3. Contexto Externo
Consenso de Washington
Disciplina orçamentária
Redução dos Gastos Públicos
Reforma tributária
Juros de mercado
Câmbio de mercado
Abertura comercial e financeira
Eliminação de Restrições ao Investimento estrangeiro direto
Privatização
Desregulamentação (flexibilização das leis econômicas e trabalhistas)
Direito à propriedade intelectual
Elevada Liquidez Internacional
Globalização Financeira / Ataques especulativos
4. Contexto Interno
Um presidente fraco, mas nacionalista.
Grande popularidade do líder da oposição (Lula);
Inflação (inercial) elevada e em aceleração
(1993 = 2.490%)
Baixo endividamento do setor público (1993 = 10,5%);
5. Implementação em 3 fases
1. Medidas preparatórias (dezembro de 1993)
Ajuste Fiscal
Corte da gastos públicos visando ajustar das despesas públicas para um
cenário de eliminação do imposto inflacionário;
Elevação da carga tributária; Criação do “Fundo Social de Emergência”
Renegociação das dívidas dos estados com o Governo Federal;
Elevação da Taxa de Juros
Para acumular reservas (em 1994 = U$ 40 Bilhões);
Para reduzir a demanda interna;
Conclusão da Renegociação da Dívida Externa (Plano Brady)
6. Implementação em 3 fases
2. O mecanismo de desindexação: a URV
Criação da Unidade Real de Valor - URV (em 01/mar/94)
Tratava-se de um indexador diário estabelecido pelo BC;
O cálculo da URV era baseado na média de 3 indicadores com
defasagem de 1 mês
Resgate da função clássica da moeda: “medida de valor”
Contratos deveriam ser definidos em URV
Salários/Alugueis/ Mensalidades escolares deveriam ser convertidos
em URV pelo salário médio do quadrimestre anterior.
7. Implementação em 3 fases
3. Reforma Monetária e Âncora Cambial
Criação da nova moeda: o REAL (R$)
Em 01 de Julho de 1994;
1 URV = Cr$ 2.750 = 1 Real;
Âncora Cambial
Câmbio flutuante a partir da paridade inicial de R$ 1,00 = U$ 1,00
Valorização do Real (outubro/94 = R$ 0,84 por dólar)
Drástica redução do imposto de importação
Congelamento (provisório) de Preços e Serviços Públicos
8. Resultados Imediatos
Queda da inflação;
Em Junho = 48,2%;
Em Julho = 7,75%;
Em Agosto = 1,85%;
Aumento explosivo das importações;
Crescimento da renda dos assalariados;
Aumento do crédito ao consumidor;
Elevação do nível de atividade;
Eleição de FHC
9. Resultados de Médio Prazo (1995)
“Efeito Tequila”
Com a crise mexicana entre 1994/1995 e o consequente
enxugamento da liquidez internacional, o governo desvaloriza o real
em 5,6% e adota o sistema de bandas deslizantes.
Brutal elevação das taxas de juros (34% a.a.);
Crise de crédito;
Contração monetária;
Inadimplência;
Recessão;
10.000 falências de empresas;
Crise Bancária;
PROER (hoje seriam aprox. R$ 70 bi)