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Este estudo, que está mais focado nas Antigas Escrituras, e tem por objetivo
maior fazer um resgate da imagem de Deus, porque o Velho Testamento
conseguiu criar uma imagem antropomórfica Dele, ou seja, criou um Deus com
características humanas. Transferiu para Deus características humanas como
defeitos, erros, equívocos, maldade, intolerância; tudo isso foi transferido para a
Divindade. Então moldaram um Deus na forma humana e com as características
das imperfeições humanas. E isso se torna mais evidente quando estudamos as
Antigas Escrituras e estudamos o Novo Testamento, a diferença existente entre
o Deus apresentado no Velho Testamento e o Deus apresentado por Jesus é
total. No Evangelho de João, no seu capítulo I, versículo 18, encontramos uma
passagem muito significativa. Lá, João diz assim: “Deus jamais foi visto por
alguém”.
João começa mostrando que, na história do povo hebreu, que narrados no Velho
Testamento, quando se tem uma comunicação direta de Deus com o homem, na
verdade, o próprio João já está dizendo que Ele nunca foi visto, por quem quer
que seja na face da Terra. Portanto, podemos supor que eram Espíritos que
estavam se comunicando, e que foram tomados como sendo a própria
Divindade. E, aí, João acrescenta: mas, o seu filho unigênito, que é Jesus, o fez
conhecê-lo; isso significa dizer que, nem o conhecimento acerca de Deus nós
tínhamos, ou encontraríamos com precisão nas páginas do Velho Testamento.
Jesus é que veio e trouxe a ideia mais acertada a respeito de Deus. Tanto é que,
nas páginas do Velho Testamento, Deus era temido; tinha-se que ter temor a
Deus.
Realmente, da forma como Ele nos foi apresentado, nós teríamos que temê-lo,
porque era um Deus vingativo, rancoroso, cruel, que matava e perseguia.
Agora, o Deus apresentado no Novo Testamento, por Jesus, é um Deus pai, um
Deus de amor, de misericórdia, de bondade infinita. Então, são duas
informações completamente diferentes. Por isso, esse estudo visa mostrar os
equívocos, algumas contradições, porque têm muitas, para que possamos
afirmar, categoricamente, que essas contradições são derivadas de análises e
interpretações, conceituações humanas, e não divinas. São situações em que
Deus não tem nada a ver com aquilo que está ali apresentado, embora tenha
sido perpetuado como tendo sido emanadas de Deus. Contradições realmente
profundas, e que Deus não poderia estar envolvido nessa contradições.
Foram os homens, equívocos dos homens, obras dos homens, e, para que
fossem respeitadas, obedecidas, foram colocadas como sendo de Deus. Assim
como nós temos ordens no livro de Levíticos, por exemplo, que faz parte da
Torá, que são os cinco livros que compõe o chamado Pentateuco Mosaico. Torá,
na visão judaica e Pentateuco, para a visão da reforma protestante, onde nós
temos proibições meramente humanas; mas, para que as pessoas obedecessem
colocaram como tendo sido emanadas de Deus; como era o caso, por exemplo,
da pessoa portadora de lepra, que era banida do convívio social, e tinha que
morrer à margem, sem qualquer tipo de assistência e cuidados. Ora, quando o
Cristo esteve entre nós, Ele estabeleceu contato direto com os leprosos; Ele
curou leprosos. E se a tal proibição fosse uma ordem divina, Jesus, com certeza,
não teria desobedecido.
Mas era uma ordem humana, feita pelo homem, e, para que fosse obedecida,
colocaram como sendo de Deus. E, assim, encontramos várias coisas nas
páginas do Velho Testamento, com essa característica. Dando seguimento,
vamos fazer algumas considerações históricas. Na versão em hebraico da Torá,
que surgiu no quinto século a.C., como sabemos, ela é composta pelos cinco
livros atribuídos a Moisés. Falamos atribuídos porque não se tem certeza se foi
Moisés quem escreveu. Historicamente, podemos afirmar, hoje, que não foi
Moisés quem escreveu. Esses livros foram escritos em vários períodos da
atividade do povo hebreu. Eles não surgiram numa sequência cronológica, ou
seja, um após o outro. Nós temos informações nos livros Gênesis, Êxodo,
Levítico, Números e Deuteronômio, que jamais Moisés poderia ter escrito
aquilo.
