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VOLEIBOL
JOAO PEREIRA, N15, CT3
DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA
Resumo histórico
Índice
Fundamentos técnicos base
Objetivo do jogo
Sistemas táticos de base
As regras
1895
1900
1938
1947
1924
1964
O voleibol foi criado
nos Estados Unidos,
por William G.
Morgan.
O Canadá foi o
primeiro país
estrangeiro a adotar o
voleibol
Fundação da
Associação de
Voleibol de Lisboa
Criada em França a
Federação Internacional
de Voleibol (FIVB).
Jogado nos Jogos
Olímpicos de Paris
pela primeira vez
como desporto de
demonstração
Desporto olímpico
nos jogos de Tóquio
Resumo histórico
Objetivo do jogo
O Voleibol é um desporto coletivo jogado por duas equipas num terreno de
jogo dividido ao meio por uma rede. Poderá haver diferentes versões para
responder a situações específicas e possibilitar a prática do jogo a todas as
pessoas.
O objetivo do jogo é enviar regulamentarmente a bola por cima da rede, de
forma a tocar o campo contrário e impedir, por outro lado, que ela toque o
chão do seu próprio campo. Cada equipa dispõe de três toques para
devolver a bola (para além do toque do bloco).
A bola é posta em jogo com o serviço: o jogador que efetua o serviço bate a
bola de forma a enviá-la por cima da rede para o campo contrário. A jogada
desenvolve-se até que a bola toque no chão, seja enviada para fora ou uma
das equipas não a consiga devolver corretamente.
Em cada jogada é ganho um ponto (sistema de ponto por jogada). Quando a
equipa que recebe ganha a jogada, ganha um ponto e o direito de servir e os
seus jogadores efetuam uma rotação, rodando uma posição no sentido dos
ponteiros do relógio.
As regras
O espaço livre de jogo é o espaço situado acima da área de jogo e livre de
qualquer obstáculo com um mínimo de 7 m de altura, medido a partir da
superfície de jogo.
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB a zona livre tem de medir,
pelo menos, 5 m desde o exterior das linhas laterais e 6,5 m desde as
linhas de fundo. O espaço livre terá de ter um mínimo de 12,5 m de altura
a partir da superfície de jogo.
ÁREA DE JOGO
A superfície de jogo é plana, horizontal e uniforme. Não poderá apresentar
qualquer perigo de lesão para os jogadores. É proibido jogar sobre uma
superfície rugosa ou escorregadia.
A altura da rede é variável com o escalão etário dos jogadores. Para os escalões
mais baixos deve situar-se a cerca de 2m do solo. Tem 1 metro de largura e 9,5
metros de comprimento
A bola
Set
Um set (exceto o decisivo 5º
set) é ganho pela equipa que
primeiro faz 25 pontos, com
uma diferença mínima de dois
pontos. Em caso de igualdade a
24-24, o jogo continua até
haver uma diferença de dois
pontos (26-24; 27-25; etc.).
Vitória
O jogo é ganho pela equipa que
vença três sets.
Em caso do resultado de 2-2
em sets, o decisivo 5º set é
jogado até aos 15 pontos com
uma diferença mínima de dois
pontos.
Duração
Ilimitada
Ponto
Uma equipa marca um
ponto:
Ao fazer a bola tocar no
chão do campo adversário;
Quando a equipa adversária
comete uma falta;
Quando a equipa adversária
é penalizada.
Duração do jogo
Intervalos
Um intervalo é o período entre
os sets. Todos os intervalos têm
a duração de três minutos.
Troca de campo
Depois de cada set as equipas
trocam de campos, com
exceção do set decisivo, onde
quand a equipa que lidera o
marcador obtém 8 pontos,
procede-se à troca de campos
sem qualquer perda de tempo,
mantendo-se as posições dos
jogadores.
“Tempos”
Cada equipa tem direito a
dois “Tempos” de 30
segundos
Substituições
Cada equipa tem direito
a seis substituições por
set.
Duração do jogo
Para o jogo, uma equipa pode ser composta, no máximo, por 12 jogadores (Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB de seniores podem ser
inscritos no boletim de jogo e jogar até 14 jogadores),mais equipa técnica (um treinador e no máximo dois treinadores adjuntos) e equipa médica (um
terapeuta e um médico).
Tem de haver sempre seis jogadores por equipa em jogo.
POSICIONAMENTO
No momento em que a bola é batida
pelo jogador no serviço, cada equipa
tem
de estar posicionada no seu próprio
campo, de acordo com a sua ordem de
rotação (exceto o jogador no serviço).
ROTAÇÃO
A ordem de rotação é determinada pela
formação inicial da equipa e controlada
pela ordem de serviço e pelas posições
dos jogadores ao longo do set.
Quando a equipa que recebe ganha o
direito a servir, os seus jogadores
efetuam uma rotação no sentido dos
ponteiros do relógio: o jogador da posição
2 roda para a posição 1 para servir, o
jogador da posição 1 para a posição 6,
etc.
A equipa
Quais são as posições base dos jogadores de Voleibol ?
O Distribuidor no Voleibol
O Distribuidor do Voleibol é o “cérebro” de uma equipa, pois ele é o responsável por armar as
jogadas de ataque.
Ele é quem vai decidir se a equipa vai realizar uma jogada mais rápida ou mais lenta no ataque.
A principal técnica usada pelo Distribuidor é o “Passe por cima”, mas ele também pode usar a
“Manchete” ou outro recurso técnico criativo para realizar a Distribuição e preparar um ataque
da sua equipa.
O Central no Voleibol
O Central é, quase sempre, o jogador mais alto de uma equipa de Voleibol.
O Central se posiciona no centro da “Rede” ou zona de ataque (posição 3), é protagonista nos
“Blocos” e responsável por atacar a bola de 1º tempo ( aquele ataque curto e rápido próximo a
rede).
Atacante Zona 4 ou Entrada
O Atacante Zona 4, também chamado de “Entrada” é um especialista em ataques,
principalmente na posição 4 (entrada de rede) da zona de ataque, e também compõe a linha
de “Bloco” junto com o Central.
Na Zona de Defesa o Atacante Zona 4 ou Entrada se destaca como um bom recetor de serviço,
podendo ocupar a posição 6 (no centro da zona de defesa) e compor a linha de receção do
Serviço junto com o Libero.
Ainda quando posicionado na zona de defesa o Atacante Zona 4 ou Entrada pode atuar
atacando as bolas de “segundo tempo” saltando atrás da linha de 3 metros.
O Oposto de Voleibol
O Oposto é o jogador que recebe o maior volume de bolas do
Distribuidor para atacar.
