SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 68
Capítulo 03:

3.1 – Transformações da
         matéria
Diferenciação


        Transformações da
             matéria



Transformações     Transformações
     físicas          químicas
Transformações químicas e físicas
• Fenômenos Físicos:
  - Uma substância muda seu estado físico ou
  forma, mas sua composição continua a mesma
Transformações químicas e físicas
Transformações químicas e físicas
Transformações químicas e físicas
• Fenômenos Químicos:


  - Uma ou mais substâncias se transformam em
  compostos diferentes


  - Ocorre uma reação química
Descrevendo as transformações
            da matéria
• Usamos os termos estado inicial e estado final
para descrever as fases da transformação
Transformação         Estado Inicial         Estado Final

 Fusão do gelo      Sólido transparente     Líquido incolor

                                          Formação de capa
Parafuso de ferro
                       Sólido cinza           marrom-
 exposto ao ar e
                        brilhante         avermelhada sobre
    umidade
                                               o sólido
                                            Escurecimento do
                                            pavio, redução do
                     Pavio envolto em       tamanho da vela,
Queima da vela
                         parafina         emissão de energias
                                          térmica e luminosa e
                                          produção de fumaça
Transformações químicas e físicas
• Existem dois tipos de reação química:


  - Endotérmica: absorve calor


  - Exotérmica: que libera calor
3.2 – A combustão e as
representações químicas
Combustão
• Combustão ou queima é uma reação química
exotérmica
• Ocorre entre uma substância (o combustível) e um
comburente (geralmente o oxigênio), para liberar
calor e luz
• É necessária uma energia de ativação para ocorrer
combustão
Antes de continuarmos, vamos
entender o conceito de uma
representação química!!!!
Representação química
• Uma representação química é a forma como
vamos mostrar no papel, o que acontece na reação:


•Ex:
magnésio(s) + oxigênio(g)   óxido de magnésio(s)
Representação química
• Uma representação química é a forma como
vamos mostrar no papel, o que acontece na reação:


•Ex:           nome da substância
magnésio(s) + oxigênio(g)    óxido de magnésio(s)
          estado físico da substância (sólido,
          líquido, gasoso, aquoso)
Representação química
• Uma representação química é a forma como
vamos mostrar no papel, o que acontece na reação:


•Ex:                             Produto (s)
magnésio(s) + oxigênio(g)   óxido de magnésio(s)
       Reagente (s)
Agora sim, podemos voltar à
combustão!!!
Combustão de compostos de
              carbono
• Quando falamos de combustão de carbono,
devemos levar em conta dois tipos:
  - Completa Ex:
gasolina(l) + oxigênio(g)      gás carbônico (g) +
água(g)
  - Incompleta Ex:
gasolina(l) + oxigênio(g)   monóxido de carbono(g)
+ água(g)
Flogisto x Lavoisier
• Flogisto = substância inflamável liberada durante a
combustão, pode ter massa positiva (levando à
diminuição da massa) ou negativa (levando ao
ganho de massa)
  Ou seja, a massa dos compostos é variável
• Lavoisier = lei da conservação das massas, a massa
dos produtos tem que ser igual à massa dos
reagentes
   “na natureza nada se perde nada se cria, tudo se transforma”
Flogisto x Lavoisier
• Então, uma reação química, em um sistema
fechado, sempre terá sua massa mantida


• ou seja, se somarmos as massas dos reagentes,
elas têm que ser iguais às massas dos produtos


• ex:
Flogisto x Lavoisier
• ex:
álcool etílico(l) + oxigênio(g)   gás carbônico(g) + água(g)


Massa dos reagentes = 46g + ?
Massa dos produtos = 54g + 88g = 142g

Então:       46g + massa de oxigênio = 142g
             Massa de oxigênio = 142g – 46g
             Massa de oxigênio = 96g
3.3 – o nível microscópico da
           matéria
Partículas, substâncias e cinética
• As substâncias são feitas de partículas (moléculas
ou átomos) as quais não conseguimos enxergar


• para representarmos essas substâncias, utilizamos
modelos (representações gráficas ou numéricas)


• podemos usar modelos para explicarmos algo que
não pode ser visto a olho nu
Partículas, substâncias e cinética
• os modelos são montados a partir de várias
observações acerca daquilo que queremos explicar


• como por exemplo os estados físicos da matéria
(que são explicados pela teoria cinética):
  de acordo com essa teoria, “as partículas estão
  sempre em movimento, e se atraem com forças
  que variam de uma substância para outra”
O estado sólido
• Materiais sólidos possuem forma definida


• A atração entre suas partículas é muito grande,
portanto, ficam “fixas”e agrupadas


• Apenas vibram em suas posições
O estado líquido
• A atração entre suas partículas é grande, porém as
partículas não assumem uma posição fixa


• Materiais líquidos não possuem forma definida


• As partículas escorregam umas sobre as outras
O estado gasoso
• A atração entre as partículas é muito pequena


• Materiais gasosos não possuem forma definida
• As partículas movimentam-se aleatoriamente no
espaço que ocupam


• Por causa desse espaço pode haver uma grande
compressão
3.4 – Os primeiros modelos
      sobre a matéria
Teoria atômica de Dalton
• átomos de elementos diferentes possuem
propriedades diferentes entre si;


•átomos de um mesmo elemento              possuem
propriedades iguais e massa invariável;


•átomo é a menor porção da matéria, e são esferas
maciças e indivisíveis;
Teoria atômica de Dalton
• nas reações químicas, os átomos permanecem
inalterados;


• o peso total de um composto é igual à soma dos
pesos dos átomos dos elementos que o constituem.
A teoria de Dalton e as fórmulas
                químicas
• De acordo com Dalton, as partículas que
constituem as substâncias são denominadas
agregados atômicos (que também podem ser
chamados de moléculas)
• Ex:

