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Visualização de Dados
11º Encontro UX & Design
— Setembro, 2021
Mestre em Design e Especialista em Arquitetura de Informação e Usabilidade pela PUC-Rio.
Atua nas áreas de Design, Marketing, Finanças, TI e EAD, desenvolvendo produtos e serviços
de interface digital em projetos nacionais e internacionais para empresas como Petrobras,
Vale, Oi, IBMEC, SulAmérica e ProfitPay (Fintech do Vale do Silício).
Lara Brito, MSc
UX Researcher | Designer | Data Lover
0101000000111000010101010
00010101010
001
1
Entendendo suas Etapas
Introdução
O que é e quando utilizar DataViz?
DataViz ou Visualização de dados é a representação visual do conjuntos de
dados projetados para realizar análises de forma eficaz.
Permite que resultados de análises sejam compreendidos de forma visual
através da identificação de padrões, comportamentos e tendências.
A visualização de dados é utilizada quando as pessoas não sabem como abordar
o problema. Há muitas perguntas possíveis a serem feitas - de dezenas a
milhares - e as pessoas não sabem quais dessas muitas perguntas são as
corretas para solução que buscam.
Introdução
Elementos para visualização de dados
Introdução
Etapas para o desenvolvimento de gráficos
?
Entender Refinar Apresentar
Criar
Conteúdo
01 02
Falando
a linguagem
dos dados
03
Fazendo
as melhores
escolhas
04
Como contar
uma boa
história?
Métodos
para criação
de gráficos
| Falando a Linguagem dos Dados
Fazendo as Melhores Escolhas
Etapas para o desenvolvimento de gráficos
?
Entender Refinar Apresentar
Criar
Falando a Linguagem dos Dados
Estamos cercados por linguagens visuais geradas por dados
40.000.000.000.000
Gigabytes de dados
(IDC - International Data Corporation)
Falando a Linguagem dos Dados
● Graças a coleta massiva e ao consumo diário, a visualização de dados
tornou-se essencial, surgindo como uma nova linguagem.
● Mesmo que acredite não dominar esta língua, conseguimos ouvi-la e
compreendê-la de forma silenciosa.
● A onipresença do dataviz impulsiona a demanda por gráficos intuitivos, que
possam ser interpretados de forma fácil e rápida.
● Dominar esta nova linguagem exige que adotemos lógica e percepção visual
adequadas. Afinal, não basta apenas construir gráficos e sim saber
comunicar informações (estratégicas) através deles.
Falando a Linguagem dos Dados
“Ao visualizar as informações, nós as transformamos em uma
paisagem que podemos explorar com os olhos. Uma espécie de
mapa de informações. E quando você está perdido em informações,
um mapa de informações é bastante útil.”
“Data is the new oil? No, data is the new soil.” – David McCandless
Falando a Linguagem dos Dados
O que é um bom gráfico?
Para desenvolver fluência no idioma dos dados, primeiro precisa reconhecer um
bom gráfico quando vê-lo. Como fazer isso?
● Para julgar o valor de um gráfico, é necessário considerar o tipo de gráfico,
cores, rótulos e eixos.
● O gráfico não é capaz de contar uma história na ausência de contexto. Sem
contexto, poderá influenciar erroneamente nas decisões de negócios.
● Os gráficos não devem citar dados fora do contexto.
Ao invés de questionar se o gráfico está certo ou errado, deve-se focar se ele é "BOM"
o suficiente para o contexto utilizado.
Falando a Linguagem dos Dados
Para reconhecer um bom gráfico, deve-se responder a estas perguntas:
1. O gráfico conta uma história de forma rápida e clara?
2. É eficaz?
3. Promove aprendizado?
4. Defende alguma hipótese?
5. Quem verá isso?
6. O que eles querem e precisam?
7. Que ideia eu quero transmitir?
8. O que posso mostrar?
9. Como e o que devo mostrar?
Falando a Linguagem dos Dados
O que acham deste gráfico? É um bom gráfico?
https://policyviz.com/2018/02/15/remake-pie-in-a-donut-chart/
Destinations for U.S agricultural exports by share of value
8%
33%
22%
20%
9%
6%
1%
1995-1999 Average 2011-2015 Average
23%
20%
28%
11%
10%
5%
High income Asia and Pacific
North America
Europe and Central Asia
South America and Caribbean
Developing East Asia
Middle East and North Africa
Sub-Saharan Africa
South Asia
2%
1%
1%
Falando a Linguagem dos Dados
Ciência da visualização de dados
Cinco questões relevantes sobre a leitura de gráficos:
1. A leitura não respeita uma ordem específica;
2. Identificamos primeiro o que se destaca;
3. Identificamos alguns elementos visuais por vez;
4. Buscamos significado e fazemos conexões;
5. Seguimos convenções e metáforas.
Falando a Linguagem dos Dados
Ciência da visualização de dados
1. A leitura de um gráfico não respeita uma ordem específica
Normalmente a leitura de textos é feita sequencialmente e de forma uniforme
(da esquerda para direita). No caso dos gráficos, esta ordem nem sempre é respeitada.
Vamos aonde nossos olhos são estimulados a ir.
X 1
2
3
5
4
6
1
2
3
Falando a Linguagem dos Dados
Ciência da visualização de dados
2. Identificamos primeiro o que se destaca
● Reconhecemos padrões e diferenças - picos,
vales, interseções, cores, linhas de forma
quase instantânea.
● Apesar da posição, nem sempre os
títulos são a primeira coisa que um leitor
percebe, mas servem como dica para
um significado.
