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Metodologia da Pesquisa em Computação
Curso Completo
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
1
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Apresentação e Termo de Uso
Copyright © 2015 Leandro Nunes de Castro
Todos os Direitos Reservados
Este material foi planejado e preparado com dois objetivos: 1) servir de
material introdutório à metodologia da pesquisa científica para os
orientados de graduação, mestrado e doutorado do autor; e 2) servir
como material didático da disciplina Metodologia da Pesquisa em
Computação dos cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação e
Ciência da Computação da Universidade Presbiteriana Mackenzie, sede
acadêmica do autor.
Seu conteúdo está baseado nos livros Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese,
14ª. Ed., Editora Perspectiva, e Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J.
M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes, além de muitas outras
fontes da web, citadas quando pertinente. Alguns dos exemplos
apresentados foram obtidos a partir de trabalhos do próprio autor e seus
orientados.
3
Leandro Nunes de Castro -
Empreendedorismo
TERMOS DE USO
O uso para fins educacionais e pessoais deste material é livre, desde que o
devido reconhecimento a esta fonte e ao autor seja feito. A sugestão de
citação é: “L. N. de Castro (2016), Metodologia da Pesquisa em
Computação, Material de Apoio do Curso de Metodologia da Pesquisa da
FCI/Universidade Mackenzie, Disponível online em
http://www.slideshare.net/lndecastro, p. 204.”
Copyright © 2016 by Leandro Nunes de Castro
Todos os Direitos Reservados
São Paulo, Janeiro de 2016
4
Leandro Nunes de Castro -
Empreendedorismo
• Tópico 01: Conhecimento Científico e Conceitos de Pesquisa
• Tópico 02: O Que é o TCC; Sobre o Processo de Orientação;
Pós-Graduação Lato e Stricto-Sensu; Eventos Acadêmicos
• Tópico 03: A Pesquisa Bibliográfica
• Tópico 04: Organização de Estudos
• Tópico 05: Características e Problemas da Redação Científica
• Tópico 06: Planejamento e Estrutura da Redação Científica
• Tópico 07: Definição do Tema do Artigo Científico; Resumo;
Palavras-chave
• Tópico 08: Introdução e Trabalhos Relacionados
• Tópico 09: Referencial Teórico; Materiais e Métodos;
Resultados; Análise; Discussão; Conclusões e Perspectivas
Futuras
• Tópico 10: Preparação e Apresentação de Trabalhos
Científicos
5
Sumário
Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 01:
Conhecimento Científico e Conceitos de Pesquisa
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
6
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
7
MTC
Conceitos e
Subsídios à
Pesquisa
Pesquisa
Bibliográfica
Redação Científica
• Processos
• Conhecimento
científico
• O que é o TCC?
• O processo de
orientação
• Pós-graduação
• Eventos
acadêmicos
• Organização de
estudos
• O que é?
• Para que serve?
• Fontes de
informação
• Padrões de citação
• Quando e como
citar?
• Bibliotecas
(digitais)
• Características
• Problemas
• Plágio
• Estrutura
• Formatação
• O processo de
escrita
• Você decidiu comprar uma casa, defina como
você fará para atingir esse objetivo.
• Você quer comprar um carro usado, quais passos
devem ser seguidos?
• Você vai se candidatar a uma vaga de estágio,
defina como você fará para atingir esse objetivo.
• Você decidiu se casar, defina como você fará para
atingir esse objetivo.
• Você tem que fazer um relatório que descreve o
software que você desenvolveu, como estruturar
esse relatório?
8
Alguns Processos do Dia a Dia
• Avalie se você está preparado para ter uma casa
• Comece sua busca com antecedência
• Avalie o quanto você pode pagar
• Faça uma pré-aprovação de crédito
• Procure um corretor de confiança
• Faça sua busca e defina propostas
• Faça uma vistoria profissional no imóvel
• Confira toda a documentação do imóvel e do vendedor
• Organize a papelada
• Feche o negócio
9
Comprando sua Casa
• Pesquise o modelo de seu interesse (Internet,
classificados, feirões, revendas, etc.).
• Confira toda a documentação do imóvel.
• Faça uma vistoria técnica do veículo (motor e
chassis).
• Confira o manual para saber se o veículo passou
por todas as revisões.
• Faça um teste-drive.
• Transfira o veículo logo após a compra (DUT e
Contrato de Compra e Venda).
10
Comprando seu Carro
• Construa suas qualificações.
• Converse com seus contatos (networking).
• Use ferramentas de busca de estágio/emprego.
• Faça uma lista das empresas onde gostaria de
trabalhar.
• Prepare CVs e cartas de apresentação específicos
para cada empresa.
• Se prepare para as entrevistas.
• Entre em contato para saber os resultados
(follow-up).
• Aceite ou rejeite a proposta.
11
Procurando Estágio
• Você está preparado para se casar? (Aspectos
emocionais, financeiros, familiares,
profissionais, etc.).
• Identifique os aspectos legais do casamento.
• Acordos pré-nupciais (regime de comunhão,
alterações de nomes, etc.).
• Preparação da cerimônia.
• Outras considerações (estrangeiros, mesmo
gênero, etc.).
12
Se Casando
• Defina um tema.
• Planeje: defina o propósito, reúna
informações, estruture o material.
• Escreva o texto.
• Inclua as referências.
• Revise.
13
Elaborando um Relatório
• Em ciência processo é o método científico, ou
seja, o processo de construir um modelo preciso,
confiável e reprodutível do mundo real, que é
executado por cientistas ao longo do tempo.
• O método científico é o processo complexo de
fazer ciência, ou seja, de se tornar especialista em
um determinado conteúdo. Para os estudantes
inclui a aprendizagem da complexa tarefa de fazer
ciência, assim como de se tornar conhecedor do
processo de realização de experimentos
científicos.
14
Processo (Ciência)
www.wikipedia.com/Process_(Science)
• Estruture um processo de pesquisa científica
para a elaboração de seu TCC.
15
EPC
Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 02: O que é o TCC?
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
16
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
• O que é o TCC?
• Objetivos do TCC
• Coordenadores de TCC
• Sobre o Processo de Orientação
– Responsabilidades dos Orientadores
– Responsabilidades dos Orientados
– Dicas para uma Boa Interação
– Causas Comuns de Problemas
– Superando Dificuldades
• Pós-Graduação Lato-sensu x Stricto-sensu
• Monografias, Dissertações e Teses
• Eventos Acadêmicos
17
Sumário
O que é o TCC?
18
19
Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=1604
• O TCC é componente curricular obrigatório do
Bacharelado em Ciência da Computação e
Sistemas de Informação.
• É organizado curricularmente como uma
disciplina - Metodologia do Trabalho Científico
(MTC) e duas atividades - Trabalho de
Conclusão de Curso I (TCC I) e Trabalho de
Conclusão de Curso II (TCC II).
20
O Que é o TCC
Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
• O TCC consiste em uma investigação
acadêmica, desenvolvida individualmente ou
em grupo, relatada sob a forma de um Artigo
Científico, sob orientação de um professor da
FCI.
• O TCC é defendido perante uma Banca
Examinadora, constituída por três membros,
entre os quais o Orientador do trabalho.
21
O Que é o TCC
Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
• Desenvolver a capacidade de realizar uma investigação
planejada em uma pesquisa acadêmica de caráter
interdisciplinar envolvendo temas pertinentes do curso;
• Permitir ao aluno desenvolver habilidades de seleção do
problema e sua análise, projeto de solução e
implementação;
• Desenvolver e exercitar o comportamento metodológico
científico com o necessário aprofundamento temático, o
estímulo à consulta bibliográfica especializada e à produção
científica e, desta forma, preparar o aluno para o ingresso
em cursos de pós-graduação;
• Desenvolver no aluno sua capacidade de interpretação
crítica e aprimoramento da comunicação por meio de
forma escrita, gráfica, oral e verbal; e
• Concluir o processo de formação e capacitação profissional
do graduando.
22
Objetivos do TCC
Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
• Bacharelado em Ciência da Computação:
– Prof. Dr. Calebe de Paula Bianchini -
calebe.bianchini@mackenzie.br
• Bacharelado em Sistemas de Informação / Ênfase em
Sistemas de Informação para Gestão Empresarial:
– Prof. Dr. Edmir Ximenes -
edmir.ximenes@mackenzie.br@mackenzie.br
• Bacharelado em Sistemas de Informação / Ênfase em
Sistemas de Informação para Mídias Digitais:
– Profa. Dra. Beatriz de Almeida Pacheco -
beatriz.pacheco@mackenzie.br
• Bacharelado em Sistemas de Informação / Ênfase em
Sistemas Logísticos de Informação:
– Profa. M. Sc. Sílvia Rebouças P. de Almeida -
1144632@mackenzie.br
23
Coordenadores de TCC
Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
Sobre o Processo de Orientação
24
J. Finn, (2005), Getting a Ph.D.: An Action Plan to Help Manage Your Research, Your
Supervisor and Your Project, Routledge.
• Fornecer direcionamentos sobre a natureza da pesquisa
e os padrões exigidos.
• Auxiliar no planejamento da pesquisa.
• Auxiliar no processo de formalização e escrita do
trabalho.
• Ajudar a definir cursos a serem atendidos.
• Ajudar a definir os pré-requisitos necessários à pesquisa.
• Auxiliar na publicação da pesquisa.
• Servir como interface institucional para o aluno.
• Ser acessível para discussões e direcionamentos.
• Informar os alunos sobre os prazos e normas
institucionais.
• Ajudar a monitorar os prazos e normas.
25
Responsabilidades do Orientador
Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/store/mojostore.php?_=view&ProductID=12257
• Planejar e discutir o tema da pesquisa com o orientador.
• Discutir com o orientador o tipo de orientação, guias e
mecanismos de feedback que serão usados.
• Ser proativo, buscar temas e questões de pesquisa.
• Se informar sobre os prazos e normas institucionais.
• Cuidar para que o cronograma previsto seja cumprido.
• Realizar experimentos, coletar e analisar dados.
• Formalizar os resultados obtidos em relatórios, artigos,
monografias, etc.
• Manter arquivos (e.g. logs, relatórios, etc.) sistemáticos sobre
o desenvolvimento da pesquisa.
• Compartilhar e solicitar feedback de todo o material gerado
com o orientador.
• Produzir entregáveis com prazo suficiente para a análise do
orientador.
26
Responsabilidades dos Alunos
Fonte da imagem: http://abaycircus.blogspot.com.br/2011/01/dpw-second-in-command.html
27
Fonte da imagem: https://marialuisaaliotta.wordpress.com/2011/12/05/supervisor/
Embora sua pesquisa ocupe uma parcela significativa de
seu tempo, ela é geralmente uma das atividades de
seu(ua) orientador(a) e, portanto, é necessário otimizar o
uso de seu tempo com ele(a).
• Se assegure de que a comunicação está adequada.
• Discutam inicialmente as expectativas e forma de
trabalho.
• Agende as reuniões e leve por escrito os pontos a
serem discutidos.
• Ao final das reuniões tenham bem definidas e
formalizadas as conclusões da reunião e os próximos
passos com seus respectivos cronogramas.
• Compartilhe todos os trabalhos e decisões importantes
com o orientador.
28
Dicas para uma Boa Interação
• Planejamento mal feito.
• Falta de foco (família, trabalho, atividades
paralelas, mídias sociais, etc.).
• Falta de envolvimento com a pesquisa/projeto.
• Ausência de expectativas realistas.
• Infraestrutura deficiente.
• Falta de base em áreas necessárias ao projeto.
• Deficiências na escrita.
• Baixa produtividade.
• Passividade e dependência.
29
Causas Comuns de Problemas
• Mantenha os problemas em perspectiva e
traga propostas de soluções.
• Se organize: marque encontros formais e se
prepare para eles.
• Seja honesto: discuta os problemas, erros, etc.
• Seja profissional.
• Comunique e peça feedback.
• Mostre entusiasmo.
30
Superando as Dificuldades
31
Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=1139
• Estágio formativo normatizado pela Capes que
visa especializar o profissional (lato-sensu) ou
formar pesquisadores (stricto-sensu).
• Especialização (lato-sensu): Certificado.
– Duração mínima: 360h. Inclui os MBAs.
• Mestrado e Doutorado (Stricto-sensu): Diploma
(titulação).
– M.Sc.: até 24 meses com créditos a serem cumpridos
e uma dissertação a ser defendida perante a uma
banca.
– Dr.: até 48 meses com créditos a serem cumpridos e
uma tese a ser defendida perante a uma banca.
32
Pós-Graduação
• Monografias: documentos escritos relativos à
cursos de graduação (TCC) e pós-graduação
lato-sensu.
• Dissertação: documento escrito resultado de
uma pós-graduação stricto-sensu em nível de
Mestrado.
• Tese: documento escrito resultado de uma
pós-graduação stricto-sensu em nível de
Mestrado.
33
Monografia, Dissertação e Tese
• Objetivos gerais:
– Apresentação e/ou debate de conteúdo técnico,
científico, artístico ou cultural.
– Troca de conhecimentos ou experiências.
– Estabelecimento de redes de contato e parcerias.
– Geração de negócios e/ou pesquisas
colaborativas.
34
Eventos Acadêmicos
• Palestra
• Mesa-Redonda
• Simpósio
• Conferência
• Congresso
• Seminário
• Curso
• Feira
• Exposição
• Painel
• Fórum
• Jornada
• Workshop
35
Principais Tipos de Eventos Acadêmicos
• Palestra:
– Apresentação oral de um tema específico,
definido a priori, para um grupo de pessoas.
– Geralmente possui um coordenador, curta
duração (max. 1h) e um tempo posterior para a
elaboração de questões ao palestrante.
36
Eventos Acadêmicos
• Mesa-Redonda:
– Encontro com tempo limitado no qual duas ou mais
pessoas discutem um tema pré-definido.
– Geralmente o tema é apresentado por um moderador
(presidente ou coordenador) e, em seguida, cada
componente apresenta (em um tempo delimitado)
seu ponto de vista, seguido de um debate entre eles
com a participação da plateia.
• Painel:
– Similar à mesa redonda, mas caracterizado por um
conjunto de apresentações (painéis) que servirão de
base para as discussões, das quais o público pode ou
não participar.
37
Eventos Acadêmicos
• Simpósio:
– Pode ser considerado uma derivação da mesa-
redonda, mas sem o debate entre os participantes
da mesa e sim um debate aberto com toda a
plateia.
– Na computação normalmente se refere a uma
reunião de acadêmicos organizada com o objetivo
de apresentar e discutir seus trabalhos
acadêmicos.
– Geralmente são periódicos e organizados por
alguma sociedade científica ou conjunto de
pesquisadores.
38
Eventos Acadêmicos
• Simpósio:
– Esses eventos possuem chamadas abertas para
apresentação de trabalhos (Call For Papers - CFP)
que objetivam prospectar participantes em busca
de debater suas ideias e resultados acadêmicos,
além de publicar seus trabalhos em andamento
ou concluídos.
– Normalmente incluem palestras ou conferências
com pesquisadores convidados, apresentação de
artigos e pôsteres científicos submetidos e
aprovados por um comitê de especialistas.
39
Eventos Acadêmicos
• Conferência:
– Pode se referir a uma apresentação pública similar
à palestra, porém mais formal e com um
moderador ou presidente de mesa, seguida por
uma seção de perguntas. O público geralmente
possui algum conhecimento sobre o tema.
– Também pode ser entendida como um sinônimo
de simpósio e de congresso.
40
Eventos Acadêmicos
• Congresso:
– “Reunião ou assembleia solene de pessoas
competentes para discutirem alguma matéria”.
Michaelis (2015), Disponível online em 02/03/15
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=congresso
– Geralmente é periódico e organizado por alguma
entidade ou pesquisadores de uma dada área.
– Também pode ser entendido como um sinônimo
de simpósio e de conferência.
41
Eventos Acadêmicos
• Seminário:
– Reunião para apresentação e debate de um tema.
– Caracterizado por encontros periódicos
(recorrentes) e temáticos de grupos pequenos,
onde é esperada uma participação ativa de todos
na discussão.
