SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 51
DENGUEDENGUE
VVíírus do Denguerus do Dengue
É um arbovírus da família dos flavivírusÉ um arbovírus da família dos flavivírus
Transmitido por mosquitosTransmitido por mosquitos
Composto de RNA de filamento únicoComposto de RNA de filamento único
Possui 4 sorotipos (DEN-1, 2, 3, 4)Possui 4 sorotipos (DEN-1, 2, 3, 4)
Causa de todas as formas de dengueCausa de todas as formas de dengue
Transmissão do Vírus do DengueTransmissão do Vírus do Dengue
pelopelo Aedes aegyptiAedes aegypti
Viremia Viremia
Período
de incubação
extrínseco
DIAS
0 5 8 12 16 20 24 28
Ser humano 1 Ser humano 2
Mosquito pica /
Adquire vírus
Mosquito pica /
Transmite vírus
Período
de incubação
intrínseco
Doença Doença
Distribuição do Dengue no Mundo
Vírus da DengueVírus da Dengue
Cada sorotipo proporcionaCada sorotipo proporciona
• imunidade permanente específicaimunidade permanente específica
• imunidade cruzada a curto prazoimunidade cruzada a curto prazo
Todos os sorotipos podem causar doenças graves eTodos os sorotipos podem causar doenças graves e
fataisfatais
Variação genética dentro de cada sorotipoVariação genética dentro de cada sorotipo
Algumas variantes genéticasAlgumas variantes genéticas
• mais virulentasmais virulentas
Resposta imunologica
Tipo Intensidade
Inaparente
Oligo
Clínica
Clássica
GraveGrave
Espectro Clínico da DengueEspectro Clínico da Dengue
17.926
Infecções
5.208 (29%)
DC/FHD
205 (1,1%)
FHD/SCD
12 (0,06%)
Óbitos
Guzman, MG, Kouri G, Valdes L, et al. Epidemiological studies ondengue in Santiago de Cuba, 1997. Am J
Epidemiol 2000; 152:793–99.
5.7%
47.1%
12.7%
Complete Markov Model, Children 7-11,
Thailand
Jose Suaya, MD, MPH, PhD, Donald Shepard, PhD
Heller School, Brandeis University
WHO, Geneva, October 2, 2006
Características ClínicasCaracterísticas Clínicas
da Febre do Dengueda Febre do Dengue
FebreFebre
Dor de cabeçaDor de cabeça
Dor nos músculos e juntasDor nos músculos e juntas
Náusea/vômitoNáusea/vômito
ExantemaExantema
Manifestações hemorrágicasManifestações hemorrágicas
Manifestações Hemorrágicas do DengueManifestações Hemorrágicas do Dengue
Hemorragias na pele: petéquias, púrpuras,Hemorragias na pele: petéquias, púrpuras,
equimosesequimoses
Sangramento gengivalSangramento gengival
Sangramento nasalSangramento nasal
Sangramento gastrointestinal: hematêmese,Sangramento gastrointestinal: hematêmese,
melena, hematoqueziamelena, hematoquezia
HematúriaHematúria
Metrorragia em mulheresMetrorragia em mulheres
Quando o Paciente
Desenvolve SCD:
• de 3 a 6 dias após o início dos
sintomas
Quando o Paciente
Desenvolve SCD:
• de 3 a 6 dias após o início dos
sintomas
Primeiros Sinais de Alerta:
• Desaparecimento da febre
• Queda em plaquetas
• Aumento no hematócrito
Primeiros Sinais de Alerta:
• Desaparecimento da febre
• Queda em plaquetas
• Aumento no hematócrito
Quatro Critérios para a FHD:
• Febre
• Manifestações hemorrágicas
• Permeabilidade vaso capilar
excessiva
• Plaquetas ≤ 100.000/mm3
Quatro Critérios para a FHD:
• Febre
• Manifestações hemorrágicas
• Permeabilidade vaso capilar
excessiva
• Plaquetas ≤ 100.000/mm3
Sinais de Alarme:
• Dor abdominal severa
• Vômito prolongado
• Mudanças súbitas de febre para
hipotermia
• Mudança no Grau de consciência
(irritabilidade ou sonolência)
Sinais de Alarme:
• Dor abdominal severa
• Vômito prolongado
• Mudanças súbitas de febre para
hipotermia
• Mudança no Grau de consciência
(irritabilidade ou sonolência)
Sinais de Alarme de Choque do DengueSinais de Alarme de Choque do Dengue
SINAIS DE ALARMESINAIS DE ALARME de FHD/SCDde FHD/SCD
Dor abdominal - intensa e contínua
Vômitos persistentes
Desmaios
Mudança abrupta de temperatura com
hipotermia, transpiração e prostração
Tosse com desconforto respiratório *
Hipotensão ou PA Convergente
Agitação ou Letargia
Fezes escuras (melena)
Hepatomegalia dolorosa
Martínez Torres E. Salud Pública Mex 37 (supl):29-44, 1995.
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 21 23 25 28
6
4
2
41
40
39
38
37
20480
5100
120
20
VIREMIA
log/ml
TEMPERAT.
( C)
Choque
Anticorpos
Días
IgM IgG
Febre por Dengue
SINDROME DE CHOQUE POR DENGUESINDROME DE CHOQUE POR DENGUE
70
60
50
40
30
20
10
0
FEBRE SEM FEBRE
23.5% 76.5%
No. de pacientes
FEBRE HEMORRAGICA DENGUEFEBRE HEMORRAGICA DENGUE
MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOSMECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS
endotelio - plaquetas
fígado - médula ósea
ganglios linfáticos - baço
coração - cérebro - pulmão
VIRUSVIRUS
morte celular
por
APOPTOSIS
LINFOCITO TLINFOCITO T
CITOTÓXICOCITOTÓXICO
Indução
de
APOPTOSIS
MONOCITOMONOCITO
CITOQUINAS
ANTICORPOSANTICORPOS
reação
cruzada
proteínas
do hospedeiro
ativação do
COMPLEMENTO
anafilatoxinas
Dengue:Dengue: ImunopatologiaImunopatologia
FEBRE HEMORRAGICA DENGUE/FEBRE HEMORRAGICA DENGUE/
SINDROME DE CHOQUE POR DENGUESINDROME DE CHOQUE POR DENGUE
FUGAFUGA
CAPILARCAPILAR
FUGAFUGA
CAPILARCAPILAR
EDEMAEDEMAEDEMAEDEMA CHOQUECHOQUECHOQUECHOQUE
DURAÇÃO DO CHOQUEDURAÇÃO DO CHOQUE
100%100%
0.5 % (48-72 h)0.5 % (48-72 h)
12.0 % (24-47 h)12.0 % (24-47 h)
87.5 % (0-23 h)87.5 % (0-23 h)
CHOQUECHOQUE
É 4 a 5 vezes mais frequente no momentoÉ 4 a 5 vezes mais frequente no momento
ou nas primeiras 24h do desaparecimentoou nas primeiras 24h do desaparecimento
da febre.da febre.
Durante o choque ocorrem as grandesDurante o choque ocorrem as grandes
hemorragias.hemorragias.
Evitar o choque significa evitar as grandesEvitar o choque significa evitar as grandes
hemorragiashemorragias
- Apresenta-se como uma síndrome febril com sinais e
sintomas inespecíficos: apatia ou sonolência, recusa da
alimentação, vômitos, diarréia ou fezes amolecidas
