O documento discute diversos tópicos relacionados à saúde e beleza da pele humana, incluindo a estrutura e funções da pele, nutrientes importantes, doenças dermatológicas comuns e cuidados com a pele.
24. A pele humana
Epiderme com 10 a 15
camadas celulares;
Glândulas sudoríparas
apócrinas e exócrinas;
pH aproximado 7,0;
Crescimento contínuo do
pelo;
Renovação da epiderme:
28 dias.
25. O sebo protege os pêlos e a
própria pele dos agentes externos
O sebo, produzido pelas
glândulas sebáceas da
pele, é composto por
várias substâncias que
atuam como lubrificantes
naturais do pêlo,
evitando que fique
quebradiço.
Também lubrifica a pele,
diminuindo a evaporação
de água quando a
umidade do ar está
baixa. O sebo protege
ainda contra o excesso
de água na superfície e
promove a emulsão de
algumas substâncias.
26. A pele humana
é o maior órgão
do corpo
humano,funcio
nando como
uma capa que
o recobre. A
sua espessura
varia de acordo
com a região
do corpo, a
idade e o sexo.
29. As Camadas da pele
As camadas da pele têm diversas funções:
a primeira camada, a Epiderme, realiza
uma barreira física contra a invasão de
micro-organismos; não permite nem a
entrada nem a saída de água. Já a
Elasticidade, Proteção à Dor (tato),
detecção do frio e calor, cabe aos
componentes encontrados na 2ª camada, a
Derme, onde também encontram-se os
vasos sanguíneos que ajudam a manter a
temperatura do corpo constante, bem
como fornece aporte nutricional e oxigênio
à pele.
Já os componentes da camada de Tecido
Subcutâneo, fixam a pele aos demais
tecidos do corpo.
30. Conheça melhor a pele
• Os melanócitos são
responsáveis pela cor
da pele e protegem
contra efeitos nocivos
do sol
• Os melanócitos são
células produtoras de
pigmentos,
principalmente a
melanina, que
determinam a cor da
pele das pessoas.
• Ao absorver os raios
solares, os melanócitos
protegem as outras
células.
•
35. Fatores que alteram as
características da Pele:
• Envelhecimento
• Exposição excessiva
à radiação ultra-
violeta
• Hidratação
deficiente
• Estado nutricional
debilitado
• Processos
patológicos
• Uso de
medicamentos
• Uso de sabões
37. MICOSE
Os ambientes
quentes e úmidos
favorecem as
micoses.
O risco de sair da
praia com micoses
é alto. A areia é um
ambiente propício
para a proliferação
de vários fungos.
Veja as principais
ameaças:
38. Dicas do Farmacêutico e
Bioquímico
Tipo de micose
Pitiríase versicolor:
também chamada
micose de praia ou
pano branco, ela
causa manchas
brancas no
pescoço e no
tronco,
principalmente.
39. Micose de virilha:
costuma atacar
os homens. A
fricção
provocada pelo
elástico do
calção abre o
caminho para
essa infecção,
que faz surgir
manchas
avermelhadas.
41. Época de bichos geográficos
Eles são, na verdade,
larvas que deixam seus
ovos nas fezes de bichos
domésticos, como cães
e gatos. Como muita
gente leva animais para a
praia... Bem, o fim
da história é que um único
passeio do cãozinho pode
deixar nas areias
centenas de ovos.
Estes logo viram mais
larvas, que adoram
penetrar na pele dos
banhistas.
Por baixo dela, vai se
deslocando e desenhando
sua trajetória - uma linha
irregular,
avermelhada e que, ainda
por cima, coça demais.
42.
43.
44. É mais comum naquelas partes do corpo que
tocam o chão, ou seja, os pés e o bumbum.
Nas crianças, claro, o corpo inteiro acaba
virando zona de risco.
O tratamento consiste em matar a larva com
uma pomada específica, aplicada por vários
dias.
Se existem mais larvas no corpo, porém, aí não
tem jeito: a vítima deverá apelar também
para remédios por via oral.
A melhor proteção é nunca dispensar a toalha
na hora de sentar na areia da praia e, claro,
evitar ficar perto de esgotos - e isso não só por
causa dos bichos geográficos
47. A celulite é um dos
problemas que tem a
ver com a aparência
do corpo que mais
incomoda as
mulheres.
É resultado de uma
desordem
metabólica,com
acúmulo de água,sais
minerais e resíduos
na região do corpo
afetada.
49. Estrias
Sobre as estrias
Poucas coisas incomodam tanto
as mulheres quanto ter o corpo
marcado pelas estrias. As estrias
são um problema estético que
atinge cerca de 80% do público
feminino, assim como parte dos
homens. As estrias ocorrem
devido ao rompimento da
estrutura interna da pele que não
possui elasticidade suficiente para
acompanhar certos processos de
transformação corporal como a
gravidez, mudanças bruscas de
peso, crescimento rápido na
adolescência, esportes
(musculação e alongamentos
excessivos), entre outros. No
começo as estrias tem cor
avermelhada, devido ao aumento
de fluxo sangüíneo na região.
Com o tempo ocorre a
cicatrização das mesmas, quando
elas se tornam brancas e firmes.