– Pode ser dividido em: apresentação; discussão; e
conclusão.
• Webinar:
– Seminário que ocorre pela Internet.
42
Eventos Acadêmicos
• Curso:
– “Série de lições sobre determinada matéria.”
(Michaelis, 2015). Disponível online em
02/03/2015:
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues
-portugues&palavra=curso
– Programa de ensino ou treinamento sobre um
determinado assunto visando a formação e/ou
qualificação profissional.
43
Eventos Acadêmicos
• Feira ou exposição:
– Exposição ou demonstração de produtos e/ou
serviços geralmente organizada por alguma(s)
entidade(s).
• Fórum:
– Evento focado na troca de informações e debate
de ideias.
– Geralmente conta com a participação de um
grande número de participantes.
44
Eventos Acadêmicos
• Jornada:
– Evento similar ao congresso, mas em menor escala
e de cunho regional.
• Workshop:
– Pode significar um curso intensivo de curta
duração, um seminário ou uma série de encontros
que focam a interação e troca de ideias e
conhecimentos entre um número restrito de
participantes.
45
Eventos Acadêmicos
• Características comuns aos artigos em eventos
científicos da computação:
– Nro de páginas: 6-15.
– Tempo de apresentação: 10’-30’.
– Tempo de perguntas: 5’-10’.
– Formato: definido a priori, de acordo com a entidade
organizadora ou algum padrão pré especificado.
– Precisam ser avaliados por revisores (assessores ad
hoc) e aprovados por um Comitê Científico.
– Podem ter edições especiais (special issues) de
periódicos.
46
Eventos Acadêmicos
(Congressos, Conferências, Simpósios)
• Bibliografia:
– http://www.iepmoinhos.com.br/eventos/instrucoes/arqui
vos/TIPOS_DE_EVENTOS_CIENTIFICOS.pdf
– http://www.reitoria.unicamp.br/manualdeeventos/evento
s/proto-eventos_cientificos.shtml
– http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe6L0AC/eventos-
cientificos
– http://pt.wikipedia.org/wiki/ (diversos com título igual ao
nome do evento)
– http://en.wikipedia.org/wiki/ (diversos com título igual ao
nome do evento em inglês)
47
Eventos Acadêmicos
1. Liste seus critérios de escolha dos potenciais
orientadores.
2. Estabeleça uma forma de interação com o(s)
orientador(es).
3. Defina seus principais entregáveis com base
no cronograma institucional.
4. Liste os principais eventos periódicos da área
de computação no Brasil.
48
EPCs
Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 03: Organização de Estudos
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
49
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
1. Alguns Tipos de Pesquisa
2. Cuidados na Preparação da Pesquisa
3. Planejamento da Pesquisa
4. Etapas Iniciais
5. Sugestões para Trabalho em Grupo
6. Alguns Pontos de Partida
7. Índice x Sumário
8. Sumário como Plano de Pesquisa
9. Cronograma
10.O Método SQ3R de Leitura
50
Sumário
• Replicar uma pesquisa existente, mas usando um
problema, contexto ou algoritmo diferente.
• Estender uma pesquisa existente.
• Propor arcabouços (frameworks) conceituais e
práticos sobre algum assunto.
• Explorar uma área pouco explorada.
• Testar ou desenvolver uma metodologia.
• Avaliar novos algoritmos em problemas
existentes.
• Resolver algum problema ainda sem solução ou
com soluções insatisfatórias.
51
Alguns Tipos de Pesquisa
• Analise o tempo necessário para desenvolver a
pesquisa.
• Verifique se você possui ou terá como possuir
acesso aos recursos necessários para a pesquisa
(pessoas, material bibliográfico, 'nuvem',
computadores, laboratórios parceiros, clusters,
acesso ao idioma, etc.).
• Avalie o custo da pesquisa (viagens, entrevistas,
bases de dados, hospedagens, etc.).
• Se organize e faça um Planejamento da Pesquisa!
52
Cuidados na Preparação da Pesquisa
• Seleção do tema de pesquisa.
• Revisão da literatura sobre o tema (trabalhos
relacionados).
• Escrita da proposta de pesquisa, incluindo o
cronograma.
• Escrita das bases conceituais (referencial teórico).
• Definição da metodologia de pesquisa (materiais
e métodos).
• Preparação e execução dos experimentos.
• Coleta e análise de resultados.
• Formalização dos resultados.
• Revisão dos documentos escritos.
53
Planejamento da Pesquisa
• Estabeleça um tópico específico o suficiente
para que você seja capaz de dominar o
assunto.
• Desenvolva perguntas norteadoras da
pesquisa.
• Defina um problema a ser resolvido.
• Reúna dados e fontes de informação
suficientes para responder as perguntas.
54
Etapas Iniciais
55
Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=736
• Aspectos Fundamentais:
– Estabeleça diálogos.
– Avaliem e debatam concordâncias e discordâncias.
– Organizem-se como equipe e definam um líder.
• Estratégias de Trabalho:
– Dividir, delegar e executar.
– Escrita em equipe.
– Divida o trabalho em turnos.
56
Sugestões para Trabalho em Grupo
• Definições Preliminares:
– Tema (contexto)
– Motivação
– Objetivo geral
– Objetivos específicos
– Contribuições pretendidas
57
Alguns Pontos de Partida
Tema Motivação Objetivos Contribuições
Introdução
• De acordo com a Norma NBR 6027 da ABNT que
trata de Informação e Documentação - Sumário –
Apresentação:
– O sumário é a enumeração das principais divisões,
capítulos, seções e demais partes de um trabalho,
seguindo a ordem e a grafia em que aparecem no
texto. É obrigatório e está localizado no início do
documento (pré-textual), antes da introdução.
– O índice é qualquer lista de itens (e.g. palavras)
ordenadas segundo algum critério e que contenha a
indicação de sua localização no texto. É opcional e
está localizado ao final do documento (pós-textual).
58
Índice x Sumário
59
Sumário
Índice remissivo de
autores e assuntos
60
Fonte da figura: https://bragland.wikispaces.com/MLA+how+to
61
Sumário como Plano de Pesquisa
• É uma ferramenta de planejamento e controle
que detalha as atividades a serem
desenvolvidas e estabelece janelas de tempo
para o desenvolvimento de cada etapa.
• Pode ser elaborado com base no e para dar
sequência ao Plano de Pesquisa (Sumário).
62
Cronograma
Exemplos de Cronogramas
63
64
Tabela
65
66
Diagrama de Gantt
67
Físico-Financeiro
• É um processo de leitura introduzido por F. P.
Robinson (1978) focado na compreensão do
texto.
• Processo SQ3R:
– Survey (Examine): antes de ler.
– Question (Questione): elabore questões enquanto
examina.
– Read (Leia): faça a leitura ativa.
– Recite (Recite): faça apontamentos, recite, reflita.
– Review (Revise): reveja a leitura e seus
apontamentos.
68
O Método SQ3R de Leitura
Robinson, F. P. (1978). Effective Study (6th ed.). New York: Harper & Row.
1. Escolha seu grupo de trabalho e defina os
papeis de cada um no grupo.
2. Defina o tema, a motivação, os objetivos
(geral e específico) e as contribuições
pretendidas de seu trabalho.
3. Defina as perguntas norteadoras da pesquisa.
4. Monte o sumário de seu projeto de pesquisa
e estabeleça um cronograma de trabalho.
69
EPCs
Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 04: Pesquisa Bibliográfica
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
70
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
• O que é a PB?
• Para que serve?
• Por quê fazer?
• Fontes de Informação
• Recursos das Bibliotecas
• Citações Bibliográficas
• Padrões de Citações
• Quando e Como Citar
• Principais Bibliotecas Digitais
• Gerenciadores de Referências
71
Sumário
“...coletar mais informações normalmente é
mais fácil e sempre mais divertido do que refletir
sobre o valor do que você já encontrou”
Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes,
p. 86.
72
• Abrange a leitura, análise e interpretação de
livros, periódicos, artigos, revistas, sons,
mapas, imagens, manuscritos, etc.
• Todo material encontrado deve ser submetido
a uma triagem, a partir da qual é possível
estabelecer um plano de leitura.
• A leitura deve ser atenta e sistemática,
eventualmente acompanhada de anotações
e fichamentos que poderão servir à
fundamentação teórica do estudo.
73
O que é a PB?*
* http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa#Pesquisa_bibliogr.C3.A1fica
• Dar suporte a todas as fases de qualquer tipo
de pesquisa, pois auxilia na definição do
problema, na determinação dos objetivos
gerais e específicos, na construção de
hipóteses, na fundamentação teórica, na
motivação e justificativa da escolha do tema e
na elaboração do documento (relatório,
artigo, etc.) final.
74
Para que serve?*
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa#Pesquisa_bibliogr.C3.A1fica
• Verificar a originalidade de seu trabalho.
• Conhecer e se posicionar frente ao estado-da-
arte.
• Avaliar a relevância do trabalho.
• Identificar os métodos similares da literatura.
75
Por quê fazer?
• Primárias:
– Elementos sobre os quais você está escrevendo
diretamente.
• Secundárias:
– Livros e artigos através dos quais outros
pesquisadores informam os resultados de
pesquisas baseados em dados primários ou
fontes.
• Terciárias:
– Livros e artigos baseados em fontes secundárias
nas pesquisas de outros.
76
Fontes de informação
• Diferença entre referências bibliográficas e
bibliografia:
– As referências bibliográficas são efetivamente
utilizadas no trabalho e devem ser citadas.
– A bibliografia inclui documentos lidos, mas não
necessariamente usados no trabalho. Pode ser
considerada uma literatura sugerida ou
complementar.
77
Fontes de Informação
Principais fontes de informação até
meados de 1990
78
Fontes das imagens:
http://blogs.estadao.com.br/curiocidade/files/2012/03/barsa-2012.jpg
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2012/03/enciclopedia-britanica-anuncia-fim-da-edicao-impressa-apos-244-anos.html
79
http://www.univasf.edu.br/~ricardo.aramos/comoFazerPesquisasBibliograficas.pdf
• Indicações de bibliotecários.
• Enciclopédias gerais e dicionários.
• Guias bibliográficos gerais.
• Catálogos em cartões ou computadorizados.
• Guias resumo.
80
Recursos das Bibliotecas
81
Bibliotecas: Etiquetas dos Livros
Classificação de
assunto
Inicial do título
Inicial do
sobrenome do
autor (Booth)
Ano
82
Número de Chamada e
Localização na Estante
Número do assunto na Classificação Decimal Universal, seguido da primeira letra
do sobrenome do primeiro autor, seguido do número correspondente na Tabela
de Cutter, seguido da primeira letra do título da obra e, por fim, o ano de
publicação.
83
Modelo de Ficha Catalográfica
Sobrenome,
nome do autor
Título e subtítulo
do trabalho
Palavras-chave
Ano
• Livros
– Nome(s) e sobrenome(s) do(s) autor(es)
– Título e subtítulo da obra
– Coleção (se houver)
– Número da edição (se houver)
– Local da edição (se não houver pode-se escrever s.l. –
sem local)
– Editor (se houver)
– Data da edição (se não houver pode-se escrever s.d. –
sem data)
– Número do volume (se houver)
– Número de páginas
– Tradução (se houver)
84
Regras para Citação Bibliográfica
• Artigos em periódicos
– Nome(s) e sobrenome(s) do(s) autor(es)
– “Título e subtítulo do artigo”
– Título da revista
– Volume e número do fascículo
– Mês e ano
– Número das páginas onde aparece o artigo
85
Regras para Citação Bibliográfica
• Capítulos de livros, anais de conferências
– Nome(s) e sobrenome(s) do(s) autor(es)
– “Título e subtítulo do capítulo ou artigo”
– In: ou Em:
– Nome(s) do(s) organizador(es) da obra (se houver)
– Local da edição (se não houver pode-se escrever s.l. –
sem local)
– Editor (se houver)
– Título da obra coletiva
– Data da edição (se não houver pode-se escrever s.d. –
sem data)
– Loca, editor, data, nro de páginas, como no caso de
livros
86
Regras para Citação Bibliográfica
• K. Ramar, S. Arunigam, S.N. Sivanandam, L. Ganesan, D.
Manimegalai, “Quantitative fuzzy measures for threshold
selection”, Pattern Recog. Letters, 21 (2000), 1-7.
• A. Kaufmann, Introduction to the Theory of Fuzzy Sets:
Fundamental Theoretical Elements, Academic Press Vo1:I,
New York, 1980.
• Eric P. Xing, Andrew Y. Ng, Michael I. Jordan, and Stuart
Russell, “Distance metric learning with application to
clustering with side information”, In S. Thrun S. Becker and K.
Obermayer, editors, Advances in Neural Information
Processing Systems 15, pages 505–512, Cambridge, MA, 2003.
MIT Press.
87
Citações Bibliográficas - Exemplos
• É uma transcrição literal de um trecho de obra
lida.
• Seu uso deve ser apenas esporádico em um
documento técnico das áreas de exatas.
• Deve ser obrigatoriamente colocada entre
aspas.
• Seu limite (tamanho) varia de acordo com a
editora, norma ou padrão.
88
Citações Literais ou Diretas (Quotations)
• Conforme Eco (1977, p. 5) “Fazer uma tese
significa, pois, aprender a por ordem nas próprias
ideias e ordenar dados: é uma experiência de
trabalho metodológico; quer dizer, construir um
‘objeto’ que, como princípio, possa também
servir aos outros.”
Ou
• “Fazer uma tese significa, pois, aprender a por
ordem nas próprias ideias e ordenar dados: é
uma experiência de trabalho metodológico; quer
dizer, construir um ‘objeto’ que, como princípio,
possa também servir aos outros.” (Eco, 1977, p.
5).
89
Citações Literais ou Diretas: Exemplos
• É baseada em algum texto lido ou estudado,
mas sua escrita não é uma transcrição literal
do texto.
• Deve ser citada incluindo o nome do(s)
autor(es) e ano da obra.
90
Citações Indiretas ou Não-Literais
• Segundo Eco (1977), escrever uma tese é uma
forma de aprender a organizar as próprias
ideias seguindo uma organização e
metodologia bem definidas.
Ou
• Para escrever uma tese é necessário que o
pesquisador aprenda a organizar suas próprias
ideias de forma metodológica e organizada
(Eco, 1977).
91
Citações Indiretas: Exemplos
• Quando não se tem acesso ao texto original e se
usa um texto citado em outro.
• Exemplo:
• De acordo com Hanks (1979, apud Park, 2003, p.
472), plagiar significa se apropriar de ideias,
passagens, figuras, textos, etc., do trabalho de
um outro autor. O plágio envolve o roubo, por
meio de cópia, de palavras ou ideias de outras
pessoas e seu uso sem dar os devidos créditos à
fonte e/ou autor original.
92
Citações de Citações
• ACM = Association of Computing Machinery
Sample citation [Phillips 2001] -- List References
alphabetically, using the author's last name.
• APA = American Psychology Association
Sample citation (Raskin, 2002) -- List References
alphabetically, using the author's last name.
• IEEE = Institute of Electrical and Electronics Engineers
Sample citations [1] or [8, 10] -- List References
numerically, in the order that you have cited them.
93
Padrões de Citações
http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
• Exemplo ACM
EDELSTEIN, O., FARCHI, E., NIR, Y., RATSABY, G., AND UR, S. 2002.
Multithreaded Java program test generation. IBM Systems Journal, 41,
1, 111-125.
http://www.research.ibm.com/journal/sj/411/edelstein.pdf
• Exemplo APA
Edelstein, O., Farchi, E., Nir, Y., Ratsaby, G., & Ur, S. (2002).
Multithreaded Java program test generation. IBM Systems Journal,
41(1), 111-125. Retrieved from
http://www.research.ibm.com/journal/sj/411/edelstein.pdf
• Exemplo IEEE
[8] O. Edelestein, E. Farchi, Y. Nir, G. Ratsaby, and S. Ur, "Multithreaded
Java program test generation," IBM Systems Journal, vol. 41, no. 1, pp.