O termo “Oposto” vem justamente do fato dele se posicionar
sempre na posição o aposta ao Distribuidor, facilitando assim que
ele receba o maior volume de bolas para atacar.
O Libero de Voleibol
O Libero é um jogador especialista em passe e defesa que atua
apenas na Zona de Defesa ou fundo de quadra (posições 1, 6 e 5).
O Libero normalmente substitui o Central quando este está
passando pela zona de defesa.
Existe diversas limitações ao Libero, como por exemplo, não
poder atacar, não poder blocar, e não fazer uma Distribuição de
“Passe por cima” estando na região da “rede” (zona de ataque),
caso faça uma Distribuição de “Passe por cima” na região de
ataque, o atacante não poderá atacá-la acima da borda superior
da rede..
Quais são as posições base dos jogadores de Voleibol ?
A equipa
FALTAS DE POSIÇÃO
Uma equipa comete uma falta de posição se qualquer dos seus jogadores não
está na sua posição correta no momento do batimento da bola no serviço.
Quando um jogador está em campo devido a uma substituição irregular e o
jogo é reiniciado, considera-se falta de posição com as consequências de uma
substituição irregular.
Se o jogador que serve comete uma falta no momento do batimento da bola,
esta falta prevalece relativamente a uma falta de posição.
Se, depois do batimento da bola, o serviço acaba em falta é a falta de posição
que é sancionada.
Uma falta de posição tem as seguintes consequências:
• a equipa é penalizada com um ponto e o serviço para o adversário;
• as posições dos jogadores são retificadas.
FALTAS DE ROTAÇÃO
É cometida uma falta de rotação quando o serviço não é efetuado na
ordem de rotação. Isto implica as seguintes consequências pela ordem
que se segue:
• O marcador para o jogo tocando na buzina; a equipa adversária ganha
um ponto e o próximo serviço;
Se a falta de rotação for determinada somente após a conclusão da
jogada que começou com uma falta de rotação, apenas um ponto será
concedido ao adversário, independentemente do resultado da jogada
concluída.
• A ordem de rotação da equipa que cometeu a falta tem de ser
retificada;
Adicionalmente, o marcador determinará o momento exato em que a falta
foi cometida e todos os pontos ganhos a partir do erro são retirados. Os
pontos ganhos pela equipa adversária são mantidos.
Se não for possível determinar o momento da falta, não são retirados
quaisquer pontos, sendo a única sanção um ponto e o serviço para o
adversário
BOLA EM JOGO
A bola está em jogo a partir do
batimento no serviço, após
autorização do 1º árbitro.
BOLA FORA DE JOGO
A bola deixa de estar em jogo no
momento em que é cometida
uma falta assinalada por um dos
árbitros; no caso de não haver
falta a jogada termina no
momento do apito do árbitro.
BOLA “DENTRO”
A bola é “dentro” quando em
qualquer momento do contacto
com o chão do terreno de jogo,
alguma parte da bola toca no
campo, incluindo as linhas que o
delimitam.
BOLA “FORA”
A bola é “fora” quando:
• todas as partes da bola que
contactam o chão estão
completamente fora das linhas que
delimitam o campo;
• toca um objeto fora do terreno de
jogo, o teto ou alguém estranho ao
jogo;
• toca as varetas, cabos, postes ou a
rede na parte exterior às bandas
laterais;
• atravessa o plano vertical da rede,
total ou parcialmente, pelo
exterior do espaço de passagem;
• atravessa completamente o espaço
inferior situado por baixo da rede.
O jogo
JOGAR A BOLA
Cada equipa tem de jogar dentro
da sua própria área de jogo e
espaço. Contudo, a bola pode ser
recuperada mesmo para lá da
sua zona livre e sobre a mesa do
marcador em toda a sua
extensão.
TOQUES DA EQUIPA
Um toque é qualquer contacto
com a bola, por um jogador em
jogo.
Cada equipa tem direito a um
máximo de três toques (mais o
toque do bloco) para reenviar a
bola.
TOQUES CONSECUTIVOS
Em regra um jogador não pode
tocar a bola duas vezes
consecutivas.
TOQUES SIMULTÂNEOS
Dois ou três jogadores podem
tocar a bola simultaneamente.
TOQUE ASSISTIDO
Dentro da área de jogo não é
permitido a um jogador apoiar-se
num colega ou em qualquer
estrutura/objeto para tocar a
bola.
O jogo
A bola pode tocar qualquer parte do corpo.
A bola não pode ser agarrada e/ou lançada. Pode ressaltar em qualquer direção.
A bola pode tocar várias partes do corpo, desde que esses toques sejam simultâneos.
Exceções:
• no bloco, podem ser realizados toques consecutivos por um ou vários jogadores,
desde que esses toques ocorram durante a mesma ação;
• no primeiro toque da equipa a bola pode contactar consecutivamente várias partes do
corpo, desde que esses toques ocorram durante a mesma ação.
• Quatro toques: uma equipa toca a bola quatro vezes antes de a reenviar.
• Toque assistido: um jogador, dentro da área de jogo, apoia-se num colega ou numa
estrutura/objeto para contactar a bola.
• Bola retida: a bola é agarrada e/ou lançada; não ressalta do contacto.
• Dois toques: um jogador toca na bola duas vezes consecutivas ou a bola toca
sucessivamente várias partes do seu corpo.
CARACTERÍSTICAS DO TOQUE DE BOLA
FALTAS AO JOGAR A BOLA
YOUR
TITLE
HERE
Rede
PASSAGEM DA BOLA PELO
PLANO VERTICAL DA REDE
A bola enviada para o campo adversário
tem de passar por cima da rede pelo
espaço de passagem. O espaço de
passagem é a parte do plano vertical da
rede limitado por:
• Em baixo, pela parte superior da rede
• lateralmente, pelas varetas e o seu
prolongamento imaginário;
• em cima, pelo teto.
BOLA QUE TOCA NA REDE
A bola ao passar a rede pode tocar nela.
BOLA NA REDE
A bola enviada para a rede pode ser
recuperada dentro do limite dos três
toques da equipa.
PASSAGEM DAS MÃOS POR CIMA DA
REDE
No bloco um jogador pode tocar a bola do outro lado da
rede, desde que não interfira na jogada do adversário
antes ou durante o seu último toque de ataque.
Depois de um ataque o jogador pode passar a mão para o
outro lado da rede desde que o contacto com a bola tenha
tido lugar no seu próprio espaço de jogo.
PENETRAÇÃO POR BAIXO DA REDE
É permitido penetrar no espaço adversário por baixo da
rede desde que não interfira na jogada do adversário.