Falando a Linguagem dos Dados
Ciência da visualização de dados
3. Identificamos alguns elementos visuais por vez
● Quanto mais dados visualizados, mais
desafiadora se torna a leitura.
● Especialistas relatam que não podemos
distinguir mais do que oito cores por vez.
● Quando o gráfico possui mais de cinco a
dez variáveis e/ou elementos, o significado
individual desses elementos desaparece.
● A escolha do tipo de gráfico é crucial para
a análise desejada.
Falando a Linguagem dos Dados
Ciência da visualização de dados
4. Buscamos significado e fazemos conexões
● Parte do nosso processamento acontece
antes de sabermos que o fizemos - para que
possamos captar as informações visuais
com mais clareza e com menos esforço.
● A conexão da informação é feita a partir de
tudo que é apresentado e portanto o que se
destaca torna-se parte crucial da narrativa.
Falando a Linguagem dos Dados
Ciência da visualização de dados
5. Seguimos convenções e metáforas
● As convenções são uma forma de
expectativa, e nossos cérebros usam a
experiência e a expectativa como atalhos
cognitivos para que não tenhamos que
processar toda informação novamente.
● Com base em nossas experiências,
armazenamos mentalmente todos os
tipos de metáforas e convenções sobre o
que a informação significa: para cima é
bom, para baixo é ruim. O norte está em
cima, o sul está embaixo. 22%
19%
15%
44%
Not at all Minimally Moderately Extremely
| Métodos para Criação de Gráficos
Fazendo as Melhores Escolhas
Etapas para o desenvolvimento de gráficos
?
Entender Refinar Apresentar
Criar
Métodos para Criação de Gráficos
Uma boa maneira de começar a pensar visualmente é considerar duas questões
sobre a natureza e o propósito da visualização de dados:
1. A informação é conceitual ou data-driven?
2. Estou declarando ou explorando os dados?
Métodos para Criação de Gráficos
Conceitual ou data-driven?
● Qual tipo de informação está sendo
transmitida?
● Importante observar que a questão
é sobre a informação em si.
Métodos para Criação de Gráficos
Conceitual ou data-driven?
Conceitual
Métodos para Criação de Gráficos
Conceitual ou data-driven?
Data-driven: quando o dado mostrado representa valores quantitativos.
Métodos para Criação de Gráficos
Conceitual ou data-driven?
Às vezes, um gráfico data-driven assume uma forma conceitual e vice-versa.
Métodos para Criação de Gráficos
Declarativo ou exploratório?
Se a primeira pergunta (conceitual ou data-driven?) identifica o tipo de dado
mostrado, a segunda (declarativo ou exploratório?) revela o seu comportamento.
● Gráficos declarativos contém afirmações. A visualização declarativa não
deve impedir uma análise sobre a ideia apresentada, gerando discussões.
● Quando não se se tem certeza das informações que precisa, parte-se para
uma investigação exploratória sobre os dados, procurando identificar
padrões, tendências ou anomalias.
Métodos para Criação de Gráficos
Quatro tipos de gráficos
CONCEITUAL
DATADRIVEN
EXPLORATÓRIO
DECLARATIVO
As questões se combinam em uma matriz para criar quatro tipos de visualizações:
GERAÇÃO DE IDEIAS EXPLORAÇÃO VISUAL
DATAVIZ COTIDIANO
Tipo de informação: processo, framework
Tipo de visualização: simples, figurativas
Recursos de visualização: convenções, metáforas
Cenário típico: apresentação, instrução
Habilidades: design, edição
Objetivos: aprendizado, simplificação
ILUSTRAÇÃO DE IDEIAS
Métodos para Criação de Gráficos
Quatro tipos de gráficos
CONCEITUAL
DATADRIVEN
EXPLORATÓRIO
DECLARATIVO
As questões se combinam em uma matriz para criar quatro tipos de visualizações:
GERAÇÃO DE IDEIAS EXPLORAÇÃO VISUAL
Tipo de informação: processo, framework
Tipo de visualização: simples, figurativas
Recursos de visualização: convenções, metáforas
Cenário típico: apresentação, instrução
Habilidades: design, edição
Objetivos: aprendizado, simplificação
ILUSTRAÇÃO DE IDEIAS DATAVIZ COTIDIANO
Tipo de informação: simples, baixo volume
Tipo de visualização: convencional, estatística
Recursos de visualização: claros, narrativa simples
Cenário típico: apresentação formal
Habilidades: design, storytelling
Objetivos: afirmar, definir contexto
Métodos para Criação de Gráficos
Quatro tipos de gráficos
CONCEITUAL
DATADRIVEN
EXPLORATÓRIO
DECLARATIVO
As questões se combinam em uma matriz para criar quatro tipos de visualizações:
GERAÇÃO DE IDEIAS EXPLORAÇÃO VISUAL
Tipo de informação: processo, framework
Tipo de visualização: simples, figurativas
Recursos de visualização: convenções, metáforas
Cenário típico: apresentação, instrução
Habilidades: design, edição
Objetivos: aprendizado, simplificação
ILUSTRAÇÃO DE IDEIAS DATAVIZ COTIDIANO
Tipo de informação: simples, baixo volume
Tipo de visualização: convencional, estatística
Recursos de visualização: claros, narrativa simples
Cenário típico: apresentação formal
Habilidades: design, storytelling
Objetivos: afirmar, definir contexto
Tipo de informação: Big data,complexa, dinâmica
Tipo de visualização: avançada, original
Recursos de visualização: interativo, auto dinâmico
Cenário típico: workshops, avaliações, análises