Ele escreve sobre a sua morte; como morreu, como foi sepultado. É uma
narrativa de uma terceira pessoa que escreveu aquilo. E, hoje, a História mostra
que, provavelmente, essa pessoa teria sido Exdras, um representante da
sociedade hebraica, que logo após Ciro, o conquistador persa, quando invadiu a
Babilônia, e os hebreus estavam cativos na Babilônia, ele permitiu que os
hebreus voltassem para Israel, para reconstrução do templo que havia sido
destruído por Nabucodonosor II, e Exdras foi o responsável por essa
recomposição dos costumes e religião. A História aponta que, provavelmente,
ele teria sido o responsável pela organização das obras que compõem a Torá.
Ele fala, por exemplo, no livro Gênesis, lá no Jardim do Éden, que tem uma
nascente, e dessa nascente saem quatro rios, e um desses rios, o Tigre, vai para
as bandas do Oriente da Assíria.
Isto é um erro histórico gravíssimo. Na época de Moisés, não existia o império
assírio, que só foi construído cento e cinquenta anos depois da morte de
Moisés. Então, ele não poderia ter escrito isso. Agora, a Doutrina Espírita tem
um compromisso com a fidelidade histórica, mas algumas pessoas não têm esse
compromisso, seguem apenas por questões religiosas, por se tratar de um livro
sagrado, intocável, a Bíblia. Então há uma diferenciação quando fazemos essa
abordagem.
Outra contradição, encontramos no livro Gênesis. Uma contradição, por sinal,
grotesca, por ocasião da criação da luz na Terra. Aqui não estamos falando de
Universo, mas da Terra, que foi criada antes do Sol, que foi criado no quarto
dia, na cronologia bíblica. A luz do Universo é outra questão.
Outra contradição. Também no Gênesis, encontramos a criação das ervas e das
árvores, antes da criação do Sol. E, hoje, nós sabemos que, sem energia solar
não tem como existir plantas. Vejamos o caso da criação do homem. Em
Gênesis I, 27 está escrito: “E criou Deus o homem à sua imagem e semelhança;
a imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”. Em Gênesis II, 7
encontramos: “E formou o Senhor Deus do pó da terra, e soprou em seus
narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. Mas Ele já não
tinha formado anteriormente? Em Gênesis I Ele formou macho e fêmea; em
Gênesis II Ele está dizendo que formou o homem, ou seja, macho. Mais
adiante, precisou formar a mulher, através de uma costela do homem. Um fato;
não soprou nos narizes da mulher; não tinha alma, então, a mulher?
Todas essas contradições que foram ditas aqui, na Bíblia, pertencem a Deus.
Mas, a verdade é que, nós, ao estudarmos esses escritos devidamente, vamos
ver que Deus não tem nada a ver com essas contradições; porque, para nós,
Deus é a inteligência suprema do Universo; é a bondade absoluta; é a
misericórdia infinita; e, sendo assim, não tem como se estabelecer contato com
essas informações contraditórias que nós vemos no Velho Testamento. Por isso,
nós espíritas, não temos compromisso com ele. O nosso compromisso é apenas
histórico, de pesquisa. O nosso compromisso é com o Novo Testamento com
Cristo; com sua vida, com seus exemplos, e os seus ensinamentos. O Novo
Testamento tem informações que podem nos ajudar a vencer dificuldades.
Agora, as páginas do Velho Testamento estão mais para o povo judeu. É um
livro histórico sobre a vida deles, que nós, cristãos, não temos compromisso.