Penetração no campo adversário para além da linha
central:
• É permitido tocar o campo adversário com o(s) pé(s)
desde que alguma parte desse(s) pé(s) esteja(m) em
contacto ou sobre a linha central e essa ação não
interfira com o jogo do adversário;
• É permitido tocar o campo adversário com qualquer
parte do corpo acima do pé, desde que não interfira na
jogada do adversário.
CONTACTO COM A REDE
O contacto de um jogador com a rede entre as varetas,
durante a ação de jogar a bola, é falta.
Os jogadores podem tocar os postes, cabos ou quaisquer
outros objetos fora das varetas, incluindo a própria rede,
desde que essa ação não interfira na jogada
Um jogador toca a bola ou um adversário no espaço adversário, antes
ou durante o ataque deste.
Um jogador interfere na jogada do adversário se penetrar no espaço
adversário por baixo da rede.
O(s) pé(s) do jogador penetra(m) completamente no campo adversário.
Um jogador interfere com a jogada se (entre outros):
• Toca na rede entre as varetas ou nas próprias varetas durante a sua
ação de jogar a bola,
• Utiliza a rede entre as varetas como auxiliar de suporte ou
estabilização,
• Cria uma vantagem injusta sobre o adversário ao tocar na rede,
• Realiza ações que dificultem uma tentativa legítima do adversário
jogar a bola.,
• Agarra-se/segura-se na rede.
Os jogadores que estão perto da bola que está a ser jogada, ou que
tentam jogá-la são considerados como estando numa ação de jogar a
bola, mesmo que não tenham contacto com a mesma. No entanto,
tocar na parte da rede exterior às varetas não é considerado falta
FALTAS DO JOGADOR NA REDE
SERVIÇO
Execução do serviço
FALTAS NO SERVIÇO
As seguintes faltas obrigam a uma mudança de serviço, mesmo
se o adversário estiver em falta de posição. O jogador que serve
viola a ordem de serviço; não executa o serviço corretamente,
FALTAS DEPOIS DA EXECUÇÃO DO SERVIÇO
Depois da execução correta do serviço, este será considerado em
falta se a bola: toca num jogador da equipa que serve ou não
passa completamente o plano vertical da rede pelo espaço de
passagem; é “bola fora ou; passa por cima de uma cortina.
CORTINA
Os jogadores da equipa que serve não podem, por meio de uma
cortina individual ou coletiva, impedir os adversários de ver o
batimento do serviço e a trajetória da bola.
COMPORTAMENTO INCORRETO MENOR
COMPORTAMENTOS INCORRETOS E CARTÕES UTILIZADOS
Os comportamentos incorretos de menor importância
não são objeto de sanção. A atuação do árbitro é feita
em dois níveis:
• 1º nível: aplicando uma advertência verbal através do
capitão em jogo;
• 2º nível: através da exibição do CARTÃO AMARELO ao
elemento da equipa que prevaricou. Esta advertência
formal não é em si uma sanção, mas um sinal de que
o elemento da equipa (e por extensão a equipa)
atingiram o nível de sanção para o jogo. É registado no
boletim de jogo, mas não tem consequências
imediatas.
COMPORTAMENTO INCORRETO QUE
IMPLICA SANÇÕES
O comportamento incorreto de qualquer elemento da
equipa para com a equipa de arbitragem, adversários,
colegas de equipa ou público é classificado em três
categorias de acordo com a gravidade dos atos.
Comportamento grosseiro: ação contrária às boas
maneiras ou aos princípios da moral.
Comportamento ofensivo: palavras ou gestos
difamatórios ou insultuosos ou qualquer ação
expressando desprezo.
Agressão: ataque físico real ou comportamento agressivo
ou ameaçador.
O primeiro comportamento grosseiro de
qualquer elemento da equipa, no jogo, é
penalizado com um ponto e o serviço para o
adversário.
Um elemento da equipa que seja sancionado
com expulsão não pode participar até ao final
do set, tem de ser substituído
regulamentarmente, abandonar imediatamente
o campo e, permanecer no balneário da equipa
durante o resto do set, sem outras
consequências.
Um treinador expulso perde o direito de intervir
nesse set e tem de permanecer no balneário da
equipa durante o resto do set.
O primeiro comportamento ofensivo de um
elemento da equipa é sancionado com
expulsão, sem outras consequências.
O segundo comportamento grosseiro no
mesmo jogo pelo mesmo elemento da equipa é
sancionado com expulsão, sem outras
consequências.
Um elemento da equipa que seja sancionado
com desqualificação não pode jogar até ao
final do jogo, tem de ser substituído
regulamentarmente / excecionalmente e
abandonar de imediato a área de
competição/Controlo para o resto do jogo,
sem outras consequências.
O primeiro ataque físico (ou tentativa) ou
ameaça de agressão é sancionado com
desqualificação, sem outras consequências.
O segundo comportamento ofensivo no
mesmo jogo por um mesmo elemento da
equipa é sancionado com desqualificação,
sem outras consequências.
O terceiro comportamento grosseiro no
mesmo jogo por um mesmo elemento da
equipa é sancionado com desqualificação,
sem outras consequências.
Penalização
Expulsão
Desqualificação
ESCALA DE SANÇÕES
ADVERTÊNCIAS E PENALIZAÇÕES
POR COMPORTAMENTO
INCORRETO
ADVERTÊNCIAS E PENALIZAÇÕES
POR DEMORA
Equipa de arbitragem
A equipa de arbitragem para um jogo é
composta pelos seguintes membros:
• o 1º árbitro,
• o 2º árbitro,
• o vídeo-árbitro,
• o árbitro reserva,
• o marcador,
• quatro (dois) juízes de linha.
Nas Competições Mundiais e Oficiais FIVB, é obrigatório
um Vídeo Árbitro , um Árbitro Reserva e um marcador
assistente.
GESTOS OFICIAIS DOS ÁRBITROS
GESTOS OFICIAIS DOS ÁRBITROS
GESTOS OFICIAIS DOS ÁRBITROS GESTOS OFICIAIS DOS JUÍZES DE LINHA
Fundamentos
técnicos base
POSIÇÃO FUNDAMENTAL
A atitude corporal que permite ao jogador deslocar-se
rapidamente em qualquer direção e executar o gesto técnico
adequado à altura e trajetória da bola. Esta posição pode ser
alta, média ou baixa, conforme o grau de flexão dos
membros inferiores.