- Menores de 2 anos de idade, os sintomas cefaléia,
mialgia e artralgia, podem manifestar-se por choro
persistente, adinamia e irritabilidade, geralmente com
ausência de manifestações respiratórias.
- Menores de 5 anos, o início da doença pode passar
despercebido e o quadro grave ser identificado como a
primeira manifestação clínica.
DENGUE NA CRIANÇA,
Forma
Inaparente
Febre
indiferenciada
Dengue
Clássica FHD
Espectro Clínico da DengueEspectro Clínico da Dengue
Fatores de
Risco
Individual
Fatores de Risco
Epidemiológico
Fatores
Virais
-Idade
-Sexo
-Raça
-Estado
Nutricional
-Infecção
Secundária
-Resposta do
Hospedeiro
-Número de
Susceptíveis
-Alta Densidade
do Vetor
-Ampla
Circulação
Viral
-Hiperendemi-
cidade
-Virulência da cepa
-Sorotipo
Definição de Caso Clínico para a FebreDefinição de Caso Clínico para a Febre
Hemorrágica do Dengue (OMS)Hemorrágica do Dengue (OMS)
Febre ou história recente de febre agudaFebre ou história recente de febre aguda
Manifestações hemorrágicasManifestações hemorrágicas
Baixa contagem de plaquetas (100.000/mmBaixa contagem de plaquetas (100.000/mm33
ouou
menos)menos)
Evidência objetiva de “extravasamento vaso capilar:”Evidência objetiva de “extravasamento vaso capilar:”
• hematócrito elevado (20% ou mais acima da linhahematócrito elevado (20% ou mais acima da linha
de base)de base)
• baixa albuminabaixa albumina
• derrames cavitários ou outras efusõesderrames cavitários ou outras efusões
4 Critérios Necessários:4 Critérios Necessários:
Definição de Caso Clínico para aDefinição de Caso Clínico para a
Síndrome do Choque do DengueSíndrome do Choque do Dengue
4 critérios para a FHD4 critérios para a FHD
Evidência de insuficiência circulatória manifestadaEvidência de insuficiência circulatória manifestada
indiretamente por todos os seguintes:indiretamente por todos os seguintes:
• Pulso rápido e fracoPulso rápido e fraco
• Estreitamento da pressão diferencial (Estreitamento da pressão diferencial (≤ 20 mm20 mm
Hg)Hg) OUOU hipotensão segundo os critérios para idadehipotensão segundo os critérios para idade
• Pele fria e úmida e confusão mentalPele fria e úmida e confusão mental
Choque inconfundível é uma evidência direta deChoque inconfundível é uma evidência direta de
insuficiência circulatóriainsuficiência circulatória
Dengue:Dengue: Classificação da FHD, de acordoClassificação da FHD, de acordo
com o grau de gravidade (OMS)com o grau de gravidade (OMS)
Grau I
Grau II
Grau III
Grau IV
Febre acompanhada de sintomas inespecíficos, com prova do
laço positiva, como única manifestação hemorrágica
Além das manifestações do Grau I, somam-se manifestações
hemorrágicas leves (epistaxe, sangramentos da pele,
engivorragia, petéquias e outros)
Colapso circulatório c/ pulso fraco e rápido, estreitamento da
pressão arterial ou hipotensão, pele pegajosa e fria,
irritabilidade.
Choque profundo com ausência de pressão arterial e
pulso, sangramento por CIVD, coma e morte
Prova do LaçoProva do Laço
SINDROME DE CHOQUE POR DENGUESINDROME DE CHOQUE POR DENGUE
EM CRIANÇASEM CRIANÇAS
97
82,2 82,5
74,5
55 56
70,7
80,6
133
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Antes Choque DepoisAntes Choque Depois
500 CONTAGENS DE PLAQUETAS DE 200 CRIANÇAS FHD/SCD
Plaquetas (miles x mm3
)
PlaquetasPlaquetas
Os sangramentos não necessariamente têm
relação com o nível de trombocitopenia
As cifras mais baixas ocorrem no dia do
choque
Normalmente não há necessidade de
transfusões
Quando aumentam, rapidamente normalizam
Possíveis Fases da infecção pelo Vírus do Dengue
Febre
Manifestações clínicas gerais
Sangramentos
Exantema
Fase Febril (2-7 dias)
Sinais de ALARME
Sindrome de Choque
Derrames
Sangramentos
Recuperação
Atenção para Infecções Bacterianas
Fase Crítica (Horas –2 dias)
Recuperação
34
35
36
37
38
39
40
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Días
Temperatura
Hipoxemia
Alcalosis
Acidosis
Hidrotorax y Ascitis
Sangrado
Choque
Edema Pulmonar Neumonía
Bacteriana
Fiebre Hemorrágica dengue. Evolución clínica de un paciente pediátrico.
(Santiago de Cuba, 1997)
Apresentações Não Usuais de FormasApresentações Não Usuais de Formas
Graves da Febre do DengueGraves da Febre do Dengue
MiocardiopatiaMiocardiopatia
Insuficiência hepáticaInsuficiência hepática
EncefalopatiaEncefalopatia
Hemorragia gastrointestinal severaHemorragia gastrointestinal severa
Dengue:Dengue: ESTADIAMENTO paraESTADIAMENTO para
Conduta TerapêuticaConduta Terapêutica
Grupo B
Grupo C
Grupo D
Dengue clássico sem hemorragia e sem sinais de
alerta
Dengue clássico com hemorragia (peq. sangramentos:
petéquias, gengivorragias, epistaxe, hematêmese ou
melena discreta ou plaquetas >100.000mm³ ou
prova do laço positiva. Sem sinais de alerta
Dengue hemorrágico (FHD). Presença de um ou
mais sinais de alerta, plaquetas <100.000mm³.
Ausência de choque. Graus I e II
Síndrome do Choque da Dengue (SCD). Presença
de sinais de choque. Graus III e IV
Grupo A
SINAIS DE ALARMESINAIS DE ALARME de FHD/SCDde FHD/SCD
Dor abdominal - intensa e contínua
Vômitos persistentes
Desmaios
Mudança abrupta de temperatura com
hipotermia, transpiração e prostração
Tosse com desconforto respiratório *
Hipotensão ou PA Convergente
Agitação ou Letargia
Fezes escuras (melena)
Hepatomegalia dolorosa
Martínez Torres E. Salud Pública Mex 37 (supl):29-44, 1995.
SINAIS DE ALARMESINAIS DE ALARME de FHD/SCDde FHD/SCD
Exames ComplementaresExames Complementares
Aumento do Hematócrito e
Hemoglobina
Queda acentuada de plaquetas
Queda de albumina
Imagens de Derrames e ou Edemas
Martínez Torres E. Salud Pública Mex 37 (supl):29-44, 1995.
Referencia de normalidade para pressão arterial emReferencia de normalidade para pressão arterial em
criançascrianças
  
