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Projeto Integrador
Educação no Campo
Educação Rural
 Na década de 1920, as características agrárias, sob o
domínio político e ideológico da aristocracia rural, cujos
valores nortearam as “exatas necessidades da sociedade
escravista” influenciavam também a educação.
 Desenvolveu-se uma economia de base agrícola onde o
poder centralizava-se nas mãos dos grandes latifundiários,
com a produção voltada para a monocultura, o que não
contribuía em favor da modernização, nem mesmo para a
necessidade de preparação da população trabalhadora rural.
 Com a crise do café, em 1929. O poder econômico saiu das
mãos dos grandes latifundiários e as ideias começaram a
evoluir por meio dos movimentos sociais em busca de novos
espaços, entre eles, a educação.
APONTAMENTOS HISTÓRICOS
Educação Rural
 A emergência do ruralismo pedagógico ganha força a partir
de 1930, com o objetivo de fixar o homem na sua terra de
origem, por meio de programas de escolarização para a
população campesina.
 Os ideais de um país essencialmente agrícola apontavam a
agricultura como necessária para a base econômica do capital
industrial, garantindo a produção de matéria prima para a
indústria.
APONTAMENTOS HISTÓRICOS
Educação Rural
 O mercado interno exigia mão de obra qualificada e por isso
o investimento na educação passa a ser estratégico: Criação
do Ministério da Educação e Saúde Pública no ano de 1931
emitiu um decreto para a criação do ensino secundário e
universidades, conhecido “Reforma Francisco Campos”.
 O censo escolar 2016 registrou um total de 5.753.301
alunos moradores na zona rural, matriculados nas escolas
públicas municipais e estaduais do país.
APONTAMENTOS HISTÓRICOS
Educação Rural
 Poucas foram as iniciativas educacionais para a educação
rural, somente em meados de 1930, por meio de programas
de escolarização para a população campesina que, segundo
BEZERRA NETO (2003):
“Os pedagogos ruralistas entendiam sendo
fundamental que se produzisse um currículo escolar
que tivesse voltado para dar respostas às
necessidades do homem do meio rural.”
INFLUÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Educação Rural
 O manifesto dos pioneiros da Escola Nova evidenciava
grandes ideias, segundo Calazans:
• Uma escola rural típica, acomodada aos interesses e
necessidades da região a que fosse destinada.
• Uma escola que impregnasse o espírito brasileiro.
• A convicção de ali encontrar o enriquecimento próprio e do
grupo social de que faz parte.
INFLUÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Educação Rural
 Mas a grande defasagem da educação perante a
intensificação dos produtos de fabricação nacional levou à
queda a exportação de produtos agrícolas, êxodo rural e a
educação nas zonas ruralistas estavam atrelados a interesse
políticos, o analfabetismo.
 Sob a lógica da modernização tecnológica, grandes
proprietários, como também os denominados pequenos
produtores, foram estimulados a investir na utilização de
máquinas agrícolas. Nesse sentido, o maior investimento em
educação ocorreu na cidade, já que o país se modernizava e
se industrializava.
INFLUÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Educação Rural
 Até 1964, registra-se um período político na história da
educação brasileira. Nomes relevantes de educadores como:
• Anísio Teixeira;
• Fernando de Azevedo;
• Lourenço Filho;
• Carneiro Leão;
• Armando Hildebrand;
• Pascoal Lemme;
• Paulo Freire;
• Lauro de Oliveira Lima;
• Durmeval Trigueiro.
 Marcaram a história da educação brasileira com grandes
realizações, pois, constatar as normas escolares tencionava que o
Estado elaborasse um plano geral de educação e, com grande
ênfase, defendia a bandeira, por meio de ideias democráticas, de
um sistema único de ensino, laico, obrigatório e gratuito.
DITADURA MILITAR
Educação Rural
 O Golpe Militar, em 1964, impediu todas as ações de uma
revolução em defesa da educação brasileira alegando que as
propostas populares eram “ comunistas e subversivas ”.
 A Educação desempenhava um papel fundamental na
adequação de recursos humanos imprescindíveis a acelerada
modernização tecnológica do país e o desenvolvimento
econômico da sociedade.
 Exigia-se mão de obra qualificada e a modernização do
processo de produção no campo.