111-125, 2002,
http://www.research.ibm.com/journal/sj/411/edelstein.pdf
94
Padrões de Citações - Periódicos
http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
• Exemplo ACM
WU, K.-L., AGGARWAL, C.C. AND YU, P.S. 2001. Personalization with dynamic
profiler. In Proceedings of the third international workshop on advanced
issues of e-commerce and web-based information systems, WECWIS 2001,
Santa Juan, California, June 2001, IEEE Computer Society, Los Alamitos, CA,
12-20.
• Exemplo APA
Wu, K.-L., Aggarwal, C.C., & Yu, P.S. (2001). Personalization with dynamic
profiler. In Proceedings of the third international workshop on advanced
issues of e-commerce and web-based information systems, WECWIS 2001,
Santa Juan, California, June 21-22, 2001. Los Alamitos, CA: IEEE Computer
Society. 12-20.
• Exemplo IEEE
[10] K.-L. Wu, C.C. Aggarwal, and P.S. Yu, "Personalization with dynamic
profiler," in Proceedings of the third international workshop on advanced
issues of e-commerce and web-based information systems, 2001, pp. 12-20.
95
Padrões de Citações - Anais
http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
• Exemplo ACM
HASTIE, T., TIBSHIRANI, R. AND FRIEDMAN, J.H. 2001. The
elements of statistical learning: Data mining, inference, and
prediction, Springer Series in Statistics. Springer-Verlag, New
York, NY.
• Exemplo APA
Hastie, T., Tibshirani, R., & Friedman, J.H. (2001). The
elements of statistical learning: Data mining, inference, and
prediction, Springer Series in Statistics. New York: Springer-
Verlag.
• Exemplo IEEE
[11] T. Hastie, R. Tibshirani, and J.H. Friedman, The elements
of statistical learning: Data mining, inference, and prediction,
Springer Series in Statistics. New York: Springer-Verlag, 2001.
96
Padrões de Citação - Livros
http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
• Exemplo ACM
MAYBURY, M.T. 2001. Intelligent user interfaces for all. In User
interfaces for all: Concepts, methods and tools, C. STEPHANIDIS, Ed.
Lawrence Erlbaum Associates, Mahwah, NJ, 65-80.
• Exemplo APA
Maybury, M.T. (2001). Intelligent user interfaces for all. In C.
Stephanidis (Ed.), User interfaces for all: Concepts, methods and tools
(pp. 65-80). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.
• Exemplo IEEE
[12] M.T. Maybury, "Intelligent user interfaces for all," in User
interfaces for all: Concepts, methods and tools, C. Stephanidis, Ed.
Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 2001, pp. 65-80.
97
Padrões de Citação - Capítulos
http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
• A citação pressupõe que a ideia do autor
citado seja compartilhada.
• Quando se refere a trabalhos estrangeiros as
citações devem ser no idioma original.
• A remissão ao autor e à obra deve ser clara.
• Citações literais com até três linhas podem ser
incluídas no corpo do parágrafo e devem ser
fiéis.
• Citar é como testemunhar algo.
98
Quando e Como Citar
• Descreva os padrões de citação da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) no
documento e como listar as referências de
artigos em periódicos e conferências, livros e
capítulos de livros.
99
EES 01
• Permitem gerenciar as referências
bibliográficas, obtendo os dados das
referências diretamente nas bibliotecas
digitais, criando uma base de dados com essas
informações e permitindo inserir as citações e
referências diretamente nos textos.
• Exemplos:
– JabRef (http://jabref.sourceforge.net) : código
aberto e usada com o Latex
– EndNote (http://www.endnote.com).
100
Gerenciadores de Referências
1. Defina as ferramentas e locais de busca da
pesquisa bibliográfica de seu TCC.
2. Selecione um conjunto de palavras-chave e
expressões de busca para essa pesquisa.
3. Selecione um conjunto de, ao menos, 10
trabalhos relacionados que servirão de base
para seu TCC.
101
EPCs
Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 05: Características e Problemas da Redação
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
102
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
• Características Desejadas
• Problemas Comuns
• Uso dos Porquês
• Dicas para a Escrita de Teses e Artigos
• Plágio
103
Sumário
104
Fonte da figura: http://natuschan.blogspot.com.br/2011/06/hauling-sunday-xlvi.html
Para que o leitor entenda o
que você escreveu, você
precisa entender quais
informações são necessárias
para o entendimento de sua
proposta.
105Fonte da figura: http://egr.uri.edu/ele/thesisguide/
• Padronização: defina e siga um estilo de escrita,
formalização matemática, legendas, etc.
• Síntese: seja sucinto, mas inclua as informações
ou direcionamentos necessários.
• Compreensibilidade: seja claro.
• Consistência: evite contradições .
• Coerência: mantenha o significado e a coesão do
documento.
• Relevância: foque nos conceitos necessários ao
entendimento de sua pesquisa.
106
Características Desejadas
• Excesso de palavras.
• Redundância.
• Anglicismo: muitos termos em inglês.
• Estilo da escrita: p. ex. frases muito longas.
• Tempos verbais inadequados e inconsistentes: use o
passado para narrar o que já foi feito e o presente para
o que ainda está em andamento.
• Excesso de citações literais.
• Erros de pontuação: vírgula, ponto e vírgula, listas, etc.
• Uso dos porquês.
• Nova ortografia.
• Insuficiência descritiva e analítica.
107
Problemas Comuns
• Por que: usado em perguntas.
– Exemplo: Por que você não foi ao cinema?
• Porque: usado para responder perguntas.
– Exemplo: Não fui ao cinema porque choveu muito.
• Por quê: usado antes do final de uma frase ou
pontuação.
– Exemplo: Você não foi ao cinema, por quê?
• Porquê: atua como um substantivo.
– Exemplo: Não sei o porquê não fui ao cinema.
108
Uso dos Porquês
• Defina sua audiência.
• Procure ajuda com o idioma e a gramática.
• Nunca entregue a primeira versão.
• Use livros de estilos.
• Evite vícios de linguagem.
• Não escreva mais do que o necessário.
• Use seu sumário para organizar sua escrita.
• Planeje a estrutura dos parágrafos.
• Observe os tempos verbais.
109
Dicas para a Escrita de Teses e Artigos*
* Lertzman, K. (1995), “Notes on Writing Papers and Theses”, Bulletin of the Ecological
Society of America, 76(2), pp. 86-90
• As legendas devem explicar como ler (e não apenas
numerar) figuras, tabelas, gráficos, etc.
• Escreva sobre os resultados e não sobre as figuras,
tabelas, gráficos, etc.
• 'Show don't tell‘.
• Pense na estratégia de sua argumentação (discussão).
• Invista tempo na introdução e conclusão.
• Divida grandes projetos em subprojetos.
• Permita que sua escrita flua.
• Use processadores de texto e faça backup
regularmente.
• Leve a sério os conselhos editoriais.
110
Dicas para a Escrita de Teses e Artigos*
* Lertzman, K. (1995), “Notes on Writing Papers and Theses”, Bulletin of the Ecological
Society of America, 76(2), pp. 86-90
111Fonte da figura: http://guides.library.vu.edu.au/referencing
De acordo com Hanks (1979, apud Park, 2003, p.
472), plagiar significa se apropriar de ideias,
passagens, figuras, textos, obras, etc., do
trabalho de um outro autor. O plágio envolve o
roubo, por meio de cópia, de palavras ou ideias
de outras pessoas e seu uso sem dar os devidos
créditos à fonte e/ou autor original.
112
Plágio*
* Park, C. (2003), “In other people’s words: Plagiarism by university students – literature
and lessons”, Assessment and Evaluation in Higher Education, 28(5), 471-488.
• Embora o plágio não seja crime, na academia
ele é considerado uma ofensa, falta de ética.
Por outro lado, o plágio pode infringir direitos
autorais (copyright) e, assim, estar sujeito a
penalidades mais sérias.
113
Plágio
Fonte da imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f7/ME_109_Thief.png
1. Reproduzir um material de uma fonte como se
fosse sua (copy & paste).
2. Submeter o artigo de um terceiro como se fosse
seu.
3. Ao invés de parafrasear, copiar seções de
materiais de alguma fonte fazendo a citação
correta, mas não usando uma citação literal.
4. Parafrasear um material alheio sem fazer a
devida citação.
Nota: parafrasear um texto significa transcrevê-lo
com palavras diferentes.
114
Alguns Tipos de Plágio*
* Park, C. (2003), “In other people’s words: Plagiarism by university students – literature
and lessons”, Assessment and Evaluation in Higher Education, 28(5), 471-488.
115
Fonte da imagem: http://www.gocomics.com/calvinandhobbes/2013/09/15/
Na verdade o plágio é apenas um tipo de desonestidade acadêmica!
• Pouca compreensão.
• Aumento de produtividade.
• Melhor gestão do tempo.
• Valores e ética.
• Desafio.
• Negação.
• Tentação e oportunidade.
116
Algumas Motivações para as
Desonestidades Acadêmicas*
* Park, C. (2003), “In other people’s words: Plagiarism by university students – literature
and lessons”, Assessment and Evaluation in Higher Education, 28(5), 471-488.
• Pode ser entendido como o reuso de parte
significativa de seu próprio material sem usar
citações literais ou fazer as devidas citações.
• Cuidado com o copyright!
117
Autoplágio*
* Samuelson, P. (1994), "Self-plagiarism or fair use?", Communications of the ACM, 37(8), pp. 21–25.
Fonte da figura: http://plagiarism-tutorial.weebly.com/
• Desenvolva um tópico baseado em algo que já
existe, mas escreva algo novo e original.
• Se baseie na experiência e opinião de
especialistas, mas melhore ou discorde dessas
opiniões.
• Dê crédito aos trabalhos anteriores, mas
adicione sua contribuição.
• Melhore o texto, mas use suas próprias
palavras (paráfrase).
118
Dicas para evitar o plágio*
* https://owl.english.purdue.edu/owl/resource/589/01/
• http://en.writecheck.com/
• http://www.paperrater.com/plagiarism_checker
• http://plagiarisma.net/
• http://turnitin.com/pt_br/
119
Algumas Ferramentas para
Checagem de Plágio
120
Fonte da imagem: http://cass.lancs.ac.uk/?p=1111
Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 06: Planejamento e Estrutura da Redação
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
121
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
Norma Brasileira ABNT NBR 14724, Informação e Documentação - Trabalhos
Acadêmicos - Apresentação, 2011.
• Preparação Inicial
• Dicas Importantes
• Estrutura Padrão
• Formatação do Documento
• Alguns Critérios Gráficos
• Elementos do Documento
• Uso de Figuras, Tabelas, Equações, etc.
122
Sumário
123
Fonte da imagem:
https://livelyathena.files.wordpress.com/2013/05/tumblr_meoonjbzqf1qbgfa5o2_1280.gif
A documentação da pesquisa científica não deve
ser uma tarefa isolada realizada apenas ao final
da pesquisa. Durante todo o trabalho devem ser
feitos apontamentos e gerados textos que
ajudarão a compor o(s) documento(s) final(is).
124
• Defina (conheça) os leitores: O que esperam?
O que devem (precisam) saber? Por que se
interessariam?
• Defina as hipóteses de pesquisa, a motivação
e justificativa do trabalho: Qual problema ou
ferramenta você vai abordar e o porquê?
• Faça seu sumário: Defina a sequência de
partes.
125
Preparação Inicial
• Escrever é uma tarefa complexa e, por isso,
não deixe a escrita toda para o final, faça
sempre anotações, fichamentos, artigos,
relatórios, etc., que possam ser usados em
seus documentos.
• Nas primeiras versões foque na geração de
conteúdo, deixando formatação, ortografia,
gramática e pontuação para versões mais
maduras do documento.
• Aceite as perdas de conteúdo.
126
Algumas Dicas Importantes
• Título
• Nome dos integrantes da equipe
• Resumo + Palavras-chave
• Abstract + Keywords
• Introdução
• Referencial Teórico
• Metodologia
• Resultados e Discussão
• Conclusões
• Referências Bibliográficas
• Apêndices
• Anexos
127
Estrutura Padrão
• A formatação corresponde aos critérios e
padrões gráficos e de estilo a serem
empregados na escrita do documento.
• Geralmente as instituições, eventos,
periódicos, editoras, etc., definem a priori a
formatação de seus documentos.
• Use sempre editores de texto e explore ao
máximo seus recursos.
128
Formatação do Documento
Exemplos
Alguns Padrões de Formatação Comuns
em Computação e Engenharias
129
130
131
132
• Uso do sublinhado:
– Palavras estrangeiras ou de uso incomum.
– Termos técnicos a serem destacados.
– Algumas frases ou títulos, dependendo da
relevância e destaque desejado.
• Uso das “aspas duplas”:
– Citações literais.
• Use sempre os editores de equação.
133
Alguns Critérios Gráficos*
* Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
134
Elementos do Documento*
*Norma Brasileira ABNT NBR 14724, Informação e Documentação - Trabalhos Acadêmicos - Apresentação, 2011, p. 5.
• De acordo com a NBR 14724, p. 2:
– Apêndice: “texto ou documento elaborador pelo
autor, a fim de complementar sua argumentação,
sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”.
– Anexo: “texto ou documento não elaborado pelo
autor, que serve de fundamentação, comprovação
e ilustração”.
135
Apêndice x Anexo
• Todas as ilustrações, tabelas e equações
devem ser numeradas sequencialmente,
citadas no texto e inseridas o mais próximo
possível de sua citação.
• Ilustrações e tabelas devem possuir legendas
que permitam entender seu contexto.
136
Uso de Gráficos, Figuras, Tabelas,
Equações, etc.
Exemplos
137
138
Fonte: DE CASTRO, L. N. ; TIMMIS, J. I. . Artificial immune systems as a novel soft computing paradigm. Soft
Computing, v. 7, 2003, p. 529.
139
Fonte: ABILHOA, W. D. ; DE CASTRO, L. N. . A keyword extraction method from twitter messages represented as
graphs. Applied Mathematics and Computation, v. 240, 2014, p. 317.
Fonte: FERRARI, D. G. ; DE CASTRO, L. N. . Clustering algorithm selection by meta-learning systems: A new distance-
based problem characterization and ranking combination methods. Information Sciences, v. 301, 2015, p. 184.
1. Identifique se há a necessidade de incluir
algum anexo ou apêndice em seu TCC. Em
caso afirmativo, qual seria o conteúdo
desse(s) apêndice(s)/anexo(s)?
140
EPC
Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 07: Definição do Tema, Resumo e Palavras-Chave
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
141
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
• Dicas para a Escolha do Tema
• Estado da Arte
• Resumo
– Objetivo e importância
– Característica
– Estrutura
• Palavras-chave
142
Sumário
• Entenda seus interesses e capitalize sobre
seus conhecimentos e habilidades.
• Faça discussões de pesquisa com seus pares
e/ou supervisores.
• Descubra o ‘estado da arte’ e se posicione.
• Busque assuntos relacionados.
• Seja o maior crítico de sua pesquisa.
• Pergunte: O quê? Por quê? Como?
143
Dicas para a Escolha do Tema
O estado da arte corresponde ao nível mais
avançado e atual de desenvolvimento
(conhecimento) de um determinado produto,
processo, serviço, técnica ou área científica.
144
Fornecer uma visão geral, mas resumida, do
conteúdo do trabalho (TCC, dissertação, tese,
artigo, livro, etc.).
• Muitos motores de busca indexam apenas o
resumo e, portanto, a escolha dos termos
incluídos nele é muito importante.
• Além disso, muitos leitores potenciais
decidirão ler ou não um texto com base nas
informações do resumo.
145
Resumo: Objetivo e Importância
• Deve ser conciso e transmitir a ideia de todo o
projeto, incluindo a introdução, motivação,
objetivos, experimentos realizados, resultados
obtidos e conclusões.
• Geralmente cada tipo de publicação ou editora
estabelece um limite para o resumo, mas é
comum as publicações em conferências e
periódicos na área de computação limitar o
resumo a 200-300 palavras em um único
parágrafo.
