SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Baixar para ler offline
REDES BAYESIANAS

NELSON CAMPAGNARO JR
JOINVILLE, ABRIL DE 2011
Sumário
   Introdução
   Redes Bayesianas- Conceitos
   Probabilidade
   Estrutura de uma Rede Bayesiana
   Representação do Conhecimento
   Inferência usando Redes Bayesianas
   Semântica
   Aplicações
   Construindo uma Rede Bayesiana
   Conclusão
   Exercícios
   Referências
Introdução
   As Redes Bayesianas foram desenvolvidas
    início dos anos 80 para facilitar a tarefa de
    predição e “abdução” em sistemas de
    Inteligência Artificial (AI) (Pearl, 2000). Em
    resumo, Redes Bayesianas (RB) também
    conhecidas como redes de opinião, redes
    causais, gráficos de dependência
    probabilística, são modelos gráficos para
    raciocínio (conclusões) baseado na incerteza,
    onde os nós representam as variáveis
    (discreta ou contínua), e os arcos
    representam a conexão direta entre eles.
Introdução
   Redes Bayesianas são modelos de
    representação do conhecimento que
    trabalham com o conhecimento incerto e
    incompleto através da Teoria da
    Probabilidade Bayesiana, publicada pelo
    matemático Thomas Bayes em 1763.
   Ela vem se tornando a metodologia padrão
    para a construção dos sistemas que confiam
    no conhecimento probabilístico e tem sido
    aplicada em uma variedade de atividades do
    mundo real.
Redes Bayesianas
 São diagramas que organizam o
  conhecimento numa dada área através de
  um mapeamento entre causas e efeitos.
 Os sistemas baseados em redes
  Bayesianas são capazes de gerar
  automaticamente predições ou decisões
  mesmo na situação de inexistência de
  algumas peças de informação.
Redes Bayesianas
Existem duas abordagens principais que
podem ser utilizadas dentro do contexto
dos sistemas que agem racionalmente:

 Raciocínio Lógico
 Raciocínio Probabilístico
Raciocínio Lógico e Probabilístico
 Pondera sobre o conhecimento prévio a
  respeito do problema e, sobre esta base
  de conhecimento retira suas conclusões.
 Redes bayesianas oferecem uma
  abordagem para o raciocínio
  probabilístico que engloba teoria de
  grafos, para o estabelecimento das
  relações entre sentenças e ainda, teoria
  de probabilidades.
Probabilidade
 A probabilidade condicional trata da
  probabilidade de ocorrer um evento A,
  tendo ocorrido um evento B, ambos do
  espaço amostral S, ou seja, ela é calculada
  sobre o evento B e não em função o
  espaço amostral S.
 A probabilidade de ocorrência de um
  evento A em relação a um evento
  ocorrido B é expressa como:
P(A/B)
Probabilidade
 Fornece um meio de descrever e manipular
  conhecimento incerto ou incompleto.
 Associa às sentenças um grau de crença
  numérico entre 0 e 1.
 Cada sentença ou é verdadeira ou é falsa.
A regra de Bayes
 Thomas Bayes
 Probabilidade


   Fórmula:
Grau da Probabilidade
Condicional: calculado de acordo com as
evidências disponíveis. Dados dois eventos
A e B, a probabilidade condicional de A
dado que ocorreu B é denotada por P(A/B)
e definida por:
                 P(A  B)
    P(A | B)               , P(B)  0 .
                  P(B)

Ex: P(cárie|dor de dente) = 0.5
Grau de Probabilidade
Independência de Eventos: Dois eventos A
e B são independentes se a informação da
ocorrência (ou não) de B não altera a
probabilidade de ocorrência de A, isto é:


         P(A | B)  P(A)