DITADURA MILITAR
Educação Rural
 Com a criação da Lei 5692/71, teoricamente, abriu espaço
para a zona rural, em relação à educação, todavia “restrita ao
seu próprio meio e sem contar com recursos humanos e
materiais satisfatórios, distanciando a realidade sócio-cultural
do campesinato brasileiro”.
 A evolução do sistema educacional, a expansão do ensino, o
direito a educação para a classe trabalhadora rural só pode
ser percebida a partir do contexto histórico no qual configura
que a educação do campo como projeto político que a
considera como um direito.
 A escola rural está situada em uma realidade histórica
criada pela nossa herança cultural.
LEI DE DIRETRIZES E BASE DE 1971
Educação Rural
 Para compreender a escola em um distrito rural, os
educadores tem que ter a sensibilidade de olhar a dinâmica
social, educativa e cultural no contexto do campo.
 A escola no campo possui características importantes, que
não são valorizadas e/ou são silenciadas do seu contexto
político, social e cultural.
 Nóvoa (1995), ao tratar sobre a formação de professores
também anuncia essa marginalização do ensino rural como
um caráter, de certa forma ausente, e pouco definida na
história da educação, quando legítima alguns grupos e exclui
outros. É possível identificar na Literatura e nas políticas
públicas para a educação, que a educação do campo não
aparece como prioridade.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Educação Rural
 BEZERRA NETO, Luiz. Avanços e retrocessos na educação
rural no Brasil. 2003. 221 f. Tese ( Doutorado) - Universidade
Estadual de Campinas, Faculdade de Educação - Campinas,
2003.
 CALAZANS, C. J. M. Para compreender a educação do estado
no meio rural. In: Terrien J. Educação e trabalho no campo.
Campinas: Papirus, 1993.
 NÓVOA, A. Para o estudo sócio-histórico da gênese e
desenvolvimento da profissão docente. Teoria & Educação.
1991
REFERÊNCIAS
FIM
 Augusto César Colpani de Oliveira Sacramento
 Cassia Cristina Bacin
 Cristiane Luz Valentim Marino
 Fernanda Fonseca de Carvalho
 Leone Lebrão
 Rafaela Cesini Mendonça
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Educação Rural Brasileira

  • 3. Educação Rural  Na década de 1920, as características agrárias, sob o domínio político e ideológico da aristocracia rural, cujos valores nortearam as “exatas necessidades da sociedade escravista” influenciavam também a educação.  Desenvolveu-se uma economia de base agrícola onde o poder centralizava-se nas mãos dos grandes latifundiários, com a produção voltada para a monocultura, o que não contribuía em favor da modernização, nem mesmo para a necessidade de preparação da população trabalhadora rural.  Com a crise do café, em 1929. O poder econômico saiu das mãos dos grandes latifundiários e as ideias começaram a evoluir por meio dos movimentos sociais em busca de novos espaços, entre eles, a educação. APONTAMENTOS HISTÓRICOS
  • 4. Educação Rural  A emergência do ruralismo pedagógico ganha força a partir de 1930, com o objetivo de fixar o homem na sua terra de origem, por meio de programas de escolarização para a população campesina.  Os ideais de um país essencialmente agrícola apontavam a agricultura como necessária para a base econômica do capital industrial, garantindo a produção de matéria prima para a indústria. APONTAMENTOS HISTÓRICOS
  • 5. Educação Rural  O mercado interno exigia mão de obra qualificada e por isso o investimento na educação passa a ser estratégico: Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública no ano de 1931 emitiu um decreto para a criação do ensino secundário e universidades, conhecido “Reforma Francisco Campos”.  O censo escolar 2016 registrou um total de 5.753.301 alunos moradores na zona rural, matriculados nas escolas públicas municipais e estaduais do país. APONTAMENTOS HISTÓRICOS
  • 6. Educação Rural  Poucas foram as iniciativas educacionais para a educação rural, somente em meados de 1930, por meio de programas de escolarização para a população campesina que, segundo BEZERRA NETO (2003): “Os pedagogos ruralistas entendiam sendo fundamental que se produzisse um currículo escolar que tivesse voltado para dar respostas às necessidades do homem do meio rural.” INFLUÊNCIAS PEDAGÓGICAS
