Pós-graduação lato sensu é um curso de especialização que tem como objetivo aprofundar conhecimentos em determinada área. Geralmente tem duração de 1 a 2 anos, com carga horária entre 360 e 720 horas. Não é necessário elaborar dissertação ou tese.
Já a pós-graduação stricto sensu tem como objetivo a formação de pesquisadores. Exige a realização de dissertação de mestrado ou tese de doutorado. Tem duração mínima de 2 anos para mestrado e 3 anos para doutorado. É normatizada pela C
2011: Empreendedorismo Digital - Como Dados Viram Negócios
2016: Metodologia da Pesquisa em Computação
1. Metodologia da Pesquisa em Computação
Curso Completo
Leandro Nunes de Castro
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1
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
3. Este material foi planejado e preparado com dois objetivos: 1) servir de
material introdutório à metodologia da pesquisa científica para os
orientados de graduação, mestrado e doutorado do autor; e 2) servir
como material didático da disciplina Metodologia da Pesquisa em
Computação dos cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação e
Ciência da Computação da Universidade Presbiteriana Mackenzie, sede
acadêmica do autor.
Seu conteúdo está baseado nos livros Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese,
14ª. Ed., Editora Perspectiva, e Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J.
M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes, além de muitas outras
fontes da web, citadas quando pertinente. Alguns dos exemplos
apresentados foram obtidos a partir de trabalhos do próprio autor e seus
orientados.
3
Leandro Nunes de Castro -
Empreendedorismo
5. • Tópico 01: Conhecimento Científico e Conceitos de Pesquisa
• Tópico 02: O Que é o TCC; Sobre o Processo de Orientação;
Pós-Graduação Lato e Stricto-Sensu; Eventos Acadêmicos
• Tópico 03: A Pesquisa Bibliográfica
• Tópico 04: Organização de Estudos
• Tópico 05: Características e Problemas da Redação Científica
• Tópico 06: Planejamento e Estrutura da Redação Científica
• Tópico 07: Definição do Tema do Artigo Científico; Resumo;
Palavras-chave
• Tópico 08: Introdução e Trabalhos Relacionados
• Tópico 09: Referencial Teórico; Materiais e Métodos;
Resultados; Análise; Discussão; Conclusões e Perspectivas
Futuras
• Tópico 10: Preparação e Apresentação de Trabalhos
Científicos
5
Sumário
6. Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 01:
Conhecimento Científico e Conceitos de Pesquisa
Leandro Nunes de Castro
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6
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
7. 7
MTC
Conceitos e
Subsídios à
Pesquisa
Pesquisa
Bibliográfica
Redação Científica
• Processos
• Conhecimento
científico
• O que é o TCC?
• O processo de
orientação
• Pós-graduação
• Eventos
acadêmicos
• Organização de
estudos
• O que é?
• Para que serve?
• Fontes de
informação
• Padrões de citação
• Quando e como
citar?
• Bibliotecas
(digitais)
• Características
• Problemas
• Plágio
• Estrutura
• Formatação
• O processo de
escrita
8. • Você decidiu comprar uma casa, defina como
você fará para atingir esse objetivo.
• Você quer comprar um carro usado, quais passos
devem ser seguidos?
• Você vai se candidatar a uma vaga de estágio,
defina como você fará para atingir esse objetivo.
• Você decidiu se casar, defina como você fará para
atingir esse objetivo.
• Você tem que fazer um relatório que descreve o
software que você desenvolveu, como estruturar
esse relatório?
8
Alguns Processos do Dia a Dia
9. • Avalie se você está preparado para ter uma casa
• Comece sua busca com antecedência
• Avalie o quanto você pode pagar
• Faça uma pré-aprovação de crédito
• Procure um corretor de confiança
• Faça sua busca e defina propostas
• Faça uma vistoria profissional no imóvel
• Confira toda a documentação do imóvel e do vendedor
• Organize a papelada
• Feche o negócio
9
Comprando sua Casa
10. • Pesquise o modelo de seu interesse (Internet,
classificados, feirões, revendas, etc.).
• Confira toda a documentação do imóvel.
• Faça uma vistoria técnica do veículo (motor e
chassis).
• Confira o manual para saber se o veículo passou
por todas as revisões.
• Faça um teste-drive.
• Transfira o veículo logo após a compra (DUT e
Contrato de Compra e Venda).
10
Comprando seu Carro
11. • Construa suas qualificações.
• Converse com seus contatos (networking).
• Use ferramentas de busca de estágio/emprego.
• Faça uma lista das empresas onde gostaria de
trabalhar.
• Prepare CVs e cartas de apresentação específicos
para cada empresa.
• Se prepare para as entrevistas.
• Entre em contato para saber os resultados
(follow-up).
• Aceite ou rejeite a proposta.
11
Procurando Estágio
12. • Você está preparado para se casar? (Aspectos
emocionais, financeiros, familiares,
profissionais, etc.).
• Identifique os aspectos legais do casamento.
• Acordos pré-nupciais (regime de comunhão,
alterações de nomes, etc.).
• Preparação da cerimônia.
• Outras considerações (estrangeiros, mesmo
gênero, etc.).
12
Se Casando
13. • Defina um tema.
• Planeje: defina o propósito, reúna
informações, estruture o material.
• Escreva o texto.
• Inclua as referências.
• Revise.
13
Elaborando um Relatório
14. • Em ciência processo é o método científico, ou
seja, o processo de construir um modelo preciso,
confiável e reprodutível do mundo real, que é
executado por cientistas ao longo do tempo.
• O método científico é o processo complexo de
fazer ciência, ou seja, de se tornar especialista em
um determinado conteúdo. Para os estudantes
inclui a aprendizagem da complexa tarefa de fazer
ciência, assim como de se tornar conhecedor do
processo de realização de experimentos
científicos.
14
Processo (Ciência)
www.wikipedia.com/Process_(Science)
15. • Estruture um processo de pesquisa científica
para a elaboração de seu TCC.
15
EPC
16. Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 02: O que é o TCC?
Leandro Nunes de Castro
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16
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
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Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
17. • O que é o TCC?
• Objetivos do TCC
• Coordenadores de TCC
• Sobre o Processo de Orientação
– Responsabilidades dos Orientadores
– Responsabilidades dos Orientados
– Dicas para uma Boa Interação
– Causas Comuns de Problemas
– Superando Dificuldades
• Pós-Graduação Lato-sensu x Stricto-sensu
• Monografias, Dissertações e Teses
• Eventos Acadêmicos
17
Sumário
19. 19
Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=1604
20. • O TCC é componente curricular obrigatório do
Bacharelado em Ciência da Computação e
Sistemas de Informação.
• É organizado curricularmente como uma
disciplina - Metodologia do Trabalho Científico
(MTC) e duas atividades - Trabalho de
Conclusão de Curso I (TCC I) e Trabalho de
Conclusão de Curso II (TCC II).
20
O Que é o TCC
Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
21. • O TCC consiste em uma investigação
acadêmica, desenvolvida individualmente ou
em grupo, relatada sob a forma de um Artigo
Científico, sob orientação de um professor da
FCI.
• O TCC é defendido perante uma Banca
Examinadora, constituída por três membros,
entre os quais o Orientador do trabalho.
21
O Que é o TCC
Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
22. • Desenvolver a capacidade de realizar uma investigação
planejada em uma pesquisa acadêmica de caráter
interdisciplinar envolvendo temas pertinentes do curso;
• Permitir ao aluno desenvolver habilidades de seleção do
problema e sua análise, projeto de solução e
implementação;
• Desenvolver e exercitar o comportamento metodológico
científico com o necessário aprofundamento temático, o
estímulo à consulta bibliográfica especializada e à produção
científica e, desta forma, preparar o aluno para o ingresso
em cursos de pós-graduação;
• Desenvolver no aluno sua capacidade de interpretação
crítica e aprimoramento da comunicação por meio de
forma escrita, gráfica, oral e verbal; e
• Concluir o processo de formação e capacitação profissional
do graduando.