Habilidades: Business Intelligence (BI), programação
Objetivos: detectar tendências, análise profunda
Métodos para Criação de Gráficos
Quatro tipos de gráficos
CONCEITUAL
DATADRIVEN
EXPLORATÓRIO
DECLARATIVO
As questões se combinam em uma matriz para criar quatro tipos de visualizações:
GERAÇÃO DE IDEIAS EXPLORAÇÃO VISUAL
Tipo de informação: processo, framework
Tipo de visualização: simples, figurativas
Recursos de visualização: convenções, metáforas
Cenário típico: apresentação, instrução
Habilidades: design, edição
Objetivos: aprendizado, simplificação
ILUSTRAÇÃO DE IDEIAS DATAVIZ COTIDIANO
Tipo de informação: simples, baixo volume
Tipo de visualização: convencional, estatística
Recursos de visualização: claros, narrativa simples
Cenário típico: apresentação formal
Habilidades: design, storytelling
Objetivos: afirmar, definir contexto
Tipo de informação: Big data,complexa, dinâmica
Tipo de visualização: avançada, original
Recursos de visualização: interativo, auto dinâmico
Cenário típico: workshops, avaliações, análises
Habilidades: Business Intelligence (BI), programação
Objetivos: detectar tendências, análise profunda
Tipo de informação: não definida
Tipo de visualização: figurativa, criativa
Recursos de visualização: convenções, metáforas
Cenário típico: workshops, brainstorming
Habilidades: design, protótipo
Objetivos: descobertas, aprendizados
Métodos para Criação de Gráficos
Quatro tipos de gráficos
CONCEITUAL
DATADRIVEN
EXPLORATÓRIO
DECLARATIVO
As questões se combinam em uma matriz para criar quatro tipos de visualizações:
GERAÇÃO DE IDEIAS
ILUSTRAÇÃO DE IDEIAS
EXPLORAÇÃO VISUAL
DATAVIZ COTIDIANO
Criar bons recursos visuais para interpretar dados
e orientar tomadas de decisão
Criar rascunhos ou representações de dados que
gerem ideias e promovam aprendizado
Métodos para Criação de Gráficos
Antes de desenhar um gráfico...
Após reconhecer a natureza e o propósito do gráfico (através da matriz):
● Pense no conteúdo e ideia que deseja transmitir.
● Compartilhe suas ideias (stakeholders e equipe).
● Faça um protótipo antes de gerar o gráfico em uma ferramenta.
● Estude como representar o dado através do gráfico mais adequado.
Métodos para Criação de Gráficos
Escolhendo o tipo de gráfico
https://br.pinterest.com/pin/336081190928237608/ Andrew Abela´s
| Fazendo as Melhores Escolhas
Fazendo as Melhores Escolhas
Etapas para o desenvolvimento de gráficos
?
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Criar
Fazendo as Melhores Escolhas
Princípios de Design
O objetivo de um bom gráfico não é tornar as visualizações mais atraentes e sim
torná-los mais eficazes e fáceis de entender. Embora saibamos identificar um bom
design ao vê-lo, nem sempre sabemos o por quê.
Um bom gráfico deve ajudar-nos a gerar ideias e análises. Por isso, ele precisa ser
aprimorado e/ou refinado através dos princípios de design.
Fazendo as Melhores Escolhas
Princípios de Design - Estrutura e hierarquia
Para fazer gráficos claros e organizados, utilize o princípio de estrutura e hierarquia:
1. Inclua título, subtítulo, campo visual e fonte. Dentro do campo visual, inclua
eixos, rótulos e legendas (se necessário).
Fazendo as Melhores Escolhas
Princípios de Design - Estrutura e hierarquia
2. Dê a cada elemento um peso consistente: título (cerca de 12% da sua
visualização); legenda (8%); campo visual (75%); Fonte do gráfico (5%).
Fazendo as Melhores Escolhas
Princípios de Design - Estrutura e hierarquia
3. Alinhar elementos: coloque-os ao longo do menor número possível de linhas
horizontais e verticais.
Fazendo as Melhores Escolhas
Princípios de Design - Clareza
Para gráficos que fazem sentido e são rapidamente compreendidos, utilize clareza:
1. Remova os elementos estranhos e mantenha o significado do gráfico.
Wall Street Journal
New England Journal of Medicine
Fazendo as Melhores Escolhas
Princípios de Design - Clareza
2. Faça com que todos os elementos sejam apoio visual. Use-os para destacar a
ideia e não como simples estrutura de gráfico.
Fazendo as Melhores Escolhas
Princípios de Design - Clareza
3. Remova a ambigüidade. Certifique-se de que cada elemento tenha um propósito
para não ser mal interpretado.
Fazendo as Melhores Escolhas
Princípios de Design - Clareza
4. Use convenções e metáforas. Aproveite ideias que não precisamos pensar para
entender, como vermelho é "quente" e azul é "frio".
Fazendo as Melhores Escolhas
Princípios de Design - Simplicidade
Para fazer gráficos esteticamente bonitos e elegantes, concentre-se na simplicidade.
1. Mostre apenas o que é necessário. Cada elemento deve ser necessário, exclusivo
e renderizado da forma mais simples possível.
Fazendo as Melhores Escolhas
Princípios de Design - Simplicidade
2. Evite usar elementos desnecessários. Um destaque por elemento é o suficiente.
Fazendo as Melhores Escolhas
Princípios de Design - Simplicidade
3. Minimize o número de cores. O uso de muitas cores prejudica a análise do gráfico,
principalmente em casos onde há muitas categorias a serem comparadas.
