1. Cap. XIV
itens 1 a 7
Associação Espírita de
Albufeira
Grupo Espírita
Allan Kardec
2. família
(latim familia, -ae, os escravos e servidores que vivem sob o mesmo teto, as
pessoas de uma casa)
s. f.
1. Conjunto de todos os parentes de uma pessoa, e, principalmente, dos que
moram com ela.
2. Conjunto formado pelos pais e pelos filhos.
3. Conjunto formado por duas pessoas ligadas pelo casamento e pelos seus
eventuais descendentes.
4. Conjunto de pessoas que têm um ancestral comum.
5. Conjunto de pessoas que vivem na mesma casa.
6. Conjunto de vocábulos que têm a mesma raiz.
7. Fig. Raça, estirpe; casa.
8. Hist. nat. Grupo de animais, de vegetais, de minerais que têm caracteres
comuns.
9. Quím. Grupo de elementos químicos com propriedades semelhantes.
de família: familiar; íntimo; sem cerimónia.
Rel. sagrada família: representação de Jesus com a Virgem Maria e S. José.
3. Conceito - Grupamento de raça, de caracteres e géneros semelhantes, resultado de
agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia
por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação.
A família, …é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em
compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória.
Modernamente, ante a precipitação dos conceitos que generalizam na vulgaridade
os valores éticos, tem-se a impressão de que paira rude ameaça sobre a estabilidade
da família. Mais do que nunca, porém, o conjunto doméstico se deve impor para a
sobrevivência a benefício da soberania da própria Humanidade.
A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os
sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as
aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos
liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde
medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.
4. Quem É Minha Mãe e Quem São Meus Irmãos?
E olhando para os que estavam sentados à roda de si: Eis aqui, lhes
disse, minha mãe e meus irmãos. Porque o que fizer a vontade de
Deus, esse é meu irmão, e minha irmã e minha mãe.
(Marcos, III: 20-21 e 31-35 – Mateus, XII: 46-50).
5. 625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para
lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”
Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a
Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais
perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do
Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra,
o Espírito Divino o animava.
Quanto aos que, pretendendo instruir o homem na lei de Deus,
o têm transviado, ensinando-lhes falsos princípios, isso
aconteceu por haverem deixado que os dominassem
sentimentos demasiado terrenos e por terem confundido as leis
que regulam as condições da vida da alma, com as que regem
a vida do corpo. Muitos hão apresentado como leis divinas
simples leis humanas estatuídas para servir às paixões e
dominar os homens.
6. “Ele, porém, querendo justificar-se
a si mesmo, disse a Jesus: E quem
é o meu próximo?”
(Lucas, 10:29)
7. - Quando dizemos que Deus é nosso Pai Amantíssimo, porque é o Criador de
todas as coisas, depreendemos que somos irmãos, mesmo em relação
àqueles que se afastam de nós e nos detestam?
- Sem dúvida João – confirmou o Amigo – Os maus e indiferentes, os
perversos e odiosos também são nossos irmãos, pois que, se fora ao
contrário, concordaríamos que existiria outro Genitor Divino. Pertencemos
todos à família universal, ligados, uns aos outros, pela mesma energia que a
tudo deu origem.
“No meu reino, aquele que o Pai me confiou, todos viverão juntos e amando-
se, procedam do setentrião ou do meio-dia, de um ou do outro lado da Terra.
Quase três anos depois, quando encontrava na cruz, expirando…
propôs a família universal do amor, enunciando:
-Mulher, eis aí o teu filho . Filho, eis aí a tua mãe!...
-Rompiam-se, naquele momento, os laços da família biológica
para ampliar-se os sentimentos de união na família universal!
8. 886. Qual o verdadeiro
sentido da palavra
caridade, como a entendia
Jesus?
“Benevolência para com
todos, indulgência para as
imperfeições dos outros,
perdão das ofensas.”
9. 1. Que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária de
todas as coisas”.
18. Penetrará o homem um dia o mistério
das coisas que lhe estão ocultas?
“O véu se levanta a seus olhos, à medida que ele
se depura; mas, para compreender certas coisas,
são-lhe precisas faculdades que ainda não possui.”
76. Que definição se pode dar dos Espíritos?
“Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o
Universo, fora do mundo material.”
88. Os Espíritos têm forma determinada, limitada e constante?
“Para vós, não; para nós, sim. O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão, ou
uma centelha etérea.”
96. São iguais os Espíritos, ou há entre eles qualquer
hierarquia?
“São de diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham
alcançado.”
10. A aquisição da consciência demanda tempo e esforço
humano, tornando-se o grande desafio do processo da
evolução do ser.
… O discernimento do bem e do mal, do certo e do
errado, e as aquisições ético-morais aparecem, como se
fossem medrar espontâneo da essência divina de que é
constituído o Espírito; todavia, o aprimoramento e a
profundidade desses valores dependem do empenho, do
interesse, das realizações de cada um.
…Graças, porém, à reencarnação, o progresso do ser é
imperioso, inevitável, e os mecanismos da evolução se
expressam, trabalhando-o e promovendo-o a níveis e
patamares cada vez mais elevados, até quando o ser,
liberto dos conflitos, conquista os sentimentos que
canalizará na direção de novas metas, que alcança
realizando-se, plenificando-se.
12. JESUS nenhuma ocasião desprezava de dar um ensino; aproveitou, portanto, a que se
lhe deparou com a chegada de sua família, PARA PRECISAR A DIFERENÇA QUE
EXISTE ENTRE A PARENTELA CORPORAL E A PARENTELA ESPIRITUAL.
13. PORTO EDITORA - Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [Em linha].
Lisboa: Porto Editora, 2010. [Consult. 30 Jul. 2012].
Disponível em: http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=fam%C3%ADlia
FRANCO, Divaldo Pereira – A mensagem do amor imortal. Salvador: LEAL, 2008, 175 p.
____________________ – Estudos Espíritas. 5ª ed. Rio Janeiro: FEB, 1991, 190 p.
____________________ – O ser consciente. 3ªed. Salvador: LEAL, 1995, 153 p.
____________________ - Trigo de Deus.2ª.ed.Salvador:LEAL, 1995, 140p.
KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo. 10ª ed. Lisboa: CEPC, 2003, 367 p.
____________ - O Livro dos Espíritos. 4ª ed. Lisboa: CEPC, 1992, 427 p.