22
Objetivos do TCC
Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
23. • Bacharelado em Ciência da Computação:
– Prof. Dr. Calebe de Paula Bianchini -
calebe.bianchini@mackenzie.br
• Bacharelado em Sistemas de Informação / Ênfase em
Sistemas de Informação para Gestão Empresarial:
– Prof. Dr. Edmir Ximenes -
edmir.ximenes@mackenzie.br@mackenzie.br
• Bacharelado em Sistemas de Informação / Ênfase em
Sistemas de Informação para Mídias Digitais:
– Profa. Dra. Beatriz de Almeida Pacheco -
beatriz.pacheco@mackenzie.br
• Bacharelado em Sistemas de Informação / Ênfase em
Sistemas Logísticos de Informação:
– Profa. M. Sc. Sílvia Rebouças P. de Almeida -
1144632@mackenzie.br
23
Coordenadores de TCC
Fonte: http://tecnologiasfci.mackenzie.br/ Última atualização: 02/2015
24. Sobre o Processo de Orientação
24
J. Finn, (2005), Getting a Ph.D.: An Action Plan to Help Manage Your Research, Your
Supervisor and Your Project, Routledge.
25. • Fornecer direcionamentos sobre a natureza da pesquisa
e os padrões exigidos.
• Auxiliar no planejamento da pesquisa.
• Auxiliar no processo de formalização e escrita do
trabalho.
• Ajudar a definir cursos a serem atendidos.
• Ajudar a definir os pré-requisitos necessários à pesquisa.
• Auxiliar na publicação da pesquisa.
• Servir como interface institucional para o aluno.
• Ser acessível para discussões e direcionamentos.
• Informar os alunos sobre os prazos e normas
institucionais.
• Ajudar a monitorar os prazos e normas.
25
Responsabilidades do Orientador
Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/store/mojostore.php?_=view&ProductID=12257
26. • Planejar e discutir o tema da pesquisa com o orientador.
• Discutir com o orientador o tipo de orientação, guias e
mecanismos de feedback que serão usados.
• Ser proativo, buscar temas e questões de pesquisa.
• Se informar sobre os prazos e normas institucionais.
• Cuidar para que o cronograma previsto seja cumprido.
• Realizar experimentos, coletar e analisar dados.
• Formalizar os resultados obtidos em relatórios, artigos,
monografias, etc.
• Manter arquivos (e.g. logs, relatórios, etc.) sistemáticos sobre
o desenvolvimento da pesquisa.
• Compartilhar e solicitar feedback de todo o material gerado
com o orientador.
• Produzir entregáveis com prazo suficiente para a análise do
orientador.
26
Responsabilidades dos Alunos
Fonte da imagem: http://abaycircus.blogspot.com.br/2011/01/dpw-second-in-command.html
27. 27
Fonte da imagem: https://marialuisaaliotta.wordpress.com/2011/12/05/supervisor/
28. Embora sua pesquisa ocupe uma parcela significativa de
seu tempo, ela é geralmente uma das atividades de
seu(ua) orientador(a) e, portanto, é necessário otimizar o
uso de seu tempo com ele(a).
• Se assegure de que a comunicação está adequada.
• Discutam inicialmente as expectativas e forma de
trabalho.
• Agende as reuniões e leve por escrito os pontos a
serem discutidos.
• Ao final das reuniões tenham bem definidas e
formalizadas as conclusões da reunião e os próximos
passos com seus respectivos cronogramas.
• Compartilhe todos os trabalhos e decisões importantes
com o orientador.
28
Dicas para uma Boa Interação
29. • Planejamento mal feito.
• Falta de foco (família, trabalho, atividades
paralelas, mídias sociais, etc.).
• Falta de envolvimento com a pesquisa/projeto.
• Ausência de expectativas realistas.
• Infraestrutura deficiente.
• Falta de base em áreas necessárias ao projeto.
• Deficiências na escrita.
• Baixa produtividade.
• Passividade e dependência.
29
Causas Comuns de Problemas
30. • Mantenha os problemas em perspectiva e
traga propostas de soluções.
• Se organize: marque encontros formais e se
prepare para eles.
• Seja honesto: discuta os problemas, erros, etc.
• Seja profissional.
• Comunique e peça feedback.
• Mostre entusiasmo.
30
Superando as Dificuldades
31. 31
Fonte da imagem: http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=1139
32. • Estágio formativo normatizado pela Capes que
visa especializar o profissional (lato-sensu) ou
formar pesquisadores (stricto-sensu).
• Especialização (lato-sensu): Certificado.
– Duração mínima: 360h. Inclui os MBAs.
• Mestrado e Doutorado (Stricto-sensu): Diploma
(titulação).
– M.Sc.: até 24 meses com créditos a serem cumpridos
e uma dissertação a ser defendida perante a uma
banca.
– Dr.: até 48 meses com créditos a serem cumpridos e
uma tese a ser defendida perante a uma banca.
32
Pós-Graduação
33. • Monografias: documentos escritos relativos à
cursos de graduação (TCC) e pós-graduação
lato-sensu.
• Dissertação: documento escrito resultado de
uma pós-graduação stricto-sensu em nível de
Mestrado.
• Tese: documento escrito resultado de uma
pós-graduação stricto-sensu em nível de
Mestrado.
33
Monografia, Dissertação e Tese
34. • Objetivos gerais:
– Apresentação e/ou debate de conteúdo técnico,
científico, artístico ou cultural.
– Troca de conhecimentos ou experiências.
– Estabelecimento de redes de contato e parcerias.
– Geração de negócios e/ou pesquisas
colaborativas.
34
Eventos Acadêmicos
36. • Palestra:
– Apresentação oral de um tema específico,
definido a priori, para um grupo de pessoas.
– Geralmente possui um coordenador, curta
duração (max. 1h) e um tempo posterior para a
elaboração de questões ao palestrante.
36
Eventos Acadêmicos
37. • Mesa-Redonda:
– Encontro com tempo limitado no qual duas ou mais
pessoas discutem um tema pré-definido.
– Geralmente o tema é apresentado por um moderador
(presidente ou coordenador) e, em seguida, cada
componente apresenta (em um tempo delimitado)
seu ponto de vista, seguido de um debate entre eles
com a participação da plateia.
• Painel:
– Similar à mesa redonda, mas caracterizado por um
conjunto de apresentações (painéis) que servirão de
base para as discussões, das quais o público pode ou
não participar.
37
Eventos Acadêmicos
38. • Simpósio:
– Pode ser considerado uma derivação da mesa-
redonda, mas sem o debate entre os participantes
da mesa e sim um debate aberto com toda a
plateia.
– Na computação normalmente se refere a uma
reunião de acadêmicos organizada com o objetivo
de apresentar e discutir seus trabalhos
acadêmicos.
– Geralmente são periódicos e organizados por
alguma sociedade científica ou conjunto de
pesquisadores.
38
Eventos Acadêmicos
39. • Simpósio:
– Esses eventos possuem chamadas abertas para
apresentação de trabalhos (Call For Papers - CFP)
que objetivam prospectar participantes em busca
de debater suas ideias e resultados acadêmicos,
além de publicar seus trabalhos em andamento
ou concluídos.
– Normalmente incluem palestras ou conferências
com pesquisadores convidados, apresentação de
artigos e pôsteres científicos submetidos e
aprovados por um comitê de especialistas.
39
Eventos Acadêmicos
40. • Conferência:
– Pode se referir a uma apresentação pública similar
à palestra, porém mais formal e com um
moderador ou presidente de mesa, seguida por
uma seção de perguntas. O público geralmente
possui algum conhecimento sobre o tema.
– Também pode ser entendida como um sinônimo
de simpósio e de congresso.
40
Eventos Acadêmicos
41. • Congresso:
– “Reunião ou assembleia solene de pessoas
competentes para discutirem alguma matéria”.
Michaelis (2015), Disponível online em 02/03/15
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=congresso
– Geralmente é periódico e organizado por alguma
entidade ou pesquisadores de uma dada área.
– Também pode ser entendido como um sinônimo
de simpósio e de conferência.