50. Psoríase
• Atinge 190 milhões
de pessoas em
todo o mundo A
psoríase é uma
doença bastante
comum: afeta de 1
a 3% da população
mundial (cerca de
190 milhões de
pessoas).
• Manifesta-se em
homens e
mulheres de todas
as idades, inclusive
em crianças.
51. Varizes
As varizes são
veias superficiais
dilatadas dos
membros inferiores.
A causa exata das
varizes não é
conhecida, mas
provavelmente elas
sejam decorrentes
de um
enfraquecimento
das paredes das
veias superficiais.
Essa debilidade
pode ser
hereditária.
52.
53. VitiligoSegundo as estatísticas
cerca de 2% a 3% da
população mundial é
portadora do VITILIGO,
uma doença
caracterizada pelo
aparecimento súbito e
progressivo, em
qualquer idade de áreas
claras pelo corpo que
não coçam, não doem,
não ardem e não são
contagiosas. É um
problema que tem
deixado a ciência de
“cabelo em pé”, pois há
milhares de anos
aguardam-se respostas
que apontem os motivos
do surgimento destas
manchas brancas na
pele
59. Dermatite Seborréica
A dermatite
seborréica é
uma doença
caracterizada
por
descamação
da pele e do
couro
cabeludo.
A forma que
acomete
couro
cabeludo é a
mais comum e
conhecida
popularmente
por caspa.
63. Como evitar as micoses da pele?
• seque-se sempre muito bem após o banho, principalmente as dobras de pele como as axilas,
as virilhas e entre os dedos dos pés.
• evite ficar com roupas molhadas por muito tempo (sungas, maiôs, etc.)
• evite o contato prolongado com água e sabão.
• não use objetos pessoais (roupas, calçados, pentes, toalhas, bonés) de outras pessoas.
• não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lava pés, vestiários, saunas).
• observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos). Qualquer alteração
como descamação ou falhas no pêlo procure o veterinário.
• evite mexer com a terra sem usar luvas.
• use somente o seu material de manicure.
• evite usar calçados fechados o máximo possível. Opte pelos mais largos e ventilados. Use
sempre meias de algodão.
• evite roupas quentes e justas. Evite os tecidos sintéticos, principalmente nas roupas de
baixo. Prefira sempre tecidos leves como o algodão.
71. Pediculose da cabeça (Piolhos)
O que é?
A pediculose da cabeça
é uma doença
parasitária, causada
pelo Pediculus
humanus var. capitis,
vulgarmente chamado
de piolho. Atinge
principalmente crianças
em idade escolar e
mulheres e é
transmitida pelo contato
direto interpessoal ou
pelo uso de utensílios
como bonés, escovas
ou pentes de pessoas
contaminadas.
73. EscabioseO que é?
A escabiose ou
sarna é uma doença
parasitária, causada
pelo ácaro
Sarcoptes scabiei
(foto). É uma
doença contagiosa
transmitida pelo
contato direto
interpessoal ou
através do uso de
roupas
contaminadas. O
parasita escava
túneis sob a pele
onde a fêmea
deposita seus ovos
que eclodirão em
cerca de 7 a 10 dias
dando origem a
novos parasitas.
74.
75. Manifestações clínicas
A doença tem como
característica principal a
coceira intensa que,
geralmente, piora durante a
noite. A lesão típica da
sarna é um pequeno trajeto
linear pouco elevado, da cor
da pele ou ligeiramente
avermelhado e que
corresponde aos túneis sob
a pele. Esta lesão
dificilmente é encontrada,
pois a escoriação causada
pelo ato de coçar a torna
irreconhecível. O que se
encontra na maioria dos
casos são pequenos pontos
escoriados ou recobertos
por crostas em
conseqüência da coçadura.
É possível a infecção
secundária destas lesões
com surgimento de pústulas
e crostas amareladas.
79. A constituição do cabelo
O cabelo é um talo
formado de queratina,
proteína rígida, rica em
enxofre. A queratina se
apresenta sobe
diferentes formas no
que diz respeito ao
tratamento do cabelo, a
mais importante é a
cutícula.
A cutícula é formada de
vários revestimentos de
células chamados
escamas.
Sem proteção, o cabelo
se deteriora,as
escamas se levantam.
Ele perde o brilho e
torna-se áspero, o
cabelo esta seco.
80. O fio consiste em três camadas:
• Cutícula:
Camada
externa do
cabelo.
• Córtex:
Camada
intermediária
do cabelo.
• Medula:
Camada
central do
cabelo.
81. O ciclo de Vida do Cabelo
O fio de cabelo cresce cerca de 1cm por mês e
cada fio tem uma vida média de 4 anos. Ele passa
por três fases de desenvolvimento em seu ciclo
de vida.
• Fase de crescimento (anágena)
Esta fase dura de 3 a 5 anos. As células da papila
dérmica se dividem permanentemente e empurram as
precedentes para cima. Este processo de empurrão
das células é o responsável pelo crescimento dos
fios.
• Fase de Repouso (Catágena)
Sua duração varia de 3 a 4 semanas. A divisão
celular diminui e depois cessa, o cabelo não cresce
mais.
• Fase de Queda (Telógena)
Duração média de 3 a 4 meses a multiplicação
celular não acontece mais, o cabelo desprende e cai.