Fazendo as Melhores Escolhas
Princípios de Design - Simplicidade
4. Limite o movimento dos olhos. Coloque rótulos e legendas bem próximos.
| Como Contar uma Boa História?
Fazendo as Melhores Escolhas
Etapas para o desenvolvimento de gráficos
?
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Criar
Como Contar uma Boa História
Apresente para persuadir
É possível tornar as visualizações de dados mais eficazes, através de boas
apresentações.
O grande desafio é ajudar a audiência quando visualizar os dados pela primeira
vez - ajudá-la a processá-lo: fazer com que se envolvam e engajem na
visualização e análise dos dados.
Como Contar uma Boa História
Apresente para persuadir
● Mostre o gráfico e pare de falar. Um bom gráfico falará por si. Deixe os
sistemas visuais dos espectadores funcionarem sem distrações.
● Não leia a imagem. Fale sobre as ideias no gráfico, e não sobre a estrutura.
● No caso de formas visuais incomuns, oriente o público. Não leia a imagem,
mas forneça uma breve explicação de como funciona.
Como Contar uma Boa História
Apresente para persuadir
● Use gráficos de referência. Imagens complementares que mostram casos
"ideais" podem adicionar contexto e tornar seu gráfico mais fácil de
ser compreendido.
● Quando tiver algo importante a dizer, desligue o gráfico. Enquanto algo
visual for exibido, os espectadores olham mais do que ouvem. Se quiser que
o ouçam, desligue a tela por um momento para focaliza-los novamente.
● Apresente a informação de forma simples. Crie versões com conteúdo mais
detalhado para que a audiência possa consultar depois por conta própria.
Como Contar uma Boa História
Práticas de storytelling
● Crie tensão. Antes de revelar completamente a informação, mostre-a em
partes e peça ao público para especular sobre o que será mostrado.
● Use o tempo a seu favor. Para fazer com que o público compreenda grandes
valores, revele-os gradualmente.
● Aumente ou diminua o zoom. Para dar aos espectadores uma noção de
escala, comece com um valor relacionável e aumente ou diminua a escala
passo a passo para mostrar o valor que você deseja que eles compreendam.
Como Contar uma Boa História
Práticas de storytelling
● Use uma isca. Atraia os espectadores através de um cenário e depois mostre
a versão real, que contradiz as expectativas.
● Desconstrua e reconstrua. Divida uma visualização em vários gráficos
simples e, em seguida, monte-a novamente para o público.
● Conte histórias. Use uma estrutura dramática de cenário, conflito e
resolução para fazer um gráfico ou vários gráficos contarem uma história
mais curta.
| Conclusão
Considerações Finais
● Não existe uma forma única de representação de dados e sim a escolha
do melhor formato que ajuda a interpretar os dados com eficácia.
● Evite a tentação de criar gráficos diretamente nas ferramentas antes de
analisar a natureza e propósito dos dados que deseja representar.
● Saiba diferenciar um bom gráfico através do contexto.
● Apresentações que prendem a atenção do público não dependem de gráficos
chamativos e sim da habilidade para criar insights através de boas histórias.
Dicas de Livros & Artigos
Good Charts: The HBR Guide to Making Smarter, More Persuasive Data Visualizations
Scott Berinato
Harvard Business Review Press
Visualization Analysis and Design (AK Peters Visualization Series)
Tamara Munzner
A K Peters/CRC Press
Good Charts Workbook: Tips, Tools, and Exercises for Making Better Data Visualizations
Scott Berinato
Harvard Business Review Press
Information Dashboard Design: Effective Visual Communication of Data
Stephen Few
O′Reilly
Dicas de Livros & Artigos
Data Visualization for Human Perception
interaction-design.org/literature/book/the-encyclopedia-of-human-computer-interaction-2nd-ed/data-visualization
-for-human-perception
Design Principles
interaction-design.org/literature/topics/design-principles
Advices by Edward Tufte: Importance of Context for Charts
https://anychart.medium.com/advices-by-edward-tufte-importance-of-context-for-charts-819396300255
10 rules for better dashboard design
https://uxplanet.org/10-rules-for-better-dashboard-design-ef68189d734c
By 2020, there will be 5,200 GB of data for every person on Earth
computerworld.com/article/2493701/by-2020--there-will-be-5-200-gb-of-data-for-every-person-on-earth.html
Dados Finos
dadosfinos.info/2014/03/que-tipo-de-grafico-usar.html
Data Viz Color Palette Generator - Learn UI Design
https://learnui.design/tools/data-color-picker.html
Dicas de Livros & Artigos
Mastering Data Storytelling: 5 Steps to Creating Persuasive Charts and Graphs
crazyegg.com/blog/data-storytelling-5-steps-charts
Top Data Visualization Examples and Dashboard Designs
toptal.com/designers/dashboard-design/top-data-visualization-dashboard-examples
Make Great Data Visualizations For Your Next Presentation
udacity.com/blog/2021/09/make-great-data-visualizations-for-your-next-presentation.html
Why Data Visualization??
https://medium.com/science-and-philosophy/why-data-visualization-8c2a2d27fb16
Information is Beautiful
informationisbeautiful.net/
Guidelines for Good Visual Information Representations
interaction-design.org/literature/article/guidelines-for-good-visual-information-representations
Gerador de paleta de cores acessível
https://color.adobe.com/pt/create/color-accessibility
0101000000111000010101010
00010101010
001
1
Perguntas?