Aspetos importantes na execução:
• Colocar os pés à largura dos ombros, um pé
ligeiramente à frente do outro;
• Distribuir de forma uniforme o peso do corpo sobre
os apoios (pés);
• Fletir ligeiramente os membros inferiores;
• Dirigir o olhar para cima e ara a frente.
PASSE
O passe é um meio de transmissão da bola. Serve para passar a bola a um
companheiro ou reenviá-la para o campo do adversário. Pode ser executado em
apoio ou suspensão (em diferentes direções).
Aspetos importantes na execução:
• Deslocamento para a bola;
• Adotar a posição fundamental (alto ou média);
• Mãos elevadas e em forma de concha, com os dedos bem afastados, à altura da
testa e definindo um triângulo entre os indicadores e os polegares;
• Olhar dirigido para a bola;
• Colocar todo o corpo por baixo da bola no momento do toque;
• Tocar a bola com as “pontas” dos dedos em simultâneo;
• Continua extensão de todo o corpo (pernas e antebraços).
• Manter o olhar sempre na bola.
A manchete é um gesto técnico normalmente
utilizado na receção do serviço e na defesa.
Aspetos importantes na execução:
• Deslocamento para a bola;
• Adotar a posição fundamental (média ou baixa)
com um pé ligeiramente avançado;
• Estender e unir os membros superiores (em
rotação externa), sobrepondo as mãos e dirigi-
las obliquamente para o solo, afastando-as do
tronco;
• Dirigir o olhar para a bola;
• Tocar a bola com a superfície plana dos
antebraços;
• Participar com todo o corpo na execução da
manchete (a extensão dos membros inferiores é
acompanhada por uma ligeira elevação dos
membros superiores para cima e para a frente).
Serviço
O serviço é o gesto técnico com que se inicia qualquer jogada. Pode
ser executado por baixo, por cima, de lado ou em suspensão.
SERVIÇO POR BAIXO
Aspetos importantes na execução:
• Orientar o corpo – pés e linha dos ombros – para onde se quer
enviar a bola;
• Colocar o pé contrário ao membro superior do batimento numa
posição mais avançada; Membros inferiores ligeiramente
fletidos;
• Pequena inclinação do tronco à frente; • Braço que vai executar o
batimento, oscila atrás, enquanto a outra mão segura na bola;
• Olhar o campo adversário; • Largar a bola momentos antes desta
ser batida;
• Movimento pendular de trás para a frente do braço de
batimento;
• Bater a bola com a palma da mão estendida e com o membro
superior em extensão;
• Acompanhar o movimento de batimento, transferindo o peso do
corpo do pé de trás para o da frente;
• Entrada no campo.
SERVIÇO POR CIMA (APOIADO E EM SUSPENSÃO )
Aspetos importantes na execução:
• Orientar os pés para onde se quer enviar a bola;
• Colocar o pé contrário ao membro superior do batimento numa posição
mais avançada;
• Lançar a bola para cima e ligeiramente para a frente com a mão
contrária à que vai fazer o batimento;
• No caso do serviço em suspensão aplicar a técnica de remate;
• “Armar” o membro superior que vai efetuar o batimento atrás da
cabeça;
• Avançar o membro superior de batimento com a mão aberta ou punho;
• Batimento, com a mão aberta ou punho, no ponto mais alto, através de
um movimento rápido de extensão do membro superior;
• Acompanhar o movimento de batimento,
• Entrada no campo transferindo o peso do corpo do pé de trás para a
frente.
Serviço
Remate
Aspetos importantes na execução:
• Observar a trajetória da bola;
• Corrida dirigida para o ponto de queda da bola após o passe de
ataque;
• Durante a corrida, executar um a três passos na diagonal em
relação à rede e fazer a chamada a dois pés;
• Flexão e extensão dos membros inferiores;
• Impulsionar o tronco na vertical com a ajuda dos membros
superiores;
• “Armar” o braço de batimento atrás da cabeça enquanto o braço
oposto “aponta” para a bola;
• Executar o batimento com a palma da mão de cima para baixo
através da flexão do pulso;
• Receção equilibrada no solo através da flexão dos membros
inferiores.
Bloco
Sistemas táticos
de base
O Sistema Tático 6×0 é um sistema tático
usado na iniciação desportiva ao Voleibol,
principalmente para crianças até 12 anos de
idade.
Características do sistema 6x0
• Não há jogadores especializados em uma
função;
• Todos os jogadores são passadores,
distribuidores e atacantes;
• Normalmente, o jogador que ocupar a posição 3
(centro da rede) será o distribuidor;
O Sistema Tático 4×2 é um sistema tático
mais avançado em relação ao Sistema 6×0, pois
nele já há jogadores especialistas em
determinadas funções em campo.
Características do sistema 4×2
• Há jogadores especializados por função;
• Há 4 Atacantes e 2 Distribuidores;
Sistemas táticos base
O Sistema 5×1 do é um sistema tático muito avançado, usado
por equipas bem treinadas e equipas profissionais.
O Sistema Tático 5×1 é o Sistema Tático do Voleibol mais usado no
mundo.
Características do sistema 5×1 do voleibol
• Todos os jogadores são especialistas em determinada função;
• Há 1 distribuidor (especialista em distribuição);
• 1 oposto (especialista em ataque);
• 2 zonas 4 (Entrada ou Ponteiro) (especialistas em passes e
Ataque)
• 2 centrais (especialistas em ataque de meio e bloco)
• Usados por equipas muito bem treinadas e profissionais;
• Utiliza o Libero (especialista em passe e defesa)
Sistema de jogo 4×2 com infiltração
Trata-se de uma versão mais complexa do
sistema 4×2, onde é utilizada a infiltração.
Nesse caso, o levantador que estiver na rede
assumirá a função de atacante, para que o time
tenha sempre três opções de ataque na rede.
Há quem defenda que o sistema de jogo 4×2 com
infiltração seja o melhor do voleibol. Mas poucos
times conseguem executá-lo com perfeição, já
que é preciso ter dois jogadores quem sejam tão
bons no levantamento quanto no ataque.
Sistemas táticos base
CURIOSIDADES
A primeira bola
de voleibol foi
fabricada em
1900.
Durante uma partida de
voleibol, um jogador dá,
em média, setenta
saltos. Alguns jogadores
podem chegar à marca
de cem saltos por jogo.
A partida de voleibol mais
demorada da História ocorreu
na final dos Jogos Olímpicos
de Montreal (1976). O jogo
entre União Soviética e
Polónia durou 4 horas e 36
minutos. A seleção polaca
levou o ouro nesta verdadeira
maratona esportiva.
