gravimétrica: Porcentagens em peso
das frações.
IMPORTÂNCIA:
 Potencialidade econômica do lixo;
 Avalia sistema mais adequado de tratamento  Compostagem.
24/02/2017 35
24/02/2017 36
Composição
RESÍDUOS SÓLIDOS
52,5 24,5
28,1 36
78 2
54,4 20
51,4 10
0 44
0 40
0% 20% 40% 60% 80% 100%
BRASIL
EUROPA
INDIA
MEXICO
PERU
EUA
JAPÃO
Residuo Organico
Papel
Plastico
Metal
Vidro
Outros
RSU - Composição
Belo Horizonte
Papel
13%
Plastico
11%
Metal
2%
Vidro
5%
Outros
6%
Residuo
Organico
63%
24/02/2017 37
RIO DE JANEIRO
Papel
16%
Metal
2%
Vidro
3%
Outros
7%
Plastico
19%
Residuo
Organico
53%
Características Químicas
Teor de Materiais Combustíveis
 Incineráveis / inertes
IMPORTÂNCIA
 Incineração
24/02/2017 38
Composição Química
 Análises:
 N, P, K, S, C, Relação C/N, pH e
 Sólidos voláteis.
 Relação (C/N): Indica potencial grau de
decomposição da matéria orgânica;
 Maior relação C/N  Menor o estágio de
degradação do resíduo.
24/02/2017 39
Caracterização Bacteriológica
 IMPORTÂNCIA:
 Patogenicidade dos resíduos  cuidados
no manuseio, coleta e transporte;
 Potencialidades de utilização de
microrganismos para tratamento dos RS
24/02/2017 40
Amostragem: gravimetria (CETESB)
24/02/2017 41
Procedimento para coleta de amostras para análise de composição física
1.Descarregar o caminhão em local previamente escolhido (pátio)
Coletar, na pilha resultante da descarga, quatro amostras de 100 litros cada
Quantidade inicial < 1,5 toneladas  todo o material é amostra;
2. Pesar os resíduos;
3 Dispor os resíduos sobre uma lona e selecionar por tipo.
Amostragem composição química
(C/N, C, N, P, K, S, umidade)
24/02/2017 42
Amostragem: gravimetria
(PROSAB - RSU: Aterro Sustentável para Municípios de
Pequeno Porte)
24/02/2017 43
 Escolhe-se o veículo de acordo com origem da coleta (bairro representativo);
 Descarregar resíduos no solo;
 Romper os sacos de acondicionamento;
Coletar 5 amostras: 1 no topo e 4 na base de forma a preencher 4 tonéis de 200
litros;
 Despejar amostras sobre lona plástica;
 Misturar as partes homogeneizando-as;
 Quartear após homogeneização;
 Descartar 2 partes vis-à-vis;
 Repetir homogeneização;
Quartear novamente e descartar 2 partes vis-à-vis até a obter amostra única de 200 l
ou 100 kg;
 Pesar materiais discriminadamente (gravimetria);
Retalhar material remanescente pesar amostra de 2 kg para avaliação do teor de
umidade.