41
Eventos Acadêmicos
42. • Seminário:
– Reunião para apresentação e debate de um tema.
– Caracterizado por encontros periódicos
(recorrentes) e temáticos de grupos pequenos,
onde é esperada uma participação ativa de todos
na discussão.
– Pode ser dividido em: apresentação; discussão; e
conclusão.
• Webinar:
– Seminário que ocorre pela Internet.
42
Eventos Acadêmicos
43. • Curso:
– “Série de lições sobre determinada matéria.”
(Michaelis, 2015). Disponível online em
02/03/2015:
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues
-portugues&palavra=curso
– Programa de ensino ou treinamento sobre um
determinado assunto visando a formação e/ou
qualificação profissional.
43
Eventos Acadêmicos
44. • Feira ou exposição:
– Exposição ou demonstração de produtos e/ou
serviços geralmente organizada por alguma(s)
entidade(s).
• Fórum:
– Evento focado na troca de informações e debate
de ideias.
– Geralmente conta com a participação de um
grande número de participantes.
44
Eventos Acadêmicos
45. • Jornada:
– Evento similar ao congresso, mas em menor escala
e de cunho regional.
• Workshop:
– Pode significar um curso intensivo de curta
duração, um seminário ou uma série de encontros
que focam a interação e troca de ideias e
conhecimentos entre um número restrito de
participantes.
45
Eventos Acadêmicos
46. • Características comuns aos artigos em eventos
científicos da computação:
– Nro de páginas: 6-15.
– Tempo de apresentação: 10’-30’.
– Tempo de perguntas: 5’-10’.
– Formato: definido a priori, de acordo com a entidade
organizadora ou algum padrão pré especificado.
– Precisam ser avaliados por revisores (assessores ad
hoc) e aprovados por um Comitê Científico.
– Podem ter edições especiais (special issues) de
periódicos.
46
Eventos Acadêmicos
(Congressos, Conferências, Simpósios)
47. • Bibliografia:
– http://www.iepmoinhos.com.br/eventos/instrucoes/arqui
vos/TIPOS_DE_EVENTOS_CIENTIFICOS.pdf
– http://www.reitoria.unicamp.br/manualdeeventos/evento
s/proto-eventos_cientificos.shtml
– http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe6L0AC/eventos-
cientificos
– http://pt.wikipedia.org/wiki/ (diversos com título igual ao
nome do evento)
– http://en.wikipedia.org/wiki/ (diversos com título igual ao
nome do evento em inglês)
47
Eventos Acadêmicos
48. 1. Liste seus critérios de escolha dos potenciais
orientadores.
2. Estabeleça uma forma de interação com o(s)
orientador(es).
3. Defina seus principais entregáveis com base
no cronograma institucional.
4. Liste os principais eventos periódicos da área
de computação no Brasil.
48
EPCs
49. Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 03: Organização de Estudos
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
49
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
50. 1. Alguns Tipos de Pesquisa
2. Cuidados na Preparação da Pesquisa
3. Planejamento da Pesquisa
4. Etapas Iniciais
5. Sugestões para Trabalho em Grupo
6. Alguns Pontos de Partida
7. Índice x Sumário
8. Sumário como Plano de Pesquisa
9. Cronograma
10.O Método SQ3R de Leitura
50
Sumário
51. • Replicar uma pesquisa existente, mas usando um
problema, contexto ou algoritmo diferente.
• Estender uma pesquisa existente.
• Propor arcabouços (frameworks) conceituais e
práticos sobre algum assunto.
• Explorar uma área pouco explorada.
• Testar ou desenvolver uma metodologia.
• Avaliar novos algoritmos em problemas
existentes.
• Resolver algum problema ainda sem solução ou
com soluções insatisfatórias.
51
Alguns Tipos de Pesquisa
52. • Analise o tempo necessário para desenvolver a
pesquisa.
• Verifique se você possui ou terá como possuir
acesso aos recursos necessários para a pesquisa
(pessoas, material bibliográfico, 'nuvem',
computadores, laboratórios parceiros, clusters,
acesso ao idioma, etc.).
• Avalie o custo da pesquisa (viagens, entrevistas,
bases de dados, hospedagens, etc.).
• Se organize e faça um Planejamento da Pesquisa!
52
Cuidados na Preparação da Pesquisa
53. • Seleção do tema de pesquisa.
• Revisão da literatura sobre o tema (trabalhos
relacionados).
• Escrita da proposta de pesquisa, incluindo o
cronograma.
• Escrita das bases conceituais (referencial teórico).
• Definição da metodologia de pesquisa (materiais
e métodos).
• Preparação e execução dos experimentos.
• Coleta e análise de resultados.
• Formalização dos resultados.
• Revisão dos documentos escritos.
53
Planejamento da Pesquisa
54. • Estabeleça um tópico específico o suficiente
para que você seja capaz de dominar o
assunto.
• Desenvolva perguntas norteadoras da
pesquisa.
• Defina um problema a ser resolvido.
• Reúna dados e fontes de informação
suficientes para responder as perguntas.
54
Etapas Iniciais
56. • Aspectos Fundamentais:
– Estabeleça diálogos.
– Avaliem e debatam concordâncias e discordâncias.
– Organizem-se como equipe e definam um líder.
• Estratégias de Trabalho:
– Dividir, delegar e executar.
– Escrita em equipe.
– Divida o trabalho em turnos.
56
Sugestões para Trabalho em Grupo
57. • Definições Preliminares:
– Tema (contexto)
– Motivação
– Objetivo geral
– Objetivos específicos
– Contribuições pretendidas
57
Alguns Pontos de Partida
Tema Motivação Objetivos Contribuições
Introdução
58. • De acordo com a Norma NBR 6027 da ABNT que
trata de Informação e Documentação - Sumário –
Apresentação:
– O sumário é a enumeração das principais divisões,
capítulos, seções e demais partes de um trabalho,
seguindo a ordem e a grafia em que aparecem no
texto. É obrigatório e está localizado no início do
documento (pré-textual), antes da introdução.
– O índice é qualquer lista de itens (e.g. palavras)
ordenadas segundo algum critério e que contenha a
indicação de sua localização no texto. É opcional e
está localizado ao final do documento (pós-textual).
58
Índice x Sumário
62. • É uma ferramenta de planejamento e controle
que detalha as atividades a serem
desenvolvidas e estabelece janelas de tempo
para o desenvolvimento de cada etapa.
• Pode ser elaborado com base no e para dar
sequência ao Plano de Pesquisa (Sumário).
62
Cronograma
68. • É um processo de leitura introduzido por F. P.
Robinson (1978) focado na compreensão do
texto.
• Processo SQ3R:
– Survey (Examine): antes de ler.
– Question (Questione): elabore questões enquanto
examina.
– Read (Leia): faça a leitura ativa.
– Recite (Recite): faça apontamentos, recite, reflita.
– Review (Revise): reveja a leitura e seus
apontamentos.
68
O Método SQ3R de Leitura
Robinson, F. P. (1978). Effective Study (6th ed.). New York: Harper & Row.
69. 1. Escolha seu grupo de trabalho e defina os
papeis de cada um no grupo.
2. Defina o tema, a motivação, os objetivos
(geral e específico) e as contribuições
pretendidas de seu trabalho.
3. Defina as perguntas norteadoras da pesquisa.
4. Monte o sumário de seu projeto de pesquisa
e estabeleça um cronograma de trabalho.
69
EPCs
70. Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 04: Pesquisa Bibliográfica
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
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70
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
71. • O que é a PB?
• Para que serve?
• Por quê fazer?
• Fontes de Informação
• Recursos das Bibliotecas
• Citações Bibliográficas
• Padrões de Citações
• Quando e Como Citar
• Principais Bibliotecas Digitais
• Gerenciadores de Referências
71
Sumário
72. “...coletar mais informações normalmente é
mais fácil e sempre mais divertido do que refletir
sobre o valor do que você já encontrou”
Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes,
p. 86.
72
73. • Abrange a leitura, análise e interpretação de
livros, periódicos, artigos, revistas, sons,
mapas, imagens, manuscritos, etc.
