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Dos princípios do
raciocínio geológico
à tectónica de placas
Princípios do raciocínio geológico
Catastrofismo
• Defendido por Cuvier e outros cientistas do século XIX.
• As mudanças na Terra ocorrem de forma súbita e violenta,
podendo ter um carácter global.
• Foi influenciado pela interpretação dos textos religiosos.
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
• As mudanças bruscas são as responsáveis
pela extinção em massa de muitas
espécies.
Princípios do raciocínio geológico
Uniformitarismo
• Elaborado por Hutton, nos finais do
século XVIII, após observar o Siccar
Point, um afloramento numa região
costeira da Escócia.
• Este afloramento levou Hutton a
defender que as mudanças na Terra
ocorrem de forma uniforme e lenta e
que a Terra possui uma idade muito
superior à prevista na época.
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Estratos ligeiramente inclinados de arenitos
vermelhos, depositados num antigo deserto, há
cerca de 345 Ma, no Devónico.
Estratos verticais de rochas contendo fósseis
marinhos e depositadas num oceano profundo,
há cerca de 425 Ma, no Silúrico.
Descontinuidade estratigráfica
Siccar Point. Escócia
Princípios do raciocínio geológico
Uniformitarismo
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Gradualismo
Os fenómenos geológicos ocorrem de forma lenta e gradual,
como, por exemplo, a erosão, a deposição de sedimentos e os
movimentos tectónicos.
Atualismo (princípio das causas atuais)
Os processos que ocorrem na atualidade são os mesmo
do passado, logo o seu estudo permite reconstituir o
passado.
Princípios do raciocínio geológico
Neocatastrofismo
• Dá um grande destaque os
fenómenos catastróficos que ocorrem
na atualidade, explicando-os com uma
base racional.
• Por exemplo: vulcanismo intenso,
impacto meteorítico, transgressões e
regressões marinhas.
• Não põe em causa os processos
lentos e graduais do uniformitarismo.
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Da deriva continental à
tectónica de placas
Hipótese da deriva continental
• Wegener propôs o mobilismo dos continentes no
início do século XX.
• Segundo Wegener, as atuais massas
continentais já estiveram unidas num
supercontinente denominado Pangeia.
• Apoiou-se em diversos argumentos litológicos,
morfológicos, paleontológicos e paleoclimáticos
para suportar a existência de um
supercontinente.
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Pangeia
Pantalassa
Da deriva continental à tectónica de placas
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Hipótese da deriva continental
• A deriva dos continentes permitiu a
sua separação até à posição atual.
• Wegener não foi capaz de explicar o
mecanismo físico associado à deriva.
• A hipótese da deriva continental não
foi aceite pela comunidade científica
da época.
Da deriva continental à tectónica de placas
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Expansão dos fundos oceânicos
• O conhecimento dos fundos
oceânicos só foi possível com o
desenvolvimento tecnológico dos
sonares, após a Segunda Guerra
Mundial.
Da deriva continental à tectónica de placas
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Expansão dos fundos oceânicos
• O registo paleomagnético
caracteriza-se pela existência de um
padrão de bandas de polaridade
normal a alternar com polaridade
inversa, sendo simétricas
relativamente ao rifte.
• O paleomagnetismo permitiu concluir
que ocorre expansão dos fundos
oceânicos nos riftes localizados nas
dorsais oceânicas.
• A idade das rochas aumenta com o
afastamento ao rifte.
Da deriva continental à tectónica de placas
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Tectónica de placas
A superfície da Terra encontra-se dividida em dezenas de placas compostas por litosfera.
Manto
litosférico
Crusta continental
Manto
litosférico
Astenosfera
(plástica)
Crusta oceânica
Litosfera
(rígida)
Manto
litosférico
Da deriva continental à tectónica de placas
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Tectónica de placas: limites divergentes
• Pode iniciar-se como um rifte intracontinental e
levar à fragmentação dos continentes, devido à
atuação de forças distensivas.