RN  até  92  horas:  Sistólica  =        60  a  90  mmHgRN  até  92  horas:  Sistólica  =        60  a  90  mmHg
                                                        Diastólica  =    20  a  60  mmHg                                                        Diastólica  =    20  a  60  mmHg
Lactentes  <  de  1  ano  :  Sistólica  =      87  a  105  mmHgLactentes  <  de  1  ano  :  Sistólica  =      87  a  105  mmHg
                                     Diastólica = 53 a 66 mmHg                                     Diastólica = 53 a 66 mmHg
Pressão sistólica (percentil 50) para crianças > de 1 ano= Pressão sistólica (percentil 50) para crianças > de 1 ano= 
Idade em anos x 2 + 90.Idade em anos x 2 + 90.
Ref.: Murahovschi J, 2003.
11-Sempre que possível fazer hidratação venosa bomba de-Sempre que possível fazer hidratação venosa bomba de
infusãoinfusão
2-Com a resolução do choque, há reabsorção do plasma2-Com a resolução do choque, há reabsorção do plasma
extravasado, com queda adicional do hematócrito mesmoextravasado, com queda adicional do hematócrito mesmo
com suspensão da hidratação parenteral. Essa reabsorçãocom suspensão da hidratação parenteral. Essa reabsorção
poderá causar hipervolemia, edema pulmonar oupoderá causar hipervolemia, edema pulmonar ou
insuficiência cardíaca, requerendo vigilância clínicainsuficiência cardíaca, requerendo vigilância clínica
redobrada.redobrada.
3-A persistência da velocidade e dos volumes de infusão3-A persistência da velocidade e dos volumes de infusão
líquida 12 a 24 horas após a reversão do choque, poderálíquida 12 a 24 horas após a reversão do choque, poderá
levar ao agravamento do quadro de hipevolemia.levar ao agravamento do quadro de hipevolemia.
4-Observar presença de acidose metabólica para corrigi-la4-Observar presença de acidose metabólica para corrigi-la
e evitar a coagulação intravascular disseminada.e evitar a coagulação intravascular disseminada.
IMPORTANTEIMPORTANTE
- Não consumir alimentos que eliminem- Não consumir alimentos que eliminem
pigmentos escuros (exemplo: beterraba,pigmentos escuros (exemplo: beterraba,
açaí e outros) para não confundir aaçaí e outros) para não confundir a
identificação de sangramentosidentificação de sangramentos
gastroentestinais.gastroentestinais.
Níveis de atendimento dos PacientesNíveis de atendimento dos Pacientes
com Denguecom Dengue
70% atendimento
primário
Atendimento secundário
Atendimento terciário5%
25%
Laboratório
regional
Unidades
básicas
Unidade de referencia
internação
-Atendimento inicial e subsequente ao
paciente
-coleta de sangue e entrega de resultados
-Processamento do HTº
e plaquetas
-envio para sorologia
coleta para casos urgentes
-Pronto atendimento 24 hs
-unid.curta permanência
-unid. Internação
-laboratório 24 hs
Rede de atenção ao paciente com Dengue
Organização de serviço
- As medidas propostas para EPIDEMIA.- As medidas propostas para EPIDEMIA.
- NO PERÍODO PRÉ-EPIDÊMICO as ações- NO PERÍODO PRÉ-EPIDÊMICO as ações
de capacitação das equipes, sensibilização dade capacitação das equipes, sensibilização da
comunidade e as medidas de controlecomunidade e as medidas de controle
ambiental, deverão ser intensificadasambiental, deverão ser intensificadas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula de exames sorologia
Aula de exames sorologiaAula de exames sorologia
Aula de exames sorologiaRamon Mendes
 
Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia dapab
 
Micoses pulmonares e sistemicas
Micoses pulmonares e sistemicasMicoses pulmonares e sistemicas
Micoses pulmonares e sistemicasManzelio Cavazzana
 
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípides
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípidesLupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípides
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípidesPaulo Alambert
 
Questões doenças exantemáticas professor robson
Questões doenças exantemáticas   professor robsonQuestões doenças exantemáticas   professor robson
Questões doenças exantemáticas professor robsonProfessor Robson
 
Questões diagnóstico diferencial das adenomegalias
Questões diagnóstico diferencial das adenomegaliasQuestões diagnóstico diferencial das adenomegalias
Questões diagnóstico diferencial das adenomegaliasProfessor Robson
 

Mais procurados (19)

Slide dengue
Slide dengueSlide dengue
Slide dengue
 
Aula de exames sorologia
Aula de exames sorologiaAula de exames sorologia
Aula de exames sorologia
 
Septicemia
SepticemiaSepticemia
Septicemia
 
Dengue
DengueDengue
Dengue
 
Apresentação
Apresentação Apresentação
Apresentação
 
Les
LesLes
Les
 
Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia
 
Micoses pulmonares e sistemicas
Micoses pulmonares e sistemicasMicoses pulmonares e sistemicas
Micoses pulmonares e sistemicas
 
Sessão jose carlos
Sessão  jose carlosSessão  jose carlos
Sessão jose carlos
 
Histoplasmose
HistoplasmoseHistoplasmose
Histoplasmose
 
Trabalho sobre dengue
Trabalho sobre dengueTrabalho sobre dengue
Trabalho sobre dengue
 
Doenças
DoençasDoenças
Doenças
 
Seminário Dengue
Seminário DengueSeminário Dengue
Seminário Dengue
 
Cartilha dengue
Cartilha dengueCartilha dengue
Cartilha dengue
 
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípides
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípidesLupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípides
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípides
 
Questões doenças exantemáticas professor robson
Questões doenças exantemáticas   professor robsonQuestões doenças exantemáticas   professor robson
Questões doenças exantemáticas professor robson
 
Histoplasmose (1)
Histoplasmose (1)Histoplasmose (1)
Histoplasmose (1)
 
Dengue -Guilherme grangeia willman n 15 8 b
Dengue -Guilherme grangeia willman n 15  8 bDengue -Guilherme grangeia willman n 15  8 b
Dengue -Guilherme grangeia willman n 15 8 b
 
Questões diagnóstico diferencial das adenomegalias
Questões diagnóstico diferencial das adenomegaliasQuestões diagnóstico diferencial das adenomegalias
Questões diagnóstico diferencial das adenomegalias
 