No início, o voleibol foi chamado
Mintonette. Esse nome deve-se ao
fato de ter sido inspirado no
badminton, que é muito parecido
com o ténis.
Bibliografia /
Web grafia
https://www.fpvoleibol.pt/regras_indoor/Regras_Oficiais_Voleibol_2021-2024.pdf
https://ensina.rtp.pt/artigo/voleibol-conhecer-as-regras/
https://portugaldeantigamente.blogs.sapo.pt/historia-do-voleibol-em-portugal-53204
http://onlineeducacaofisica.blogspot.com/2020/03/voleibol.html
https://www.dicaseducacaofisica.info/pt-pt/modalidades-desportes/voleibol-pt-pt/
http://voleibolplayatolima.blogspot.com/p/fundamentos-tecnicos-del-voleibol_2.html
https://estudoemcasa.dge.mec.pt/2020-2021/10o-ao-12o/educacao-fisica/
http://ed-fisica-edf.blogspot.com/p/andebol_11.html
O Voleibol – As Regras, a Técnica, a Tática, Berzabul, Pierre, 2002, Ed. Estampa
OBRIGADO

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Fundamentos do Voleibol

  • 1. VOLEIBOL JOAO PEREIRA, N15, CT3 DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA
  • 2. Resumo histórico Índice Fundamentos técnicos base Objetivo do jogo Sistemas táticos de base As regras
  • 3. 1895 1900 1938 1947 1924 1964 O voleibol foi criado nos Estados Unidos, por William G. Morgan. O Canadá foi o primeiro país estrangeiro a adotar o voleibol Fundação da Associação de Voleibol de Lisboa Criada em França a Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Jogado nos Jogos Olímpicos de Paris pela primeira vez como desporto de demonstração Desporto olímpico nos jogos de Tóquio Resumo histórico
  • 4. Objetivo do jogo O Voleibol é um desporto coletivo jogado por duas equipas num terreno de jogo dividido ao meio por uma rede. Poderá haver diferentes versões para responder a situações específicas e possibilitar a prática do jogo a todas as pessoas. O objetivo do jogo é enviar regulamentarmente a bola por cima da rede, de forma a tocar o campo contrário e impedir, por outro lado, que ela toque o chão do seu próprio campo. Cada equipa dispõe de três toques para devolver a bola (para além do toque do bloco). A bola é posta em jogo com o serviço: o jogador que efetua o serviço bate a bola de forma a enviá-la por cima da rede para o campo contrário. A jogada desenvolve-se até que a bola toque no chão, seja enviada para fora ou uma das equipas não a consiga devolver corretamente. Em cada jogada é ganho um ponto (sistema de ponto por jogada). Quando a equipa que recebe ganha a jogada, ganha um ponto e o direito de servir e os seus jogadores efetuam uma rotação, rodando uma posição no sentido dos ponteiros do relógio.
  • 6. O espaço livre de jogo é o espaço situado acima da área de jogo e livre de qualquer obstáculo com um mínimo de 7 m de altura, medido a partir da superfície de jogo. Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB a zona livre tem de medir, pelo menos, 5 m desde o exterior das linhas laterais e 6,5 m desde as linhas de fundo. O espaço livre terá de ter um mínimo de 12,5 m de altura a partir da superfície de jogo. ÁREA DE JOGO A superfície de jogo é plana, horizontal e uniforme. Não poderá apresentar qualquer perigo de lesão para os jogadores. É proibido jogar sobre uma superfície rugosa ou escorregadia. A altura da rede é variável com o escalão etário dos jogadores. Para os escalões mais baixos deve situar-se a cerca de 2m do solo. Tem 1 metro de largura e 9,5 metros de comprimento
  • 8. Set Um set (exceto o decisivo 5º set) é ganho pela equipa que primeiro faz 25 pontos, com uma diferença mínima de dois pontos. Em caso de igualdade a 24-24, o jogo continua até haver uma diferença de dois pontos (26-24; 27-25; etc.). Vitória O jogo é ganho pela equipa que vença três sets. Em caso do resultado de 2-2 em sets, o decisivo 5º set é jogado até aos 15 pontos com uma diferença mínima de dois pontos. Duração Ilimitada Ponto Uma equipa marca um ponto: Ao fazer a bola tocar no chão do campo adversário; Quando a equipa adversária comete uma falta; Quando a equipa adversária é penalizada. Duração do jogo
  • 9. Intervalos Um intervalo é o período entre os sets. Todos os intervalos têm a duração de três minutos. Troca de campo Depois de cada set as equipas trocam de campos, com exceção do set decisivo, onde quand a equipa que lidera o marcador obtém 8 pontos, procede-se à troca de campos sem qualquer perda de tempo, mantendo-se as posições dos jogadores. “Tempos” Cada equipa tem direito a dois “Tempos” de 30 segundos Substituições Cada equipa tem direito a seis substituições por set. Duração do jogo
  • 10. Para o jogo, uma equipa pode ser composta, no máximo, por 12 jogadores (Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB de seniores podem ser inscritos no boletim de jogo e jogar até 14 jogadores),mais equipa técnica (um treinador e no máximo dois treinadores adjuntos) e equipa médica (um terapeuta e um médico). Tem de haver sempre seis jogadores por equipa em jogo. POSICIONAMENTO No momento em que a bola é batida pelo jogador no serviço, cada equipa tem de estar posicionada no seu próprio campo, de acordo com a sua ordem de rotação (exceto o jogador no serviço). ROTAÇÃO A ordem de rotação é determinada pela formação inicial da equipa e controlada pela ordem de serviço e pelas posições dos jogadores ao longo do set. Quando a equipa que recebe ganha o direito a servir, os seus jogadores efetuam uma rotação no sentido dos ponteiros do relógio: o jogador da posição 2 roda para a posição 1 para servir, o jogador da posição 1 para a posição 6, etc. A equipa
  • 11. Quais são as posições base dos jogadores de Voleibol ? O Distribuidor no Voleibol O Distribuidor do Voleibol é o “cérebro” de uma equipa, pois ele é o responsável por armar as jogadas de ataque. Ele é quem vai decidir se a equipa vai realizar uma jogada mais rápida ou mais lenta no ataque. A principal técnica usada pelo Distribuidor é o “Passe por cima”, mas ele também pode usar a “Manchete” ou outro recurso técnico criativo para realizar a Distribuição e preparar um ataque da sua equipa. O Central no Voleibol O Central é, quase sempre, o jogador mais alto de uma equipa de Voleibol. O Central se posiciona no centro da “Rede” ou zona de ataque (posição 3), é protagonista nos “Blocos” e responsável por atacar a bola de 1º tempo ( aquele ataque curto e rápido próximo a rede). Atacante Zona 4 ou Entrada O Atacante Zona 4, também chamado de “Entrada” é um especialista em ataques, principalmente na posição 4 (entrada de rede) da zona de ataque, e também compõe a linha de “Bloco” junto com o Central. Na Zona de Defesa o Atacante Zona 4 ou Entrada se destaca como um bom recetor de serviço, podendo ocupar a posição 6 (no centro da zona de defesa) e compor a linha de receção do Serviço junto com o Libero. Ainda quando posicionado na zona de defesa o Atacante Zona 4 ou Entrada pode atuar atacando as bolas de “segundo tempo” saltando atrás da linha de 3 metros.
