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Justiça e Graça
Um estudo da Doutrina da Salvação na carta aos Romanos
Lição 5
31 de
Janeiro
de 2016
A justificação pela fé
MOSTRAR que
os judeus e
gentios
necessitam de
um meio eficaz
para salvação;
RECONHECER que a
humanidade necessita
encontrar o caminho
da paz;
EXPLICAR que a
humanidade necessita da
solução para o pecado.
Objetivos
Texto Bíblico
Romanos 3.21-31.
21 — Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,
22 — isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há
diferença.
23 — Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
24 — sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus,
25 — ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos
pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;
26 — para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem
fé em Jesus.
27 — Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé.
28 — Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.
29 — É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.
30 — Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão,
31 — anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, iremos estudar a doutrina da justificação pela fé, que foi o
grande fundamento teológico utilizado por Lutero na Reforma
Protestante. Paulo vai esclarecer o que ele já havia indicado no primeiro
capítulo (Rm 1.17).
I. A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ (Rm 3.21-26)
O que é a doutrina da justificação pela fé?
A doutrina da justificação pela fé é o cerne da teologia paulina, utilizada
especialmente quando em confronto direto com o ensino judaico ou dos
judeu-cristãos, que defendiam que o homem encontra a graça de Deus
quando cumpre a vontade divina por meio da lei judaica. Paulo contra-
argumenta que basta ao ser humano ter fé na eficácia do sacrifício de
Cristo na cruz para Deus o declarar justo. Os gálatas são chamados à
atenção por Paulo por desprezar este sacrifício e misturar a justificação
com a santificação, confiando nas obras de justiça (Gl 1.6,9), o que Paulo
chama de “outro evangelho”. Martinho Lutero quando traduziu Romanos
3.28, acrescentou “somente” para dar ênfase, ficando assim o texto: “[...]
pela fé somente”. Do ponto de vista linguístico, Lutero tinha razão de
traduzir assim, pois apesar de o fato das palavras “somente” e “só” terem
sido omitidas, esse é realmente o sentido do texto.
O aspecto forense da doutrina da justificação pela fé.
O termo forense está relacionado ao sistema e práticas judiciais. Neste caso, tem
a ver com o conceito da declaração judicial divina. Para facilitar o entendimento,
vamos ilustrar a figura do supremo tribunal de Deus. Neste tribunal, toda a
humanidade tem uma dívida impagável. Entretanto, Cristo por meio de sua
morte na cruz deposita no “Banco do Céu” o valor suficiente para saldar a dívida
de toda a humanidade. Desse modo, individualmente, quem reconhece o
depósito efetuado por Cristo, pela fé, requisita a Deus, o Supremo Juiz, a
absolvição pelos pecados (dívida) cometidos, indicando para pagamento o
depósito feito por Jesus. O juiz divino, ciente do depósito realizado, credita na
conta do réu (Gn 15.6) e o declara justo. Assim, aquele(a) que inicialmente
estava condenado(a) pela ira de Deus, com a justificação, passa a ter a sentença
divina retirada, reconciliado com Deus gratuitamente, em Cristo.
Jesus e a doutrina da justificação pela fé.
A doutrina da justificação pela fé está presente na mensagem propagada por
Jesus, como pode ser constatada em diversas parábolas e também no seu
próprio estilo de vida. Paulo apresenta uma compreensão da mensagem de
Jesus maior do que qualquer outro autor do Novo Testamento. Um ensinamento
tão crucial como a doutrina da justificação não poderia estar ausente nos
ensinamentos do “Mestre dos mestres”, o Senhor Jesus Cristo. Os conceitos
permeavam toda sua pregação do evangelho. Um dos exemplos clássicos é o
relato do encontro de Jesus com o ladrão que estava ao seu lado na cruz. Por
meio de sua fé em Cristo, o ladrão recebeu a promessa de que estaria com Ele
no paraíso (Lc 23.43), sem exigir nenhum sacramento, obra ou ritual para que
alcançasse a justificação. Outro exemplo é a parábola do fariseu e do samaritano
(Lc 18.9-14), que será analisada no tópico seguinte.
