SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
1.4 O MOBILISMO GEOLÓGICO E
A TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS
GEOLOGIA E MÉTODOS
GEOLOGIA E MÉTODOS
― 1.1 Subsistemas terrestres
― 1.2 Ciclo das rochas
― 1.3 Princípios de raciocínio geológico. Idade e história da Terra
― 1.4 O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de
Placas
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
― A ideia de que os continentes não ocuparam sempre a mesma posição surgiu no seculo XVI.
— Segundo a Teoria da Deriva Continental, os continentes atuais estiveram unidos no passado, formando, até há
cerca de 280 Ma a 200 Ma, um único supercontinente – Pangeia. Desde então, este fragmentou-se lentamente
em continentes de menores dimensões, que se foram deslocando até às posições atuais.
― O dados recolhidos pela Teoria da Deriva Continental e pela Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos
culminaram na formulação de uma teoria unificadora da geologia – a Teoria da Tectónica de Placas.
Da Teoria da Deriva Continental à Teoria da Tectónica de Placas
Fig. 1 – Fragmentação da Pangea e movimentação dos continentes até à posição atual.
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
― A Teoria da Deriva Continental apesar de se apoiar em diferentes dados – morfológicos, paleoclimáticos,
paleontológicos e geológicos – , caiu em descrédito na comunidade cientifica.
― As hipóteses propostas por Wegener para o movimento dos continentes foram rebatidas pelos físicos da altura,
pois não era conhecido nenhum mecanismo capaz de fazer deslocar as enormes massas continentais.
― O ressurgimento desta teoria ficou associado, anos mais tarde, à formulação da
Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos.
Da Teoria da Deriva Continental à Teoria da Tectónica de Placas
Fig. 2 - Alfred Wegener (1880 – 1930)
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
― Wegener fundamentou a Teoria da Deriva
Continental baseando-se em vários tipos de dados.
― A morfologia dos continentes sugere uma
complementaridade entre as suas margens,
nomeadamente nos casos da África e da América do
Sul – dados morfológicos.
― Outros dados, além dos morfológicos, apoiam a ideia
de que os continentes estiveram todos unidos num
continente muito mais extenso – a Pangeia.
― Os dados obtidos a partir do estudo de climas
antigos – dados paleoclimáticos – permitem
evidenciar essa movimentação, nomeadamente,
vestígios de climas muito frios em zonas atualmente
muito quente e vice-versa.
Teoria da Deriva Continental
Fig. 3 – Dados paleoclimáticos e morfológicos.
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
― Wegener também utilizou dados obtidos a partir do
estudo de fósseis – dados paleontológicos.
― O caso do Mesosarurus é emblemático. Os fósseis
deste animal aquático foram encontrados em África
e na América do Sul.
― Apesar de se saber que Mesosaurus vivia em água
doce, mesmo que fosse capaz de atravessar o
oceano Atlântico, também deveria ter sido capaz de
atravessar outros oceanos, possibilitando, na
atualidade, o achado de fósseis desta espécie
noutros continentes. Mas tal ainda não aconteceu.
Teoria da Deriva Continental
Fig. 4 – Dados paleontológicos.
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
― A descoberta de regiões com conjuntos de rochas
mais antigas, de litologias semelhantes em
continentes diferentes, que atualmente se
encontram separados – dados geológicos – , foi
também utilizada por Wegener para defender a sua
teoria.
Teoria da Deriva Continental
Fig. 5 – Dados geológicos.
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
― Durante a Segunda Guerra Mundial ocorreu um impulso no desenvolvimento tecnológico como os sonares,
sismógrafos e magnetómetros.
― Estas tecnologias foram colocadas ao serviço da exploração do fundo oceânico levando a um maior conhecimento
da sua morfologia e do seu relevo.
Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos
Fig. 5 – Morfologia do fundo dos oceanos.
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos
Fossa abissal ou oceânica:
depressões profundas
junto aos continentes ou
arquipélagos.
Dorsal oceânica: extensa crista
montanhosa oceânica.