Ex: A= dor de ouvido , B= úlcera, ou seja
úlcera não causa dor de ouvido.
Tabela de Probabilidades
 O preenchimento das tabelas de
  probabilidades condicionadas é muitas
  vezes simples (desde que a relação entre
  os pais e o nó filho não seja arbitrária).
 Geralmente as relações entre nós pais e
  nós filhos caem em categorias de
  distribuições canónicas (que obedecem a
  um padrão), sendo necessário apenas
  identificar qual o padrão e introduzir
  alguns parâmetros.
Tabela de Probabilidades
 Cada linha em uma Tabelas de
  probabilidade condicional contém a
  probabilidade condicional de cada valor
  de nó para um caso de condicionamento.
 um caso de condicionamento é apenas
  uma combinação possível de valores para
  os nós superiores.
 Um nó sem pais tem apenas uma linha.
Tabela de Probabilidades
 Exemplo:
 Variáveis: Arrombamento, Terremoto,
  Alarme, JoãoLiga, MariaLiga.
Tabela de Probabilidades
 Roubos e terremotos afetam diretamente
  a probabilidade do alarme tocar. Mas o
  fato de João e Maria telefonarem só
  depende do alarme;
 Desse modo, a rede representa nossas
  suposições de que eles não percebem
  quaisquer roubos diretamente, não notam
  os terremotos e não verificam antes de
  ligar.
Estrutura de uma rede Bayesiana
 Cada variável aleatória (VA) é
  representada por um nó da rede
 Cada nó (VA) recebe conexões dos nós
  que têm influência direta (seus pais) sobre
  ele. (Tarefa fácil para o especialista)
 Cada nó possui uma tabela de
  Probabilidades Condicionais que
  quantifica a influência dos seus pais sobre
  ele. (Difícil para o especialista)
 O grafo é acíclico
Estrutura de uma rede Bayesiana
   Conjunto de variáveis discretas U = {A1, A2,
    ..., An}.
   Conjunto de arestas direcionadas entre
    variáveis.
   Não pode haver ciclos direcionados
   Cada variável tem um conjunto finito de
    estados mutuamente exclusivos.
Estrutura de uma rede Bayesiana
Representação do conhecimento
para raciocínio com incerteza

Representa 3 tipos de conhecimento
do domínio:
  • Relações de independência entre variáveis aleatórias
    (graficamente);
  • Probabilidades a priori de algumas variáveis;
  • Probabilidades condicionais entre variáveis
    dependentes.
Representação do conhecimento
para raciocínio com incerteza

Permite calcular eficientemente:

   Probabilidades a posteriori de qualquer
    variável aleatória (inferência), usando para
    isso uma definição recursiva do teorema
    de Bayes.
Representação do conhecimento
para raciocínio com incerteza

Conhecimento representado:

   Pode ser aprendido a partir de exemplos,
    reutilizando parte dos mecanismos de
    raciocínio.
Raciocínio com Incerteza
 A chance do Flamengo ganhar o próximo
  jogo é de 78%.
 A probabilidade de chover amanhã é de
  90%.
 A grande maioria dos brasileiros gosta de
  futebol.
 José acha que o cavalo Azulão vai ganhar
  o páreo, mas Pedro acha que não.
Inferência usando Redes Bayesianas
A distribuição conjunta pode ser usada para
responder a qualquer pergunta sobre o
domínio.

Tipos:
 Causal
 Diagnóstico
 Intercausal
Semântica
Duas semânticas:

 Numérica (global)
 Topológica (local)
Semântica Local
Ex. D é independente de A e B
Aplicação
   Diagnóstico de doenças cardíacas: A
    tecnologia de Redes Probabilísticas
    (Redes Bayesianas) é ideal para o
    tratamento de incerteza, muito comum na
    área médica e, além disso, modela o
    conhecimento do especialista do domínio
    de uma forma intuitiva.
Construindo uma Rede Bayesiana
   Escolher uma ordem para as variáveis
    aleatórias X1,… ,Xn.
   Para i = 1 à n, adicione Xi à rede, selecione
    pais para X1, … ,Xi-1 tais que P (Xi |
    Pais(Xi)) = P (Xi | X1, ... Xi-1).
   A ordem correta em que os nós devem ser
    adicionados consiste em adicionar primeiro
    as “causas de raiz”, depois as variáveis que
    elas influenciam e assim por diante, até
    chegarmos às folhas.
Construindo uma Rede Bayesiana
Exemplo de Aplicação
 O objetivo aqui, é extrair conhecimento
  de forma automática a partir de uma base
  de dados hipotética contendo um número
  sequencial de candidatos e mais três
  variáveis: Aprovado, Cursinho e IBL
  (Internet Banda Larga), contendo dois
  atributos possíveis cada (Sim e Não).
Construindo uma Rede Bayesiana
 APROVADO   IBL    CURSINHO

