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PAISAGISMO: PARQUES E PRAÇAS
OUTUBRO 2002
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS PRAÇAS NO
BRASIL
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
INTRODUÇÃO | Praças secas
A praça é um elemento urbano.
Foi sempre celebrada como um espaço de
convivência e lazer dos cidadãos.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
INTRODUÇÃO | Largos e terreiros
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
DEFINIÇÕES
“Praças são espaços livres públicos urbanos
destinados ao lazer e ao convívio da
população, acessíveis aos cidadãos e livres de
veículos, definidos pela malha urbana formal e
que não ocupem mais 2 ou 3 quadras
consecutivas”
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA
“A praça como tal, para reunião de gente e para
exercício de um sem-número de atividades
diferentes, surgiu entre nós, de maneira
marcante e típica, diante de capelas ou igrejas,
de conventos ou irmandades religiosas.
Destacava, aqui e ali, na paisagem urbana estes
estabelecimentos de prestígio social. Realçava-
lhes os edifícios; acolhia os seus
freqüentadores.” Murillo Marx
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA
“Os templos, seculares ou regulares,
raramente eram sobrepujados em
importância por qualquer outro edifício,
nas freguesias ou nas maiores vilas.
Congregavam os fiéis, e os seus adros
reuniam em torno de si as casas, as
vendas e quando não o paço da câmara.
Largos, pátios, rocios e terreiros,
ostentando o nome do santo que
consagrava a igreja, garantiam uma área
mais generosa à sua frente e um espaço
mais condizente com o seu frontispício.
Serviam ao acesso mais fácil dos
membros da comunidade, à saída e ao
retorno das procissões, à representação
dos autos-da-fé. E, pelo seu destaque e
proporção, atendiam também a
atividades mundanas, como as de
recreio, de mercado, de caráter político e
militar. Murillo Marx.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
O JARDIM NA CIDADE COLONIAL
Desde a Antigüidade, o jardim era um espaço destinado à
meditação e à contemplação da natureza, ainda que essa
natureza fosse uma recriação humana do ambiente
selvagem. O jardim representava a metáfora do Éden,
atraindo para si uma imagem de paraíso e de tranqüilidade
celestial.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
AJARDINAMENTO DAS CIDADES
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
A PRAÇA AJARDINADA
O surgimento da praça ajardinada é um
marco na história dos espaços livres
urbanos brasileiros, pois alteroi a função da
praça na cidade.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
A PRAÇA AJARDINADA | O primeiro ponto de
inflexão
O sucesso do processo de ajardinamento da
cidade é enorme, e algumas das praças
coloniais mais antigas e tradicionais recebem
vegetação e tratamento de jardim, perdendo
algumas das suas peculiaridades como largo,
pátio e terreiro.
“Efetivamente, da concentração complexa e
caótica da praça, buscou-se a concentração
organizada e elegante do jardim. Praça pública e
jardim público abrigaram dos séculos 16 ao 18 a
convivência dos opostos. Talvez o jardim como
antídoto moderno à praça medieval. O jardim
como a antítese da praça.” Hugo Segawa.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
AS PRAÇAS DO ECLETISMO
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
O PRAZER DO PASSEIO
“Reunir-se: fazer-se público de sua presença, exibir
pompa, ver homens e mulheres bem-vestidos e bonitos,
contar e ouvir as novidades, assistir a apresentações
musicais, mostrar filhas na busca de maridos, homens
finos admirando e fazendo corte a cortesãs. Os jogos
sociais e sexuais – com a tácita concordância entre seus
praticantes – o plaisir de la promenade, tinha uma palco
magnífico nos jardins público.” Hugo Segawa.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
O PRAZER DO PASSEIO
O desenhos dos espaços livres
ecléticos brasileiros dividiram-se
basicamente em duas linhas: a linha
Clássica e a linha Romântica.
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A LINHA CLÁSSICA | Influência francesa
CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ECLÉTICO
CLÁSSICO
 traçados em cruz e variações;
 estar central com ponto focal;
 passeio perimetral;
 canteiros geométricos;
 parterres;
 simetria;
 eixos;
 grande quantidade de áreas permeáveis;
 elementos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões,
espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes,
bustos);
 vegetação arbustiva e forrações, dispostas como
bordadura dos canteiros e caminhos;
 vegetação arbórea plantada ao longo dos caminhos
para sombreamento;
 grande utilização de espécies exóticas européias e
pequena utilização de espécies nativas;
 geometrização e simetria no plantio da vegetação;
 gramados;
• poda topiaria.