• Todo material encontrado deve ser submetido
a uma triagem, a partir da qual é possível
estabelecer um plano de leitura.
• A leitura deve ser atenta e sistemática,
eventualmente acompanhada de anotações
e fichamentos que poderão servir à
fundamentação teórica do estudo.
73
O que é a PB?*
* http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa#Pesquisa_bibliogr.C3.A1fica
74. • Dar suporte a todas as fases de qualquer tipo
de pesquisa, pois auxilia na definição do
problema, na determinação dos objetivos
gerais e específicos, na construção de
hipóteses, na fundamentação teórica, na
motivação e justificativa da escolha do tema e
na elaboração do documento (relatório,
artigo, etc.) final.
74
Para que serve?*
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa#Pesquisa_bibliogr.C3.A1fica
75. • Verificar a originalidade de seu trabalho.
• Conhecer e se posicionar frente ao estado-da-
arte.
• Avaliar a relevância do trabalho.
• Identificar os métodos similares da literatura.
75
Por quê fazer?
76. • Primárias:
– Elementos sobre os quais você está escrevendo
diretamente.
• Secundárias:
– Livros e artigos através dos quais outros
pesquisadores informam os resultados de
pesquisas baseados em dados primários ou
fontes.
• Terciárias:
– Livros e artigos baseados em fontes secundárias
nas pesquisas de outros.
76
Fontes de informação
77. • Diferença entre referências bibliográficas e
bibliografia:
– As referências bibliográficas são efetivamente
utilizadas no trabalho e devem ser citadas.
– A bibliografia inclui documentos lidos, mas não
necessariamente usados no trabalho. Pode ser
considerada uma literatura sugerida ou
complementar.
77
Fontes de Informação
78. Principais fontes de informação até
meados de 1990
78
Fontes das imagens:
http://blogs.estadao.com.br/curiocidade/files/2012/03/barsa-2012.jpg
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2012/03/enciclopedia-britanica-anuncia-fim-da-edicao-impressa-apos-244-anos.html
80. • Indicações de bibliotecários.
• Enciclopédias gerais e dicionários.
• Guias bibliográficos gerais.
• Catálogos em cartões ou computadorizados.
• Guias resumo.
80
Recursos das Bibliotecas
81. 81
Bibliotecas: Etiquetas dos Livros
Classificação de
assunto
Inicial do título
Inicial do
sobrenome do
autor (Booth)
Ano
82. 82
Número de Chamada e
Localização na Estante
Número do assunto na Classificação Decimal Universal, seguido da primeira letra
do sobrenome do primeiro autor, seguido do número correspondente na Tabela
de Cutter, seguido da primeira letra do título da obra e, por fim, o ano de
publicação.
83. 83
Modelo de Ficha Catalográfica
Sobrenome,
nome do autor
Título e subtítulo
do trabalho
Palavras-chave
Ano
84. • Livros
– Nome(s) e sobrenome(s) do(s) autor(es)
– Título e subtítulo da obra
– Coleção (se houver)
– Número da edição (se houver)
– Local da edição (se não houver pode-se escrever s.l. –
sem local)
– Editor (se houver)
– Data da edição (se não houver pode-se escrever s.d. –
sem data)
– Número do volume (se houver)
– Número de páginas
– Tradução (se houver)
84
Regras para Citação Bibliográfica
85. • Artigos em periódicos
– Nome(s) e sobrenome(s) do(s) autor(es)
– “Título e subtítulo do artigo”
– Título da revista
– Volume e número do fascículo
– Mês e ano
– Número das páginas onde aparece o artigo
85
Regras para Citação Bibliográfica
86. • Capítulos de livros, anais de conferências
– Nome(s) e sobrenome(s) do(s) autor(es)
– “Título e subtítulo do capítulo ou artigo”
– In: ou Em:
– Nome(s) do(s) organizador(es) da obra (se houver)
– Local da edição (se não houver pode-se escrever s.l. –
sem local)
– Editor (se houver)
– Título da obra coletiva
– Data da edição (se não houver pode-se escrever s.d. –
sem data)
– Loca, editor, data, nro de páginas, como no caso de
livros
86
Regras para Citação Bibliográfica
87. • K. Ramar, S. Arunigam, S.N. Sivanandam, L. Ganesan, D.
Manimegalai, “Quantitative fuzzy measures for threshold
selection”, Pattern Recog. Letters, 21 (2000), 1-7.
• A. Kaufmann, Introduction to the Theory of Fuzzy Sets:
Fundamental Theoretical Elements, Academic Press Vo1:I,
New York, 1980.
• Eric P. Xing, Andrew Y. Ng, Michael I. Jordan, and Stuart
Russell, “Distance metric learning with application to
clustering with side information”, In S. Thrun S. Becker and K.
Obermayer, editors, Advances in Neural Information
Processing Systems 15, pages 505–512, Cambridge, MA, 2003.
MIT Press.
87
Citações Bibliográficas - Exemplos
88. • É uma transcrição literal de um trecho de obra
lida.
• Seu uso deve ser apenas esporádico em um
documento técnico das áreas de exatas.
• Deve ser obrigatoriamente colocada entre
aspas.
• Seu limite (tamanho) varia de acordo com a
editora, norma ou padrão.
88
Citações Literais ou Diretas (Quotations)
89. • Conforme Eco (1977, p. 5) “Fazer uma tese
significa, pois, aprender a por ordem nas próprias
ideias e ordenar dados: é uma experiência de
trabalho metodológico; quer dizer, construir um
‘objeto’ que, como princípio, possa também
servir aos outros.”
Ou
• “Fazer uma tese significa, pois, aprender a por
ordem nas próprias ideias e ordenar dados: é
uma experiência de trabalho metodológico; quer
dizer, construir um ‘objeto’ que, como princípio,
possa também servir aos outros.” (Eco, 1977, p.
5).
89
Citações Literais ou Diretas: Exemplos
90. • É baseada em algum texto lido ou estudado,
mas sua escrita não é uma transcrição literal
do texto.
• Deve ser citada incluindo o nome do(s)
autor(es) e ano da obra.
90
Citações Indiretas ou Não-Literais
91. • Segundo Eco (1977), escrever uma tese é uma
forma de aprender a organizar as próprias
ideias seguindo uma organização e
metodologia bem definidas.
Ou
• Para escrever uma tese é necessário que o
pesquisador aprenda a organizar suas próprias
ideias de forma metodológica e organizada
(Eco, 1977).
91
Citações Indiretas: Exemplos
92. • Quando não se tem acesso ao texto original e se
usa um texto citado em outro.
• Exemplo:
• De acordo com Hanks (1979, apud Park, 2003, p.
472), plagiar significa se apropriar de ideias,
passagens, figuras, textos, etc., do trabalho de
um outro autor. O plágio envolve o roubo, por
meio de cópia, de palavras ou ideias de outras
pessoas e seu uso sem dar os devidos créditos à
fonte e/ou autor original.
92
Citações de Citações
93. • ACM = Association of Computing Machinery
Sample citation [Phillips 2001] -- List References
alphabetically, using the author's last name.
• APA = American Psychology Association
Sample citation (Raskin, 2002) -- List References
alphabetically, using the author's last name.
• IEEE = Institute of Electrical and Electronics Engineers
Sample citations [1] or [8, 10] -- List References
numerically, in the order that you have cited them.
93
Padrões de Citações
http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
94. • Exemplo ACM
EDELSTEIN, O., FARCHI, E., NIR, Y., RATSABY, G., AND UR, S. 2002.
Multithreaded Java program test generation. IBM Systems Journal, 41,
1, 111-125.
http://www.research.ibm.com/journal/sj/411/edelstein.pdf
• Exemplo APA
Edelstein, O., Farchi, E., Nir, Y., Ratsaby, G., & Ur, S. (2002).