Falha transformante
Planície abissal: regiões
extensas e planas do fundo
dos oceanos. Situadas
entre 3000-5000 m de
profundidade. Formadas
por sedimentos marinhos
sobre crosta oceânica.
Talude continental: zona de transição
entre os continentes e o fundo
oceânicos, com declive muito
acentuado, que se estende até cerca
de 2000 m de profundidade.
Plataforma continental: zona
com pouca inclinação e
profundidade máxima de
200 m.
Fig. 5 – Morfologia do fundo dos oceanos.
Rifte oceânico: fratura por
onde ascende o magma.
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
― As perfurações efetuadas no fundo dos oceanos forneceram dados sobre a constituição litológica, a sua idade e
dinamismo.
― Com base nos dados obtidos da exploração dos fundos oceânicos, formulou-se a Teoria da Expansão dos Fundos
Oceânicos.
― Nos riftes, a partir da ascensão de magma, forma-se novo fundo oceânico formado por rocha vulcânica basáltica.
Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos
Fig. 6 – Representação esquemática da datação das rochas
do fundo do oceano Atlântico obtida a partir de perfurações.
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
― Segundo a Teoria da Tectónica de placas, a litosfera – zona rochosa mais superficial da Terra – encontra-se
dividida em diversas placas que deslizam, afastam-se ou aproximam-se. Designam-se de placas litosféricas ou
placas tectónicas.
Teoria da Tectónica de Placas
Fig. 7 – Principais placas litosféricas e seus limites.
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
― Abaixo da litosfera, encontra-se a astenosfera,
pertencente ao manto superior, uma zona de baixa
rigidez, devido ao facto de ter na sua constituição
material dúctil.
― As forças que provocam o movimento das placas
litosféricas resultam do calor interno do próprio
planeta. Este calor gera correntes de convecção no
manto/astenosfera.
― A ascensão de magma nos riftes leva à formação de
nova crosta oceânica e, consequentemente, à
expansão dos fundos oceânicos.
― As fossas oceânicas são as formas de relevo
submarino que marcam zonas de subducção
existentes em profundidade.
Correntes de convecção
Fig. 8 – Correntes de convecção.
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
Tipos de limites entre placas litosféricas – limites divergentes ou construtivos
Fig. 9 – Limite divergente associado a um rifte
oceânico.
Fig. 10 – Limite divergente associado a um rifte
intracontinental.
— A ascensão de magma na zona do rifte oceânico
origina a formação de nova crosta oceânica e
promove o afastamento das placas litosféricas.
— Nas zonas de rifte intracontinental ocorre
fragmentação de uma única placa litosférica.
Este processo geológico poderá originar um
novo oceano. As placas litosféricas resultantes
da fragmentação afastam-se uma da outra.
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
Tipos de limites entre placas litosféricas – limites convergentes ou destrutivos
Fig. 11 – Limite convergente entre placa
continental e uma placa oceânica.
Fig. 12 – Limite convergente entre duas placas
oceânicas.
— A colisão de uma placa litosférica oceânica com
uma placa litosférica continental origina a
subducção da primeira, pois é mais densa. Na
margem continental forma-se uma cadeia
montanhosa com arco vulcânico continental.
— A colisão de duas placas litosféricas oceânicas
origina a subducção da mais antiga, pois é
também a mais densa. Este processo geológico
origina um arco vulcânico ou insular.
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
Tipos de limites entre placas litosféricas – limites convergentes ou destrutivos
Fig. 13 – Limite convergente entre duas placas
continentais.
— A colisão de duas placas litosféricas continentais origina o espessamento da crosta continental e a formação de
uma cadeia montanhosa e de um planalto.
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
Tipos de limites entre placas litosféricas – limites transformantes ou conservativos
Fig. 15 – Limite transformante que entrecorta
o rifte
Fig. 14 – Limite transformante.
— As placas litosféricas deslizam horizontalmente uma em relação à outra, em sentidos opostos.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Tectónica de placas (1).pptx