                          Carbono
          Oxigênio
                          Hidrogênio
Gás
    Água         Hidrogênio




Gás Carbônico   Gás Oxigênio
A teoria de Dalton e as reações
                   químicas
• Segundo Dalton, em uma reação química os
átomos não são gerados nem destruídos, apenas se
rearranjam formando agregados diferentes
• Ex:
              Cálcio
                               Carbono


              Oxigênio         Hidrogênio
Equações químicas e
  balanceamento
Equações químicas
• Equações químicas são representações que usam
os símbolos dos elementos e as fórmulas das
substâncias
•   Ex:
     CaCO3 (s)         CaO (s) +      CO2 (g)
Equações químicas
• Mas uma equação química desse jeito está de
acordo com a lei de Lavoisier??
•   Ex:
     H2O (s)           O2 (g) +     H2 (g)
Equações químicas
• Para acertar utilizamos os coeficientes
estequiométricos que são números colocados antes
das fórmulas e que multiplicam toda a fórmula
• Ex: 2 H2O (s)          O2 (g) +      2 H2 (g)
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
  H=2
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
  H=2                              H=2
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
  H=2                              H=2
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
  H=2                              H=2
  S=1
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
  H=2                              H=2
  S=1                              S=1
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
  H=2                              H=2
  S=1                              S=1
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
  H=2                              H=2
  S=1                              S=1
  O=5
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
  H=2                              H=2
  S=1                              S=1
  O=5                              O=5
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
  H=2                              H=2
  S=1                              S=1
  O=5                              O=5
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
  H=2                              H=2
  S=1                              S=1
  O=5                              O=5
  Cu = 2
Balanceamento de Equações
Regra primeira: Veja sempre se a equação já está
balanceada
H2SO4 + CuO                   CuSO4 + H2O
  H=2                              H=2
  S=1                              S=1
  O=5                              O=5
  Cu = 2                           Cu = 2
Balanceamento de Equações


Regra Segunda: Se a equação não estiver
balanceada, siga os 5 passos essenciais:
Balanceamento de Equações
1- ESCREVER AS FÓRMULAS CORRETAS DE
REAGENTES E PRODUTOS
Balanceamento de Equações
1- ESCREVER AS FÓRMULAS CORRETAS DE
REAGENTES E PRODUTOS



2- BALANCEAR O Nº DE ÁTOMOS DE CARBONO
Balanceamento de Equações
1- ESCREVER AS FÓRMULAS CORRETAS DE
REAGENTES E PRODUTOS



2- BALANCEAR O Nº DE ÁTOMOS DE CARBONO



Dica: Comece sempre pelo elemento com menor número de átomos
Balanceamento de Equações
3- BALANCEAR Nº DE ÁTOMOS DE HIDROGÊNIO
Balanceamento de Equações
3- BALANCEAR Nº DE ÁTOMOS DE HIDROGÊNIO




4- BALANCEAR O Nº DE ÁTOMOS DE OXIGÊNIO
Balanceamento de Equações
3- BALANCEAR Nº DE ÁTOMOS DE HIDROGÊNIO




4- BALANCEAR O Nº DE ÁTOMOS DE OXIGÊNIO



5- VERIFICAR SE TODOS OS ELEMENTOS ESTÃO
BALANCEADOS.
Leis das Reações Químicas
•As Leis Ponderais das Reações Químicas são um
conjunto de postulados que regem a lógica das
reações químicas, relacionando a massa dos
produtos e reagentes e também fazendo menção à
quantidade de matéria dos mesmos.
•As leis mais conhecidas são:
  I. Lei de Lavoisier
  II. Lei de Proust
Leis das Reações Químicas

•Lei de Lavoisier:
  •   postulada por Lavoisier no final do século XVIII, diz o
      seguinte: numa reação química, a soma das massas
      dos reagentes é igual à soma das massas dos
      produtos. Ou seja, a massa é sempre conservada em
      qualquer reação química.
  •   A partir disso, lembra-se da célebre frase dita por
      Lavoisier: “Na natureza nada se perde, nada se cria;
      tudo se transforma“.
Leis das Reações Químicas

•Lei de Proust:
  I.   Elaborada em 1797 pelo químico francês Joseph
       Louis Proust. Ele verificou que as massas dos
       reagentes e as massas dos produtos que participam
       da reação obedecem sempre a uma proporção
       constante. Essa proporção é característica de cada
       reação, isto é, independente da quantidade de
       reagentes utilizados.
Leis das Reações Químicas
•Lei de Proust:
PROPORÇÕES DEFINIDAS (PROUST, 1807)
OS ELEMENTOS QUIMICOS, EM UM DADO COMPOSTO,
ESTÃO SEMPRE COMBINADOS NA MESMA PROPORÇÃO
EM MASSA


DECOMPONDO-SE ZnS sempre se obtem 1,000 g de Zn
para 0,490 g de S – a composição é constante

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Propriedades da matéria
Propriedades da matériaPropriedades da matéria
Propriedades da matéria
matheusrl98
 
Forças intermoleculares
Forças intermoleculares Forças intermoleculares
Forças intermoleculares
Marco Bumba
 
Íons e Elementos químicos
Íons e Elementos químicosÍons e Elementos químicos
Íons e Elementos químicos
Carlos Priante
 
Transformação da Materia
Transformação da MateriaTransformação da Materia
Transformação da Materia
Pedro Monteiro
 
Aula Funções Inorgânicas
Aula Funções InorgânicasAula Funções Inorgânicas
Aula Funções Inorgânicas
Nai Mariano
 

Mais procurados (20)

