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Grupo I
O dióxido de carbono nos oceanos
A vida das criaturas minúsculas perto da base da cadeia alimentar marinha é, na melhor das hipóteses,
perigosa, e o risco é agravado por uma nova ameaça provocada pelo Homem. Desta vez, não se trata do
aquecimento global, embora a raiz do problema seja a mesma. A subida do nível de dióxido de carbono
atmosférico (CO2) está a aquecer o planeta e, ao mesmo tempo, dissolve-se nas águas oceânicas,
tornando-as mais ácidas. Para os animais com concha e para os corais, isso pode significar um ambiente
corrosivo. Os oceanos são um sumidouro natural de CO2 e absorvem mais de um quarto do que é libertado
na atmosfera.
Atualmente, devido à emissão de enormes quantidades de CO2, os oceanos captam 25 milhões de
toneladas diárias em excesso e o impacte começa a notar-se. Os cientistas já mediram um aumento da
acidez de cerca de 30% nas águas superficiais e preveem um aumento de 100 a 150% até 2100. Ainda não
foram documentados efeitos nocivos no mar aberto, mas a ameaça é evidente.
Absorvido pela água do mar, o CO2 reage e forma ácido carbónico que torna a água, normalmente
alcalina, mais ácida. Durante o processo, a quantidade de iões de carbonato flutuantes reduz-se.
Como muitos organismos marinhos dependem do carbonato da água do mar para construir as suas
conchas e outros componentes duros, estes perderão a capacidade de construir ou manter as suas conchas
ou esqueletos.
Adaptado de National Geographic
1. Os oceanos são considerados, inequivocamente, sistemas porque neles existe troca de com
o meio envolvente.
(A) abertos ... energia
(B) fechados ... matéria
(C) abertos ... matéria
(D) fechados ... energia
2. Alguns animais marinhos têm cada vez mais dificuldades em construir ou manter a sua concha uma vez que
utilizam
(A) iões carbonato, cuja concentração aumenta em águas alcalinas.
(B) iões carbonato, cuja concentração diminui em águas alcalinas.
(C) ácido carbónico, cuja concentração diminui em águas ácidas.
(D) ácido carbónico, cuja concentração aumenta em águas ácidas.
3. A perda de concha pelos animais marinhos é uma consequência direta da que o CO2
atmosférico.
(A) acidificação da água do mar ... aumenta
(B) queima de combustíveis fósseis ... reduz
(C) acidificação da água do mar ... reduz
(D) queima de combustíveis fósseis ... aumenta
4. As conchas dos seres vivos aquáticos são constituídas por minerais de
(A) calcário, de origem química.
(B) calcário, de origem biogénica.
(C) calcite, de origem química.
(D) calcite, de origem biogénica.
2
5. Os corais são bons fósseis de , que apresentam uma distribuição reduzida.
(A) fácies … estratigráfica
(B) fácies … geográfica
(C) idade … estratigráfica
(D) idade … geográfica
6. Utilizando o princípio , podemos inferir sobre as condições em que se formou um fóssil de coral, se
observarmos os .
(A) da identidade paleontológica … corais que vivem hoje em dia
(B) da identidade paleontológica … estratos atuais com fósseis de corais
(C) do atualismo … estratos atuais com fósseis de corais
(D) do atualismo … corais que vivem hoje em dia
7. Considera as seguintes afirmações, referentes ao sistema Terra e ao ciclo do Carbono.
I. O carbono tem aumentado na Terra, devido ao consumo de combustíveis fósseis.
II. O ciclo do carbono percorre apenas três dos subsistemas terrestres.
III. No oceano, os calcários responsáveis pela captura de carbono são rochas sedimentares.
(A) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) III é verdadeira; I e II são falsas.
(D) II é verdadeira; I e III são falsas.
8. Há cerca de 400 M.a., no Devónico, surgiu a camada de ozono, que permitiu a evolução da vida em meios
terrestres.
Explica as interações Biosfera  Atmosfera  Biosfera, tendo em conta a origem da camada de ozono
e a expansão da vida em meio terrestre.
Tópicos de resposta:
 Relação entre a atividade fotossintética dos primeiros seres, que viviam nos oceanos, e a libertação
de oxigénio para a atmosfera.
 Referência à formação da camada de ozono a partir do oxigénio atmosférico.
 Relação entre a filtração da radiação ultravioleta, pela camada de ozono, e a existência de vida em
ambiente terrestre.
3
Grupo II
O Inselberg de Monsanto
O inselberg (monte-ilha) granítico de Monsanto é um relevo residual que emerge numa superfície
aplanada de Idanha-a-Nova, constituída essencialmente por xistos e grauvaques (rocha com origem
sedimentar, ligeiramente metamorfizada), e eleva-se mais de 300 metros, atingindo os 758 metros no topo.