 Sim        Sim    Sim

 Sim        Não    Sim

 Sim        Sim    Não

 Não        Não    Não

 Sim        Não    Sim

 Sim        Sim    Sim

 Sim        Não    Sim

 Não        Não    Não

 Não        Sim    Não

 Sim        Sim    Sim

 Não        Não    Não

 Sim        Sim    Não

 Sim        Não    Sim

 Sim        Sim    Sim

 Não        Não    Sim
Construindo uma Rede Bayesiana

  Qual a probabilidade de um candidato
  ser aprovado dado que possui internet de
  banda larga em casa?
 Qual a probabilidade de um candidato ser
  aprovado dado que fez cursinho?
Conclusão
   A maior vantagem do raciocínio
    probabilístico em relação ao raciocínio
    lógico é permitir ao agente chegar a
    decisões racionais mesmo quando não há
    informação suficiente para provar que
    qualquer das ações dadas irá funcionar.
Exercícios
01)
Mobville, o roubo malabarista, frequentemente derruba as bolas que está equilibrando (ou
carregando) quando a sua bateria está baixa. Em testes anteriores, foi determinado que
a probabilidade com que ele derruba uma bola quando a bateria está baixa ´e de 0.9. Por
outro lado, quando a bateria não está baixa, a probabilidade com que ele derruba uma bola
é de somente 0.01. A bateria foi carregada há pouco tempo, e na nossa melhor adivinhacão,
dado seus feitos com as bolas no ar, que a bateria esteja baixa ´e de 10 contra 1. Um roubo
observador, com um sistema de visão não muito confiável, avisa que Mobville derrubou uma
bola. A confiabilidade do observador ´e dado pelas seguintes probabilidades:
1. p(observador diz que Mobville derruba | Mobville derruba) = 0.9
2. p(observador diz que Mobville derruba | Mobville n˜ao derruba) = 0.2
Desenhe uma rede de Bayes, e calcule a probabilidade de que a bateria esteja baixa dado o
relatório do observador (derrubou uma bola).
Exercícios
02)
Um comitê de admissão para um programa
de mestrado está tentando determinar a
probabilidade que um candidato admitido
seja realmente qualificado. As probabilidades
relevantes são dadas pela rede de Bayes
mostrada na figura 2.
Exercícios
Exercícios
   Determine p(A|D) (a probabilidade de uma
    candidato qualificado (A), dado que este
    tenha sido aceito no programa de
    mestrado (D)).
Referências
 http://www.devmedia.com.br por
  Alexandre Serra Barreto
 http://saudecoletiva.ufcspa.edu.br por
  Célia Flores e Charles Hoher
 http://www.poli.usp.br por André Hideaki,
  Rodolfo Sharovysk, Fábio Gagliardi
 http://www2.joinville.udesc.br/~coca/ por
  Felipe Nunes Leonel

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula - Metodologia, Método e Técnicas (conceitos básicos)
Aula - Metodologia, Método e Técnicas (conceitos básicos)Aula - Metodologia, Método e Técnicas (conceitos básicos)
Aula - Metodologia, Método e Técnicas (conceitos básicos)Cleide Magáli dos Santos
 
Pesquisa Científica
Pesquisa CientíficaPesquisa Científica
Pesquisa Científicasheilamayrink
 
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCSlide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCCândido Silva
 
Apresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científicoApresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científicoLarissa Almada
 
O pensamento computacional com forma de potencializar o aprendizado
O pensamento computacional com forma de potencializar o  aprendizadoO pensamento computacional com forma de potencializar o  aprendizado
O pensamento computacional com forma de potencializar o aprendizadoSergio Crespo
 
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para PlanejamentoMétodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para PlanejamentoVitor Vieira Vasconcelos
 
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio. Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio. Fran Maciel
 
Apostila gestao empresarial parte 1
Apostila gestao empresarial parte 1Apostila gestao empresarial parte 1
Apostila gestao empresarial parte 1Ricardo Conceicao
 
Criatividade e Inovaçao
Criatividade e InovaçaoCriatividade e Inovaçao
Criatividade e InovaçaoJairo Siqueira
 