Lara Brito, MSc
UX Researcher | Designer | Data Lover
Obrigada!
larbrit@gmail.com linkedin.com/in/larbrito behance.net/larbrito/resume

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Visualização de Dados: Etapas para o Desenvolvimento de Gráficos

  • 1. Visualização de Dados 11º Encontro UX & Design — Setembro, 2021 Mestre em Design e Especialista em Arquitetura de Informação e Usabilidade pela PUC-Rio. Atua nas áreas de Design, Marketing, Finanças, TI e EAD, desenvolvendo produtos e serviços de interface digital em projetos nacionais e internacionais para empresas como Petrobras, Vale, Oi, IBMEC, SulAmérica e ProfitPay (Fintech do Vale do Silício). Lara Brito, MSc UX Researcher | Designer | Data Lover 0101000000111000010101010 00010101010 001 1 Entendendo suas Etapas
  • 2. Introdução O que é e quando utilizar DataViz? DataViz ou Visualização de dados é a representação visual do conjuntos de dados projetados para realizar análises de forma eficaz. Permite que resultados de análises sejam compreendidos de forma visual através da identificação de padrões, comportamentos e tendências. A visualização de dados é utilizada quando as pessoas não sabem como abordar o problema. Há muitas perguntas possíveis a serem feitas - de dezenas a milhares - e as pessoas não sabem quais dessas muitas perguntas são as corretas para solução que buscam.
  • 4. Introdução Etapas para o desenvolvimento de gráficos ? Entender Refinar Apresentar Criar
  • 5. Conteúdo 01 02 Falando a linguagem dos dados 03 Fazendo as melhores escolhas 04 Como contar uma boa história? Métodos para criação de gráficos
  • 6. | Falando a Linguagem dos Dados
  • 7. Fazendo as Melhores Escolhas Etapas para o desenvolvimento de gráficos ? Entender Refinar Apresentar Criar
  • 8. Falando a Linguagem dos Dados Estamos cercados por linguagens visuais geradas por dados 40.000.000.000.000 Gigabytes de dados (IDC - International Data Corporation)
  • 9. Falando a Linguagem dos Dados ● Graças a coleta massiva e ao consumo diário, a visualização de dados tornou-se essencial, surgindo como uma nova linguagem. ● Mesmo que acredite não dominar esta língua, conseguimos ouvi-la e compreendê-la de forma silenciosa. ● A onipresença do dataviz impulsiona a demanda por gráficos intuitivos, que possam ser interpretados de forma fácil e rápida. ● Dominar esta nova linguagem exige que adotemos lógica e percepção visual adequadas. Afinal, não basta apenas construir gráficos e sim saber comunicar informações (estratégicas) através deles.
  • 10. Falando a Linguagem dos Dados “Ao visualizar as informações, nós as transformamos em uma paisagem que podemos explorar com os olhos. Uma espécie de mapa de informações. E quando você está perdido em informações, um mapa de informações é bastante útil.” “Data is the new oil? No, data is the new soil.” – David McCandless
  • 11. Falando a Linguagem dos Dados O que é um bom gráfico? Para desenvolver fluência no idioma dos dados, primeiro precisa reconhecer um bom gráfico quando vê-lo. Como fazer isso? ● Para julgar o valor de um gráfico, é necessário considerar o tipo de gráfico, cores, rótulos e eixos. ● O gráfico não é capaz de contar uma história na ausência de contexto. Sem contexto, poderá influenciar erroneamente nas decisões de negócios. ● Os gráficos não devem citar dados fora do contexto. Ao invés de questionar se o gráfico está certo ou errado, deve-se focar se ele é "BOM" o suficiente para o contexto utilizado.
  • 12. Falando a Linguagem dos Dados Para reconhecer um bom gráfico, deve-se responder a estas perguntas: 1. O gráfico conta uma história de forma rápida e clara? 2. É eficaz? 3. Promove aprendizado? 4. Defende alguma hipótese? 5. Quem verá isso? 6. O que eles querem e precisam? 7. Que ideia eu quero transmitir? 8. O que posso mostrar? 9. Como e o que devo mostrar?
  • 13. Falando a Linguagem dos Dados O que acham deste gráfico? É um bom gráfico? https://policyviz.com/2018/02/15/remake-pie-in-a-donut-chart/ Destinations for U.S agricultural exports by share of value 8% 33% 22% 20% 9% 6% 1% 1995-1999 Average 2011-2015 Average 23% 20% 28% 11% 10% 5% High income Asia and Pacific North America Europe and Central Asia South America and Caribbean Developing East Asia Middle East and North Africa Sub-Saharan Africa South Asia 2% 1% 1%
  • 14. Falando a Linguagem dos Dados Ciência da visualização de dados Cinco questões relevantes sobre a leitura de gráficos: 1. A leitura não respeita uma ordem específica; 2. Identificamos primeiro o que se destaca; 3. Identificamos alguns elementos visuais por vez; 4. Buscamos significado e fazemos conexões; 5. Seguimos convenções e metáforas.
  • 15. Falando a Linguagem dos Dados Ciência da visualização de dados 1. A leitura de um gráfico não respeita uma ordem específica Normalmente a leitura de textos é feita sequencialmente e de forma uniforme (da esquerda para direita). No caso dos gráficos, esta ordem nem sempre é respeitada. Vamos aonde nossos olhos são estimulados a ir. X 1 2 3 5 4 6 1 2 3
  • 16. Falando a Linguagem dos Dados Ciência da visualização de dados 2. Identificamos primeiro o que se destaca ● Reconhecemos padrões e diferenças - picos, vales, interseções, cores, linhas de forma quase instantânea. ● Apesar da posição, nem sempre os títulos são a primeira coisa que um leitor percebe, mas servem como dica para um significado.