Reações Químicas
Reações QuímicasReações Químicas
Reações Químicas
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Química distribuição eletronica
Química   distribuição eletronicaQuímica   distribuição eletronica
Química distribuição eletronica
 
Estados físicos da matéria
Estados físicos da matériaEstados físicos da matéria
Estados físicos da matéria
 
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
 
MATÉRIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES- 1 ANO.pptx
MATÉRIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES- 1 ANO.pptxMATÉRIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES- 1 ANO.pptx
MATÉRIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES- 1 ANO.pptx
 
Propriedades da matéria
Propriedades da matériaPropriedades da matéria
Propriedades da matéria
 
1. introdução a química
1. introdução a química1. introdução a química
1. introdução a química
 
Balanceamento de equações
Balanceamento de equaçõesBalanceamento de equações
Balanceamento de equações
 
Densidade
DensidadeDensidade
Densidade
 
Forças intermoleculares
Forças intermoleculares Forças intermoleculares
Forças intermoleculares
 
Aula termoquímica
Aula termoquímicaAula termoquímica
Aula termoquímica
 
Reações químicas
Reações químicasReações químicas
Reações químicas
 
Íons e Elementos químicos
Íons e Elementos químicosÍons e Elementos químicos
Íons e Elementos químicos
 
A matéria e suas transformações
A matéria e suas transformaçõesA matéria e suas transformações
A matéria e suas transformações
 
Aula 8 sais e oxidos
Aula 8   sais e oxidosAula 8   sais e oxidos
Aula 8 sais e oxidos
 
Transformação da Materia
Transformação da MateriaTransformação da Materia
Transformação da Materia
 
Aula Funções Inorgânicas
Aula Funções InorgânicasAula Funções Inorgânicas
Aula Funções Inorgânicas
 
Aula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicasAula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicas
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 

Destaque

CFQ: Transformações Físicas e Transformações Químicas
CFQ: Transformações Físicas e Transformações QuímicasCFQ: Transformações Físicas e Transformações Químicas
CFQ: Transformações Físicas e Transformações Químicas
7F
 
Tranformações fisicas e quimicas
Tranformações fisicas e quimicasTranformações fisicas e quimicas
Tranformações fisicas e quimicas
Isadora Girio
 
Capítulo 04 - classificação e estrutura dos materiais
Capítulo 04 - classificação e estrutura dos materiaisCapítulo 04 - classificação e estrutura dos materiais
Capítulo 04 - classificação e estrutura dos materiais
Igor Brant
 
Roteiro de laboratório 2
Roteiro de laboratório 2Roteiro de laboratório 2
Roteiro de laboratório 2
Itamar Juliana
 
Reações inorgânicas
Reações inorgânicas Reações inorgânicas
Reações inorgânicas
Nai Mariano
 
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICAAPOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
primaquim
 
Aula sobre obesidade infanto juvenil e atividade física
Aula sobre obesidade infanto juvenil e atividade físicaAula sobre obesidade infanto juvenil e atividade física
Aula sobre obesidade infanto juvenil e atividade física
Nilceia Sc
 

Destaque (20)

CFQ: Transformações Físicas e Transformações Químicas
CFQ: Transformações Físicas e Transformações QuímicasCFQ: Transformações Físicas e Transformações Químicas
CFQ: Transformações Físicas e Transformações Químicas
 
Tranformações fisicas e quimicas
Tranformações fisicas e quimicasTranformações fisicas e quimicas
Tranformações fisicas e quimicas
 
9º ano - 1º bimestre - Matéria e suas propriedades
9º ano - 1º bimestre - Matéria e suas propriedades9º ano - 1º bimestre - Matéria e suas propriedades
9º ano - 1º bimestre - Matéria e suas propriedades
 
Capítulo 04 - classificação e estrutura dos materiais
Capítulo 04 - classificação e estrutura dos materiaisCapítulo 04 - classificação e estrutura dos materiais
Capítulo 04 - classificação e estrutura dos materiais
 
Matéria-1Ano
Matéria-1AnoMatéria-1Ano
Matéria-1Ano
 
Aula 2. 1º ano
Aula 2. 1º anoAula 2. 1º ano
Aula 2. 1º ano
 
Roteiro de laboratório 2
Roteiro de laboratório 2Roteiro de laboratório 2
Roteiro de laboratório 2
 
Reações inorgânicas
Reações inorgânicas Reações inorgânicas
Reações inorgânicas
 
www.CentroApoio.com - Física - Vídeo Aula - Estudo dos gases
www.CentroApoio.com - Física - Vídeo Aula - Estudo dos gaseswww.CentroApoio.com - Física - Vídeo Aula - Estudo dos gases
www.CentroApoio.com - Física - Vídeo Aula - Estudo dos gases
 
Métodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturasMétodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturas
 
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICAAPOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
 
Separação de Misturas
Separação de MisturasSeparação de Misturas
Separação de Misturas
 
Separação de misturas
Separação de misturasSeparação de misturas
Separação de misturas
 
Transformações no aquecimento de materiais v5 2013
Transformações no aquecimento de materiais v5 2013Transformações no aquecimento de materiais v5 2013
Transformações no aquecimento de materiais v5 2013
 
Aula sobre obesidade infanto juvenil e atividade física
Aula sobre obesidade infanto juvenil e atividade físicaAula sobre obesidade infanto juvenil e atividade física
Aula sobre obesidade infanto juvenil e atividade física
 
Materia
MateriaMateria
Materia
 
Actividade laboratorial 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINACOBRE (II) MONO-...
Actividade laboratorial 1.2  SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINACOBRE (II) MONO-...Actividade laboratorial 1.2  SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINACOBRE (II) MONO-...
Actividade laboratorial 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINACOBRE (II) MONO-...
 