Probabilidades 9c2ba-ano-alterado
Probabilidades 9c2ba-ano-alteradoProbabilidades 9c2ba-ano-alterado
Probabilidades 9c2ba-ano-alterado7f14_15
 
Lógica matemática (exercícios resolvidos)
Lógica matemática (exercícios resolvidos)Lógica matemática (exercícios resolvidos)
Lógica matemática (exercícios resolvidos)wilkerfilipel
 
Aplicativos Informatizados - Profª Alessandra
Aplicativos Informatizados - Profª AlessandraAplicativos Informatizados - Profª Alessandra
Aplicativos Informatizados - Profª AlessandraAlessandra França
 
aula de tcc: estrutura da introdução e conclusão
aula de tcc: estrutura da introdução e conclusãoaula de tcc: estrutura da introdução e conclusão
aula de tcc: estrutura da introdução e conclusãoLordde Pinda
 

Mais procurados (20)

FERRAMENTA 5W2H
FERRAMENTA 5W2HFERRAMENTA 5W2H
FERRAMENTA 5W2H
 
Ferramentas de gestao
Ferramentas de gestaoFerramentas de gestao
Ferramentas de gestao
 
Metodologia do trabalho
Metodologia do trabalhoMetodologia do trabalho
Metodologia do trabalho
 
Kanban
KanbanKanban
Kanban
 
Raciocínio lógico parte 1
Raciocínio lógico   parte 1Raciocínio lógico   parte 1
Raciocínio lógico parte 1
 
Aula - Metodologia, Método e Técnicas (conceitos básicos)
Aula - Metodologia, Método e Técnicas (conceitos básicos)Aula - Metodologia, Método e Técnicas (conceitos básicos)
Aula - Metodologia, Método e Técnicas (conceitos básicos)
 
Pesquisa Científica
Pesquisa CientíficaPesquisa Científica
Pesquisa Científica
 
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSCSlide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
Slide de Iniciação Científica - 2º e 3º do ensino médio da EEJNSC
 
Apresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científicoApresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científico
 
O pensamento computacional com forma de potencializar o aprendizado
O pensamento computacional com forma de potencializar o  aprendizadoO pensamento computacional com forma de potencializar o  aprendizado
O pensamento computacional com forma de potencializar o aprendizado
 
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para PlanejamentoMétodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
 
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio. Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
 
Apostila gestao empresarial parte 1
Apostila gestao empresarial parte 1Apostila gestao empresarial parte 1
Apostila gestao empresarial parte 1
 
Modelo do paper uniasselvi
Modelo do paper uniasselviModelo do paper uniasselvi
Modelo do paper uniasselvi
 
Exercicios de estatistica resolvido.3
Exercicios de estatistica resolvido.3Exercicios de estatistica resolvido.3
Exercicios de estatistica resolvido.3
 
Criatividade e Inovaçao
Criatividade e InovaçaoCriatividade e Inovaçao
Criatividade e Inovaçao
 
Probabilidades 9c2ba-ano-alterado
Probabilidades 9c2ba-ano-alteradoProbabilidades 9c2ba-ano-alterado
Probabilidades 9c2ba-ano-alterado
 
Lógica matemática (exercícios resolvidos)
Lógica matemática (exercícios resolvidos)Lógica matemática (exercícios resolvidos)
Lógica matemática (exercícios resolvidos)
 
Aplicativos Informatizados - Profª Alessandra
Aplicativos Informatizados - Profª AlessandraAplicativos Informatizados - Profª Alessandra
Aplicativos Informatizados - Profª Alessandra
 
aula de tcc: estrutura da introdução e conclusão
aula de tcc: estrutura da introdução e conclusãoaula de tcc: estrutura da introdução e conclusão
aula de tcc: estrutura da introdução e conclusão
 

Destaque

An Algorithm for Bayesian Network Construction from Data
An Algorithm for Bayesian Network Construction from DataAn Algorithm for Bayesian Network Construction from Data
An Algorithm for Bayesian Network Construction from Databutest
 
Bayesian Networks with R and Hadoop
Bayesian Networks with R and HadoopBayesian Networks with R and Hadoop
Bayesian Networks with R and HadoopOfer Mendelevitch
 
Enhancing the Status Message Question Asking Process on Facebook
Enhancing the Status Message Question Asking Process on FacebookEnhancing the Status Message Question Asking Process on Facebook
Enhancing the Status Message Question Asking Process on FacebookJonathas Magalhães
 