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A LINHA CLÁSSICA | A tríade clássica básica
Tríade clássica básica
 Caminhos em cruz (verdes)
 estar central (amarelo) com ponto
focal (vermelho);
 passeio perimetral (azul)
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Praça da República | Recife
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
Praça da República | Recife
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Praça Santos Andrade | Curitiba
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
Praça Santos Andrade | Curitiba
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Praça da Liberdade | Belo Horizonte
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
Praça da Liberdade | Belo Horizonte
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Praça Paris | Rio de Janeiro
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
Praça Paris | Rio de Janeiro
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A LINHA ROMÂNTICA | Influência inglesa
A influência romântica das artes chega ao desenho
dos jardins. O estilo fantasioso, devaneador, poético
e apaixonado que caracterizava o Romantismo,
principalmente nas artes plásticas, música e
literatura, surgiu no paisagismo como busca do
naturalismo e volta às paisagens idílicas retratadas
pelos pintores paisagistas do século XVII, como
Claude Lorraine.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
A LINHA ROMÂNTICA | Elementos pitorescos
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
A LINHA ROMÂNTICA | Características
CARACTERÍSTICAS DO ESTILO ROMÂNTICO
 traçados orgânicos e sinuosos (rompimento
com escolas clássicas de composição);
 estares e recantos contemplativos;
 passeios e caminhos que percorrem toda a
área;
 lagos serpenteantes;
 equipamentos ecléticos pitorescos (coretos,
pavilhões, espelhos d’água, estátuas,
monumentos, fontes, grutas, arcos, templos,
malocas, castelos, entre outros);
 grande quantidade de áreas permeáveis;
 criação de cenários naturalistas;
 criação de visuais;
 utilização cênica da vegetação;
 imitação do ambiente natural, naturalismo;
 aplicação de forrações, vegetação arbustiva e
arbórea mais exuberante, de forma a criar
cenários e visuais;
 uso de espécies exóticas européias e de
espécies nativas.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
Passeio Público | Rio de Janeiro
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Passeio Público | Rio de Janeiro
Projeto de Mestre Valentim | 1783
Clássico
Projeto atual de Glaziou | 1862
Romântico
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Praça da República | São Paulo
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Praça da República | São Paulo
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PRAÇAS ROMÂNTICO-CLASSICAS
Principalmente a partir do início do século XX, surgiram projetos
que se utilizavam de elementos dos dois estilos. Geralmente,
eram colocados elementos pitorescos e cenários bucólicos sobre
uma estrutura de caminhos e canteiros com eixos e espaços
centrais bem definidos.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
Praça Batista Campos | Belém
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Praça Batista Campos | Belém
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
Praça da República | Belém
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Praça da República | Belém
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TRANSIÇÃO | Praça de Casa forte | Recife
Praça de Casa Forte, é um exemplo bastante
curioso, pois tornou-se representante único da
linguagem eclética clássica na obra de Burle Marx.
Formalmente, esse projeto tem características
ecléticas marcantes, não correspondendo ao
restante da obra de seu autor; entretanto, a forma
de plantio utilizada, que buscou a criação de
espaços temáticos exultando a vegetação tropical
e não a simples reprodução antropizada de um
trecho de natureza ideal e bucólico, como
propunha o romantismo nos anos anteriores,
demonstrava sinais de mudanças na elaboração
de projetos da praça urbana.
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O MODERNISMO E PRAÇA PÚBLICA
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A MODERNIDADE
A consolidação do modelo de cidade industrial, no começo do
século XX, gerou profundas transformações no modo de vida
urbano. O grande aumento da população urbana, devido à migração
do campo para a cidade, e os avanços tecnológicos alcançados
alteraram profundamente as relações sociais e econômicas.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
A MODERNIDADE
Novos hábitos: práticas esportivas e
recreação ao ar livre.
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A MODERNIDADE | Segundo ponto de inflexão: Lazer
Ativo
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PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS
A praça moderna passou a ser estruturada por estares,
recantos e sub-espaços articulados entre si, rompendo
com a tradição eclética de eixos e caminhos. O programa
privilegia o lazer esportivo e recreativo.