  • 7. Educação Rural  O manifesto dos pioneiros da Escola Nova evidenciava grandes ideias, segundo Calazans: • Uma escola rural típica, acomodada aos interesses e necessidades da região a que fosse destinada. • Uma escola que impregnasse o espírito brasileiro. • A convicção de ali encontrar o enriquecimento próprio e do grupo social de que faz parte. INFLUÊNCIAS PEDAGÓGICAS
  • 8. Educação Rural  Mas a grande defasagem da educação perante a intensificação dos produtos de fabricação nacional levou à queda a exportação de produtos agrícolas, êxodo rural e a educação nas zonas ruralistas estavam atrelados a interesse políticos, o analfabetismo.  Sob a lógica da modernização tecnológica, grandes proprietários, como também os denominados pequenos produtores, foram estimulados a investir na utilização de máquinas agrícolas. Nesse sentido, o maior investimento em educação ocorreu na cidade, já que o país se modernizava e se industrializava. INFLUÊNCIAS PEDAGÓGICAS
  • 9. Educação Rural  Até 1964, registra-se um período político na história da educação brasileira. Nomes relevantes de educadores como: • Anísio Teixeira; • Fernando de Azevedo; • Lourenço Filho; • Carneiro Leão; • Armando Hildebrand; • Pascoal Lemme; • Paulo Freire; • Lauro de Oliveira Lima; • Durmeval Trigueiro.  Marcaram a história da educação brasileira com grandes realizações, pois, constatar as normas escolares tencionava que o Estado elaborasse um plano geral de educação e, com grande ênfase, defendia a bandeira, por meio de ideias democráticas, de um sistema único de ensino, laico, obrigatório e gratuito. DITADURA MILITAR
  • 10. Educação Rural  O Golpe Militar, em 1964, impediu todas as ações de uma revolução em defesa da educação brasileira alegando que as propostas populares eram “ comunistas e subversivas ”.  A Educação desempenhava um papel fundamental na adequação de recursos humanos imprescindíveis a acelerada modernização tecnológica do país e o desenvolvimento econômico da sociedade.  Exigia-se mão de obra qualificada e a modernização do processo de produção no campo. DITADURA MILITAR
  • 11. Educação Rural  Com a criação da Lei 5692/71, teoricamente, abriu espaço para a zona rural, em relação à educação, todavia “restrita ao seu próprio meio e sem contar com recursos humanos e materiais satisfatórios, distanciando a realidade sócio-cultural do campesinato brasileiro”.  A evolução do sistema educacional, a expansão do ensino, o direito a educação para a classe trabalhadora rural só pode ser percebida a partir do contexto histórico no qual configura que a educação do campo como projeto político que a considera como um direito.  A escola rural está situada em uma realidade histórica criada pela nossa herança cultural. LEI DE DIRETRIZES E BASE DE 1971
  • 12. Educação Rural  Para compreender a escola em um distrito rural, os educadores tem que ter a sensibilidade de olhar a dinâmica social, educativa e cultural no contexto do campo.  A escola no campo possui características importantes, que não são valorizadas e/ou são silenciadas do seu contexto político, social e cultural.  Nóvoa (1995), ao tratar sobre a formação de professores também anuncia essa marginalização do ensino rural como um caráter, de certa forma ausente, e pouco definida na história da educação, quando legítima alguns grupos e exclui outros. É possível identificar na Literatura e nas políticas públicas para a educação, que a educação do campo não aparece como prioridade. FORMAÇÃO DE PROFESSORES
  • 13. Educação Rural  BEZERRA NETO, Luiz. Avanços e retrocessos na educação rural no Brasil. 2003. 221 f. Tese ( Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação - Campinas, 2003.  CALAZANS, C. J. M. Para compreender a educação do estado no meio rural. In: Terrien J. Educação e trabalho no campo. Campinas: Papirus, 1993.  NÓVOA, A. Para o estudo sócio-histórico da gênese e desenvolvimento da profissão docente. Teoria & Educação. 1991 REFERÊNCIAS
  • 14. FIM  Augusto César Colpani de Oliveira Sacramento  Cassia Cristina Bacin  Cristiane Luz Valentim Marino  Fernanda Fonseca de Carvalho  Leone Lebrão  Rafaela Cesini Mendonça GRUPO RESPONSÁVEL PELO PROJETO