Estatística: Introduçao à Estimacao Bayesiana
Estatística: Introduçao à Estimacao BayesianaEstatística: Introduçao à Estimacao Bayesiana
Estatística: Introduçao à Estimacao BayesianaRenato Vicente
 
Inteligencia financeira II
Inteligencia financeira IIInteligencia financeira II
Inteligencia financeira IIRenato Vicente
 
Redes Neurais: Técnicas Bayesianas
Redes Neurais: Técnicas BayesianasRedes Neurais: Técnicas Bayesianas
Redes Neurais: Técnicas BayesianasRenato Vicente
 
Bayesian Belief Networks for dummies
Bayesian Belief Networks for dummiesBayesian Belief Networks for dummies
Bayesian Belief Networks for dummiesGilad Barkan
 
Estatística Básica - Probabilidade
Estatística Básica - ProbabilidadeEstatística Básica - Probabilidade
Estatística Básica - ProbabilidadeAndré Faria Gomes
 

Destaque (14)

Redes Bayesianas
Redes BayesianasRedes Bayesianas
Redes Bayesianas
 
An Algorithm for Bayesian Network Construction from Data
An Algorithm for Bayesian Network Construction from DataAn Algorithm for Bayesian Network Construction from Data
An Algorithm for Bayesian Network Construction from Data
 
Bayesian Networks with R and Hadoop
Bayesian Networks with R and HadoopBayesian Networks with R and Hadoop
Bayesian Networks with R and Hadoop
 
Análise bayesiana de decisões aspectos práticos
Análise bayesiana de decisões   aspectos práticosAnálise bayesiana de decisões   aspectos práticos
Análise bayesiana de decisões aspectos práticos
 
Enhancing the Status Message Question Asking Process on Facebook
Enhancing the Status Message Question Asking Process on FacebookEnhancing the Status Message Question Asking Process on Facebook
Enhancing the Status Message Question Asking Process on Facebook
 
Estatística: Introduçao à Estimacao Bayesiana
Estatística: Introduçao à Estimacao BayesianaEstatística: Introduçao à Estimacao Bayesiana
Estatística: Introduçao à Estimacao Bayesiana
 
Inteligencia financeira II
Inteligencia financeira IIInteligencia financeira II
Inteligencia financeira II
 
Redes Neurais: Técnicas Bayesianas
Redes Neurais: Técnicas BayesianasRedes Neurais: Técnicas Bayesianas
Redes Neurais: Técnicas Bayesianas
 
Teorema de bayes
Teorema de bayesTeorema de bayes
Teorema de bayes
 
Teorema de bayes
Teorema de bayesTeorema de bayes
Teorema de bayes
 
Teorema de bayes
Teorema de bayesTeorema de bayes
Teorema de bayes
 
Ejemplos del teorema de Bayes
Ejemplos del teorema de BayesEjemplos del teorema de Bayes
Ejemplos del teorema de Bayes
 
Bayesian Belief Networks for dummies
Bayesian Belief Networks for dummiesBayesian Belief Networks for dummies
Bayesian Belief Networks for dummies
 
Estatística Básica - Probabilidade
Estatística Básica - ProbabilidadeEstatística Básica - Probabilidade
Estatística Básica - Probabilidade
 

Mais de iaudesc

Data Mining - Clustering
Data Mining - ClusteringData Mining - Clustering
Data Mining - Clusteringiaudesc
 
Algoritmo_ID3_e_C.45_Gilcimar
Algoritmo_ID3_e_C.45_GilcimarAlgoritmo_ID3_e_C.45_Gilcimar
Algoritmo_ID3_e_C.45_Gilcimariaudesc
 
Seminario fuzzy
Seminario fuzzySeminario fuzzy
Seminario fuzzyiaudesc
 
Algorítimos Genéticos
Algorítimos GenéticosAlgorítimos Genéticos
Algorítimos Genéticosiaudesc
 
Autômatos celulares
Autômatos celularesAutômatos celulares
Autômatos celularesiaudesc
 
Vida artificial
Vida artificialVida artificial
Vida artificialiaudesc
 
RNA - Redes neurais artificiais
RNA - Redes neurais artificiaisRNA - Redes neurais artificiais
RNA - Redes neurais artificiaisiaudesc
 