Separação dos continentes
Separação dos continentes Separação dos continentes
Separação dos continentes ruivaz1994
 
odis10_ppt_raciocinio_geologico_tectonica_placas.pptx
odis10_ppt_raciocinio_geologico_tectonica_placas.pptxodis10_ppt_raciocinio_geologico_tectonica_placas.pptx
odis10_ppt_raciocinio_geologico_tectonica_placas.pptxjulianapalma2008
 
Ap 4 a terra, um planeta em mudança
Ap 4   a terra, um planeta em mudançaAp 4   a terra, um planeta em mudança
Ap 4 a terra, um planeta em mudançaessg
 
Estrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da TerraEstrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da Terracleiton denez
 
Mobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaMobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaTânia Reis
 
Teoria e Expansão Oceânica
Teoria e Expansão OceânicaTeoria e Expansão Oceânica
Teoria e Expansão OceânicaPaulo Martins
 
Teoria da Expansão Oceânica
Teoria da Expansão OceânicaTeoria da Expansão Oceânica
Teoria da Expansão OceânicaMariana Martins
 
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptxDerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptxmariagrave
 
Um pouco sobre o nosso planeta
Um pouco sobre o nosso planeta Um pouco sobre o nosso planeta
Um pouco sobre o nosso planeta Ritalmeida97
 
Formação dos Continentes
Formação dos ContinentesFormação dos Continentes
Formação dos ContinentesAndre Rodrigues
 
Deriva dos continentes/ Tectónica de placas
Deriva dos continentes/ Tectónica de placasDeriva dos continentes/ Tectónica de placas
Deriva dos continentes/ Tectónica de placasNome Sobrenome
 
Nº6 tectónica de placas
Nº6   tectónica de placasNº6   tectónica de placas
Nº6 tectónica de placasMINEDU
 

Semelhante a Tectónica de placas (1).pptx (20)

Separação dos continentes
Separação dos continentes Separação dos continentes
Separação dos continentes
 
odis10_ppt_raciocinio_geologico_tectonica_placas.pptx
odis10_ppt_raciocinio_geologico_tectonica_placas.pptxodis10_ppt_raciocinio_geologico_tectonica_placas.pptx
odis10_ppt_raciocinio_geologico_tectonica_placas.pptx
 
Ap 4 a terra, um planeta em mudança
Ap 4   a terra, um planeta em mudançaAp 4   a terra, um planeta em mudança
Ap 4 a terra, um planeta em mudança
 
Deriva Continental
Deriva ContinentalDeriva Continental
Deriva Continental
 
Deriva continental.pdf
Deriva continental.pdfDeriva continental.pdf
Deriva continental.pdf
 
Estrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da TerraEstrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da Terra
 
Mobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaMobilidade Geológica
Mobilidade Geológica
 
Teoria e Expansão Oceânica
Teoria e Expansão OceânicaTeoria e Expansão Oceânica
Teoria e Expansão Oceânica
 
Teoria da Expansão Oceânica
Teoria da Expansão OceânicaTeoria da Expansão Oceânica
Teoria da Expansão Oceânica
 
Abalos Sismicos No Brasil E No Mundo
Abalos Sismicos No Brasil E No MundoAbalos Sismicos No Brasil E No Mundo
Abalos Sismicos No Brasil E No Mundo
 
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptxDerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
 
Um pouco sobre o nosso planeta
Um pouco sobre o nosso planeta Um pouco sobre o nosso planeta
Um pouco sobre o nosso planeta
 
Geologia
Geologia Geologia
Geologia
 
Formação dos Continentes
Formação dos ContinentesFormação dos Continentes
Formação dos Continentes
 
Deriva dos continentes/ Tectónica de placas
Deriva dos continentes/ Tectónica de placasDeriva dos continentes/ Tectónica de placas
Deriva dos continentes/ Tectónica de placas
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Geologia 2
Geologia 2Geologia 2
Geologia 2
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Nº6 tectónica de placas
Nº6   tectónica de placasNº6   tectónica de placas
Nº6 tectónica de placas
 