A sua instalação remonta há 310 milhões de anos, durante a Orogenia Varisca, devido à colisão de duas
placas tectónicas.
Durante a era Mesozoica, resultado da exposição a um clima tropical, bastante quente e húmido, terá
ocorrido uma alteração do granito em profundidade. Esta alteração será a consequência da circulação de
fluídos provenientes das águas das chuvas pelas fraturas existentes nas rochas.
Posteriormente, já na era Cenozoica, no período árido do Paleogénico e início do Neogénico, os xistos e
os grauvaques que envolviam o granito alteraram-se ainda mais rapidamente, o que levou à remoção do
manto de alteração e à exposição do relevo granítico. A partir dessa fase, os granitos sofreram uma
alteração química e física que conduziu à formação, ao longo dos tempos, de blocos de tamanhos e
configuração variados, caoticamente amontoados.
Adaptado de “Granitos de Monsanto – história da sua vida”, Geopark Naturtejo
Figura 1 – Formação do inselberg de Monsanto (A) e esquema de evolução de superfícies de aplanamento
– pediplanície (B).
1. A orogenia Varisca ocorreu da formação da Pangeia, devido à colisão de duas placas tectónicas de
domínio .
(A) antes … continental-oceânico
(B) antes … continental-continental
(C) depois … continental-oceânico
(D) depois … continental-continental
2. O granito de Monsanto constitui uma litologia , inserida num contexto geológico de natureza .
(A) plutónica … metamórfica
(B) vulcânica … metamórfica
(C) vulcânica … sedimentar
(D) plutónica … sedimentar
3. Relativamente ao inselberg de Monsanto, a disposição atual dos xistos e grauvaques o princípio da
sobreposição dos estratos, pois estes constituem litologias mais .
(A) contraria ... recentes
(B) contraria ... antigas
4
(C) apoia ... recentes
(D) apoia ... antigas
4. Na perspetiva , após a instalação do plutonito granítico de Monsanto, ocorreu o desmantelamento
da cadeia montanhosa Varisca.
(A) catastrofista ... lento e gradual
(B) catastrofista ... repentino
(C) uniformitarista ... lento e gradual
(D) uniformitarista ... repentino
5. O isótopo de urânio 238U tem uma semivida de aproximadamente 4500 Ma, por isso, após a
formação do granito, ele deverá conter cerca de do teor inicial de 238U.
(A) 2250 Ma ... 25%
(B) 2250 Ma ... 75%
(C) 4500 Ma ... 75%
(D) 4500 Ma ... 25%
6. O xisto, têm a sua génese associada a agentes de geodinâmica
(A) externa atuando a temperaturas inferiores às do ponto de fusão das rochas.
(B) interna atuando a temperaturas superiores às do ponto de fusão das rochas.
(C) externa atuando a temperaturas superiores às do ponto de fusão das rochas.
(D) interna atuando a temperaturas inferiores às do ponto de fusão das rochas.
7. Ordena as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica
dos acontecimentos que culminaram na formação da paisagem geológica de Monsanto.
A
. Alteração do granito em profundidade
B
. Formação de rochas metamórficas associadas a um processo orogénico.
C
. Deposição de sedimentos nos mares paleozoicos. -----------------------------------------------
D
. Erosão superficial de rochas plutónicas.
E
. Intrusão de magmática. C-B-E-A-D
8. Explica em que medida o encaixe fluvial da figura 1B terá contribuído para uma exposição subaérea mais
rápida do plutonito granítico.
Tópicos de resposta
 A água do rio potencia a meteorização/erosão das rochas encaixantes (ou xistos e grauvaques).
 O transporte de sedimentos pelo rio, acentua uma maior exposição das rochas encaixantes aos
agentes de meteorização e erosão.
 A erosão mais rápida das rochas encaixantes, que cobriam o plutonito granítico, levou à sua rápida
exposição subaérea.
5
Grupo III
Supercontinentes anteriores à Pangeia
Rodínia é o nome dado a um supercontinente existente durante o Pré-Câmbrico, há aproximadamente
1000 milhões de anos (M.a.). De acordo com um dos vários modelos propostos para a reconstituição das
posições paleogeográficas dos terrenos tectónicos pré-câmbricos, a Rodínia ter-se-á formado por acreção e
colisão de fragmentos de placas litosféricas, essencialmente resultantes das massas continentais
constituintes de um supercontinente ainda mais antigo, a Colúmbia. A Rodínia fragmentou-se nos finais do
Pré-Câmbrico, como se evidencia na Figura 2, e os blocos continentais voltaram a juntar-se, há 300 M.a., no
supercontinente Pangeia.