Representação do conhecimento (rc)
Representação do conhecimento (rc)Representação do conhecimento (rc)
Representação do conhecimento (rc)iaudesc
 
Algoritmos de jogos
Algoritmos de jogosAlgoritmos de jogos
Algoritmos de jogosiaudesc
 
Programação Genética
Programação GenéticaProgramação Genética
Programação Genéticaiaudesc
 
Busca tabu
Busca tabuBusca tabu
Busca tabuiaudesc
 
Solvers and Applications with CP
Solvers and Applications with CPSolvers and Applications with CP
Solvers and Applications with CPiaudesc
 

Mais de iaudesc (12)

Data Mining - Clustering
Data Mining - ClusteringData Mining - Clustering
Data Mining - Clustering
 
Algoritmo_ID3_e_C.45_Gilcimar
Algoritmo_ID3_e_C.45_GilcimarAlgoritmo_ID3_e_C.45_Gilcimar
Algoritmo_ID3_e_C.45_Gilcimar
 
Seminario fuzzy
Seminario fuzzySeminario fuzzy
Seminario fuzzy
 
Algorítimos Genéticos
Algorítimos GenéticosAlgorítimos Genéticos
Algorítimos Genéticos
 
Autômatos celulares
Autômatos celularesAutômatos celulares
Autômatos celulares
 
Vida artificial
Vida artificialVida artificial
Vida artificial
 
RNA - Redes neurais artificiais
RNA - Redes neurais artificiaisRNA - Redes neurais artificiais
RNA - Redes neurais artificiais
 
Representação do conhecimento (rc)
Representação do conhecimento (rc)Representação do conhecimento (rc)
Representação do conhecimento (rc)
 
Algoritmos de jogos
Algoritmos de jogosAlgoritmos de jogos
Algoritmos de jogos
 
Programação Genética
Programação GenéticaProgramação Genética
Programação Genética
 
Busca tabu
Busca tabuBusca tabu
Busca tabu
 
Solvers and Applications with CP
Solvers and Applications with CPSolvers and Applications with CP
Solvers and Applications with CP
 

Último

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 

Último (20)