Professor Gil Motta - 8a série - Matéria e energia
Professor Gil Motta - 8a série - Matéria e energiaProfessor Gil Motta - 8a série - Matéria e energia
Professor Gil Motta - 8a série - Matéria e energia
 
www.AulasDeFisicaApoio.com - Física - Exercícios do Estudo dos Gases e as l...
www.AulasDeFisicaApoio.com  - Física -  Exercícios do Estudo dos Gases e as l...www.AulasDeFisicaApoio.com  - Física -  Exercícios do Estudo dos Gases e as l...
www.AulasDeFisicaApoio.com - Física - Exercícios do Estudo dos Gases e as l...
 
Gases
GasesGases
Gases
 

Semelhante a Capítulo 03 matéria; transformações e estrutura

Balanceamento, acerto de coeficientes método das tentativas
Balanceamento, acerto de coeficientes   método das tentativasBalanceamento, acerto de coeficientes   método das tentativas
Balanceamento, acerto de coeficientes método das tentativas
claiton goes
 
09 calculo estequiometrico
09 calculo estequiometrico09 calculo estequiometrico
09 calculo estequiometrico
resolvidos
 
Balanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicasBalanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicas
Rafael Nishikawa
 

Semelhante a Capítulo 03 matéria; transformações e estrutura (20)

Balanceamento, acerto de coeficientes método das tentativas
Balanceamento, acerto de coeficientes   método das tentativasBalanceamento, acerto de coeficientes   método das tentativas
Balanceamento, acerto de coeficientes método das tentativas
 
Balanceamento, acerto de coeficientes - método das tentativas.pptx
Balanceamento, acerto de coeficientes - método das tentativas.pptxBalanceamento, acerto de coeficientes - método das tentativas.pptx
Balanceamento, acerto de coeficientes - método das tentativas.pptx
 
Balanceamento, acerto de coeficientes - método das tentativas.pptx
Balanceamento, acerto de coeficientes - método das tentativas.pptxBalanceamento, acerto de coeficientes - método das tentativas.pptx
Balanceamento, acerto de coeficientes - método das tentativas.pptx
 
Balanceamento
BalanceamentoBalanceamento
Balanceamento
 
"Somos Físicos" Balanceamento das Equações Químicas
"Somos Físicos" Balanceamento das Equações Químicas"Somos Físicos" Balanceamento das Equações Químicas
"Somos Físicos" Balanceamento das Equações Químicas
 
www.aulasapoio.com - - Física - Estudo dos Gases
www.aulasapoio.com  - - Física -  Estudo dos Gaseswww.aulasapoio.com  - - Física -  Estudo dos Gases
www.aulasapoio.com - - Física - Estudo dos Gases
 
www.aulaparticularonline.net.br - Física - Estudo dos Gases
www.aulaparticularonline.net.br - Física -  Estudo dos Gaseswww.aulaparticularonline.net.br - Física -  Estudo dos Gases
www.aulaparticularonline.net.br - Física - Estudo dos Gases
 
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Estudo dos Gases
www.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Estudo dos Gaseswww.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Estudo dos Gases
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Estudo dos Gases
 
09 calculo estequiometrico
09 calculo estequiometrico09 calculo estequiometrico
09 calculo estequiometrico
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Equilíbrio Químico e Iônico
Equilíbrio Químico e IônicoEquilíbrio Químico e Iônico
Equilíbrio Químico e Iônico
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 
Balanceamento, acerto de coeficientes - método das tentativas.pptx
Balanceamento, acerto de coeficientes - método das tentativas.pptxBalanceamento, acerto de coeficientes - método das tentativas.pptx
Balanceamento, acerto de coeficientes - método das tentativas.pptx
 
substancias e misturas-
substancias e misturas- substancias e misturas-
substancias e misturas-
 
Balanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicasBalanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicas
 
4a aulaQuímica Gerla.pptx
4a aulaQuímica Gerla.pptx4a aulaQuímica Gerla.pptx
4a aulaQuímica Gerla.pptx
 
Termoquímica 2021.pdf
Termoquímica 2021.pdfTermoquímica 2021.pdf
Termoquímica 2021.pdf
 
5 equilíbrio químico
5   equilíbrio químico5   equilíbrio químico
5 equilíbrio químico
 
Reacoes químicas
Reacoes químicasReacoes químicas
Reacoes químicas
 

Mais de Igor Brant

Capítulo 09 - vertebrados II
Capítulo 09 - vertebrados IICapítulo 09 - vertebrados II
Capítulo 09 - vertebrados II
Igor Brant
 
Capítulo 08 - vertebrados I
Capítulo 08 - vertebrados ICapítulo 08 - vertebrados I
Capítulo 08 - vertebrados I
Igor Brant
 
Capítulo 09 - sexualidade, reprodução e genética
Capítulo 09 - sexualidade, reprodução e genéticaCapítulo 09 - sexualidade, reprodução e genética
Capítulo 09 - sexualidade, reprodução e genética
Igor Brant
 
Capítulo 08 - sistema endócrino
Capítulo 08 - sistema endócrinoCapítulo 08 - sistema endócrino
Capítulo 08 - sistema endócrino
Igor Brant
 
Capítulo 09 - modos de ser e de viver dos vertebrados
Capítulo 09 - modos de ser e de viver dos vertebradosCapítulo 09 - modos de ser e de viver dos vertebrados
Capítulo 09 - modos de ser e de viver dos vertebrados
Igor Brant
 
Capítulo 08 - o universo e o planeta terra
Capítulo 08 - o universo e o planeta terraCapítulo 08 - o universo e o planeta terra
Capítulo 08 - o universo e o planeta terra
Igor Brant
 