A doutrina da justificação pela fé foi o princípio
fundamental da Reforma.
Apesar de Jesus não falar especificamente ou de forma
sistematizada sobre a doutrina da justificação pela fé, seus
conceitos permeiam seus ensinos e modo de vida.
II. A INSUFICIÊNCIA DA LEI PARA A JUSTIFICAÇÃO (Rm 3.27-31; Lc 18.9-14)
A justiça do homem é como trapo de imundícia (vv.27-30).
Como poderia um pecador, um ser humano decaído e miserável,
sobreviver diante do tribunal de um Deus absolutamente santo e justo? A
justiça inerente do homem é insuficiente para a justificação, considerada
como trapos de imundícia (Is 64.6; Fp 3.8,9), sendo necessária uma justiça
superior que está fora do homem e que lhe seja atribuída. A essência da
justificação é de que o homem é perdoado com justiça, entretanto, é
preciso entender que tal justiça alcançada por Cristo por sua perfeita
obediência e o sacrifício de si mesmo, sendo posteriormente atribuída ao
crente. Essa justificação traz como efeito o perdão, a paz com Deus e a
certeza da salvação. As boas obras não são consideradas como causa, mas
como consequências da justificação. Antes da justificação, Deus é um juiz
irado que mantém a condenação da lei, mas após a justificação inocenta e
trata o pecador como filho.
A parábola do fariseu e do publicano (Lc 18.9-14).
Os fariseus observavam os mais rigorosos padrões legalistas com jejuns,
orações, esmolas e outros rituais que excediam as leis cerimoniais mosaicas.
Jesus apresenta por meio da parábola algo que chocou seus ouvintes: colocar
um cobrador de impostos, considerado traidor pelos judeus, em melhor posição,
quanto à justificação, do que um fariseu. A lição de Jesus é clara: O publicano
reconhecia que sua dívida era muito alta e não tinha condições de pagá-la, a
única coisa que poderia fazer era rogar pela misericórdia de Deus. Não recorreu
a obras que havia realizado, nem ofereceu fazer nada, simplesmente rogou que
Deus fizesse por ele o que ele próprio não podia fazer, somente baseado na fé e
misericórdia divinas. Por outro lado, o fariseu demonstrou arrogância, confiando
que os jejuns realizados, dízimos e outras obras consideradas justas, o tornariam
aceito por Deus. Uma cobrança de retribuição. Porém Jesus afirma que dos dois,
somente o publicano foi justificado.
A justificação pela fé e a santificação (v.31).
O apóstolo tem o cuidado para não ser entendido como um libertino,
sem regras e disciplina. A justificação pela fé não significa que uma vez
justificado, o crente pode fazer o que bem entender. Precisa-se tomar
cuidado com algumas afirmações teológicas, como por exemplo, a que
ensina que “uma vez salvo, salvo para sempre”. A justificação, como já
vimos, é imediata, instantânea. No entanto, uma vez justificado, o crente
deve manter sua vida de comunhão com Deus e desenvolver a
santificação, que é progressiva. Alguns críticos da Bíblia afirmam que
Paulo contradiz Tiago, porque este assegura que a fé é comprovada pelas
obras. Isto é um equívoco, pois eles tratam de momentos diferentes da
salvação. Paulo fala da justificação, que é mediante a fé e acontece
instantaneamente na conversão (ato estático), enquanto Tiago fala da
santificação que vai sendo desenvolvida após a conversão (processo
contínuo).
Jovem, já pensou em quão grandiosa é a
misericórdia de Deus e quão infinito é seu
amor, a ponto de dar seu único filho para
morrer e pagar o preço pela dívida que era
sua?
Não se pode confundir justificação com santificação.
III. ABRAÃO COMO EXEMPLO DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ (Rm 4.1-25)
A justificação de Abraão não foi por obras meritórias (vv.1-8).