Em seguida a papila se reativa E um novo fio de
cabelo se forma.
82. Na vida de um ser humano, cada folículo pode produzir em torno de 25 ciclos.
Um cabelo equilibrado compreende cerca 80% de cabelos em anáfase, 13%
em Catáfase e em 2%Telófase. Se o equilíbrio da duração destas fases é
interrompido, ocorre a anomalia de queda capilar.
87. A cor dos cabelos tem função puramente decorativa e varia entre os matizes negro,
castanho, louro, ruivo, grisalho e branco.
Ela depende da quantidade e da qualidade dos grânulos de um pigmento chamado
melanina que estão presentes no córtex dos fios.
A variedade das cores dos cabelos é devida a 2 tipos de melanina:
Eumelanina - cabelo castanho e preto
Feomelanina - cabelo castanho avermelhado e louro
Um maior número de grânulos de melanina está presente no córtex dos cabelos mais
escuros.
O cabelo louro contém pouca melanina.
No cabelo vermelho, o pigmento é a feomelanina e ele, muitas vezes, escurece para o
castanho avermelhado com o avançar da idade.
Os grânulos de melanina são fabricados pelos melanócitos, células produtoras de
pigmentos, que situam-se no bulbo capilar (raiz do cabelo) e que sofrem a influência do
hormônio melanocítico produzido pelo lobo intermediário da hipófise.
A produção dos melanócitos dá-se somente na fase de crescimento dos cabelos
(anágena) e necessita da enzima tirosinase.
88.
89.
90. Por que caiu??
Os principais
fatores ligados a
de queda de
cabelos ou o seu
crescimento
exagerado são:
• Alimentar;
• Hormonal;
• Genético;
• Agentes Físico-
químicos
91. Vejamos algumas causas:
Físicas - os raios
ultravioleta da radiação
solar, a secagem
incorreta, a poeira, o
vento, a falta de umidade
do ar.
Químicas - xampu com
grande concentração de
detergente, descolorações
(é o processo químico que
mais danifica o cabelo
pois, além de destruir os
pigmentos, oxida os
aminoácidos, sendo que
de 15 a 45% da cisteina é
destruída), alisamentos,
tinturas, cloro da piscina.
92. Quando a cutícula está danificada
pelo rompimento das escamas, o
brilho do fio, que é a reflexão da
luz, diminuirá.
Quanto mais danificado o cabelo,
mais poroso e mais opaco fica.
A elasticidade do fio também se
alterará, sendo que, se tracionado,
o cabelo romperá facilmente.
Para avaliar o estado do Córtex e
da Cutícula, o terapeuta capilar
dispõe de um microscópio que
aumenta a visualização do fio em
140 vezes.
Um questionário qualificado dos
cuidados capilares é
fundamental nesses casos
Deverá ser dada atenção especial
em relação aos produtos usados
nos últimos meses.
Lembre-se sempre que a amônia,
o sódio ou o formol presentes em
fórmulas de relaxamento podem
reagir com os metais presentes
nas tinturas, resultando em danos
graves aos cabelos
96. "Com mulher de bigode nem o diabo pode!" Resolvi
começar a coluna com este dito popular de origem
desconhecida em homenagem as mocinhas da redação
onde trabalho. Isso não quer dizer que elas tenham
bigodes, nada disso, mas que são as responsáveis pela
escolha do tema em questão.
97. Como homem sempre
defendi a depilação de
determinadas partes do
corpo feminino sem me
preocupar com o
processo, tendo talvez
como principais escolhas
o buço (no caso das já
mencionadas mulheres
de bigode) e axilas (no
caso de mulheres que
não sejam hippies e
tampouco francesas).
98. Já a existência de uma
pelagem rala nas
coxas e braços nunca
me incomodou, assim
como não encano com
mulheres que pouco
depilam suas partes
íntimas (sei que
afirmar isso num
período em que as
revistas masculinas
fazem ode ao "bigode
de Hitler" é perigoso,
mas de acordo com
minha editora estou
aqui para correr riscos,
então...).
99. Conversando com
amigas que
periodicamente
freqüentam salões de
depilação, descobri
as diferenças básicas
entre as ceras quente
e fria, assim como a
disparidade entre os
resultados na
utilização da
tradicional gilete.
100. Notei que a eficácia
da cera quente é
quase unânime entre
elas, que de acordo
com os depoimentos
garantiram que é tudo
uma questão da
qualidade do produto
somada ao acerto de
uma temperatura não
tão vulcânica.
101. Elas também afirmaram que as axilas e o
rosto são as partes mais doloridas,
porém não tive o despudor de indagar as
moças se alguma delas já havia depilado
a região anal, que de acordo com salões
de depilação é uma das mais comuns (e
eu não posso deixar de imaginar
a sensação de desespero que deve ser
derramar cera neste lugar).
102. Mas na verdade o que
me chamou a
atenção nisso tudo é
que a maioria das
mulheres parece ter
se acostumado com
essa rotina de puxa
pêlo daqui, arranca
pêlo dali, como se
esse ritual de dores
passageiras fosse a
coisa mais natural do
mundo.