  • 12. O Oposto de Voleibol O Oposto é o jogador que recebe o maior volume de bolas do Distribuidor para atacar. O termo “Oposto” vem justamente do fato dele se posicionar sempre na posição o aposta ao Distribuidor, facilitando assim que ele receba o maior volume de bolas para atacar. O Libero de Voleibol O Libero é um jogador especialista em passe e defesa que atua apenas na Zona de Defesa ou fundo de quadra (posições 1, 6 e 5). O Libero normalmente substitui o Central quando este está passando pela zona de defesa. Existe diversas limitações ao Libero, como por exemplo, não poder atacar, não poder blocar, e não fazer uma Distribuição de “Passe por cima” estando na região da “rede” (zona de ataque), caso faça uma Distribuição de “Passe por cima” na região de ataque, o atacante não poderá atacá-la acima da borda superior da rede.. Quais são as posições base dos jogadores de Voleibol ?
  • 13. A equipa FALTAS DE POSIÇÃO Uma equipa comete uma falta de posição se qualquer dos seus jogadores não está na sua posição correta no momento do batimento da bola no serviço. Quando um jogador está em campo devido a uma substituição irregular e o jogo é reiniciado, considera-se falta de posição com as consequências de uma substituição irregular. Se o jogador que serve comete uma falta no momento do batimento da bola, esta falta prevalece relativamente a uma falta de posição. Se, depois do batimento da bola, o serviço acaba em falta é a falta de posição que é sancionada. Uma falta de posição tem as seguintes consequências: • a equipa é penalizada com um ponto e o serviço para o adversário; • as posições dos jogadores são retificadas. FALTAS DE ROTAÇÃO É cometida uma falta de rotação quando o serviço não é efetuado na ordem de rotação. Isto implica as seguintes consequências pela ordem que se segue: • O marcador para o jogo tocando na buzina; a equipa adversária ganha um ponto e o próximo serviço; Se a falta de rotação for determinada somente após a conclusão da jogada que começou com uma falta de rotação, apenas um ponto será concedido ao adversário, independentemente do resultado da jogada concluída. • A ordem de rotação da equipa que cometeu a falta tem de ser retificada; Adicionalmente, o marcador determinará o momento exato em que a falta foi cometida e todos os pontos ganhos a partir do erro são retirados. Os pontos ganhos pela equipa adversária são mantidos. Se não for possível determinar o momento da falta, não são retirados quaisquer pontos, sendo a única sanção um ponto e o serviço para o adversário
  • 14. BOLA EM JOGO A bola está em jogo a partir do batimento no serviço, após autorização do 1º árbitro. BOLA FORA DE JOGO A bola deixa de estar em jogo no momento em que é cometida uma falta assinalada por um dos árbitros; no caso de não haver falta a jogada termina no momento do apito do árbitro. BOLA “DENTRO” A bola é “dentro” quando em qualquer momento do contacto com o chão do terreno de jogo, alguma parte da bola toca no campo, incluindo as linhas que o delimitam. BOLA “FORA” A bola é “fora” quando: • todas as partes da bola que contactam o chão estão completamente fora das linhas que delimitam o campo; • toca um objeto fora do terreno de jogo, o teto ou alguém estranho ao jogo; • toca as varetas, cabos, postes ou a rede na parte exterior às bandas laterais; • atravessa o plano vertical da rede, total ou parcialmente, pelo exterior do espaço de passagem; • atravessa completamente o espaço inferior situado por baixo da rede. O jogo
  • 15. JOGAR A BOLA Cada equipa tem de jogar dentro da sua própria área de jogo e espaço. Contudo, a bola pode ser recuperada mesmo para lá da sua zona livre e sobre a mesa do marcador em toda a sua extensão. TOQUES DA EQUIPA Um toque é qualquer contacto com a bola, por um jogador em jogo. Cada equipa tem direito a um máximo de três toques (mais o toque do bloco) para reenviar a bola. TOQUES CONSECUTIVOS Em regra um jogador não pode tocar a bola duas vezes consecutivas. TOQUES SIMULTÂNEOS Dois ou três jogadores podem tocar a bola simultaneamente. TOQUE ASSISTIDO Dentro da área de jogo não é permitido a um jogador apoiar-se num colega ou em qualquer estrutura/objeto para tocar a bola. O jogo
  • 16. A bola pode tocar qualquer parte do corpo. A bola não pode ser agarrada e/ou lançada. Pode ressaltar em qualquer direção. A bola pode tocar várias partes do corpo, desde que esses toques sejam simultâneos. Exceções: • no bloco, podem ser realizados toques consecutivos por um ou vários jogadores, desde que esses toques ocorram durante a mesma ação; • no primeiro toque da equipa a bola pode contactar consecutivamente várias partes do corpo, desde que esses toques ocorram durante a mesma ação. • Quatro toques: uma equipa toca a bola quatro vezes antes de a reenviar. • Toque assistido: um jogador, dentro da área de jogo, apoia-se num colega ou numa estrutura/objeto para contactar a bola. • Bola retida: a bola é agarrada e/ou lançada; não ressalta do contacto. • Dois toques: um jogador toca na bola duas vezes consecutivas ou a bola toca sucessivamente várias partes do seu corpo. CARACTERÍSTICAS DO TOQUE DE BOLA FALTAS AO JOGAR A BOLA
  • 17. YOUR TITLE HERE Rede PASSAGEM DA BOLA PELO PLANO VERTICAL DA REDE A bola enviada para o campo adversário tem de passar por cima da rede pelo espaço de passagem. O espaço de passagem é a parte do plano vertical da rede limitado por: • Em baixo, pela parte superior da rede • lateralmente, pelas varetas e o seu prolongamento imaginário; • em cima, pelo teto. BOLA QUE TOCA NA REDE A bola ao passar a rede pode tocar nela. BOLA NA REDE A bola enviada para a rede pode ser recuperada dentro do limite dos três toques da equipa. PASSAGEM DAS MÃOS POR CIMA DA REDE No bloco um jogador pode tocar a bola do outro lado da rede, desde que não interfira na jogada do adversário antes ou durante o seu último toque de ataque. Depois de um ataque o jogador pode passar a mão para o outro lado da rede desde que o contacto com a bola tenha tido lugar no seu próprio espaço de jogo. PENETRAÇÃO POR BAIXO DA REDE É permitido penetrar no espaço adversário por baixo da rede desde que não interfira na jogada do adversário. Penetração no campo adversário para além da linha central: • É permitido tocar o campo adversário com o(s) pé(s) desde que alguma parte desse(s) pé(s) esteja(m) em contacto ou sobre a linha central e essa ação não interfira com o jogo do adversário; • É permitido tocar o campo adversário com qualquer parte do corpo acima do pé, desde que não interfira na jogada do adversário. CONTACTO COM A REDE O contacto de um jogador com a rede entre as varetas, durante a ação de jogar a bola, é falta. Os jogadores podem tocar os postes, cabos ou quaisquer outros objetos fora das varetas, incluindo a própria rede, desde que essa ação não interfira na jogada