Capítulo 07 invertebrados II
Capítulo 07   invertebrados IICapítulo 07   invertebrados II
Capítulo 07 invertebrados II
Igor Brant
 
Capítulo 07 - Sistema nervoso e órgãos sensoriais
Capítulo 07 - Sistema nervoso e órgãos sensoriaisCapítulo 07 - Sistema nervoso e órgãos sensoriais
Capítulo 07 - Sistema nervoso e órgãos sensoriais
Igor Brant
 
Capítulo 19 e 20 funções químicas ácidos, bases, sais e óxidos
Capítulo 19 e 20   funções químicas ácidos, bases, sais e óxidosCapítulo 19 e 20   funções químicas ácidos, bases, sais e óxidos
Capítulo 19 e 20 funções químicas ácidos, bases, sais e óxidos
Igor Brant
 
Capítulo 06 invertebrados I
Capítulo 06   invertebrados ICapítulo 06   invertebrados I
Capítulo 06 invertebrados I
Igor Brant
 
Capítulo 04 - classificação e estrutura dos materiais
Capítulo 04 - classificação e estrutura dos materiaisCapítulo 04 - classificação e estrutura dos materiais
Capítulo 04 - classificação e estrutura dos materiais
Igor Brant
 
Capítulo 05 - reino das plantas II
Capítulo 05 - reino das plantas IICapítulo 05 - reino das plantas II
Capítulo 05 - reino das plantas II
Igor Brant
 
Capítulo 05 - sistema urinário
Capítulo 05 - sistema urinárioCapítulo 05 - sistema urinário
Capítulo 05 - sistema urinário
Igor Brant
 
Capítulo 04 - sistema cardiovascular
Capítulo 04 - sistema cardiovascularCapítulo 04 - sistema cardiovascular
Capítulo 04 - sistema cardiovascular
Igor Brant
 
Capítulo 04 - reino das plantas I
Capítulo 04 - reino das plantas ICapítulo 04 - reino das plantas I
Capítulo 04 - reino das plantas I
Igor Brant
 
Capítulo 03 reinos monera, fungo e protista
Capítulo 03   reinos monera, fungo e protistaCapítulo 03   reinos monera, fungo e protista
Capítulo 03 reinos monera, fungo e protista
Igor Brant
 
Capítulo 03 sistema respiratório
Capítulo 03   sistema respiratórioCapítulo 03   sistema respiratório
Capítulo 03 sistema respiratório
Igor Brant
 
Capítulo 01 a água e os seres vivos
Capítulo 01   a água e os seres vivosCapítulo 01   a água e os seres vivos
Capítulo 01 a água e os seres vivos
Igor Brant
 
Capítulo 06 a atmosfera
Capítulo 06   a atmosferaCapítulo 06   a atmosfera
Capítulo 06 a atmosfera
Igor Brant
 

Mais de Igor Brant (20)

Capítulo 09 - vertebrados II
Capítulo 09 - vertebrados IICapítulo 09 - vertebrados II
Capítulo 09 - vertebrados II
 
Capítulo 08 - vertebrados I
Capítulo 08 - vertebrados ICapítulo 08 - vertebrados I
Capítulo 08 - vertebrados I
 
Capítulo 09 - sexualidade, reprodução e genética
Capítulo 09 - sexualidade, reprodução e genéticaCapítulo 09 - sexualidade, reprodução e genética
Capítulo 09 - sexualidade, reprodução e genética
 
Capítulo 08 - sistema endócrino
Capítulo 08 - sistema endócrinoCapítulo 08 - sistema endócrino
Capítulo 08 - sistema endócrino
 
Capítulo 09 - modos de ser e de viver dos vertebrados
Capítulo 09 - modos de ser e de viver dos vertebradosCapítulo 09 - modos de ser e de viver dos vertebrados
Capítulo 09 - modos de ser e de viver dos vertebrados
 
Prática 19
Prática 19Prática 19
Prática 19
 
Capítulo 08 - o universo e o planeta terra
Capítulo 08 - o universo e o planeta terraCapítulo 08 - o universo e o planeta terra
Capítulo 08 - o universo e o planeta terra
 
Capítulo 07 invertebrados II
Capítulo 07   invertebrados IICapítulo 07   invertebrados II
Capítulo 07 invertebrados II
 
Capítulo 07 - Sistema nervoso e órgãos sensoriais
Capítulo 07 - Sistema nervoso e órgãos sensoriaisCapítulo 07 - Sistema nervoso e órgãos sensoriais
Capítulo 07 - Sistema nervoso e órgãos sensoriais
 
Capítulo 19 e 20 funções químicas ácidos, bases, sais e óxidos
Capítulo 19 e 20   funções químicas ácidos, bases, sais e óxidosCapítulo 19 e 20   funções químicas ácidos, bases, sais e óxidos
Capítulo 19 e 20 funções químicas ácidos, bases, sais e óxidos
 
Capítulo 06 invertebrados I
Capítulo 06   invertebrados ICapítulo 06   invertebrados I
Capítulo 06 invertebrados I
 
Capítulo 04 - classificação e estrutura dos materiais
Capítulo 04 - classificação e estrutura dos materiaisCapítulo 04 - classificação e estrutura dos materiais
Capítulo 04 - classificação e estrutura dos materiais
 
Capítulo 05 - reino das plantas II
Capítulo 05 - reino das plantas IICapítulo 05 - reino das plantas II
Capítulo 05 - reino das plantas II
 
Capítulo 05 - sistema urinário
Capítulo 05 - sistema urinárioCapítulo 05 - sistema urinário
Capítulo 05 - sistema urinário
 
Capítulo 04 - sistema cardiovascular
Capítulo 04 - sistema cardiovascularCapítulo 04 - sistema cardiovascular
Capítulo 04 - sistema cardiovascular
 