Multithreaded Java program test generation. IBM Systems Journal,
41(1), 111-125. Retrieved from
http://www.research.ibm.com/journal/sj/411/edelstein.pdf
• Exemplo IEEE
[8] O. Edelestein, E. Farchi, Y. Nir, G. Ratsaby, and S. Ur, "Multithreaded
Java program test generation," IBM Systems Journal, vol. 41, no. 1, pp.
111-125, 2002,
http://www.research.ibm.com/journal/sj/411/edelstein.pdf
94
Padrões de Citações - Periódicos
http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
95. • Exemplo ACM
WU, K.-L., AGGARWAL, C.C. AND YU, P.S. 2001. Personalization with dynamic
profiler. In Proceedings of the third international workshop on advanced
issues of e-commerce and web-based information systems, WECWIS 2001,
Santa Juan, California, June 2001, IEEE Computer Society, Los Alamitos, CA,
12-20.
• Exemplo APA
Wu, K.-L., Aggarwal, C.C., & Yu, P.S. (2001). Personalization with dynamic
profiler. In Proceedings of the third international workshop on advanced
issues of e-commerce and web-based information systems, WECWIS 2001,
Santa Juan, California, June 21-22, 2001. Los Alamitos, CA: IEEE Computer
Society. 12-20.
• Exemplo IEEE
[10] K.-L. Wu, C.C. Aggarwal, and P.S. Yu, "Personalization with dynamic
profiler," in Proceedings of the third international workshop on advanced
issues of e-commerce and web-based information systems, 2001, pp. 12-20.
95
Padrões de Citações - Anais
http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
96. • Exemplo ACM
HASTIE, T., TIBSHIRANI, R. AND FRIEDMAN, J.H. 2001. The
elements of statistical learning: Data mining, inference, and
prediction, Springer Series in Statistics. Springer-Verlag, New
York, NY.
• Exemplo APA
Hastie, T., Tibshirani, R., & Friedman, J.H. (2001). The
elements of statistical learning: Data mining, inference, and
prediction, Springer Series in Statistics. New York: Springer-
Verlag.
• Exemplo IEEE
[11] T. Hastie, R. Tibshirani, and J.H. Friedman, The elements
of statistical learning: Data mining, inference, and prediction,
Springer Series in Statistics. New York: Springer-Verlag, 2001.
96
Padrões de Citação - Livros
http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
97. • Exemplo ACM
MAYBURY, M.T. 2001. Intelligent user interfaces for all. In User
interfaces for all: Concepts, methods and tools, C. STEPHANIDIS, Ed.
Lawrence Erlbaum Associates, Mahwah, NJ, 65-80.
• Exemplo APA
Maybury, M.T. (2001). Intelligent user interfaces for all. In C.
Stephanidis (Ed.), User interfaces for all: Concepts, methods and tools
(pp. 65-80). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.
• Exemplo IEEE
[12] M.T. Maybury, "Intelligent user interfaces for all," in User
interfaces for all: Concepts, methods and tools, C. Stephanidis, Ed.
Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 2001, pp. 65-80.
97
Padrões de Citação - Capítulos
http://dal.ca.libguides.com/content.php?pid=860&sid=11818
98. • A citação pressupõe que a ideia do autor
citado seja compartilhada.
• Quando se refere a trabalhos estrangeiros as
citações devem ser no idioma original.
• A remissão ao autor e à obra deve ser clara.
• Citações literais com até três linhas podem ser
incluídas no corpo do parágrafo e devem ser
fiéis.
• Citar é como testemunhar algo.
98
Quando e Como Citar
99. • Descreva os padrões de citação da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) no
documento e como listar as referências de
artigos em periódicos e conferências, livros e
capítulos de livros.
99
EES 01
100. • Permitem gerenciar as referências
bibliográficas, obtendo os dados das
referências diretamente nas bibliotecas
digitais, criando uma base de dados com essas
informações e permitindo inserir as citações e
referências diretamente nos textos.
• Exemplos:
– JabRef (http://jabref.sourceforge.net) : código
aberto e usada com o Latex
– EndNote (http://www.endnote.com).
100
Gerenciadores de Referências
101. 1. Defina as ferramentas e locais de busca da
pesquisa bibliográfica de seu TCC.
2. Selecione um conjunto de palavras-chave e
expressões de busca para essa pesquisa.
3. Selecione um conjunto de, ao menos, 10
trabalhos relacionados que servirão de base
para seu TCC.
101
EPCs
102. Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 05: Características e Problemas da Redação
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
102
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
103. • Características Desejadas
• Problemas Comuns
• Uso dos Porquês
• Dicas para a Escrita de Teses e Artigos
• Plágio
103
Sumário
104. 104
Fonte da figura: http://natuschan.blogspot.com.br/2011/06/hauling-sunday-xlvi.html
105. Para que o leitor entenda o
que você escreveu, você
precisa entender quais
informações são necessárias
para o entendimento de sua
proposta.
105Fonte da figura: http://egr.uri.edu/ele/thesisguide/
106. • Padronização: defina e siga um estilo de escrita,
formalização matemática, legendas, etc.
• Síntese: seja sucinto, mas inclua as informações
ou direcionamentos necessários.
• Compreensibilidade: seja claro.
• Consistência: evite contradições .
• Coerência: mantenha o significado e a coesão do
documento.
• Relevância: foque nos conceitos necessários ao
entendimento de sua pesquisa.
106
Características Desejadas
107. • Excesso de palavras.
• Redundância.
• Anglicismo: muitos termos em inglês.
• Estilo da escrita: p. ex. frases muito longas.
• Tempos verbais inadequados e inconsistentes: use o
passado para narrar o que já foi feito e o presente para
o que ainda está em andamento.
• Excesso de citações literais.
• Erros de pontuação: vírgula, ponto e vírgula, listas, etc.
• Uso dos porquês.
• Nova ortografia.
• Insuficiência descritiva e analítica.
107
Problemas Comuns
108. • Por que: usado em perguntas.
– Exemplo: Por que você não foi ao cinema?
• Porque: usado para responder perguntas.
– Exemplo: Não fui ao cinema porque choveu muito.
• Por quê: usado antes do final de uma frase ou
pontuação.
– Exemplo: Você não foi ao cinema, por quê?
• Porquê: atua como um substantivo.
– Exemplo: Não sei o porquê não fui ao cinema.
108
Uso dos Porquês
109. • Defina sua audiência.
• Procure ajuda com o idioma e a gramática.
• Nunca entregue a primeira versão.
• Use livros de estilos.
• Evite vícios de linguagem.
• Não escreva mais do que o necessário.
• Use seu sumário para organizar sua escrita.
• Planeje a estrutura dos parágrafos.
• Observe os tempos verbais.
109
Dicas para a Escrita de Teses e Artigos*
* Lertzman, K. (1995), “Notes on Writing Papers and Theses”, Bulletin of the Ecological
Society of America, 76(2), pp. 86-90
110. • As legendas devem explicar como ler (e não apenas
numerar) figuras, tabelas, gráficos, etc.
• Escreva sobre os resultados e não sobre as figuras,
tabelas, gráficos, etc.
• 'Show don't tell‘.
• Pense na estratégia de sua argumentação (discussão).
• Invista tempo na introdução e conclusão.
• Divida grandes projetos em subprojetos.
• Permita que sua escrita flua.
• Use processadores de texto e faça backup
regularmente.
• Leve a sério os conselhos editoriais.
110
Dicas para a Escrita de Teses e Artigos*
* Lertzman, K. (1995), “Notes on Writing Papers and Theses”, Bulletin of the Ecological
Society of America, 76(2), pp. 86-90
112. De acordo com Hanks (1979, apud Park, 2003, p.
472), plagiar significa se apropriar de ideias,
passagens, figuras, textos, obras, etc., do
trabalho de um outro autor. O plágio envolve o
roubo, por meio de cópia, de palavras ou ideias
de outras pessoas e seu uso sem dar os devidos
créditos à fonte e/ou autor original.
112
Plágio*
* Park, C. (2003), “In other people’s words: Plagiarism by university students – literature
and lessons”, Assessment and Evaluation in Higher Education, 28(5), 471-488.