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 

Redes Bayesianas: conceitos, probabilidade e aplicações

  • 1. REDES BAYESIANAS NELSON CAMPAGNARO JR JOINVILLE, ABRIL DE 2011
  • 2. Sumário  Introdução  Redes Bayesianas- Conceitos  Probabilidade  Estrutura de uma Rede Bayesiana  Representação do Conhecimento  Inferência usando Redes Bayesianas  Semântica  Aplicações  Construindo uma Rede Bayesiana  Conclusão  Exercícios  Referências
  • 3. Introdução  As Redes Bayesianas foram desenvolvidas início dos anos 80 para facilitar a tarefa de predição e “abdução” em sistemas de Inteligência Artificial (AI) (Pearl, 2000). Em resumo, Redes Bayesianas (RB) também conhecidas como redes de opinião, redes causais, gráficos de dependência probabilística, são modelos gráficos para raciocínio (conclusões) baseado na incerteza, onde os nós representam as variáveis (discreta ou contínua), e os arcos representam a conexão direta entre eles.
  • 4. Introdução  Redes Bayesianas são modelos de representação do conhecimento que trabalham com o conhecimento incerto e incompleto através da Teoria da Probabilidade Bayesiana, publicada pelo matemático Thomas Bayes em 1763.  Ela vem se tornando a metodologia padrão para a construção dos sistemas que confiam no conhecimento probabilístico e tem sido aplicada em uma variedade de atividades do mundo real.
  • 5. Redes Bayesianas  São diagramas que organizam o conhecimento numa dada área através de um mapeamento entre causas e efeitos.  Os sistemas baseados em redes Bayesianas são capazes de gerar automaticamente predições ou decisões mesmo na situação de inexistência de algumas peças de informação.
  • 6. Redes Bayesianas Existem duas abordagens principais que podem ser utilizadas dentro do contexto dos sistemas que agem racionalmente:  Raciocínio Lógico  Raciocínio Probabilístico
  • 7. Raciocínio Lógico e Probabilístico  Pondera sobre o conhecimento prévio a respeito do problema e, sobre esta base de conhecimento retira suas conclusões.  Redes bayesianas oferecem uma abordagem para o raciocínio probabilístico que engloba teoria de grafos, para o estabelecimento das relações entre sentenças e ainda, teoria de probabilidades.
  • 8. Probabilidade  A probabilidade condicional trata da probabilidade de ocorrer um evento A, tendo ocorrido um evento B, ambos do espaço amostral S, ou seja, ela é calculada sobre o evento B e não em função o espaço amostral S.  A probabilidade de ocorrência de um evento A em relação a um evento ocorrido B é expressa como: P(A/B)
  • 9. Probabilidade  Fornece um meio de descrever e manipular conhecimento incerto ou incompleto.  Associa às sentenças um grau de crença numérico entre 0 e 1.  Cada sentença ou é verdadeira ou é falsa.
  • 10. A regra de Bayes  Thomas Bayes  Probabilidade  Fórmula:
  • 11. Grau da Probabilidade Condicional: calculado de acordo com as evidências disponíveis. Dados dois eventos A e B, a probabilidade condicional de A dado que ocorreu B é denotada por P(A/B) e definida por: P(A  B) P(A | B)  , P(B)  0 . P(B) Ex: P(cárie|dor de dente) = 0.5
  • 12. Grau de Probabilidade Independência de Eventos: Dois eventos A e B são independentes se a informação da ocorrência (ou não) de B não altera a probabilidade de ocorrência de A, isto é: P(A | B)  P(A) Ex: A= dor de ouvido , B= úlcera, ou seja úlcera não causa dor de ouvido.
  • 13. Tabela de Probabilidades  O preenchimento das tabelas de probabilidades condicionadas é muitas vezes simples (desde que a relação entre os pais e o nó filho não seja arbitrária).  Geralmente as relações entre nós pais e nós filhos caem em categorias de distribuições canónicas (que obedecem a um padrão), sendo necessário apenas identificar qual o padrão e introduzir alguns parâmetros.
  • 14. Tabela de Probabilidades  Cada linha em uma Tabelas de probabilidade condicional contém a probabilidade condicional de cada valor de nó para um caso de condicionamento.  um caso de condicionamento é apenas uma combinação possível de valores para os nós superiores.  Um nó sem pais tem apenas uma linha.
  • 15. Tabela de Probabilidades  Exemplo:  Variáveis: Arrombamento, Terremoto, Alarme, JoãoLiga, MariaLiga.
  • 16. Tabela de Probabilidades  Roubos e terremotos afetam diretamente a probabilidade do alarme tocar. Mas o fato de João e Maria telefonarem só depende do alarme;  Desse modo, a rede representa nossas suposições de que eles não percebem quaisquer roubos diretamente, não notam os terremotos e não verificam antes de ligar.
  • 17. Estrutura de uma rede Bayesiana  Cada variável aleatória (VA) é representada por um nó da rede  Cada nó (VA) recebe conexões dos nós que têm influência direta (seus pais) sobre ele. (Tarefa fácil para o especialista)  Cada nó possui uma tabela de Probabilidades Condicionais que quantifica a influência dos seus pais sobre ele. (Difícil para o especialista)  O grafo é acíclico
