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EDUCAÇÃO FÍSICA
Bárbara Palmela
11º D Nº 29
VOLEIBOL..............................................3
BASQUETEBOL...................................30
CORRIDA DE ESTAFETAS................55
PATINAGEM ARTÍSTICA...................69
INDÍCE
2
VOLEIBOL
HISTÓRIA DO VOLEIBOL
O voleibol foi inventado em 1895, nos EUA ,por William George Morgan, diretor de
Educação Física do YMCA (Young Men´s Christian Association), e sob a influência de
James Naismith (que em 1891 criara o basquetebol), surgiu este desporto que associa as
virtudes do jogo limpo e o desporto individual com as estruturas próprias do jogo de equipa
por excelência.
Este professor tinha que dar aulas a um conjunto de homens de idade avançada, pelo que
no inicio utilizava o Basquetebol, mas como exigia muito esforço passou a utilizar o ténis,
contudo como este desporto só permitia a utilização de dois alunos de cada vez, decidiu
levantar a rede de ténis e formando duas equipas criou este novo jogo que consistia em
manter a bola no ar, batendo-a com as mãos por cima da rede. Depois de experimentar
várias bolas, mandou fabricar uma de couro com câmara-de-ar em borracha. Um ano
depois da sua criação, o professor Halstead propôs a Morgan alterar o nome para o de
voleibol.
4
Esta modalidade foi também criada com o propósito de não existir contacto físico entre os
atletas de forma a evitar o aparecimento de lesões. O voleibol popularizou-se rapidamente
nos Estados Unidos e no Canadá, sendo de imediato introduzido nas Filipinas e no
Extremo Oriente. Só depois da I Guerra Mundial é que adquiriu popularidade em terras
europeias. Esta modalidade começou a ser praticada com regras em 1914 e chegou a
Portugal por meio das tropas americanas durante a I Guerra Mundial.
O voleibol de praia, uma modalidade derivada do voleibol apareceu na década de 1920 e
tem obtido grande sucesso em diversos países, nomeadamente no Brasil.
Em 1947 foi fundada a Fédération Internationale de Volleyball (FIVB) bem como a
Federação portuguesa de Voleibol (FPV), sendo realizado no ano seguinte o 1º
Campeonato Europeu (6 equipas). Dois anos mais tarde, foi realizado o primeiro
Campeonato Mundial da modalidade, apenas para homens; em 1952, o evento foi
estendido também ao voleibol feminino.
O voleibol moderno, na categoria masculina, estreou-se nos Jogos Olímpicos de Roma
(1960) como desporto de exibição. Quatro anos mais tarde, nos Jogos Olímpicos de Tóquio
(1964) fez a sua aparição no programa oficial na categoria masculina e feminina. 5
CARACTERIZAÇÃO DO VOLEIBOL
O voleibol é um jogo desportivo coletivo praticado, por duas
equipas (cada uma delas constituída por seis jogadores em
campo mais seis suplentes), separadas por uma rede. O
objetivo do jogo é mandar a bola por cima da rede,
respeitando as regras do jogo, fazendo-a cair no campo do
adversário (ataque) e impedir que ela toque no próprio
campo (defesa).
O recinto do jogo é retangular, delimitado por duas linhas de
fundo e duas linhas laterais.
Os fundamentos básicos são cinco: serviço, ataque,
bloqueio, levantamento e receção.
6
Dimensões do campo: 18 metros de comprimento por 9 metros de largura.
A rede no voleibol masculino tem uma altura de 2,43 metros, enquanto que, no voleibol feminino apresenta uma altura de 2,24 metros,
presa a dois postes colocados a 1m das linhas laterais.
A bola que é utilizada no voleibol deve ter aproximadamente 65 a 67 cm de circunferência e 260 a 280 gramas de peso.
Varetas: Estão situadas 80 cm acima do bordo superior da rede e delimitam o espaço de passagem da bola.
O CAMPO, A DURAÇÃO E PONTUAÇÃO
Duração: Sem limite. Uma partida é constituída por 5
sets, isto é, jogos até aos 25 pontos (nos primeiros 4
sets) e até aos 15 no último set (o quinto). Mas para
que o set termine é necessário ter uma vantagem de
pelo menos 2 pontos.
7
A marcação é continua, ou seja, qualquer equipa marca pontos, mesmo que
não tenha efetuado o serviço.
A equipa vencedora será aquela que conseguir ganhar primeiro 3 sets.
Juízes 2 árbitros: o primeiro, colocado a uma altura superior à rede e no
prolongamento desta; o segundo, do lado oposto, ao nível dos jogadores.
São auxiliados por 1 marcador e 2 ou 4 juízes de linha.
PRINCIPAIS SINAIS DA ARBITRAGEM
“O arbitro de voleibol deve fundamentar o exercício da
sua atividade no respeito absoluto pela dignidade de
todos os participantes na competição,
independentemente da sua origem, da sua intervenção
na competição, do clube a que pertença e das suas
características pessoais e opções de vida”
Artº 1- Código Deontológico dos
Árbitros Portugueses de Voleibol
.
8
REGULAMENTO
REGRAS ARBITRAGEM
COMEÇO DO JOGO
O jogo começa com o serviço, realizado por um jogador de uma das equipas. Executante colocado na zona de serviço sem pisar a
linha de fundo:
 a bola deve ser lançada ou largada antes da ser batida;
 a bola deve ser batida com uma só mão ou com o
antebraço;
 a bola deve transpor a rede sem a tocar;
 após o apito do árbitro, o jogador dispõe de uma única
tentativa, em 5 segundos, para realizar o serviço.
O árbitro autoriza a execução do serviço.
A infração a estas regras é sancionada com atribuição de ponto
ou ponto + serviço à equipa adversária.
9
REGRAS ARBITRAGEM
OBTENÇÃO DE PONTOS
Uma equipa ganha um ponto quando:
 coloca a bola no solo do campo do adversário, passando
por cima da rede e entre as varetas;
 o adversário comete uma falta ou uma falha (por exemplo
coloca a bola fora);
 há marcação contínua, isto é, qualquer equipa marca ponto,
mesmo que não tenha efetuado o serviço.
O árbitro assinala o ponto.
REGRAS ARBITRAGEM
RECUPERAÇÃO DO SERVIÇO
A equipa que não está de posse do serviço e ganha a jogada
recupera o serviço e marca ponto.
O árbitro assinala o ponto e o serviço.
10
REGRAS ARBITRAGEM
TOQUES DE BOLA
A bola deve ser claramente batida e nunca agarrada ou
empurrada (transporte). No entanto, nas ações defensivas (1º
toque) pode ser transportada.
A infração a estas regras é sancionada com atribuição de ponto
ou ponto + serviço à equipa adversária.
Um jogador não pode tocar, voluntária mente, duas vezes
seguidas na bola, à exceção do bloco. Neste caso, um jogador
que toque na bola pode efetuar um segundo toque.
Cada equipa dispõe de um máximo de três toques para devolver a
bola para o campo adversário
A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo.
A infração a estas regras é sancionada com atribuição de ponto
ou ponto + serviço à equipa adversária.
11
REGRAS ARBITRAGEM
BOLA FORA / BOLA DENTRO
As linhas que delimitam o campo fazem parte deste.
A bola que bate na linha está dentro. O árbitro atribui ponto ou ponto + serviço à equipa que colocou
a bola dentro.
A bola que bate no solo, para além da linha, está fora. O árbitro penaliza a equipa que colocou a bola fora com perda
de ponto + serviço.
REGRAS ARBITRAGEM
ROTAÇÃO
Cada vez que uma equipa ganha o serviço, os seus jogadores
devem fazer uma rotação de lugares no sentido dos ponteiros
do relógio.
A inexistência de rotação ou uma posição errada de um jogador
no campo é uma falta penalizada com perda de ponto ou de
ponto+ serviço para o adversário.
12
REGRAS ARBITRAGEM
ZONA DE DEFESA / ZONA DE ATAQUE
Os jogadores defesas dentro da zona de ataque não podem
participar no bloco, em lances de ataque ou enviar a bola para
o campo contrário quando esta se encontra a um nível mais
elevado do que o bordo superior da rede.
O árbitro assinala falta e a equipa infratora é penalizada com
perda e ponto ou de ponto + serviço para o adversário.
REGRAS ARBITRAGEM
TOQUE NA REDE
Não é permitido tocar na rede. A equipa que cometeu a infração a esta regra é penalizada com
perda de ponto + serviço para o adversário.
13
REGRAS ARBITRAGEM
PENETRAÇÃO DO CAMPO DO ADVERSÁRIO
Se um jogador tocar com o pé ou mãos no campo adversário,
não há falta, se estes estiverem em contacto com a linha
central, ou se a sua projeção vertical cair sobre esta linha.
A equipa que cometeu a infração a esta regra é penalizada com
perda de ponto + serviço para o adversário.
Não é permitido o contacto de qualquer outra parte do corpo
com o campo do adversário.
14
REGRAS ARBITRAGEM
SANÇÕES DISCIPLINARES
Se um jogador cometer uma falta de natureza antidesportiva, por
exemplo, discordar da decisão do árbitro.
Advertência. O árbitro adverte oralmente o jogador. Esta
atitude não é registada no boletim de jogo.
Se o jogador tiver uma primeira atitude considerada grosseira. Penalização. O árbitro exibe o cartão amarelo. O adversário
ganha um ponto.
Se o jogador cometer o mesmo tipo de falta pela segunda vez, ou
tiver uma conduta injuriosa.
Expulsão. O árbitro exibe o cartão vermelho. O jogador deixa o
campo durante o set.
Se um jogador tiver uma conduta injuriosa ou cometer uma
agressão.
Desqualificação. O árbitro exibe simultaneamente os cartões
vermelhos e amarelo, na mesma mão. O jogador abandona
definitivamente o recinto do jogo.
15
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Para efeito da colocação inicial, as posições dos
jogadores estão numeradas de um a seis, partindo da
zona de serviço e no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio.
Antes da execução do serviço pela equipa contrária é obrigatório que:
•o jogador da posição 3 esteja entre os jogadores das posições 4 e 2;
•o jogador da posição 4 esteja à esquerda do jogador da posição 2;
•o jogador da posição 6 esteja entre os jogadores das posições 5 e 1;
•o jogador da posição 5 esteja à esquerda do jogador da posição 1;
•os jogadores das posições 1, 6 e 5 têm de estar, respetivamente, atrás dos jogadores, das posições 2, 3 e 4.
Estas mesmas relações são aplicadas à equipa que vai servir, com exceção do jogador que realiza o serviço, podendo este efetuá-lo
em qualquer ponto da zona de serviço.
Posição 1 – Defesa direito
Posição 2 – Avançado direito
Posição 3 – Avanço central
Posição 4 – Avanço esquerdo
Posição 5 – Defesa esquerdo
Posição 6 – Defesa central
16
ROTAÇÃO
O conhecimento da formação (posição inicial de cada jogador) é fundamental
para a execução da rotação, a qual é efetuada no sentido dos ponteiros do
relógio. A título de exemplo, o jogador que joga à entrada da rede, na posição
4, deve deslocar-se para a posição 3, enquanto o jogador da posição 6 passa
para a posição 5 e assim sucessivamente.
No jogo 4 contra 4, a rotação segue os mesmos princípios definidos para o
jogo 6 contra 6.
17
GESTOS TÉCNICOS
Para jogar voleibol é necessário manter a bola no ar para a colocar no campo da equipa contrária, procurando dar os três toques
permitidos pelas regras. Por isso, é fundamental saber receber e passar a bola, realizar o serviço e rematar.
SERVIÇO
Com o serviço dá-se início ao jogo. O serviço consiste em bater a bola com uma das mãos ou com o antebraço, fazendo-a passar para
o campo adversário, a partir da zona do serviço (área de 9 metros de largura atrás da linha de fundo de cada lado do campo)
Na escola utiliza-se fundamentalmente o serviço por baixo e o serviço por cima.
Em ambas as técnicas é importante:
 Colocar o corpo paralelo à linha final, com os pés em planos diferenciados;
 Segurar a bola com a mão do lado da perna avançada;
 Bater a bola com a mão aberta com os dedos unidos e estendidos;
 Seguir o movimento do braço que bateu a bola, entrando em campo.
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FASES DO SERVIÇO POR BAIXO
 Segure a bola com a mão oposta a mão que vai golpear a bola (ver imagem acima).
 Posicione-se de frente para a rede.
 Com as pernas um pouco abertas, joelhos flexionados e o tronco um pouco inclinado
para frente.
 A perna do mesmo lado da mão que vai golpear a bola deve ficar apoiada mais atrás.
 Lance a bola levemente para o alto e faça o golpe de Serviço com a mão fechada ou
aberta e escondendo o dedo polegar.
 A bola deve ser golpeada quando estiver abaixo do peito, na altura da cintura.
FASES DO SERVIÇO POR CIMA
 Segure a o bola com uma ou as duas mãos.
 Faça um lançamento curto para o alto, um pouco
acima da cabeça (ver imagem acima).
 Bata na bola com a palma da mão bem aberta e firme.
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FASES DO SERVIÇO POR CIMA COM SALTO
 Jogador se posiciona na zona de Serviço afastado da linha de fundo.
 Lança a bola bastante alta e Para frente (ver imagem acima).
 Corre e salta para golpear a bola com a palma da mão no ponto mais alto possível e com a maior potência possível.
 No momento do golpe na bola o jogador deve flexionar ligeiramente a articulação do punho.
 O golpe pode ser dado sobre a área de jogo, desde que o jogador tenha saltado da zona de Serviço e não tenha
encostado na área de jogo antes de golpear a bola.
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FASES DO SERVIÇO FLUTUANTE
 Jogador se posiciona na zona de Serviço afastado da
linha de fundo
 Lança a bola para cima e para frente a uma altura
média (diferente do Serviço por cima com salto)
 Corre e salta para golpear a bola com a palma da mão
no ponto mais alto possível
 O golpe na bola no Serviço Flutuante é feito com
pouca força, colocando a bola em uma região
específica do campo adversária
 No momento do golpe o jogador deve manter a
articulação do punho estendida, com a ponta dos
dedos apontados para cima (outra diferença do
Serviço por cima com salto)
FASES DO SERVIÇO HÍBRIDO OU MISTO
 Jogador se posiciona na zona de Serviço afastado da
linha de fundo
 Lança a bola bastante alta e para frente (como no
Serviço por cima com salto)
 Corre e salta para golpear a bola com a palma da mão
no ponto mais alto possível
 O golpe na bola no Serviço Híbrido é feito com pouca
força, colocando a bola em uma região específica do
campo adversária (como no Serviço Flutuante)
 No momento do golpe o jogador deve manter a
articulação do punho estendida, com a ponta dos
dedos apontados para cima (como no Serviço
Flutuante)
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FASES DO SERVIÇO LATERAL OU ORIENTAL OU
ASIÁTICO
 Segure a bola com a mão oposta da que vai golpear a
bola
 Posicione-se lateralmente para a Rede
 Com as pernas um pouco abertas, joelhos flexionados e
o tronco um pouco inclinado para frente
 Serviço LATERAL – Lance a bola levemente para o alto e
faça o golpe de Serviço com a mão fechada ou aberta
quando a bola estiver na altura da cintura (abaixo do
peito)
 Serviço ASIÁTICO – Lance a bola para o alto, à frente do
corpo e acima da altura da cabeça e faça o golpe de
Serviço com a mão aberta quando a bola estiver na altura
da cabeça ou um pouco acima da cabeça.
ATITUDE BASE E DESLOCAMENTO
Para receber e passar em boas condições, todos os jogares devem
adotar uma posição corporal própria – atitude base – que lhes
permita deslocarem-se rapidamente em função da trajetória da bola.
Esta posição caracteriza-se por:
 Esperar pela bola com as pernas fletidas e os braços à frente do
corpo;
 Olhar dirigido para a bola;
Os deslocamentos, que podem ser feitos em várias direções, devem
ser executados sem cruzamento das pernas.
22
RECEÇÃO
A receção corresponde ao primeiro toque que a equipa realiza depois de o adversário ter efetuado o serviço.
A bola pode ser recebida por alto em toque de dedos, cuja execução é semelhante ao passe por cima a duas mãos.
No entanto, a situação mais usual é a receção em manchete – receção caixa, na qual o jogador contacta a bola com os antebraços.
 Fletir as pernas, com os pés afastados, um à frente do outro e tronco ligeiramente inclinado à frente;
 Braços estendidos com as mãos sobrepostas e polegares juntos;
 Acompanhar o batimento da bola com os antebraços e com extensão das pernas.
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PASSE
O passe é um gesto básico fundamental, decisivo, pela sua direção e trajetória, para a preparação do
remate. Corresponde geralmente, ao segundo toque do jogo.
No voleibol, os passes mais utilizados são o passe por cima a duas mãos e o passe de costas.
Para passar corretamente, o jogador deve:
 Fletir as pernas, com os pés afastados, um à frente do outro.
 Colocar as mãos acima e à frente da testa, com os dedos afastados, e com os polegares e
indicadores formando um triângulo;
 Colocar-se debaixo da bola e tocá-la com todos os dedos;
 Executar a extensão do corpo, enquanto as mãos seguem o movimento da bola.
No caso do passe de costas:
 A extensão do corpo é mais pronunciada;
 A bola é tocada atrás do plano longitudinal do corpo;
 Após o passe, o jogador deve virar-se rapidamente para observar a sequência do jogo.