146
Resumo: Características
• Elemento pré-textual.
• Contém apenas texto (não inclua equações,
figuras, etc.).
• Não deve conter citações à literatura, figuras,
tabelas, etc.
• Não deve conter abreviações ou termos que
dificultem o entendimento do leitor.
• Pode-se usar voz ativa ou passiva, desde que
se mantenha a consistência da escrita.
147
Resumo: Características
1. Posicionamento do problema, indicando o
cenário atual.
2. Objetivo da pesquisa, obtido a partir da
introdução do trabalho.
3. Aspectos computacionais e/ou experimentais do
trabalho, obtidos a partir da seção materiais e
métodos.
4. Breve análise dos resultados e discussão,
obtidos a partir da seção de resultados e
discussão.
5. Conclusões gerais, obtidas da seção de
conclusão e trabalhos futuros.
148
Resumo: Estrutura
• Conjunto de termos (palavras ou sequências
de palavras) que identificam o conteúdo de
um documento.
• A literatura científica geralmente pede 5-10
palavras-chave nas publicações.
• Geralmente são usadas na indexação do
trabalho.
• Aparecem após o resumo.
149
Palavras-Chave
150
EXEMPLOS
151
• Dado um artigo para a turma sem o resumo,
separar em grupos e pedir que os alunos
façam o resumo e proponham um conjunto de
5-10 palavras-chave para o texto. (30’)
• Comparar os resumos escritos e palavras-
chave propostas.
152
EPC
153
http://cass.lancs.ac.uk/?p=1111
Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 08: Introdução e Trabalhos Relacionados
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
154
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
• Introdução
• Estudar x Aprender
• Fichas e Apontamentos
• Trabalhos Relacionados
155
Sumário
• Objetivos:
1. Apresentar o contexto da pesquisa, a justificativa
e/ou motivação.
2. Descrever as hipóteses e objetivos.
3. Descrever como você abordou o problema.
• De acordo com Booth et al. (2000), a estrutura
de uma introdução deve incluir:
156
Introdução: Objetivo e Estrutura
Contexto Problema Resposta
• Iniciar ou terminar a escrita pela introdução?
157
Introdução: Quando?
Fonte da figura: http://dissertationproposal-emin.blogspot.com.br/
• Normalmente inicia com uma perspectiva
ampla do contexto e afunila até chegar no seu
tema de pesquisa.
• Nas engenharias e computação é comum
apresentar a organização do documento ao
final da introdução.
– Em artigos: último parágrafo.
– Em monografias, dissertações e teses: última
subseção.
158
Introdução
Ler um artigo é diferente de
estudar um artigo!
Estudar
• Foco na memorização
• Informações esparsas
• Trabalho duro e demorado
• Focado no professor
• Chato e entediante
• Rotineiro
Aprender
• Foco no raciocínio e na
compreensão
• Informação organizada
• Efetiva
• Centrada no aluno
• Divertida e recompensadora
• Promove o engajamento e é
inspiradora
159
• A leitura da bibliografia geralmente inicia após
a elaboração inicial de uma lista.
• À medida que a literatura vai sendo lida torna-
se necessário fazer fichamentos e/ou
anotações das leituras.
• São ferramentas didáticas que apoiam o
processo de aprendizagem.
160
Fichas e Apontamentos
• Principais objetivos:
– Servir de ferramenta de apoio para debates.
– Facilitar a compreensão e comparação do
conteúdo.
– Servir de fonte de consulta futura ('memória').
• Formas de apontamentos:
– Sublinhar ou marcar o texto.
– Elaborar resumos, esquemas ou resenhas.
161
Fichas e Apontamentos
• Itens que devem (podem) fazer parte
– Indicações bibliográficas precisas (autores, título,
ano, páginas, etc.).
– Informações sobre o autor.
– Resumo ou ideia geral do texto.
– Palavras-chaves.
– Citações literais.
– Comentários e/ou dúvidas pessoais.
– Vínculos com o (plano de) trabalho.
162
Fichas e Apontamentos
163
Exemplo 01
https://robertaferreira.files.wordpress.com/2010/02/sem-titulo-1.jpg
164
Exemplo 02
http://odontonatalia.blogspot.com.br/2011/05/meus-fichamentos.html
165
Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=1275
• Também chamados de Revisão da Literatura.
• Têm por objetivo revisar os principais
trabalhos relacionados à sua proposta de
pesquisa.
• Sua amplitude geralmente é definida pela
quantidade e escopo dos trabalhos
relacionados.
166
Trabalhos Relacionados
• Deve considerar:
– O problema abordado.
– Soluções similares e/ou alternativas.
– Formas de avaliação de desempenho ou
resultados.
– Desempenho ou resultados.
• Importância:
– Justificam e motivam sua pesquisa.
– Posicionam e fornecem a base para sua pesquisa.
– Indicam pontos em aberto e de melhorias.
– Salientam suas contribuições.
167
Trabalhos Relacionados: O Quê e Por Quê
• É importante posicionar sua pesquisa frente
aos trabalhos relacionados:
– Como e por quê sua proposta é diferente?
– Há melhorias de processos (metodologia) ou
desempenho (resultado)?
168
Trabalhos Relacionados: Posicionamento
1. Faça o fichamento dos principais trabalhos
relacionados à sua pesquisa.
2. Elabore a introdução de seu projeto de
pesquisa.
3. Elabore a seção de trabalhos relacionados de
sua pesquisa, ou seja, revise os principais
trabalhos relacionados e posicione sua
proposta frente às existentes na literatura.
169
EPCs
Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 09: Referencial Teórico; Materiais e Métodos;
Resultados; Discussão; Conclusão
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
170
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
• Referencial Teórico
• Materiais e Métodos
• Resultados
• Discussão
• Conclusões e Perspectivas Futuras
171
Sumário
• Essa seção deve fornecer os conceitos básicos
necessários ao entendimento de sua proposta.
• Um de seus objetivos é tornar o trabalho
autocontido.
• Evite aprofundar nos conceitos em um nível
que vai além do necessário ao entendimento
de seu trabalho.
172
Referencial Teórico
173
Lima, A. C. E. S. Análise de Sentimento e Desambiguação no Contexto da TV Social.
2012. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) - Universidade Presbiteriana
Mackenzie, Orientador: Prof. Dr. Leandro Nunes de Castro. p. 120.
174
Ferrari, D. G. Seleção de Algoritmos
para a Tarefa de Agrupamento de
Dados: Uma Abordagem via Meta-
Aprendizagem. 2014. Tese (Doutorado
em Engenharia Elétrica) - Universidade
Presbiteriana Mackenzie. Orientador:
Leandro Nunes de Castro. p. 203.
O referencial teórico está dividido
em dois capítulos.
175
O Método Científico
Perguntas Hipóteses Experimentos Análise Conclusões
Materiais e
Métodos
• Como os dados
foram gerados
Resultados
• Quais dados
foram gerados
(apresentação)
Discussão
• Como os dados
podem ser
interpretados
176
Materiais e Métodos, Resultados e Discussão
• Objetivos:
– Apresentar como a parte experimental foi feita.
– Permitir a reprodução de seus resultados.
– Permitir a interpretação de seus resultados.
• Explique claramente e de forma detalhada
como sua pesquisa, principalmente a parte
experimental, foi conduzida.
Seus resultados precisam ser
reprodutíveis e interpretáveis!
177
Materiais e Métodos: Objetivo e Forma
• Protocolo experimental, ou seja, sequência de
passos do início ao fim do experimento.
• Infraestrutura de software e hardware utilizada.
• Problemas estudados (como ou de onde os dados
foram obtidos; quais são e suas características;
etc.).
• Algoritmos usados para comparação (quais são;
como funcionam; etc.).
• Pseudocódigos e/ou fluxogramas.
• Métodos de amostragem.
• Formas de avaliação e análise de resultados.
• Análises estatísticas.
178
Materiais e Métodos: Deve Conter
• Na área de computação normalmente não se
separa a parte de materiais dos métodos.
• Não se faz a descrições de softwares ou
processos elementares, como, por exemplo,
especificar editores de texto (a não ser que
eles façam parte do experimento).
• Geralmente se usa a terceira pessoa e voz
passiva, p. ex., “foram feitos experimentos...”
179
Materiais e Métodos: Algumas Dicas
180
Resultados
Fonte da figura: http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=1382
• O objetivo desta seção é apresentar e ilustrar as
descobertas de sua pesquisa. Se a seção de
discussão estiver separada, então mantenha sua
apresentação de resultados bastante objetiva e
deixe as discussões para a seção seguinte.
• Os resultados devem ser apresentados de forma
sintética e ilustrados (figuras, tabelas, etc.),
destacando os aspectos mais relevantes.
• É importante associar os resultados aos
problemas ou perguntas que se podem
responder com eles (hipóteses).
181
Resultados: Objetivo e Forma
182
Lima, A. C. E. S. Análise de Sentimento e Desambiguação no Contexto da TV Social.
2012. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) - Universidade Presbiteriana
Mackenzie, Orientador: Prof. Dr. Leandro Nunes de Castro. p. 93.
183
de Castro, L. N. Engenharia Imunológica: Desenvolvimento de Ferramentas Computacionais
Inspiradas em Sistemas Imunológicos Artificiais. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia de
Computação) - Universidade Estadual de Campinas, Orientador: Prof. Dr. Fernando José Von
Zuben. p. 185.
184
de Castro, L. N. Engenharia Imunológica: Desenvolvimento de Ferramentas Computacionais
Inspiradas em Sistemas Imunológicos Artificiais. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia de
Computação) - Universidade Estadual de Campinas, Orientador: Prof. Dr. Fernando José Von
Zuben. p. 187.
185
de Castro, L. N. Engenharia Imunológica: Desenvolvimento de Ferramentas Computacionais
Inspiradas em Sistemas Imunológicos Artificiais. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia de
Computação) - Universidade Estadual de Campinas, Orientador: Prof. Dr. Fernando José Von
Zuben. p. 233.
• Não relate fatos irrelevantes e não oculte fatos
relevantes.
• Padronize suas fontes, gráficos, figuras, etc.
• Use uma ordem lógica de apresentação.
• Não use formas diferentes para apresentar a mesma
coisa, por exemplo, uma tabela e um gráfico com os
mesmos dados.
• O texto deve complementar a apresentação gráfica e
não repeti-la (e vice-versa).
• As legendas devem permitir ‘ler’ e interpretar a
apresentação gráfica.
• Sumarize os dados ao invés de apresentar dados
brutos.
186
Resultados: Algumas Dicas
• Tem por objetivo interpretar os resultados,
colocá-los em perspectiva e usá-los, juntamente
com a base de conhecimento necessária, para
servir de suporte para suas conclusões.
• Seus resultados devem concordar, discordar ou
serem indiferentes com as suas hipóteses.
– Qualquer um desses casos deve ser adequadamente
discutido.
• Explique a significância e implicações de seus
resultados.
187
Discussão: Objetivos e Forma
• Mantenha uma distinção clara entre seus
resultados e outros da literatura.
• Não inclua novos dados seus.
• A discussão deve ser crítica e analítica,
extrapolando os resultados (explique os por
quês).
188
Discussão: Algumas Dicas
• Essa seção deve concluir sua pesquisa,
recapitulando brevemente o contexto, os
problemas, as hipóteses, os experimentos, os
resultados e a discussão.
• Forneça conclusões baseadas na sua proposta
e seus resultados, destacando suas
contribuições.
• As perspectivas futuras devem fornecer
maneiras de dar continuidade à pesquisa,
destacando pontos em aberto ou de
melhorias.
189
Conclusões e Perspectivas Futuras
Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 10: Preparação e Apresentação de Trabalhos
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
190
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fontes: Jones, F. C. (2008), Uau! Como Causar uma Boa Impressão, Editora Sextante.
Galvão, J.; Adas, E. (2011), Super Apresentações – Como Vender Ideias e Conquistar Audiências, Panda Books.
• A Regra dos 7%, 38% e 55%
– 7% da influência está nas palavras
– 38% da influência está no tom de voz
– 55% da influência está no que nosso corpo faz
enquanto falamos
• Os 5 Ps:
– Planejamento Prévio Previne Performances
Patéticas.
191
Princípios Gerais
“Somos aquilo que fazemos repetidamente. A excelência, então, não é um
modo de agir, e sim um hábito” (Aristóteles)
Sobre o Material de Apoio
192
Levar pessoas a aderir a algo, seja uma ideia,
um produto, um conceito, uma pesquisa ou uma
mudança de comportamento.
O centro de seu discurso deve ser a audiência!
193
Objetivo Comum
194
Etapas de Preparação de uma
Apresentação de Sucesso
Diagnóstico
•Com quem
falarei?
•Qual o perfil?
•Qual o assunto?
•Qual o grau de
conhecimento da
plateia?
•Qual o objetivo da
fala?
•Quanto tempo
tenho?
Roteiro
(Recursos
Narrativos)
•Direto ao ponto
•Metáfora
•Suspense
•Surpresa
•Conflito x Solução
•Humor
•Questionamento
•Drama
•Provocativo
Divisão do
Conteúdo
•Divida o conteúdo
em pequenos
trechos
Confecção dos
Slides
•Defina a
identidade visual
•Priorize a
mensagem de
cada slide
Treinamento
•Pratique
• O roteiro deve garantir:
– O interesse imediato da audiência.
– A manutenção da atenção.
– O entendimento das mensagens.
• Redação do roteiro:
– Definição da mensagem principal.
– Definição das mensagens de suporte.
– Slogan.
– Estruturação do raciocínio.
– Inserção do conteúdo.
– Adequação da linguagem.
195
O Roteiro
1. Empatia
2. Foco
3. Informação na Dose Certa
4. Nível de Detalhamento
5. Seja Específico
6. Dimensões
7. Termos Técnicos
8. Abaixo o Egocentrismo
9. Missão, Visão, Valores e Diferenciais
10.Atente aos Exemplos
196
O Roteiro: 10 Aspectos a Serem Observados
• Atalhos do pensamento
• Atenção
• Entendimento
• Retenção de mensagens
• Identificação
• Dinamismo
• Reforço à narrativa
197
Por Que Investir no Visual?
• Os slides são uma ferramenta de apoio e não um
substituto para sua fala.
• Destaque seus números.
• Não seja monótono.
• A regra dos 10, 20, 30:
– 10 slides
– Até 20 minutos
– Fonte no mínimo 30
• A regra da esquerda/direita: se for colocar dois
itens nos slides, deixe aquele que você quer que
seja escolhido do lado direito.
• Não existe “boa pergunta”.
198
Algumas Dicas
• Divida o roteiro em slides
• Defina o que foca nos slides
• Defina uma mensagem principal para cada
slide
• Faça um esboço da ideia que sustentará o
slide
• Defina os elementos que serão usados na
confecção do slide
• Distribua os elementos na tela
199
Etapas da Confecção
Sobre a Fala
200
• Três formas interessantes:
– Conte uma História (geralmente pessoal)
– Faça uma Pergunta Intrigante
– Apresente um Fato de Impacto
201
Como Começar uma Fala
“Mais não é melhor. Melhor é melhor.” (p. 26)
202
Estratégias para Elevar a
Atenção da Audiência
Fonte: Galvão & Adas, 2011, p. 56.
• Volte ao começo
• Construa algo (crie um clima)
• Repita a mensagem principal
• Chame para a ação
• Inspire
• Use uma tríade
• Faça um tributo
203
Como Terminar uma Fala
• Qual o tamanho e formato da sala?
• Como é a acústica?
• Terá microfone? E retorno? E tribuna?
• Como é feita a marcação do tempo?
• Onde você estará antes da fala (plateia ou
palco)?