Substância COM RISCO INFECTANTE
24/02/2017 44
Substância TÓXICA (Risco Químico)
24/02/2017 45
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  • 1. II - Caracterização dos Resíduos Sólidos RESÍDUOS: MUDANÇAS E RISCOS  COMPOSIÇÃO VARIÁVEL DOS RESÍDUOS;  RISCOS ASSOCIADOS: AMBIENTAL / SAÚDE PÚBLICA  COMO AVALIAR A DIMENSÃO DOS RISCOS?  CONHECIMENTO DOS RS: TIPO/CARACTERÍSTICAS/QUANTIDADES/PROPRIEDADES TRAJETÓRIA/MANUSEIO/PROCESSOS DE TRABALHO... TENDÊNCIAS DE CRESCIMENTO / ÁREAS DISPONÍVEIS / CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS... 24/02/2017 1
  • 2. Caracterização: Tipos: Física / Química / Bacteriológica 24/02/2017 2
  • 3. Definições  Periculosidade: Característica apresentada por um resíduo que, em função de propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, pode apresentar:  Risco à saúde pública: ↑ mortalidade, ↑ incidência de doenças, seus índices e  Risco ao meio ambiente: manuseio/destino inadequados 24/02/2017 3
  • 4. Definições  Resíduos Sólidos (NBR 10004/2004): São resíduos nos estados SÓLIDO/SEMISÓLIDO  Sub-produto das atividades comunitárias  Origens: Doméstica, Industrial, RSS, Comercial, Agrícola,...  Lamas dos processos industriais. 24/02/2017 4
  • 5.  DIFERENÇA: Lixo X Resíduo? 24/02/2017 5
  • 6. ABNT – NBR 10004. CLASSE I: Perigoso  Resíduos Classe I: Perigosos Inflamabilidade,  Corrosividade, Reatividade, Toxicidade, Patogenicidade. 24/02/2017 6
  • 7. 24/02/2017 7 ABNT – NBR 1004. CLASSE II: Não Perigoso CLASSE II A: Não Inerte CLASSE II B: Inerte
  • 8. ABNT – NBR 10004: Classe II A  Não inertes Propriedades:  Combustibilidade;  Biodegradabilidade;  Solubilidade em água. 24/02/2017 8 ABNT – NBR 10004: Classe II B  Inertes. Solubilidade em água: Anexo G
  • 9. Caracterização e Classificação de Resíduos 24/02/2017 9 NÃO Resíduo Classe II O Resíduo tem origem conhecida? Consta dos Anexos A/B? Tem características Perigoso? sim sim Resíduo Classe I NÃO Constituintes Conc > Anexo G? sim Classe II A Classe II B Inerte NÃO sim
  • 10. Origem e Formação do Lixo.  Fatores intervenientes:  Número de habitantes do local;  Área relativa de produção;  Variações sazonais;  Condições climáticas;  Hábitos/costumes da população;  Nível educacional;  Poder aquisitivo;  Freqüência de coleta;  Segregação na origem: separação entre seco e úmido;  Sistematização da origem: separação nos diversos componentes recicláveis;  Disciplina e controle de pontos produtores;  Leis e regulamentações específicas. 24/02/2017 10
  • 11. Tipos de Classificação  Natureza física: Secos; Úmidos;  Composição química: Orgânicos; Inorgânicos;  Risco (NBR 10004/2004). 24/02/2017 11
  • 12. Classificação quanto à origem:  Resíduo Doméstico (Residencial)  Itens perigosos: pilhas, baterias, tintas e vernizes, lâmpadas fluorescentes... 24/02/2017 12
  • 13. Classificação quanto à origem:  Resíduo Comercial:  Lojas, lanchonetes, escritórios, hotéis, ...  Resíduo Público  Varrição e podas de árvores,  limpeza de praias,  galerias, córregos,  feiras livres... 24/02/2017 13
  • 14. Resíduos dos Serviços de Saúde – RSS  CONAMA No 358 de 29 / 04 / 2005 e RDC No 306 ( 07/12/2004) – ANVISA  Conforme a legislação sanitária e ambiental  RSS são provenientes de:  unidades que execute atividades de natureza médico-assistencial humana ou animal  Laboratórios de análise, necrotérios/funerárias, drogarias/farmácias, distribuidores remédios;  Centros de ensino / pesquisa em saúde;  Centros de controle de zoonoses;  Serviços de acupuntura. 24/02/2017 14