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REMATE
 O remate é constituído por cinco fases: corrida de balanço, chamada, impulsão batimento e queda.
 A corrida de balanço, com dois ou três apoios, destina-se a preparar a chamada.
 Nos últimos dois apoios da corrida de balanço, os pés iniciam o contacto com o solo, pelos calcanhares;
 No momento da chamada, o pé mais avançado é o do lado contrário ao braço que vai bater a bola;
 Executar a impulsão vertical com elevação dos dois braços e extensão explosiva das pernas;
 Durante a impulsão, armar o braço rematador, colocando-o atrás da cabeça, sempre com o olhar fixo na bola.
 Bater a bola à frente do corpo, com o braço em extensão.
 Para amortecer e controlar a queda, evitando tocar a rede, o jogador deve contactar o solo com a parte anterior dos pés
ligeiramente afastados e com flexão de pernas.
Em princípio, o remate é feito com salto. No entanto, em algumas circunstâncias, também pode ser realizado com os apoios no solo,
sendo a sua execução muito semelhante à do serviço do ténis. A principal diferença entre eles reside no facto de, no remate em apoio,
o braço do batimento estar em completa extensão.
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BLOCO
O bloco é a ação que uma equipa realiza para tentar contrariar o remate adversário.
O jogador que se encontra junto à rede adota uma atitude de espera caracterizada por:
 Braços em posição alta;
 Palmas das mãos viradas para a rede;
 Dedos afastados;
 Olhar dirigido para a bola.
 Efetua, em função do ponto de remate, um deslocamento paralelo a rede, sem
cruzamento dos apoios e mantendo os membros inferiores em flexão.
 Salta com os braços em completa extensão, ligeiramente oblíquos em relação à rede,
colocando-os na área de jogo do adversário. Com as mãos afastadas em flexão, tentar
cobrir a maior superfície de rede possível.
 Contacta o solo com flexão das pernas, sem deixar de ver a trajetória da bola.
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ANTES E DEPOIS DO JOGO
Aproximadamente 14 minutos
25 segundos cada perna 15 vezes em cada direção 30 segundos
20 segundos cada perna 30 segundos cada perna 30 segundos
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30 segundos 3 vezes (5 seg. cada vez) 30 segundos cada lado
28
MOMENTOS
O voleibol é um dos
desportos mais praticados
no mundo. Mais de 210
seleções nacionais estão
inscritas na Federação
Internacional de Voleibol
(FIVB) e mais de 200
milhões de jogadores
praticam este desporto. De
destacar também que existe
uma grande igualdade no
número de praticantes
masculinos e femininos.
29
30
BASQUETEBOL
HISTÓRIA
As características do basquetebol da atualidade são bastante similares
as do jogo inventado pelos Incas no séc. VII a.C. A antologia mais
notável é que o “cesto”, na altura constituído por um anel de pedra de
diâmetro variável, podendo medir até um metro, estava preso
perpendicularmente à parede, a cerca de 3 ou 4 metros de
altura. Neste tempo o jogo podia ser jogado com qualquer parte do
corpo, exceto com as mãos ou com os pés. Este era chamado então
“pok-ta-pok”.
Este jogo foi criado nos EUA, em 1891, pelo professor canadiano de
educação física James Naismith. Esta modalidade apareceu da
necessidade de desenvolver uma atividade desportiva que pudesse
ser praticada em recinto fechado durante o Inverno e de forma a
reduzir a indisciplina nas aulas.
31
O primeiro jogo oficial ocorreu a 20.01.1892 em Nova Iorque e terminou 1 a 0.
Nesse mesmo jogo, Franck Maham propôs ao Professor James Naismith, o nome de “basketball”, pelo facto de ser jogado com cestos
(baskets) e bola (ball), tendo obtido a sua concordância. Neste mesmo ano foram publicadas as treze primeiras regras do jogo. Foi
somente no começo do século XX que o basquetebol começou a espalhar-se pelos quatro cantos do mundo.
Esta modalidade veio a ser introduzida em Portugal em 1913 pelo professor suíço Rodolfo Horney.
A primeira prova inter-regional realizou-se em 1922, entre Lisboa, Porto e Coimbra, sendo esta última a vencedora. Cinco anos mais
tarde, a 17 de Agosto de 1927 foi fundada a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), na cidade do Porto. Já o primeiro
Campeonato Português de Basquetebol foi disputado em 1932/1933, saindo vencedor o Sport Clube Conimbricense.
A 18 de Junho de 1932 é fundada a F.I.B.A. (Federação Internacional de Basquetebol Amador), sendo Portugal um dos oito países
fundadores. Em 1935 organizou-se em Genebra os primeiros campeonatos da Europa de basquetebol.
O basquetebol surgiu nos jogos olímpicos modernos (Fig.2) em Berlim a 1936 para o sexo masculino e nos jogos olímpicos de verão de
1976 foi a estreia para o sexo feminino.
32
Os cinco princípios que implantaram um primeiro regulamento de jogo
que, de alguma forma permitiu a criação de condições para o
desenvolvimento da modalidade, foram os seguintes:
1. A bola só podia ser jogada com as mãos;
2. Os jogadores podiam apoderar-se da bola em qualquer momento;
3. Não era permitido correr com a bola nas mãos;
4. As equipas jogariam juntas no espaço do jogo, mas o contacto com
os jogadores era proibido;
5. O alvo deveria de estar na horizontal sobre um plano elevado.
A evolução das regras fez-se em função dos progressos técnicos dos
próprios jogadores, dos treinadores, da melhoria do material e também
através de uma melhoria da forma de transmitir o espetáculo. No
entanto, esta evolução preservou e respeitou os 5 princípios
fundamentais estabelecidos por James A. Naismith.
33
EM QUE CONSISTE
O basquetebol é um desporto no qual competem duas equipas constituídas por cinco
jogadores, cada, em campo e sete suplementos (os primeiros jogos foram disputados em
equipas de nove).
O objetivo é inserir a bola dentro do cesto da equipa adversária, evitando que a mesma seja
introduzida no próprio cesto.
O cesto é composto por um aro de ferro com uma rede de corda nele suspenso e encontra-se
a 3,05 metros de altura. A bola tem um perímetro de 75 a 78 cm e o peso de 567 a 650 grs.
Ganha a equipa que, no final do jogo, tenha obtido o maior número de pontos e em caso de
empate é necessário um ou vários prolongamentos de 5 min para se encontrar o vencedor.
O jogo é dirigido por 3 árbitros, auxiliados por um marcador, um cronometrista e um operador
de 24 segundos.
Para jogar a modalidade é necessário saber as regras, saber atacar, saber defender e
conhecer as técnicas.
34
A BOLA E O CESTO
A primeira bola especifica de basquetebol foi produzida em 1894, pela empresa Chicope Falls.
Devido às técnicas utilizadas na época, a bola tinha que ser finalizada com uma costura externa.
É esférica, de cabedal, borracha ou material sintético. O peso situa-se entre 567g e 650g e o perímetro
deve estar compreendido entre os 75 cm e 78 cm, ou seja, bola de tamanho n.º7.
Em função das idades, a bola pode ser de diferentes tamanhos. Terá de ser cheia com uma pressão de
ar tal que, quando deixada cair no chão de uma altura de 1.80 m, medida da parte inferior, ressalte a
uma altura que, medida da parte superior da bola, não seja menor que 1,20m nem mais que 1,40m.
Os cestos compreendem os aros e as redes. Os aros serão construídos do seguinte modo: de ferro maciço com 45 cm
de diâmetro interior pintados de cor de laranja; o metal dos aros terá um diâmetro mínimo de 17 mm e máximo de 20
mm com a adição de ganchos de pequeno calibre sob o bordo inferior, ou outro dispositivo semelhante para segurar as
redes. Serão solidamente fixados ás tabelas num plano horizontal a 3.05 m do solo, a igual distância dos dois bordos
verticais da tabela. O ponto mais próximo do bordo interior do aro estará a 15 cm da face da tabela.
35
TABELAS E SUPORTES
As duas tabelas devem ser construídas de um material adequado de uma peça única e com o mesmo grau de pureza das que são feitas de
madeira dura com 3 cm de espessura. Também podem ser construídas em madeira dura com 3 cm de espessura e pintadas de branco.
As dimensões das tabelas devem ser de 1.80 m horizontalmente e 1.05m verticalmente, ficando os seus bordos inferiores a 2.90 m do solo.
A entidade adequada da F.I.B.A. tal como a comissão de zona no caso de competições de zonas ou continentais ou a Federação Nacional
para as competições locais tem a autorização para aprovar também as dimensões das tabelas com 1.80 m horizontalmente e 1.20 m
verticalmente, ficando os seus bordos inferiores a 2.75 m do solo.
36
O CAMPO E A DURAÇÃO
O terreno do jogo é um retângulo de 28m x 15m,
delimitado por duas linhas laterais e duas linhas de fundo.
Junto de cada linha de fundo está colocada uma tabela,
na qual se encontra o cesto. Este está a uma altura de
3,05m do solo.
Se o campo de basquetebol for coberto, a altura mínima
do teto deverá ser de 7 metros.
Uma partida de basquetebol tem a duração de 40 minutos divididos por 4 períodos de 10 minutos. O
cronómetro só avança quando a bola se encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro interrompe o jogo, o
tempo é parado de imediato. Entre o 1.º e o 2.º período e entre o 3.º e 4.º período existe uma paragem de 2
minutos. Ao meio do jogo, ou seja, do 2.º para o 3.º período existe um intervalo de 15 minutos.
A duração do jogo é variável conforme o escalão etário.
37
A PONTUAÇÃO
Os pontos são obtidos através de lançamentos de campo e de
lances livres. Os lançamentos de campo são os que se efetuam no
decorrer normal do jogo e em qualquer parte do campo, enquanto
que os lances livres são executados na linha de lance livre, com o
jogo parado.
A bola tem de entrar no cesto pela sua parte superior, passando
através da rede.
Cada vez que a bola entra no cesto adversário a equipa pontua:
 Lançamento convertido de qualquer local atrás da linha de 6,25
m – 3 pontos;
 Lançamento convertido de qualquer local à frente da linha de
6,25 m – 2 pontos;
 Lance livre convertido – 1 ponto.
38
REGRAS DO JOGO
Cada equipa é constituída por 5 jogadores titulares e 7 jogadores suplentes. Cada jogador, conforme a zona do campo e as funções que
ocupa, tem uma designação:
 Base - é o “cérebro” da equipa. Geralmente começa com a bola e é ela que planeia as jogadas.
 Extremos - jogam pelos cantos. A sua função muda bastante pois tanto podem ajudar o base, como fazer muitos cestos.
 Postes - são, na maioria das vezes, os mais altos e mais fortes. A sua enorme estatura permite-lhes que consigam muitos ressaltos,
fazem muitos afundanços e bandejas, e na defesa ajudam muito com os tocos.
O jogo inicia-se com um lançamento de bola ao ar, realizado pelo árbitro,
no círculo central, entre dois jogadores adversários que, saltando,
tentam tocar a bola para os companheiros de equipa.
A bola só pode ser tocada depois de atingir o ponto mais alto;
Nenhum dos saltadores pode agarrar na bola;
Os restantes jogadores têm de estar fora do círculo central.
39
COMO SE PODE JOGAR A BOLA
 A bola é jogada exclusivamente com as mãos, podendo ser passada ou driblada em qualquer direção, exceto do meio campo
ofensivo para o meio campo defensivo;
 Não é permitido socar a bola;
 Com a bola segura nas mãos, apenas é permitido realizar dois apoios;
 Na ação de drible não é permitido:
 Bater a bola com as duas mãos simultaneamente;
 Driblar, controlar a bola com as duas mãos e voltar a driblar;
 Acompanhar a bola com a mão, no momento do drible (transporte).
BOLA FORA
As linhas que delimitam o campo não fazem parte deste. A bola está fora
quando:
 Toca as linhas laterais, finais ou o solo para além delas;
 Um jogador de posse de bola pisa as linhas limite de campo.
40
REGRAS DO TEMPO
O jogador não pode dar mais de dois passos com a bola na mão.
Regra dos 3 segundos: um jogador não pode permanecer mais de 3 segundos dentro da área restritiva do adversário,
enquanto a sua equipa estiver com a posse de bola.
Regra dos 5 segundos: cada jogador possui 5 segundos para repor a bola em jogo.
Regra dos 8 segundos: quando uma equipa ganha a posse de bola na zona de defesa, deve passa-la para a zona de
ataque dentro de 8 segundos.
Regra dos 24 segundos: quando uma equipa está na posse de bola, tem 24 segundos para a lançar ao cesto do
adversário (esta regra foi alterada em 2018 para 14 segundos, a fim de dar mais dinamismo ao jogo).
A bola só pode ser trocada pelos jogadores com as mãos.
Descontos de tempo: durante o jogo, cada treinador tem direito a solicitar um desconto de tempo, de um minuto, em
cada período com exceção do último período em que tem direito a dois.
41
REGRAS LANCE LIVRE
O jogador que sofreu a falta é quem executa o lance livre.
 O jogador que vai marcar o lance livre deve colocar-se atrás da linha de lance livre, dentro do semicírculo respetivo.
 Dispõe de 5 segundos para efetuar o lançamento, a partir do momento em que a bola lhe é entregue pelo árbitro.
 O executante não pode entrar na área restritiva nem tocar a linha de lance livre, enquanto a bola não tocar o aro ou
entrar no cesto.
 Na sua execução, os vários jogadores, ocupam os respetivos espaços ao longo da linha de marcação, não podem
deixar os seus lugares até que a bola saia das mãos do executante do lance livre (fig.14).
 Os jogadores que não estão colocados nos espaços de ressalto devem estar atrás da linha de lance livre e fora
da linha de 3 pontos, até que a bola toque o aro ou termine o lance livre.
 Não devem tocar a bola, na sua trajetória para o cesto, até que esta toque no aro ou que seja evidente que não o
tocará.
 Nenhum jogador pode entrar na área restritiva antes de a bola ter saído das mãos do lançador.
42
FALTAS
Existem 3 tipos de faltas que podem ser cometidas pelos jogadores: as faltas
pessoais, antidesportivas e técnicas.
As faltas pessoais podem acontecer em 3 casos:
 Quando um jogador agarra, empurra ou impede os movimentos de um
adversário que tem a bola, o árbitro, neste caso, determina que a posse de
bola deve ser atribuída à outra equipa e a falta é registada no boletim de jogo;
 Quando um jogador comete uma falta contra um adversário que não está em
ato de lançamento, o jogo recomeça com a reposição da bola em campo na
zona mais próxima daquela onde a falta ocorreu;
 Quando a falta é cometida contra um jogador que está a efetuar um
lançamento, se este for revertido, os pontos devem ser contados e a equipa
tem direito a efetuar um lançamento livre; se o lançamento não foi convertido,
o jogador tem direito a dois ou três lançamentos livres, dependendo do local
onde se encontrava quando sofreu a falta.
43
FALTAS
As faltas antidesportivas são infrações pessoais que o árbitro determina serem propositadas e que são punidas com os lançamentos
livres correspondentes, após os quais a posse de bola deve ser dada à equipa do jogador que sofreu a falta.
As faltas técnicas dizem respeito a atitudes e comportamentos demonstrados pelos jogadores com linguagem ou gestos ofensivos ou
desrespeito pela equipa de arbitragem; estas faltas são punidas com dois lançamentos livres executados por jogadores indicados pelo
capitão da equipa.
Quando um jogador acumula cinco faltas deve abandonar o jogo, sendo substituído por outro membro da equipa.
Deve-se ter em atenção que o jogador contra quem a falta foi cometida é sempre quem irá efetuar os lançamentos livres de
penalização. Se, durante um dos lançamentos, um jogador da outra equipa entrar na zona de restrição (também chamada de garrafão
e que delimita a área de aproximação ao cesto) antes de o lançamento ser efetuado, este terá de ser repetido se não tiver sido
convertido.
E ainda Falta de equipa dá-se quando uma equipa cometer um total de quatro faltas, para todas as outras faltas pessoais, o adversário
terá direito a dois lançamentos livres.
Número de faltas – Um jogador que cometer cinco faltas pessoais será expulso da partida.
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SUBSTITUIÇÕES
Qualquer jogador pode ser substituído ou substituir um companheiro de equipa, em qualquer período do jogo. No entanto, a
substituição só poderá realizar-se quando o jogo estiver interrompido (bola morta) e com conhecimento dos árbitros.
REPOSIÇÃO DA BOLA NA LINHA LATERAL OU FINAL
O jogador não pode pisar as linhas durante a reposição da bola. Ao repor a bola pela linha final ou lateral, após violação ou falta, não
pode deslocar-se ao longo desta e dispõem de 5 segundos para efetuar a reposição. Na reposição pela linha final, após cesto
convertido, o jogador pode movimentar-se sem restrições.
ARBITRAGEM
A jogo é dirigido por:
 Três árbitros – têm como função assegurarem o cumprimento das regras do jogo.
 Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o preenchimento do boletim de jogo, onde registram os pontos marcados, as
faltas pessoais e técnicas, etc.
 O cronometrista – verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo
 Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24 segundos que cada equipe dispõe para a execução de uma jogada.
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GESTOS OFICIAIS DOS ÁRBITROS
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TIPOS DE PASSE
O passe tem como objetivo a colocação da bola num companheiro que se encontre em melhor posição, para a criação de situações de
finalização ou para a progressão no terreno de jogo. Existem vários tipos de passe: peito, picado, por cima com 2 mãos, lateral com 1
mão, por trás das costas, etc.