113. • Embora o plágio não seja crime, na academia
ele é considerado uma ofensa, falta de ética.
Por outro lado, o plágio pode infringir direitos
autorais (copyright) e, assim, estar sujeito a
penalidades mais sérias.
113
Plágio
Fonte da imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f7/ME_109_Thief.png
114. 1. Reproduzir um material de uma fonte como se
fosse sua (copy & paste).
2. Submeter o artigo de um terceiro como se fosse
seu.
3. Ao invés de parafrasear, copiar seções de
materiais de alguma fonte fazendo a citação
correta, mas não usando uma citação literal.
4. Parafrasear um material alheio sem fazer a
devida citação.
Nota: parafrasear um texto significa transcrevê-lo
com palavras diferentes.
114
Alguns Tipos de Plágio*
* Park, C. (2003), “In other people’s words: Plagiarism by university students – literature
and lessons”, Assessment and Evaluation in Higher Education, 28(5), 471-488.
115. 115
Fonte da imagem: http://www.gocomics.com/calvinandhobbes/2013/09/15/
Na verdade o plágio é apenas um tipo de desonestidade acadêmica!
116. • Pouca compreensão.
• Aumento de produtividade.
• Melhor gestão do tempo.
• Valores e ética.
• Desafio.
• Negação.
• Tentação e oportunidade.
116
Algumas Motivações para as
Desonestidades Acadêmicas*
* Park, C. (2003), “In other people’s words: Plagiarism by university students – literature
and lessons”, Assessment and Evaluation in Higher Education, 28(5), 471-488.
117. • Pode ser entendido como o reuso de parte
significativa de seu próprio material sem usar
citações literais ou fazer as devidas citações.
• Cuidado com o copyright!
117
Autoplágio*
* Samuelson, P. (1994), "Self-plagiarism or fair use?", Communications of the ACM, 37(8), pp. 21–25.
Fonte da figura: http://plagiarism-tutorial.weebly.com/
118. • Desenvolva um tópico baseado em algo que já
existe, mas escreva algo novo e original.
• Se baseie na experiência e opinião de
especialistas, mas melhore ou discorde dessas
opiniões.
• Dê crédito aos trabalhos anteriores, mas
adicione sua contribuição.
• Melhore o texto, mas use suas próprias
palavras (paráfrase).
118
Dicas para evitar o plágio*
* https://owl.english.purdue.edu/owl/resource/589/01/
121. Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 06: Planejamento e Estrutura da Redação
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
121
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
Norma Brasileira ABNT NBR 14724, Informação e Documentação - Trabalhos
Acadêmicos - Apresentação, 2011.
122. • Preparação Inicial
• Dicas Importantes
• Estrutura Padrão
• Formatação do Documento
• Alguns Critérios Gráficos
• Elementos do Documento
• Uso de Figuras, Tabelas, Equações, etc.
122
Sumário
124. A documentação da pesquisa científica não deve
ser uma tarefa isolada realizada apenas ao final
da pesquisa. Durante todo o trabalho devem ser
feitos apontamentos e gerados textos que
ajudarão a compor o(s) documento(s) final(is).
124
125. • Defina (conheça) os leitores: O que esperam?
O que devem (precisam) saber? Por que se
interessariam?
• Defina as hipóteses de pesquisa, a motivação
e justificativa do trabalho: Qual problema ou
ferramenta você vai abordar e o porquê?
• Faça seu sumário: Defina a sequência de
partes.
125
Preparação Inicial
126. • Escrever é uma tarefa complexa e, por isso,
não deixe a escrita toda para o final, faça
sempre anotações, fichamentos, artigos,
relatórios, etc., que possam ser usados em
seus documentos.
• Nas primeiras versões foque na geração de
conteúdo, deixando formatação, ortografia,
gramática e pontuação para versões mais
maduras do documento.
• Aceite as perdas de conteúdo.
126
Algumas Dicas Importantes
127. • Título
• Nome dos integrantes da equipe
• Resumo + Palavras-chave
• Abstract + Keywords
• Introdução
• Referencial Teórico
• Metodologia
• Resultados e Discussão
• Conclusões
• Referências Bibliográficas
• Apêndices
• Anexos
127
Estrutura Padrão
128. • A formatação corresponde aos critérios e
padrões gráficos e de estilo a serem
empregados na escrita do documento.
• Geralmente as instituições, eventos,
periódicos, editoras, etc., definem a priori a
formatação de seus documentos.
• Use sempre editores de texto e explore ao
máximo seus recursos.
128
Formatação do Documento
133. • Uso do sublinhado:
– Palavras estrangeiras ou de uso incomum.
– Termos técnicos a serem destacados.
– Algumas frases ou títulos, dependendo da
relevância e destaque desejado.
• Uso das “aspas duplas”:
– Citações literais.
• Use sempre os editores de equação.
133
Alguns Critérios Gráficos*
* Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
134. 134
Elementos do Documento*
*Norma Brasileira ABNT NBR 14724, Informação e Documentação - Trabalhos Acadêmicos - Apresentação, 2011, p. 5.
135. • De acordo com a NBR 14724, p. 2:
– Apêndice: “texto ou documento elaborador pelo
autor, a fim de complementar sua argumentação,
sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”.
– Anexo: “texto ou documento não elaborado pelo
autor, que serve de fundamentação, comprovação
e ilustração”.
135
Apêndice x Anexo
136. • Todas as ilustrações, tabelas e equações
devem ser numeradas sequencialmente,
citadas no texto e inseridas o mais próximo
possível de sua citação.
• Ilustrações e tabelas devem possuir legendas
que permitam entender seu contexto.
136
Uso de Gráficos, Figuras, Tabelas,
Equações, etc.
138. 138
Fonte: DE CASTRO, L. N. ; TIMMIS, J. I. . Artificial immune systems as a novel soft computing paradigm. Soft
Computing, v. 7, 2003, p. 529.
139. 139
Fonte: ABILHOA, W. D. ; DE CASTRO, L. N. . A keyword extraction method from twitter messages represented as
graphs. Applied Mathematics and Computation, v. 240, 2014, p. 317.
Fonte: FERRARI, D. G. ; DE CASTRO, L. N. . Clustering algorithm selection by meta-learning systems: A new distance-
based problem characterization and ranking combination methods. Information Sciences, v. 301, 2015, p. 184.
140. 1. Identifique se há a necessidade de incluir
algum anexo ou apêndice em seu TCC. Em
caso afirmativo, qual seria o conteúdo
desse(s) apêndice(s)/anexo(s)?
140
EPC
141. Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 07: Definição do Tema, Resumo e Palavras-Chave
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
141
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
142. • Dicas para a Escolha do Tema
• Estado da Arte
• Resumo
– Objetivo e importância
– Característica
– Estrutura
• Palavras-chave
142
Sumário
143. • Entenda seus interesses e capitalize sobre
seus conhecimentos e habilidades.
• Faça discussões de pesquisa com seus pares
e/ou supervisores.
• Descubra o ‘estado da arte’ e se posicione.
• Busque assuntos relacionados.
• Seja o maior crítico de sua pesquisa.
• Pergunte: O quê? Por quê? Como?
143
Dicas para a Escolha do Tema
144. O estado da arte corresponde ao nível mais
avançado e atual de desenvolvimento
(conhecimento) de um determinado produto,
processo, serviço, técnica ou área científica.
144
145. Fornecer uma visão geral, mas resumida, do
conteúdo do trabalho (TCC, dissertação, tese,
artigo, livro, etc.).
• Muitos motores de busca indexam apenas o
resumo e, portanto, a escolha dos termos
incluídos nele é muito importante.
• Além disso, muitos leitores potenciais
decidirão ler ou não um texto com base nas
informações do resumo.
145
Resumo: Objetivo e Importância
146. • Deve ser conciso e transmitir a ideia de todo o
projeto, incluindo a introdução, motivação,
objetivos, experimentos realizados, resultados
obtidos e conclusões.
• Geralmente cada tipo de publicação ou editora
estabelece um limite para o resumo, mas é
comum as publicações em conferências e
periódicos na área de computação limitar o
resumo a 200-300 palavras em um único
parágrafo.