  • 15. RSS  CLASSE A (A1...A5)  Agentes biológicos  A1: culturas e estoques de microrganismos, vacinas com microrganismos vivos/atenuados, resíduos de atenção à saúde humana/animal...;  A2: carcaças, peças anatômicas, vísceras e resíduos de animais submetidos a processos de experimentação/inoculação, cadáveres de animais suspeitos...,  A3: membros de seres humanos, produtos de fecundação sem sinais vitais...;  A4: filtros de ar e gases aspirados de áreas contaminadas, bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós- transfusão....  A5: órgãos, tecidos, fluidos orgânicos. 24/02/2017 15
  • 16. RSS  CLASSE B:  Agentes químicos  Características:  Inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.  Produtos hormonais ou antimicrobianos;  Resíduos contendo metais pesados... 24/02/2017 16
  • 17. RSS  CLASSE C:  Radionuclídeos.  GESTÃO CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) 24/02/2017 17
  • 18. RSS  CLASSE D:  Resíduos comuns.  Áreas administrativas;  Sobras de alimento;  Gesso hospitalar. NÃO APRESENTAM RISCOS biológicos, químicos ou radiológicos 24/02/2017 18
  • 19. RSS  CLASSE E:  Resíduos PERFUROCORTANTES.  Lâminas de barbear, agulhas e escalpes, ampolas de vidro, brocas, micropipetas, utensílios de vidro quebrados em laboratório... 24/02/2017 19
  • 20. 24/02/2017 20 Fonte: I Encontro Técnico Sobre RSS da Região Metropolitana de Campinas.
  • 21. Plano de Gerenciamento dos RSS – PGRSS  Processo de licenciamento ambiental.  Princípios: Minimização / Não geração de resíduos  Conteúdo PGRSS: geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. 24/02/2017 21
  • 22. Objetivos do PGRSS Gerais - Atendimento a legislação - Implantação da política ambiental Específicos - Redução de Riscos - Redução do nº de acidentes de trabalho - Redução dos custos no manejo dos resíduos - Redução do nº de infecções hospitalares - Incremento da reciclagem 24/02/2017 22
  • 23. Etapas do PGRSS  Segregação: Separação no momento e local da geração;  Acondicionamento: Sacos plásticos branco leitoso – Classe A e B (NBR9191/00) e Recipiente Rígido – Classe E.  Identificação; Transporte interno;  Armazenamento temporário; Tratamento e  Disposição Final. 24/02/2017 23
  • 24. Acondicionamento Fonte: I Encontro Técnico Sobre RSS da Região Metropolitana de Campinas. 24/02/2017 24
  • 25. Acondicionamento Fonte: I Encontro Técnico Sobre RSS da Região Metropolitana de Campinas. 24/02/2017 25
  • 26. Acondicionamento Fonte: I Encontro Técnico Sobre RSS da Região Metropolitana de Campinas. 24/02/2017 26 Papel Vidro Plástico Metal
  • 27. Tratamento - Autoclave Fonte: I Encontro Técnico Sobre RSS da Região Metropolitana de Campinas. 24/02/2017 27
  • 28. Resíduos Industriais  Composição variada  Coleta/disposição final: GERADOR  Disposição inadequada  contaminação solo, subsolo, águas superficiais e subterrâneas: riscos MA e saúde pública.; Atenção: Resíduos Classe I 24/02/2017 28
  • 29. Portos e Aeroportos. Resíduos Assépticos: Domiciliares. Resíduos Sépticos: Resíduos Perigosos (regiões epidêmicas) 24/02/2017 29
  • 30. Resíduos Agrícolas.  Responsabilidade pós-consumo do fabricante  Embalagens, defensivos agrícolas, ração, restos de colheitas, etc. 24/02/2017 30