204
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2016: Metodologia da Pesquisa em Computação

  • 1. Metodologia da Pesquisa em Computação Curso Completo Leandro Nunes de Castro Lnunes@mackenzie.br @lndecastro 1 Faculdade de Computação e Informática & Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Laboratório de Computação Natural (LCoN) www.mackenzie.br/lcon.html
  • 2. Apresentação e Termo de Uso Copyright © 2015 Leandro Nunes de Castro Todos os Direitos Reservados
  • 3. Este material foi planejado e preparado com dois objetivos: 1) servir de material introdutório à metodologia da pesquisa científica para os orientados de graduação, mestrado e doutorado do autor; e 2) servir como material didático da disciplina Metodologia da Pesquisa em Computação dos cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação e Ciência da Computação da Universidade Presbiteriana Mackenzie, sede acadêmica do autor. Seu conteúdo está baseado nos livros Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva, e Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes, além de muitas outras fontes da web, citadas quando pertinente. Alguns dos exemplos apresentados foram obtidos a partir de trabalhos do próprio autor e seus orientados. 3 Leandro Nunes de Castro - Empreendedorismo
  • 4. TERMOS DE USO O uso para fins educacionais e pessoais deste material é livre, desde que o devido reconhecimento a esta fonte e ao autor seja feito. A sugestão de citação é: “L. N. de Castro (2016), Metodologia da Pesquisa em Computação, Material de Apoio do Curso de Metodologia da Pesquisa da FCI/Universidade Mackenzie, Disponível online em http://www.slideshare.net/lndecastro, p. 204.” Copyright © 2016 by Leandro Nunes de Castro Todos os Direitos Reservados São Paulo, Janeiro de 2016 4 Leandro Nunes de Castro - Empreendedorismo
  • 5. • Tópico 01: Conhecimento Científico e Conceitos de Pesquisa • Tópico 02: O Que é o TCC; Sobre o Processo de Orientação; Pós-Graduação Lato e Stricto-Sensu; Eventos Acadêmicos • Tópico 03: A Pesquisa Bibliográfica • Tópico 04: Organização de Estudos • Tópico 05: Características e Problemas da Redação Científica • Tópico 06: Planejamento e Estrutura da Redação Científica • Tópico 07: Definição do Tema do Artigo Científico; Resumo; Palavras-chave • Tópico 08: Introdução e Trabalhos Relacionados • Tópico 09: Referencial Teórico; Materiais e Métodos; Resultados; Análise; Discussão; Conclusões e Perspectivas Futuras • Tópico 10: Preparação e Apresentação de Trabalhos Científicos 5 Sumário
  • 6. Metodologia da Pesquisa Científica Tópico 01: Conhecimento Científico e Conceitos de Pesquisa Leandro Nunes de Castro Lnunes@mackenzie.br @lndecastro 6 Faculdade de Computação e Informática & Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Laboratório de Computação Natural (LCoN) www.mackenzie.br/lcon.html
  • 7. 7 MTC Conceitos e Subsídios à Pesquisa Pesquisa Bibliográfica Redação Científica • Processos • Conhecimento científico • O que é o TCC? • O processo de orientação • Pós-graduação • Eventos acadêmicos • Organização de estudos • O que é? • Para que serve? • Fontes de informação • Padrões de citação • Quando e como citar? • Bibliotecas (digitais) • Características • Problemas • Plágio • Estrutura • Formatação • O processo de escrita
  • 8. • Você decidiu comprar uma casa, defina como você fará para atingir esse objetivo. • Você quer comprar um carro usado, quais passos devem ser seguidos? • Você vai se candidatar a uma vaga de estágio, defina como você fará para atingir esse objetivo. • Você decidiu se casar, defina como você fará para atingir esse objetivo. • Você tem que fazer um relatório que descreve o software que você desenvolveu, como estruturar esse relatório? 8 Alguns Processos do Dia a Dia
  • 9. • Avalie se você está preparado para ter uma casa • Comece sua busca com antecedência • Avalie o quanto você pode pagar • Faça uma pré-aprovação de crédito • Procure um corretor de confiança • Faça sua busca e defina propostas • Faça uma vistoria profissional no imóvel • Confira toda a documentação do imóvel e do vendedor • Organize a papelada • Feche o negócio 9 Comprando sua Casa
  • 10. • Pesquise o modelo de seu interesse (Internet, classificados, feirões, revendas, etc.). • Confira toda a documentação do imóvel. • Faça uma vistoria técnica do veículo (motor e chassis). • Confira o manual para saber se o veículo passou por todas as revisões. • Faça um teste-drive. • Transfira o veículo logo após a compra (DUT e Contrato de Compra e Venda). 10 Comprando seu Carro
  • 11. • Construa suas qualificações. • Converse com seus contatos (networking). • Use ferramentas de busca de estágio/emprego. • Faça uma lista das empresas onde gostaria de trabalhar. • Prepare CVs e cartas de apresentação específicos para cada empresa. • Se prepare para as entrevistas. • Entre em contato para saber os resultados (follow-up). • Aceite ou rejeite a proposta. 11 Procurando Estágio
  • 12. • Você está preparado para se casar? (Aspectos emocionais, financeiros, familiares, profissionais, etc.). • Identifique os aspectos legais do casamento. • Acordos pré-nupciais (regime de comunhão, alterações de nomes, etc.). • Preparação da cerimônia. • Outras considerações (estrangeiros, mesmo gênero, etc.). 12 Se Casando
  • 13. • Defina um tema. • Planeje: defina o propósito, reúna informações, estruture o material. • Escreva o texto. • Inclua as referências. • Revise. 13 Elaborando um Relatório
  • 14. • Em ciência processo é o método científico, ou seja, o processo de construir um modelo preciso, confiável e reprodutível do mundo real, que é executado por cientistas ao longo do tempo. • O método científico é o processo complexo de fazer ciência, ou seja, de se tornar especialista em um determinado conteúdo. Para os estudantes inclui a aprendizagem da complexa tarefa de fazer ciência, assim como de se tornar conhecedor do processo de realização de experimentos científicos. 14 Processo (Ciência) www.wikipedia.com/Process_(Science)
  • 15. • Estruture um processo de pesquisa científica para a elaboração de seu TCC. 15 EPC
  • 16. Metodologia da Pesquisa Científica Tópico 02: O que é o TCC? Leandro Nunes de Castro Lnunes@mackenzie.br @lndecastro 16 Faculdade de Computação e Informática & Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Laboratório de Computação Natural (LCoN) www.mackenzie.br/lcon.html Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
  • 17. • O que é o TCC? • Objetivos do TCC • Coordenadores de TCC • Sobre o Processo de Orientação – Responsabilidades dos Orientadores – Responsabilidades dos Orientados – Dicas para uma Boa Interação – Causas Comuns de Problemas – Superando Dificuldades • Pós-Graduação Lato-sensu x Stricto-sensu • Monografias, Dissertações e Teses • Eventos Acadêmicos 17 Sumário
  • 18. O que é o TCC? 18
  • 19. 19 Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=1604
  • 20. • O TCC é componente curricular obrigatório do Bacharelado em Ciência da Computação e Sistemas de Informação. • É organizado curricularmente como uma disciplina - Metodologia do Trabalho Científico (MTC) e duas atividades - Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) e Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II). 20 O Que é o TCC Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
  • 21. • O TCC consiste em uma investigação acadêmica, desenvolvida individualmente ou em grupo, relatada sob a forma de um Artigo Científico, sob orientação de um professor da FCI. • O TCC é defendido perante uma Banca Examinadora, constituída por três membros, entre os quais o Orientador do trabalho. 21 O Que é o TCC Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
  • 22. • Desenvolver a capacidade de realizar uma investigação planejada em uma pesquisa acadêmica de caráter interdisciplinar envolvendo temas pertinentes do curso; • Permitir ao aluno desenvolver habilidades de seleção do problema e sua análise, projeto de solução e implementação; • Desenvolver e exercitar o comportamento metodológico científico com o necessário aprofundamento temático, o estímulo à consulta bibliográfica especializada e à produção científica e, desta forma, preparar o aluno para o ingresso em cursos de pós-graduação; • Desenvolver no aluno sua capacidade de interpretação crítica e aprimoramento da comunicação por meio de forma escrita, gráfica, oral e verbal; e • Concluir o processo de formação e capacitação profissional do graduando. 22 Objetivos do TCC Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
  • 23. • Bacharelado em Ciência da Computação: – Prof. Dr. Calebe de Paula Bianchini - calebe.bianchini@mackenzie.br • Bacharelado em Sistemas de Informação / Ênfase em Sistemas de Informação para Gestão Empresarial: – Prof. Dr. Edmir Ximenes - edmir.ximenes@mackenzie.br@mackenzie.br • Bacharelado em Sistemas de Informação / Ênfase em Sistemas de Informação para Mídias Digitais: – Profa. Dra. Beatriz de Almeida Pacheco - beatriz.pacheco@mackenzie.br • Bacharelado em Sistemas de Informação / Ênfase em Sistemas Logísticos de Informação: – Profa. M. Sc. Sílvia Rebouças P. de Almeida - 1144632@mackenzie.br 23 Coordenadores de TCC Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
  • 24. Sobre o Processo de Orientação 24 J. Finn, (2005), Getting a Ph.D.: An Action Plan to Help Manage Your Research, Your Supervisor and Your Project, Routledge.
  • 25. • Fornecer direcionamentos sobre a natureza da pesquisa e os padrões exigidos. • Auxiliar no planejamento da pesquisa. • Auxiliar no processo de formalização e escrita do trabalho. • Ajudar a definir cursos a serem atendidos. • Ajudar a definir os pré-requisitos necessários à pesquisa. • Auxiliar na publicação da pesquisa. • Servir como interface institucional para o aluno. • Ser acessível para discussões e direcionamentos. • Informar os alunos sobre os prazos e normas institucionais. • Ajudar a monitorar os prazos e normas. 25 Responsabilidades do Orientador Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/store/mojostore.php?_=view&ProductID=12257
  • 26. • Planejar e discutir o tema da pesquisa com o orientador. • Discutir com o orientador o tipo de orientação, guias e mecanismos de feedback que serão usados. • Ser proativo, buscar temas e questões de pesquisa. • Se informar sobre os prazos e normas institucionais. • Cuidar para que o cronograma previsto seja cumprido. • Realizar experimentos, coletar e analisar dados. • Formalizar os resultados obtidos em relatórios, artigos, monografias, etc. • Manter arquivos (e.g. logs, relatórios, etc.) sistemáticos sobre o desenvolvimento da pesquisa. • Compartilhar e solicitar feedback de todo o material gerado com o orientador. • Produzir entregáveis com prazo suficiente para a análise do orientador. 26 Responsabilidades dos Alunos Fonte da imagem: http://abaycircus.blogspot.com.br/2011/01/dpw-second-in-command.html
  • 27. 27 Fonte da imagem: https://marialuisaaliotta.wordpress.com/2011/12/05/supervisor/
  • 28. Embora sua pesquisa ocupe uma parcela significativa de seu tempo, ela é geralmente uma das atividades de seu(ua) orientador(a) e, portanto, é necessário otimizar o uso de seu tempo com ele(a). • Se assegure de que a comunicação está adequada. • Discutam inicialmente as expectativas e forma de trabalho. • Agende as reuniões e leve por escrito os pontos a serem discutidos. • Ao final das reuniões tenham bem definidas e formalizadas as conclusões da reunião e os próximos passos com seus respectivos cronogramas. • Compartilhe todos os trabalhos e decisões importantes com o orientador. 28 Dicas para uma Boa Interação
  • 29. • Planejamento mal feito. • Falta de foco (família, trabalho, atividades paralelas, mídias sociais, etc.). • Falta de envolvimento com a pesquisa/projeto. • Ausência de expectativas realistas. • Infraestrutura deficiente. • Falta de base em áreas necessárias ao projeto. • Deficiências na escrita. • Baixa produtividade. • Passividade e dependência. 29 Causas Comuns de Problemas
  • 30. • Mantenha os problemas em perspectiva e traga propostas de soluções. • Se organize: marque encontros formais e se prepare para eles. • Seja honesto: discuta os problemas, erros, etc. • Seja profissional. • Comunique e peça feedback. • Mostre entusiasmo. 30 Superando as Dificuldades
  • 31. 31 Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=1139
  • 32. • Estágio formativo normatizado pela Capes que visa especializar o profissional (lato-sensu) ou formar pesquisadores (stricto-sensu). • Especialização (lato-sensu): Certificado. – Duração mínima: 360h. Inclui os MBAs. • Mestrado e Doutorado (Stricto-sensu): Diploma (titulação). – M.Sc.: até 24 meses com créditos a serem cumpridos e uma dissertação a ser defendida perante a uma banca. – Dr.: até 48 meses com créditos a serem cumpridos e uma tese a ser defendida perante a uma banca. 32 Pós-Graduação
  • 33. • Monografias: documentos escritos relativos à cursos de graduação (TCC) e pós-graduação lato-sensu. • Dissertação: documento escrito resultado de uma pós-graduação stricto-sensu em nível de Mestrado. • Tese: documento escrito resultado de uma pós-graduação stricto-sensu em nível de Mestrado. 33 Monografia, Dissertação e Tese
  • 34. • Objetivos gerais: – Apresentação e/ou debate de conteúdo técnico, científico, artístico ou cultural. – Troca de conhecimentos ou experiências. – Estabelecimento de redes de contato e parcerias. – Geração de negócios e/ou pesquisas colaborativas. 34 Eventos Acadêmicos
  • 35. • Palestra • Mesa-Redonda • Simpósio • Conferência • Congresso • Seminário • Curso • Feira • Exposição • Painel • Fórum • Jornada • Workshop 35 Principais Tipos de Eventos Acadêmicos
  • 36. • Palestra: – Apresentação oral de um tema específico, definido a priori, para um grupo de pessoas. – Geralmente possui um coordenador, curta duração (max. 1h) e um tempo posterior para a elaboração de questões ao palestrante. 36 Eventos Acadêmicos
  • 37. • Mesa-Redonda: – Encontro com tempo limitado no qual duas ou mais pessoas discutem um tema pré-definido. – Geralmente o tema é apresentado por um moderador (presidente ou coordenador) e, em seguida, cada componente apresenta (em um tempo delimitado) seu ponto de vista, seguido de um debate entre eles com a participação da plateia. • Painel: – Similar à mesa redonda, mas caracterizado por um conjunto de apresentações (painéis) que servirão de base para as discussões, das quais o público pode ou não participar. 37 Eventos Acadêmicos
  • 38. • Simpósio: – Pode ser considerado uma derivação da mesa- redonda, mas sem o debate entre os participantes da mesa e sim um debate aberto com toda a plateia. – Na computação normalmente se refere a uma reunião de acadêmicos organizada com o objetivo de apresentar e discutir seus trabalhos acadêmicos. – Geralmente são periódicos e organizados por alguma sociedade científica ou conjunto de pesquisadores. 38 Eventos Acadêmicos
  • 39. • Simpósio: – Esses eventos possuem chamadas abertas para apresentação de trabalhos (Call For Papers - CFP) que objetivam prospectar participantes em busca de debater suas ideias e resultados acadêmicos, além de publicar seus trabalhos em andamento ou concluídos. – Normalmente incluem palestras ou conferências com pesquisadores convidados, apresentação de artigos e pôsteres científicos submetidos e aprovados por um comitê de especialistas. 39 Eventos Acadêmicos