A vegetação era usada como elemento de composição
espacial.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS
CARACTERÍSTICAS DAS PRAÇAS MODERNAS:
 setorização das atividades;
 utilização de formas orgânicas, geométricas e mistas (de acordo
com os novos padrões estéticos) tanto para piso, como para
caminhos, canteiros, espelhos d’água;
liberdade na composição formal, respeitando os dogmas
modernistas;
grandes áreas de pisos processados;
 criação de estares e recantos como elementos centrais de
projeto;
circulações estruturadas por seqüências de estares;
valorização de ícones e signos da cultura nacional e regional;
 vegetação utilizada como elemento tridimensional de
configuração de espaços;
 plantio em maciços arbóreos e arbustivos, formando planos
verticais;
 plantio de forrações como grandes tapetes;
 larga utilização e valorização da flora nativa e tropical.
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PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS |
exemplos
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Praça Santos Dumont | Goiânia
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Praça Santos Dumont | Goiânia
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Praça Vinícius de Moraes | São Paulo
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Praça Gov. Israel Pinheiro | Belo Horizonte
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Praça Gov. Israel Pinheiro | Belo Horizonte
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
BURLE MARX E A CONSOLIDAÇÃO DO MODERNISMO
Roberto Burle Marx foi o responsável pela ruptura
formal do paisagismo moderno brasileiro. Seu
projeto para os Jardins do MES é considerado marco
inicial do Paisagismo Modernista brasileiro.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
BURLE MARX E A CONSOLIDAÇÃO DO MODERNISMO
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Praça Salgado Filho | Rio de Janeiro
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Praça Salgado Filho | Rio de Janeiro
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Praça Duque de Caxias | Brasília
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
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Largo da Carioca | Rio de Janeiro
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Largo da Carioca | Rio de Janeiro
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A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA
Duas são as vertentes que influenciaram a
arquitetura paisagística brasileira moderna:
primeiramente, a já citada e vigorosa obra
de Roberto Burle Marx, e, a partir dos anos
1940, a fértil produção norte-americana –
principalmente de paisagistas californianos
como Thomas Church, Garret Eckbo e
Lawrence Halprin.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA | exemplos
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Praça Japão | Porto Alegre
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Praça Luís de Camões | Rio de Janeiro
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Vale do Anhangabaú | São Paulo
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Vale do Anhangabaú | São Paulo
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CALÇADÕES
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CALÇADÕES
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Área Central de Curitiba
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Área Central de São Paulo
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A PRAÇA CONTEMPORÂNEA
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A CONDIÇÃO CONTEMPORÂNEA
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A CONDIÇÃO CONTEMPORÂNEA
Liberdade e profusão de formas e linguagens são suas
principais marcas da produção contemporânea, e,
paradoxalmente, constituem seu mais forte elemento de
coesão.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
NOVOS USOS
O programa de atividades da praça contemporânea
assemelha-se muito ao programa da praça moderna –
reconfirmando o uso contemplativo, a convivência e o
lazer ativo, e retomando alguns usos há muito
abandonados. A utilização comercial, que fora banida
formalmente do espaço público durante o Ecletismo,
constitui um item do programa que é vigorosamente
retomado.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
NOVOS USOS
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
NOVOS USOS | Tabela evolutiva dos programas
MODERNO
Contemplação
Recreação
Lazer esportivo
Lazer cultural
Convívio social
Cenário
ECLÉTICO
Contemplação
Passeio
Convívio social
Cenário
COLONIAL
Convívio social
Uso religioso
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Recreação
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Lazer esportivo
Lazer cultural
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Comércio
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PRAÇA
A liberdade programática
obtida no
Contemporâneo permite
que os arquitetos
paisagistas combinem as
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de uma praça, usando e
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apropriações às vezes
inusitadas.
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Praça Belmar Fidalgo | Campo Grande
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Praça São Francisco de Assis | Belo Horizonte
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RECONFIGURAÇÕES
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Praça Ari Coelho | Campo Grande
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
Praça Ari Coelho | Campo Grande
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
COLAGEM E IRREVERÊNCIA
A introdução de elementos decorativos e
componentes morfológicos diversos e
inusitados, muitos imbuídos de funções
cenográficas, simbólicas ou simplesmente
estéticas, caracteriza a linguagem de
superposição de elementos contemporâneos
sobre estruturas espaciais convencionais. A
irreverência apresenta-se desacatando a ordem
estética e formal vigente, seja por utilização de
desenhos simplórios, de gosto duvidoso, ou
mesmo inquietantes e provocadores.