Semelhante a Vírus Dengue em 40

Semelhante a Vírus Dengue em 40 (20)

tcc-e-learn
tcc-e-learntcc-e-learn
tcc-e-learn
 
13 aulamedicinadenguechikzika
13 aulamedicinadenguechikzika13 aulamedicinadenguechikzika
13 aulamedicinadenguechikzika
 
13 aulamedicinadenguechikzika
13 aulamedicinadenguechikzika13 aulamedicinadenguechikzika
13 aulamedicinadenguechikzika
 
13 aulamedicinadenguechikzika (1)
13 aulamedicinadenguechikzika (1)13 aulamedicinadenguechikzika (1)
13 aulamedicinadenguechikzika (1)
 
Dengue - by Ismael Costa
Dengue - by Ismael CostaDengue - by Ismael Costa
Dengue - by Ismael Costa
 
Apres. dengue zica, chikungunya
Apres. dengue zica, chikungunyaApres. dengue zica, chikungunya
Apres. dengue zica, chikungunya
 
Meningites
MeningitesMeningites
Meningites
 
Dengue oficial
Dengue oficialDengue oficial
Dengue oficial
 
Dengue Questões
Dengue QuestõesDengue Questões
Dengue Questões
 
Virus da dengue
Virus da dengue Virus da dengue
Virus da dengue
 
Dengue Curso Internacional Bh
Dengue   Curso Internacional BhDengue   Curso Internacional Bh
Dengue Curso Internacional Bh
 
Sida Parte 1
Sida Parte 1Sida Parte 1
Sida Parte 1
 
Seminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões Aftosas
Seminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões AftosasSeminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões Aftosas
Seminário Estomatologia - Infecções virais e Lesões Aftosas
 
Dengue e prova do laço
Dengue e prova do laçoDengue e prova do laço
Dengue e prova do laço
 
Arbovirose em tempos de covid
Arbovirose em tempos de covidArbovirose em tempos de covid
Arbovirose em tempos de covid
 
Dengue
DengueDengue
Dengue
 
Denguee
DengueeDenguee
Denguee
 
Em Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue IIEm Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue II
 
Em Tempos De Dengue
Em Tempos De DengueEm Tempos De Dengue
Em Tempos De Dengue
 
Dst
DstDst
Dst
 

Último

Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 

Último (12)

Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 

Vírus Dengue em 40

  • 2. VVíírus do Denguerus do Dengue É um arbovírus da família dos flavivírusÉ um arbovírus da família dos flavivírus Transmitido por mosquitosTransmitido por mosquitos Composto de RNA de filamento únicoComposto de RNA de filamento único Possui 4 sorotipos (DEN-1, 2, 3, 4)Possui 4 sorotipos (DEN-1, 2, 3, 4) Causa de todas as formas de dengueCausa de todas as formas de dengue
  • 3. Transmissão do Vírus do DengueTransmissão do Vírus do Dengue pelopelo Aedes aegyptiAedes aegypti Viremia Viremia Período de incubação extrínseco DIAS 0 5 8 12 16 20 24 28 Ser humano 1 Ser humano 2 Mosquito pica / Adquire vírus Mosquito pica / Transmite vírus Período de incubação intrínseco Doença Doença
  • 5.
  • 6.
  • 7. Vírus da DengueVírus da Dengue Cada sorotipo proporcionaCada sorotipo proporciona • imunidade permanente específicaimunidade permanente específica • imunidade cruzada a curto prazoimunidade cruzada a curto prazo Todos os sorotipos podem causar doenças graves eTodos os sorotipos podem causar doenças graves e fataisfatais Variação genética dentro de cada sorotipoVariação genética dentro de cada sorotipo Algumas variantes genéticasAlgumas variantes genéticas • mais virulentasmais virulentas
  • 9. Espectro Clínico da DengueEspectro Clínico da Dengue 17.926 Infecções 5.208 (29%) DC/FHD 205 (1,1%) FHD/SCD 12 (0,06%) Óbitos Guzman, MG, Kouri G, Valdes L, et al. Epidemiological studies ondengue in Santiago de Cuba, 1997. Am J Epidemiol 2000; 152:793–99.
  • 10. 5.7% 47.1% 12.7% Complete Markov Model, Children 7-11, Thailand Jose Suaya, MD, MPH, PhD, Donald Shepard, PhD Heller School, Brandeis University WHO, Geneva, October 2, 2006
  • 11.
  • 12. Características ClínicasCaracterísticas Clínicas da Febre do Dengueda Febre do Dengue FebreFebre Dor de cabeçaDor de cabeça Dor nos músculos e juntasDor nos músculos e juntas Náusea/vômitoNáusea/vômito ExantemaExantema Manifestações hemorrágicasManifestações hemorrágicas
  • 13. Manifestações Hemorrágicas do DengueManifestações Hemorrágicas do Dengue Hemorragias na pele: petéquias, púrpuras,Hemorragias na pele: petéquias, púrpuras, equimosesequimoses Sangramento gengivalSangramento gengival Sangramento nasalSangramento nasal Sangramento gastrointestinal: hematêmese,Sangramento gastrointestinal: hematêmese, melena, hematoqueziamelena, hematoquezia HematúriaHematúria Metrorragia em mulheresMetrorragia em mulheres
  • 14. Quando o Paciente Desenvolve SCD: • de 3 a 6 dias após o início dos sintomas Quando o Paciente Desenvolve SCD: • de 3 a 6 dias após o início dos sintomas Primeiros Sinais de Alerta: • Desaparecimento da febre • Queda em plaquetas • Aumento no hematócrito Primeiros Sinais de Alerta: • Desaparecimento da febre • Queda em plaquetas • Aumento no hematócrito Quatro Critérios para a FHD: • Febre • Manifestações hemorrágicas • Permeabilidade vaso capilar excessiva • Plaquetas ≤ 100.000/mm3 Quatro Critérios para a FHD: • Febre • Manifestações hemorrágicas • Permeabilidade vaso capilar excessiva • Plaquetas ≤ 100.000/mm3 Sinais de Alarme: • Dor abdominal severa • Vômito prolongado • Mudanças súbitas de febre para hipotermia • Mudança no Grau de consciência (irritabilidade ou sonolência) Sinais de Alarme: • Dor abdominal severa • Vômito prolongado • Mudanças súbitas de febre para hipotermia • Mudança no Grau de consciência (irritabilidade ou sonolência) Sinais de Alarme de Choque do DengueSinais de Alarme de Choque do Dengue
  • 15. SINAIS DE ALARMESINAIS DE ALARME de FHD/SCDde FHD/SCD Dor abdominal - intensa e contínua Vômitos persistentes Desmaios Mudança abrupta de temperatura com hipotermia, transpiração e prostração Tosse com desconforto respiratório * Hipotensão ou PA Convergente Agitação ou Letargia Fezes escuras (melena) Hepatomegalia dolorosa Martínez Torres E. Salud Pública Mex 37 (supl):29-44, 1995.
  • 16. -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 21 23 25 28 6 4 2 41 40 39 38 37 20480 5100 120 20 VIREMIA log/ml TEMPERAT. ( C) Choque Anticorpos Días IgM IgG Febre por Dengue
  • 17. SINDROME DE CHOQUE POR DENGUESINDROME DE CHOQUE POR DENGUE 70 60 50 40 30 20 10 0 FEBRE SEM FEBRE 23.5% 76.5% No. de pacientes
  • 18. FEBRE HEMORRAGICA DENGUEFEBRE HEMORRAGICA DENGUE MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOSMECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS endotelio - plaquetas fígado - médula ósea ganglios linfáticos - baço coração - cérebro - pulmão VIRUSVIRUS morte celular por APOPTOSIS LINFOCITO TLINFOCITO T CITOTÓXICOCITOTÓXICO Indução de APOPTOSIS MONOCITOMONOCITO CITOQUINAS ANTICORPOSANTICORPOS reação cruzada proteínas do hospedeiro ativação do COMPLEMENTO anafilatoxinas
  • 20. FEBRE HEMORRAGICA DENGUE/FEBRE HEMORRAGICA DENGUE/ SINDROME DE CHOQUE POR DENGUESINDROME DE CHOQUE POR DENGUE FUGAFUGA CAPILARCAPILAR FUGAFUGA CAPILARCAPILAR EDEMAEDEMAEDEMAEDEMA CHOQUECHOQUECHOQUECHOQUE
  • 21. DURAÇÃO DO CHOQUEDURAÇÃO DO CHOQUE 100%100% 0.5 % (48-72 h)0.5 % (48-72 h) 12.0 % (24-47 h)12.0 % (24-47 h) 87.5 % (0-23 h)87.5 % (0-23 h)