Passe de Peito - Como o nome indica, a bola é arremessada à
altura do peito, na direção do alvo. Neste movimento os
polegares é que darão a força ao passe e as palmas das mãos
deverão apontar para fora no final do gesto técnico.
Técnicas determinantes:
1. Colocar os cotovelos junto ao corpo;
2. Avançar um dos apoios;
3. Executar um movimento de repulsão com os braços;
4. Executar rotação dos pulsos;
5. Após passe, ficar com as palmas das mãos viradas para fora
e os polegares a apontar para dentro e para baixo
Passe por cima da cabeça - É usado quando existe um
adversário entre dois jogadores da mesma equipa.
Técnicas determinantes:
1. Elevar os braços acima da cabeça;
2. Avançar um dos apoios;
3. Executar o passe com o movimento dos pulsos e dos dedos.
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Passe picado - Muito semelhante ao passe de peito, tendo em
conta que o alvo inicial é o solo; O ressalto da bola terá um
objetivo comum ao do passe de peito, isto é, o alvo é a mão do
colega ou as zonas próximas do peito.
Técnicas determinantes:
1. Colocar os cotovelos junto ao corpo;
2. Avançar um dos apoios;
3. Executar um movimento de repulsão com os braços;
4. Executar rotação dos pulsos;
5. Após passe, ficar com as palmas das mãos viradas para fora
e os polegares a apontar para dentro e para baixo;
6. Dirigir o passe para baixo (solo) e para a frente.
Passe de ombro - É utilizado nas situações que solicitam um
passe comprido. É um tipo de passe com uma trajetória tensa
(sem arco), e em direção ao alvo.
Técnicas determinantes:
1. Segurar a bola com as duas mãos e por cima do ombro;
2. Colocar o cotovelo numa posição levantada;
3. Avançar o corpo e a perna do lado da bola;
4. Fazer a extensão do braço e finalizar o passe para as
distâncias maiores.
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TIPOS DE DRIBLE
Um jogador que esteja a driblar ou que receba um passe durante uma progressão (ou seja, a correr), pode executar dois passos e, a
seguir, lançar ou passar a bola; isto não significa necessariamente dois passos (como é normalmente executado), pois o jogador pode,
por exemplo, executar dois saltos consecutivos; desde que mantenha o mesmo ritmo.
Não é permitido: driblar a bola, pegá-la com as mãos e driblá-la novamente; driblar a bola com ambas as mãos; apoiar a bola por baixo,
ou seja, conduzir a bola levando a mão sob a bola. Todos estes aspetos atrás mencionados são considerados drible ilegal e tem a
mesma penalidade da caminhada.
Drible de progressão – Utilizado fundamentalmente para sair
de uma zona congestionada e avançar no terreno.
Drible de proteção - Serve fundamentalmente para abrir
linhas de passe e para garantir a posse de bola. É um tipo de
drible, que face a uma maior proximidade dos defesas, o
jogador tem de dar maior atenção à proteção da bola. "Roubar"
a bola do adversário é considerado um drible de proteção.
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TÉCNICA DA ROTAÇÃO
A rotação sem a bola permite preparar a receção e a
desmarcação. Com a bola permite o enquadramento com o cesto
após a receção, melhorar a linha de passe, proteger a bola,
driblar, mudar de direção, entre outras coisas.
Utiliza-se tanto no ataque como na defesa, para desfazer um
bloqueio, dar um tempo de ajuda, executar o bloqueio defensivo e
mudar de direção para receber um passe.
Para uma boa execução da rotação devemos:
 Determinar o pé que vai servir de eixo;
 Distribuir o peso do corpo sobre o pé eixo;
 Efetuar a rotação do membro inferior solto sobre o apoio
conseguido;
 Manter sempre a posição de tripla ameaça.
50
POSIÇÕES
BASE OFENSIVA OU TRIPLA AMEAÇA
É utilizada para iniciar qualquer situação de ataque,
quer seja passar, lançar ao cesto ou seguir em
drible, daí a sua designação de posição de tripla
ameaça.
BASE DEFENSIVA
Permite reagir de uma forma rápida e
eficaz, realizando a ação mais correta
em cada situação de jogo.
MUDANÇA DE DIREÇÃO
A mudança de direção é um elemento técnico
utilizado para ganhar uma vantagem face ao
defesa, e utiliza-se principalmente para o tentar
surpreender e ultrapassá-lo.
Permite, entre outras, ultrapassar o adversário
criando penetrações na defesa e o
descongestionamento de uma zona de
aglomeração. 51
TIPOS DE LANÇAMENTO
O lançamento é o elemento técnico mais importante do basquetebol pois é em função dele que atingimos o objetivo de jogo, isto é, o
“cesto”. O lançamento ao cesto é assim a última finalidade de todas as ações individuais e coletivas.
LANÇAMENTO EM APOIO
LANÇAMENTO NA PASSADA
LANÇAMENTO EM SUSPENSÃO
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ELES & ELAS
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ALGUMAS DAS MELHORES EQUIPAS
A NBA National Basketball Association é a principal liga de
basquetebol do mundo, está localizada na América do Norte. Foi
criada em 1946 sob o nome de BAA (Basketball Association of
America). Em 1949, juntou-se com a NBL (National Basketball
League) e foi renomeada NBA.
ORGANIZAÇÕES
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CORRIDA DE ESTAFETAS
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BREVE HISTÓRIA
O atletismo é a forma organizada mais antiga de desporto e é celebrado há mais de mil anos. As primeiras reuniões organizadas da
história foram os Jogos Olímpicos, iniciados pelos gregos no ano 776 a.C. Durante muitos anos, o principal evento olímpico foi o
pentatlo, que compreendia lançamentos de disco, salto de longitude e luta livre. Outras provas, como as carreiras de homens com
armaduras, fizeram parte mais tarde do programa. Os romanos continuaram a celebrar as provas olímpicas depois de conquistar a
Grécia no 146 a.C. No ano 394 da nossa era o imperador romano Teodósio aboliu os jogos. Durante oito séculos não se celebraram
competições organizadas de atletismo. Restauraram-se na Inglaterra em meados da metade do século XIX, e então as provas atléticas
converteram-se gradualmente no desporto favorito dos ingleses. Em 1834, um grupo de entusiastas desta nacionalidade alcançou os
mínimos exibíeis para competir em determinadas provas. Em 1896 iniciaram-se em Atenas os Jogos Olímpicos, uma modificação
restaurada dos antigos jogos que os gregos celebravam em Olímpia. Mais tarde, os jogos celebraram-se em vários países com
intervalos de quatro anos, exceto em tempo de guerra. Em 1913 fundou-se a Associação Internacional de Federações de Atletismo.
Com sede central de Londres, a associação é o organismo reitor das competições de atletismo a escala internacional, estabelecendo
as regras e oficializando as melhores marcas mundiais obtidas pelos atletas.
56
As corridas de estafetas aparecem pela primeira vez em 1880 nos Estados Unidos. Quando os Bombeiros de Nova Iorque resolveram
organizar competições com fins de ajuda e de caridade, onde a cada 270 metros, passavam o testemunho que na altura era uma
bandeira para o seu colega de equipa.
Porém os professores da Pensilvânia viram nesta corrida uma forma de conteúdo lúdico e como forma de desenvolver a cooperação
e o espírito de grupo e assim em 1893 organizam a primeira prova oficial de estafetas. O Testemunho na altura utilizado era de
madeira e tinha cerca de 30 centímetros de comprimento e posteriormente substituíram por um de plástico.
A primeira prova de estafetas nos Jogos Olímpicos foi em 1908, em Londres, mas na altura com uma forma diferente da atual, já que
a prova foi composta por 2 corridas de 200 metros, uma de 400 metros e uma de 800 metros, tendo os atletas percorrido assim os
1600 metros, exatamente a mesma distância que se corre atualmente os 4×400 metros.
Os modelos atuais dos 4×100 e 4×400 começaram a ser corridos em 1912 em Estocolmo. A versão feminina dos 4×100 metros fez
parte dos Jogos Olímpicos de Amesterdão em 1928, e a dos 4×400 metros em Munique no ano de 1972.
57
ESTÁDIO DE ATLETISMO
58
CARACTERÍSTICAS
Esta prova de corrida é composta por 4 atletas, em que cada um transporta um
testemunho que depois de percorrida a distância, deve ser entregue ao colega dentro de
uma zona específica, pois caso seja ultrapassada sem o testemunho a equipa é
desclassificada.
O aspeto técnico e tácito mais importante da corrida de estafetas é a entrega e receção
do testemunho, o que exige grande coordenação entre os corredores nos diversos
percursos e muito treino entre os atletas durante as provas. A passagem ou transmissão
do testemunho deve ser feita mão a mão e dentro de uma zona marcada na pista.
O objetivo dos corredores é transportar o testemunho até à meta, o mais depressa
possível.
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O testemunho é um tubo liso e oco por dentro, normalmente feito em metal extremamente leve
(mas também pode ser de madeira ou plástico), com cerca de 30 cm de comprimento, 12 cm de
perímetro e tem de possuir um peso não inferior a 50 gramas e deve ser transportado na mão
durante todo o percurso e se um atleta o deixar cair só este o pode apanhar.
Regra geral, os testemunhos têm uma cor viva, para se verem com facilidade.
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Passagem por cima (Técnica Descendente) - Das duas passagens de testemunho, esta é a mais fácil de aprender e a mais
segura de utilizar. O corredor da frente mantém o braço baixo, o que facilita a entrega do testemunho.
1- Quando o corredor da frente ouve o de trás gritar-lhe, estica a mão esquerda, com a palma virada para baixo. O polegar e o
indicador devem formar um V.
2- O portador do testemunho levanta-o até ao V formado pela mão do corredor da frente. O corredor nº 1 deve agarrar o
testemunho pelo seu primeiro quarto, o nº 2 pelo segundo, etc.
3- O portador do testemunho larga-o quando vê que o corredor da frente o agarrou. O testemunho é transportado na mão direita
desse corredor e transferido para a mão esquerda do corredor seguinte.
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Passagem por baixo (Técnica Ascendente) - Quando se faz corretamente, esta passagem torna-se a mais rápida. Contudo, é a
mais difícil, porque o corredor da frente eleva mais o braço para receber o testemunho.
1- O portador do testemunho agarra a extremidade deste, enquanto o corredor da frente leva a mão direita atrás, com a palma
virada para cima.
2- O portador entrega o testemunho baixando-o para a mão esticada do outro. Este deve ter os dedos a formar um V.
3- O corredor da frente pega no testemunho coma mão direita, pronto a passá-lo para a mão esquerda do próximo corredor.
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TÉCNICAS DO TESTEMUNHO
Técnica de Entrega
• Correr o mais rápido possível.
• Transmitir ao colega, no momento certo, através de um sinal sonoro tal como: Toma, Pega, Vai, de forma a que não se cheguem
a juntar os dois atletas.
• O testemunho deve ser entregue com um movimento rápido com o braço completamente estendido.
• Colocar o testemunho na mão do colega.
Técnica de Receção
• Colocação na pista de forma correta tendo em conta a mão que vai receber o testemunho.
• Iniciar a corrida após o colega passar uma marca previamente colocada (dentro da Zona de Transmissão) e chamada Zona de
Balanço.
• Correr o mais rápido possível olhando em frente.
• Após o sinal sonoro enviado pelo colega, não diminuir a corrida de velocidade, estender o braço recetor completamente à
retaguarda para a receção.
• Recebe com a mão contrária ao do colega que vai transmitir o testemunho. 63
TRANSMISSÃO DO TESTEMUNHO
SEQUÊNCIA COMPLETA
DESCRIÇÃO DAS VÁRIAS FASES
A Transmissão do Testemunho divide-se em três fases: Preparação, Aceleração e Transmissão
 Na fase de preparação o corredor que se aproxima mantém a velocidade máxima e o corredor que vai
receber o testemunho colocasse na posição de partida.
 Na fase de aceleração os corredores sincronizam a sua velocidade, mantendo a velocidade máxima
(corredor que vai entregar) e maximizando a aceleração (corredor que vai receber).
 Na fase de transmissão o testemunho é transmitido com a técnica especifica, o mais rapidamente possível.
64
Para realizar uma boa transmissão do testemunho, o atleta deve:
1. Colocar-se no início da zona de balanço, com os pés virados para a frente, olhando por cima do ombro, para
observares a aproximação do teu companheiro.
2. Iniciar a corrida quando o teu companheiro passar pela marca previamente combinada e segue olhando sempre
para a frente.
3. Ao sinal do teu companheiro, estende o braço direito com a palma da mão para trás, o polegar virado para o solo e
afastado do indicador, para que o testemunho possa ser entregue com um movimento de baixo para cima.
4. Segurar o testemunho pela sua parte anterior (da frente) e passa-lo para a outra mão.
O testemunho deve ser transportado na mão durante todo o percurso e se um concorrente o deixar cair só ele o pode
apanhar.
Em todas as corridas de estafetas, o testemunho deve ser passado
obrigatoriamente dentro da zona de transmissão.
65
Em todas as corridas até 400 metros inclusive é
obrigatório partir de uma posição agachada e usar
blocos de partida.
Após a VOZ de “Aos seus lugares” o atleta deve
aproximar-se da linha de partida, assumir a posição de
tal modo que fique completamente dentro da sua pista
individual e atrás da linha de partida.
Ambas as mãos e um dos joelhos terão de estar em
contato com o solo e os pés em contato com os blocos
de partida.
À VOZ de “Prontos” o atleta deve assumir
imediatamente a sua posição final de partida,
mantendo o contato das mãos como o solo e dos pés
com os bloco de partida.
PROVAS
66
Em termos Olímpicos existem duas estafetas:
 4 x 100 metros
 4 x 400 metros
Outras Provas:
Benjamins/infantis: 4 x 60 metros
Iniciados: 4 x 80 metros
Juvenis/Juniores/Seniores: 4 x 100 metros
4 x 400 metros
PROVAS
Entre os atletas deve existir espírito de equipa, força de vontade e combatividade.
Se um atleta iniciar a sua partida após assumir a posição
final e antes do tiro de partida ou disparo do aparelho de
partida aprovado, será considerado Falsa Partida
Qualquer atleta que fizer uma falsa partida deve ser
advertido.
Se um atleta for responsável por 2 falsas partidas (no caso
das provas combinadas 3), será desqualificado.
1º - Percurso da Estafeta: deve ser o que tiver melhor
velocidade de reação (melhor saída);
2º - Percurso da Estafeta: deve ser o menos rápido;
3º - Percurso da Estafeta: deve ser o que assegura o 2º
melhor tempo;
4º e último - Percurso da Estafeta: deve ser o mais veloz.
67
O Grande
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PATINAGEM
ARTÍSTICA
ORIGEM
A Patinagem surgiu na Europa e inicialmente foi utilizada como meio de transporte para atravessar lagos e
canais congelados pelo rigoroso inverno europeu, a partir daí tornou-se uma prática de lazer e divertimento,
sendo restrita apenas ao inverno, já que quando o clima esquentava, os corpos d'água, congelados, derretiam.
Surgidos na Noruega como meio de locomoção, os patins (de gelo) mais antigos datam de 1000 a.C., sendo
feitos provavelmente de ossos maxilares de veados presos aos pés.
A Patinagem Artística, especificamente, surgiu de uma brincadeira em que os patinadores faziam desenhos no
gelo com suas lâminas enquanto patinavam, e foi assim que começaram a realizar concursos para ver quem
fazia os desenhos mais bonitos e complexos.
Dizem que, naquela época, a glória era conseguir assinar o próprio nome no gelo, e foi desse tipo de competição
que surgiu o termo “Figure Skating”, como é conhecida a patinagem artística, internacionalmente. Tendo-se
tornado assim um desporto e começaram a surgir os primeiros saltos e corrupios.
Em 1840, na cidade de Nova York, nascia Jackson Haines, que anos mais tarde seria considerado o pai da patinagem artística. Haines
usou a combinação ousada de patinar com a dança e o seu ballet, fazendo performances teatrais, patinando livremente fazendo
movimentos de acordo com a música, com as suas fantasias variadas, o americano revolucionou a patinagem artística. O estilo livre
lançado por Haines só alcançou sucesso por volta de 1863 quando chegou a Europa. Ele provou a todos o que acreditava: que um
patinador poderia patinar igualmente bem sobre o gelo e sobre rodas.
Um passo importante
para a organização do
desporto foi a criação
da Federation
Internacional de
Patinaje a Roulettes
(FIPR), fundada pela
França, Alemanha,
Grã-Bretanha e Suíça,
em abril de 1924
A Patinagem Artística sobre rodas apareceu como uma alternativa para os patinadores
do gelo, que não tinham como praticar durante o verão, já que os lagos se
descongelavam. Então, no início, os praticantes dos dois tipos de patinagem (gelo e
rodas) eram os mesmos e, por isso, as duas técnicas são muito semelhantes e utilizam
praticamente os mesmos termos. Não demorou muito para que todos os elementos
executados sobre o gelo fossem transportados para as rodas, criando assim esse
maravilhoso desporto, tal qual conhecemos hoje.
A Patinagem Artística é considerada por muitos como a mais espetacular e excitante
forma dos desportos sobre rodas, sendo considerada também uma das modalidades
desportivas mais completas da atualidade, pois estimula fortemente a coordenação
motora, a postura, o equilíbrio e a capacidade de concentração, além de trazer vários
outros benefícios.