  • 18. Um jogador toca a bola ou um adversário no espaço adversário, antes ou durante o ataque deste. Um jogador interfere na jogada do adversário se penetrar no espaço adversário por baixo da rede. O(s) pé(s) do jogador penetra(m) completamente no campo adversário. Um jogador interfere com a jogada se (entre outros): • Toca na rede entre as varetas ou nas próprias varetas durante a sua ação de jogar a bola, • Utiliza a rede entre as varetas como auxiliar de suporte ou estabilização, • Cria uma vantagem injusta sobre o adversário ao tocar na rede, • Realiza ações que dificultem uma tentativa legítima do adversário jogar a bola., • Agarra-se/segura-se na rede. Os jogadores que estão perto da bola que está a ser jogada, ou que tentam jogá-la são considerados como estando numa ação de jogar a bola, mesmo que não tenham contacto com a mesma. No entanto, tocar na parte da rede exterior às varetas não é considerado falta FALTAS DO JOGADOR NA REDE
  • 20. FALTAS NO SERVIÇO As seguintes faltas obrigam a uma mudança de serviço, mesmo se o adversário estiver em falta de posição. O jogador que serve viola a ordem de serviço; não executa o serviço corretamente, FALTAS DEPOIS DA EXECUÇÃO DO SERVIÇO Depois da execução correta do serviço, este será considerado em falta se a bola: toca num jogador da equipa que serve ou não passa completamente o plano vertical da rede pelo espaço de passagem; é “bola fora ou; passa por cima de uma cortina. CORTINA Os jogadores da equipa que serve não podem, por meio de uma cortina individual ou coletiva, impedir os adversários de ver o batimento do serviço e a trajetória da bola.
  • 21. COMPORTAMENTO INCORRETO MENOR COMPORTAMENTOS INCORRETOS E CARTÕES UTILIZADOS Os comportamentos incorretos de menor importância não são objeto de sanção. A atuação do árbitro é feita em dois níveis: • 1º nível: aplicando uma advertência verbal através do capitão em jogo; • 2º nível: através da exibição do CARTÃO AMARELO ao elemento da equipa que prevaricou. Esta advertência formal não é em si uma sanção, mas um sinal de que o elemento da equipa (e por extensão a equipa) atingiram o nível de sanção para o jogo. É registado no boletim de jogo, mas não tem consequências imediatas. COMPORTAMENTO INCORRETO QUE IMPLICA SANÇÕES O comportamento incorreto de qualquer elemento da equipa para com a equipa de arbitragem, adversários, colegas de equipa ou público é classificado em três categorias de acordo com a gravidade dos atos. Comportamento grosseiro: ação contrária às boas maneiras ou aos princípios da moral. Comportamento ofensivo: palavras ou gestos difamatórios ou insultuosos ou qualquer ação expressando desprezo. Agressão: ataque físico real ou comportamento agressivo ou ameaçador.
  • 22. O primeiro comportamento grosseiro de qualquer elemento da equipa, no jogo, é penalizado com um ponto e o serviço para o adversário. Um elemento da equipa que seja sancionado com expulsão não pode participar até ao final do set, tem de ser substituído regulamentarmente, abandonar imediatamente o campo e, permanecer no balneário da equipa durante o resto do set, sem outras consequências. Um treinador expulso perde o direito de intervir nesse set e tem de permanecer no balneário da equipa durante o resto do set. O primeiro comportamento ofensivo de um elemento da equipa é sancionado com expulsão, sem outras consequências. O segundo comportamento grosseiro no mesmo jogo pelo mesmo elemento da equipa é sancionado com expulsão, sem outras consequências. Um elemento da equipa que seja sancionado com desqualificação não pode jogar até ao final do jogo, tem de ser substituído regulamentarmente / excecionalmente e abandonar de imediato a área de competição/Controlo para o resto do jogo, sem outras consequências. O primeiro ataque físico (ou tentativa) ou ameaça de agressão é sancionado com desqualificação, sem outras consequências. O segundo comportamento ofensivo no mesmo jogo por um mesmo elemento da equipa é sancionado com desqualificação, sem outras consequências. O terceiro comportamento grosseiro no mesmo jogo por um mesmo elemento da equipa é sancionado com desqualificação, sem outras consequências. Penalização Expulsão Desqualificação ESCALA DE SANÇÕES
  • 23. ADVERTÊNCIAS E PENALIZAÇÕES POR COMPORTAMENTO INCORRETO ADVERTÊNCIAS E PENALIZAÇÕES POR DEMORA
  • 24. Equipa de arbitragem A equipa de arbitragem para um jogo é composta pelos seguintes membros: • o 1º árbitro, • o 2º árbitro, • o vídeo-árbitro, • o árbitro reserva, • o marcador, • quatro (dois) juízes de linha. Nas Competições Mundiais e Oficiais FIVB, é obrigatório um Vídeo Árbitro , um Árbitro Reserva e um marcador assistente.
  • 25. GESTOS OFICIAIS DOS ÁRBITROS
  • 26. GESTOS OFICIAIS DOS ÁRBITROS
  • 27. GESTOS OFICIAIS DOS ÁRBITROS GESTOS OFICIAIS DOS JUÍZES DE LINHA
  • 29. POSIÇÃO FUNDAMENTAL A atitude corporal que permite ao jogador deslocar-se rapidamente em qualquer direção e executar o gesto técnico adequado à altura e trajetória da bola. Esta posição pode ser alta, média ou baixa, conforme o grau de flexão dos membros inferiores. Aspetos importantes na execução: • Colocar os pés à largura dos ombros, um pé ligeiramente à frente do outro; • Distribuir de forma uniforme o peso do corpo sobre os apoios (pés); • Fletir ligeiramente os membros inferiores; • Dirigir o olhar para cima e ara a frente.