Paulo não evita o campo escolhido pelos seus adversários, mas
refreia os judeus que se gloriavam por serem filhos de Abraão. Ele
cita Gênesis 15.6 por fazer parte da Escritura hebraica, totalmente
aceita pelos judeus, para demonstrar que Abraão foi justificado, pela
fé e não por qualquer obra efetuada. Paulo passa a trabalhar com o
significado de “creditar” usado pela primeira vez na epístola para
demonstrar que Abraão foi justificado não porque tinha crédito com
Deus, mas porque a fé demonstrada de que Deus pode justificar o
ímpio gratuitamente foi creditada em sua conta, o suficiente para
sua justificação. Para reforçar o argumento, Paulo utiliza também a
figura de Davi, citando o Salmos 32.1,2 Portanto, a justificação vem a
nós gratuitamente como um presente.
A justificação de Abraão não foi por meio da circuncisão (vv.9-16).
Um dos argumentos mais fortes utilizados pela epístola aos Romanos é
da paternidade de Abraão de todos aqueles que creem, desenvolvido
em Romanos 4.9-12. O período em que Abraão foi declarado justo pela
sua fé na palavra de Deus, conforme descrito em Gênesis 15.6,
correspondia a uma época bem anterior à sua circuncisão. Se a fé e a
justificação de Abraão ocorrem antes da circuncisão, ele também é pai
dos gentios, que creem independentes de circuncisão. Os versículos 13
a 16 trazem um novo elemento, a antítese entre a lei e a promessa.
Esclarece que a lei mosaica foi estabelecida depois da promessa e
justificação de Abraão pela fé (430 anos depois). Portanto, não
influenciou na justificação. Dessa forma, Abraão foi justificado antes da
circuncisão e do estabelecimento da Lei, por não serem requisitos
necessários para a justificação.
Abraão demonstrou uma fé ainda maior, pois creu na
ressurreição de seu filho (Hb 11.18), mesmo antes de haver
qualquer menção de ressureição na Bíblia.
Se tivesse alguém que pudesse ser justificado
por obras, Abraão o seria, com toda certeza.
Mas o apóstolo contrapõe a justificação pelas
obras citando o livro de Gênesis 15.6 que
afirma ter sido Abraão justificado pela fé, e
não pelas obras.
Aprendemos que a justificação pela fé é uma doutrina
bíblica que acertadamente exclui a necessidade de obras
meritórias para a salvação do ser humano, porém não abre
possibilidade para o antinomismo e precede a santificação.
1. Conceitue a da doutrina da justificação pela fé.
A doutrina da justificação pela fé é o cerne da teologia paulina, utilizada especialmente quando em confronto direto com o ensino
judaico ou dos judeu-cristãos, que defendiam que o homem encontra a graça de Deus quando cumpre a vontade divina por meio
da lei judaica.
2. De acordo com a lição, qual é a situação final da pessoa que está condenado pela ira de Deus e reconhece o sacrifício vicário
de Cristo e requisita sua justificação ao Supremo Juiz?
Aquele(a) que inicialmente estava condenado(a) pela ira de Deus, com a justificação é retirada a sentença divina (declarado
justo), reconciliado com Deus gratuitamente, em Cristo.
3. Cite uma parábola de Jesus que demonstra que a lei e as obras são insuficientes para a justificação diante de Deus.
A parábola do fariseu e do samaritano (Lc 18.9-14).
4. Explique qual a diferença entre a justificação e a santificação (Paulo x Tiago).
A justificação se dá mediante a fé e acontece instantaneamente na conversão (ato estático), enquanto a santificação que vai
sendo desenvolvida após a conversão (processo contínuo).
5. Por que Paulo utilizou a figura de Abraão para exemplificar a doutrina da justificação pela fé?
Porque o exemplo de Abraão demonstra que ele foi justificado antes da circuncisão e da lei, e sua fé constitui um protótipo da fé
cristã, por crer incondicionalmente em Deus e no seu poder de ressuscitar.