  • 40. • Conferência: – Pode se referir a uma apresentação pública similar à palestra, porém mais formal e com um moderador ou presidente de mesa, seguida por uma seção de perguntas. O público geralmente possui algum conhecimento sobre o tema. – Também pode ser entendida como um sinônimo de simpósio e de congresso. 40 Eventos Acadêmicos
  • 41. • Congresso: – “Reunião ou assembleia solene de pessoas competentes para discutirem alguma matéria”. Michaelis (2015), Disponível online em 02/03/15 http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues- portugues&palavra=congresso – Geralmente é periódico e organizado por alguma entidade ou pesquisadores de uma dada área. – Também pode ser entendido como um sinônimo de simpósio e de conferência. 41 Eventos Acadêmicos
  • 42. • Seminário: – Reunião para apresentação e debate de um tema. – Caracterizado por encontros periódicos (recorrentes) e temáticos de grupos pequenos, onde é esperada uma participação ativa de todos na discussão. – Pode ser dividido em: apresentação; discussão; e conclusão. • Webinar: – Seminário que ocorre pela Internet. 42 Eventos Acadêmicos
  • 43. • Curso: – “Série de lições sobre determinada matéria.” (Michaelis, 2015). Disponível online em 02/03/2015: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues -portugues&palavra=curso – Programa de ensino ou treinamento sobre um determinado assunto visando a formação e/ou qualificação profissional. 43 Eventos Acadêmicos
  • 44. • Feira ou exposição: – Exposição ou demonstração de produtos e/ou serviços geralmente organizada por alguma(s) entidade(s). • Fórum: – Evento focado na troca de informações e debate de ideias. – Geralmente conta com a participação de um grande número de participantes. 44 Eventos Acadêmicos
  • 45. • Jornada: – Evento similar ao congresso, mas em menor escala e de cunho regional. • Workshop: – Pode significar um curso intensivo de curta duração, um seminário ou uma série de encontros que focam a interação e troca de ideias e conhecimentos entre um número restrito de participantes. 45 Eventos Acadêmicos
  • 46. • Características comuns aos artigos em eventos científicos da computação: – Nro de páginas: 6-15. – Tempo de apresentação: 10’-30’. – Tempo de perguntas: 5’-10’. – Formato: definido a priori, de acordo com a entidade organizadora ou algum padrão pré especificado. – Precisam ser avaliados por revisores (assessores ad hoc) e aprovados por um Comitê Científico. – Podem ter edições especiais (special issues) de periódicos. 46 Eventos Acadêmicos (Congressos, Conferências, Simpósios)
  • 47. • Bibliografia: – http://www.iepmoinhos.com.br/eventos/instrucoes/arqui vos/TIPOS_DE_EVENTOS_CIENTIFICOS.pdf – http://www.reitoria.unicamp.br/manualdeeventos/evento s/proto-eventos_cientificos.shtml – http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe6L0AC/eventos- cientificos – http://pt.wikipedia.org/wiki/ (diversos com título igual ao nome do evento) – http://en.wikipedia.org/wiki/ (diversos com título igual ao nome do evento em inglês) 47 Eventos Acadêmicos
  • 48. 1. Liste seus critérios de escolha dos potenciais orientadores. 2. Estabeleça uma forma de interação com o(s) orientador(es). 3. Defina seus principais entregáveis com base no cronograma institucional. 4. Liste os principais eventos periódicos da área de computação no Brasil. 48 EPCs
  • 49. Metodologia da Pesquisa Científica Tópico 03: Organização de Estudos Leandro Nunes de Castro Lnunes@mackenzie.br @lndecastro 49 Faculdade de Computação e Informática & Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Laboratório de Computação Natural (LCoN) www.mackenzie.br/lcon.html Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
  • 50. 1. Alguns Tipos de Pesquisa 2. Cuidados na Preparação da Pesquisa 3. Planejamento da Pesquisa 4. Etapas Iniciais 5. Sugestões para Trabalho em Grupo 6. Alguns Pontos de Partida 7. Índice x Sumário 8. Sumário como Plano de Pesquisa 9. Cronograma 10.O Método SQ3R de Leitura 50 Sumário
  • 51. • Replicar uma pesquisa existente, mas usando um problema, contexto ou algoritmo diferente. • Estender uma pesquisa existente. • Propor arcabouços (frameworks) conceituais e práticos sobre algum assunto. • Explorar uma área pouco explorada. • Testar ou desenvolver uma metodologia. • Avaliar novos algoritmos em problemas existentes. • Resolver algum problema ainda sem solução ou com soluções insatisfatórias. 51 Alguns Tipos de Pesquisa
  • 52. • Analise o tempo necessário para desenvolver a pesquisa. • Verifique se você possui ou terá como possuir acesso aos recursos necessários para a pesquisa (pessoas, material bibliográfico, 'nuvem', computadores, laboratórios parceiros, clusters, acesso ao idioma, etc.). • Avalie o custo da pesquisa (viagens, entrevistas, bases de dados, hospedagens, etc.). • Se organize e faça um Planejamento da Pesquisa! 52 Cuidados na Preparação da Pesquisa
  • 53. • Seleção do tema de pesquisa. • Revisão da literatura sobre o tema (trabalhos relacionados). • Escrita da proposta de pesquisa, incluindo o cronograma. • Escrita das bases conceituais (referencial teórico). • Definição da metodologia de pesquisa (materiais e métodos). • Preparação e execução dos experimentos. • Coleta e análise de resultados. • Formalização dos resultados. • Revisão dos documentos escritos. 53 Planejamento da Pesquisa
  • 54. • Estabeleça um tópico específico o suficiente para que você seja capaz de dominar o assunto. • Desenvolva perguntas norteadoras da pesquisa. • Defina um problema a ser resolvido. • Reúna dados e fontes de informação suficientes para responder as perguntas. 54 Etapas Iniciais
  • 55. 55 Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=736
  • 56. • Aspectos Fundamentais: – Estabeleça diálogos. – Avaliem e debatam concordâncias e discordâncias. – Organizem-se como equipe e definam um líder. • Estratégias de Trabalho: – Dividir, delegar e executar. – Escrita em equipe. – Divida o trabalho em turnos. 56 Sugestões para Trabalho em Grupo
  • 57. • Definições Preliminares: – Tema (contexto) – Motivação – Objetivo geral – Objetivos específicos – Contribuições pretendidas 57 Alguns Pontos de Partida Tema Motivação Objetivos Contribuições Introdução
  • 58. • De acordo com a Norma NBR 6027 da ABNT que trata de Informação e Documentação - Sumário – Apresentação: – O sumário é a enumeração das principais divisões, capítulos, seções e demais partes de um trabalho, seguindo a ordem e a grafia em que aparecem no texto. É obrigatório e está localizado no início do documento (pré-textual), antes da introdução. – O índice é qualquer lista de itens (e.g. palavras) ordenadas segundo algum critério e que contenha a indicação de sua localização no texto. É opcional e está localizado ao final do documento (pós-textual). 58 Índice x Sumário
  • 60. 60 Fonte da figura: https://bragland.wikispaces.com/MLA+how+to
  • 61. 61 Sumário como Plano de Pesquisa
  • 62. • É uma ferramenta de planejamento e controle que detalha as atividades a serem desenvolvidas e estabelece janelas de tempo para o desenvolvimento de cada etapa. • Pode ser elaborado com base no e para dar sequência ao Plano de Pesquisa (Sumário). 62 Cronograma
  • 65. 65
  • 68. • É um processo de leitura introduzido por F. P. Robinson (1978) focado na compreensão do texto. • Processo SQ3R: – Survey (Examine): antes de ler. – Question (Questione): elabore questões enquanto examina. – Read (Leia): faça a leitura ativa. – Recite (Recite): faça apontamentos, recite, reflita. – Review (Revise): reveja a leitura e seus apontamentos. 68 O Método SQ3R de Leitura Robinson, F. P. (1978). Effective Study (6th ed.). New York: Harper & Row.
  • 69. 1. Escolha seu grupo de trabalho e defina os papeis de cada um no grupo. 2. Defina o tema, a motivação, os objetivos (geral e específico) e as contribuições pretendidas de seu trabalho. 3. Defina as perguntas norteadoras da pesquisa. 4. Monte o sumário de seu projeto de pesquisa e estabeleça um cronograma de trabalho. 69 EPCs
  • 70. Metodologia da Pesquisa Científica Tópico 04: Pesquisa Bibliográfica Leandro Nunes de Castro Lnunes@mackenzie.br @lndecastro 70 Faculdade de Computação e Informática & Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Laboratório de Computação Natural (LCoN) www.mackenzie.br/lcon.html Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
  • 71. • O que é a PB? • Para que serve? • Por quê fazer? • Fontes de Informação • Recursos das Bibliotecas • Citações Bibliográficas • Padrões de Citações • Quando e Como Citar • Principais Bibliotecas Digitais • Gerenciadores de Referências 71 Sumário
  • 72. “...coletar mais informações normalmente é mais fácil e sempre mais divertido do que refletir sobre o valor do que você já encontrou” Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes, p. 86. 72
  • 73. • Abrange a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, artigos, revistas, sons, mapas, imagens, manuscritos, etc. • Todo material encontrado deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura. • A leitura deve ser atenta e sistemática, eventualmente acompanhada de anotações e fichamentos que poderão servir à fundamentação teórica do estudo. 73 O que é a PB?* * http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa#Pesquisa_bibliogr.C3.A1fica
  • 74. • Dar suporte a todas as fases de qualquer tipo de pesquisa, pois auxilia na definição do problema, na determinação dos objetivos gerais e específicos, na construção de hipóteses, na fundamentação teórica, na motivação e justificativa da escolha do tema e na elaboração do documento (relatório, artigo, etc.) final. 74 Para que serve?* http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa#Pesquisa_bibliogr.C3.A1fica
  • 75. • Verificar a originalidade de seu trabalho. • Conhecer e se posicionar frente ao estado-da- arte. • Avaliar a relevância do trabalho. • Identificar os métodos similares da literatura. 75 Por quê fazer?
  • 76. • Primárias: – Elementos sobre os quais você está escrevendo diretamente. • Secundárias: – Livros e artigos através dos quais outros pesquisadores informam os resultados de pesquisas baseados em dados primários ou fontes. • Terciárias: – Livros e artigos baseados em fontes secundárias nas pesquisas de outros. 76 Fontes de informação
  • 77. • Diferença entre referências bibliográficas e bibliografia: – As referências bibliográficas são efetivamente utilizadas no trabalho e devem ser citadas. – A bibliografia inclui documentos lidos, mas não necessariamente usados no trabalho. Pode ser considerada uma literatura sugerida ou complementar. 77 Fontes de Informação
  • 78. Principais fontes de informação até meados de 1990 78 Fontes das imagens: http://blogs.estadao.com.br/curiocidade/files/2012/03/barsa-2012.jpg http://g1.globo.com/educacao/noticia/2012/03/enciclopedia-britanica-anuncia-fim-da-edicao-impressa-apos-244-anos.html
  • 80. • Indicações de bibliotecários. • Enciclopédias gerais e dicionários. • Guias bibliográficos gerais. • Catálogos em cartões ou computadorizados. • Guias resumo. 80 Recursos das Bibliotecas
  • 81. 81 Bibliotecas: Etiquetas dos Livros Classificação de assunto Inicial do título Inicial do sobrenome do autor (Booth) Ano
  • 82. 82 Número de Chamada e Localização na Estante Número do assunto na Classificação Decimal Universal, seguido da primeira letra do sobrenome do primeiro autor, seguido do número correspondente na Tabela de Cutter, seguido da primeira letra do título da obra e, por fim, o ano de publicação.
  • 83. 83 Modelo de Ficha Catalográfica Sobrenome, nome do autor Título e subtítulo do trabalho Palavras-chave Ano
  • 84. • Livros – Nome(s) e sobrenome(s) do(s) autor(es) – Título e subtítulo da obra – Coleção (se houver) – Número da edição (se houver) – Local da edição (se não houver pode-se escrever s.l. – sem local) – Editor (se houver) – Data da edição (se não houver pode-se escrever s.d. – sem data) – Número do volume (se houver) – Número de páginas – Tradução (se houver) 84 Regras para Citação Bibliográfica
  • 85. • Artigos em periódicos – Nome(s) e sobrenome(s) do(s) autor(es) – “Título e subtítulo do artigo” – Título da revista – Volume e número do fascículo – Mês e ano – Número das páginas onde aparece o artigo 85 Regras para Citação Bibliográfica
  • 86. • Capítulos de livros, anais de conferências – Nome(s) e sobrenome(s) do(s) autor(es) – “Título e subtítulo do capítulo ou artigo” – In: ou Em: – Nome(s) do(s) organizador(es) da obra (se houver) – Local da edição (se não houver pode-se escrever s.l. – sem local) – Editor (se houver) – Título da obra coletiva – Data da edição (se não houver pode-se escrever s.d. – sem data) – Loca, editor, data, nro de páginas, como no caso de livros 86 Regras para Citação Bibliográfica
  • 87. • K. Ramar, S. Arunigam, S.N. Sivanandam, L. Ganesan, D. Manimegalai, “Quantitative fuzzy measures for threshold selection”, Pattern Recog. Letters, 21 (2000), 1-7. • A. Kaufmann, Introduction to the Theory of Fuzzy Sets: Fundamental Theoretical Elements, Academic Press Vo1:I, New York, 1980. • Eric P. Xing, Andrew Y. Ng, Michael I. Jordan, and Stuart Russell, “Distance metric learning with application to clustering with side information”, In S. Thrun S. Becker and K. Obermayer, editors, Advances in Neural Information Processing Systems 15, pages 505–512, Cambridge, MA, 2003. MIT Press. 87 Citações Bibliográficas - Exemplos
  • 88. • É uma transcrição literal de um trecho de obra lida. • Seu uso deve ser apenas esporádico em um documento técnico das áreas de exatas. • Deve ser obrigatoriamente colocada entre aspas. • Seu limite (tamanho) varia de acordo com a editora, norma ou padrão. 88 Citações Literais ou Diretas (Quotations)
  • 89. • Conforme Eco (1977, p. 5) “Fazer uma tese significa, pois, aprender a por ordem nas próprias ideias e ordenar dados: é uma experiência de trabalho metodológico; quer dizer, construir um ‘objeto’ que, como princípio, possa também servir aos outros.” Ou • “Fazer uma tese significa, pois, aprender a por ordem nas próprias ideias e ordenar dados: é uma experiência de trabalho metodológico; quer dizer, construir um ‘objeto’ que, como princípio, possa também servir aos outros.” (Eco, 1977, p. 5). 89 Citações Literais ou Diretas: Exemplos
  • 90. • É baseada em algum texto lido ou estudado, mas sua escrita não é uma transcrição literal do texto. • Deve ser citada incluindo o nome do(s) autor(es) e ano da obra. 90 Citações Indiretas ou Não-Literais
  • 91. • Segundo Eco (1977), escrever uma tese é uma forma de aprender a organizar as próprias ideias seguindo uma organização e metodologia bem definidas. Ou • Para escrever uma tese é necessário que o pesquisador aprenda a organizar suas próprias ideias de forma metodológica e organizada (Eco, 1977). 91 Citações Indiretas: Exemplos
  • 92. • Quando não se tem acesso ao texto original e se usa um texto citado em outro. • Exemplo: • De acordo com Hanks (1979, apud Park, 2003, p. 472), plagiar significa se apropriar de ideias, passagens, figuras, textos, etc., do trabalho de um outro autor. O plágio envolve o roubo, por meio de cópia, de palavras ou ideias de outras pessoas e seu uso sem dar os devidos créditos à fonte e/ou autor original. 92 Citações de Citações