Síntese
SínteseSíntese
Síntese
 

Mais de Isaura Mourão

UFCD-pele e a sua integridade - ensino profissional.pdf
UFCD-pele e a sua integridade -  ensino profissional.pdfUFCD-pele e a sua integridade -  ensino profissional.pdf
UFCD-pele e a sua integridade - ensino profissional.pdfIsaura Mourão
 
BiologiaProfissional Planificação completa.pdf
BiologiaProfissional Planificação completa.pdfBiologiaProfissional Planificação completa.pdf
BiologiaProfissional Planificação completa.pdfIsaura Mourão
 
Powerpoint de Sismologia - Completo.pdf10º ano de escolaridade
Powerpoint de Sismologia - Completo.pdf10º ano de escolaridadePowerpoint de Sismologia - Completo.pdf10º ano de escolaridade
Powerpoint de Sismologia - Completo.pdf10º ano de escolaridadeIsaura Mourão
 
bg10 - outubro com principios e correção.docx
bg10 - outubro com principios e correção.docxbg10 - outubro com principios e correção.docx
bg10 - outubro com principios e correção.docxIsaura Mourão
 
2 - Biossíntese de proteínas.pptx
2 - Biossíntese de proteínas.pptx2 - Biossíntese de proteínas.pptx
2 - Biossíntese de proteínas.pptxIsaura Mourão
 
Doencas de Pele (1).ppt
Doencas de Pele (1).pptDoencas de Pele (1).ppt
Doencas de Pele (1).pptIsaura Mourão
 
62 Arquivos históricos da Terra.pptx
62 Arquivos históricos da Terra.pptx62 Arquivos históricos da Terra.pptx
62 Arquivos históricos da Terra.pptxIsaura Mourão
 
odis11_bio_ppt_cap6.pptx
odis11_bio_ppt_cap6.pptxodis11_bio_ppt_cap6.pptx
odis11_bio_ppt_cap6.pptxIsaura Mourão
 
BIOLOGIA11_Rmag.Aula Nº 1.pptx
BIOLOGIA11_Rmag.Aula Nº 1.pptxBIOLOGIA11_Rmag.Aula Nº 1.pptx
BIOLOGIA11_Rmag.Aula Nº 1.pptxIsaura Mourão
 
56 Argumentos do evolucionismo.pptx
56 Argumentos do evolucionismo.pptx56 Argumentos do evolucionismo.pptx
56 Argumentos do evolucionismo.pptxIsaura Mourão
 
63 Rochas magmáticas.pptx
63 Rochas magmáticas.pptx63 Rochas magmáticas.pptx
63 Rochas magmáticas.pptxIsaura Mourão
 
11º PTAS- RESUMO Sistema urinário.pptx
11º PTAS- RESUMO Sistema urinário.pptx11º PTAS- RESUMO Sistema urinário.pptx
11º PTAS- RESUMO Sistema urinário.pptxIsaura Mourão
 
50 Ciclo celular (3).pptx
50 Ciclo celular (3).pptx50 Ciclo celular (3).pptx
50 Ciclo celular (3).pptxIsaura Mourão
 
51 Reprodução assexuada (1).pptx
51 Reprodução assexuada (1).pptx51 Reprodução assexuada (1).pptx
51 Reprodução assexuada (1).pptxIsaura Mourão
 
PPT-Sistema-Gastrointestinal-UFCD-6567.pptx
PPT-Sistema-Gastrointestinal-UFCD-6567.pptxPPT-Sistema-Gastrointestinal-UFCD-6567.pptx
PPT-Sistema-Gastrointestinal-UFCD-6567.pptxIsaura Mourão
 

Mais de Isaura Mourão (20)

UFCD-pele e a sua integridade - ensino profissional.pdf
UFCD-pele e a sua integridade -  ensino profissional.pdfUFCD-pele e a sua integridade -  ensino profissional.pdf
UFCD-pele e a sua integridade - ensino profissional.pdf
 