  • 18. Estrutura de uma rede Bayesiana  Conjunto de variáveis discretas U = {A1, A2, ..., An}.  Conjunto de arestas direcionadas entre variáveis.  Não pode haver ciclos direcionados  Cada variável tem um conjunto finito de estados mutuamente exclusivos.
  • 19. Estrutura de uma rede Bayesiana
  • 20. Representação do conhecimento para raciocínio com incerteza Representa 3 tipos de conhecimento do domínio: • Relações de independência entre variáveis aleatórias (graficamente); • Probabilidades a priori de algumas variáveis; • Probabilidades condicionais entre variáveis dependentes.
  • 21. Representação do conhecimento para raciocínio com incerteza Permite calcular eficientemente:  Probabilidades a posteriori de qualquer variável aleatória (inferência), usando para isso uma definição recursiva do teorema de Bayes.
  • 22. Representação do conhecimento para raciocínio com incerteza Conhecimento representado:  Pode ser aprendido a partir de exemplos, reutilizando parte dos mecanismos de raciocínio.
  • 23. Raciocínio com Incerteza  A chance do Flamengo ganhar o próximo jogo é de 78%.  A probabilidade de chover amanhã é de 90%.  A grande maioria dos brasileiros gosta de futebol.  José acha que o cavalo Azulão vai ganhar o páreo, mas Pedro acha que não.
  • 24. Inferência usando Redes Bayesianas A distribuição conjunta pode ser usada para responder a qualquer pergunta sobre o domínio. Tipos:  Causal  Diagnóstico  Intercausal
  • 25. Semântica Duas semânticas:  Numérica (global)  Topológica (local)
  • 26. Semântica Local Ex. D é independente de A e B
  • 27. Aplicação  Diagnóstico de doenças cardíacas: A tecnologia de Redes Probabilísticas (Redes Bayesianas) é ideal para o tratamento de incerteza, muito comum na área médica e, além disso, modela o conhecimento do especialista do domínio de uma forma intuitiva.
  • 28. Construindo uma Rede Bayesiana  Escolher uma ordem para as variáveis aleatórias X1,… ,Xn.  Para i = 1 à n, adicione Xi à rede, selecione pais para X1, … ,Xi-1 tais que P (Xi | Pais(Xi)) = P (Xi | X1, ... Xi-1).  A ordem correta em que os nós devem ser adicionados consiste em adicionar primeiro as “causas de raiz”, depois as variáveis que elas influenciam e assim por diante, até chegarmos às folhas.
  • 29. Construindo uma Rede Bayesiana Exemplo de Aplicação  O objetivo aqui, é extrair conhecimento de forma automática a partir de uma base de dados hipotética contendo um número sequencial de candidatos e mais três variáveis: Aprovado, Cursinho e IBL (Internet Banda Larga), contendo dois atributos possíveis cada (Sim e Não).
  • 30. Construindo uma Rede Bayesiana APROVADO IBL CURSINHO Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não Não Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Sim Sim Não Não Sim
  • 31. Construindo uma Rede Bayesiana  Qual a probabilidade de um candidato ser aprovado dado que possui internet de banda larga em casa?  Qual a probabilidade de um candidato ser aprovado dado que fez cursinho?
  • 32. Conclusão  A maior vantagem do raciocínio probabilístico em relação ao raciocínio lógico é permitir ao agente chegar a decisões racionais mesmo quando não há informação suficiente para provar que qualquer das ações dadas irá funcionar.
  • 33. Exercícios 01) Mobville, o roubo malabarista, frequentemente derruba as bolas que está equilibrando (ou carregando) quando a sua bateria está baixa. Em testes anteriores, foi determinado que a probabilidade com que ele derruba uma bola quando a bateria está baixa ´e de 0.9. Por outro lado, quando a bateria não está baixa, a probabilidade com que ele derruba uma bola é de somente 0.01. A bateria foi carregada há pouco tempo, e na nossa melhor adivinhacão, dado seus feitos com as bolas no ar, que a bateria esteja baixa ´e de 10 contra 1. Um roubo observador, com um sistema de visão não muito confiável, avisa que Mobville derrubou uma bola. A confiabilidade do observador ´e dado pelas seguintes probabilidades: 1. p(observador diz que Mobville derruba | Mobville derruba) = 0.9 2. p(observador diz que Mobville derruba | Mobville n˜ao derruba) = 0.2 Desenhe uma rede de Bayes, e calcule a probabilidade de que a bateria esteja baixa dado o relatório do observador (derrubou uma bola).
  • 34. Exercícios 02) Um comitê de admissão para um programa de mestrado está tentando determinar a probabilidade que um candidato admitido seja realmente qualificado. As probabilidades relevantes são dadas pela rede de Bayes mostrada na figura 2.
  • 36. Exercícios  Determine p(A|D) (a probabilidade de uma candidato qualificado (A), dado que este tenha sido aceito no programa de mestrado (D)).
  • 37. Referências  http://www.devmedia.com.br por Alexandre Serra Barreto  http://saudecoletiva.ufcspa.edu.br por Célia Flores e Charles Hoher  http://www.poli.usp.br por André Hideaki, Rodolfo Sharovysk, Fábio Gagliardi  http://www2.joinville.udesc.br/~coca/ por Felipe Nunes Leonel