Em contraste com o volume atual de conhecimento sobre a Pangeia, pouco se sabe sobre a
configuração exata e a história geodinâmica da Rodínia, uma vez que a reconstrução da morfologia e das
posições das placas litosféricas durante o Pré-Câmbrico é dificultada pela ausência de correlações
litológicas ao longo das margens continentais, pelo desconhecimento da forma dos continentes nessa
época, pela falta de dados paleomagnéticos e pela quase inexistência de registo fóssil. A reconstituição
paleogeográfica e tectónica da Rodínia é importante do ponto de vista científico, uma vez que o extremo
arrefecimento do clima global há cerca de 700 M.a. e a rápida evolução da vida no final do Pré-Câmbrico e
durante o Câmbrico têm vindo a ser considerados como efeitos da fragmentação do supercontinente
Rodínia.
Figura 2 – Fragmentação do supercontinente Rodínia, no final do Pré-Câmbrico.
1. A fragmentação da Rodínia iniciou-se com a instalação de um rifte intracontinental, no qual ocorreram
fenómenos de
(A) espessamento crustal e de formação de crosta.
(B) estiramento crustal e de magmatismo.
(C) compressão tectónica e de orogénese.
(D) distensão tectónica e de destruição de crosta.
2. A identificação das posições paleogeográficas das placas litosféricas durante o Pré-Câmbrico é dificultada
pela
(A) inatividade das margens continentais ao longo do Paleozoico.
(B) variação do campo magnético terrestre ao longo do Paleozoico.
(C) abundância do registo fóssil ao longo do Paleozoico.
(D) reciclagem dos materiais crustais ao longo do Paleozoico.
3. Na figura 2, a este da Amazónia e de África Ocidental, formou-se
(A) um arco insular, devido à colisão entre duas placas tectónicas de domínio oceânico-continental.
6
(B) uma orogenia, devido à colisão entre duas placas tectónicas de domínio oceânico-continental.
(C) um arco insular, devido à subducção de uma placa oceânica sob uma placa tectónica basáltica.
(D) uma orogenia, devido à subducção de uma placa oceânica sob uma placa tectónica basáltica.
4. Uma placa tectónica corresponde a um
(A) fragmento de litosfera que se desloca por cima do manto.
(B) fragmento de litosfera que se desloca por cima da astenosfera.
(C) continente ou um oceano que se desloca por cima do manto.
(D) continente ou um oceano que se desloca por cima da astenosfera.
5. Após a fragmentação da Rodínia, entre a Austrália e a Laurência, terão sido emitidos materiais que
originaram rochas
(A) leucocráticas, com minerais de olivinas e piroxenas.
(B) melanocráticas, com minerais de quartzo, feldspato e micas.
(C) melanocráticas, com minerais de olivinas e piroxenas.
(D) leucocráticas, com minerais de quartzo, feldspato e micas.
6. Segundo a teoria da Tectónica de Placas, as correntes de convecção do manto são responsáveis
(A) pela atividade sísmica e pela mobilidade das placas litosféricas.
(B) pela deriva dos continentes e pela expansão dos fundos oceânicos.
(C) pela formação das cadeias montanhosas.
(D) pelo vulcanismo e pela deriva dos continentes.
7. Faz corresponder cada um dos argumentos usados por Wegener para defender a teoria da Deriva
Continental, expressos na coluna A, ao respetivo argumento, que consta da coluna B.
Coluna A Coluna B
(a) Vestígios glaciares foram encontrados na África do Sul e na América do
Sul, em terrenos que se encontram atualmente próximos do equador.
(b) Rochas com a mesma idade foram encontradas na América do Sul e na
África do Sul.
(c) Foram encontrados fósseis de Cygnonathus, um réptil do Triásico, na
América do Sul e em África.
(1) Paleontológico
(2) Morfológico
(3) Paleoclimático
(4) Paleomagnético
(5) Litológico
(a)-(3); (b)-(5); (c)-(1)
8. Explica de que modo o decaimento radioativo dos materiais do interior da Terra influencia a existência de
correntes de convecção no manto.
Na resposta, são apresentados os seguintes tópicos:
 relação entre o decaimento radioativo das rochas (ou materiais) do interior da Terra e a libertação de
calor/energia.
 relação entre o aumento da temperatura e a diminuição da densidade dos materiais mantélicos, que
provoca movimentos ascendentes dos materiais.
 relação entre o arrefecimento dos materiais próximo da litosfera e a existência de movimentos
descendentes, devido ao aumento da sua densidade.
7
Grupo IV
Os dinossauros da serra de Aire
Em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, existe um importante registo fóssil do período
Jurássico (era Mesozoica). Pegadas de dinossauros encontram-se expostas numa laje calcária,
conservadas ao longo dos últimos 175 milhões de anos.