  • 17. Falando a Linguagem dos Dados Ciência da visualização de dados 3. Identificamos alguns elementos visuais por vez ● Quanto mais dados visualizados, mais desafiadora se torna a leitura. ● Especialistas relatam que não podemos distinguir mais do que oito cores por vez. ● Quando o gráfico possui mais de cinco a dez variáveis e/ou elementos, o significado individual desses elementos desaparece. ● A escolha do tipo de gráfico é crucial para a análise desejada.
  • 18. Falando a Linguagem dos Dados Ciência da visualização de dados 4. Buscamos significado e fazemos conexões ● Parte do nosso processamento acontece antes de sabermos que o fizemos - para que possamos captar as informações visuais com mais clareza e com menos esforço. ● A conexão da informação é feita a partir de tudo que é apresentado e portanto o que se destaca torna-se parte crucial da narrativa.
  • 19. Falando a Linguagem dos Dados Ciência da visualização de dados 5. Seguimos convenções e metáforas ● As convenções são uma forma de expectativa, e nossos cérebros usam a experiência e a expectativa como atalhos cognitivos para que não tenhamos que processar toda informação novamente. ● Com base em nossas experiências, armazenamos mentalmente todos os tipos de metáforas e convenções sobre o que a informação significa: para cima é bom, para baixo é ruim. O norte está em cima, o sul está embaixo. 22% 19% 15% 44% Not at all Minimally Moderately Extremely
  • 20. | Métodos para Criação de Gráficos
  • 21. Fazendo as Melhores Escolhas Etapas para o desenvolvimento de gráficos ? Entender Refinar Apresentar Criar
  • 22. Métodos para Criação de Gráficos Uma boa maneira de começar a pensar visualmente é considerar duas questões sobre a natureza e o propósito da visualização de dados: 1. A informação é conceitual ou data-driven? 2. Estou declarando ou explorando os dados?
  • 23. Métodos para Criação de Gráficos Conceitual ou data-driven? ● Qual tipo de informação está sendo transmitida? ● Importante observar que a questão é sobre a informação em si.
  • 24. Métodos para Criação de Gráficos Conceitual ou data-driven? Conceitual
  • 25. Métodos para Criação de Gráficos Conceitual ou data-driven? Data-driven: quando o dado mostrado representa valores quantitativos.
  • 26. Métodos para Criação de Gráficos Conceitual ou data-driven? Às vezes, um gráfico data-driven assume uma forma conceitual e vice-versa.
  • 27. Métodos para Criação de Gráficos Declarativo ou exploratório? Se a primeira pergunta (conceitual ou data-driven?) identifica o tipo de dado mostrado, a segunda (declarativo ou exploratório?) revela o seu comportamento. ● Gráficos declarativos contém afirmações. A visualização declarativa não deve impedir uma análise sobre a ideia apresentada, gerando discussões. ● Quando não se se tem certeza das informações que precisa, parte-se para uma investigação exploratória sobre os dados, procurando identificar padrões, tendências ou anomalias.
  • 28. Métodos para Criação de Gráficos Quatro tipos de gráficos CONCEITUAL DATADRIVEN EXPLORATÓRIO DECLARATIVO As questões se combinam em uma matriz para criar quatro tipos de visualizações: GERAÇÃO DE IDEIAS EXPLORAÇÃO VISUAL DATAVIZ COTIDIANO Tipo de informação: processo, framework Tipo de visualização: simples, figurativas Recursos de visualização: convenções, metáforas Cenário típico: apresentação, instrução Habilidades: design, edição Objetivos: aprendizado, simplificação ILUSTRAÇÃO DE IDEIAS
  • 29. Métodos para Criação de Gráficos Quatro tipos de gráficos CONCEITUAL DATADRIVEN EXPLORATÓRIO DECLARATIVO As questões se combinam em uma matriz para criar quatro tipos de visualizações: GERAÇÃO DE IDEIAS EXPLORAÇÃO VISUAL Tipo de informação: processo, framework Tipo de visualização: simples, figurativas Recursos de visualização: convenções, metáforas Cenário típico: apresentação, instrução Habilidades: design, edição Objetivos: aprendizado, simplificação ILUSTRAÇÃO DE IDEIAS DATAVIZ COTIDIANO Tipo de informação: simples, baixo volume Tipo de visualização: convencional, estatística Recursos de visualização: claros, narrativa simples Cenário típico: apresentação formal Habilidades: design, storytelling Objetivos: afirmar, definir contexto
  • 30. Métodos para Criação de Gráficos Quatro tipos de gráficos CONCEITUAL DATADRIVEN EXPLORATÓRIO DECLARATIVO As questões se combinam em uma matriz para criar quatro tipos de visualizações: GERAÇÃO DE IDEIAS EXPLORAÇÃO VISUAL Tipo de informação: processo, framework Tipo de visualização: simples, figurativas Recursos de visualização: convenções, metáforas Cenário típico: apresentação, instrução Habilidades: design, edição Objetivos: aprendizado, simplificação ILUSTRAÇÃO DE IDEIAS DATAVIZ COTIDIANO Tipo de informação: simples, baixo volume Tipo de visualização: convencional, estatística Recursos de visualização: claros, narrativa simples Cenário típico: apresentação formal Habilidades: design, storytelling Objetivos: afirmar, definir contexto Tipo de informação: Big data,complexa, dinâmica Tipo de visualização: avançada, original Recursos de visualização: interativo, auto dinâmico Cenário típico: workshops, avaliações, análises Habilidades: Business Intelligence (BI), programação Objetivos: detectar tendências, análise profunda