Capítulo 04 - reino das plantas I
Capítulo 04 - reino das plantas ICapítulo 04 - reino das plantas I
Capítulo 04 - reino das plantas I
 
Capítulo 03 reinos monera, fungo e protista
Capítulo 03   reinos monera, fungo e protistaCapítulo 03   reinos monera, fungo e protista
Capítulo 03 reinos monera, fungo e protista
 
Capítulo 03 sistema respiratório
Capítulo 03   sistema respiratórioCapítulo 03   sistema respiratório
Capítulo 03 sistema respiratório
 
Capítulo 01 a água e os seres vivos
Capítulo 01   a água e os seres vivosCapítulo 01   a água e os seres vivos
Capítulo 01 a água e os seres vivos
 
Capítulo 06 a atmosfera
Capítulo 06   a atmosferaCapítulo 06   a atmosfera
Capítulo 06 a atmosfera
 

Capítulo 03 matéria; transformações e estrutura

  • 1. Capítulo 03: 3.1 – Transformações da matéria
  • 2. Diferenciação Transformações da matéria Transformações Transformações físicas químicas
  • 3. Transformações químicas e físicas • Fenômenos Físicos: - Uma substância muda seu estado físico ou forma, mas sua composição continua a mesma
  • 6. Transformações químicas e físicas • Fenômenos Químicos: - Uma ou mais substâncias se transformam em compostos diferentes - Ocorre uma reação química
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Descrevendo as transformações da matéria • Usamos os termos estado inicial e estado final para descrever as fases da transformação
  • 11. Transformação Estado Inicial Estado Final Fusão do gelo Sólido transparente Líquido incolor Formação de capa Parafuso de ferro Sólido cinza marrom- exposto ao ar e brilhante avermelhada sobre umidade o sólido Escurecimento do pavio, redução do Pavio envolto em tamanho da vela, Queima da vela parafina emissão de energias térmica e luminosa e produção de fumaça
  • 12. Transformações químicas e físicas • Existem dois tipos de reação química: - Endotérmica: absorve calor - Exotérmica: que libera calor
  • 13.
  • 14. 3.2 – A combustão e as representações químicas
  • 15. Combustão • Combustão ou queima é uma reação química exotérmica • Ocorre entre uma substância (o combustível) e um comburente (geralmente o oxigênio), para liberar calor e luz • É necessária uma energia de ativação para ocorrer combustão
  • 16. Antes de continuarmos, vamos entender o conceito de uma representação química!!!!
  • 17. Representação química • Uma representação química é a forma como vamos mostrar no papel, o que acontece na reação: •Ex: magnésio(s) + oxigênio(g) óxido de magnésio(s)
  • 18. Representação química • Uma representação química é a forma como vamos mostrar no papel, o que acontece na reação: •Ex: nome da substância magnésio(s) + oxigênio(g) óxido de magnésio(s) estado físico da substância (sólido, líquido, gasoso, aquoso)
  • 19. Representação química • Uma representação química é a forma como vamos mostrar no papel, o que acontece na reação: •Ex: Produto (s) magnésio(s) + oxigênio(g) óxido de magnésio(s) Reagente (s)
  • 20. Agora sim, podemos voltar à combustão!!!
  • 21. Combustão de compostos de carbono • Quando falamos de combustão de carbono, devemos levar em conta dois tipos: - Completa Ex: gasolina(l) + oxigênio(g) gás carbônico (g) + água(g) - Incompleta Ex: gasolina(l) + oxigênio(g) monóxido de carbono(g) + água(g)
  • 22. Flogisto x Lavoisier • Flogisto = substância inflamável liberada durante a combustão, pode ter massa positiva (levando à diminuição da massa) ou negativa (levando ao ganho de massa) Ou seja, a massa dos compostos é variável • Lavoisier = lei da conservação das massas, a massa dos produtos tem que ser igual à massa dos reagentes “na natureza nada se perde nada se cria, tudo se transforma”
  • 23. Flogisto x Lavoisier • Então, uma reação química, em um sistema fechado, sempre terá sua massa mantida • ou seja, se somarmos as massas dos reagentes, elas têm que ser iguais às massas dos produtos • ex:
  • 24. Flogisto x Lavoisier • ex: álcool etílico(l) + oxigênio(g) gás carbônico(g) + água(g) Massa dos reagentes = 46g + ? Massa dos produtos = 54g + 88g = 142g Então: 46g + massa de oxigênio = 142g Massa de oxigênio = 142g – 46g Massa de oxigênio = 96g
  • 25. 3.3 – o nível microscópico da matéria
  • 26. Partículas, substâncias e cinética • As substâncias são feitas de partículas (moléculas ou átomos) as quais não conseguimos enxergar • para representarmos essas substâncias, utilizamos modelos (representações gráficas ou numéricas) • podemos usar modelos para explicarmos algo que não pode ser visto a olho nu
  • 27. Partículas, substâncias e cinética • os modelos são montados a partir de várias observações acerca daquilo que queremos explicar • como por exemplo os estados físicos da matéria (que são explicados pela teoria cinética): de acordo com essa teoria, “as partículas estão sempre em movimento, e se atraem com forças que variam de uma substância para outra”
  • 28. O estado sólido • Materiais sólidos possuem forma definida • A atração entre suas partículas é muito grande, portanto, ficam “fixas”e agrupadas • Apenas vibram em suas posições
  • 29.
  • 30. O estado líquido • A atração entre suas partículas é grande, porém as partículas não assumem uma posição fixa • Materiais líquidos não possuem forma definida • As partículas escorregam umas sobre as outras