103. Como homem devo assumir que sempre achei que fazer
a barba era um saco, mas perto dos processos de
depilação que encontrei não vejo problema algum em
prosseguir na minha rotina semanal de creme no rosto e
gilete na cara.
104. Por sorte esse lance
de metrossexual
acabou antes mesmo
de começar e não
seremos obrigados a
depilar o tórax, coxas
e partes íntimas para
agradá-las. Do
contrário estaríamos
(com o perdão da
palavra) ferrados.
106. A calvície, que já
incomoda bastante os
homens, quando
acomete as mulheres
pode ser causa de
grande ansiedade e
sofrimento emocional.
Os cabelos tem grande
importância na estética
da mulher e são muito
valorizados como
característica feminina. A
perda deles traz enorme
significado em relação à
auto-estima sendo
motivo freqüente de
busca de tratamento.
107. • A alopécia androgênica (calvície) é uma manifestação fisiológica
que atinge principalmente os homens, mas que também pode afetar
as mulheres. Ocorre devido à uma herança genética e o histórico
de calvíce pode vir tanto do lado da mãe como do pai.
• O processo acontece devido a ação da enzima 5-alfa-redutase
sobre o hormônio testosterona (a mulher também apresenta este
tipo de hormônio, porém em menor quantidade que o homem)
resultando no subproduto DHT (dihidrotestosterona). Este último
age sobre os folículos pilosos, provocando o seu afinamento e
miniaturização.
• Outras causas, como anemia ou alterações tireoideanas, podem
provocar a queda dos cabelos nas mulheres, porém a manifestação
ocorre de forma diferente, também provocando rarefação dos
cabelos mas sem o afinamento característico da alopécia
androgênica
108.
109. Mulher fica careca?
A perda dos cabelos
geralmente se inicia após a
puberdade, quando os
hormônios sexuais
começam a ser
produzidos. A evolução é
lenta e o mais comum é
ocorrer uma rarefação
difusa dos cabelos, que se
tornam finos e tem seu
tamanho diminuído.
Dificilmente a mulher
chega a ficar careca, mas
isso pode acontecer em
casos de maior intensidade
e em mulheres de idade
mais avançada.
110. O quadro pode se tornar
mais intenso se a mulher
apresentar alterações
hormonais, como a
síndrome do ovário
policístico ou o
hirsutismo.
Em algumas mulheres, a
alopécia androgênica só
começa a se manifestar
após a menopausa,
quando ocorre uma
diminuição da produção
dos hormônios
femininos.
111. Tratamento
A calvície feminina pode ser tratada e o principal
resultado da melhora é o resgate da auto-
estima. O tratamento visa evitar a ação
hormonal sobre os folículos, revertendo o
processo de afinamento e miniaturização e é
feito com o uso de anti-andrógenos (combatem
a ação dos androgênios: hormônios
masculinos). Podem ser utilizados por via oral
ou sob a forma de loções aplicadas no couro
cabeludo. A finasterida, medicamento utilizado
com sucesso no tratamento dos homens, não é
indicada para o tratamento de mulheres, mas
outros produtos podem obter resultados
semelhantes.
112. • Além disso é feito o estímulo ao crescimento dos
cabelos, com suplementação vitamínica e substâncias de
uso local.
• O tratamento é contínuo e os resultados podem demorar
um pouco a aparecer, devendo-se ter paciência e
perseverança. Muitas vezes é necessária a troca do
medicamento até que se obtenha o melhor resultado. Se
o tratamento for interrompido, o processo se reinicia e a
queda voltará a acontecer.
• Pode ser necessária uma avaliação hormonal e a
realização de exames que excluam outras causas da
queda dos cabelos, como o eflúvio telógeno e a
alopécia areata. A indicação do melhor tratamento
depende de cada caso e deve ser determinada pelo
médico dermatologista.
113. Hipertricose
Rara doença genética que
causa um grande crescimento
dos pêlos do corpo. Um
famoso caso de hipertricose,
registrado no final do século
19, foi a do russo Adrian
Chertichev, alcunhado de 'Cão
do Cáucaso' pelos
parisienses, tal a massa de
pêlos que lhe cobria o rosto.
Acredita-se que o mito do
lobisomem tenha surgido na
Europa devido aos casos de
hipertricose. Ainda hoje a
doença se manifesta, como
podemos ver na foto ao lado:
114. Canície
Com o passar dos
anos, a atividade dos
melanócitos se altera,
diminuindo também a
atividade da tirosinase,
acontecendo então o
embranquecimento do
cabelo, chamado de
canície.
Não só a idade, mas o
estresse e algumas
doenças, como as
tireoidites ou a anemia
perniciosa, também
promovem a canície
115. Tricotilomania
• A. Comportamento recorrente de
arrancar os cabelos, resultando
em perda capilar perceptível
• .B. Sensação de tensão
crescente, imediatamente antes
de arrancar os cabelos ou quando
o indivíduo tenta resistir ao
comportamento.
• C. Prazer, satisfação ou alívio ao
arrancar os cabelos.
• D. O distúrbio não é melhor
explicado por outro transtorno
mental, nem se deve a uma
condição médica geral (por ex.,
uma condição dermatológica).
• E. O distúrbio causa sofrimento
clinicamente significativo ou
prejuízo no funcionamento social
ou ocupacional ou em outras
áreas importantes da vida do
indivíduo.