P R A Ç A S B R A S I L E I R A S
COLAGEM E IRREVERÊNCIA
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Praça Espanha (Bar Vinte) | Rio de Janeiro
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FORMALISMO GRÁFICO
O formalismo gráfico caracteriza os projetos nos quais toda a estruturação
morfológica obedece a composições bidimensionais de desenho, marcadas por
intensa elaboração gráfica e rigidez. Formalismo que se expressa em desenhos, às
vezes virtuosísticos, às vezes simples, que se utilizam de linhas–mestras, grelhas,
retículas, malhas, eixos para estruturar o espaço globalmente, interferindo,
inclusive, na colocação dos equipamentos e da vegetação.
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FORMALISMO GRÁFICO
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Praça do Ferreira | Fortaleza
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Praça Pio XII | Florianópolis
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Praça XV de Novembro | Rio de Janeiro
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CENÁRIOS
A evocação de signos anacrônicos e de imagens
simbólicas também é uma das características
inovadoras de projetos de espaços livres
contemporâneos nacionais. Apropriando-se de
partidos temáticos, históricos ou simplesmente
simbólicos, os projetos de praças passam a
incorporar elementos e estruturas cênicas para
valorizar o ambiente criado.
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Praça Itália | Porto Alegre
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Praças brasileiras: evolução e projetos históricos

  • 1. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S P R A Ç A S B R A S I L E I R A S PAISAGISMO: PARQUES E PRAÇAS OUTUBRO 2002
  • 2. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS PRAÇAS NO BRASIL
  • 3. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S INTRODUÇÃO | Praças secas A praça é um elemento urbano. Foi sempre celebrada como um espaço de convivência e lazer dos cidadãos.
  • 4. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S INTRODUÇÃO | Largos e terreiros
  • 5. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S DEFINIÇÕES “Praças são espaços livres públicos urbanos destinados ao lazer e ao convívio da população, acessíveis aos cidadãos e livres de veículos, definidos pela malha urbana formal e que não ocupem mais 2 ou 3 quadras consecutivas”
  • 6. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA “A praça como tal, para reunião de gente e para exercício de um sem-número de atividades diferentes, surgiu entre nós, de maneira marcante e típica, diante de capelas ou igrejas, de conventos ou irmandades religiosas. Destacava, aqui e ali, na paisagem urbana estes estabelecimentos de prestígio social. Realçava- lhes os edifícios; acolhia os seus freqüentadores.” Murillo Marx
  • 7. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA “Os templos, seculares ou regulares, raramente eram sobrepujados em importância por qualquer outro edifício, nas freguesias ou nas maiores vilas. Congregavam os fiéis, e os seus adros reuniam em torno de si as casas, as vendas e quando não o paço da câmara. Largos, pátios, rocios e terreiros, ostentando o nome do santo que consagrava a igreja, garantiam uma área mais generosa à sua frente e um espaço mais condizente com o seu frontispício. Serviam ao acesso mais fácil dos membros da comunidade, à saída e ao retorno das procissões, à representação dos autos-da-fé. E, pelo seu destaque e proporção, atendiam também a atividades mundanas, como as de recreio, de mercado, de caráter político e militar. Murillo Marx.
  • 8. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S O JARDIM NA CIDADE COLONIAL Desde a Antigüidade, o jardim era um espaço destinado à meditação e à contemplação da natureza, ainda que essa natureza fosse uma recriação humana do ambiente selvagem. O jardim representava a metáfora do Éden, atraindo para si uma imagem de paraíso e de tranqüilidade celestial.
  • 9. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S AJARDINAMENTO DAS CIDADES
  • 10. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A PRAÇA AJARDINADA O surgimento da praça ajardinada é um marco na história dos espaços livres urbanos brasileiros, pois alteroi a função da praça na cidade.
  • 11. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A PRAÇA AJARDINADA | O primeiro ponto de inflexão O sucesso do processo de ajardinamento da cidade é enorme, e algumas das praças coloniais mais antigas e tradicionais recebem vegetação e tratamento de jardim, perdendo algumas das suas peculiaridades como largo, pátio e terreiro. “Efetivamente, da concentração complexa e caótica da praça, buscou-se a concentração organizada e elegante do jardim. Praça pública e jardim público abrigaram dos séculos 16 ao 18 a convivência dos opostos. Talvez o jardim como antídoto moderno à praça medieval. O jardim como a antítese da praça.” Hugo Segawa.