146
Resumo: Características
147. • Elemento pré-textual.
• Contém apenas texto (não inclua equações,
figuras, etc.).
• Não deve conter citações à literatura, figuras,
tabelas, etc.
• Não deve conter abreviações ou termos que
dificultem o entendimento do leitor.
• Pode-se usar voz ativa ou passiva, desde que
se mantenha a consistência da escrita.
147
Resumo: Características
148. 1. Posicionamento do problema, indicando o
cenário atual.
2. Objetivo da pesquisa, obtido a partir da
introdução do trabalho.
3. Aspectos computacionais e/ou experimentais do
trabalho, obtidos a partir da seção materiais e
métodos.
4. Breve análise dos resultados e discussão,
obtidos a partir da seção de resultados e
discussão.
5. Conclusões gerais, obtidas da seção de
conclusão e trabalhos futuros.
148
Resumo: Estrutura
149. • Conjunto de termos (palavras ou sequências
de palavras) que identificam o conteúdo de
um documento.
• A literatura científica geralmente pede 5-10
palavras-chave nas publicações.
• Geralmente são usadas na indexação do
trabalho.
• Aparecem após o resumo.
149
Palavras-Chave
152. • Dado um artigo para a turma sem o resumo,
separar em grupos e pedir que os alunos
façam o resumo e proponham um conjunto de
5-10 palavras-chave para o texto. (30’)
• Comparar os resumos escritos e palavras-
chave propostas.
152
EPC
154. Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 08: Introdução e Trabalhos Relacionados
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
154
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
155. • Introdução
• Estudar x Aprender
• Fichas e Apontamentos
• Trabalhos Relacionados
155
Sumário
156. • Objetivos:
1. Apresentar o contexto da pesquisa, a justificativa
e/ou motivação.
2. Descrever as hipóteses e objetivos.
3. Descrever como você abordou o problema.
• De acordo com Booth et al. (2000), a estrutura
de uma introdução deve incluir:
156
Introdução: Objetivo e Estrutura
Contexto Problema Resposta
157. • Iniciar ou terminar a escrita pela introdução?
157
Introdução: Quando?
Fonte da figura: http://dissertationproposal-emin.blogspot.com.br/
158. • Normalmente inicia com uma perspectiva
ampla do contexto e afunila até chegar no seu
tema de pesquisa.
• Nas engenharias e computação é comum
apresentar a organização do documento ao
final da introdução.
– Em artigos: último parágrafo.
– Em monografias, dissertações e teses: última
subseção.
158
Introdução
159. Ler um artigo é diferente de
estudar um artigo!
Estudar
• Foco na memorização
• Informações esparsas
• Trabalho duro e demorado
• Focado no professor
• Chato e entediante
• Rotineiro
Aprender
• Foco no raciocínio e na
compreensão
• Informação organizada
• Efetiva
• Centrada no aluno
• Divertida e recompensadora
• Promove o engajamento e é
inspiradora
159
160. • A leitura da bibliografia geralmente inicia após
a elaboração inicial de uma lista.
• À medida que a literatura vai sendo lida torna-
se necessário fazer fichamentos e/ou
anotações das leituras.
• São ferramentas didáticas que apoiam o
processo de aprendizagem.
160
Fichas e Apontamentos
161. • Principais objetivos:
– Servir de ferramenta de apoio para debates.
– Facilitar a compreensão e comparação do
conteúdo.
– Servir de fonte de consulta futura ('memória').
• Formas de apontamentos:
– Sublinhar ou marcar o texto.
– Elaborar resumos, esquemas ou resenhas.
161
Fichas e Apontamentos
162. • Itens que devem (podem) fazer parte
– Indicações bibliográficas precisas (autores, título,
ano, páginas, etc.).
– Informações sobre o autor.
– Resumo ou ideia geral do texto.
– Palavras-chaves.
– Citações literais.
– Comentários e/ou dúvidas pessoais.
– Vínculos com o (plano de) trabalho.
162
Fichas e Apontamentos
166. • Também chamados de Revisão da Literatura.
• Têm por objetivo revisar os principais
trabalhos relacionados à sua proposta de
pesquisa.
• Sua amplitude geralmente é definida pela
quantidade e escopo dos trabalhos
relacionados.
166
Trabalhos Relacionados
167. • Deve considerar:
– O problema abordado.
– Soluções similares e/ou alternativas.
– Formas de avaliação de desempenho ou
resultados.
– Desempenho ou resultados.
• Importância:
– Justificam e motivam sua pesquisa.
– Posicionam e fornecem a base para sua pesquisa.
– Indicam pontos em aberto e de melhorias.
– Salientam suas contribuições.
167
Trabalhos Relacionados: O Quê e Por Quê
168. • É importante posicionar sua pesquisa frente
aos trabalhos relacionados:
– Como e por quê sua proposta é diferente?
– Há melhorias de processos (metodologia) ou
desempenho (resultado)?
168
Trabalhos Relacionados: Posicionamento
169. 1. Faça o fichamento dos principais trabalhos
relacionados à sua pesquisa.
2. Elabore a introdução de seu projeto de
pesquisa.
3. Elabore a seção de trabalhos relacionados de
sua pesquisa, ou seja, revise os principais
trabalhos relacionados e posicione sua
proposta frente às existentes na literatura.
169
EPCs
170. Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 09: Referencial Teórico; Materiais e Métodos;
Resultados; Discussão; Conclusão
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
170
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fontes: Eco, U. (1977), Como se Faz uma Tese, 14ª. Ed., Editora Perspectiva
Booth, W. C.; Colomb, G. G.; Williams, J. M. (2000), A Arte da Pesquisa, Martins Fontes.
171. • Referencial Teórico
• Materiais e Métodos
• Resultados
• Discussão
• Conclusões e Perspectivas Futuras
171
Sumário
172. • Essa seção deve fornecer os conceitos básicos
necessários ao entendimento de sua proposta.
• Um de seus objetivos é tornar o trabalho
autocontido.
• Evite aprofundar nos conceitos em um nível
que vai além do necessário ao entendimento
de seu trabalho.
172
Referencial Teórico
173. 173
Lima, A. C. E. S. Análise de Sentimento e Desambiguação no Contexto da TV Social.
2012. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) - Universidade Presbiteriana
Mackenzie, Orientador: Prof. Dr. Leandro Nunes de Castro. p. 120.
174. 174
Ferrari, D. G. Seleção de Algoritmos
para a Tarefa de Agrupamento de
Dados: Uma Abordagem via Meta-
Aprendizagem. 2014. Tese (Doutorado
em Engenharia Elétrica) - Universidade
Presbiteriana Mackenzie. Orientador:
Leandro Nunes de Castro. p. 203.
O referencial teórico está dividido
em dois capítulos.
176. Materiais e
Métodos
• Como os dados
foram gerados
Resultados
• Quais dados
foram gerados
(apresentação)
Discussão
• Como os dados
podem ser
interpretados
176
Materiais e Métodos, Resultados e Discussão
177. • Objetivos:
– Apresentar como a parte experimental foi feita.
– Permitir a reprodução de seus resultados.
– Permitir a interpretação de seus resultados.
• Explique claramente e de forma detalhada
como sua pesquisa, principalmente a parte
experimental, foi conduzida.
Seus resultados precisam ser
reprodutíveis e interpretáveis!
177
Materiais e Métodos: Objetivo e Forma
178. • Protocolo experimental, ou seja, sequência de
passos do início ao fim do experimento.
• Infraestrutura de software e hardware utilizada.
• Problemas estudados (como ou de onde os dados
foram obtidos; quais são e suas características;
etc.).
• Algoritmos usados para comparação (quais são;
como funcionam; etc.).
• Pseudocódigos e/ou fluxogramas.
• Métodos de amostragem.
• Formas de avaliação e análise de resultados.
• Análises estatísticas.
178
Materiais e Métodos: Deve Conter
179. • Na área de computação normalmente não se
separa a parte de materiais dos métodos.