  • 30. PASSE O passe é um meio de transmissão da bola. Serve para passar a bola a um companheiro ou reenviá-la para o campo do adversário. Pode ser executado em apoio ou suspensão (em diferentes direções). Aspetos importantes na execução: • Deslocamento para a bola; • Adotar a posição fundamental (alto ou média); • Mãos elevadas e em forma de concha, com os dedos bem afastados, à altura da testa e definindo um triângulo entre os indicadores e os polegares; • Olhar dirigido para a bola; • Colocar todo o corpo por baixo da bola no momento do toque; • Tocar a bola com as “pontas” dos dedos em simultâneo; • Continua extensão de todo o corpo (pernas e antebraços). • Manter o olhar sempre na bola.
  • 31. A manchete é um gesto técnico normalmente utilizado na receção do serviço e na defesa. Aspetos importantes na execução: • Deslocamento para a bola; • Adotar a posição fundamental (média ou baixa) com um pé ligeiramente avançado; • Estender e unir os membros superiores (em rotação externa), sobrepondo as mãos e dirigi- las obliquamente para o solo, afastando-as do tronco; • Dirigir o olhar para a bola; • Tocar a bola com a superfície plana dos antebraços; • Participar com todo o corpo na execução da manchete (a extensão dos membros inferiores é acompanhada por uma ligeira elevação dos membros superiores para cima e para a frente).
  • 32. Serviço O serviço é o gesto técnico com que se inicia qualquer jogada. Pode ser executado por baixo, por cima, de lado ou em suspensão. SERVIÇO POR BAIXO Aspetos importantes na execução: • Orientar o corpo – pés e linha dos ombros – para onde se quer enviar a bola; • Colocar o pé contrário ao membro superior do batimento numa posição mais avançada; Membros inferiores ligeiramente fletidos; • Pequena inclinação do tronco à frente; • Braço que vai executar o batimento, oscila atrás, enquanto a outra mão segura na bola; • Olhar o campo adversário; • Largar a bola momentos antes desta ser batida; • Movimento pendular de trás para a frente do braço de batimento; • Bater a bola com a palma da mão estendida e com o membro superior em extensão; • Acompanhar o movimento de batimento, transferindo o peso do corpo do pé de trás para o da frente; • Entrada no campo.
  • 33. SERVIÇO POR CIMA (APOIADO E EM SUSPENSÃO ) Aspetos importantes na execução: • Orientar os pés para onde se quer enviar a bola; • Colocar o pé contrário ao membro superior do batimento numa posição mais avançada; • Lançar a bola para cima e ligeiramente para a frente com a mão contrária à que vai fazer o batimento; • No caso do serviço em suspensão aplicar a técnica de remate; • “Armar” o membro superior que vai efetuar o batimento atrás da cabeça; • Avançar o membro superior de batimento com a mão aberta ou punho; • Batimento, com a mão aberta ou punho, no ponto mais alto, através de um movimento rápido de extensão do membro superior; • Acompanhar o movimento de batimento, • Entrada no campo transferindo o peso do corpo do pé de trás para a frente. Serviço
  • 34. Remate Aspetos importantes na execução: • Observar a trajetória da bola; • Corrida dirigida para o ponto de queda da bola após o passe de ataque; • Durante a corrida, executar um a três passos na diagonal em relação à rede e fazer a chamada a dois pés; • Flexão e extensão dos membros inferiores; • Impulsionar o tronco na vertical com a ajuda dos membros superiores; • “Armar” o braço de batimento atrás da cabeça enquanto o braço oposto “aponta” para a bola; • Executar o batimento com a palma da mão de cima para baixo através da flexão do pulso; • Receção equilibrada no solo através da flexão dos membros inferiores.
  • 35. Bloco
  • 37. O Sistema Tático 6×0 é um sistema tático usado na iniciação desportiva ao Voleibol, principalmente para crianças até 12 anos de idade. Características do sistema 6x0 • Não há jogadores especializados em uma função; • Todos os jogadores são passadores, distribuidores e atacantes; • Normalmente, o jogador que ocupar a posição 3 (centro da rede) será o distribuidor; O Sistema Tático 4×2 é um sistema tático mais avançado em relação ao Sistema 6×0, pois nele já há jogadores especialistas em determinadas funções em campo. Características do sistema 4×2 • Há jogadores especializados por função; • Há 4 Atacantes e 2 Distribuidores; Sistemas táticos base
  • 38. O Sistema 5×1 do é um sistema tático muito avançado, usado por equipas bem treinadas e equipas profissionais. O Sistema Tático 5×1 é o Sistema Tático do Voleibol mais usado no mundo. Características do sistema 5×1 do voleibol • Todos os jogadores são especialistas em determinada função; • Há 1 distribuidor (especialista em distribuição); • 1 oposto (especialista em ataque); • 2 zonas 4 (Entrada ou Ponteiro) (especialistas em passes e Ataque) • 2 centrais (especialistas em ataque de meio e bloco) • Usados por equipas muito bem treinadas e profissionais; • Utiliza o Libero (especialista em passe e defesa) Sistema de jogo 4×2 com infiltração Trata-se de uma versão mais complexa do sistema 4×2, onde é utilizada a infiltração. Nesse caso, o levantador que estiver na rede assumirá a função de atacante, para que o time tenha sempre três opções de ataque na rede. Há quem defenda que o sistema de jogo 4×2 com infiltração seja o melhor do voleibol. Mas poucos times conseguem executá-lo com perfeição, já que é preciso ter dois jogadores quem sejam tão bons no levantamento quanto no ataque. Sistemas táticos base
  • 39. CURIOSIDADES A primeira bola de voleibol foi fabricada em 1900. Durante uma partida de voleibol, um jogador dá, em média, setenta saltos. Alguns jogadores podem chegar à marca de cem saltos por jogo. A partida de voleibol mais demorada da História ocorreu na final dos Jogos Olímpicos de Montreal (1976). O jogo entre União Soviética e Polónia durou 4 horas e 36 minutos. A seleção polaca levou o ouro nesta verdadeira maratona esportiva. No início, o voleibol foi chamado Mintonette. Esse nome deve-se ao fato de ter sido inspirado no badminton, que é muito parecido com o ténis.