3. Romanos 3:21-31
Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus,
tendo o testemunho da lei e dos profetas;
Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para
todos e sobre todos os que crêem; porque não há
diferença.
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de
Deus;
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela
redenção que há em Cristo Jesus.
Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu
sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão
dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de
Deus;
4. Romanos 3:21-31
Para demonstração da sua justiça neste tempo
presente, para que ele seja justo e justificador daquele
que tem fé em Jesus.
Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei?
Das obras? Não; mas pela lei da fé.
Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé
sem as obras da lei.
É porventura Deus somente dos judeus? E não o é
também dos gentios? Também dos gentios, certamente,
Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a
circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão.
Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma,
antes estabelecemos a lei.
6. 1.A natureza da justificação.
De acordo com o evangelho como o Deus Santo
pode justificar os pecadores? Já que a justiça de
Deus exige a morte do pecador. Como Deus
resolveu esse dilema?
A justificação é um ato divino, e não uma obra
humana. Acontece no céu e não na terra. É um ato e
não um processo. É feita fora de nós, no tribunal de
Deus, e não dentro de nós. A justificação não é
nova, mas uma doutrina arraigada no Antigo
Testamento, não é contrária a lei, mas
testemunhada pela lei. Provém da graça e não do
mérito, é recebida pela fé e não por meio das obras.
7. 1.A natureza da justificação.
A- A justificação é a manifestação da justiça divina(3.21)
Paulo disse que a justiça de Deus se revela no
evangelho (1.17) e a ira de Deus contra toda impiedade
(1.18) .Do céu vem a ira de Deus sobre toda impiedade
e injustiça dos homens, do céu vem a justiça de Deus
sobre todos aqueles que creem. Deus é justo e não
pode tolerar o mal .O pecado é treva, Deus é luz. O
pecado é sujo, Deus é Santo. O pecado é maligno, e
Deus é benigno. O pecado separa o homem de Deus.
Por si mesmo o homem não pode se aproximar de Deus
e nem cumprir as exigências da lei. Assim esse homem
pecador está sem esperança e condenado.
8. 1.A natureza da justificação.
A justiça de Deus só pode vir mediante a fé em Cristo
para todos e sobre todos os que creem (3.22).
Não há distinção, pois todos pecaram e destituídos
estão da gloria de Deus (3.23).NINGUEM TEM
VANTAGEM AOS OLHOS DE DEUS.
Deus em vez de sentenciar o pecador ao castigo eterno,
providenciou-lhe um meio de salvação em Cristo. Como
nosso substituto, Cristo tomou nosso lugar, sofreu por
nós o golpe da lei e bebeu o cálice amargo da ira de
Deus e morreu em nosso favor , a lei foi cumprida a
justiça foi satisfeita e nós fomos justificados.
9. 1.A natureza da justificação.
B- A justificação é um ato legal, e não um processo
existencial.
A justificação não é um processo, mas um ato
declaratório de Deus. A justificação é um ato legal,
forense e judicial que acontece no tribunal de Deus, é
algo fora de nós. É ALGO QUE DEUS FAZ POR NÓS.
A justificação acontece apenas uma vez e não precisa
ser repetida, assim como não há sacrifício expiatório
repetitivo de Cristo.
10. 1.A natureza da justificação.
C- A justificação é um ato declaratório.
O homem é condenado por aquilo que é e por aquilo
que faz, mas é justificado por Deus mediante aquilo que
Cristo fez. Quando Deus justifica um pecador, ele
simplesmente declara que sua culpa foi expiada, a
justiça foi satisfeita e ele possui a justiça que a justiça
divina exige.
11. 1.A natureza da justificação.
C- A justificação não é um mero perdão, mas remoção
de toda culpa e condenação.
A justificação não é apenas um cancelamento da dívida,
vai além mero perdão. Perdoar é absolver alguém da
penalidade ou divida. Justificar é declarar alguém justo.
O perdão é a absolvição do castigo, justificação é a
declaração de que não existe nenhuma base para aplica
o castigo. É como se nunca tivéssemos cometido
pecado algum e houvéssemos rendido toda obediência
que Cristo rendeu por nós.
O PERDOADOR DIZ: PODE IR VOCÊ ESTA LIVRE DA
PENA QUE O SEU PECADO MERECE.