  • 12. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S AS PRAÇAS DO ECLETISMO
  • 13. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S O PRAZER DO PASSEIO “Reunir-se: fazer-se público de sua presença, exibir pompa, ver homens e mulheres bem-vestidos e bonitos, contar e ouvir as novidades, assistir a apresentações musicais, mostrar filhas na busca de maridos, homens finos admirando e fazendo corte a cortesãs. Os jogos sociais e sexuais – com a tácita concordância entre seus praticantes – o plaisir de la promenade, tinha uma palco magnífico nos jardins público.” Hugo Segawa.
  • 14. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S O PRAZER DO PASSEIO O desenhos dos espaços livres ecléticos brasileiros dividiram-se basicamente em duas linhas: a linha Clássica e a linha Romântica.
  • 15. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A LINHA CLÁSSICA | Influência francesa CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ECLÉTICO CLÁSSICO  traçados em cruz e variações;  estar central com ponto focal;  passeio perimetral;  canteiros geométricos;  parterres;  simetria;  eixos;  grande quantidade de áreas permeáveis;  elementos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões, espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes, bustos);  vegetação arbustiva e forrações, dispostas como bordadura dos canteiros e caminhos;  vegetação arbórea plantada ao longo dos caminhos para sombreamento;  grande utilização de espécies exóticas européias e pequena utilização de espécies nativas;  geometrização e simetria no plantio da vegetação;  gramados; • poda topiaria.
  • 16. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A LINHA CLÁSSICA | A tríade clássica básica Tríade clássica básica  Caminhos em cruz (verdes)  estar central (amarelo) com ponto focal (vermelho);  passeio perimetral (azul)
  • 17. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça da República | Recife
  • 18. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça da República | Recife
  • 19. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Santos Andrade | Curitiba
  • 20. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Santos Andrade | Curitiba
  • 21. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça da Liberdade | Belo Horizonte
  • 22. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça da Liberdade | Belo Horizonte
  • 23. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Paris | Rio de Janeiro
  • 24. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Paris | Rio de Janeiro
  • 25. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A LINHA ROMÂNTICA | Influência inglesa A influência romântica das artes chega ao desenho dos jardins. O estilo fantasioso, devaneador, poético e apaixonado que caracterizava o Romantismo, principalmente nas artes plásticas, música e literatura, surgiu no paisagismo como busca do naturalismo e volta às paisagens idílicas retratadas pelos pintores paisagistas do século XVII, como Claude Lorraine.
  • 26. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A LINHA ROMÂNTICA | Elementos pitorescos
  • 27. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A LINHA ROMÂNTICA | Características CARACTERÍSTICAS DO ESTILO ROMÂNTICO  traçados orgânicos e sinuosos (rompimento com escolas clássicas de composição);  estares e recantos contemplativos;  passeios e caminhos que percorrem toda a área;  lagos serpenteantes;  equipamentos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões, espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes, grutas, arcos, templos, malocas, castelos, entre outros);  grande quantidade de áreas permeáveis;  criação de cenários naturalistas;  criação de visuais;  utilização cênica da vegetação;  imitação do ambiente natural, naturalismo;  aplicação de forrações, vegetação arbustiva e arbórea mais exuberante, de forma a criar cenários e visuais;  uso de espécies exóticas européias e de espécies nativas.
  • 28. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Passeio Público | Rio de Janeiro
  • 29. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Passeio Público | Rio de Janeiro Projeto de Mestre Valentim | 1783 Clássico Projeto atual de Glaziou | 1862 Romântico
  • 30. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça da República | São Paulo
  • 31. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça da República | São Paulo
  • 32. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S PRAÇAS ROMÂNTICO-CLASSICAS Principalmente a partir do início do século XX, surgiram projetos que se utilizavam de elementos dos dois estilos. Geralmente, eram colocados elementos pitorescos e cenários bucólicos sobre uma estrutura de caminhos e canteiros com eixos e espaços centrais bem definidos.