No período Jurássico, durante a separação do supercontinente Pangeia, o clima da Terra era mais
quente, existiam extensos mares pouco profundos e a vida era abundante. No espaço atualmente ocupado
por Portugal, existiam regiões típicas de climas tropicais (quentes e húmidos) com densas e luxuriantes
florestas.
Esta vegetação permitiu a proliferação de dinossauros herbívoros, como os saurópodes. Os saurópodes
eram animais possantes, quadrúpedes, de cabeça pequena, cauda e pescoço compridos. A cauda
favoreceria, possivelmente, na defesa contra os predadores; o pescoço, tal como a cauda, ajudaria ainda
estes animais a manterem o equilíbrio, permitindo-lhes chegar à vegetação mais alta e torná-los mais
competitivos em relação a animais de menor porte. Ao deslocarem-se, estes animais terão deixado as suas
pegadas em camadas finas de lama calcária existente nas lagunas marinhas de baixa profundidade, que,
após secar, foram soterradas por sedimentos calcários, acabando por originar rochas coesas.
Passados cerca de 175 milhões de anos, os trabalhos de exploração numa pedreira permitiram colocar a
descoberto os vários trilhos de saurópodes visíveis atualmente na laje calcária.
Adaptado de “Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire”,
1. A laje onde se observam os trilhos depegadasdedinossaurosdaserradeAirecorresponde
(A) a um estrato.
(B) à parte inferior de um estrato.
(C) à parte superior de um estrato.
(D) a uma sequência estratificada.
2. A laje calcária com pegadas de saurópodes é exemplo de uma rocha
(A) sedimentar quimiogénica.
(B) sedimentar detrítica.
(C) metamórfica foliada.
(D) metamórfica não foliada.
3. As pegadas de saurópodes em afloramento
(A) correspondem a vestígios de seres vivos com representação atual.
(B) permitem determinar a idade absoluta de rochas suprajacentes a estes fósseis.
(C) são posteriores à formação das rochas em que surgem.
(D) permitem deduzir a idade relativa de rochas subjacentes a estes fósseis.
4. Na caracterização dos icnofósseis, como as pegadas de saurópodes, assumem particular importância a
forma, as dimensões da marca e o grau de profundidade que atingem. Estes aspetos permitem inferir,
respetivamente, o
(A) seu grau de desenvolvimento, o seu sexo e o seu peso.
(B) grupo a que pertence o animal, o seu grau de desenvolvimento e o seu peso.
(C) seu grau de desenvolvimento, o seu peso e o grupo a que pertence o animal.
(D) grupo a que pertence o animal, a sua alimentação e o seu sexo.
5. Estudos efetuados em rochas do período Jurássico demonstram que as regiões atualmente ocupadas por
Portugal se situavam em latitudes mais do equador, factos que a mobilidade dos
continentes.
(A) distantes … apoiam
(B) próximas … apoiam
(C) distantes … não apoiam
(D) próximas … não apoiam
6. Ordena as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de acontecimentos prováveis que
levaram à formação e descoberta do registo fóssil existente no extremo oriental da serra de Aire.
A. Manadas de saurópodes deslocam-se pelas lagunas marinhas de baixa profundidade.
B. Formação de calcários.
C. Início da exploração da pedreira.
D. Descoberta dos fósseis por remoção de uma laje calcária. -----------------------------------------------
E. Precipitação do carbonato de cálcio com formação de lama calcária. E – A – B – C – D
7. Faz corresponder cada um dos processos de formação de rochas sedimentares, expressos na coluna A, à
respetiva designação, que consta da coluna B.
Coluna A Coluna B
(a) Fenómeno que ocorre quando a ação dos agentes de erosão e de
transporte se anula ou é muito fraca.
(b) Transformação dos sedimentos móveis em rochas sedimentares
consolidadas.
(c) Movimentação dos materiais erodidos por ação da água e do
vento.
(1) Transporte
(2) Diagénese
(3) Erosão
(4) Meteorização
(5) Sedimentação
(a)-(5); (b)-(2); (c)-(1)
8. No final da era Mesozoica ocorreu uma extinção em massa que culminou com o desaparecimento de muitas
espécies, nas quais se incluem os dinossauros.
Explica de que modo os processos de datação são importantes para o esclarecimento do desaparecimento
dos dinossauros, tendo como base o estudo de rochas magmáticas e rochas sedimentares fossilíferas.
Tópicos de resposta
 Referência ao facto de alguns minerais presentes nas rochas magmáticas permitirem definir com
alguma precisão a idade absoluta de uma rocha e/ou acontecimento.
 Referência ao facto das rochas sedimentares fossilíferas poderem possuir fósseis de idade,
determinando a idade relativa de uma rocha e/ou acontecimento.
 Relação entre os dados fornecidos pelas datações relativas e absolutas e a determinação da idade
provável para a extinção dos dinossáuros.