A Patinagem Artística, enquanto modalidade, nasceu em Portugal apenas na década
de 50.
Os patins de rodas, segundo alguns relatos, foram vistos em algumas gravuras curiosas em meados do século XVIII, onde apareciam
diversas pessoas patinando com uma roda em cada pé. Estas rodas, de uns 25 centímetros de diâmetro, eram acopladas ao calçado e
formavam o primeiros e rudimentares patins.
Estes patins, porém, com estas rodas primitivas, parecidas com as rodas de uma bicicleta (de tamanho reduzido), evoluíram com o
passar dos anos e surgiram as rodas metálicas de tamanho menor.
O holandês Hans Brinker, em 1733, foi o primeiro fabricante de rodas metálicas e criou os patins sobre rodas, de apenas duas rodas em
cada pé, ficando estas rodas colocadas numa base metálica que eram presas ao calçado com correias, preparadas pelo industrial
sapateiro belga Joseph Lundsen, permitindo aos patinadores patinar sobre superfície de madeira (que era utilizada nos rinques da
época).
Em 1750, o belga, Joseph Merlin, teve a ideia de construir patins que pudessem
andar no solo assim como os patins de gelo deslizavam no gelo. Após várias
experiências, Merlin conseguiu criar os patins com rodas, com apenas uma roda em
cada pé e assim que a invenção ficou pronta, o criador resolveu fazer uma
apresentação triunfal para mostrar sua obra à sociedade local. Ele era violinista e
pretendia entrar numa festa deslizando nos seus patins e tocando violino, ao mesmo
tempo, pelo salão.
Apesar de ser uma ideia interessante, os patins não se tornaram populares
rapidamente. No entanto, muitos inventores anónimos passam a trabalhar na ideia de
Merlin, melhorando-a. O primeiro a patentear os novos patins de rodas foi M. O
Petitbled, na França, em 1819, e, em seguida, em 1823, foi a vez de Roberto John
Tyers patentear o modelo "Rollito". No documento da patente, o "Rollito" era descrito
como sendo um "aparelho com rodas fixado aos sapatos, botas ou outro elemento
que cubra o pé, com o propósito da necessidade de locomoção e lazer".
Posteriormente em 1863, nos Estados Unidos, James Leonard Plimpton,
pensou em colocar sobre as rodas suspensões baixas de borracha e assim
era possível manobrar o patim descrevendo curvas.
Estes patins tinham dois pares de rodas paralelas adiante e atrás como os
que conhecemos hoje, e foram muito superiores a todos os inventados até
aquele momento.
Em 1867, alguns industriais britânicos aperfeiçoaram o invento de Jean Garcin e expuseram na Feira Mundial de Paris um patim de
quatro rodas (duas na frente, duas atrás), constituindo um enorme êxito.
A Patinagem Artística é uma modalidade desportiva constituída basicamente por três elementos específicos – o do domínio dos Patins ou
Patinagem, o da Execução Técnica ou Elementos Técnicos Figurativos e o da Arte ou Adaptação Interpretativa e Representativa.
Para além das particularidades, a especificidade da sua Técnica associada à Arte na interpretação e representação coreográfica,
constituem um todo que permite “quadro” estéticos e artísticos de rara beleza e únicos.
Associar a música aos gestos e à forma de expressão, bem como dominar os elementos técnicos e integrá-los na coreografia, de forma
harmoniosa e artística, exige um perfeito domínio do corpo, um trabalho contínuo, renovado e persistente, e uma procura/ apuramento
permanente.
São indissociáveis quer a virtuosidade técnica, quer a música e a coreografia, e constituem um todo que quando alcançado, permite
atingir o objetivo, embora sem ser definitivo.
A procura/apuramento permanente da perfeição, conduzirá o jovem atleta para o enaltecimento em outras áreas complementares, na
dança, na musica e na execução técnica, no sentido de um melhor apuramento das suas sensações, do enriquecimento dos seus
conhecimentos e formação da sua personalidade.
CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO
VESTUÁRIO
É escolhido pelos competidores a
fim de ser o mais confortável e
atraente possível. Precisa reter o
calor corporal e ter secagem
rápida. Para as mulheres, a saia
precisa cobrir a cintura e a parte
superior das coxas.
EQUIPAMENTO
BOTAS
São feitas em couro e outros componentes,
como fibra de carbono, kevlar, etc. Devem ser
rígidas para dar suporte aos tornozelos.
A PISTA
As pistas de patinagem artística no
gelo têm que ter determinadas
características como o seu
tamanho e têm de estar cobertas
de gelo.
Para praticar patinagem artística sobre rodas é
necessário ter uns patins com rodas.
Tal como na patinagem artística no gelo, nas
competições também existem regras
especificas para o vestuário, as mulheres têm
de usar saia e os homens calças cumpridas e
não é permitido usar acessórios nem adereços.
SOBRE RODAS E NO GELO
A patinagem artística no gelo, é uma modalidade desportiva onde,
patinadores individuais, em pares ou em grupos, conjugam em harmonia, a
técnica, a precisão, o equilíbrio, a proeza e a estética, em sintonia com a
música, tudo isto sobre patins de lâminas afiadas, específicas para deslizar
sobre o gelo.
A patinagem artística sobre gelo, foi o primeiro desporto de Inverno a ser
incluído nos Jogos Olímpicos modernos, tendo feito a sua estreia nos
Jogos Olímpicos de Londres em 1908.
Em patinagem artística sobre gelo, a nível de competição, existem diversas
disciplinas:
– Homens (individual) = Men´s singles
– Senhoras (individual) = Ladie’s singles
– Patinagem de pares (livre) = Pair skating
– Dança sobre gelo (pares) = Ice dancing
– Patinagem sincronizada = Synchronized skating
Atualmente a patinagem artística é dividida em diversas modalidades, sendo Livre Individual, Free Dance, Solo Dance, Style Dance e
Figuras Obrigatórias, além das modalidades de dupla e de grupo.
A Patinagem Artística possui diferentes especialidades, tais como:
 Patinagem Livre (PL) (programa curto e longo);
 As Figuras Obrigatórias (FO);
 O Solo Dance (SD);
 Os Pares Artísticos (PA);
 Os Pares de Dança (PD);
 A Patinagem Show (PS);
 A Patinagem de Precisão (PP).
MODALIDADES
PATINAGEM LIVRE (PL)
É uma especialidade individual, para ambos os sexos, constituída por 7 escalões etários (Benjamim, Infantil; Iniciado, Cadetes, Juvenis,
Juniores e Seniores)
Esta especialidade é apresentada ainda por dois tipos de provas: o Programa Longo e o Programa Curto.
As provas de Patinagem Livre são realizadas com uma coreografia apropriada à musica escolhida, com um tempo entre 2 e 4 minutos de
duração, durante o qual o atleta terá de efetuar vários saltos e piões, intercalados com gestos harmoniosos, de acordo com a faixa etária.
A sua prática requer força, coordenação, autocontrolo e concentração, fatores essenciais e imprescindíveis para um desenvolvimento
psíquico e físico equilibrado do atleta.
Aqui, os patinadores são avaliados com relação à apresentação artística e com relação à técnica apresentada. Esta última é composta
de saltos, piruetas e trabalhos de pés.
Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=loIgKFkhQIY
FIGURAS OBRIGATÓRIAS (PO)
Esta é uma modalidade que vem da própria origem da patinagem artística, quando se faziam desenhos no gelo com os patins. Ela
consiste na realização de uma série de exercícios que são feitos sobre círculos desenhados na superfície em que se patina. Na prática,
cada patinador pode criar e executar movimentos próprios, mas existe um conjunto destes exercícios que está catalogado e é aceito
mundialmente, sendo utilizado em todas as competições oficiais.
Os exercícios são os mesmos tanto na patinagem sobre rodas, quanto na patinação no gelo. A diferença é que sobre rodas os círculos já
estão pintados sobre o piso e o patinador guia-se pelo desenho para realizar os exercícios. Já no gelo os patinadores iniciam os
exercícios sem nenhuma marca no gelo e devem desenhar os círculos conforme a execução dos movimentos.
As Figuras Obrigatórias é uma especialidade individual, para ambos os sexos, constituída por 7 escalões etários (Benjamim, Infantil,
Iniciado, Cadetes, Juvenis, Juniores e Seniores).
Para a sua execução esta especialidade requer equilíbrio, coordenação e concentração, fatores essenciais e imprescindíveis para um
desenvolvimento psíquico e físico equilibrado do atleta.
Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=B_oSk6RNiD0
PAR DE DANÇA (PD)
O Par de Dança, à semelhança do Par Artístico é uma
especialidade constituída por um par de atletas, um atleta
masculino e uma atleta feminina.
O que caracteriza e a distingue esta especialidade do Par
Artístico é que não são permitidas elevações acima da cabeça,
nem saltos.
Desta forma esta distinção torna‐a uma especialidade puramente
artística.
Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=UF_Z0YsnVF0
PAR ARTÍSTICO (PA)
O Par Artístico é uma especialidade constituída por um par de
atletas, um atleta masculino e uma atleta feminina.
O que caracteriza e distingue esta especialidade de Patinagem
Livre, são os saltos lançados, espirais e elevações.
Existem ainda os levantamentos, as piruetas em dupla, onde o
casal gira junto, e os saltos jogados, onde o homem lança a mulher
para a execução do salto.
Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=-WkMj8yUTGw
SOLO DANCE (SD)
O Solo Dance é uma especialidade semelhante ao Par de Dança, contudo, distingue‐se desta pelo facto de ser praticada apenas por um
atleta. Nesta modalidade o patinador deve mostrar expressão corporal e graça aliados a ritmos musicais além, é claro, do domínio dos
patins. Nesta modalidade não são permitidos saltos ou corrupios.
No Solo Dance propriamente dito, o atleta deve executar um diagrama pré-definido para o ritmo musical regulamentado. Já na sua
variação, o Solo Dance Criativo, o atleta deve usar a sua criatividade para montar um diagrama original para o ritmo musical exigido para
a competição. Aqui os patinadores também patinam em duplas. Porém nesta modalidade o elemento principal é a dança. Não são
permitidos saltos, piruetas ou levantamentos acima da cabeça. É a modalidade mais “artística” da patinagem.
Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=RgsX3l2iOec
PATINAGEM SHOW (PS)
A Patinagem de Show, é uma especialidade constituída por atletas
formando grupos, entre os quatro e trinta elementos, apresentando
uma coreografia submetida a um tema escolhido para grupo.
Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=5QOh9HlNKSc
PATINAGEM DE PRECISÃO (PP)
Na Patinagem de Precisão, os atletas formam grupos de oito a vinte e quatro elementos, de sexos e idades diferentes.
Apresentam coreografias conjuntas e sincronizadas e o acompanhamento musical é de escolha livre. O vestuário deve ser de acordo
com o tema representado na coreografia e esta deve ser desenvolvida em toda a extensão da pista (a coreografia não deve ter duração
superior a 5 minutos).
Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=FdRElQeiSUo
MOVIMENTOS TÉCNICOS
TRABALHO DE PÉS
O trabalho de pés consiste de sequências de movimentos que os patinadores
executam com os patins enquanto patinam. As sequências podem ser feitas em linha
reta, em círculos ou em ‘S’ (serpentina). Os movimentos podem ser trocas de pés,
voltas com dois pés e voltas em um pé.
LEVANTAMENTOS
Os levantamentos são movimentos
executados pelas duplas, onde o homem
levanta a mulher acima de sua cabeça. São
também movimentos muito populares.
PIRUETAS
A pirueta é o movimento que o patinador executa fazendo o seu corpo girar em seu próprio eixo, sem
se deslocar pela pista. Podem ser executadas sobre um ou dois pés, sendo as últimas mais comuns
para iniciantes. Durante uma pirueta, os pés desenham círculos bem pequenos sobre a pista.
Os diversos tipos de piruetas são diferenciados pela posição do corpo, pelo pé que é utilizado como
apoio na pista e pela direção do movimento dos pés.
Quanto à posição do corpo, as mais conhecidas são:
 UPRIGHT – a pirueta esticada ou em pé, quando o patinador gira em pé;
 SIT SPIN – quando o patinador “senta” sobre o pé de apoio deixando a outra perna esticada à
frente;
 CAMMEL – quando ele forma uma linha horizontal com o seu corpo e a perna livre.
Quanto ao movimento dos pés, as piruetas podem ser: de costas ou de frente, conforme o pé de
apoio se mova para frente ou para trás durante o desenho do círculo; e internas ou externas,
conforme o movimento seja feito em direção ao lado de dentro ou de fora do pé de apoio.
SALTOS
Estes são os movimentos mais emocionantes e vistosos da patinagem e, por isso mesmo, os preferidos do público. Um patinador realiza
um salto quando ele deixa o solo, se deslocando horizontalmente e realizando um giro sobre o seu eixo. Os saltos são diferenciados
pelas posições dos pés no início e no final da execução.
A posição dos pés é definida por três características: direção (frente ou trás), tipo de curva (interna ou externa) e o próprio pé (direito ou
esquerdo). Outra característica importante dos saltos é o número de voltas, podendo ter de meia a até quatro voltas, que é o máximo
conseguido hoje em dia.
SALTOS
O Axel é o salto simples mais difícil, ele tem rotação de uma volta e meia (é
quase um duplo). As principais diferenças do Axel para o Double Mapes e o
Double Salchow são duas: o Axel não usa o breque e o atleta salta de frente.
Double Mapes: neste salto o atleta vem de costas, bate o breque esquerdo no
chão, roda duas voltas no ar, e cai na posição de finalização. O Toe Walley é
praticamente igual ao Mapes, a única diferença é que antes do atleta pular ele
vem no eixo externo do pé direito (no Mapes o eixo do pé é interno).
Double Salchow: é diferente do Double Mapes porque a perna direita vem em
volta da esquerda para dar força na rotação do salto, o patinador usa o breque
esquerdo para dar impulso para o salto.
CORRUPIOS DA PATINAGEM
CONTROLO SOBRE OS EIXOS
Ter controle sobre os eixos é uma das premissas básicas da patinagem. Na patinagem artística a utilização de eixos é mais evidente,
tudo é subordinado a eles, os saltos, corrupios, danças, enfeites…Existe inclusive uma modalidade na patinagem artística dedicada aos
eixos chamada Escola (ou Figuras Obrigatória), todos os grandes patinadores são obrigados a aprendê-la e a praticá-la.
Na patinagem, tanto no gelo quanto de rodas, existem quatro eixos diferentes: o externo de frente, o externo de costas, o interno de
frente e o interno de costas.
O externo de frente e o interno de costas são feitos com a perna esquerda, o externo de costas e o interno de frente são feitos com a
direita. A diferença entre o eixo interno e o externo é que no eixo externo o patinador roda forçando as rodinhas (eixo) do lado de fora do
patins (do lado do dedinho do pé). Entrando neste eixo, o patinador faz uma espécie de bola, quanto menor a bola, mais rápido gira o
corrupio. No interno o patinador roda forçando as rodinhas do lado de dentro do patins (do lado do dedão do pé), para pegar este eixo e
formar a bolinha, ele força o dedão e o calcanhar.
Os corrupios são divididos em camels, sitspins e corrupios de um pé.
Nos corrupios de um pé como o nome já diz, o patinador roda em pé, a posição de seu corpo depende do eixo em que o patins roda.
No sitspin, o patinador roda praticamente sentado do chão, a posição de seu corpo também depende do eixo do currupio.
No camel, o patinador roda em posição de avião.
Interno de Costas Interno de Frente Externo de Costas Externo de Frente
Corrupio de um pé
Sitspin
Camel
Broken Ancle
Corrupio de um pé Corrupio de um pé
Sitspin
Camel
Lay Over
Invertido
Heel Camel
Corrupio de um pé
Sitspin
Camel
Heel Camel
O Broken Ankle é um camel que só se utiliza das duas rodas do meio do patins. O broken mais comum é o interno de costas.
O Lay Over é um camel em que os ombros e quadris do patinador em vez de ficarem paralelos ao chão ficam virados transversalmente.
É uma espécie de corrupio intermediário entre o camel e o invertido.
O Invertido é um camel ao contrário. O patinador começa fazendo um camel (externo de costas) e inverte, ou seja, o tórax e quadris do
patinador que estavam virados para baixo de frente para o chão viram para cima ficando voltados para o ar.
O Heel Camel é um corrupio que só se utiliza das duas rodas de trás do patins, sendo assim é um corrupio que não está centrado no
eixo real do patins, mas mesmo assim roda em direção a um eixo.