116. Queda de cabelo e Calvície
Embora a queda dos cabelos não implique nenhum risco à vida do indivíduo, muitos
sentirão insegurança emocional e perda da auto-estima, o que comprometerá a
qualidade das suas vidas.
Nas mulheres, que socialmente são mais cobradas quanto à beleza física, as apreensões
sempre serão maiores.
Os humanos têm no couro cabeludo de 100 a 150 mil fios de cabelos.
Destes, 85% estão na fase Anágena (fase de crescimento) e os restantes 15% estão nas
fases Catágena e Telógena (de repouso).
A perda diária entre 50 e 100 fios é considerada normal, sendo maior nos dias da
lavagem.
Quando caem mais de 100 fios por dia, algo está acontecendo no organismo do cliente e
terá que ser investigada a causa.
No Brasil, observa-se uma queda maior dos cabelos no período de fevereiro a junho.
Para tratar a perda dos cabelos, sempre será necessária uma avaliação cuidadosa e um
diagnóstico adequado.
Sabemos que 40% dos homens e 5% das mulheres apresentarão algum grau de calvície.
Neste caso, assim que se notar os primeiros sinais de afinamento e perda progressiva
dos fios, é importante que se institua o tratamento preventivo
117. Cabelos danificados
Os primeiros
sinais da
deterioração da
estrutura dos fios
são as alterações
da cor e o
ressecamento.
Muitas são as
causas que
contribuem para
danificá-los.
118. HIRSUTISMO
Crescimento excessivo de
pêlos escuros e ásperos
em mulheres (e crianças);
também chamado de
hirsutismo. O hirsutismo
produz folículos capilares
aumentados, crescimento
dos pêlos e aumento de
sua pigmentação e ocorre
tipicamente em um
padrão de distribuição
normalmente observado
em homens adultos.
119. Um cardápio para o fio
• Se você tem uma alimentação
balanceada com certeza terá cabelo
saudável. Proteínas e aminoácidos
encontrados em carnes, peixes e aves,
são matéria-prima para a fabricação do
fio.
• Uma dieta deficiente, não só em
proteínas, mas em outros nutrientes,
pode enfraquecer a fibra capilar.
• Quem come muita gordura e vitaminas
de menos corre o risco de ficar com o
cabelo fragilizado.
• O cabelo assim como as unhas e a pele
refletem nosso estado de saúde.
Quando houver eventuais alterações
nessas áreas, essas mudanças em geral
constituem os primeiros sinais de
alerta.
120. • Vitamina C, encontrada
principalmente nas frutas cítricas, é
antioxidante e evita o envelhecimento
precoce de todo o organismo,
inclusive dos fios.
• O betacaroteno, vitaminas A e do
complexo B ajudam o crescimento do
cabelo. O betacaroteno aparece nos
vegetais alaranjados, como cenoura e
abóbora, e em folhas de cor verde
intensa. A vitamina A aprece no
fígado de boi e de aves, na gema de
ovo, no leite e em seus derivados. As
do complexo B estão presentes nas
vísceras, nas carnes magras, nos
cereais integrais, nos grãos e nas
nozes.
• O zinco, existente nas ostras, no
fígado, no leite e no farelo de trigo
estimula a multiplicação das células.
• Manganês, enxofre e magnésio,
presentes nos grãos e, no caso do
magnésio, nos frutos do mar, são
antioxidantes
122. • Isto vai parecer estranho! As unhas são feitas do
mesmo material usado em volantes de
automóveis. Em 1930, Henry Ford começou a
produzir volantes de plástico com proteínas da
soja.
• De um certo modo, seu organismo faz a mesma
coisa. As unhas são feitas de uma proteína
chamada queratina e as substâncias que ajudam o
corpo a fabricá-la vêm das plantas. A propósito, as
unhas são feitas do mesmo material que os cascos
de cavalo, esporões de pássaros, penas, chifres
de boi, garras de urso e até cabelo. Grosseiro,
mas verdadeiro
123. Anatomia das unhas
1.Borda da unha
2.Linha amarela
3.Borda lateral
4.Lâmina ungueal
5.Lúnula
6.Cutícula
7.Hiponíquio
8.Dobra do dorso
ungueal
124. A. Matriz
B. Sulco
ungueal
C. Dobra
dorsal
D. Dobra
ventral
E. Hiponíquio
F. Cutícula
G. Lâmina
ungueal
H. Substância
córnea plantar
I. Leito
ungueal
125.
126. Elas até crescem como cabelo
Suas unhas crescem
como cabelo. Elas
crescem de uma raiz
que está no início de
suas unhas. Esta é a
única parte de sua unha
que está viva. A parte
que aparece nos seus
dedos está morta.
É por isso que não dói
quando as cortamos.
Mas quando você
arranca uma unha, você
acidentalmente abriu a
raiz viva e isso dói
bastante!
127. • Todas são moléculas muito
complicadas. São fortes e
grandes e nossos corpos
usam-nas para construir
blocos.
• As proteínas são parte de
quase tudo em nosso corpo. O
chato em relação às proteínas
é que não conseguimos
sintetizá-las sem as plantas.