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV 8
Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 Total
Cotação 5 5 5 5 5 5 5 15 5 5 5 5 5 5 5 15 5 5 5 5 5 5 5 15 5 5 5 5 5 5 5 15
50 50 50 50 200

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A ameaça do CO2 nos oceanos

  • 1. Grupo I O dióxido de carbono nos oceanos A vida das criaturas minúsculas perto da base da cadeia alimentar marinha é, na melhor das hipóteses, perigosa, e o risco é agravado por uma nova ameaça provocada pelo Homem. Desta vez, não se trata do aquecimento global, embora a raiz do problema seja a mesma. A subida do nível de dióxido de carbono atmosférico (CO2) está a aquecer o planeta e, ao mesmo tempo, dissolve-se nas águas oceânicas, tornando-as mais ácidas. Para os animais com concha e para os corais, isso pode significar um ambiente corrosivo. Os oceanos são um sumidouro natural de CO2 e absorvem mais de um quarto do que é libertado na atmosfera. Atualmente, devido à emissão de enormes quantidades de CO2, os oceanos captam 25 milhões de toneladas diárias em excesso e o impacte começa a notar-se. Os cientistas já mediram um aumento da acidez de cerca de 30% nas águas superficiais e preveem um aumento de 100 a 150% até 2100. Ainda não foram documentados efeitos nocivos no mar aberto, mas a ameaça é evidente. Absorvido pela água do mar, o CO2 reage e forma ácido carbónico que torna a água, normalmente alcalina, mais ácida. Durante o processo, a quantidade de iões de carbonato flutuantes reduz-se. Como muitos organismos marinhos dependem do carbonato da água do mar para construir as suas conchas e outros componentes duros, estes perderão a capacidade de construir ou manter as suas conchas ou esqueletos. Adaptado de National Geographic 1. Os oceanos são considerados, inequivocamente, sistemas porque neles existe troca de com o meio envolvente. (A) abertos ... energia (B) fechados ... matéria (C) abertos ... matéria (D) fechados ... energia 2. Alguns animais marinhos têm cada vez mais dificuldades em construir ou manter a sua concha uma vez que utilizam (A) iões carbonato, cuja concentração aumenta em águas alcalinas. (B) iões carbonato, cuja concentração diminui em águas alcalinas. (C) ácido carbónico, cuja concentração diminui em águas ácidas. (D) ácido carbónico, cuja concentração aumenta em águas ácidas. 3. A perda de concha pelos animais marinhos é uma consequência direta da que o CO2 atmosférico. (A) acidificação da água do mar ... aumenta (B) queima de combustíveis fósseis ... reduz (C) acidificação da água do mar ... reduz (D) queima de combustíveis fósseis ... aumenta 4. As conchas dos seres vivos aquáticos são constituídas por minerais de (A) calcário, de origem química. (B) calcário, de origem biogénica. (C) calcite, de origem química. (D) calcite, de origem biogénica.
  • 2. 2 5. Os corais são bons fósseis de , que apresentam uma distribuição reduzida. (A) fácies … estratigráfica (B) fácies … geográfica (C) idade … estratigráfica (D) idade … geográfica 6. Utilizando o princípio , podemos inferir sobre as condições em que se formou um fóssil de coral, se observarmos os . (A) da identidade paleontológica … corais que vivem hoje em dia (B) da identidade paleontológica … estratos atuais com fósseis de corais (C) do atualismo … estratos atuais com fósseis de corais (D) do atualismo … corais que vivem hoje em dia 7. Considera as seguintes afirmações, referentes ao sistema Terra e ao ciclo do Carbono. I. O carbono tem aumentado na Terra, devido ao consumo de combustíveis fósseis. II. O ciclo do carbono percorre apenas três dos subsistemas terrestres. III. No oceano, os calcários responsáveis pela captura de carbono são rochas sedimentares. (A) I e III são verdadeiras; II é falsa. (B) I e II são verdadeiras; III é falsa. (C) III é verdadeira; I e II são falsas. (D) II é verdadeira; I e III são falsas. 8. Há cerca de 400 M.a., no Devónico, surgiu a camada de ozono, que permitiu a evolução da vida em meios terrestres. Explica as interações Biosfera  Atmosfera  Biosfera, tendo em conta a origem da camada de ozono e a expansão da vida em meio terrestre. Tópicos de resposta:  Relação entre a atividade fotossintética dos primeiros seres, que viviam nos oceanos, e a libertação de oxigénio para a atmosfera.  Referência à formação da camada de ozono a partir do oxigénio atmosférico.  Relação entre a filtração da radiação ultravioleta, pela camada de ozono, e a existência de vida em ambiente terrestre.