  • 93. • ACM = Association of Computing Machinery Sample citation [Phillips 2001] -- List References alphabetically, using the author's last name. • APA = American Psychology Association Sample citation (Raskin, 2002) -- List References alphabetically, using the author's last name. • IEEE = Institute of Electrical and Electronics Engineers Sample citations [1] or [8, 10] -- List References numerically, in the order that you have cited them. 93 Padrões de Citações http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
  • 94. • Exemplo ACM EDELSTEIN, O., FARCHI, E., NIR, Y., RATSABY, G., AND UR, S. 2002. Multithreaded Java program test generation. IBM Systems Journal, 41, 1, 111-125. http://www.research.ibm.com/journal/sj/411/edelstein.pdf • Exemplo APA Edelstein, O., Farchi, E., Nir, Y., Ratsaby, G., & Ur, S. (2002). Multithreaded Java program test generation. IBM Systems Journal, 41(1), 111-125. Retrieved from http://www.research.ibm.com/journal/sj/411/edelstein.pdf • Exemplo IEEE [8] O. Edelestein, E. Farchi, Y. Nir, G. Ratsaby, and S. Ur, "Multithreaded Java program test generation," IBM Systems Journal, vol. 41, no. 1, pp. 111-125, 2002, http://www.research.ibm.com/journal/sj/411/edelstein.pdf 94 Padrões de Citações - Periódicos http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
  • 95. • Exemplo ACM WU, K.-L., AGGARWAL, C.C. AND YU, P.S. 2001. Personalization with dynamic profiler. In Proceedings of the third international workshop on advanced issues of e-commerce and web-based information systems, WECWIS 2001, Santa Juan, California, June 2001, IEEE Computer Society, Los Alamitos, CA, 12-20. • Exemplo APA Wu, K.-L., Aggarwal, C.C., & Yu, P.S. (2001). Personalization with dynamic profiler. In Proceedings of the third international workshop on advanced issues of e-commerce and web-based information systems, WECWIS 2001, Santa Juan, California, June 21-22, 2001. Los Alamitos, CA: IEEE Computer Society. 12-20. • Exemplo IEEE [10] K.-L. Wu, C.C. Aggarwal, and P.S. Yu, "Personalization with dynamic profiler," in Proceedings of the third international workshop on advanced issues of e-commerce and web-based information systems, 2001, pp. 12-20. 95 Padrões de Citações - Anais http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
  • 96. • Exemplo ACM HASTIE, T., TIBSHIRANI, R. AND FRIEDMAN, J.H. 2001. The elements of statistical learning: Data mining, inference, and prediction, Springer Series in Statistics. Springer-Verlag, New York, NY. • Exemplo APA Hastie, T., Tibshirani, R., & Friedman, J.H. (2001). The elements of statistical learning: Data mining, inference, and prediction, Springer Series in Statistics. New York: Springer- Verlag. • Exemplo IEEE [11] T. Hastie, R. Tibshirani, and J.H. Friedman, The elements of statistical learning: Data mining, inference, and prediction, Springer Series in Statistics. New York: Springer-Verlag, 2001. 96 Padrões de Citação - Livros http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
  • 97. • Exemplo ACM MAYBURY, M.T. 2001. Intelligent user interfaces for all. In User interfaces for all: Concepts, methods and tools, C. STEPHANIDIS, Ed. Lawrence Erlbaum Associates, Mahwah, NJ, 65-80. • Exemplo APA Maybury, M.T. (2001). Intelligent user interfaces for all. In C. Stephanidis (Ed.), User interfaces for all: Concepts, methods and tools (pp. 65-80). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates. • Exemplo IEEE [12] M.T. Maybury, "Intelligent user interfaces for all," in User interfaces for all: Concepts, methods and tools, C. Stephanidis, Ed. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 2001, pp. 65-80. 97 Padrões de Citação - Capítulos http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
  • 98. • A citação pressupõe que a ideia do autor citado seja compartilhada. • Quando se refere a trabalhos estrangeiros as citações devem ser no idioma original. • A remissão ao autor e à obra deve ser clara. • Citações literais com até três linhas podem ser incluídas no corpo do parágrafo e devem ser fiéis. • Citar é como testemunhar algo. 98 Quando e Como Citar
  • 99. • Descreva os padrões de citação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) no documento e como listar as referências de artigos em periódicos e conferências, livros e capítulos de livros. 99 EES 01
  • 100. • Permitem gerenciar as referências bibliográficas, obtendo os dados das referências diretamente nas bibliotecas digitais, criando uma base de dados com essas informações e permitindo inserir as citações e referências diretamente nos textos. • Exemplos: – JabRef (http://jabref.sourceforge.net) : código aberto e usada com o Latex – EndNote (http://www.endnote.com). 100 Gerenciadores de Referências
  • 101. 1. Defina as ferramentas e locais de busca da pesquisa bibliográfica de seu TCC. 2. Selecione um conjunto de palavras-chave e expressões de busca para essa pesquisa. 3. Selecione um conjunto de, ao menos, 10 trabalhos relacionados que servirão de base para seu TCC. 101 EPCs
  • 102. Metodologia da Pesquisa Científica Tópico 05: Características e Problemas da Redação Leandro Nunes de Castro Lnunes@mackenzie.br @lndecastro 102 Faculdade de Computação e Informática & Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Laboratório de Computação Natural (LCoN) www.mackenzie.br/lcon.html
  • 103. • Características Desejadas • Problemas Comuns • Uso dos Porquês • Dicas para a Escrita de Teses e Artigos • Plágio 103 Sumário
  • 104. 104 Fonte da figura: http://natuschan.blogspot.com.br/2011/06/hauling-sunday-xlvi.html
  • 105. Para que o leitor entenda o que você escreveu, você precisa entender quais informações são necessárias para o entendimento de sua proposta. 105Fonte da figura: http://egr.uri.edu/ele/thesisguide/
  • 106. • Padronização: defina e siga um estilo de escrita, formalização matemática, legendas, etc. • Síntese: seja sucinto, mas inclua as informações ou direcionamentos necessários. • Compreensibilidade: seja claro. • Consistência: evite contradições . • Coerência: mantenha o significado e a coesão do documento. • Relevância: foque nos conceitos necessários ao entendimento de sua pesquisa. 106 Características Desejadas
  • 107. • Excesso de palavras. • Redundância. • Anglicismo: muitos termos em inglês. • Estilo da escrita: p. ex. frases muito longas. • Tempos verbais inadequados e inconsistentes: use o passado para narrar o que já foi feito e o presente para o que ainda está em andamento. • Excesso de citações literais. • Erros de pontuação: vírgula, ponto e vírgula, listas, etc. • Uso dos porquês. • Nova ortografia. • Insuficiência descritiva e analítica. 107 Problemas Comuns
  • 108. • Por que: usado em perguntas. – Exemplo: Por que você não foi ao cinema? • Porque: usado para responder perguntas. – Exemplo: Não fui ao cinema porque choveu muito. • Por quê: usado antes do final de uma frase ou pontuação. – Exemplo: Você não foi ao cinema, por quê? • Porquê: atua como um substantivo. – Exemplo: Não sei o porquê não fui ao cinema. 108 Uso dos Porquês
  • 109. • Defina sua audiência. • Procure ajuda com o idioma e a gramática. • Nunca entregue a primeira versão. • Use livros de estilos. • Evite vícios de linguagem. • Não escreva mais do que o necessário. • Use seu sumário para organizar sua escrita. • Planeje a estrutura dos parágrafos. • Observe os tempos verbais. 109 Dicas para a Escrita de Teses e Artigos* * Lertzman, K. (1995), “Notes on Writing Papers and Theses”, Bulletin of the Ecological Society of America, 76(2), pp. 86-90
  • 110. • As legendas devem explicar como ler (e não apenas numerar) figuras, tabelas, gráficos, etc. • Escreva sobre os resultados e não sobre as figuras, tabelas, gráficos, etc. • 'Show don't tell‘. • Pense na estratégia de sua argumentação (discussão). • Invista tempo na introdução e conclusão. • Divida grandes projetos em subprojetos. • Permita que sua escrita flua. • Use processadores de texto e faça backup regularmente. • Leve a sério os conselhos editoriais. 110 Dicas para a Escrita de Teses e Artigos* * Lertzman, K. (1995), “Notes on Writing Papers and Theses”, Bulletin of the Ecological Society of America, 76(2), pp. 86-90
  • 111. 111Fonte da figura: http://guides.library.vu.edu.au/referencing
  • 112. De acordo com Hanks (1979, apud Park, 2003, p. 472), plagiar significa se apropriar de ideias, passagens, figuras, textos, obras, etc., do trabalho de um outro autor. O plágio envolve o roubo, por meio de cópia, de palavras ou ideias de outras pessoas e seu uso sem dar os devidos créditos à fonte e/ou autor original. 112 Plágio* * Park, C. (2003), “In other people’s words: Plagiarism by university students – literature and lessons”, Assessment and Evaluation in Higher Education, 28(5), 471-488.
  • 113. • Embora o plágio não seja crime, na academia ele é considerado uma ofensa, falta de ética. Por outro lado, o plágio pode infringir direitos autorais (copyright) e, assim, estar sujeito a penalidades mais sérias. 113 Plágio Fonte da imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f7/ME_109_Thief.png
  • 114. 1. Reproduzir um material de uma fonte como se fosse sua (copy & paste). 2. Submeter o artigo de um terceiro como se fosse seu. 3. Ao invés de parafrasear, copiar seções de materiais de alguma fonte fazendo a citação correta, mas não usando uma citação literal. 4. Parafrasear um material alheio sem fazer a devida citação. Nota: parafrasear um texto significa transcrevê-lo com palavras diferentes. 114 Alguns Tipos de Plágio* * Park, C. (2003), “In other people’s words: Plagiarism by university students – literature and lessons”, Assessment and Evaluation in Higher Education, 28(5), 471-488.
  • 115. 115 Fonte da imagem: http://www.gocomics.com/calvinandhobbes/2013/09/15/ Na verdade o plágio é apenas um tipo de desonestidade acadêmica!
  • 116. • Pouca compreensão. • Aumento de produtividade. • Melhor gestão do tempo. • Valores e ética. • Desafio. • Negação. • Tentação e oportunidade. 116 Algumas Motivações para as Desonestidades Acadêmicas* * Park, C. (2003), “In other people’s words: Plagiarism by university students – literature and lessons”, Assessment and Evaluation in Higher Education, 28(5), 471-488.
  • 117. • Pode ser entendido como o reuso de parte significativa de seu próprio material sem usar citações literais ou fazer as devidas citações. • Cuidado com o copyright! 117 Autoplágio* * Samuelson, P. (1994), "Self-plagiarism or fair use?", Communications of the ACM, 37(8), pp. 21–25. Fonte da figura: http://plagiarism-tutorial.weebly.com/
  • 118. • Desenvolva um tópico baseado em algo que já existe, mas escreva algo novo e original. • Se baseie na experiência e opinião de especialistas, mas melhore ou discorde dessas opiniões. • Dê crédito aos trabalhos anteriores, mas adicione sua contribuição. • Melhore o texto, mas use suas próprias palavras (paráfrase). 118 Dicas para evitar o plágio* * https://owl.english.purdue.edu/owl/resource/589/01/
  • 119. • http://en.writecheck.com/ • http://www.paperrater.com/plagiarism_checker • http://plagiarisma.net/ • http://turnitin.com/pt_br/ 119 Algumas Ferramentas para Checagem de Plágio
  • 120. 120 Fonte da imagem: http://cass.lancs.ac.uk/?p=1111
  • 121. Metodologia da Pesquisa Científica Tópico 06: Planejamento e Estrutura da Redação Leandro Nunes de Castro Lnunes@mackenzie.br @lndecastro 121 Faculdade de Computação e Informática & Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Laboratório de Computação Natural (LCoN) www.mackenzie.br/lcon.html Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes. Norma Brasileira ABNT NBR 14724, Informação e Documentação - Trabalhos Acadêmicos - Apresentação, 2011.
  • 122. • Preparação Inicial • Dicas Importantes • Estrutura Padrão • Formatação do Documento • Alguns Critérios Gráficos • Elementos do Documento • Uso de Figuras, Tabelas, Equações, etc. 122 Sumário
  • 124. A documentação da pesquisa científica não deve ser uma tarefa isolada realizada apenas ao final da pesquisa. Durante todo o trabalho devem ser feitos apontamentos e gerados textos que ajudarão a compor o(s) documento(s) final(is). 124
  • 125. • Defina (conheça) os leitores: O que esperam? O que devem (precisam) saber? Por que se interessariam? • Defina as hipóteses de pesquisa, a motivação e justificativa do trabalho: Qual problema ou ferramenta você vai abordar e o porquê? • Faça seu sumário: Defina a sequência de partes. 125 Preparação Inicial
  • 126. • Escrever é uma tarefa complexa e, por isso, não deixe a escrita toda para o final, faça sempre anotações, fichamentos, artigos, relatórios, etc., que possam ser usados em seus documentos. • Nas primeiras versões foque na geração de conteúdo, deixando formatação, ortografia, gramática e pontuação para versões mais maduras do documento. • Aceite as perdas de conteúdo. 126 Algumas Dicas Importantes
  • 127. • Título • Nome dos integrantes da equipe • Resumo + Palavras-chave • Abstract + Keywords • Introdução • Referencial Teórico • Metodologia • Resultados e Discussão • Conclusões • Referências Bibliográficas • Apêndices • Anexos 127 Estrutura Padrão
  • 128. • A formatação corresponde aos critérios e padrões gráficos e de estilo a serem empregados na escrita do documento. • Geralmente as instituições, eventos, periódicos, editoras, etc., definem a priori a formatação de seus documentos. • Use sempre editores de texto e explore ao máximo seus recursos. 128 Formatação do Documento
  • 129. Exemplos Alguns Padrões de Formatação Comuns em Computação e Engenharias 129
  • 130. 130
  • 131. 131
  • 132. 132
  • 133. • Uso do sublinhado: – Palavras estrangeiras ou de uso incomum. – Termos técnicos a serem destacados. – Algumas frases ou títulos, dependendo da relevância e destaque desejado. • Uso das “aspas duplas”: – Citações literais. • Use sempre os editores de equação. 133 Alguns Critérios Gráficos* * Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
  • 134. 134 Elementos do Documento* *Norma Brasileira ABNT NBR 14724, Informação e Documentação - Trabalhos Acadêmicos - Apresentação, 2011, p. 5.
  • 135. • De acordo com a NBR 14724, p. 2: – Apêndice: “texto ou documento elaborador pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”. – Anexo: “texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração”. 135 Apêndice x Anexo
  • 136. • Todas as ilustrações, tabelas e equações devem ser numeradas sequencialmente, citadas no texto e inseridas o mais próximo possível de sua citação. • Ilustrações e tabelas devem possuir legendas que permitam entender seu contexto. 136 Uso de Gráficos, Figuras, Tabelas, Equações, etc.
  • 138. 138 Fonte: DE CASTRO, L. N. ; TIMMIS, J. I. . Artificial immune systems as a novel soft computing paradigm. Soft Computing, v. 7, 2003, p. 529.
  • 139. 139 Fonte: ABILHOA, W. D. ; DE CASTRO, L. N. . A keyword extraction method from twitter messages represented as graphs. Applied Mathematics and Computation, v. 240, 2014, p. 317. Fonte: FERRARI, D. G. ; DE CASTRO, L. N. . Clustering algorithm selection by meta-learning systems: A new distance- based problem characterization and ranking combination methods. Information Sciences, v. 301, 2015, p. 184.