  • 33. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Batista Campos | Belém
  • 34. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Batista Campos | Belém
  • 35. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça da República | Belém
  • 36. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça da República | Belém
  • 37. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S TRANSIÇÃO | Praça de Casa forte | Recife Praça de Casa Forte, é um exemplo bastante curioso, pois tornou-se representante único da linguagem eclética clássica na obra de Burle Marx. Formalmente, esse projeto tem características ecléticas marcantes, não correspondendo ao restante da obra de seu autor; entretanto, a forma de plantio utilizada, que buscou a criação de espaços temáticos exultando a vegetação tropical e não a simples reprodução antropizada de um trecho de natureza ideal e bucólico, como propunha o romantismo nos anos anteriores, demonstrava sinais de mudanças na elaboração de projetos da praça urbana.
  • 38. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S O MODERNISMO E PRAÇA PÚBLICA
  • 39. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A MODERNIDADE A consolidação do modelo de cidade industrial, no começo do século XX, gerou profundas transformações no modo de vida urbano. O grande aumento da população urbana, devido à migração do campo para a cidade, e os avanços tecnológicos alcançados alteraram profundamente as relações sociais e econômicas.
  • 40. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A MODERNIDADE Novos hábitos: práticas esportivas e recreação ao ar livre.
  • 41. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A MODERNIDADE | Segundo ponto de inflexão: Lazer Ativo
  • 42. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS A praça moderna passou a ser estruturada por estares, recantos e sub-espaços articulados entre si, rompendo com a tradição eclética de eixos e caminhos. O programa privilegia o lazer esportivo e recreativo. A vegetação era usada como elemento de composição espacial.
  • 43. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS CARACTERÍSTICAS DAS PRAÇAS MODERNAS:  setorização das atividades;  utilização de formas orgânicas, geométricas e mistas (de acordo com os novos padrões estéticos) tanto para piso, como para caminhos, canteiros, espelhos d’água; liberdade na composição formal, respeitando os dogmas modernistas; grandes áreas de pisos processados;  criação de estares e recantos como elementos centrais de projeto; circulações estruturadas por seqüências de estares; valorização de ícones e signos da cultura nacional e regional;  vegetação utilizada como elemento tridimensional de configuração de espaços;  plantio em maciços arbóreos e arbustivos, formando planos verticais;  plantio de forrações como grandes tapetes;  larga utilização e valorização da flora nativa e tropical.
  • 44. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS | exemplos
  • 45. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Santos Dumont | Goiânia
  • 46. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Santos Dumont | Goiânia
  • 47. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Vinícius de Moraes | São Paulo
  • 48. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Gov. Israel Pinheiro | Belo Horizonte
  • 49. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Gov. Israel Pinheiro | Belo Horizonte
  • 50. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S BURLE MARX E A CONSOLIDAÇÃO DO MODERNISMO Roberto Burle Marx foi o responsável pela ruptura formal do paisagismo moderno brasileiro. Seu projeto para os Jardins do MES é considerado marco inicial do Paisagismo Modernista brasileiro.
  • 51. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S BURLE MARX E A CONSOLIDAÇÃO DO MODERNISMO
  • 52. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Salgado Filho | Rio de Janeiro
  • 53. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Salgado Filho | Rio de Janeiro
  • 54. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Ministro Salgado Filho | Recife
  • 55. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Ministro Salgado Filho | Recife
  • 56. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Duque de Caxias | Brasília
  • 57. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Duque de Caxias | Brasília
  • 58. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Largo da Carioca | Rio de Janeiro
  • 59. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Largo da Carioca | Rio de Janeiro
  • 60. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA
  • 61. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA Duas são as vertentes que influenciaram a arquitetura paisagística brasileira moderna: primeiramente, a já citada e vigorosa obra de Roberto Burle Marx, e, a partir dos anos 1940, a fértil produção norte-americana – principalmente de paisagistas californianos como Thomas Church, Garret Eckbo e Lawrence Halprin.
  • 62. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA | exemplos
  • 63. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Japão | Porto Alegre
  • 64. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Japão | Porto Alegre
  • 65. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça da Sé | São Paulo
  • 66. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça da Sé | São Paulo
  • 67. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Luís de Camões | Rio de Janeiro
  • 68. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Vale do Anhangabaú | São Paulo
  • 69. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Vale do Anhangabaú | São Paulo
  • 70. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S CALÇADÕES
  • 71. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S CALÇADÕES
  • 72. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Área Central de Curitiba
  • 73. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Área Central de São Paulo
  • 74. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A PRAÇA CONTEMPORÂNEA
  • 75. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A CONDIÇÃO CONTEMPORÂNEA
  • 76. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S A CONDIÇÃO CONTEMPORÂNEA Liberdade e profusão de formas e linguagens são suas principais marcas da produção contemporânea, e, paradoxalmente, constituem seu mais forte elemento de coesão.