PORTUGAL E O MUNDO
Gustavo Casado
Yuzuru Hanyu
Ricardo Pinto
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95
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59683523?qid=740d1386-46eb-4ac7-b1ee-
d931e207b9c2&v=&b=&from_search=11
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forma%C3%A7%C3%A3o-Espec%C3%ADfica-PA-Grau-I.pdf
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  • 4. HISTÓRIA DO VOLEIBOL O voleibol foi inventado em 1895, nos EUA ,por William George Morgan, diretor de Educação Física do YMCA (Young Men´s Christian Association), e sob a influência de James Naismith (que em 1891 criara o basquetebol), surgiu este desporto que associa as virtudes do jogo limpo e o desporto individual com as estruturas próprias do jogo de equipa por excelência. Este professor tinha que dar aulas a um conjunto de homens de idade avançada, pelo que no inicio utilizava o Basquetebol, mas como exigia muito esforço passou a utilizar o ténis, contudo como este desporto só permitia a utilização de dois alunos de cada vez, decidiu levantar a rede de ténis e formando duas equipas criou este novo jogo que consistia em manter a bola no ar, batendo-a com as mãos por cima da rede. Depois de experimentar várias bolas, mandou fabricar uma de couro com câmara-de-ar em borracha. Um ano depois da sua criação, o professor Halstead propôs a Morgan alterar o nome para o de voleibol. 4
  • 5. Esta modalidade foi também criada com o propósito de não existir contacto físico entre os atletas de forma a evitar o aparecimento de lesões. O voleibol popularizou-se rapidamente nos Estados Unidos e no Canadá, sendo de imediato introduzido nas Filipinas e no Extremo Oriente. Só depois da I Guerra Mundial é que adquiriu popularidade em terras europeias. Esta modalidade começou a ser praticada com regras em 1914 e chegou a Portugal por meio das tropas americanas durante a I Guerra Mundial. O voleibol de praia, uma modalidade derivada do voleibol apareceu na década de 1920 e tem obtido grande sucesso em diversos países, nomeadamente no Brasil. Em 1947 foi fundada a Fédération Internationale de Volleyball (FIVB) bem como a Federação portuguesa de Voleibol (FPV), sendo realizado no ano seguinte o 1º Campeonato Europeu (6 equipas). Dois anos mais tarde, foi realizado o primeiro Campeonato Mundial da modalidade, apenas para homens; em 1952, o evento foi estendido também ao voleibol feminino. O voleibol moderno, na categoria masculina, estreou-se nos Jogos Olímpicos de Roma (1960) como desporto de exibição. Quatro anos mais tarde, nos Jogos Olímpicos de Tóquio (1964) fez a sua aparição no programa oficial na categoria masculina e feminina. 5
  • 6. CARACTERIZAÇÃO DO VOLEIBOL O voleibol é um jogo desportivo coletivo praticado, por duas equipas (cada uma delas constituída por seis jogadores em campo mais seis suplentes), separadas por uma rede. O objetivo do jogo é mandar a bola por cima da rede, respeitando as regras do jogo, fazendo-a cair no campo do adversário (ataque) e impedir que ela toque no próprio campo (defesa). O recinto do jogo é retangular, delimitado por duas linhas de fundo e duas linhas laterais. Os fundamentos básicos são cinco: serviço, ataque, bloqueio, levantamento e receção. 6
  • 7. Dimensões do campo: 18 metros de comprimento por 9 metros de largura. A rede no voleibol masculino tem uma altura de 2,43 metros, enquanto que, no voleibol feminino apresenta uma altura de 2,24 metros, presa a dois postes colocados a 1m das linhas laterais. A bola que é utilizada no voleibol deve ter aproximadamente 65 a 67 cm de circunferência e 260 a 280 gramas de peso. Varetas: Estão situadas 80 cm acima do bordo superior da rede e delimitam o espaço de passagem da bola. O CAMPO, A DURAÇÃO E PONTUAÇÃO Duração: Sem limite. Uma partida é constituída por 5 sets, isto é, jogos até aos 25 pontos (nos primeiros 4 sets) e até aos 15 no último set (o quinto). Mas para que o set termine é necessário ter uma vantagem de pelo menos 2 pontos. 7
  • 8. A marcação é continua, ou seja, qualquer equipa marca pontos, mesmo que não tenha efetuado o serviço. A equipa vencedora será aquela que conseguir ganhar primeiro 3 sets. Juízes 2 árbitros: o primeiro, colocado a uma altura superior à rede e no prolongamento desta; o segundo, do lado oposto, ao nível dos jogadores. São auxiliados por 1 marcador e 2 ou 4 juízes de linha. PRINCIPAIS SINAIS DA ARBITRAGEM “O arbitro de voleibol deve fundamentar o exercício da sua atividade no respeito absoluto pela dignidade de todos os participantes na competição, independentemente da sua origem, da sua intervenção na competição, do clube a que pertença e das suas características pessoais e opções de vida” Artº 1- Código Deontológico dos Árbitros Portugueses de Voleibol . 8
  • 9. REGULAMENTO REGRAS ARBITRAGEM COMEÇO DO JOGO O jogo começa com o serviço, realizado por um jogador de uma das equipas. Executante colocado na zona de serviço sem pisar a linha de fundo:  a bola deve ser lançada ou largada antes da ser batida;  a bola deve ser batida com uma só mão ou com o antebraço;  a bola deve transpor a rede sem a tocar;  após o apito do árbitro, o jogador dispõe de uma única tentativa, em 5 segundos, para realizar o serviço. O árbitro autoriza a execução do serviço. A infração a estas regras é sancionada com atribuição de ponto ou ponto + serviço à equipa adversária. 9
  • 10. REGRAS ARBITRAGEM OBTENÇÃO DE PONTOS Uma equipa ganha um ponto quando:  coloca a bola no solo do campo do adversário, passando por cima da rede e entre as varetas;  o adversário comete uma falta ou uma falha (por exemplo coloca a bola fora);  há marcação contínua, isto é, qualquer equipa marca ponto, mesmo que não tenha efetuado o serviço. O árbitro assinala o ponto. REGRAS ARBITRAGEM RECUPERAÇÃO DO SERVIÇO A equipa que não está de posse do serviço e ganha a jogada recupera o serviço e marca ponto. O árbitro assinala o ponto e o serviço. 10
  • 11. REGRAS ARBITRAGEM TOQUES DE BOLA A bola deve ser claramente batida e nunca agarrada ou empurrada (transporte). No entanto, nas ações defensivas (1º toque) pode ser transportada. A infração a estas regras é sancionada com atribuição de ponto ou ponto + serviço à equipa adversária. Um jogador não pode tocar, voluntária mente, duas vezes seguidas na bola, à exceção do bloco. Neste caso, um jogador que toque na bola pode efetuar um segundo toque. Cada equipa dispõe de um máximo de três toques para devolver a bola para o campo adversário A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo. A infração a estas regras é sancionada com atribuição de ponto ou ponto + serviço à equipa adversária. 11
  • 12. REGRAS ARBITRAGEM BOLA FORA / BOLA DENTRO As linhas que delimitam o campo fazem parte deste. A bola que bate na linha está dentro. O árbitro atribui ponto ou ponto + serviço à equipa que colocou a bola dentro. A bola que bate no solo, para além da linha, está fora. O árbitro penaliza a equipa que colocou a bola fora com perda de ponto + serviço. REGRAS ARBITRAGEM ROTAÇÃO Cada vez que uma equipa ganha o serviço, os seus jogadores devem fazer uma rotação de lugares no sentido dos ponteiros do relógio. A inexistência de rotação ou uma posição errada de um jogador no campo é uma falta penalizada com perda de ponto ou de ponto+ serviço para o adversário. 12
  • 13. REGRAS ARBITRAGEM ZONA DE DEFESA / ZONA DE ATAQUE Os jogadores defesas dentro da zona de ataque não podem participar no bloco, em lances de ataque ou enviar a bola para o campo contrário quando esta se encontra a um nível mais elevado do que o bordo superior da rede. O árbitro assinala falta e a equipa infratora é penalizada com perda e ponto ou de ponto + serviço para o adversário. REGRAS ARBITRAGEM TOQUE NA REDE Não é permitido tocar na rede. A equipa que cometeu a infração a esta regra é penalizada com perda de ponto + serviço para o adversário. 13
  • 14. REGRAS ARBITRAGEM PENETRAÇÃO DO CAMPO DO ADVERSÁRIO Se um jogador tocar com o pé ou mãos no campo adversário, não há falta, se estes estiverem em contacto com a linha central, ou se a sua projeção vertical cair sobre esta linha. A equipa que cometeu a infração a esta regra é penalizada com perda de ponto + serviço para o adversário. Não é permitido o contacto de qualquer outra parte do corpo com o campo do adversário. 14
  • 15. REGRAS ARBITRAGEM SANÇÕES DISCIPLINARES Se um jogador cometer uma falta de natureza antidesportiva, por exemplo, discordar da decisão do árbitro. Advertência. O árbitro adverte oralmente o jogador. Esta atitude não é registada no boletim de jogo. Se o jogador tiver uma primeira atitude considerada grosseira. Penalização. O árbitro exibe o cartão amarelo. O adversário ganha um ponto. Se o jogador cometer o mesmo tipo de falta pela segunda vez, ou tiver uma conduta injuriosa. Expulsão. O árbitro exibe o cartão vermelho. O jogador deixa o campo durante o set. Se um jogador tiver uma conduta injuriosa ou cometer uma agressão. Desqualificação. O árbitro exibe simultaneamente os cartões vermelhos e amarelo, na mesma mão. O jogador abandona definitivamente o recinto do jogo. 15
  • 16. SITUAÇÕES ESPECIAIS Para efeito da colocação inicial, as posições dos jogadores estão numeradas de um a seis, partindo da zona de serviço e no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Antes da execução do serviço pela equipa contrária é obrigatório que: •o jogador da posição 3 esteja entre os jogadores das posições 4 e 2; •o jogador da posição 4 esteja à esquerda do jogador da posição 2; •o jogador da posição 6 esteja entre os jogadores das posições 5 e 1; •o jogador da posição 5 esteja à esquerda do jogador da posição 1; •os jogadores das posições 1, 6 e 5 têm de estar, respetivamente, atrás dos jogadores, das posições 2, 3 e 4. Estas mesmas relações são aplicadas à equipa que vai servir, com exceção do jogador que realiza o serviço, podendo este efetuá-lo em qualquer ponto da zona de serviço. Posição 1 – Defesa direito Posição 2 – Avançado direito Posição 3 – Avanço central Posição 4 – Avanço esquerdo Posição 5 – Defesa esquerdo Posição 6 – Defesa central 16
  • 17. ROTAÇÃO O conhecimento da formação (posição inicial de cada jogador) é fundamental para a execução da rotação, a qual é efetuada no sentido dos ponteiros do relógio. A título de exemplo, o jogador que joga à entrada da rede, na posição 4, deve deslocar-se para a posição 3, enquanto o jogador da posição 6 passa para a posição 5 e assim sucessivamente. No jogo 4 contra 4, a rotação segue os mesmos princípios definidos para o jogo 6 contra 6. 17
  • 18. GESTOS TÉCNICOS Para jogar voleibol é necessário manter a bola no ar para a colocar no campo da equipa contrária, procurando dar os três toques permitidos pelas regras. Por isso, é fundamental saber receber e passar a bola, realizar o serviço e rematar. SERVIÇO Com o serviço dá-se início ao jogo. O serviço consiste em bater a bola com uma das mãos ou com o antebraço, fazendo-a passar para o campo adversário, a partir da zona do serviço (área de 9 metros de largura atrás da linha de fundo de cada lado do campo) Na escola utiliza-se fundamentalmente o serviço por baixo e o serviço por cima. Em ambas as técnicas é importante:  Colocar o corpo paralelo à linha final, com os pés em planos diferenciados;  Segurar a bola com a mão do lado da perna avançada;  Bater a bola com a mão aberta com os dedos unidos e estendidos;  Seguir o movimento do braço que bateu a bola, entrando em campo. 18
  • 19. FASES DO SERVIÇO POR BAIXO  Segure a bola com a mão oposta a mão que vai golpear a bola (ver imagem acima).  Posicione-se de frente para a rede.  Com as pernas um pouco abertas, joelhos flexionados e o tronco um pouco inclinado para frente.  A perna do mesmo lado da mão que vai golpear a bola deve ficar apoiada mais atrás.  Lance a bola levemente para o alto e faça o golpe de Serviço com a mão fechada ou aberta e escondendo o dedo polegar.  A bola deve ser golpeada quando estiver abaixo do peito, na altura da cintura. FASES DO SERVIÇO POR CIMA  Segure a o bola com uma ou as duas mãos.  Faça um lançamento curto para o alto, um pouco acima da cabeça (ver imagem acima).  Bata na bola com a palma da mão bem aberta e firme. 19
  • 20. FASES DO SERVIÇO POR CIMA COM SALTO  Jogador se posiciona na zona de Serviço afastado da linha de fundo.  Lança a bola bastante alta e Para frente (ver imagem acima).  Corre e salta para golpear a bola com a palma da mão no ponto mais alto possível e com a maior potência possível.  No momento do golpe na bola o jogador deve flexionar ligeiramente a articulação do punho.  O golpe pode ser dado sobre a área de jogo, desde que o jogador tenha saltado da zona de Serviço e não tenha encostado na área de jogo antes de golpear a bola. 20
  • 21. FASES DO SERVIÇO FLUTUANTE  Jogador se posiciona na zona de Serviço afastado da linha de fundo  Lança a bola para cima e para frente a uma altura média (diferente do Serviço por cima com salto)  Corre e salta para golpear a bola com a palma da mão no ponto mais alto possível  O golpe na bola no Serviço Flutuante é feito com pouca força, colocando a bola em uma região específica do campo adversária  No momento do golpe o jogador deve manter a articulação do punho estendida, com a ponta dos dedos apontados para cima (outra diferença do Serviço por cima com salto) FASES DO SERVIÇO HÍBRIDO OU MISTO  Jogador se posiciona na zona de Serviço afastado da linha de fundo  Lança a bola bastante alta e para frente (como no Serviço por cima com salto)  Corre e salta para golpear a bola com a palma da mão no ponto mais alto possível  O golpe na bola no Serviço Híbrido é feito com pouca força, colocando a bola em uma região específica do campo adversária (como no Serviço Flutuante)  No momento do golpe o jogador deve manter a articulação do punho estendida, com a ponta dos dedos apontados para cima (como no Serviço Flutuante) 21
  • 22. FASES DO SERVIÇO LATERAL OU ORIENTAL OU ASIÁTICO  Segure a bola com a mão oposta da que vai golpear a bola  Posicione-se lateralmente para a Rede  Com as pernas um pouco abertas, joelhos flexionados e o tronco um pouco inclinado para frente  Serviço LATERAL – Lance a bola levemente para o alto e faça o golpe de Serviço com a mão fechada ou aberta quando a bola estiver na altura da cintura (abaixo do peito)  Serviço ASIÁTICO – Lance a bola para o alto, à frente do corpo e acima da altura da cabeça e faça o golpe de Serviço com a mão aberta quando a bola estiver na altura da cabeça ou um pouco acima da cabeça. ATITUDE BASE E DESLOCAMENTO Para receber e passar em boas condições, todos os jogares devem adotar uma posição corporal própria – atitude base – que lhes permita deslocarem-se rapidamente em função da trajetória da bola. Esta posição caracteriza-se por:  Esperar pela bola com as pernas fletidas e os braços à frente do corpo;  Olhar dirigido para a bola; Os deslocamentos, que podem ser feitos em várias direções, devem ser executados sem cruzamento das pernas. 22
  • 23. RECEÇÃO A receção corresponde ao primeiro toque que a equipa realiza depois de o adversário ter efetuado o serviço. A bola pode ser recebida por alto em toque de dedos, cuja execução é semelhante ao passe por cima a duas mãos. No entanto, a situação mais usual é a receção em manchete – receção caixa, na qual o jogador contacta a bola com os antebraços.  Fletir as pernas, com os pés afastados, um à frente do outro e tronco ligeiramente inclinado à frente;  Braços estendidos com as mãos sobrepostas e polegares juntos;  Acompanhar o batimento da bola com os antebraços e com extensão das pernas. 23
  • 24. PASSE O passe é um gesto básico fundamental, decisivo, pela sua direção e trajetória, para a preparação do remate. Corresponde geralmente, ao segundo toque do jogo. No voleibol, os passes mais utilizados são o passe por cima a duas mãos e o passe de costas. Para passar corretamente, o jogador deve:  Fletir as pernas, com os pés afastados, um à frente do outro.  Colocar as mãos acima e à frente da testa, com os dedos afastados, e com os polegares e indicadores formando um triângulo;  Colocar-se debaixo da bola e tocá-la com todos os dedos;  Executar a extensão do corpo, enquanto as mãos seguem o movimento da bola. No caso do passe de costas:  A extensão do corpo é mais pronunciada;  A bola é tocada atrás do plano longitudinal do corpo;  Após o passe, o jogador deve virar-se rapidamente para observar a sequência do jogo. 24
  • 25. REMATE  O remate é constituído por cinco fases: corrida de balanço, chamada, impulsão batimento e queda.  A corrida de balanço, com dois ou três apoios, destina-se a preparar a chamada.  Nos últimos dois apoios da corrida de balanço, os pés iniciam o contacto com o solo, pelos calcanhares;  No momento da chamada, o pé mais avançado é o do lado contrário ao braço que vai bater a bola;  Executar a impulsão vertical com elevação dos dois braços e extensão explosiva das pernas;  Durante a impulsão, armar o braço rematador, colocando-o atrás da cabeça, sempre com o olhar fixo na bola.  Bater a bola à frente do corpo, com o braço em extensão.  Para amortecer e controlar a queda, evitando tocar a rede, o jogador deve contactar o solo com a parte anterior dos pés ligeiramente afastados e com flexão de pernas. Em princípio, o remate é feito com salto. No entanto, em algumas circunstâncias, também pode ser realizado com os apoios no solo, sendo a sua execução muito semelhante à do serviço do ténis. A principal diferença entre eles reside no facto de, no remate em apoio, o braço do batimento estar em completa extensão. 25