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Justificação pela fé: estudo da carta aos Romanos

  • 1. Justiça e Graça Um estudo da Doutrina da Salvação na carta aos Romanos Lição 5 31 de Janeiro de 2016 A justificação pela fé
  • 2.
  • 3.
  • 4. MOSTRAR que os judeus e gentios necessitam de um meio eficaz para salvação; RECONHECER que a humanidade necessita encontrar o caminho da paz; EXPLICAR que a humanidade necessita da solução para o pecado. Objetivos
  • 5. Texto Bíblico Romanos 3.21-31. 21 — Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas, 22 — isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença. 23 — Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, 24 — sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, 25 — ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; 26 — para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. 27 — Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé. 28 — Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei. 29 — É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente. 30 — Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão, 31 — anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.
  • 6. INTRODUÇÃO Nesta lição, iremos estudar a doutrina da justificação pela fé, que foi o grande fundamento teológico utilizado por Lutero na Reforma Protestante. Paulo vai esclarecer o que ele já havia indicado no primeiro capítulo (Rm 1.17).
  • 7. I. A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ (Rm 3.21-26)
  • 8. O que é a doutrina da justificação pela fé? A doutrina da justificação pela fé é o cerne da teologia paulina, utilizada especialmente quando em confronto direto com o ensino judaico ou dos judeu-cristãos, que defendiam que o homem encontra a graça de Deus quando cumpre a vontade divina por meio da lei judaica. Paulo contra- argumenta que basta ao ser humano ter fé na eficácia do sacrifício de Cristo na cruz para Deus o declarar justo. Os gálatas são chamados à atenção por Paulo por desprezar este sacrifício e misturar a justificação com a santificação, confiando nas obras de justiça (Gl 1.6,9), o que Paulo chama de “outro evangelho”. Martinho Lutero quando traduziu Romanos 3.28, acrescentou “somente” para dar ênfase, ficando assim o texto: “[...] pela fé somente”. Do ponto de vista linguístico, Lutero tinha razão de traduzir assim, pois apesar de o fato das palavras “somente” e “só” terem sido omitidas, esse é realmente o sentido do texto.
  • 9. O aspecto forense da doutrina da justificação pela fé. O termo forense está relacionado ao sistema e práticas judiciais. Neste caso, tem a ver com o conceito da declaração judicial divina. Para facilitar o entendimento, vamos ilustrar a figura do supremo tribunal de Deus. Neste tribunal, toda a humanidade tem uma dívida impagável. Entretanto, Cristo por meio de sua morte na cruz deposita no “Banco do Céu” o valor suficiente para saldar a dívida de toda a humanidade. Desse modo, individualmente, quem reconhece o depósito efetuado por Cristo, pela fé, requisita a Deus, o Supremo Juiz, a absolvição pelos pecados (dívida) cometidos, indicando para pagamento o depósito feito por Jesus. O juiz divino, ciente do depósito realizado, credita na conta do réu (Gn 15.6) e o declara justo. Assim, aquele(a) que inicialmente estava condenado(a) pela ira de Deus, com a justificação, passa a ter a sentença divina retirada, reconciliado com Deus gratuitamente, em Cristo.
  • 10. Jesus e a doutrina da justificação pela fé. A doutrina da justificação pela fé está presente na mensagem propagada por Jesus, como pode ser constatada em diversas parábolas e também no seu próprio estilo de vida. Paulo apresenta uma compreensão da mensagem de Jesus maior do que qualquer outro autor do Novo Testamento. Um ensinamento tão crucial como a doutrina da justificação não poderia estar ausente nos ensinamentos do “Mestre dos mestres”, o Senhor Jesus Cristo. Os conceitos permeavam toda sua pregação do evangelho. Um dos exemplos clássicos é o relato do encontro de Jesus com o ladrão que estava ao seu lado na cruz. Por meio de sua fé em Cristo, o ladrão recebeu a promessa de que estaria com Ele no paraíso (Lc 23.43), sem exigir nenhum sacramento, obra ou ritual para que alcançasse a justificação. Outro exemplo é a parábola do fariseu e do samaritano (Lc 18.9-14), que será analisada no tópico seguinte.