O JUSTIFICADOR DIZ: VOCÊ É BEM-VINDO PARA
DESFRUTAR DO MEU AMOR E DA MINHA PRESENÇA
12. 2.O autor da justificação.
A- Deus é a fonte da nossa justificação (3.24).
A salvação é obra de Deus do começo ao fim, trata-se
de um plano eterno, perfeito e infalível de Deus Pai,
Deus planejou nossa salvação antes da fundação do
mundo . Não foi a cruz que tornou o coração de Deus
favorável, foi o coração de Deus que providenciou a
cruz.
13. 2.O autor da justificação.
B- A graça que nos justifica não é barata (3.24).
A graça que justifica o pecador não é barata, custou
caro pra Deus, a salvação é GRATUITA pra nós mas
custou CARO para Deus, custou a vida do seu filho. O
preço pago na cruz não foi ouro ou prata, mas o sangue
de Cristo (at20.28).
14. 2.O autor da justificação.
C- A graça que nos justifica não pode ser merecida ou
conquistada (3.24).
Não obtemos graça por mérito, não compramos com
dinheiro, nós recebemos graça pela fé.
Graça é um favor imerecido de Deus a homens
pecadores, miseráveis, ingratos e culpados.
15. 3.O fundamento da justificação.
Se a fonte da justificação é Deus e sua graça, o
fundamento é Cristo e sua cruz. Como é que esse Deus
justo pode declarar justo o injusto, sem se tornar
injusto?
A resposta de Deus foi a cruz.
16. 3.O fundamento da justificação.
A- A linguagem do tribunal (3.22-26).
Quando Cristo morreu na cruz em nosso lugar, em
nosso favor, somos declarados justos diante de Deus.
Estamos quites com a lei divina.
Não podemos confundir justificação com santificação,
JUSTIFICAÇÃO é um ato e SANTIFICAÇÃO é um
processo.
A justificação é um veredicto dado de uma vez por
todas.
E a santificação é um processo que ocorre ao longo de
toda vida.
17. 3.O fundamento da justificação.
B- A linguagem do mercado de escravos- redenção
(3.24).
A culpa do pecador é transferida pra Cristo e a justiça
de Cristo é transferida pra nós .
A libertação de Israel do Egito e de Babilônia é um
exemplo do que Cristo fez por nós na cruz
A cruz foi a maior missão de resgate do mundo. Cristo
nos resgatou do império das trevas , estávamos mortos
e Ele nos deu vida, estávamos perdidos e fomos
achados, Cristo nos tornou livres.
18. 3.O fundamento da justificação.
C- A linguagem do templo- a propiciação (3.25).
A propiciação significa expiar.
A doutrina da propiciação significa que Cristo propiciou
a ira de Deus.
É Deus quem providencia o sacrifício. Foi Deus quem
entregou seu próprio Filho para propiciar a si mesmo e
nos redimir.
19. 3.O fundamento da justificação.
D- A linguagem da cruz- a demonstração pública (3.25b-
26).
A demonstração fala da revelação pública da cruz,
anunciando a redenção do homem, a propiciação da ira
de Deus e a vindicação da justiça divina.
A redenção de Cristo tem eficácia para todos. Os
méritos de Cristo estendem-se para trás e adiante.
20. 4.O instrumento da justificação.
v.22,25,26,28
A fonte da justificação é Deus e sua graça, o
fundamento da justificação é Cristo e sua cruz, mas o
instrumento da justificação é a fé, somos justificados por
meio da fé. Somos justificados pela obra de Cristo na
cruz, mas só recebemos os benefícios dessa obra por
meio da fé.
Não existe fé cega, a fé está firmada na rocha da
verdade.
21. 4.As objeções à justificação.
B- Onde esta a exclusividade dos judeus(3.29-30).
Os judeus tinham consciência da sua relação especial
com Deus, porém haviam se esquecido que seus
privilégios não era motivo pra exclusão dos judeus.
Na justificação não existe discriminação.
22. 4.As objeções à justificação.
C- Onde esta a contradição da lei e a fé(3.31).
A lei e a fé são duas coisas distintas, não trabalham em
oposição. A fé não anula a lei e nem a lei anula a fé.
A lei cumpriu seu propósito preparando um caminho
para a fé.
A função da lei é expor e condenar o pecado e trancar o
pecador no calabouço da culpa até que Cristo venha
libertá-lo através da fé.
Assim a fé justifica os que a lei condena.