  • 22. CHOQUECHOQUE É 4 a 5 vezes mais frequente no momentoÉ 4 a 5 vezes mais frequente no momento ou nas primeiras 24h do desaparecimentoou nas primeiras 24h do desaparecimento da febre.da febre. Durante o choque ocorrem as grandesDurante o choque ocorrem as grandes hemorragias.hemorragias. Evitar o choque significa evitar as grandesEvitar o choque significa evitar as grandes hemorragiashemorragias
  • 23. - Apresenta-se como uma síndrome febril com sinais e sintomas inespecíficos: apatia ou sonolência, recusa da alimentação, vômitos, diarréia ou fezes amolecidas - Menores de 2 anos de idade, os sintomas cefaléia, mialgia e artralgia, podem manifestar-se por choro persistente, adinamia e irritabilidade, geralmente com ausência de manifestações respiratórias. - Menores de 5 anos, o início da doença pode passar despercebido e o quadro grave ser identificado como a primeira manifestação clínica. DENGUE NA CRIANÇA,
  • 25. Fatores de Risco Individual Fatores de Risco Epidemiológico Fatores Virais -Idade -Sexo -Raça -Estado Nutricional -Infecção Secundária -Resposta do Hospedeiro -Número de Susceptíveis -Alta Densidade do Vetor -Ampla Circulação Viral -Hiperendemi- cidade -Virulência da cepa -Sorotipo
  • 26. Definição de Caso Clínico para a FebreDefinição de Caso Clínico para a Febre Hemorrágica do Dengue (OMS)Hemorrágica do Dengue (OMS) Febre ou história recente de febre agudaFebre ou história recente de febre aguda Manifestações hemorrágicasManifestações hemorrágicas Baixa contagem de plaquetas (100.000/mmBaixa contagem de plaquetas (100.000/mm33 ouou menos)menos) Evidência objetiva de “extravasamento vaso capilar:”Evidência objetiva de “extravasamento vaso capilar:” • hematócrito elevado (20% ou mais acima da linhahematócrito elevado (20% ou mais acima da linha de base)de base) • baixa albuminabaixa albumina • derrames cavitários ou outras efusõesderrames cavitários ou outras efusões 4 Critérios Necessários:4 Critérios Necessários:
  • 27. Definição de Caso Clínico para aDefinição de Caso Clínico para a Síndrome do Choque do DengueSíndrome do Choque do Dengue 4 critérios para a FHD4 critérios para a FHD Evidência de insuficiência circulatória manifestadaEvidência de insuficiência circulatória manifestada indiretamente por todos os seguintes:indiretamente por todos os seguintes: • Pulso rápido e fracoPulso rápido e fraco • Estreitamento da pressão diferencial (Estreitamento da pressão diferencial (≤ 20 mm20 mm Hg)Hg) OUOU hipotensão segundo os critérios para idadehipotensão segundo os critérios para idade • Pele fria e úmida e confusão mentalPele fria e úmida e confusão mental Choque inconfundível é uma evidência direta deChoque inconfundível é uma evidência direta de insuficiência circulatóriainsuficiência circulatória
  • 28. Dengue:Dengue: Classificação da FHD, de acordoClassificação da FHD, de acordo com o grau de gravidade (OMS)com o grau de gravidade (OMS) Grau I Grau II Grau III Grau IV Febre acompanhada de sintomas inespecíficos, com prova do laço positiva, como única manifestação hemorrágica Além das manifestações do Grau I, somam-se manifestações hemorrágicas leves (epistaxe, sangramentos da pele, engivorragia, petéquias e outros) Colapso circulatório c/ pulso fraco e rápido, estreitamento da pressão arterial ou hipotensão, pele pegajosa e fria, irritabilidade. Choque profundo com ausência de pressão arterial e pulso, sangramento por CIVD, coma e morte
  • 30. SINDROME DE CHOQUE POR DENGUESINDROME DE CHOQUE POR DENGUE EM CRIANÇASEM CRIANÇAS 97 82,2 82,5 74,5 55 56 70,7 80,6 133 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Antes Choque DepoisAntes Choque Depois 500 CONTAGENS DE PLAQUETAS DE 200 CRIANÇAS FHD/SCD Plaquetas (miles x mm3 )
  • 31. PlaquetasPlaquetas Os sangramentos não necessariamente têm relação com o nível de trombocitopenia As cifras mais baixas ocorrem no dia do choque Normalmente não há necessidade de transfusões Quando aumentam, rapidamente normalizam
  • 32. Possíveis Fases da infecção pelo Vírus do Dengue Febre Manifestações clínicas gerais Sangramentos Exantema Fase Febril (2-7 dias) Sinais de ALARME Sindrome de Choque Derrames Sangramentos Recuperação Atenção para Infecções Bacterianas Fase Crítica (Horas –2 dias) Recuperação
  • 33. 34 35 36 37 38 39 40 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Días Temperatura Hipoxemia Alcalosis Acidosis Hidrotorax y Ascitis Sangrado Choque Edema Pulmonar Neumonía Bacteriana Fiebre Hemorrágica dengue. Evolución clínica de un paciente pediátrico. (Santiago de Cuba, 1997)
  • 34. Apresentações Não Usuais de FormasApresentações Não Usuais de Formas Graves da Febre do DengueGraves da Febre do Dengue MiocardiopatiaMiocardiopatia Insuficiência hepáticaInsuficiência hepática EncefalopatiaEncefalopatia Hemorragia gastrointestinal severaHemorragia gastrointestinal severa
  • 35. Dengue:Dengue: ESTADIAMENTO paraESTADIAMENTO para Conduta TerapêuticaConduta Terapêutica Grupo B Grupo C Grupo D Dengue clássico sem hemorragia e sem sinais de alerta Dengue clássico com hemorragia (peq. sangramentos: petéquias, gengivorragias, epistaxe, hematêmese ou melena discreta ou plaquetas >100.000mm³ ou prova do laço positiva. Sem sinais de alerta Dengue hemorrágico (FHD). Presença de um ou mais sinais de alerta, plaquetas <100.000mm³. Ausência de choque. Graus I e II Síndrome do Choque da Dengue (SCD). Presença de sinais de choque. Graus III e IV Grupo A