• As proteínas são feitas de
aminoácidos e os animais não
podem produzir aminoácidos
por si mesmos. Esses
ingredientes vêm da ingestão
de plantas ou outros animais
que comeram plantas.
128. Unhas sempre bonitas
Todo mundo
concorda que
unhas bem
feitas fazem
toda a
diferença nas
mãos de uma
mulher
129. Elas são, sem sombra
de dúvida, um cartão
de visita. Não há
quem não repare em
unhas roídas e logo
tenha uma má
impressão. Unhas
bonitas e bem
cuidadas conferem
conceitos de higiene
e segurança e isso,
em várias situações
da vida, é muito
importante.
130. Para se dar a devida atenção às
unhas é preciso não esquecer alguns
fatores fundamentais.
131. Alimentação
Uma alimentação saudável é
fundamental para se ter unhas
fortes e bonitas. Uma dieta rica
em proteínas e cálcio - carne,
peixe, ovos, leite e derivados -
é muito importante. A vitamina
A também é um grande aliado
nesta batalha. Você encontra o
nutriente em alguns alimentos,
como o fígado de boi, batata
doce, cenoura, espinafre,
abóbora, damasco, leite,
brócolis, gema de ovo, queijo
tipo cheddar, pêssego, manga,
mamão, pequi, caqui entre
outros. Você deve manter
esses alimentos em seu
cardápio semanal.
132. Sinal de perigo
As unhas também podem ser o termômetro que indica um
problema de saúde. Quando há falta de cálcio no
organismo elas ficam fracas e quebradiças.
A Academia Americana de Dermatologia define alguns
sintomas:
• Unhas sem cor - podem indicar anemia.
• Unhas amareladas - podem ser sinal de diabetes.
• Unhas com uma metade branca e outra avermelhada
- podem ser sintoma de doenças renais.
134. • Unhas sempre limpas e secas. Assim, você evita o aparecimento de
fungos e bactérias.
• Evite cortar as cutículas. Elas protegem as unhas contra infecções e
micoses.
• Utilize sempre luvas de algodão para trabalhos secos e luvas de
borracha para trabalhos com água.
• Use material individual para corte e limpeza das unhas. Ou fique atenta
na manicure se estes equipamentos foram esterilizados. Materiais
infectados podem transmitir doenças como hepatite C.
• Não roa as unhas. Nunca. Isso facilita o aparecimento de fungos! Além
de acabar com a sua imagem.
• Deixe as suas unhas respirarem de vez em quando. O uso excessivo
de esmalte pode causar problemas. Uma boa dica é retirar o esmalte
um dia antes de fazê-las. Esmaltes escuros também podem pigmentá-
las.
135. O que é onicomicose?
• As onicomicoses constituem
manifestações muito freqüentes
na prática dermatológica.
• Elas são caracterizadas pelo
crescimento de fungos nas
unhas e dobras periungueais
(ao redor de uma unha.), sendo
a lâmina atacada principalmente
por dermatófitos e
eventualmente pela Candida
albicans .
• A infecção crônica das unhas
das mãos e pés é também
denominada tinea unguium
(SAMPAIO et al, 1987)
137. A unha do dedo grande
do pé é, habitualmente,
a primeira a ser
afetada. No entanto,
todas as unhas dos pés
e das mãos podem ser
afetadas.
A unha afetada
normalmente fica com
uma cor amarela
escura/acastanhada ou
tem manchas brancas,
torna-se fraca,
quebradiça e tende a
separar-se da base.
138. Pode também ter um
odor estranho. A
onicomicose limita as
normais atividades
das pessoas pois
torna doloroso o uso
de sapatos,
condiciona o andar,
para além de ser
extremamente
desconfortável,
inconveniente e
embaraçosa.
139.
140. Quais são os tipos existentes e
quais as suas características?
141. Onicomicose tricofítica:
• O fungo compromete uma ou mais unhas, muito raramente todas; as dos
pés são mais frequentemente afetadas. A infecção é rara na infância e
mais comum em adultos.
• A oníquia ( inflamação da matriz ungueal) tricofítica é indolor, seca, não se
acompanha de paroníquia ( inflamação supurada na margem da unha) e
inicia-se pela borda livre ou lateral da lâmina ungueal, o que permite
diferenciá-la das onicomicoses por leveduras e piogênicas, que começam
pelas dobras ungueais e secundariamente determinam alterações da
lâmina, pelo comprometimento da matriz.
• Aparecem manchas pardacentas, escuras ou esbranquiçadas. Depois, o
aspecto da unha depende da conservação da camada externa da lâmina.
A unha torna-se espessa, opaca, estriada, quebradiça na borda livre; se a
camada externa é friável e com fissurações longitudinais, a lâmina
ungueal apresenta-se esponjosa, erosada, com destruição mais ou
menos acentuada, que, entretanto, respeita a lúnula ( área branca da
unha perto da raiz). Frequentemente, a lâmina ungueal é destacada do
leito por hiperceratose subungueal ( hipertrofia da camada córnea da pele
localizada abaixo da unha).
A evolução é crônica, podendo prolongar-se durante anos.
142.