  • 11. A doutrina da justificação pela fé foi o princípio fundamental da Reforma. Apesar de Jesus não falar especificamente ou de forma sistematizada sobre a doutrina da justificação pela fé, seus conceitos permeiam seus ensinos e modo de vida.
  • 12. II. A INSUFICIÊNCIA DA LEI PARA A JUSTIFICAÇÃO (Rm 3.27-31; Lc 18.9-14)
  • 13. A justiça do homem é como trapo de imundícia (vv.27-30). Como poderia um pecador, um ser humano decaído e miserável, sobreviver diante do tribunal de um Deus absolutamente santo e justo? A justiça inerente do homem é insuficiente para a justificação, considerada como trapos de imundícia (Is 64.6; Fp 3.8,9), sendo necessária uma justiça superior que está fora do homem e que lhe seja atribuída. A essência da justificação é de que o homem é perdoado com justiça, entretanto, é preciso entender que tal justiça alcançada por Cristo por sua perfeita obediência e o sacrifício de si mesmo, sendo posteriormente atribuída ao crente. Essa justificação traz como efeito o perdão, a paz com Deus e a certeza da salvação. As boas obras não são consideradas como causa, mas como consequências da justificação. Antes da justificação, Deus é um juiz irado que mantém a condenação da lei, mas após a justificação inocenta e trata o pecador como filho.
  • 14.
  • 15. A parábola do fariseu e do publicano (Lc 18.9-14). Os fariseus observavam os mais rigorosos padrões legalistas com jejuns, orações, esmolas e outros rituais que excediam as leis cerimoniais mosaicas. Jesus apresenta por meio da parábola algo que chocou seus ouvintes: colocar um cobrador de impostos, considerado traidor pelos judeus, em melhor posição, quanto à justificação, do que um fariseu. A lição de Jesus é clara: O publicano reconhecia que sua dívida era muito alta e não tinha condições de pagá-la, a única coisa que poderia fazer era rogar pela misericórdia de Deus. Não recorreu a obras que havia realizado, nem ofereceu fazer nada, simplesmente rogou que Deus fizesse por ele o que ele próprio não podia fazer, somente baseado na fé e misericórdia divinas. Por outro lado, o fariseu demonstrou arrogância, confiando que os jejuns realizados, dízimos e outras obras consideradas justas, o tornariam aceito por Deus. Uma cobrança de retribuição. Porém Jesus afirma que dos dois, somente o publicano foi justificado.
  • 16. A justificação pela fé e a santificação (v.31). O apóstolo tem o cuidado para não ser entendido como um libertino, sem regras e disciplina. A justificação pela fé não significa que uma vez justificado, o crente pode fazer o que bem entender. Precisa-se tomar cuidado com algumas afirmações teológicas, como por exemplo, a que ensina que “uma vez salvo, salvo para sempre”. A justificação, como já vimos, é imediata, instantânea. No entanto, uma vez justificado, o crente deve manter sua vida de comunhão com Deus e desenvolver a santificação, que é progressiva. Alguns críticos da Bíblia afirmam que Paulo contradiz Tiago, porque este assegura que a fé é comprovada pelas obras. Isto é um equívoco, pois eles tratam de momentos diferentes da salvação. Paulo fala da justificação, que é mediante a fé e acontece instantaneamente na conversão (ato estático), enquanto Tiago fala da santificação que vai sendo desenvolvida após a conversão (processo contínuo).
  • 17. Jovem, já pensou em quão grandiosa é a misericórdia de Deus e quão infinito é seu amor, a ponto de dar seu único filho para morrer e pagar o preço pela dívida que era sua? Não se pode confundir justificação com santificação.