  • 26. BLOCO O bloco é a ação que uma equipa realiza para tentar contrariar o remate adversário. O jogador que se encontra junto à rede adota uma atitude de espera caracterizada por:  Braços em posição alta;  Palmas das mãos viradas para a rede;  Dedos afastados;  Olhar dirigido para a bola.  Efetua, em função do ponto de remate, um deslocamento paralelo a rede, sem cruzamento dos apoios e mantendo os membros inferiores em flexão.  Salta com os braços em completa extensão, ligeiramente oblíquos em relação à rede, colocando-os na área de jogo do adversário. Com as mãos afastadas em flexão, tentar cobrir a maior superfície de rede possível.  Contacta o solo com flexão das pernas, sem deixar de ver a trajetória da bola. 26
  • 27. ANTES E DEPOIS DO JOGO Aproximadamente 14 minutos 25 segundos cada perna 15 vezes em cada direção 30 segundos 20 segundos cada perna 30 segundos cada perna 30 segundos 27
  • 28. 30 segundos 3 vezes (5 seg. cada vez) 30 segundos cada lado 28
  • 29. MOMENTOS O voleibol é um dos desportos mais praticados no mundo. Mais de 210 seleções nacionais estão inscritas na Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e mais de 200 milhões de jogadores praticam este desporto. De destacar também que existe uma grande igualdade no número de praticantes masculinos e femininos. 29
  • 31. HISTÓRIA As características do basquetebol da atualidade são bastante similares as do jogo inventado pelos Incas no séc. VII a.C. A antologia mais notável é que o “cesto”, na altura constituído por um anel de pedra de diâmetro variável, podendo medir até um metro, estava preso perpendicularmente à parede, a cerca de 3 ou 4 metros de altura. Neste tempo o jogo podia ser jogado com qualquer parte do corpo, exceto com as mãos ou com os pés. Este era chamado então “pok-ta-pok”. Este jogo foi criado nos EUA, em 1891, pelo professor canadiano de educação física James Naismith. Esta modalidade apareceu da necessidade de desenvolver uma atividade desportiva que pudesse ser praticada em recinto fechado durante o Inverno e de forma a reduzir a indisciplina nas aulas. 31
  • 32. O primeiro jogo oficial ocorreu a 20.01.1892 em Nova Iorque e terminou 1 a 0. Nesse mesmo jogo, Franck Maham propôs ao Professor James Naismith, o nome de “basketball”, pelo facto de ser jogado com cestos (baskets) e bola (ball), tendo obtido a sua concordância. Neste mesmo ano foram publicadas as treze primeiras regras do jogo. Foi somente no começo do século XX que o basquetebol começou a espalhar-se pelos quatro cantos do mundo. Esta modalidade veio a ser introduzida em Portugal em 1913 pelo professor suíço Rodolfo Horney. A primeira prova inter-regional realizou-se em 1922, entre Lisboa, Porto e Coimbra, sendo esta última a vencedora. Cinco anos mais tarde, a 17 de Agosto de 1927 foi fundada a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), na cidade do Porto. Já o primeiro Campeonato Português de Basquetebol foi disputado em 1932/1933, saindo vencedor o Sport Clube Conimbricense. A 18 de Junho de 1932 é fundada a F.I.B.A. (Federação Internacional de Basquetebol Amador), sendo Portugal um dos oito países fundadores. Em 1935 organizou-se em Genebra os primeiros campeonatos da Europa de basquetebol. O basquetebol surgiu nos jogos olímpicos modernos (Fig.2) em Berlim a 1936 para o sexo masculino e nos jogos olímpicos de verão de 1976 foi a estreia para o sexo feminino. 32
  • 33. Os cinco princípios que implantaram um primeiro regulamento de jogo que, de alguma forma permitiu a criação de condições para o desenvolvimento da modalidade, foram os seguintes: 1. A bola só podia ser jogada com as mãos; 2. Os jogadores podiam apoderar-se da bola em qualquer momento; 3. Não era permitido correr com a bola nas mãos; 4. As equipas jogariam juntas no espaço do jogo, mas o contacto com os jogadores era proibido; 5. O alvo deveria de estar na horizontal sobre um plano elevado. A evolução das regras fez-se em função dos progressos técnicos dos próprios jogadores, dos treinadores, da melhoria do material e também através de uma melhoria da forma de transmitir o espetáculo. No entanto, esta evolução preservou e respeitou os 5 princípios fundamentais estabelecidos por James A. Naismith. 33
  • 34. EM QUE CONSISTE O basquetebol é um desporto no qual competem duas equipas constituídas por cinco jogadores, cada, em campo e sete suplementos (os primeiros jogos foram disputados em equipas de nove). O objetivo é inserir a bola dentro do cesto da equipa adversária, evitando que a mesma seja introduzida no próprio cesto. O cesto é composto por um aro de ferro com uma rede de corda nele suspenso e encontra-se a 3,05 metros de altura. A bola tem um perímetro de 75 a 78 cm e o peso de 567 a 650 grs. Ganha a equipa que, no final do jogo, tenha obtido o maior número de pontos e em caso de empate é necessário um ou vários prolongamentos de 5 min para se encontrar o vencedor. O jogo é dirigido por 3 árbitros, auxiliados por um marcador, um cronometrista e um operador de 24 segundos. Para jogar a modalidade é necessário saber as regras, saber atacar, saber defender e conhecer as técnicas. 34
  • 35. A BOLA E O CESTO A primeira bola especifica de basquetebol foi produzida em 1894, pela empresa Chicope Falls. Devido às técnicas utilizadas na época, a bola tinha que ser finalizada com uma costura externa. É esférica, de cabedal, borracha ou material sintético. O peso situa-se entre 567g e 650g e o perímetro deve estar compreendido entre os 75 cm e 78 cm, ou seja, bola de tamanho n.º7. Em função das idades, a bola pode ser de diferentes tamanhos. Terá de ser cheia com uma pressão de ar tal que, quando deixada cair no chão de uma altura de 1.80 m, medida da parte inferior, ressalte a uma altura que, medida da parte superior da bola, não seja menor que 1,20m nem mais que 1,40m. Os cestos compreendem os aros e as redes. Os aros serão construídos do seguinte modo: de ferro maciço com 45 cm de diâmetro interior pintados de cor de laranja; o metal dos aros terá um diâmetro mínimo de 17 mm e máximo de 20 mm com a adição de ganchos de pequeno calibre sob o bordo inferior, ou outro dispositivo semelhante para segurar as redes. Serão solidamente fixados ás tabelas num plano horizontal a 3.05 m do solo, a igual distância dos dois bordos verticais da tabela. O ponto mais próximo do bordo interior do aro estará a 15 cm da face da tabela. 35
  • 36. TABELAS E SUPORTES As duas tabelas devem ser construídas de um material adequado de uma peça única e com o mesmo grau de pureza das que são feitas de madeira dura com 3 cm de espessura. Também podem ser construídas em madeira dura com 3 cm de espessura e pintadas de branco. As dimensões das tabelas devem ser de 1.80 m horizontalmente e 1.05m verticalmente, ficando os seus bordos inferiores a 2.90 m do solo. A entidade adequada da F.I.B.A. tal como a comissão de zona no caso de competições de zonas ou continentais ou a Federação Nacional para as competições locais tem a autorização para aprovar também as dimensões das tabelas com 1.80 m horizontalmente e 1.20 m verticalmente, ficando os seus bordos inferiores a 2.75 m do solo. 36
  • 37. O CAMPO E A DURAÇÃO O terreno do jogo é um retângulo de 28m x 15m, delimitado por duas linhas laterais e duas linhas de fundo. Junto de cada linha de fundo está colocada uma tabela, na qual se encontra o cesto. Este está a uma altura de 3,05m do solo. Se o campo de basquetebol for coberto, a altura mínima do teto deverá ser de 7 metros. Uma partida de basquetebol tem a duração de 40 minutos divididos por 4 períodos de 10 minutos. O cronómetro só avança quando a bola se encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro interrompe o jogo, o tempo é parado de imediato. Entre o 1.º e o 2.º período e entre o 3.º e 4.º período existe uma paragem de 2 minutos. Ao meio do jogo, ou seja, do 2.º para o 3.º período existe um intervalo de 15 minutos. A duração do jogo é variável conforme o escalão etário. 37
  • 38. A PONTUAÇÃO Os pontos são obtidos através de lançamentos de campo e de lances livres. Os lançamentos de campo são os que se efetuam no decorrer normal do jogo e em qualquer parte do campo, enquanto que os lances livres são executados na linha de lance livre, com o jogo parado. A bola tem de entrar no cesto pela sua parte superior, passando através da rede. Cada vez que a bola entra no cesto adversário a equipa pontua:  Lançamento convertido de qualquer local atrás da linha de 6,25 m – 3 pontos;  Lançamento convertido de qualquer local à frente da linha de 6,25 m – 2 pontos;  Lance livre convertido – 1 ponto. 38
  • 39. REGRAS DO JOGO Cada equipa é constituída por 5 jogadores titulares e 7 jogadores suplentes. Cada jogador, conforme a zona do campo e as funções que ocupa, tem uma designação:  Base - é o “cérebro” da equipa. Geralmente começa com a bola e é ela que planeia as jogadas.  Extremos - jogam pelos cantos. A sua função muda bastante pois tanto podem ajudar o base, como fazer muitos cestos.  Postes - são, na maioria das vezes, os mais altos e mais fortes. A sua enorme estatura permite-lhes que consigam muitos ressaltos, fazem muitos afundanços e bandejas, e na defesa ajudam muito com os tocos. O jogo inicia-se com um lançamento de bola ao ar, realizado pelo árbitro, no círculo central, entre dois jogadores adversários que, saltando, tentam tocar a bola para os companheiros de equipa. A bola só pode ser tocada depois de atingir o ponto mais alto; Nenhum dos saltadores pode agarrar na bola; Os restantes jogadores têm de estar fora do círculo central. 39
  • 40. COMO SE PODE JOGAR A BOLA  A bola é jogada exclusivamente com as mãos, podendo ser passada ou driblada em qualquer direção, exceto do meio campo ofensivo para o meio campo defensivo;  Não é permitido socar a bola;  Com a bola segura nas mãos, apenas é permitido realizar dois apoios;  Na ação de drible não é permitido:  Bater a bola com as duas mãos simultaneamente;  Driblar, controlar a bola com as duas mãos e voltar a driblar;  Acompanhar a bola com a mão, no momento do drible (transporte). BOLA FORA As linhas que delimitam o campo não fazem parte deste. A bola está fora quando:  Toca as linhas laterais, finais ou o solo para além delas;  Um jogador de posse de bola pisa as linhas limite de campo. 40
  • 41. REGRAS DO TEMPO O jogador não pode dar mais de dois passos com a bola na mão. Regra dos 3 segundos: um jogador não pode permanecer mais de 3 segundos dentro da área restritiva do adversário, enquanto a sua equipa estiver com a posse de bola. Regra dos 5 segundos: cada jogador possui 5 segundos para repor a bola em jogo. Regra dos 8 segundos: quando uma equipa ganha a posse de bola na zona de defesa, deve passa-la para a zona de ataque dentro de 8 segundos. Regra dos 24 segundos: quando uma equipa está na posse de bola, tem 24 segundos para a lançar ao cesto do adversário (esta regra foi alterada em 2018 para 14 segundos, a fim de dar mais dinamismo ao jogo). A bola só pode ser trocada pelos jogadores com as mãos. Descontos de tempo: durante o jogo, cada treinador tem direito a solicitar um desconto de tempo, de um minuto, em cada período com exceção do último período em que tem direito a dois. 41
  • 42. REGRAS LANCE LIVRE O jogador que sofreu a falta é quem executa o lance livre.  O jogador que vai marcar o lance livre deve colocar-se atrás da linha de lance livre, dentro do semicírculo respetivo.  Dispõe de 5 segundos para efetuar o lançamento, a partir do momento em que a bola lhe é entregue pelo árbitro.  O executante não pode entrar na área restritiva nem tocar a linha de lance livre, enquanto a bola não tocar o aro ou entrar no cesto.  Na sua execução, os vários jogadores, ocupam os respetivos espaços ao longo da linha de marcação, não podem deixar os seus lugares até que a bola saia das mãos do executante do lance livre (fig.14).  Os jogadores que não estão colocados nos espaços de ressalto devem estar atrás da linha de lance livre e fora da linha de 3 pontos, até que a bola toque o aro ou termine o lance livre.  Não devem tocar a bola, na sua trajetória para o cesto, até que esta toque no aro ou que seja evidente que não o tocará.  Nenhum jogador pode entrar na área restritiva antes de a bola ter saído das mãos do lançador. 42
  • 43. FALTAS Existem 3 tipos de faltas que podem ser cometidas pelos jogadores: as faltas pessoais, antidesportivas e técnicas. As faltas pessoais podem acontecer em 3 casos:  Quando um jogador agarra, empurra ou impede os movimentos de um adversário que tem a bola, o árbitro, neste caso, determina que a posse de bola deve ser atribuída à outra equipa e a falta é registada no boletim de jogo;  Quando um jogador comete uma falta contra um adversário que não está em ato de lançamento, o jogo recomeça com a reposição da bola em campo na zona mais próxima daquela onde a falta ocorreu;  Quando a falta é cometida contra um jogador que está a efetuar um lançamento, se este for revertido, os pontos devem ser contados e a equipa tem direito a efetuar um lançamento livre; se o lançamento não foi convertido, o jogador tem direito a dois ou três lançamentos livres, dependendo do local onde se encontrava quando sofreu a falta. 43
  • 44. FALTAS As faltas antidesportivas são infrações pessoais que o árbitro determina serem propositadas e que são punidas com os lançamentos livres correspondentes, após os quais a posse de bola deve ser dada à equipa do jogador que sofreu a falta. As faltas técnicas dizem respeito a atitudes e comportamentos demonstrados pelos jogadores com linguagem ou gestos ofensivos ou desrespeito pela equipa de arbitragem; estas faltas são punidas com dois lançamentos livres executados por jogadores indicados pelo capitão da equipa. Quando um jogador acumula cinco faltas deve abandonar o jogo, sendo substituído por outro membro da equipa. Deve-se ter em atenção que o jogador contra quem a falta foi cometida é sempre quem irá efetuar os lançamentos livres de penalização. Se, durante um dos lançamentos, um jogador da outra equipa entrar na zona de restrição (também chamada de garrafão e que delimita a área de aproximação ao cesto) antes de o lançamento ser efetuado, este terá de ser repetido se não tiver sido convertido. E ainda Falta de equipa dá-se quando uma equipa cometer um total de quatro faltas, para todas as outras faltas pessoais, o adversário terá direito a dois lançamentos livres. Número de faltas – Um jogador que cometer cinco faltas pessoais será expulso da partida. 44
  • 45. SUBSTITUIÇÕES Qualquer jogador pode ser substituído ou substituir um companheiro de equipa, em qualquer período do jogo. No entanto, a substituição só poderá realizar-se quando o jogo estiver interrompido (bola morta) e com conhecimento dos árbitros. REPOSIÇÃO DA BOLA NA LINHA LATERAL OU FINAL O jogador não pode pisar as linhas durante a reposição da bola. Ao repor a bola pela linha final ou lateral, após violação ou falta, não pode deslocar-se ao longo desta e dispõem de 5 segundos para efetuar a reposição. Na reposição pela linha final, após cesto convertido, o jogador pode movimentar-se sem restrições. ARBITRAGEM A jogo é dirigido por:  Três árbitros – têm como função assegurarem o cumprimento das regras do jogo.  Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o preenchimento do boletim de jogo, onde registram os pontos marcados, as faltas pessoais e técnicas, etc.  O cronometrista – verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo  Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24 segundos que cada equipe dispõe para a execução de uma jogada. 45
  • 46. GESTOS OFICIAIS DOS ÁRBITROS 46
  • 47. TIPOS DE PASSE O passe tem como objetivo a colocação da bola num companheiro que se encontre em melhor posição, para a criação de situações de finalização ou para a progressão no terreno de jogo. Existem vários tipos de passe: peito, picado, por cima com 2 mãos, lateral com 1 mão, por trás das costas, etc. Passe de Peito - Como o nome indica, a bola é arremessada à altura do peito, na direção do alvo. Neste movimento os polegares é que darão a força ao passe e as palmas das mãos deverão apontar para fora no final do gesto técnico. Técnicas determinantes: 1. Colocar os cotovelos junto ao corpo; 2. Avançar um dos apoios; 3. Executar um movimento de repulsão com os braços; 4. Executar rotação dos pulsos; 5. Após passe, ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo Passe por cima da cabeça - É usado quando existe um adversário entre dois jogadores da mesma equipa. Técnicas determinantes: 1. Elevar os braços acima da cabeça; 2. Avançar um dos apoios; 3. Executar o passe com o movimento dos pulsos e dos dedos. 47