BiologiaProfissional Planificação completa.pdf
BiologiaProfissional Planificação completa.pdfBiologiaProfissional Planificação completa.pdf
BiologiaProfissional Planificação completa.pdf
 
Powerpoint de Sismologia - Completo.pdf10º ano de escolaridade
Powerpoint de Sismologia - Completo.pdf10º ano de escolaridadePowerpoint de Sismologia - Completo.pdf10º ano de escolaridade
Powerpoint de Sismologia - Completo.pdf10º ano de escolaridade
 
bg10 - outubro com principios e correção.docx
bg10 - outubro com principios e correção.docxbg10 - outubro com principios e correção.docx
bg10 - outubro com principios e correção.docx
 
2 - Biossíntese de proteínas.pptx
2 - Biossíntese de proteínas.pptx2 - Biossíntese de proteínas.pptx
2 - Biossíntese de proteínas.pptx
 
Doencas de Pele (1).ppt
Doencas de Pele (1).pptDoencas de Pele (1).ppt
Doencas de Pele (1).ppt
 
62 Arquivos históricos da Terra.pptx
62 Arquivos históricos da Terra.pptx62 Arquivos históricos da Terra.pptx
62 Arquivos históricos da Terra.pptx
 
odis11_bio_ppt_cap6.pptx
odis11_bio_ppt_cap6.pptxodis11_bio_ppt_cap6.pptx
odis11_bio_ppt_cap6.pptx
 
BIOLOGIA11_Rmag.Aula Nº 1.pptx
BIOLOGIA11_Rmag.Aula Nº 1.pptxBIOLOGIA11_Rmag.Aula Nº 1.pptx
BIOLOGIA11_Rmag.Aula Nº 1.pptx
 
56 Argumentos do evolucionismo.pptx
56 Argumentos do evolucionismo.pptx56 Argumentos do evolucionismo.pptx
56 Argumentos do evolucionismo.pptx
 
63 Rochas magmáticas.pptx
63 Rochas magmáticas.pptx63 Rochas magmáticas.pptx
63 Rochas magmáticas.pptx
 
11º PTAS- RESUMO Sistema urinário.pptx
11º PTAS- RESUMO Sistema urinário.pptx11º PTAS- RESUMO Sistema urinário.pptx
11º PTAS- RESUMO Sistema urinário.pptx
 
50 Ciclo celular (3).pptx
50 Ciclo celular (3).pptx50 Ciclo celular (3).pptx
50 Ciclo celular (3).pptx
 
51 Reprodução assexuada (1).pptx
51 Reprodução assexuada (1).pptx51 Reprodução assexuada (1).pptx
51 Reprodução assexuada (1).pptx
 
1- DNA.pptx
1- DNA.pptx1- DNA.pptx
1- DNA.pptx
 
48 DNA.pptx
48 DNA.pptx48 DNA.pptx
48 DNA.pptx
 
M5-nervoso.pptx
M5-nervoso.pptxM5-nervoso.pptx
M5-nervoso.pptx
 
Trocas gasosas.pptx
Trocas gasosas.pptxTrocas gasosas.pptx
Trocas gasosas.pptx
 
Alcoolismo.ppt
Alcoolismo.pptAlcoolismo.ppt
Alcoolismo.ppt
 
PPT-Sistema-Gastrointestinal-UFCD-6567.pptx
PPT-Sistema-Gastrointestinal-UFCD-6567.pptxPPT-Sistema-Gastrointestinal-UFCD-6567.pptx
PPT-Sistema-Gastrointestinal-UFCD-6567.pptx
 

Último

interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...EvandroAlvesAlves1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 