• Não se faz a descrições de softwares ou
processos elementares, como, por exemplo,
especificar editores de texto (a não ser que
eles façam parte do experimento).
• Geralmente se usa a terceira pessoa e voz
passiva, p. ex., “foram feitos experimentos...”
179
Materiais e Métodos: Algumas Dicas
181. • O objetivo desta seção é apresentar e ilustrar as
descobertas de sua pesquisa. Se a seção de
discussão estiver separada, então mantenha sua
apresentação de resultados bastante objetiva e
deixe as discussões para a seção seguinte.
• Os resultados devem ser apresentados de forma
sintética e ilustrados (figuras, tabelas, etc.),
destacando os aspectos mais relevantes.
• É importante associar os resultados aos
problemas ou perguntas que se podem
responder com eles (hipóteses).
181
Resultados: Objetivo e Forma
182. 182
Lima, A. C. E. S. Análise de Sentimento e Desambiguação no Contexto da TV Social.
2012. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) - Universidade Presbiteriana
Mackenzie, Orientador: Prof. Dr. Leandro Nunes de Castro. p. 93.
183. 183
de Castro, L. N. Engenharia Imunológica: Desenvolvimento de Ferramentas Computacionais
Inspiradas em Sistemas Imunológicos Artificiais. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia de
Computação) - Universidade Estadual de Campinas, Orientador: Prof. Dr. Fernando José Von
Zuben. p. 185.
184. 184
de Castro, L. N. Engenharia Imunológica: Desenvolvimento de Ferramentas Computacionais
Inspiradas em Sistemas Imunológicos Artificiais. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia de
Computação) - Universidade Estadual de Campinas, Orientador: Prof. Dr. Fernando José Von
Zuben. p. 187.
185. 185
de Castro, L. N. Engenharia Imunológica: Desenvolvimento de Ferramentas Computacionais
Inspiradas em Sistemas Imunológicos Artificiais. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia de
Computação) - Universidade Estadual de Campinas, Orientador: Prof. Dr. Fernando José Von
Zuben. p. 233.
186. • Não relate fatos irrelevantes e não oculte fatos
relevantes.
• Padronize suas fontes, gráficos, figuras, etc.
• Use uma ordem lógica de apresentação.
• Não use formas diferentes para apresentar a mesma
coisa, por exemplo, uma tabela e um gráfico com os
mesmos dados.
• O texto deve complementar a apresentação gráfica e
não repeti-la (e vice-versa).
• As legendas devem permitir ‘ler’ e interpretar a
apresentação gráfica.
• Sumarize os dados ao invés de apresentar dados
brutos.
186
Resultados: Algumas Dicas
187. • Tem por objetivo interpretar os resultados,
colocá-los em perspectiva e usá-los, juntamente
com a base de conhecimento necessária, para
servir de suporte para suas conclusões.
• Seus resultados devem concordar, discordar ou
serem indiferentes com as suas hipóteses.
– Qualquer um desses casos deve ser adequadamente
discutido.
• Explique a significância e implicações de seus
resultados.
187
Discussão: Objetivos e Forma
188. • Mantenha uma distinção clara entre seus
resultados e outros da literatura.
• Não inclua novos dados seus.
• A discussão deve ser crítica e analítica,
extrapolando os resultados (explique os por
quês).
188
Discussão: Algumas Dicas
189. • Essa seção deve concluir sua pesquisa,
recapitulando brevemente o contexto, os
problemas, as hipóteses, os experimentos, os
resultados e a discussão.
• Forneça conclusões baseadas na sua proposta
e seus resultados, destacando suas
contribuições.
• As perspectivas futuras devem fornecer
maneiras de dar continuidade à pesquisa,
destacando pontos em aberto ou de
melhorias.
189
Conclusões e Perspectivas Futuras
190. Metodologia da Pesquisa Científica
Tópico 10: Preparação e Apresentação de Trabalhos
Leandro Nunes de Castro
Lnunes@mackenzie.br
@lndecastro
190
Faculdade de Computação e Informática &
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Laboratório de Computação Natural (LCoN)
www.mackenzie.br/lcon.html
Fontes: Jones, F. C. (2008), Uau! Como Causar uma Boa Impressão, Editora Sextante.
Galvão, J.; Adas, E. (2011), Super Apresentações – Como Vender Ideias e Conquistar Audiências, Panda Books.
191. • A Regra dos 7%, 38% e 55%
– 7% da influência está nas palavras
– 38% da influência está no tom de voz
– 55% da influência está no que nosso corpo faz
enquanto falamos
• Os 5 Ps:
– Planejamento Prévio Previne Performances
Patéticas.
191
Princípios Gerais
“Somos aquilo que fazemos repetidamente. A excelência, então, não é um
modo de agir, e sim um hábito” (Aristóteles)
193. Levar pessoas a aderir a algo, seja uma ideia,
um produto, um conceito, uma pesquisa ou uma
mudança de comportamento.
O centro de seu discurso deve ser a audiência!
193
Objetivo Comum
194. 194
Etapas de Preparação de uma
Apresentação de Sucesso
Diagnóstico
•Com quem
falarei?
•Qual o perfil?
•Qual o assunto?
•Qual o grau de
conhecimento da
plateia?
•Qual o objetivo da
fala?
•Quanto tempo
tenho?
Roteiro
(Recursos
Narrativos)
•Direto ao ponto
•Metáfora
•Suspense
•Surpresa
•Conflito x Solução
•Humor
•Questionamento
•Drama
•Provocativo
Divisão do
Conteúdo
•Divida o conteúdo
em pequenos
trechos
Confecção dos
Slides
•Defina a
identidade visual
•Priorize a
mensagem de
cada slide
Treinamento
•Pratique
195. • O roteiro deve garantir:
– O interesse imediato da audiência.
– A manutenção da atenção.
– O entendimento das mensagens.
• Redação do roteiro:
– Definição da mensagem principal.
– Definição das mensagens de suporte.
– Slogan.
– Estruturação do raciocínio.
– Inserção do conteúdo.
– Adequação da linguagem.
195
O Roteiro
196. 1. Empatia
2. Foco
3. Informação na Dose Certa
4. Nível de Detalhamento
5. Seja Específico
6. Dimensões
7. Termos Técnicos
8. Abaixo o Egocentrismo
9. Missão, Visão, Valores e Diferenciais
10.Atente aos Exemplos
196
O Roteiro: 10 Aspectos a Serem Observados
197. • Atalhos do pensamento
• Atenção
• Entendimento
• Retenção de mensagens
• Identificação
• Dinamismo
• Reforço à narrativa
197
Por Que Investir no Visual?
198. • Os slides são uma ferramenta de apoio e não um
substituto para sua fala.
• Destaque seus números.
• Não seja monótono.
• A regra dos 10, 20, 30:
– 10 slides
– Até 20 minutos
– Fonte no mínimo 30
• A regra da esquerda/direita: se for colocar dois
itens nos slides, deixe aquele que você quer que
seja escolhido do lado direito.
• Não existe “boa pergunta”.
198
Algumas Dicas
199. • Divida o roteiro em slides
• Defina o que foca nos slides
• Defina uma mensagem principal para cada
slide
• Faça um esboço da ideia que sustentará o
slide
• Defina os elementos que serão usados na
confecção do slide
• Distribua os elementos na tela
199
Etapas da Confecção
201. • Três formas interessantes:
– Conte uma História (geralmente pessoal)
– Faça uma Pergunta Intrigante
– Apresente um Fato de Impacto
201
Como Começar uma Fala
“Mais não é melhor. Melhor é melhor.” (p. 26)
203. • Volte ao começo
• Construa algo (crie um clima)
• Repita a mensagem principal
• Chame para a ação
• Inspire
• Use uma tríade
• Faça um tributo
203
Como Terminar uma Fala
204. • Qual o tamanho e formato da sala?
• Como é a acústica?
• Terá microfone? E retorno? E tribuna?
• Como é feita a marcação do tempo?
• Onde você estará antes da fala (plateia ou
palco)?
204
Estude o Ambiente