143. Onicomicose fávica:
• Produzida pelo Trichophyton schoenleini,
apresenta aspecto semelhante ao das
demais oníquias tricofíticas. Pode iniciar-
se por manchas amareladas na lâmina
ungueal. Costuma localizar-se nos dedos
das mãos, sendo excepcional nos pés. A
infecção ungueal resulta de auto-
inoculação, a partir de lesões do couro
cabeludo, a partir de lesões do couro
cabeludo ou do corpo. É excepcional no
Brasil.
144.
145. Oníquia e Paroníquia devidas a
leveduras:
• A Candida albicans e raramente outras leveduras podem produzir
paroníquias e, secundariamente, oníquias. São afetados um ou mais
dedos das mãos, raramente os pododáctilos ( referente aos dedos dos
pés). A princípio, forma-se coleção puriforme nas dobras unguiais que
se tornam vermelho-vivo e dolorosas, às vezes acompanhadas de
adenite axilar.
• Em alguns dias, o exsudato começa a ser eliminado, atenuando-se o
caráter inflamatório. Todavia, subsistem edema e eritema de tonalidade
arroxeada das dobras, descoladas em extensão de 1 a 2 mm e fazendo
nítido relevo sobre a lâmina unguial. Pela compressão surge gotícula
puriforme entre as dobras e a unha. Nesta, com o tempo, aparecem
sulcos transversais de cerca de 1 mm, paralelos, dando-lhes aspecto
ondulado e manchas escuras, circulares ou ovais.
• Em alguns casos as leveduras determinam lesão primária da lâmina,
que se torna friável, opaca e pardacenta; as alterações são
confundíveis com as da onicomicose tricofítica, sendo muito difícil a
diferenciação clínica (BECHELLI et al, 1978)
149. A Podologia ( terapia dos pés ) possui
especialidades com técnicas
avançadíssimas voltadas para o
tratamento e correção das
onicopatias( doenças das unhas )
dos pés. O maior exemplo disso é a
Ortoniquia, uma técnica de grande
eficácia, especialmente no tratamento
da Onicocriptosis
( unha encravada ), Onicofosis
( calo no canto da unha ) e
Onicogrifosis ( deformidade da unha ).
151. A Onicocriptosis é
motivada pela
penetração de uma
espícula ungueal ( parte
pontiaguda da unha ) na
pele, causando fortes
dores e formando um
granuloma piogêncio
( espécie de carne
esponjosa ). No
tratamento, é usada uma
técnica podológica
mundialmente aplicada,
que consiste na remoção
da espícula, aplicação de
curativo com laser e
cauterização do
granuloma com produtos
químicos e cimento
cirúrgico.
152.
153.
154. No tratamento de Onicocriptosis tudo é
feito para salvar a lâmina ungueal (unha).
Mesmo porque apenas uma pequena
parte da unha fica comprometida. O
trauma e o sofrimento causados por uma
técnica radical como a Onicoectomia
(extração total da unha) não se justificam,
já que em 90% dos casos ela não resolve
o problema, tornando a causar os
mesmos danos assim que a lâmina
ungueal volta a crescer.
156. Na Onicogrifosis, as unhas ficam involutas
ou em telha, geralmente mais espessas
que o normal. Elas também escurecem e
costumam crescer muito mais rápido.
Esta onicopatia ocorre com frequência no
hálux ( dedão ) e pode causar grande dor,
com formação de onicofosis ( calos no
canto da unha ), sendo necessário a
correção do formato e da trajetória de
crescimento.
159. Localizada na lateral da unha, sob a prega
periungueal, a Onicofosis é uma resposta
da pele a um atrito intenso que comprime
apenas um ponto do sulco contra a
lâmina. Surge com frequência no hálux
devido à pressão da ponta do segundo
artelho ( dedo ) sobre a prega do hálux. O
uso dos sapatos de bico fino facilita o
surgimento desse tipo de calo, pois eles
comprimem os dedos uns contra os
outros. O tratamento consiste em retirar o
calo.
160. Além dos sapatos de bico fino,
calçados apertados, curtos,
estreitos, com salto alto ou
deformados também são
causadores de diferentes tipos
de helomas (calos).
Da mesma forma, alterações
ortopédicas congênitas (pé cavo,
pé plano) e adquiridas
(metatarsalgia, joanete, dedo em
martelo, etc.) facilitam o
aparecimento de calos.
A cura definitiva dos helomas
depende de dois fatores: o
perfeito diagnóstico das causas
e a colaboração do paciente.
163. • 1. As unhas devem estar sempre compridas o bastante a garantir a
proteção das extremidades dos álices ( ponta dos dedos ). Seu corte deve
ser quadrado, nunca se permitindo o corte da cutícula, que deverá ser
apenas empurrada. Não sendo cortadas, o seu crescimento, com o tempo,
tenderá a estacionar. Ao contrário, funcionará com a poda nas plantas e
crescerão cada vez mais fortes.
• 2. É importante se passar períodos sem pintar as unhas, para que possam
respirar e se manter saudáveis.
• 3. Sempre que possível, devemos caminhar descalços e livres sobre
terrenos irregulares. Jamais devemos deixar os pés fechados em sapatos
apertados. Principalmente com as crianças esses cuidados deverão ser
observados.