  • 77. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S NOVOS USOS O programa de atividades da praça contemporânea assemelha-se muito ao programa da praça moderna – reconfirmando o uso contemplativo, a convivência e o lazer ativo, e retomando alguns usos há muito abandonados. A utilização comercial, que fora banida formalmente do espaço público durante o Ecletismo, constitui um item do programa que é vigorosamente retomado.
  • 78. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S NOVOS USOS
  • 79. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S NOVOS USOS | Tabela evolutiva dos programas MODERNO Contemplação Recreação Lazer esportivo Lazer cultural Convívio social Cenário ECLÉTICO Contemplação Passeio Convívio social Cenário COLONIAL Convívio social Uso religioso Uso militar Comércio e feiras Circulação Recreação CONTEMPORÂNEO Contemplação Recreação Lazer esportivo Lazer cultural Convívio social Comércio Serviços Circulação de pedestres Cenário PERÍODO FUNÇÃO DA PRAÇA A liberdade programática obtida no Contemporâneo permite que os arquitetos paisagistas combinem as mais diversas propostas funcionais no programa de uma praça, usando e abusando das já consagradas e introduzindo apropriações às vezes inusitadas.
  • 80. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Belmar Fidalgo | Campo Grande
  • 81. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Belmar Fidalgo | Campo Grande
  • 82. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Centro Empresarial Itaú Conceição | São Paulo
  • 83. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Centro Empresarial Itaú Conceição | São Paulo
  • 84. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Souto Maior | Curitiba
  • 85. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Souto Maior | Curitiba
  • 86. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça São Francisco de Assis | Belo Horizonte
  • 87. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça São Francisco de Assis | Belo Horizonte
  • 88. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S RECONFIGURAÇÕES
  • 89. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Ari Coelho | Campo Grande
  • 90. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Ari Coelho | Campo Grande
  • 91. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S COLAGEM E IRREVERÊNCIA A introdução de elementos decorativos e componentes morfológicos diversos e inusitados, muitos imbuídos de funções cenográficas, simbólicas ou simplesmente estéticas, caracteriza a linguagem de superposição de elementos contemporâneos sobre estruturas espaciais convencionais. A irreverência apresenta-se desacatando a ordem estética e formal vigente, seja por utilização de desenhos simplórios, de gosto duvidoso, ou mesmo inquietantes e provocadores.
  • 92. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S COLAGEM E IRREVERÊNCIA
  • 93. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Demóstenes Martins | Campo Grande
  • 94. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Demóstenes Martins | Campo Grande
  • 95. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Espanha (Bar Vinte) | Rio de Janeiro
  • 96. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Espanha (Bar Vinte) | Rio de Janeiro
  • 97. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S FORMALISMO GRÁFICO O formalismo gráfico caracteriza os projetos nos quais toda a estruturação morfológica obedece a composições bidimensionais de desenho, marcadas por intensa elaboração gráfica e rigidez. Formalismo que se expressa em desenhos, às vezes virtuosísticos, às vezes simples, que se utilizam de linhas–mestras, grelhas, retículas, malhas, eixos para estruturar o espaço globalmente, interferindo, inclusive, na colocação dos equipamentos e da vegetação.
  • 98. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S FORMALISMO GRÁFICO
  • 99. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça do Ferreira | Fortaleza
  • 100. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça do Ferreira | Fortaleza
  • 101. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Pio XII | Florianópolis
  • 102. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Pio XII | Florianópolis
  • 103. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça XV de Novembro | Rio de Janeiro
  • 104. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça XV de Novembro | Rio de Janeiro
  • 105. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S CENÁRIOS A evocação de signos anacrônicos e de imagens simbólicas também é uma das características inovadoras de projetos de espaços livres contemporâneos nacionais. Apropriando-se de partidos temáticos, históricos ou simplesmente simbólicos, os projetos de praças passam a incorporar elementos e estruturas cênicas para valorizar o ambiente criado.
  • 106. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Itália | Porto Alegre
  • 107. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça Itália | Porto Alegre
  • 108. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça do Relógio | São Paulo
  • 109. P R A Ç A S B R A S I L E I R A S Praça do Relógio | São Paulo