Tectónica de placas (1).pptx

  • 1. 1.4 O MOBILISMO GEOLÓGICO E A TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS
  • 2. GEOLOGIA E MÉTODOS GEOLOGIA E MÉTODOS ― 1.1 Subsistemas terrestres ― 1.2 Ciclo das rochas ― 1.3 Princípios de raciocínio geológico. Idade e história da Terra ― 1.4 O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
  • 3. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas ― A ideia de que os continentes não ocuparam sempre a mesma posição surgiu no seculo XVI. — Segundo a Teoria da Deriva Continental, os continentes atuais estiveram unidos no passado, formando, até há cerca de 280 Ma a 200 Ma, um único supercontinente – Pangeia. Desde então, este fragmentou-se lentamente em continentes de menores dimensões, que se foram deslocando até às posições atuais. ― O dados recolhidos pela Teoria da Deriva Continental e pela Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos culminaram na formulação de uma teoria unificadora da geologia – a Teoria da Tectónica de Placas. Da Teoria da Deriva Continental à Teoria da Tectónica de Placas Fig. 1 – Fragmentação da Pangea e movimentação dos continentes até à posição atual.
  • 4. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas ― A Teoria da Deriva Continental apesar de se apoiar em diferentes dados – morfológicos, paleoclimáticos, paleontológicos e geológicos – , caiu em descrédito na comunidade cientifica. ― As hipóteses propostas por Wegener para o movimento dos continentes foram rebatidas pelos físicos da altura, pois não era conhecido nenhum mecanismo capaz de fazer deslocar as enormes massas continentais. ― O ressurgimento desta teoria ficou associado, anos mais tarde, à formulação da Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos. Da Teoria da Deriva Continental à Teoria da Tectónica de Placas Fig. 2 - Alfred Wegener (1880 – 1930)
  • 5. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas ― Wegener fundamentou a Teoria da Deriva Continental baseando-se em vários tipos de dados. ― A morfologia dos continentes sugere uma complementaridade entre as suas margens, nomeadamente nos casos da África e da América do Sul – dados morfológicos. ― Outros dados, além dos morfológicos, apoiam a ideia de que os continentes estiveram todos unidos num continente muito mais extenso – a Pangeia. ― Os dados obtidos a partir do estudo de climas antigos – dados paleoclimáticos – permitem evidenciar essa movimentação, nomeadamente, vestígios de climas muito frios em zonas atualmente muito quente e vice-versa. Teoria da Deriva Continental Fig. 3 – Dados paleoclimáticos e morfológicos.
  • 6. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas ― Wegener também utilizou dados obtidos a partir do estudo de fósseis – dados paleontológicos. ― O caso do Mesosarurus é emblemático. Os fósseis deste animal aquático foram encontrados em África e na América do Sul. ― Apesar de se saber que Mesosaurus vivia em água doce, mesmo que fosse capaz de atravessar o oceano Atlântico, também deveria ter sido capaz de atravessar outros oceanos, possibilitando, na atualidade, o achado de fósseis desta espécie noutros continentes. Mas tal ainda não aconteceu. Teoria da Deriva Continental Fig. 4 – Dados paleontológicos.
  • 7. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas ― A descoberta de regiões com conjuntos de rochas mais antigas, de litologias semelhantes em continentes diferentes, que atualmente se encontram separados – dados geológicos – , foi também utilizada por Wegener para defender a sua teoria. Teoria da Deriva Continental Fig. 5 – Dados geológicos.
  • 8. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas ― Durante a Segunda Guerra Mundial ocorreu um impulso no desenvolvimento tecnológico como os sonares, sismógrafos e magnetómetros. ― Estas tecnologias foram colocadas ao serviço da exploração do fundo oceânico levando a um maior conhecimento da sua morfologia e do seu relevo. Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos Fig. 5 – Morfologia do fundo dos oceanos.