• 4. A anatomia do calçado deverá ser examinada com o máximo cuidado e
os já gastos - que perderam a forma primitiva - eliminados.
• 5. É importante não se usar o sapato por dois dias seguidos - eles também
deverão ser arejados.
• 6. Evite saltos muito altos e pontas estreitas. Nada de lava-pés muito
prolongados. Eles são muito gostosos, dão alívio imediato, mas diminuem
sua resistência.
167. Tratamento
• Os medicamentos utilizados para o tratamento podem
ser de uso local, sob a forma de cremes, soluções ou
esmaltes. Casos mais avançados podem necessitar
tratamento via oral, sob a forma de comprimidos. Os
sinais de melhora demoram a aparecer, pois dependem
do crescimento da unha, que é muito lento. As unhas
dos pés podem levar cerca de 12 meses para se
renovar totalmente e o tratamento deve ser mantido
durante todo este tempo. A persistência é fundamental
para o sucesso do tratamento.
• O tipo de tratamento vai depender da extensão da
micose e deve ser determinado por um médico
dermatologista. Evite usar medicamentos indicados por
outras pessoas, pois podem mascarar características
importantes para o diagnóstico correto da sua micose,
dificultando o tratamento.
186. Os agentes químicos mais
utilizados são:
• Hipoclorito de sódio: é apropriado para a desinfecção de
superfícies e ambientes. A concentração mais comum para essa
finalidade é a de 1%. Na presença de restos necróticos e sangue, a
sua atividade bactericida diminui, indicando-se portanto, a limpeza
prévia dos objetos. São corrosivos a alguns metais e o contato não
deve exceder 30 minutos, devendo se proceder o enxágüe e a
secagem;
• Compostos Fenólicos: possuem a vantagem de serem eficazes
na presença de restos orgânicos, o que os torna úteis na remoção
completa de resíduos, quando esta for impossível ou não for
prática. O hexaclorofeno provavelmente é o mais importante dos
derivados fenólicos para anti-sepsia cutânea, mas devido à
incidência de reações adversas, foi removido pela Food and Drug
Administration, dos itens de venda livre. O triclosan é dotado de
atividade bactericida de amplo espectro, exceto para a
Pseudomonas aeruginosa. É incorporado a sabões antissépticos na
concentração de até 1%;
187. • Iodo: é um dos antissépticos mais antigos para aplicação na pele e mucosa.
As novas gerações de derivados de iodo possuem ação germicida, mas não
provocam manchamento e diminuíram seu efeito cáustico. Portanto, as
superfícies mucosas e pele devem ser desinfetadas pelos compostos
liberadores de iodo (iodóforos);
• Glutaraldeído: são formulados para exibir máxima atividade em diferentes
pHs. São efetivos contra todos os microorganimos, incluindo o M.
tuberculosis. Sua baixa tensão superficial permite que penetre em sangue e
exsudatos e alcancem a superfície do instrumento com maior facilidade que
os demais desinfetantes. Embora sejam excelentes desinfetantes e
esterilizantes, não funcionam como anti-sépticos. Provocam irritações na pele
e o contato direto não deve ocorrer;
• Álcoois: os álcoois etílico e isopropílico têm sido utilizados para a desinfecção
de superfícies e para a anti-sepsia da pele. São bactericidas de baixa
potência; destroem o bacilo da tuberculose e o vírus do herpes simples, mas
são inefetivos contra os vírus hidrofílicos, como o da hepatite B. São irritantes
quando deixados por períodos prolongados, causando ressecamento na pele.
Não podem ser considerados como agentes de limpeza efetivos, bem como
na preparação de procedimentos de desinfecção e esterilização. Por essas
razões, não são aceitos pela American Dental Association (ADA) como
desinfetantes de superfícies para consultórios odontológicos.
192. Bibliografia e referências
eletrônicas
• jeremiasfolder@hotmail.com
• www.dermatologiaonline.net
• BECHELLI, L. M.,CURBAN, G.V. Compêndio de dermatologia. 5. ed., Atheneu, 1978,
Cap.17.
Micoses superficiais. p. 249-250. ESTEVES, J.A., BAPTISTA, A. P., RODRIGO, F. G.
Dermatologia. Edição da Fundação
Calouste Gulbenkian, 1996 ,p.1035-1036.
• FURTADO,T. A. Micoses superficiais. In: MACHADO, J., PINTO. Doenças infecciosas
com manifestações dermatológicas. Editora Médica e Científica, 1994, p. 404-407.
• LACAZ, C. S., PORTO, E., MARTINS,J.E.C.Micoses superficiais.In: LACAZ,C.S.,
PORTO, E.,MARTINS,J. E. C. Micologia médica: fungos,actinomicetos e algas de
interesse médico. São Paulo: SARVIER, 1984.
• SAMPAIO, S.P.A.,CASTRO, R. M, RIVITTI, E. A. Dermatologia básica. 3. ed,. Artes
Médicas,1987. p.336-337.
• TALHARI, S., NEVES, R. G. Dermatologia tropical,Editora Médica e científica Ltda, 1995,
p. 128.
• TAVARES, W.. Outros quimioterápicos. In: TAVARES, W.. Manual de antibióticos e
quimioterápicos antiinfecciosos.Rio de Janeiro: ATHENEU, 1996.