  • 140. 1. Identifique se há a necessidade de incluir algum anexo ou apêndice em seu TCC. Em caso afirmativo, qual seria o conteúdo desse(s) apêndice(s)/anexo(s)? 140 EPC
  • 141. Metodologia da Pesquisa Científica Tópico 07: Definição do Tema, Resumo e Palavras-Chave Leandro Nunes de Castro Lnunes@mackenzie.br @lndecastro 141 Faculdade de Computação e Informática & Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Laboratório de Computação Natural (LCoN) www.mackenzie.br/lcon.html
  • 142. • Dicas para a Escolha do Tema • Estado da Arte • Resumo – Objetivo e importância – Característica – Estrutura • Palavras-chave 142 Sumário
  • 143. • Entenda seus interesses e capitalize sobre seus conhecimentos e habilidades. • Faça discussões de pesquisa com seus pares e/ou supervisores. • Descubra o ‘estado da arte’ e se posicione. • Busque assuntos relacionados. • Seja o maior crítico de sua pesquisa. • Pergunte: O quê? Por quê? Como? 143 Dicas para a Escolha do Tema
  • 144. O estado da arte corresponde ao nível mais avançado e atual de desenvolvimento (conhecimento) de um determinado produto, processo, serviço, técnica ou área científica. 144
  • 145. Fornecer uma visão geral, mas resumida, do conteúdo do trabalho (TCC, dissertação, tese, artigo, livro, etc.). • Muitos motores de busca indexam apenas o resumo e, portanto, a escolha dos termos incluídos nele é muito importante. • Além disso, muitos leitores potenciais decidirão ler ou não um texto com base nas informações do resumo. 145 Resumo: Objetivo e Importância
  • 146. • Deve ser conciso e transmitir a ideia de todo o projeto, incluindo a introdução, motivação, objetivos, experimentos realizados, resultados obtidos e conclusões. • Geralmente cada tipo de publicação ou editora estabelece um limite para o resumo, mas é comum as publicações em conferências e periódicos na área de computação limitar o resumo a 200-300 palavras em um único parágrafo. 146 Resumo: Características
  • 147. • Elemento pré-textual. • Contém apenas texto (não inclua equações, figuras, etc.). • Não deve conter citações à literatura, figuras, tabelas, etc. • Não deve conter abreviações ou termos que dificultem o entendimento do leitor. • Pode-se usar voz ativa ou passiva, desde que se mantenha a consistência da escrita. 147 Resumo: Características
  • 148. 1. Posicionamento do problema, indicando o cenário atual. 2. Objetivo da pesquisa, obtido a partir da introdução do trabalho. 3. Aspectos computacionais e/ou experimentais do trabalho, obtidos a partir da seção materiais e métodos. 4. Breve análise dos resultados e discussão, obtidos a partir da seção de resultados e discussão. 5. Conclusões gerais, obtidas da seção de conclusão e trabalhos futuros. 148 Resumo: Estrutura
  • 149. • Conjunto de termos (palavras ou sequências de palavras) que identificam o conteúdo de um documento. • A literatura científica geralmente pede 5-10 palavras-chave nas publicações. • Geralmente são usadas na indexação do trabalho. • Aparecem após o resumo. 149 Palavras-Chave
  • 151. 151
  • 152. • Dado um artigo para a turma sem o resumo, separar em grupos e pedir que os alunos façam o resumo e proponham um conjunto de 5-10 palavras-chave para o texto. (30’) • Comparar os resumos escritos e palavras- chave propostas. 152 EPC
  • 154. Metodologia da Pesquisa Científica Tópico 08: Introdução e Trabalhos Relacionados Leandro Nunes de Castro Lnunes@mackenzie.br @lndecastro 154 Faculdade de Computação e Informática & Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Laboratório de Computação Natural (LCoN) www.mackenzie.br/lcon.html Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
  • 155. • Introdução • Estudar x Aprender • Fichas e Apontamentos • Trabalhos Relacionados 155 Sumário
  • 156. • Objetivos: 1. Apresentar o contexto da pesquisa, a justificativa e/ou motivação. 2. Descrever as hipóteses e objetivos. 3. Descrever como você abordou o problema. • De acordo com Booth et al. (2000), a estrutura de uma introdução deve incluir: 156 Introdução: Objetivo e Estrutura Contexto Problema Resposta
  • 157. • Iniciar ou terminar a escrita pela introdução? 157 Introdução: Quando? Fonte da figura: http://dissertationproposal-emin.blogspot.com.br/
  • 158. • Normalmente inicia com uma perspectiva ampla do contexto e afunila até chegar no seu tema de pesquisa. • Nas engenharias e computação é comum apresentar a organização do documento ao final da introdução. – Em artigos: último parágrafo. – Em monografias, dissertações e teses: última subseção. 158 Introdução
  • 159. Ler um artigo é diferente de estudar um artigo! Estudar • Foco na memorização • Informações esparsas • Trabalho duro e demorado • Focado no professor • Chato e entediante • Rotineiro Aprender • Foco no raciocínio e na compreensão • Informação organizada • Efetiva • Centrada no aluno • Divertida e recompensadora • Promove o engajamento e é inspiradora 159
  • 160. • A leitura da bibliografia geralmente inicia após a elaboração inicial de uma lista. • À medida que a literatura vai sendo lida torna- se necessário fazer fichamentos e/ou anotações das leituras. • São ferramentas didáticas que apoiam o processo de aprendizagem. 160 Fichas e Apontamentos
  • 161. • Principais objetivos: – Servir de ferramenta de apoio para debates. – Facilitar a compreensão e comparação do conteúdo. – Servir de fonte de consulta futura ('memória'). • Formas de apontamentos: – Sublinhar ou marcar o texto. – Elaborar resumos, esquemas ou resenhas. 161 Fichas e Apontamentos
  • 162. • Itens que devem (podem) fazer parte – Indicações bibliográficas precisas (autores, título, ano, páginas, etc.). – Informações sobre o autor. – Resumo ou ideia geral do texto. – Palavras-chaves. – Citações literais. – Comentários e/ou dúvidas pessoais. – Vínculos com o (plano de) trabalho. 162 Fichas e Apontamentos
  • 165. 165 Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=1275
  • 166. • Também chamados de Revisão da Literatura. • Têm por objetivo revisar os principais trabalhos relacionados à sua proposta de pesquisa. • Sua amplitude geralmente é definida pela quantidade e escopo dos trabalhos relacionados. 166 Trabalhos Relacionados
  • 167. • Deve considerar: – O problema abordado. – Soluções similares e/ou alternativas. – Formas de avaliação de desempenho ou resultados. – Desempenho ou resultados. • Importância: – Justificam e motivam sua pesquisa. – Posicionam e fornecem a base para sua pesquisa. – Indicam pontos em aberto e de melhorias. – Salientam suas contribuições. 167 Trabalhos Relacionados: O Quê e Por Quê
  • 168. • É importante posicionar sua pesquisa frente aos trabalhos relacionados: – Como e por quê sua proposta é diferente? – Há melhorias de processos (metodologia) ou desempenho (resultado)? 168 Trabalhos Relacionados: Posicionamento
  • 169. 1. Faça o fichamento dos principais trabalhos relacionados à sua pesquisa. 2. Elabore a introdução de seu projeto de pesquisa. 3. Elabore a seção de trabalhos relacionados de sua pesquisa, ou seja, revise os principais trabalhos relacionados e posicione sua proposta frente às existentes na literatura. 169 EPCs
  • 170. Metodologia da Pesquisa Científica Tópico 09: Referencial Teórico; Materiais e Métodos; Resultados; Discussão; Conclusão Leandro Nunes de Castro Lnunes@mackenzie.br @lndecastro 170 Faculdade de Computação e Informática & Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Laboratório de Computação Natural (LCoN) www.mackenzie.br/lcon.html Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
  • 171. • Referencial Teórico • Materiais e Métodos • Resultados • Discussão • Conclusões e Perspectivas Futuras 171 Sumário
  • 172. • Essa seção deve fornecer os conceitos básicos necessários ao entendimento de sua proposta. • Um de seus objetivos é tornar o trabalho autocontido. • Evite aprofundar nos conceitos em um nível que vai além do necessário ao entendimento de seu trabalho. 172 Referencial Teórico
  • 173. 173 Lima, A. C. E. S. Análise de Sentimento e Desambiguação no Contexto da TV Social. 2012. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, Orientador: Prof. Dr. Leandro Nunes de Castro. p. 120.
  • 174. 174 Ferrari, D. G. Seleção de Algoritmos para a Tarefa de Agrupamento de Dados: Uma Abordagem via Meta- Aprendizagem. 2014. Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica) - Universidade Presbiteriana Mackenzie. Orientador: Leandro Nunes de Castro. p. 203. O referencial teórico está dividido em dois capítulos.
  • 175. 175 O Método Científico Perguntas Hipóteses Experimentos Análise Conclusões
  • 176. Materiais e Métodos • Como os dados foram gerados Resultados • Quais dados foram gerados (apresentação) Discussão • Como os dados podem ser interpretados 176 Materiais e Métodos, Resultados e Discussão
  • 177. • Objetivos: – Apresentar como a parte experimental foi feita. – Permitir a reprodução de seus resultados. – Permitir a interpretação de seus resultados. • Explique claramente e de forma detalhada como sua pesquisa, principalmente a parte experimental, foi conduzida. Seus resultados precisam ser reprodutíveis e interpretáveis! 177 Materiais e Métodos: Objetivo e Forma
  • 178. • Protocolo experimental, ou seja, sequência de passos do início ao fim do experimento. • Infraestrutura de software e hardware utilizada. • Problemas estudados (como ou de onde os dados foram obtidos; quais são e suas características; etc.). • Algoritmos usados para comparação (quais são; como funcionam; etc.). • Pseudocódigos e/ou fluxogramas. • Métodos de amostragem. • Formas de avaliação e análise de resultados. • Análises estatísticas. 178 Materiais e Métodos: Deve Conter
  • 179. • Na área de computação normalmente não se separa a parte de materiais dos métodos. • Não se faz a descrições de softwares ou processos elementares, como, por exemplo, especificar editores de texto (a não ser que eles façam parte do experimento). • Geralmente se usa a terceira pessoa e voz passiva, p. ex., “foram feitos experimentos...” 179 Materiais e Métodos: Algumas Dicas
  • 180. 180 Resultados Fonte da figura: http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=1382
  • 181. • O objetivo desta seção é apresentar e ilustrar as descobertas de sua pesquisa. Se a seção de discussão estiver separada, então mantenha sua apresentação de resultados bastante objetiva e deixe as discussões para a seção seguinte. • Os resultados devem ser apresentados de forma sintética e ilustrados (figuras, tabelas, etc.), destacando os aspectos mais relevantes. • É importante associar os resultados aos problemas ou perguntas que se podem responder com eles (hipóteses). 181 Resultados: Objetivo e Forma
  • 182. 182 Lima, A. C. E. S. Análise de Sentimento e Desambiguação no Contexto da TV Social. 2012. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, Orientador: Prof. Dr. Leandro Nunes de Castro. p. 93.
  • 183. 183 de Castro, L. N. Engenharia Imunológica: Desenvolvimento de Ferramentas Computacionais Inspiradas em Sistemas Imunológicos Artificiais. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia de Computação) - Universidade Estadual de Campinas, Orientador: Prof. Dr. Fernando José Von Zuben. p. 185.
  • 184. 184 de Castro, L. N. Engenharia Imunológica: Desenvolvimento de Ferramentas Computacionais Inspiradas em Sistemas Imunológicos Artificiais. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia de Computação) - Universidade Estadual de Campinas, Orientador: Prof. Dr. Fernando José Von Zuben. p. 187.
  • 185. 185 de Castro, L. N. Engenharia Imunológica: Desenvolvimento de Ferramentas Computacionais Inspiradas em Sistemas Imunológicos Artificiais. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia de Computação) - Universidade Estadual de Campinas, Orientador: Prof. Dr. Fernando José Von Zuben. p. 233.
  • 186. • Não relate fatos irrelevantes e não oculte fatos relevantes. • Padronize suas fontes, gráficos, figuras, etc. • Use uma ordem lógica de apresentação. • Não use formas diferentes para apresentar a mesma coisa, por exemplo, uma tabela e um gráfico com os mesmos dados. • O texto deve complementar a apresentação gráfica e não repeti-la (e vice-versa). • As legendas devem permitir ‘ler’ e interpretar a apresentação gráfica. • Sumarize os dados ao invés de apresentar dados brutos. 186 Resultados: Algumas Dicas
  • 187. • Tem por objetivo interpretar os resultados, colocá-los em perspectiva e usá-los, juntamente com a base de conhecimento necessária, para servir de suporte para suas conclusões. • Seus resultados devem concordar, discordar ou serem indiferentes com as suas hipóteses. – Qualquer um desses casos deve ser adequadamente discutido. • Explique a significância e implicações de seus resultados. 187 Discussão: Objetivos e Forma
  • 188. • Mantenha uma distinção clara entre seus resultados e outros da literatura. • Não inclua novos dados seus. • A discussão deve ser crítica e analítica, extrapolando os resultados (explique os por quês). 188 Discussão: Algumas Dicas
  • 189. • Essa seção deve concluir sua pesquisa, recapitulando brevemente o contexto, os problemas, as hipóteses, os experimentos, os resultados e a discussão. • Forneça conclusões baseadas na sua proposta e seus resultados, destacando suas contribuições. • As perspectivas futuras devem fornecer maneiras de dar continuidade à pesquisa, destacando pontos em aberto ou de melhorias. 189 Conclusões e Perspectivas Futuras
  • 190. Metodologia da Pesquisa Científica Tópico 10: Preparação e Apresentação de Trabalhos Leandro Nunes de Castro Lnunes@mackenzie.br @lndecastro 190 Faculdade de Computação e Informática & Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Laboratório de Computação Natural (LCoN) www.mackenzie.br/lcon.html Fontes: Jones, F. C. (2008), Uau! Como Causar uma Boa Impressão, Editora Sextante. Galvão, J.; Adas, E. (2011), Super Apresentações – Como Vender Ideias e Conquistar Audiências, Panda Books.
  • 191. • A Regra dos 7%, 38% e 55% – 7% da influência está nas palavras – 38% da influência está no tom de voz – 55% da influência está no que nosso corpo faz enquanto falamos • Os 5 Ps: – Planejamento Prévio Previne Performances Patéticas. 191 Princípios Gerais “Somos aquilo que fazemos repetidamente. A excelência, então, não é um modo de agir, e sim um hábito” (Aristóteles)
  • 192. Sobre o Material de Apoio 192
  • 193. Levar pessoas a aderir a algo, seja uma ideia, um produto, um conceito, uma pesquisa ou uma mudança de comportamento. O centro de seu discurso deve ser a audiência! 193 Objetivo Comum
  • 194. 194 Etapas de Preparação de uma Apresentação de Sucesso Diagnóstico •Com quem falarei? •Qual o perfil? •Qual o assunto? •Qual o grau de conhecimento da plateia? •Qual o objetivo da fala? •Quanto tempo tenho? Roteiro (Recursos Narrativos) •Direto ao ponto •Metáfora •Suspense •Surpresa •Conflito x Solução •Humor •Questionamento •Drama •Provocativo Divisão do Conteúdo •Divida o conteúdo em pequenos trechos Confecção dos Slides •Defina a identidade visual •Priorize a mensagem de cada slide Treinamento •Pratique
  • 195. • O roteiro deve garantir: – O interesse imediato da audiência. – A manutenção da atenção. – O entendimento das mensagens. • Redação do roteiro: – Definição da mensagem principal. – Definição das mensagens de suporte. – Slogan. – Estruturação do raciocínio. – Inserção do conteúdo. – Adequação da linguagem. 195 O Roteiro
  • 196. 1. Empatia 2. Foco 3. Informação na Dose Certa 4. Nível de Detalhamento 5. Seja Específico 6. Dimensões 7. Termos Técnicos 8. Abaixo o Egocentrismo 9. Missão, Visão, Valores e Diferenciais 10.Atente aos Exemplos 196 O Roteiro: 10 Aspectos a Serem Observados
  • 197. • Atalhos do pensamento • Atenção • Entendimento • Retenção de mensagens • Identificação • Dinamismo • Reforço à narrativa 197 Por Que Investir no Visual?
  • 198. • Os slides são uma ferramenta de apoio e não um substituto para sua fala. • Destaque seus números. • Não seja monótono. • A regra dos 10, 20, 30: – 10 slides – Até 20 minutos – Fonte no mínimo 30 • A regra da esquerda/direita: se for colocar dois itens nos slides, deixe aquele que você quer que seja escolhido do lado direito. • Não existe “boa pergunta”. 198 Algumas Dicas
  • 199. • Divida o roteiro em slides • Defina o que foca nos slides • Defina uma mensagem principal para cada slide • Faça um esboço da ideia que sustentará o slide • Defina os elementos que serão usados na confecção do slide • Distribua os elementos na tela 199 Etapas da Confecção
  • 201. • Três formas interessantes: – Conte uma História (geralmente pessoal) – Faça uma Pergunta Intrigante – Apresente um Fato de Impacto 201 Como Começar uma Fala “Mais não é melhor. Melhor é melhor.” (p. 26)
  • 202. 202 Estratégias para Elevar a Atenção da Audiência Fonte: Galvão & Adas, 2011, p. 56.
  • 203. • Volte ao começo • Construa algo (crie um clima) • Repita a mensagem principal • Chame para a ação • Inspire • Use uma tríade • Faça um tributo 203 Como Terminar uma Fala
  • 204. • Qual o tamanho e formato da sala? • Como é a acústica? • Terá microfone? E retorno? E tribuna? • Como é feita a marcação do tempo? • Onde você estará antes da fala (plateia ou palco)? 204 Estude o Ambiente