  • 31. Métodos para Criação de Gráficos Quatro tipos de gráficos CONCEITUAL DATADRIVEN EXPLORATÓRIO DECLARATIVO As questões se combinam em uma matriz para criar quatro tipos de visualizações: GERAÇÃO DE IDEIAS EXPLORAÇÃO VISUAL Tipo de informação: processo, framework Tipo de visualização: simples, figurativas Recursos de visualização: convenções, metáforas Cenário típico: apresentação, instrução Habilidades: design, edição Objetivos: aprendizado, simplificação ILUSTRAÇÃO DE IDEIAS DATAVIZ COTIDIANO Tipo de informação: simples, baixo volume Tipo de visualização: convencional, estatística Recursos de visualização: claros, narrativa simples Cenário típico: apresentação formal Habilidades: design, storytelling Objetivos: afirmar, definir contexto Tipo de informação: Big data,complexa, dinâmica Tipo de visualização: avançada, original Recursos de visualização: interativo, auto dinâmico Cenário típico: workshops, avaliações, análises Habilidades: Business Intelligence (BI), programação Objetivos: detectar tendências, análise profunda Tipo de informação: não definida Tipo de visualização: figurativa, criativa Recursos de visualização: convenções, metáforas Cenário típico: workshops, brainstorming Habilidades: design, protótipo Objetivos: descobertas, aprendizados
  • 32. Métodos para Criação de Gráficos Quatro tipos de gráficos CONCEITUAL DATADRIVEN EXPLORATÓRIO DECLARATIVO As questões se combinam em uma matriz para criar quatro tipos de visualizações: GERAÇÃO DE IDEIAS ILUSTRAÇÃO DE IDEIAS EXPLORAÇÃO VISUAL DATAVIZ COTIDIANO Criar bons recursos visuais para interpretar dados e orientar tomadas de decisão Criar rascunhos ou representações de dados que gerem ideias e promovam aprendizado
  • 33. Métodos para Criação de Gráficos Antes de desenhar um gráfico... Após reconhecer a natureza e o propósito do gráfico (através da matriz): ● Pense no conteúdo e ideia que deseja transmitir. ● Compartilhe suas ideias (stakeholders e equipe). ● Faça um protótipo antes de gerar o gráfico em uma ferramenta. ● Estude como representar o dado através do gráfico mais adequado.
  • 34. Métodos para Criação de Gráficos Escolhendo o tipo de gráfico https://br.pinterest.com/pin/336081190928237608/ Andrew Abela´s
  • 35. | Fazendo as Melhores Escolhas
  • 36. Fazendo as Melhores Escolhas Etapas para o desenvolvimento de gráficos ? Entender Refinar Apresentar Criar
  • 37. Fazendo as Melhores Escolhas Princípios de Design O objetivo de um bom gráfico não é tornar as visualizações mais atraentes e sim torná-los mais eficazes e fáceis de entender. Embora saibamos identificar um bom design ao vê-lo, nem sempre sabemos o por quê. Um bom gráfico deve ajudar-nos a gerar ideias e análises. Por isso, ele precisa ser aprimorado e/ou refinado através dos princípios de design.
  • 38. Fazendo as Melhores Escolhas Princípios de Design - Estrutura e hierarquia Para fazer gráficos claros e organizados, utilize o princípio de estrutura e hierarquia: 1. Inclua título, subtítulo, campo visual e fonte. Dentro do campo visual, inclua eixos, rótulos e legendas (se necessário).
  • 39. Fazendo as Melhores Escolhas Princípios de Design - Estrutura e hierarquia 2. Dê a cada elemento um peso consistente: título (cerca de 12% da sua visualização); legenda (8%); campo visual (75%); Fonte do gráfico (5%).
  • 40. Fazendo as Melhores Escolhas Princípios de Design - Estrutura e hierarquia 3. Alinhar elementos: coloque-os ao longo do menor número possível de linhas horizontais e verticais.
  • 41. Fazendo as Melhores Escolhas Princípios de Design - Clareza Para gráficos que fazem sentido e são rapidamente compreendidos, utilize clareza: 1. Remova os elementos estranhos e mantenha o significado do gráfico. Wall Street Journal New England Journal of Medicine
  • 42. Fazendo as Melhores Escolhas Princípios de Design - Clareza 2. Faça com que todos os elementos sejam apoio visual. Use-os para destacar a ideia e não como simples estrutura de gráfico.
  • 43. Fazendo as Melhores Escolhas Princípios de Design - Clareza 3. Remova a ambigüidade. Certifique-se de que cada elemento tenha um propósito para não ser mal interpretado.
  • 44. Fazendo as Melhores Escolhas Princípios de Design - Clareza 4. Use convenções e metáforas. Aproveite ideias que não precisamos pensar para entender, como vermelho é "quente" e azul é "frio".
  • 45. Fazendo as Melhores Escolhas Princípios de Design - Simplicidade Para fazer gráficos esteticamente bonitos e elegantes, concentre-se na simplicidade. 1. Mostre apenas o que é necessário. Cada elemento deve ser necessário, exclusivo e renderizado da forma mais simples possível.
  • 46. Fazendo as Melhores Escolhas Princípios de Design - Simplicidade 2. Evite usar elementos desnecessários. Um destaque por elemento é o suficiente.
  • 47. Fazendo as Melhores Escolhas Princípios de Design - Simplicidade 3. Minimize o número de cores. O uso de muitas cores prejudica a análise do gráfico, principalmente em casos onde há muitas categorias a serem comparadas.