  • 3. 3 Grupo II O Inselberg de Monsanto O inselberg (monte-ilha) granítico de Monsanto é um relevo residual que emerge numa superfície aplanada de Idanha-a-Nova, constituída essencialmente por xistos e grauvaques (rocha com origem sedimentar, ligeiramente metamorfizada), e eleva-se mais de 300 metros, atingindo os 758 metros no topo. A sua instalação remonta há 310 milhões de anos, durante a Orogenia Varisca, devido à colisão de duas placas tectónicas. Durante a era Mesozoica, resultado da exposição a um clima tropical, bastante quente e húmido, terá ocorrido uma alteração do granito em profundidade. Esta alteração será a consequência da circulação de fluídos provenientes das águas das chuvas pelas fraturas existentes nas rochas. Posteriormente, já na era Cenozoica, no período árido do Paleogénico e início do Neogénico, os xistos e os grauvaques que envolviam o granito alteraram-se ainda mais rapidamente, o que levou à remoção do manto de alteração e à exposição do relevo granítico. A partir dessa fase, os granitos sofreram uma alteração química e física que conduziu à formação, ao longo dos tempos, de blocos de tamanhos e configuração variados, caoticamente amontoados. Adaptado de “Granitos de Monsanto – história da sua vida”, Geopark Naturtejo Figura 1 – Formação do inselberg de Monsanto (A) e esquema de evolução de superfícies de aplanamento – pediplanície (B). 1. A orogenia Varisca ocorreu da formação da Pangeia, devido à colisão de duas placas tectónicas de domínio . (A) antes … continental-oceânico (B) antes … continental-continental (C) depois … continental-oceânico (D) depois … continental-continental 2. O granito de Monsanto constitui uma litologia , inserida num contexto geológico de natureza . (A) plutónica … metamórfica (B) vulcânica … metamórfica (C) vulcânica … sedimentar (D) plutónica … sedimentar 3. Relativamente ao inselberg de Monsanto, a disposição atual dos xistos e grauvaques o princípio da sobreposição dos estratos, pois estes constituem litologias mais . (A) contraria ... recentes (B) contraria ... antigas
  • 4. 4 (C) apoia ... recentes (D) apoia ... antigas 4. Na perspetiva , após a instalação do plutonito granítico de Monsanto, ocorreu o desmantelamento da cadeia montanhosa Varisca. (A) catastrofista ... lento e gradual (B) catastrofista ... repentino (C) uniformitarista ... lento e gradual (D) uniformitarista ... repentino 5. O isótopo de urânio 238U tem uma semivida de aproximadamente 4500 Ma, por isso, após a formação do granito, ele deverá conter cerca de do teor inicial de 238U. (A) 2250 Ma ... 25% (B) 2250 Ma ... 75% (C) 4500 Ma ... 75% (D) 4500 Ma ... 25% 6. O xisto, têm a sua génese associada a agentes de geodinâmica (A) externa atuando a temperaturas inferiores às do ponto de fusão das rochas. (B) interna atuando a temperaturas superiores às do ponto de fusão das rochas. (C) externa atuando a temperaturas superiores às do ponto de fusão das rochas. (D) interna atuando a temperaturas inferiores às do ponto de fusão das rochas. 7. Ordena as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos que culminaram na formação da paisagem geológica de Monsanto. A . Alteração do granito em profundidade B . Formação de rochas metamórficas associadas a um processo orogénico. C . Deposição de sedimentos nos mares paleozoicos. ----------------------------------------------- D . Erosão superficial de rochas plutónicas. E . Intrusão de magmática. C-B-E-A-D 8. Explica em que medida o encaixe fluvial da figura 1B terá contribuído para uma exposição subaérea mais rápida do plutonito granítico. Tópicos de resposta  A água do rio potencia a meteorização/erosão das rochas encaixantes (ou xistos e grauvaques).  O transporte de sedimentos pelo rio, acentua uma maior exposição das rochas encaixantes aos agentes de meteorização e erosão.  A erosão mais rápida das rochas encaixantes, que cobriam o plutonito granítico, levou à sua rápida exposição subaérea.