  • 36. SINAIS DE ALARMESINAIS DE ALARME de FHD/SCDde FHD/SCD Dor abdominal - intensa e contínua Vômitos persistentes Desmaios Mudança abrupta de temperatura com hipotermia, transpiração e prostração Tosse com desconforto respiratório * Hipotensão ou PA Convergente Agitação ou Letargia Fezes escuras (melena) Hepatomegalia dolorosa Martínez Torres E. Salud Pública Mex 37 (supl):29-44, 1995.
  • 37. SINAIS DE ALARMESINAIS DE ALARME de FHD/SCDde FHD/SCD Exames ComplementaresExames Complementares Aumento do Hematócrito e Hemoglobina Queda acentuada de plaquetas Queda de albumina Imagens de Derrames e ou Edemas Martínez Torres E. Salud Pública Mex 37 (supl):29-44, 1995.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. Referencia de normalidade para pressão arterial emReferencia de normalidade para pressão arterial em criançascrianças    RN  até  92  horas:  Sistólica  =        60  a  90  mmHgRN  até  92  horas:  Sistólica  =        60  a  90  mmHg                                                         Diastólica  =    20  a  60  mmHg                                                        Diastólica  =    20  a  60  mmHg Lactentes  <  de  1  ano  :  Sistólica  =      87  a  105  mmHgLactentes  <  de  1  ano  :  Sistólica  =      87  a  105  mmHg                                      Diastólica = 53 a 66 mmHg                                     Diastólica = 53 a 66 mmHg Pressão sistólica (percentil 50) para crianças > de 1 ano= Pressão sistólica (percentil 50) para crianças > de 1 ano=  Idade em anos x 2 + 90.Idade em anos x 2 + 90. Ref.: Murahovschi J, 2003.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47. 11-Sempre que possível fazer hidratação venosa bomba de-Sempre que possível fazer hidratação venosa bomba de infusãoinfusão 2-Com a resolução do choque, há reabsorção do plasma2-Com a resolução do choque, há reabsorção do plasma extravasado, com queda adicional do hematócrito mesmoextravasado, com queda adicional do hematócrito mesmo com suspensão da hidratação parenteral. Essa reabsorçãocom suspensão da hidratação parenteral. Essa reabsorção poderá causar hipervolemia, edema pulmonar oupoderá causar hipervolemia, edema pulmonar ou insuficiência cardíaca, requerendo vigilância clínicainsuficiência cardíaca, requerendo vigilância clínica redobrada.redobrada. 3-A persistência da velocidade e dos volumes de infusão3-A persistência da velocidade e dos volumes de infusão líquida 12 a 24 horas após a reversão do choque, poderálíquida 12 a 24 horas após a reversão do choque, poderá levar ao agravamento do quadro de hipevolemia.levar ao agravamento do quadro de hipevolemia. 4-Observar presença de acidose metabólica para corrigi-la4-Observar presença de acidose metabólica para corrigi-la e evitar a coagulação intravascular disseminada.e evitar a coagulação intravascular disseminada.
  • 48. IMPORTANTEIMPORTANTE - Não consumir alimentos que eliminem- Não consumir alimentos que eliminem pigmentos escuros (exemplo: beterraba,pigmentos escuros (exemplo: beterraba, açaí e outros) para não confundir aaçaí e outros) para não confundir a identificação de sangramentosidentificação de sangramentos gastroentestinais.gastroentestinais.
  • 49. Níveis de atendimento dos PacientesNíveis de atendimento dos Pacientes com Denguecom Dengue 70% atendimento primário Atendimento secundário Atendimento terciário5% 25%
  • 50. Laboratório regional Unidades básicas Unidade de referencia internação -Atendimento inicial e subsequente ao paciente -coleta de sangue e entrega de resultados -Processamento do HTº e plaquetas -envio para sorologia coleta para casos urgentes -Pronto atendimento 24 hs -unid.curta permanência -unid. Internação -laboratório 24 hs Rede de atenção ao paciente com Dengue Organização de serviço
  • 51. - As medidas propostas para EPIDEMIA.- As medidas propostas para EPIDEMIA. - NO PERÍODO PRÉ-EPIDÊMICO as ações- NO PERÍODO PRÉ-EPIDÊMICO as ações de capacitação das equipes, sensibilização dade capacitação das equipes, sensibilização da comunidade e as medidas de controlecomunidade e as medidas de controle ambiental, deverão ser intensificadasambiental, deverão ser intensificadas

Notas do Editor

  1. O vírus causador da dengue é um arbovirus (arthropode borne virus) da família dos flavivírus, É causador da dengue clássica e da febre hemorrágia da dengue, ou dengue hemorrágica O vírus é transmitido por mosquitos É constituído de RNA e são conhecidos 4 sorotipos (DEN1, DEN 2, DEN 3 E DEN 4)
  2. A infecção por um sorotipo proporciona imunidade permanente específica para aquele sorotipo e imunidade cruzada para outros sorotipos a curto prazo. Todos os sorotipos podem causar doenças graves e fatais Existe variação genética dentro de cada sorotipo e, aparentemente, algumas variantes genéticas podem ser mais virulentas.
  3. O slide mostra a distribuição dos casos de dengue e FHD notificados e estimados durante a epidemia de dengue em Cuba, em 1997.
  4. Este é o espectro clínico da dengue. As formas inaparente e febre indiferenciada constituem a grande maioria dos casos.
  5. Aqui, a execução da prova do laço.
  6. O slide mostra a distribuição dos casos de dengue e FHD notificados e estimados durante a epidemia de dengue em Cuba, em 1997.