Vale de Rifte. Quénia
Da deriva continental à tectónica de placas
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Tectónica de placas: limites divergentes
• Nos estádios mais avançados ocorre formação de placa oceânica ao nível dos riftes que se encontram nas
dorsais oceânicas.
• Formam-se bacias oceânicas profundas.
Da deriva continental à tectónica de placas
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Tectónica de placas: limites convergentes
• Ocorre colisão de placas litosféricas, sendo limites destrutivos.
• As forças são compressivas.
Da deriva continental à tectónica de placas
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Tectónica de placas: limites convergentes
Continente-Continente
• Colisão de dois continentes, que não sofrem
subducção, pois são ambos pouco densos.
• Ocorre espessamento crustal.
• Intensa atividade sísmica em ambas as
placas.
• Exemplos: Himalaias e Alpes
Da deriva continental à tectónica de placas
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Tectónica de placas: limites convergentes
Continente-Oceano
• Subducção da placa oceânica mais densa.
• Forma-se uma fossa oceânica no contacto da
placa oceânica com a continental.
• Intensa atividade sísmica em ambas as placas.
• Intensa atividade vulcânica na placa continental.
• Exemplo: Andes
Da deriva continental à tectónica de placas
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Tectónica de placas: limites convergentes
Oceano-Oceano
• Subducção da placa oceânica mais antiga
(mais densa e mais fria).
• Forma-se uma fossa oceânica no contacto
das placas oceânicas.
• Intensa atividade sísmica em ambas as
placas.
• Intensa atividade vulcânica na placa que não
subducta.
• Exemplos: Ilhas Aleutas e Indonésia
Da deriva continental à tectónica de placas
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Tectónica de placas: limites conservativos
• Não ocorre construção nem destruição de placas
litosféricas – as placas deslizam horizontalmente.
• São comuns nas dorsais oceânicas perpendiculares ao
rifte.
Da deriva continental à tectónica de placas
Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
Tectónica de placas: limites
conservativos
• A falha de Santo André corresponde
a um limite conservativo ou
transformante.
• Nos limites conservativos ocorre
intensa atividade sísmica. Falha Santo
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  • 1. Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
  • 2. Princípios do raciocínio geológico Catastrofismo • Defendido por Cuvier e outros cientistas do século XIX. • As mudanças na Terra ocorrem de forma súbita e violenta, podendo ter um carácter global. • Foi influenciado pela interpretação dos textos religiosos. Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas • As mudanças bruscas são as responsáveis pela extinção em massa de muitas espécies.
  • 3. Princípios do raciocínio geológico Uniformitarismo • Elaborado por Hutton, nos finais do século XVIII, após observar o Siccar Point, um afloramento numa região costeira da Escócia. • Este afloramento levou Hutton a defender que as mudanças na Terra ocorrem de forma uniforme e lenta e que a Terra possui uma idade muito superior à prevista na época. Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Estratos ligeiramente inclinados de arenitos vermelhos, depositados num antigo deserto, há cerca de 345 Ma, no Devónico. Estratos verticais de rochas contendo fósseis marinhos e depositadas num oceano profundo, há cerca de 425 Ma, no Silúrico. Descontinuidade estratigráfica Siccar Point. Escócia
  • 4. Princípios do raciocínio geológico Uniformitarismo Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Gradualismo Os fenómenos geológicos ocorrem de forma lenta e gradual, como, por exemplo, a erosão, a deposição de sedimentos e os movimentos tectónicos. Atualismo (princípio das causas atuais) Os processos que ocorrem na atualidade são os mesmo do passado, logo o seu estudo permite reconstituir o passado.