  • 31. Entulho  Geralmente Inertes.  Reciclagem. Especial  Produção esporádica;  Veículos abandonados, mobiliário, animais mortos, etc. 24/02/2017 31
  • 32. Responsabilidades 24/02/2017 32 TIPOS DE LIXO RESPONSÁVEL  Domiciliar Prefeitura  Comercial Prefeitura*  Público Prefeitura  RSS Gerador  Industrial Gerador  Portos, aeroportos Gerador  Agrícola Gerador  Entulho Gerador*
  • 33. Principais características FÍSICAS  Composição Física ou Gravimétrica;  Peso Específico: (Kgf/m3);  Contribuição percapita: (kg/hab.dia); Teor de Umidade (%);  Grau de Compactação. 24/02/2017 33
  • 34. Principais características Químicas (Tratabilidade)  ComposiçãoQuímica; Teor de MatériaOrgânica. 24/02/2017 34  Presença de:  Coliformes;  Pesquisa de patogênicos. Principais características Bacteriológicas (Tratablidade)
  • 35. Características Físicas (GRSU <> custos)  Composição Física ou Gravimétrica: Porcentagens em peso das frações. IMPORTÂNCIA:  Potencialidade econômica do lixo;  Avalia sistema mais adequado de tratamento  Compostagem. 24/02/2017 35
  • 36. 24/02/2017 36 Composição RESÍDUOS SÓLIDOS 52,5 24,5 28,1 36 78 2 54,4 20 51,4 10 0 44 0 40 0% 20% 40% 60% 80% 100% BRASIL EUROPA INDIA MEXICO PERU EUA JAPÃO Residuo Organico Papel Plastico Metal Vidro Outros
  • 37. RSU - Composição Belo Horizonte Papel 13% Plastico 11% Metal 2% Vidro 5% Outros 6% Residuo Organico 63% 24/02/2017 37 RIO DE JANEIRO Papel 16% Metal 2% Vidro 3% Outros 7% Plastico 19% Residuo Organico 53%
  • 38. Características Químicas Teor de Materiais Combustíveis  Incineráveis / inertes IMPORTÂNCIA  Incineração 24/02/2017 38
  • 39. Composição Química  Análises:  N, P, K, S, C, Relação C/N, pH e  Sólidos voláteis.  Relação (C/N): Indica potencial grau de decomposição da matéria orgânica;  Maior relação C/N  Menor o estágio de degradação do resíduo. 24/02/2017 39
  • 40. Caracterização Bacteriológica  IMPORTÂNCIA:  Patogenicidade dos resíduos  cuidados no manuseio, coleta e transporte;  Potencialidades de utilização de microrganismos para tratamento dos RS 24/02/2017 40
  • 41. Amostragem: gravimetria (CETESB) 24/02/2017 41 Procedimento para coleta de amostras para análise de composição física 1.Descarregar o caminhão em local previamente escolhido (pátio) Coletar, na pilha resultante da descarga, quatro amostras de 100 litros cada Quantidade inicial < 1,5 toneladas  todo o material é amostra; 2. Pesar os resíduos; 3 Dispor os resíduos sobre uma lona e selecionar por tipo.
  • 42. Amostragem composição química (C/N, C, N, P, K, S, umidade) 24/02/2017 42
  • 43. Amostragem: gravimetria (PROSAB - RSU: Aterro Sustentável para Municípios de Pequeno Porte) 24/02/2017 43  Escolhe-se o veículo de acordo com origem da coleta (bairro representativo);  Descarregar resíduos no solo;  Romper os sacos de acondicionamento; Coletar 5 amostras: 1 no topo e 4 na base de forma a preencher 4 tonéis de 200 litros;  Despejar amostras sobre lona plástica;  Misturar as partes homogeneizando-as;  Quartear após homogeneização;  Descartar 2 partes vis-à-vis;  Repetir homogeneização; Quartear novamente e descartar 2 partes vis-à-vis até a obter amostra única de 200 l ou 100 kg;  Pesar materiais discriminadamente (gravimetria); Retalhar material remanescente pesar amostra de 2 kg para avaliação do teor de umidade.
  • 44. Substância COM RISCO INFECTANTE 24/02/2017 44
  • 45. Substância TÓXICA (Risco Químico) 24/02/2017 45