O objetivo desse trabalho é mostrar que Deus não está envolvido com essas
contradições.
Muita Paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e
de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

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As contradições do Velho Testamento e a imagem verdadeira de Deus

  • 1.
  • 2. Este estudo, que está mais focado nas Antigas Escrituras, e tem por objetivo maior fazer um resgate da imagem de Deus, porque o Velho Testamento conseguiu criar uma imagem antropomórfica Dele, ou seja, criou um Deus com características humanas. Transferiu para Deus características humanas como defeitos, erros, equívocos, maldade, intolerância; tudo isso foi transferido para a Divindade. Então moldaram um Deus na forma humana e com as características das imperfeições humanas. E isso se torna mais evidente quando estudamos as Antigas Escrituras e estudamos o Novo Testamento, a diferença existente entre o Deus apresentado no Velho Testamento e o Deus apresentado por Jesus é total. No Evangelho de João, no seu capítulo I, versículo 18, encontramos uma passagem muito significativa. Lá, João diz assim: “Deus jamais foi visto por alguém”.
  • 3. João começa mostrando que, na história do povo hebreu, que narrados no Velho Testamento, quando se tem uma comunicação direta de Deus com o homem, na verdade, o próprio João já está dizendo que Ele nunca foi visto, por quem quer que seja na face da Terra. Portanto, podemos supor que eram Espíritos que estavam se comunicando, e que foram tomados como sendo a própria Divindade. E, aí, João acrescenta: mas, o seu filho unigênito, que é Jesus, o fez conhecê-lo; isso significa dizer que, nem o conhecimento acerca de Deus nós tínhamos, ou encontraríamos com precisão nas páginas do Velho Testamento. Jesus é que veio e trouxe a ideia mais acertada a respeito de Deus. Tanto é que, nas páginas do Velho Testamento, Deus era temido; tinha-se que ter temor a Deus.
  • 4. Realmente, da forma como Ele nos foi apresentado, nós teríamos que temê-lo, porque era um Deus vingativo, rancoroso, cruel, que matava e perseguia. Agora, o Deus apresentado no Novo Testamento, por Jesus, é um Deus pai, um Deus de amor, de misericórdia, de bondade infinita. Então, são duas informações completamente diferentes. Por isso, esse estudo visa mostrar os equívocos, algumas contradições, porque têm muitas, para que possamos afirmar, categoricamente, que essas contradições são derivadas de análises e interpretações, conceituações humanas, e não divinas. São situações em que Deus não tem nada a ver com aquilo que está ali apresentado, embora tenha sido perpetuado como tendo sido emanadas de Deus. Contradições realmente profundas, e que Deus não poderia estar envolvido nessa contradições.
  • 5. Foram os homens, equívocos dos homens, obras dos homens, e, para que fossem respeitadas, obedecidas, foram colocadas como sendo de Deus. Assim como nós temos ordens no livro de Levíticos, por exemplo, que faz parte da Torá, que são os cinco livros que compõe o chamado Pentateuco Mosaico. Torá, na visão judaica e Pentateuco, para a visão da reforma protestante, onde nós temos proibições meramente humanas; mas, para que as pessoas obedecessem colocaram como tendo sido emanadas de Deus; como era o caso, por exemplo, da pessoa portadora de lepra, que era banida do convívio social, e tinha que morrer à margem, sem qualquer tipo de assistência e cuidados. Ora, quando o Cristo esteve entre nós, Ele estabeleceu contato direto com os leprosos; Ele curou leprosos. E se a tal proibição fosse uma ordem divina, Jesus, com certeza, não teria desobedecido.