  • 5. 5 Grupo III Supercontinentes anteriores à Pangeia Rodínia é o nome dado a um supercontinente existente durante o Pré-Câmbrico, há aproximadamente 1000 milhões de anos (M.a.). De acordo com um dos vários modelos propostos para a reconstituição das posições paleogeográficas dos terrenos tectónicos pré-câmbricos, a Rodínia ter-se-á formado por acreção e colisão de fragmentos de placas litosféricas, essencialmente resultantes das massas continentais constituintes de um supercontinente ainda mais antigo, a Colúmbia. A Rodínia fragmentou-se nos finais do Pré-Câmbrico, como se evidencia na Figura 2, e os blocos continentais voltaram a juntar-se, há 300 M.a., no supercontinente Pangeia. Em contraste com o volume atual de conhecimento sobre a Pangeia, pouco se sabe sobre a configuração exata e a história geodinâmica da Rodínia, uma vez que a reconstrução da morfologia e das posições das placas litosféricas durante o Pré-Câmbrico é dificultada pela ausência de correlações litológicas ao longo das margens continentais, pelo desconhecimento da forma dos continentes nessa época, pela falta de dados paleomagnéticos e pela quase inexistência de registo fóssil. A reconstituição paleogeográfica e tectónica da Rodínia é importante do ponto de vista científico, uma vez que o extremo arrefecimento do clima global há cerca de 700 M.a. e a rápida evolução da vida no final do Pré-Câmbrico e durante o Câmbrico têm vindo a ser considerados como efeitos da fragmentação do supercontinente Rodínia. Figura 2 – Fragmentação do supercontinente Rodínia, no final do Pré-Câmbrico. 1. A fragmentação da Rodínia iniciou-se com a instalação de um rifte intracontinental, no qual ocorreram fenómenos de (A) espessamento crustal e de formação de crosta. (B) estiramento crustal e de magmatismo. (C) compressão tectónica e de orogénese. (D) distensão tectónica e de destruição de crosta. 2. A identificação das posições paleogeográficas das placas litosféricas durante o Pré-Câmbrico é dificultada pela (A) inatividade das margens continentais ao longo do Paleozoico. (B) variação do campo magnético terrestre ao longo do Paleozoico. (C) abundância do registo fóssil ao longo do Paleozoico. (D) reciclagem dos materiais crustais ao longo do Paleozoico. 3. Na figura 2, a este da Amazónia e de África Ocidental, formou-se (A) um arco insular, devido à colisão entre duas placas tectónicas de domínio oceânico-continental.
  • 6. 6 (B) uma orogenia, devido à colisão entre duas placas tectónicas de domínio oceânico-continental. (C) um arco insular, devido à subducção de uma placa oceânica sob uma placa tectónica basáltica. (D) uma orogenia, devido à subducção de uma placa oceânica sob uma placa tectónica basáltica. 4. Uma placa tectónica corresponde a um (A) fragmento de litosfera que se desloca por cima do manto. (B) fragmento de litosfera que se desloca por cima da astenosfera. (C) continente ou um oceano que se desloca por cima do manto. (D) continente ou um oceano que se desloca por cima da astenosfera. 5. Após a fragmentação da Rodínia, entre a Austrália e a Laurência, terão sido emitidos materiais que originaram rochas (A) leucocráticas, com minerais de olivinas e piroxenas. (B) melanocráticas, com minerais de quartzo, feldspato e micas. (C) melanocráticas, com minerais de olivinas e piroxenas. (D) leucocráticas, com minerais de quartzo, feldspato e micas. 6. Segundo a teoria da Tectónica de Placas, as correntes de convecção do manto são responsáveis (A) pela atividade sísmica e pela mobilidade das placas litosféricas. (B) pela deriva dos continentes e pela expansão dos fundos oceânicos. (C) pela formação das cadeias montanhosas. (D) pelo vulcanismo e pela deriva dos continentes. 7. Faz corresponder cada um dos argumentos usados por Wegener para defender a teoria da Deriva Continental, expressos na coluna A, ao respetivo argumento, que consta da coluna B. Coluna A Coluna B (a) Vestígios glaciares foram encontrados na África do Sul e na América do Sul, em terrenos que se encontram atualmente próximos do equador. (b) Rochas com a mesma idade foram encontradas na América do Sul e na África do Sul. (c) Foram encontrados fósseis de Cygnonathus, um réptil do Triásico, na América do Sul e em África. (1) Paleontológico (2) Morfológico (3) Paleoclimático (4) Paleomagnético (5) Litológico (a)-(3); (b)-(5); (c)-(1) 8. Explica de que modo o decaimento radioativo dos materiais do interior da Terra influencia a existência de correntes de convecção no manto. Na resposta, são apresentados os seguintes tópicos:  relação entre o decaimento radioativo das rochas (ou materiais) do interior da Terra e a libertação de calor/energia.  relação entre o aumento da temperatura e a diminuição da densidade dos materiais mantélicos, que provoca movimentos ascendentes dos materiais.  relação entre o arrefecimento dos materiais próximo da litosfera e a existência de movimentos descendentes, devido ao aumento da sua densidade.