  • 48. Passe picado - Muito semelhante ao passe de peito, tendo em conta que o alvo inicial é o solo; O ressalto da bola terá um objetivo comum ao do passe de peito, isto é, o alvo é a mão do colega ou as zonas próximas do peito. Técnicas determinantes: 1. Colocar os cotovelos junto ao corpo; 2. Avançar um dos apoios; 3. Executar um movimento de repulsão com os braços; 4. Executar rotação dos pulsos; 5. Após passe, ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo; 6. Dirigir o passe para baixo (solo) e para a frente. Passe de ombro - É utilizado nas situações que solicitam um passe comprido. É um tipo de passe com uma trajetória tensa (sem arco), e em direção ao alvo. Técnicas determinantes: 1. Segurar a bola com as duas mãos e por cima do ombro; 2. Colocar o cotovelo numa posição levantada; 3. Avançar o corpo e a perna do lado da bola; 4. Fazer a extensão do braço e finalizar o passe para as distâncias maiores. 48
  • 49. TIPOS DE DRIBLE Um jogador que esteja a driblar ou que receba um passe durante uma progressão (ou seja, a correr), pode executar dois passos e, a seguir, lançar ou passar a bola; isto não significa necessariamente dois passos (como é normalmente executado), pois o jogador pode, por exemplo, executar dois saltos consecutivos; desde que mantenha o mesmo ritmo. Não é permitido: driblar a bola, pegá-la com as mãos e driblá-la novamente; driblar a bola com ambas as mãos; apoiar a bola por baixo, ou seja, conduzir a bola levando a mão sob a bola. Todos estes aspetos atrás mencionados são considerados drible ilegal e tem a mesma penalidade da caminhada. Drible de progressão – Utilizado fundamentalmente para sair de uma zona congestionada e avançar no terreno. Drible de proteção - Serve fundamentalmente para abrir linhas de passe e para garantir a posse de bola. É um tipo de drible, que face a uma maior proximidade dos defesas, o jogador tem de dar maior atenção à proteção da bola. "Roubar" a bola do adversário é considerado um drible de proteção. 49
  • 50. TÉCNICA DA ROTAÇÃO A rotação sem a bola permite preparar a receção e a desmarcação. Com a bola permite o enquadramento com o cesto após a receção, melhorar a linha de passe, proteger a bola, driblar, mudar de direção, entre outras coisas. Utiliza-se tanto no ataque como na defesa, para desfazer um bloqueio, dar um tempo de ajuda, executar o bloqueio defensivo e mudar de direção para receber um passe. Para uma boa execução da rotação devemos:  Determinar o pé que vai servir de eixo;  Distribuir o peso do corpo sobre o pé eixo;  Efetuar a rotação do membro inferior solto sobre o apoio conseguido;  Manter sempre a posição de tripla ameaça. 50
  • 51. POSIÇÕES BASE OFENSIVA OU TRIPLA AMEAÇA É utilizada para iniciar qualquer situação de ataque, quer seja passar, lançar ao cesto ou seguir em drible, daí a sua designação de posição de tripla ameaça. BASE DEFENSIVA Permite reagir de uma forma rápida e eficaz, realizando a ação mais correta em cada situação de jogo. MUDANÇA DE DIREÇÃO A mudança de direção é um elemento técnico utilizado para ganhar uma vantagem face ao defesa, e utiliza-se principalmente para o tentar surpreender e ultrapassá-lo. Permite, entre outras, ultrapassar o adversário criando penetrações na defesa e o descongestionamento de uma zona de aglomeração. 51
  • 52. TIPOS DE LANÇAMENTO O lançamento é o elemento técnico mais importante do basquetebol pois é em função dele que atingimos o objetivo de jogo, isto é, o “cesto”. O lançamento ao cesto é assim a última finalidade de todas as ações individuais e coletivas. LANÇAMENTO EM APOIO LANÇAMENTO NA PASSADA LANÇAMENTO EM SUSPENSÃO 52
  • 54. ALGUMAS DAS MELHORES EQUIPAS A NBA National Basketball Association é a principal liga de basquetebol do mundo, está localizada na América do Norte. Foi criada em 1946 sob o nome de BAA (Basketball Association of America). Em 1949, juntou-se com a NBL (National Basketball League) e foi renomeada NBA. ORGANIZAÇÕES 54
  • 55. CORRIDA DE ESTAFETAS PPT模板下载:www.1ppt.com/moban/ 行业PPT模板:www.1ppt.com/hangye/ 节日PPT模板:www.1ppt.com/jieri/ PPT素材下载:www.1ppt.com/sucai/ PPT背景图片:www.1ppt.com/beijing/ PPT图表下载:www.1ppt.com/tubiao/ 优秀PPT下载:www.1ppt.com/xiazai/ PPT教程: www.1ppt.com/powerpoint/ Word教程: www.1ppt.com/word/ Excel教程:www.1ppt.com/excel/ 资料下载:www.1ppt.com/ziliao/ PPT课件下载:www.1ppt.com/kejian/ 范文下载:www.1ppt.com/fanwen/ 试卷下载:www.1ppt.com/shiti/ 教案下载:www.1ppt.com/jiaoan/ 55
  • 56. BREVE HISTÓRIA O atletismo é a forma organizada mais antiga de desporto e é celebrado há mais de mil anos. As primeiras reuniões organizadas da história foram os Jogos Olímpicos, iniciados pelos gregos no ano 776 a.C. Durante muitos anos, o principal evento olímpico foi o pentatlo, que compreendia lançamentos de disco, salto de longitude e luta livre. Outras provas, como as carreiras de homens com armaduras, fizeram parte mais tarde do programa. Os romanos continuaram a celebrar as provas olímpicas depois de conquistar a Grécia no 146 a.C. No ano 394 da nossa era o imperador romano Teodósio aboliu os jogos. Durante oito séculos não se celebraram competições organizadas de atletismo. Restauraram-se na Inglaterra em meados da metade do século XIX, e então as provas atléticas converteram-se gradualmente no desporto favorito dos ingleses. Em 1834, um grupo de entusiastas desta nacionalidade alcançou os mínimos exibíeis para competir em determinadas provas. Em 1896 iniciaram-se em Atenas os Jogos Olímpicos, uma modificação restaurada dos antigos jogos que os gregos celebravam em Olímpia. Mais tarde, os jogos celebraram-se em vários países com intervalos de quatro anos, exceto em tempo de guerra. Em 1913 fundou-se a Associação Internacional de Federações de Atletismo. Com sede central de Londres, a associação é o organismo reitor das competições de atletismo a escala internacional, estabelecendo as regras e oficializando as melhores marcas mundiais obtidas pelos atletas. 56
  • 57. As corridas de estafetas aparecem pela primeira vez em 1880 nos Estados Unidos. Quando os Bombeiros de Nova Iorque resolveram organizar competições com fins de ajuda e de caridade, onde a cada 270 metros, passavam o testemunho que na altura era uma bandeira para o seu colega de equipa. Porém os professores da Pensilvânia viram nesta corrida uma forma de conteúdo lúdico e como forma de desenvolver a cooperação e o espírito de grupo e assim em 1893 organizam a primeira prova oficial de estafetas. O Testemunho na altura utilizado era de madeira e tinha cerca de 30 centímetros de comprimento e posteriormente substituíram por um de plástico. A primeira prova de estafetas nos Jogos Olímpicos foi em 1908, em Londres, mas na altura com uma forma diferente da atual, já que a prova foi composta por 2 corridas de 200 metros, uma de 400 metros e uma de 800 metros, tendo os atletas percorrido assim os 1600 metros, exatamente a mesma distância que se corre atualmente os 4×400 metros. Os modelos atuais dos 4×100 e 4×400 começaram a ser corridos em 1912 em Estocolmo. A versão feminina dos 4×100 metros fez parte dos Jogos Olímpicos de Amesterdão em 1928, e a dos 4×400 metros em Munique no ano de 1972. 57
  • 59. CARACTERÍSTICAS Esta prova de corrida é composta por 4 atletas, em que cada um transporta um testemunho que depois de percorrida a distância, deve ser entregue ao colega dentro de uma zona específica, pois caso seja ultrapassada sem o testemunho a equipa é desclassificada. O aspeto técnico e tácito mais importante da corrida de estafetas é a entrega e receção do testemunho, o que exige grande coordenação entre os corredores nos diversos percursos e muito treino entre os atletas durante as provas. A passagem ou transmissão do testemunho deve ser feita mão a mão e dentro de uma zona marcada na pista. O objetivo dos corredores é transportar o testemunho até à meta, o mais depressa possível. 59
  • 60. O testemunho é um tubo liso e oco por dentro, normalmente feito em metal extremamente leve (mas também pode ser de madeira ou plástico), com cerca de 30 cm de comprimento, 12 cm de perímetro e tem de possuir um peso não inferior a 50 gramas e deve ser transportado na mão durante todo o percurso e se um atleta o deixar cair só este o pode apanhar. Regra geral, os testemunhos têm uma cor viva, para se verem com facilidade. 60
  • 61. Passagem por cima (Técnica Descendente) - Das duas passagens de testemunho, esta é a mais fácil de aprender e a mais segura de utilizar. O corredor da frente mantém o braço baixo, o que facilita a entrega do testemunho. 1- Quando o corredor da frente ouve o de trás gritar-lhe, estica a mão esquerda, com a palma virada para baixo. O polegar e o indicador devem formar um V. 2- O portador do testemunho levanta-o até ao V formado pela mão do corredor da frente. O corredor nº 1 deve agarrar o testemunho pelo seu primeiro quarto, o nº 2 pelo segundo, etc. 3- O portador do testemunho larga-o quando vê que o corredor da frente o agarrou. O testemunho é transportado na mão direita desse corredor e transferido para a mão esquerda do corredor seguinte. 61
  • 62. Passagem por baixo (Técnica Ascendente) - Quando se faz corretamente, esta passagem torna-se a mais rápida. Contudo, é a mais difícil, porque o corredor da frente eleva mais o braço para receber o testemunho. 1- O portador do testemunho agarra a extremidade deste, enquanto o corredor da frente leva a mão direita atrás, com a palma virada para cima. 2- O portador entrega o testemunho baixando-o para a mão esticada do outro. Este deve ter os dedos a formar um V. 3- O corredor da frente pega no testemunho coma mão direita, pronto a passá-lo para a mão esquerda do próximo corredor. 62
  • 63. TÉCNICAS DO TESTEMUNHO Técnica de Entrega • Correr o mais rápido possível. • Transmitir ao colega, no momento certo, através de um sinal sonoro tal como: Toma, Pega, Vai, de forma a que não se cheguem a juntar os dois atletas. • O testemunho deve ser entregue com um movimento rápido com o braço completamente estendido. • Colocar o testemunho na mão do colega. Técnica de Receção • Colocação na pista de forma correta tendo em conta a mão que vai receber o testemunho. • Iniciar a corrida após o colega passar uma marca previamente colocada (dentro da Zona de Transmissão) e chamada Zona de Balanço. • Correr o mais rápido possível olhando em frente. • Após o sinal sonoro enviado pelo colega, não diminuir a corrida de velocidade, estender o braço recetor completamente à retaguarda para a receção. • Recebe com a mão contrária ao do colega que vai transmitir o testemunho. 63
  • 64. TRANSMISSÃO DO TESTEMUNHO SEQUÊNCIA COMPLETA DESCRIÇÃO DAS VÁRIAS FASES A Transmissão do Testemunho divide-se em três fases: Preparação, Aceleração e Transmissão  Na fase de preparação o corredor que se aproxima mantém a velocidade máxima e o corredor que vai receber o testemunho colocasse na posição de partida.  Na fase de aceleração os corredores sincronizam a sua velocidade, mantendo a velocidade máxima (corredor que vai entregar) e maximizando a aceleração (corredor que vai receber).  Na fase de transmissão o testemunho é transmitido com a técnica especifica, o mais rapidamente possível. 64
  • 65. Para realizar uma boa transmissão do testemunho, o atleta deve: 1. Colocar-se no início da zona de balanço, com os pés virados para a frente, olhando por cima do ombro, para observares a aproximação do teu companheiro. 2. Iniciar a corrida quando o teu companheiro passar pela marca previamente combinada e segue olhando sempre para a frente. 3. Ao sinal do teu companheiro, estende o braço direito com a palma da mão para trás, o polegar virado para o solo e afastado do indicador, para que o testemunho possa ser entregue com um movimento de baixo para cima. 4. Segurar o testemunho pela sua parte anterior (da frente) e passa-lo para a outra mão. O testemunho deve ser transportado na mão durante todo o percurso e se um concorrente o deixar cair só ele o pode apanhar. Em todas as corridas de estafetas, o testemunho deve ser passado obrigatoriamente dentro da zona de transmissão. 65
  • 66. Em todas as corridas até 400 metros inclusive é obrigatório partir de uma posição agachada e usar blocos de partida. Após a VOZ de “Aos seus lugares” o atleta deve aproximar-se da linha de partida, assumir a posição de tal modo que fique completamente dentro da sua pista individual e atrás da linha de partida. Ambas as mãos e um dos joelhos terão de estar em contato com o solo e os pés em contato com os blocos de partida. À VOZ de “Prontos” o atleta deve assumir imediatamente a sua posição final de partida, mantendo o contato das mãos como o solo e dos pés com os bloco de partida. PROVAS 66
  • 67. Em termos Olímpicos existem duas estafetas:  4 x 100 metros  4 x 400 metros Outras Provas: Benjamins/infantis: 4 x 60 metros Iniciados: 4 x 80 metros Juvenis/Juniores/Seniores: 4 x 100 metros 4 x 400 metros PROVAS Entre os atletas deve existir espírito de equipa, força de vontade e combatividade. Se um atleta iniciar a sua partida após assumir a posição final e antes do tiro de partida ou disparo do aparelho de partida aprovado, será considerado Falsa Partida Qualquer atleta que fizer uma falsa partida deve ser advertido. Se um atleta for responsável por 2 falsas partidas (no caso das provas combinadas 3), será desqualificado. 1º - Percurso da Estafeta: deve ser o que tiver melhor velocidade de reação (melhor saída); 2º - Percurso da Estafeta: deve ser o menos rápido; 3º - Percurso da Estafeta: deve ser o que assegura o 2º melhor tempo; 4º e último - Percurso da Estafeta: deve ser o mais veloz. 67
  • 70. ORIGEM A Patinagem surgiu na Europa e inicialmente foi utilizada como meio de transporte para atravessar lagos e canais congelados pelo rigoroso inverno europeu, a partir daí tornou-se uma prática de lazer e divertimento, sendo restrita apenas ao inverno, já que quando o clima esquentava, os corpos d'água, congelados, derretiam. Surgidos na Noruega como meio de locomoção, os patins (de gelo) mais antigos datam de 1000 a.C., sendo feitos provavelmente de ossos maxilares de veados presos aos pés. A Patinagem Artística, especificamente, surgiu de uma brincadeira em que os patinadores faziam desenhos no gelo com suas lâminas enquanto patinavam, e foi assim que começaram a realizar concursos para ver quem fazia os desenhos mais bonitos e complexos. Dizem que, naquela época, a glória era conseguir assinar o próprio nome no gelo, e foi desse tipo de competição que surgiu o termo “Figure Skating”, como é conhecida a patinagem artística, internacionalmente. Tendo-se tornado assim um desporto e começaram a surgir os primeiros saltos e corrupios.
  • 71. Em 1840, na cidade de Nova York, nascia Jackson Haines, que anos mais tarde seria considerado o pai da patinagem artística. Haines usou a combinação ousada de patinar com a dança e o seu ballet, fazendo performances teatrais, patinando livremente fazendo movimentos de acordo com a música, com as suas fantasias variadas, o americano revolucionou a patinagem artística. O estilo livre lançado por Haines só alcançou sucesso por volta de 1863 quando chegou a Europa. Ele provou a todos o que acreditava: que um patinador poderia patinar igualmente bem sobre o gelo e sobre rodas. Um passo importante para a organização do desporto foi a criação da Federation Internacional de Patinaje a Roulettes (FIPR), fundada pela França, Alemanha, Grã-Bretanha e Suíça, em abril de 1924
  • 72. A Patinagem Artística sobre rodas apareceu como uma alternativa para os patinadores do gelo, que não tinham como praticar durante o verão, já que os lagos se descongelavam. Então, no início, os praticantes dos dois tipos de patinagem (gelo e rodas) eram os mesmos e, por isso, as duas técnicas são muito semelhantes e utilizam praticamente os mesmos termos. Não demorou muito para que todos os elementos executados sobre o gelo fossem transportados para as rodas, criando assim esse maravilhoso desporto, tal qual conhecemos hoje. A Patinagem Artística é considerada por muitos como a mais espetacular e excitante forma dos desportos sobre rodas, sendo considerada também uma das modalidades desportivas mais completas da atualidade, pois estimula fortemente a coordenação motora, a postura, o equilíbrio e a capacidade de concentração, além de trazer vários outros benefícios. A Patinagem Artística, enquanto modalidade, nasceu em Portugal apenas na década de 50.
  • 73. Os patins de rodas, segundo alguns relatos, foram vistos em algumas gravuras curiosas em meados do século XVIII, onde apareciam diversas pessoas patinando com uma roda em cada pé. Estas rodas, de uns 25 centímetros de diâmetro, eram acopladas ao calçado e formavam o primeiros e rudimentares patins. Estes patins, porém, com estas rodas primitivas, parecidas com as rodas de uma bicicleta (de tamanho reduzido), evoluíram com o passar dos anos e surgiram as rodas metálicas de tamanho menor. O holandês Hans Brinker, em 1733, foi o primeiro fabricante de rodas metálicas e criou os patins sobre rodas, de apenas duas rodas em cada pé, ficando estas rodas colocadas numa base metálica que eram presas ao calçado com correias, preparadas pelo industrial sapateiro belga Joseph Lundsen, permitindo aos patinadores patinar sobre superfície de madeira (que era utilizada nos rinques da época).