  • 18. III. ABRAÃO COMO EXEMPLO DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ (Rm 4.1-25)
  • 19. A justificação de Abraão não foi por obras meritórias (vv.1-8). Paulo não evita o campo escolhido pelos seus adversários, mas refreia os judeus que se gloriavam por serem filhos de Abraão. Ele cita Gênesis 15.6 por fazer parte da Escritura hebraica, totalmente aceita pelos judeus, para demonstrar que Abraão foi justificado, pela fé e não por qualquer obra efetuada. Paulo passa a trabalhar com o significado de “creditar” usado pela primeira vez na epístola para demonstrar que Abraão foi justificado não porque tinha crédito com Deus, mas porque a fé demonstrada de que Deus pode justificar o ímpio gratuitamente foi creditada em sua conta, o suficiente para sua justificação. Para reforçar o argumento, Paulo utiliza também a figura de Davi, citando o Salmos 32.1,2 Portanto, a justificação vem a nós gratuitamente como um presente.
  • 20. A justificação de Abraão não foi por meio da circuncisão (vv.9-16). Um dos argumentos mais fortes utilizados pela epístola aos Romanos é da paternidade de Abraão de todos aqueles que creem, desenvolvido em Romanos 4.9-12. O período em que Abraão foi declarado justo pela sua fé na palavra de Deus, conforme descrito em Gênesis 15.6, correspondia a uma época bem anterior à sua circuncisão. Se a fé e a justificação de Abraão ocorrem antes da circuncisão, ele também é pai dos gentios, que creem independentes de circuncisão. Os versículos 13 a 16 trazem um novo elemento, a antítese entre a lei e a promessa. Esclarece que a lei mosaica foi estabelecida depois da promessa e justificação de Abraão pela fé (430 anos depois). Portanto, não influenciou na justificação. Dessa forma, Abraão foi justificado antes da circuncisão e do estabelecimento da Lei, por não serem requisitos necessários para a justificação.
  • 21. Abraão demonstrou uma fé ainda maior, pois creu na ressurreição de seu filho (Hb 11.18), mesmo antes de haver qualquer menção de ressureição na Bíblia. Se tivesse alguém que pudesse ser justificado por obras, Abraão o seria, com toda certeza. Mas o apóstolo contrapõe a justificação pelas obras citando o livro de Gênesis 15.6 que afirma ter sido Abraão justificado pela fé, e não pelas obras.
  • 22. Aprendemos que a justificação pela fé é uma doutrina bíblica que acertadamente exclui a necessidade de obras meritórias para a salvação do ser humano, porém não abre possibilidade para o antinomismo e precede a santificação.
  • 23. 1. Conceitue a da doutrina da justificação pela fé. A doutrina da justificação pela fé é o cerne da teologia paulina, utilizada especialmente quando em confronto direto com o ensino judaico ou dos judeu-cristãos, que defendiam que o homem encontra a graça de Deus quando cumpre a vontade divina por meio da lei judaica. 2. De acordo com a lição, qual é a situação final da pessoa que está condenado pela ira de Deus e reconhece o sacrifício vicário de Cristo e requisita sua justificação ao Supremo Juiz? Aquele(a) que inicialmente estava condenado(a) pela ira de Deus, com a justificação é retirada a sentença divina (declarado justo), reconciliado com Deus gratuitamente, em Cristo. 3. Cite uma parábola de Jesus que demonstra que a lei e as obras são insuficientes para a justificação diante de Deus. A parábola do fariseu e do samaritano (Lc 18.9-14). 4. Explique qual a diferença entre a justificação e a santificação (Paulo x Tiago). A justificação se dá mediante a fé e acontece instantaneamente na conversão (ato estático), enquanto a santificação que vai sendo desenvolvida após a conversão (processo contínuo). 5. Por que Paulo utilizou a figura de Abraão para exemplificar a doutrina da justificação pela fé? Porque o exemplo de Abraão demonstra que ele foi justificado antes da circuncisão e da lei, e sua fé constitui um protótipo da fé cristã, por crer incondicionalmente em Deus e no seu poder de ressuscitar.