  • 31.
  • 32. O estado gasoso • A atração entre as partículas é muito pequena • Materiais gasosos não possuem forma definida • As partículas movimentam-se aleatoriamente no espaço que ocupam • Por causa desse espaço pode haver uma grande compressão
  • 33.
  • 34. 3.4 – Os primeiros modelos sobre a matéria
  • 35. Teoria atômica de Dalton • átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes entre si; •átomos de um mesmo elemento possuem propriedades iguais e massa invariável; •átomo é a menor porção da matéria, e são esferas maciças e indivisíveis;
  • 36. Teoria atômica de Dalton • nas reações químicas, os átomos permanecem inalterados; • o peso total de um composto é igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o constituem.
  • 37. A teoria de Dalton e as fórmulas químicas • De acordo com Dalton, as partículas que constituem as substâncias são denominadas agregados atômicos (que também podem ser chamados de moléculas) • Ex: Carbono Oxigênio Hidrogênio
  • 38. Gás Água Hidrogênio Gás Carbônico Gás Oxigênio
  • 39. A teoria de Dalton e as reações químicas • Segundo Dalton, em uma reação química os átomos não são gerados nem destruídos, apenas se rearranjam formando agregados diferentes • Ex: Cálcio Carbono Oxigênio Hidrogênio
  • 40.
  • 41. Equações químicas e balanceamento
  • 42. Equações químicas • Equações químicas são representações que usam os símbolos dos elementos e as fórmulas das substâncias • Ex: CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g)
  • 43. Equações químicas • Mas uma equação química desse jeito está de acordo com a lei de Lavoisier?? • Ex: H2O (s) O2 (g) + H2 (g)
  • 44. Equações químicas • Para acertar utilizamos os coeficientes estequiométricos que são números colocados antes das fórmulas e que multiplicam toda a fórmula • Ex: 2 H2O (s) O2 (g) + 2 H2 (g)
  • 45. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O
  • 46. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O
  • 47. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O H=2
  • 48. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O H=2 H=2
  • 49. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O H=2 H=2
  • 50. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O H=2 H=2 S=1
  • 51. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O H=2 H=2 S=1 S=1
  • 52. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O H=2 H=2 S=1 S=1
  • 53. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O H=2 H=2 S=1 S=1 O=5
  • 54. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O H=2 H=2 S=1 S=1 O=5 O=5
  • 55. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O H=2 H=2 S=1 S=1 O=5 O=5
  • 56. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O H=2 H=2 S=1 S=1 O=5 O=5 Cu = 2
  • 57. Balanceamento de Equações Regra primeira: Veja sempre se a equação já está balanceada H2SO4 + CuO CuSO4 + H2O H=2 H=2 S=1 S=1 O=5 O=5 Cu = 2 Cu = 2
  • 58. Balanceamento de Equações Regra Segunda: Se a equação não estiver balanceada, siga os 5 passos essenciais:
  • 59. Balanceamento de Equações 1- ESCREVER AS FÓRMULAS CORRETAS DE REAGENTES E PRODUTOS
  • 60. Balanceamento de Equações 1- ESCREVER AS FÓRMULAS CORRETAS DE REAGENTES E PRODUTOS 2- BALANCEAR O Nº DE ÁTOMOS DE CARBONO
  • 61. Balanceamento de Equações 1- ESCREVER AS FÓRMULAS CORRETAS DE REAGENTES E PRODUTOS 2- BALANCEAR O Nº DE ÁTOMOS DE CARBONO Dica: Comece sempre pelo elemento com menor número de átomos
  • 62. Balanceamento de Equações 3- BALANCEAR Nº DE ÁTOMOS DE HIDROGÊNIO
  • 63. Balanceamento de Equações 3- BALANCEAR Nº DE ÁTOMOS DE HIDROGÊNIO 4- BALANCEAR O Nº DE ÁTOMOS DE OXIGÊNIO
  • 64. Balanceamento de Equações 3- BALANCEAR Nº DE ÁTOMOS DE HIDROGÊNIO 4- BALANCEAR O Nº DE ÁTOMOS DE OXIGÊNIO 5- VERIFICAR SE TODOS OS ELEMENTOS ESTÃO BALANCEADOS.
  • 65. Leis das Reações Químicas •As Leis Ponderais das Reações Químicas são um conjunto de postulados que regem a lógica das reações químicas, relacionando a massa dos produtos e reagentes e também fazendo menção à quantidade de matéria dos mesmos. •As leis mais conhecidas são: I. Lei de Lavoisier II. Lei de Proust
  • 66. Leis das Reações Químicas •Lei de Lavoisier: • postulada por Lavoisier no final do século XVIII, diz o seguinte: numa reação química, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos. Ou seja, a massa é sempre conservada em qualquer reação química. • A partir disso, lembra-se da célebre frase dita por Lavoisier: “Na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma“.
  • 67. Leis das Reações Químicas •Lei de Proust: I. Elaborada em 1797 pelo químico francês Joseph Louis Proust. Ele verificou que as massas dos reagentes e as massas dos produtos que participam da reação obedecem sempre a uma proporção constante. Essa proporção é característica de cada reação, isto é, independente da quantidade de reagentes utilizados.
  • 68. Leis das Reações Químicas •Lei de Proust: PROPORÇÕES DEFINIDAS (PROUST, 1807) OS ELEMENTOS QUIMICOS, EM UM DADO COMPOSTO, ESTÃO SEMPRE COMBINADOS NA MESMA PROPORÇÃO EM MASSA DECOMPONDO-SE ZnS sempre se obtem 1,000 g de Zn para 0,490 g de S – a composição é constante