  • 5. Princípios do raciocínio geológico Neocatastrofismo • Dá um grande destaque os fenómenos catastróficos que ocorrem na atualidade, explicando-os com uma base racional. • Por exemplo: vulcanismo intenso, impacto meteorítico, transgressões e regressões marinhas. • Não põe em causa os processos lentos e graduais do uniformitarismo. Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas
  • 6. Da deriva continental à tectónica de placas Hipótese da deriva continental • Wegener propôs o mobilismo dos continentes no início do século XX. • Segundo Wegener, as atuais massas continentais já estiveram unidas num supercontinente denominado Pangeia. • Apoiou-se em diversos argumentos litológicos, morfológicos, paleontológicos e paleoclimáticos para suportar a existência de um supercontinente. Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Pangeia Pantalassa
  • 7. Da deriva continental à tectónica de placas Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Hipótese da deriva continental • A deriva dos continentes permitiu a sua separação até à posição atual. • Wegener não foi capaz de explicar o mecanismo físico associado à deriva. • A hipótese da deriva continental não foi aceite pela comunidade científica da época.
  • 8. Da deriva continental à tectónica de placas Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Expansão dos fundos oceânicos • O conhecimento dos fundos oceânicos só foi possível com o desenvolvimento tecnológico dos sonares, após a Segunda Guerra Mundial.
  • 9. Da deriva continental à tectónica de placas Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Expansão dos fundos oceânicos • O registo paleomagnético caracteriza-se pela existência de um padrão de bandas de polaridade normal a alternar com polaridade inversa, sendo simétricas relativamente ao rifte. • O paleomagnetismo permitiu concluir que ocorre expansão dos fundos oceânicos nos riftes localizados nas dorsais oceânicas. • A idade das rochas aumenta com o afastamento ao rifte.
  • 10. Da deriva continental à tectónica de placas Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Tectónica de placas A superfície da Terra encontra-se dividida em dezenas de placas compostas por litosfera. Manto litosférico Crusta continental Manto litosférico Astenosfera (plástica) Crusta oceânica Litosfera (rígida) Manto litosférico
  • 11. Da deriva continental à tectónica de placas Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Tectónica de placas: limites divergentes • Pode iniciar-se como um rifte intracontinental e levar à fragmentação dos continentes, devido à atuação de forças distensivas. Vale de Rifte. Quénia
  • 12. Da deriva continental à tectónica de placas Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Tectónica de placas: limites divergentes • Nos estádios mais avançados ocorre formação de placa oceânica ao nível dos riftes que se encontram nas dorsais oceânicas. • Formam-se bacias oceânicas profundas.
  • 13. Da deriva continental à tectónica de placas Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Tectónica de placas: limites convergentes • Ocorre colisão de placas litosféricas, sendo limites destrutivos. • As forças são compressivas.
  • 14. Da deriva continental à tectónica de placas Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Tectónica de placas: limites convergentes Continente-Continente • Colisão de dois continentes, que não sofrem subducção, pois são ambos pouco densos. • Ocorre espessamento crustal. • Intensa atividade sísmica em ambas as placas. • Exemplos: Himalaias e Alpes
  • 15. Da deriva continental à tectónica de placas Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Tectónica de placas: limites convergentes Continente-Oceano • Subducção da placa oceânica mais densa. • Forma-se uma fossa oceânica no contacto da placa oceânica com a continental. • Intensa atividade sísmica em ambas as placas. • Intensa atividade vulcânica na placa continental. • Exemplo: Andes
  • 16. Da deriva continental à tectónica de placas Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Tectónica de placas: limites convergentes Oceano-Oceano • Subducção da placa oceânica mais antiga (mais densa e mais fria). • Forma-se uma fossa oceânica no contacto das placas oceânicas. • Intensa atividade sísmica em ambas as placas. • Intensa atividade vulcânica na placa que não subducta. • Exemplos: Ilhas Aleutas e Indonésia
  • 17. Da deriva continental à tectónica de placas Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Tectónica de placas: limites conservativos • Não ocorre construção nem destruição de placas litosféricas – as placas deslizam horizontalmente. • São comuns nas dorsais oceânicas perpendiculares ao rifte.
  • 18. Da deriva continental à tectónica de placas Dos princípios do raciocínio geológico à tectónica de placas Tectónica de placas: limites conservativos • A falha de Santo André corresponde a um limite conservativo ou transformante. • Nos limites conservativos ocorre intensa atividade sísmica. Falha Santo André

Notas do Editor

  1. Imagem adaptada de Falconaumanni, CC BY 3.0