  • 9. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos Fossa abissal ou oceânica: depressões profundas junto aos continentes ou arquipélagos. Dorsal oceânica: extensa crista montanhosa oceânica. Falha transformante Planície abissal: regiões extensas e planas do fundo dos oceanos. Situadas entre 3000-5000 m de profundidade. Formadas por sedimentos marinhos sobre crosta oceânica. Talude continental: zona de transição entre os continentes e o fundo oceânicos, com declive muito acentuado, que se estende até cerca de 2000 m de profundidade. Plataforma continental: zona com pouca inclinação e profundidade máxima de 200 m. Fig. 5 – Morfologia do fundo dos oceanos. Rifte oceânico: fratura por onde ascende o magma.
  • 10. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas ― As perfurações efetuadas no fundo dos oceanos forneceram dados sobre a constituição litológica, a sua idade e dinamismo. ― Com base nos dados obtidos da exploração dos fundos oceânicos, formulou-se a Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos. ― Nos riftes, a partir da ascensão de magma, forma-se novo fundo oceânico formado por rocha vulcânica basáltica. Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos Fig. 6 – Representação esquemática da datação das rochas do fundo do oceano Atlântico obtida a partir de perfurações.
  • 11. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas ― Segundo a Teoria da Tectónica de placas, a litosfera – zona rochosa mais superficial da Terra – encontra-se dividida em diversas placas que deslizam, afastam-se ou aproximam-se. Designam-se de placas litosféricas ou placas tectónicas. Teoria da Tectónica de Placas Fig. 7 – Principais placas litosféricas e seus limites.
  • 12. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas ― Abaixo da litosfera, encontra-se a astenosfera, pertencente ao manto superior, uma zona de baixa rigidez, devido ao facto de ter na sua constituição material dúctil. ― As forças que provocam o movimento das placas litosféricas resultam do calor interno do próprio planeta. Este calor gera correntes de convecção no manto/astenosfera. ― A ascensão de magma nos riftes leva à formação de nova crosta oceânica e, consequentemente, à expansão dos fundos oceânicos. ― As fossas oceânicas são as formas de relevo submarino que marcam zonas de subducção existentes em profundidade. Correntes de convecção Fig. 8 – Correntes de convecção.
  • 13. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas Tipos de limites entre placas litosféricas – limites divergentes ou construtivos Fig. 9 – Limite divergente associado a um rifte oceânico. Fig. 10 – Limite divergente associado a um rifte intracontinental. — A ascensão de magma na zona do rifte oceânico origina a formação de nova crosta oceânica e promove o afastamento das placas litosféricas. — Nas zonas de rifte intracontinental ocorre fragmentação de uma única placa litosférica. Este processo geológico poderá originar um novo oceano. As placas litosféricas resultantes da fragmentação afastam-se uma da outra.
  • 14. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas Tipos de limites entre placas litosféricas – limites convergentes ou destrutivos Fig. 11 – Limite convergente entre placa continental e uma placa oceânica. Fig. 12 – Limite convergente entre duas placas oceânicas. — A colisão de uma placa litosférica oceânica com uma placa litosférica continental origina a subducção da primeira, pois é mais densa. Na margem continental forma-se uma cadeia montanhosa com arco vulcânico continental. — A colisão de duas placas litosféricas oceânicas origina a subducção da mais antiga, pois é também a mais densa. Este processo geológico origina um arco vulcânico ou insular.
  • 15. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas Tipos de limites entre placas litosféricas – limites convergentes ou destrutivos Fig. 13 – Limite convergente entre duas placas continentais. — A colisão de duas placas litosféricas continentais origina o espessamento da crosta continental e a formação de uma cadeia montanhosa e de um planalto.
  • 16. GEOLOGIA E MÉTODOS O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas Tipos de limites entre placas litosféricas – limites transformantes ou conservativos Fig. 15 – Limite transformante que entrecorta o rifte Fig. 14 – Limite transformante. — As placas litosféricas deslizam horizontalmente uma em relação à outra, em sentidos opostos.

Notas do Editor

  1. Aprendizagens essenciais: Interpretar evidências de mobilismo geológico com base na Teoria da Tectónica de Placas (placa litosférica, limites divergentes, convergentes e transformantes/conservativos, rifte e zona de subducção, dorsais e fossas oceânicas).