  • 48. Fazendo as Melhores Escolhas Princípios de Design - Simplicidade 4. Limite o movimento dos olhos. Coloque rótulos e legendas bem próximos.
  • 49. | Como Contar uma Boa História?
  • 50. Fazendo as Melhores Escolhas Etapas para o desenvolvimento de gráficos ? Entender Refinar Apresentar Criar
  • 51. Como Contar uma Boa História Apresente para persuadir É possível tornar as visualizações de dados mais eficazes, através de boas apresentações. O grande desafio é ajudar a audiência quando visualizar os dados pela primeira vez - ajudá-la a processá-lo: fazer com que se envolvam e engajem na visualização e análise dos dados.
  • 52. Como Contar uma Boa História Apresente para persuadir ● Mostre o gráfico e pare de falar. Um bom gráfico falará por si. Deixe os sistemas visuais dos espectadores funcionarem sem distrações. ● Não leia a imagem. Fale sobre as ideias no gráfico, e não sobre a estrutura. ● No caso de formas visuais incomuns, oriente o público. Não leia a imagem, mas forneça uma breve explicação de como funciona.
  • 53. Como Contar uma Boa História Apresente para persuadir ● Use gráficos de referência. Imagens complementares que mostram casos "ideais" podem adicionar contexto e tornar seu gráfico mais fácil de ser compreendido. ● Quando tiver algo importante a dizer, desligue o gráfico. Enquanto algo visual for exibido, os espectadores olham mais do que ouvem. Se quiser que o ouçam, desligue a tela por um momento para focaliza-los novamente. ● Apresente a informação de forma simples. Crie versões com conteúdo mais detalhado para que a audiência possa consultar depois por conta própria.
  • 54. Como Contar uma Boa História Práticas de storytelling ● Crie tensão. Antes de revelar completamente a informação, mostre-a em partes e peça ao público para especular sobre o que será mostrado. ● Use o tempo a seu favor. Para fazer com que o público compreenda grandes valores, revele-os gradualmente. ● Aumente ou diminua o zoom. Para dar aos espectadores uma noção de escala, comece com um valor relacionável e aumente ou diminua a escala passo a passo para mostrar o valor que você deseja que eles compreendam.
  • 55. Como Contar uma Boa História Práticas de storytelling ● Use uma isca. Atraia os espectadores através de um cenário e depois mostre a versão real, que contradiz as expectativas. ● Desconstrua e reconstrua. Divida uma visualização em vários gráficos simples e, em seguida, monte-a novamente para o público. ● Conte histórias. Use uma estrutura dramática de cenário, conflito e resolução para fazer um gráfico ou vários gráficos contarem uma história mais curta.
  • 57. Considerações Finais ● Não existe uma forma única de representação de dados e sim a escolha do melhor formato que ajuda a interpretar os dados com eficácia. ● Evite a tentação de criar gráficos diretamente nas ferramentas antes de analisar a natureza e propósito dos dados que deseja representar. ● Saiba diferenciar um bom gráfico através do contexto. ● Apresentações que prendem a atenção do público não dependem de gráficos chamativos e sim da habilidade para criar insights através de boas histórias.
  • 58. Dicas de Livros & Artigos Good Charts: The HBR Guide to Making Smarter, More Persuasive Data Visualizations Scott Berinato Harvard Business Review Press Visualization Analysis and Design (AK Peters Visualization Series) Tamara Munzner A K Peters/CRC Press Good Charts Workbook: Tips, Tools, and Exercises for Making Better Data Visualizations Scott Berinato Harvard Business Review Press Information Dashboard Design: Effective Visual Communication of Data Stephen Few O′Reilly
  • 59. Dicas de Livros & Artigos Data Visualization for Human Perception interaction-design.org/literature/book/the-encyclopedia-of-human-computer-interaction-2nd-ed/data-visualization -for-human-perception Design Principles interaction-design.org/literature/topics/design-principles Advices by Edward Tufte: Importance of Context for Charts https://anychart.medium.com/advices-by-edward-tufte-importance-of-context-for-charts-819396300255 10 rules for better dashboard design https://uxplanet.org/10-rules-for-better-dashboard-design-ef68189d734c By 2020, there will be 5,200 GB of data for every person on Earth computerworld.com/article/2493701/by-2020--there-will-be-5-200-gb-of-data-for-every-person-on-earth.html Dados Finos dadosfinos.info/2014/03/que-tipo-de-grafico-usar.html Data Viz Color Palette Generator - Learn UI Design https://learnui.design/tools/data-color-picker.html
  • 60. Dicas de Livros & Artigos Mastering Data Storytelling: 5 Steps to Creating Persuasive Charts and Graphs crazyegg.com/blog/data-storytelling-5-steps-charts Top Data Visualization Examples and Dashboard Designs toptal.com/designers/dashboard-design/top-data-visualization-dashboard-examples Make Great Data Visualizations For Your Next Presentation udacity.com/blog/2021/09/make-great-data-visualizations-for-your-next-presentation.html Why Data Visualization?? https://medium.com/science-and-philosophy/why-data-visualization-8c2a2d27fb16 Information is Beautiful informationisbeautiful.net/ Guidelines for Good Visual Information Representations interaction-design.org/literature/article/guidelines-for-good-visual-information-representations Gerador de paleta de cores acessível https://color.adobe.com/pt/create/color-accessibility
  • 61. 0101000000111000010101010 00010101010 001 1 Perguntas? Lara Brito, MSc UX Researcher | Designer | Data Lover Obrigada! larbrit@gmail.com linkedin.com/in/larbrito behance.net/larbrito/resume