  • 6. Mas era uma ordem humana, feita pelo homem, e, para que fosse obedecida, colocaram como sendo de Deus. E, assim, encontramos várias coisas nas páginas do Velho Testamento, com essa característica. Dando seguimento, vamos fazer algumas considerações históricas. Na versão em hebraico da Torá, que surgiu no quinto século a.C., como sabemos, ela é composta pelos cinco livros atribuídos a Moisés. Falamos atribuídos porque não se tem certeza se foi Moisés quem escreveu. Historicamente, podemos afirmar, hoje, que não foi Moisés quem escreveu. Esses livros foram escritos em vários períodos da atividade do povo hebreu. Eles não surgiram numa sequência cronológica, ou seja, um após o outro. Nós temos informações nos livros Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, que jamais Moisés poderia ter escrito aquilo.
  • 7. Ele escreve sobre a sua morte; como morreu, como foi sepultado. É uma narrativa de uma terceira pessoa que escreveu aquilo. E, hoje, a História mostra que, provavelmente, essa pessoa teria sido Exdras, um representante da sociedade hebraica, que logo após Ciro, o conquistador persa, quando invadiu a Babilônia, e os hebreus estavam cativos na Babilônia, ele permitiu que os hebreus voltassem para Israel, para reconstrução do templo que havia sido destruído por Nabucodonosor II, e Exdras foi o responsável por essa recomposição dos costumes e religião. A História aponta que, provavelmente, ele teria sido o responsável pela organização das obras que compõem a Torá. Ele fala, por exemplo, no livro Gênesis, lá no Jardim do Éden, que tem uma nascente, e dessa nascente saem quatro rios, e um desses rios, o Tigre, vai para as bandas do Oriente da Assíria.
  • 8. Isto é um erro histórico gravíssimo. Na época de Moisés, não existia o império assírio, que só foi construído cento e cinquenta anos depois da morte de Moisés. Então, ele não poderia ter escrito isso. Agora, a Doutrina Espírita tem um compromisso com a fidelidade histórica, mas algumas pessoas não têm esse compromisso, seguem apenas por questões religiosas, por se tratar de um livro sagrado, intocável, a Bíblia. Então há uma diferenciação quando fazemos essa abordagem. Outra contradição, encontramos no livro Gênesis. Uma contradição, por sinal, grotesca, por ocasião da criação da luz na Terra. Aqui não estamos falando de Universo, mas da Terra, que foi criada antes do Sol, que foi criado no quarto dia, na cronologia bíblica. A luz do Universo é outra questão.
  • 9. Outra contradição. Também no Gênesis, encontramos a criação das ervas e das árvores, antes da criação do Sol. E, hoje, nós sabemos que, sem energia solar não tem como existir plantas. Vejamos o caso da criação do homem. Em Gênesis I, 27 está escrito: “E criou Deus o homem à sua imagem e semelhança; a imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”. Em Gênesis II, 7 encontramos: “E formou o Senhor Deus do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. Mas Ele já não tinha formado anteriormente? Em Gênesis I Ele formou macho e fêmea; em Gênesis II Ele está dizendo que formou o homem, ou seja, macho. Mais adiante, precisou formar a mulher, através de uma costela do homem. Um fato; não soprou nos narizes da mulher; não tinha alma, então, a mulher?
  • 10. Todas essas contradições que foram ditas aqui, na Bíblia, pertencem a Deus. Mas, a verdade é que, nós, ao estudarmos esses escritos devidamente, vamos ver que Deus não tem nada a ver com essas contradições; porque, para nós, Deus é a inteligência suprema do Universo; é a bondade absoluta; é a misericórdia infinita; e, sendo assim, não tem como se estabelecer contato com essas informações contraditórias que nós vemos no Velho Testamento. Por isso, nós espíritas, não temos compromisso com ele. O nosso compromisso é apenas histórico, de pesquisa. O nosso compromisso é com o Novo Testamento com Cristo; com sua vida, com seus exemplos, e os seus ensinamentos. O Novo Testamento tem informações que podem nos ajudar a vencer dificuldades. Agora, as páginas do Velho Testamento estão mais para o povo judeu. É um livro histórico sobre a vida deles, que nós, cristãos, não temos compromisso.
  • 11. O objetivo desse trabalho é mostrar que Deus não está envolvido com essas contradições. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.