A crise na Ucrânia começou com protestos em 2013 contra o presidente que recusou um acordo com a União Europeia. Isso levou à sua saída e à instalação de um governo pró-ocidental. A Rússia então anexou a Crimeia, uma península de maioria russa que fazia parte da Ucrânia, através de um referendo não reconhecido internacionalmente. Isso aumentou as tensões entre Rússia e países ocidentais em torno da soberania ucraniana.
2. Em março, um referendo Realizado na Crimeia resultou:
Os Mais de 95% dos eleitores votando Pela Separação da
Ucrânia e consequente anexação à Rússia. O Acontecimento E
hum marco definitivo na Crise countries OS entre, mas OS
Problemas na Ucrânia começaram los Novembro de 2013, COM
protestos Violentos - Origens e SUAS remontam um Décadas
antes. Entenda a situação.
3. A Crimeia, península que atualmente pertence ou pertencia à Ucrânia:
mas tem maioria de população russa e regime de república autônoma,
fez parte da Rússia desde o século XVIII. A região também foi membro,
autonomamente, da República Socialista Federativa Soviética Russa, de
1921 a 1945, ano em que Josef Stalin deportou a população de origem
tártara da Crimeia e a destituiu de autonomia.
4.
5. Em 1954, o líder soviético Nikita Kruschev transferiu o
território da Crimeia para a Ucrânia, em um gesto simbólico de
amizade.
1. A autonomia da região foi restaurada no último ano de existência da
União Soviética e fim da Guerra Fria, em 1991. As tensões
separatistas foram uma constante durante os anos seguintes, sendo
sempre apaziguadas pela Ucrânia e contornadas através de acordos
com a Rússia
2. Em consequência ao temor ucraniano com a situação, no
Memorando de Budapeste, assinado em 1994, os EUA, Reino Unido
e Rússia comprometem-se a garantir a independência e as atuais
fronteiras da Ucrânia.
6. A ex-potência soviética, contudo, possui fortes interesses na
Crimeia pelo fato de esta ser localizada às margens do Mar
Negro :
1. Único porto de águas quentes da Rússia, que dá acesso ao
Mediterrâneo. Os portos da Crimeia também escoam a
produção agrícola da Ucrânia e servem de pontos de
exportação, para a Europa, do gás natural russo.
2. A Crimeia também é uma grande produtora de grãos e
vinhos, com forte atuação na produção alimentícia.
3. Possui grande potencia pra exploração Mineral
7. Novembro de 2013
O então presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych anunciou
em comunicado oficial que havia desistido de assinar um
acordo de livre-comércio com a União Europeia, preferindo
priorizar suas relações com a Rússia. No dia 21 do mesmo mês,
milhares de pessoas foram às ruas protestar contra a decisão.
9. No dia 22 de fevereiro, Yanukovich deixou a capital do país, Kiev, e foi
afastado da presidência pelo Parlamento do país.
1. O parlamento local foi tomado por um comando pró-Rússia, que
nomeou um novo premiê e aprovou sua independência e posterior
anexação à Federação.
2. Foram convocadas eleições para maio deste ano e um governo interino
foi montado.
3. Com as tensões, o Parlamento russo aprovou o envio de tropas à
Crimeia. Os EUA e outros países ocidentais posicionam-se a favor da
Ucrânia e anunciaram pacotes bilionários de ajuda ao país, além de
impor sanções e exigir que a Rússia retire imediatamente o
contingente militar enviado.
10. O governo dos EUA acusa, ainda, a Rússia de violar o
Memorando de Budapeste, por interferir diretamente nas
fronteiras ucranianas.
1. No dia 16 de março, mesmo com forte oposição da ONU, foi
realizado o referendo popular na Crimeia que decidiria pela
separação da península da Ucrânia e anexação ao território
russo, opção que acabou por vencer com mais de 95% dos
votos.
2. EUA e União Europeia reiteraram que a votação nunca será
reconhecida pela comunidade internacional.
11. Após o referendo, o governo de Moscou anunciou
que consideraria a Crimeia como parte de seu
território a partir de terça-feira. Nesta quarta, por
unanimidade, o Tribunal Constitucional da Rússia
considerou legal a assinatura do tratado que anexa
a Crimeia a seus territórios pelo presidente
Vladimir Putin. “A Crimeia sempre foi parte da
Rússia nos corações e mentes das pessoas“,
declarou Putin em um pronunciamento em
Moscou, após a assinatura