  • 74. Em 1750, o belga, Joseph Merlin, teve a ideia de construir patins que pudessem andar no solo assim como os patins de gelo deslizavam no gelo. Após várias experiências, Merlin conseguiu criar os patins com rodas, com apenas uma roda em cada pé e assim que a invenção ficou pronta, o criador resolveu fazer uma apresentação triunfal para mostrar sua obra à sociedade local. Ele era violinista e pretendia entrar numa festa deslizando nos seus patins e tocando violino, ao mesmo tempo, pelo salão. Apesar de ser uma ideia interessante, os patins não se tornaram populares rapidamente. No entanto, muitos inventores anónimos passam a trabalhar na ideia de Merlin, melhorando-a. O primeiro a patentear os novos patins de rodas foi M. O Petitbled, na França, em 1819, e, em seguida, em 1823, foi a vez de Roberto John Tyers patentear o modelo "Rollito". No documento da patente, o "Rollito" era descrito como sendo um "aparelho com rodas fixado aos sapatos, botas ou outro elemento que cubra o pé, com o propósito da necessidade de locomoção e lazer".
  • 75. Posteriormente em 1863, nos Estados Unidos, James Leonard Plimpton, pensou em colocar sobre as rodas suspensões baixas de borracha e assim era possível manobrar o patim descrevendo curvas. Estes patins tinham dois pares de rodas paralelas adiante e atrás como os que conhecemos hoje, e foram muito superiores a todos os inventados até aquele momento. Em 1867, alguns industriais britânicos aperfeiçoaram o invento de Jean Garcin e expuseram na Feira Mundial de Paris um patim de quatro rodas (duas na frente, duas atrás), constituindo um enorme êxito.
  • 76. A Patinagem Artística é uma modalidade desportiva constituída basicamente por três elementos específicos – o do domínio dos Patins ou Patinagem, o da Execução Técnica ou Elementos Técnicos Figurativos e o da Arte ou Adaptação Interpretativa e Representativa. Para além das particularidades, a especificidade da sua Técnica associada à Arte na interpretação e representação coreográfica, constituem um todo que permite “quadro” estéticos e artísticos de rara beleza e únicos. Associar a música aos gestos e à forma de expressão, bem como dominar os elementos técnicos e integrá-los na coreografia, de forma harmoniosa e artística, exige um perfeito domínio do corpo, um trabalho contínuo, renovado e persistente, e uma procura/ apuramento permanente. São indissociáveis quer a virtuosidade técnica, quer a música e a coreografia, e constituem um todo que quando alcançado, permite atingir o objetivo, embora sem ser definitivo. A procura/apuramento permanente da perfeição, conduzirá o jovem atleta para o enaltecimento em outras áreas complementares, na dança, na musica e na execução técnica, no sentido de um melhor apuramento das suas sensações, do enriquecimento dos seus conhecimentos e formação da sua personalidade. CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO
  • 77. VESTUÁRIO É escolhido pelos competidores a fim de ser o mais confortável e atraente possível. Precisa reter o calor corporal e ter secagem rápida. Para as mulheres, a saia precisa cobrir a cintura e a parte superior das coxas. EQUIPAMENTO BOTAS São feitas em couro e outros componentes, como fibra de carbono, kevlar, etc. Devem ser rígidas para dar suporte aos tornozelos.
  • 78. A PISTA As pistas de patinagem artística no gelo têm que ter determinadas características como o seu tamanho e têm de estar cobertas de gelo.
  • 79. Para praticar patinagem artística sobre rodas é necessário ter uns patins com rodas. Tal como na patinagem artística no gelo, nas competições também existem regras especificas para o vestuário, as mulheres têm de usar saia e os homens calças cumpridas e não é permitido usar acessórios nem adereços. SOBRE RODAS E NO GELO A patinagem artística no gelo, é uma modalidade desportiva onde, patinadores individuais, em pares ou em grupos, conjugam em harmonia, a técnica, a precisão, o equilíbrio, a proeza e a estética, em sintonia com a música, tudo isto sobre patins de lâminas afiadas, específicas para deslizar sobre o gelo. A patinagem artística sobre gelo, foi o primeiro desporto de Inverno a ser incluído nos Jogos Olímpicos modernos, tendo feito a sua estreia nos Jogos Olímpicos de Londres em 1908. Em patinagem artística sobre gelo, a nível de competição, existem diversas disciplinas: – Homens (individual) = Men´s singles – Senhoras (individual) = Ladie’s singles – Patinagem de pares (livre) = Pair skating – Dança sobre gelo (pares) = Ice dancing – Patinagem sincronizada = Synchronized skating
  • 80. Atualmente a patinagem artística é dividida em diversas modalidades, sendo Livre Individual, Free Dance, Solo Dance, Style Dance e Figuras Obrigatórias, além das modalidades de dupla e de grupo. A Patinagem Artística possui diferentes especialidades, tais como:  Patinagem Livre (PL) (programa curto e longo);  As Figuras Obrigatórias (FO);  O Solo Dance (SD);  Os Pares Artísticos (PA);  Os Pares de Dança (PD);  A Patinagem Show (PS);  A Patinagem de Precisão (PP). MODALIDADES
  • 81. PATINAGEM LIVRE (PL) É uma especialidade individual, para ambos os sexos, constituída por 7 escalões etários (Benjamim, Infantil; Iniciado, Cadetes, Juvenis, Juniores e Seniores) Esta especialidade é apresentada ainda por dois tipos de provas: o Programa Longo e o Programa Curto. As provas de Patinagem Livre são realizadas com uma coreografia apropriada à musica escolhida, com um tempo entre 2 e 4 minutos de duração, durante o qual o atleta terá de efetuar vários saltos e piões, intercalados com gestos harmoniosos, de acordo com a faixa etária. A sua prática requer força, coordenação, autocontrolo e concentração, fatores essenciais e imprescindíveis para um desenvolvimento psíquico e físico equilibrado do atleta. Aqui, os patinadores são avaliados com relação à apresentação artística e com relação à técnica apresentada. Esta última é composta de saltos, piruetas e trabalhos de pés. Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=loIgKFkhQIY
  • 82. FIGURAS OBRIGATÓRIAS (PO) Esta é uma modalidade que vem da própria origem da patinagem artística, quando se faziam desenhos no gelo com os patins. Ela consiste na realização de uma série de exercícios que são feitos sobre círculos desenhados na superfície em que se patina. Na prática, cada patinador pode criar e executar movimentos próprios, mas existe um conjunto destes exercícios que está catalogado e é aceito mundialmente, sendo utilizado em todas as competições oficiais. Os exercícios são os mesmos tanto na patinagem sobre rodas, quanto na patinação no gelo. A diferença é que sobre rodas os círculos já estão pintados sobre o piso e o patinador guia-se pelo desenho para realizar os exercícios. Já no gelo os patinadores iniciam os exercícios sem nenhuma marca no gelo e devem desenhar os círculos conforme a execução dos movimentos. As Figuras Obrigatórias é uma especialidade individual, para ambos os sexos, constituída por 7 escalões etários (Benjamim, Infantil, Iniciado, Cadetes, Juvenis, Juniores e Seniores). Para a sua execução esta especialidade requer equilíbrio, coordenação e concentração, fatores essenciais e imprescindíveis para um desenvolvimento psíquico e físico equilibrado do atleta. Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=B_oSk6RNiD0
  • 83. PAR DE DANÇA (PD) O Par de Dança, à semelhança do Par Artístico é uma especialidade constituída por um par de atletas, um atleta masculino e uma atleta feminina. O que caracteriza e a distingue esta especialidade do Par Artístico é que não são permitidas elevações acima da cabeça, nem saltos. Desta forma esta distinção torna‐a uma especialidade puramente artística. Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=UF_Z0YsnVF0 PAR ARTÍSTICO (PA) O Par Artístico é uma especialidade constituída por um par de atletas, um atleta masculino e uma atleta feminina. O que caracteriza e distingue esta especialidade de Patinagem Livre, são os saltos lançados, espirais e elevações. Existem ainda os levantamentos, as piruetas em dupla, onde o casal gira junto, e os saltos jogados, onde o homem lança a mulher para a execução do salto. Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=-WkMj8yUTGw
  • 84. SOLO DANCE (SD) O Solo Dance é uma especialidade semelhante ao Par de Dança, contudo, distingue‐se desta pelo facto de ser praticada apenas por um atleta. Nesta modalidade o patinador deve mostrar expressão corporal e graça aliados a ritmos musicais além, é claro, do domínio dos patins. Nesta modalidade não são permitidos saltos ou corrupios. No Solo Dance propriamente dito, o atleta deve executar um diagrama pré-definido para o ritmo musical regulamentado. Já na sua variação, o Solo Dance Criativo, o atleta deve usar a sua criatividade para montar um diagrama original para o ritmo musical exigido para a competição. Aqui os patinadores também patinam em duplas. Porém nesta modalidade o elemento principal é a dança. Não são permitidos saltos, piruetas ou levantamentos acima da cabeça. É a modalidade mais “artística” da patinagem. Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=RgsX3l2iOec
  • 85. PATINAGEM SHOW (PS) A Patinagem de Show, é uma especialidade constituída por atletas formando grupos, entre os quatro e trinta elementos, apresentando uma coreografia submetida a um tema escolhido para grupo. Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=5QOh9HlNKSc
  • 86. PATINAGEM DE PRECISÃO (PP) Na Patinagem de Precisão, os atletas formam grupos de oito a vinte e quatro elementos, de sexos e idades diferentes. Apresentam coreografias conjuntas e sincronizadas e o acompanhamento musical é de escolha livre. O vestuário deve ser de acordo com o tema representado na coreografia e esta deve ser desenvolvida em toda a extensão da pista (a coreografia não deve ter duração superior a 5 minutos). Visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=FdRElQeiSUo
  • 87. MOVIMENTOS TÉCNICOS TRABALHO DE PÉS O trabalho de pés consiste de sequências de movimentos que os patinadores executam com os patins enquanto patinam. As sequências podem ser feitas em linha reta, em círculos ou em ‘S’ (serpentina). Os movimentos podem ser trocas de pés, voltas com dois pés e voltas em um pé. LEVANTAMENTOS Os levantamentos são movimentos executados pelas duplas, onde o homem levanta a mulher acima de sua cabeça. São também movimentos muito populares.
  • 88. PIRUETAS A pirueta é o movimento que o patinador executa fazendo o seu corpo girar em seu próprio eixo, sem se deslocar pela pista. Podem ser executadas sobre um ou dois pés, sendo as últimas mais comuns para iniciantes. Durante uma pirueta, os pés desenham círculos bem pequenos sobre a pista. Os diversos tipos de piruetas são diferenciados pela posição do corpo, pelo pé que é utilizado como apoio na pista e pela direção do movimento dos pés. Quanto à posição do corpo, as mais conhecidas são:  UPRIGHT – a pirueta esticada ou em pé, quando o patinador gira em pé;  SIT SPIN – quando o patinador “senta” sobre o pé de apoio deixando a outra perna esticada à frente;  CAMMEL – quando ele forma uma linha horizontal com o seu corpo e a perna livre. Quanto ao movimento dos pés, as piruetas podem ser: de costas ou de frente, conforme o pé de apoio se mova para frente ou para trás durante o desenho do círculo; e internas ou externas, conforme o movimento seja feito em direção ao lado de dentro ou de fora do pé de apoio.
  • 89. SALTOS Estes são os movimentos mais emocionantes e vistosos da patinagem e, por isso mesmo, os preferidos do público. Um patinador realiza um salto quando ele deixa o solo, se deslocando horizontalmente e realizando um giro sobre o seu eixo. Os saltos são diferenciados pelas posições dos pés no início e no final da execução. A posição dos pés é definida por três características: direção (frente ou trás), tipo de curva (interna ou externa) e o próprio pé (direito ou esquerdo). Outra característica importante dos saltos é o número de voltas, podendo ter de meia a até quatro voltas, que é o máximo conseguido hoje em dia.
  • 90. SALTOS O Axel é o salto simples mais difícil, ele tem rotação de uma volta e meia (é quase um duplo). As principais diferenças do Axel para o Double Mapes e o Double Salchow são duas: o Axel não usa o breque e o atleta salta de frente. Double Mapes: neste salto o atleta vem de costas, bate o breque esquerdo no chão, roda duas voltas no ar, e cai na posição de finalização. O Toe Walley é praticamente igual ao Mapes, a única diferença é que antes do atleta pular ele vem no eixo externo do pé direito (no Mapes o eixo do pé é interno). Double Salchow: é diferente do Double Mapes porque a perna direita vem em volta da esquerda para dar força na rotação do salto, o patinador usa o breque esquerdo para dar impulso para o salto.
  • 91. CORRUPIOS DA PATINAGEM CONTROLO SOBRE OS EIXOS Ter controle sobre os eixos é uma das premissas básicas da patinagem. Na patinagem artística a utilização de eixos é mais evidente, tudo é subordinado a eles, os saltos, corrupios, danças, enfeites…Existe inclusive uma modalidade na patinagem artística dedicada aos eixos chamada Escola (ou Figuras Obrigatória), todos os grandes patinadores são obrigados a aprendê-la e a praticá-la. Na patinagem, tanto no gelo quanto de rodas, existem quatro eixos diferentes: o externo de frente, o externo de costas, o interno de frente e o interno de costas. O externo de frente e o interno de costas são feitos com a perna esquerda, o externo de costas e o interno de frente são feitos com a direita. A diferença entre o eixo interno e o externo é que no eixo externo o patinador roda forçando as rodinhas (eixo) do lado de fora do patins (do lado do dedinho do pé). Entrando neste eixo, o patinador faz uma espécie de bola, quanto menor a bola, mais rápido gira o corrupio. No interno o patinador roda forçando as rodinhas do lado de dentro do patins (do lado do dedão do pé), para pegar este eixo e formar a bolinha, ele força o dedão e o calcanhar.
  • 92. Os corrupios são divididos em camels, sitspins e corrupios de um pé. Nos corrupios de um pé como o nome já diz, o patinador roda em pé, a posição de seu corpo depende do eixo em que o patins roda. No sitspin, o patinador roda praticamente sentado do chão, a posição de seu corpo também depende do eixo do currupio. No camel, o patinador roda em posição de avião. Interno de Costas Interno de Frente Externo de Costas Externo de Frente Corrupio de um pé Sitspin Camel Broken Ancle Corrupio de um pé Corrupio de um pé Sitspin Camel Lay Over Invertido Heel Camel Corrupio de um pé Sitspin Camel Heel Camel
  • 93. O Broken Ankle é um camel que só se utiliza das duas rodas do meio do patins. O broken mais comum é o interno de costas. O Lay Over é um camel em que os ombros e quadris do patinador em vez de ficarem paralelos ao chão ficam virados transversalmente. É uma espécie de corrupio intermediário entre o camel e o invertido. O Invertido é um camel ao contrário. O patinador começa fazendo um camel (externo de costas) e inverte, ou seja, o tórax e quadris do patinador que estavam virados para baixo de frente para o chão viram para cima ficando voltados para o ar. O Heel Camel é um corrupio que só se utiliza das duas rodas de trás do patins, sendo assim é um corrupio que não está centrado no eixo real do patins, mas mesmo assim roda em direção a um eixo.
  • 94. PORTUGAL E O MUNDO Gustavo Casado Yuzuru Hanyu Ricardo Pinto Bruna Wurts Ana e Pedro Walgode SESIMBRA na FPP
  • 95. alguem@example.com https://www.todamateria.com.br/voleibol/ https://desportolandia.com/artigos/que-voleibol-como-pode-ser-jogado https://www.esportelandia.com.br/volei/melhor-jogador-de-volei-do-mundo/ https://notapositiva.com/voleibol-2/ http://educacaofisicaescolar13.blogspot.com/2013/05/volei-historia-o- voleibol-foi-inventado.html https://fpvoleibol.pt/fpv/arbitragem/manual-de-voleibol/ https://paravolei.fpvoleibol.pt/wp/ https://jogapedro.webnode.pt/products/historia-do-basquetebol/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Basquetebol https://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/historia_do_basquete.htm https://www.todamateria.com.br/regras-do-basquete/ https://prezi.com/eyxynvibctgq/trabalho-de-basquetebol-pafd/ https://www.coladaweb.com/educacao-fisica/basquete https://conceito.de/basquetebol 95 https://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/atletismo.htm https://pt.slideshare.net/crishmuler/atletismo-7831020 https://pt.wikipedia.org/wiki/Atletismo https://www.cfaematosinhos.eu/Ozar_23_CV_Est.pdf https://pt.slideshare.net/JORGEBASTOS/atletismo-corrida-de-estafetas http://files.joao-esteves-tagd.webnode.pt/200000126- 7b0b67c07d/Nas%20corridas%20de%20estafetas.pdf https://pt.slideshare.net/JorgeFernandes8/atletismo- 59683523?qid=740d1386-46eb-4ac7-b1ee- d931e207b9c2&v=&b=&from_search=11 https://rodasdaserra.com/apatinacao http://www.aemontemor.pt/2021files/DesportoEscolar/DE- ManualPatinagem.pdf https://fpp.pt/wp-content/uploads/10-Referenciais-de- forma%C3%A7%C3%A3o-Espec%C3%ADfica-PA-Grau-I.pdf https://fairplay.pt/modalidades/federacao-de-patinagem-portugal-casa-grande/ https://olympics.com/pt/esportes/patinacao-artistica/ https://olympics.com/pt/noticias/uma-lenda-olimpica-explica-como-dominar-a- patinacao-artistica-por-maxim-trankov https://www.infopedia.pt/$patinagem