Notas do Editor

  1. a substância pela qual a matéria é formada não passa por transformação alguma, ou seja, não passa por mudanças. Sendo assim, sua forma, seu tamanho, sua aparência, podem mudar, mas não sua composição. Exemplo: Solidificação da água. A substância, no caso a água, estava no estado líquido e passou para o estado sólido, sua forma e tamanho mudaram, mas seus constituintes não.
  2. a substância pela qual a matéria é formada não passa por transformação alguma, ou seja, não passa por mudanças. Sendo assim, sua forma, seu tamanho, sua aparência, podem mudar, mas não sua composição. Exemplo: Solidificação da água. A substância, no caso a água, estava no estado líquido e passou para o estado sólido, sua forma e tamanho mudaram, mas seus constituintes não.
  3. Fenômenos Químicos : a composição da matéria passa por mudanças, ou seja, uma ou mais substâncias se alteram dando origem a compostos diferentes. Mas como saber se uma determinada matéria passou por alguma transformação química. A formação de uma nova substância pode ser identificada pelos seguintes fenômenos: No decurso das transformações químicas ou reações químicas em que se formam as novas substâncias, existem algumas evidências facilmente observáveis que permitem verificar a ocorrencia dessas transformações. Por exemplo: Uma mudança de cor. A libertação de um gás. A formação de um sólido. A formação de uma chama. O aparecimento de um cheiro característico. O desaparecimento das substâncias iniciais.
  4. A teoria do flogisto (ou do flogístico) foi desenvolvida pelo químico e médico alemão Georg Ernst Stahl entre 1703 e 1731. Segundo Stahl os corpos combustíveis possuiriam uma matéria chamada flogisto, liberada ao ar durante os processos de combustão (material orgânico) ou de calcinação (metais). "Flogisto" vem do grego e significa "inflamável", "passado pela chama" ou "queimado". A absorção dos flogistos do ar seria feita pelas plantas. Apesar de de alguns químicos da época terem sido fascinados pela teoria e esta ter perdurado até o final do século XVIII, foi então fortemente atacada pelo famoso químico francês Antoine Lavoisier. A teoria do flogisto foi sendo posta em causa, quase desde que foi anunciada pela primeira vez, porque enquanto no caso da combustão de compostos orgânicos existia a perda de massa, o mesmo não acontecia no caso dos metais. Segundo a teoria, os metais deveriam perder flogisto quando fossem expostos ao aquecimento, mas de acordo com os próprios defensores da teoria, esses ganhavam peso. Lavoisier foi um dos vários cientistas que comprovou este facto através das suas experiências (apresentadas em 1772) sobre a calcinação do fósforo e do enxofre). o que o levou a refletir sobre o que haveria acontecido com o elusivo flogisto. Este facto não constituia um problema para Stahl, que considerava o flogisto como uma essência, que não tinha forçosamente de ter massa. Stahl considerava que o flogisto era uma espécie de essência que podia fluir entre materiais. Lavoisier levou muitos anos tentando derrubar definitivamente essa teoria, mas somente com a descoberta acidental do oxigênio feita por Joseph Priestley (batizado por Priestley de ar desflogisticado) no dia 1 de agosto de 1774 é que se teve base para enfrentar a teoria do flogisto. Dois anos antes da visita de Priestley, em 1792, havia declarado que estava disposto a causar uma revolução na física e na química. Ao contrário de Priesley, percebeu que o "ar desflogisticado" não era um elemento e sim um componente do ar que vinha procurando. Com isso, Priesley havia trazido a peça que faltava no quebra-cabeça. Através de intensas investigações repetindo os experimentos de Priesley entre os anos de 1775 a 1780, Lavoisier estava convencido de que o ar de Priesley era o princípio ativo da atmosfera. Realizando vários experimentos brilhantes, Lavoisier mostrou que o ar contém 20 por cento de oxigênio e que a combustão é devida a combinação de uma substância combustível com o oxigênio. Ficou provado também o seu papel na respiração. Em 1789, Lavoisier batizou a substância de oxigênio, nome que vem da palavra grega e significa "formador de ácido", porque ele acreditava que todos os ácidos continham oxigênio, o que mais tarde provou-se não ser verdade.
  5. John Dalton , em 1803, tentando explicar o comportamento dos diversos gases da atmosfera e das misturas gasosas, retomou a hipótese atômica. Assim como Leucipo, Demócrito e Epicuro, Dalton acreditava que a matéria seria constituída por átomos indivisíveis e espaços vazios. Ele imaginou o átomo como uma pequena esfera, com massa definida e propriedades características. Dessa forma, todas as transformações químicas podiam ser explicadas pelo arranjo de átomos. Toda matéria é constituída por átomos. Esses são as menores partículas que a constituem; são indivisíveis e indestrutíveis, e não podem ser transformados em outros, nem mesmo durante os fenômenos químicos. Os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos em massa e se comportam igualmente em transformações químicas. As transformações químicas ocorrem por separação e união de átomos. Isto é, os átomos de uma substância que estão combinados de um certo modo, separam-se, unindo-se novamente de uma outra maneira.
  6. John Dalton , em 1803, tentando explicar o comportamento dos diversos gases da atmosfera e das misturas gasosas, retomou a hipótese atômica. Assim como Leucipo, Demócrito e Epicuro, Dalton acreditava que a matéria seria constituída por átomos indivisíveis e espaços vazios. Ele imaginou o átomo como uma pequena esfera, com massa definida e propriedades características. Dessa forma, todas as transformações químicas podiam ser explicadas pelo arranjo de átomos. Toda matéria é constituída por átomos. Esses são as menores partículas que a constituem; são indivisíveis e indestrutíveis, e não podem ser transformados em outros, nem mesmo durante os fenômenos químicos. Os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos em massa e se comportam igualmente em transformações químicas. As transformações químicas ocorrem por separação e união de átomos. Isto é, os átomos de uma substância que estão combinados de um certo modo, separam-se, unindo-se novamente de uma outra maneira.