  • 7. 7 Grupo IV Os dinossauros da serra de Aire Em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, existe um importante registo fóssil do período Jurássico (era Mesozoica). Pegadas de dinossauros encontram-se expostas numa laje calcária, conservadas ao longo dos últimos 175 milhões de anos. No período Jurássico, durante a separação do supercontinente Pangeia, o clima da Terra era mais quente, existiam extensos mares pouco profundos e a vida era abundante. No espaço atualmente ocupado por Portugal, existiam regiões típicas de climas tropicais (quentes e húmidos) com densas e luxuriantes florestas. Esta vegetação permitiu a proliferação de dinossauros herbívoros, como os saurópodes. Os saurópodes eram animais possantes, quadrúpedes, de cabeça pequena, cauda e pescoço compridos. A cauda favoreceria, possivelmente, na defesa contra os predadores; o pescoço, tal como a cauda, ajudaria ainda estes animais a manterem o equilíbrio, permitindo-lhes chegar à vegetação mais alta e torná-los mais competitivos em relação a animais de menor porte. Ao deslocarem-se, estes animais terão deixado as suas pegadas em camadas finas de lama calcária existente nas lagunas marinhas de baixa profundidade, que, após secar, foram soterradas por sedimentos calcários, acabando por originar rochas coesas. Passados cerca de 175 milhões de anos, os trabalhos de exploração numa pedreira permitiram colocar a descoberto os vários trilhos de saurópodes visíveis atualmente na laje calcária. Adaptado de “Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire”, 1. A laje onde se observam os trilhos depegadasdedinossaurosdaserradeAirecorresponde (A) a um estrato. (B) à parte inferior de um estrato. (C) à parte superior de um estrato. (D) a uma sequência estratificada. 2. A laje calcária com pegadas de saurópodes é exemplo de uma rocha (A) sedimentar quimiogénica. (B) sedimentar detrítica. (C) metamórfica foliada. (D) metamórfica não foliada. 3. As pegadas de saurópodes em afloramento (A) correspondem a vestígios de seres vivos com representação atual. (B) permitem determinar a idade absoluta de rochas suprajacentes a estes fósseis. (C) são posteriores à formação das rochas em que surgem. (D) permitem deduzir a idade relativa de rochas subjacentes a estes fósseis. 4. Na caracterização dos icnofósseis, como as pegadas de saurópodes, assumem particular importância a forma, as dimensões da marca e o grau de profundidade que atingem. Estes aspetos permitem inferir, respetivamente, o (A) seu grau de desenvolvimento, o seu sexo e o seu peso. (B) grupo a que pertence o animal, o seu grau de desenvolvimento e o seu peso. (C) seu grau de desenvolvimento, o seu peso e o grupo a que pertence o animal. (D) grupo a que pertence o animal, a sua alimentação e o seu sexo. 5. Estudos efetuados em rochas do período Jurássico demonstram que as regiões atualmente ocupadas por Portugal se situavam em latitudes mais do equador, factos que a mobilidade dos continentes. (A) distantes … apoiam (B) próximas … apoiam (C) distantes … não apoiam
  • 8. (D) próximas … não apoiam 6. Ordena as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de acontecimentos prováveis que levaram à formação e descoberta do registo fóssil existente no extremo oriental da serra de Aire. A. Manadas de saurópodes deslocam-se pelas lagunas marinhas de baixa profundidade. B. Formação de calcários. C. Início da exploração da pedreira. D. Descoberta dos fósseis por remoção de uma laje calcária. ----------------------------------------------- E. Precipitação do carbonato de cálcio com formação de lama calcária. E – A – B – C – D 7. Faz corresponder cada um dos processos de formação de rochas sedimentares, expressos na coluna A, à respetiva designação, que consta da coluna B. Coluna A Coluna B (a) Fenómeno que ocorre quando a ação dos agentes de erosão e de transporte se anula ou é muito fraca. (b) Transformação dos sedimentos móveis em rochas sedimentares consolidadas. (c) Movimentação dos materiais erodidos por ação da água e do vento. (1) Transporte (2) Diagénese (3) Erosão (4) Meteorização (5) Sedimentação (a)-(5); (b)-(2); (c)-(1) 8. No final da era Mesozoica ocorreu uma extinção em massa que culminou com o desaparecimento de muitas espécies, nas quais se incluem os dinossauros. Explica de que modo os processos de datação são importantes para o esclarecimento do desaparecimento dos dinossauros, tendo como base o estudo de rochas magmáticas e rochas sedimentares fossilíferas. Tópicos de resposta  Referência ao facto de alguns minerais presentes nas rochas magmáticas permitirem definir com alguma precisão a idade absoluta de uma rocha e/ou acontecimento.  Referência ao facto das rochas sedimentares fossilíferas poderem possuir fósseis de idade, determinando a idade relativa de uma rocha e/ou acontecimento.  Relação entre os dados fornecidos pelas datações relativas e absolutas e a determinação da idade provável para a extinção dos dinossáuros. Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV 8 Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 Total Cotação 5 5 5 5 5 5 5 15 5 5 5 5 5 5 5 15 5 5 5 5 5 5 5 15 5 5 5 5 5 5 5 15
  • 9. 50 50 50 50 200