O documento discute tópicos demográficos como o crescimento populacional mundial, a distribuição da população, fatores que influenciam a distribuição, noções de população absoluta e densidade demográfica, taxas demográficas e indicadores, estrutura etária da população, pirâmides etárias, teorias populacionais como a de Malthus.
4. POPULAÇÃO TOTAL MUNDIAL
- CRESCIMENTO POPULACIONAL -
• 1 DC - 250 milhões de habitantes
• 1650 - 500 milhões de habitantes
• 1850 - 1 bilhão de habitantes
• 1950 - 2,5 bilhões de habitantes
• 2000 - 6,4 bilhões de habitantes
• 2011 – 7 bilhões de habitantes
5. DISTRIBUIÇÃO POPULAÇÃO
• DENSIDADE DEMOGRÁFICA MUNDIAL
–33 habitantes por km²
• ÁREAS ECÚMENAS
–Facilitam a fixação de população (vales, litoral,
solos férteis...)
• ÁREAS ANECÚMENAS
–Dificultam a fixação de população ( desertos,
regiões polares, altas montanhas...)
6.
7. FATORES DE DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO
• FATORES NATURAIS
–Clima, solo, relevo, vegetação, hidrografia
• FATORES HISTÓRICOS E CULTURAIS
–Colonização, civilizações
• FATORES ECONÔMICOS
–Trabalho, indústrias, riqueza...
8. POPULAÇÃO ABSOLUTA
• Número total de habitantes de um lugar.
• POPULOSO: área com elevada população
absoluta
• CHINA - 1,400 bilhão(2015)
• ÍNDIA - 1,282 bilhão (2015)
• EUA – 325 milhões (2015)
• INDONÉSIA – 255 milhões (2015)
• BRASIL – 204 milhões (2015)
10. Outros dados...
• Regiões brasileiras populosas
–Sudeste, Nordeste, Sul
• Estados populosos
–São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro
• Cidades mais populosas do Brasil
–São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador
11. DENSIDADE DEMOGRÁFICA
• Relação entre população total e área ocupada
(km²) = população relativa
• Áreas muito povoadas
–Sul, Sudeste e Leste da Ásia, Leste dos
EUA, Cingapura, Bangladesh, Japão
• Áreas pouco povoadas
–Groenlândia(DIN), Canadá, Rússia...
12.
13. SUPERPOPULAÇÃO ou
SUPERPOVOAMENTO
• Existe quando os recursos são insuficientes
para sustentar o contingente populacional;
• Independe da população relativa, um país
pode ser densamente povoado e não ser
superpovoado ex.: Japão, Holanda, Bélgica.
14.
15. TAXAS DEMOGRÁFICAS
• TAXA DE NATALIDADE
• Nº de nascimento por grupo de mil habitantes
ao ano (%0)
• TAXA DE MORTALIDADE
• Nº de óbitos por grupo de mil habitantes ao ano
(%0)
• CRESCIMENTO VEGETATIVO
• Diferença entre natalidade e mortalidade
16. OUTRAS TAXAS
• MORTALIDADE INFANTIL
–Nº de crianças mortas antes de completar 1
ano de idade em grupo de mil (%0)
• TAXA DE FECUNDIDADE
–Nº de filhos por mulher em idade fértil
• EXPECTATIVA DE VIDA (LONGEVIDADE)
–Esperança de vida ao nascer em anos
18. CENSO OU RECENSEAMENTO
É a coleta (contagem) de dados estatísticos dos
habitantes de um lugar para se checar aos números
de nascidos e mortos e se houve ou não
crescimento dessa população.
19. Conceitos principais
População Absoluta: Total de população
contabilizada em um país (hab). (Populoso)
População Relativa ou Densidade Demográfica
: Total de população contabilizada em um país,
dividida pelo tamanho (km²):=hab/km² (Povoado)
21. PERFIL DEMOGRÁFICO DO BRASIL
• PEQUENO CRESCIMENTO VEGETATIVO
• QUEDA DA TAXA DE NATALIDADE
• AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA
• QUEDA DA MORTALIDADE INFANTIL
• *Diferenças regionais precisam ser
consideradas
22. População Absoluta e Relativa do Brasil
• A população absoluta é
a população total de
um lugar. Ex: Brasil em
torno de 204 milhões
de habitantes.
• População relativa ou
densidade demográfica
é o número de
habitantes por Km². Ex:
Brasil é de 24 Hab/KM²
• Cálculo da densidade
demográfica
• População absoluta : área
204.000.000 Hab. = 23,5 hab/km²
8.515.767 km²
25. As fases do crescimento demográfico
• PRIMEIRA FASE
–Natalidade e mortalidade elevadas.
• SEGUNDA FASE
–Alta taxa de natalidade e mortalidade em
declínio
• TERCEIRA FASE
–Baixa natalidade e mortalidade
26. Índice de desenvolvimento humano
(IDH)
• PNUD (ONU)
• Indicadores socioeconômicos
•Nível de instrução
•PIB per capita
•Expectativa de vida ao nascer
• Escala (0,000 a 1,000)
*quanto maior o número, melhor qualidade de
vida
30. ESTRUTURA OCUPACIONAL DA POPULAÇÃO
• POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PEA)
• Parcela da população que exerce atividade
remunerada
• POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE INATIVA (PEI)
• Pessoas que não exercem atividade remunerada
(crianças, idosos, inválidos)
33. PAÍSES PLENAMENTE INDUSTRIALIZADOS
• Países “DESENVOLVIDOS”
• Setores secundário e terciário desenvolvidos
• Recentes avanços tecnológicos
–Redução do setor secundário
–Aumento da participação do setor terciário
34. PAÍSES COM INDUSTRIALIZAÇÃO TARDIA
• Emergentes ou “Em Desenvolvimento”
• Industrializados
• Dependência de tecnologia e capital
estrangeiros
• Êxodo rural: inchaço das cidades
• Hipertrofia do setor terciário
• Subemprego
35. PAÍSES PRÉ-INDUSTRIAIS
• Países pobres ou “Subdesenvolvidos”
• Grande participação do setor primário da
economia
• Ex-colônias
• Rurais
• Grande contingente de jovens no total da
população
36. ESTRUTURA ETÁRIA/SEXUAL
• Define a distribuição da população por faixas
etárias e por sexo;
• É representada através de um gráfico
chamado de pirâmide etária;
• A evolução dos dados contidos em uma
pirâmide etária permite compreender a
realidade socioeconômica de um país e os
possíveis investimentos a serem feitos pelo
Estado.
39. Análise etária da população
Pirâmides etárias são compostas por 3 grupos,
que representam as 3 grandes faixas etárias:
base – jovens; centro – adultos; e topo – idosos;
Jovens e idosos são as faixas etárias conhecidas
como Razão de Dependência, que seria os
grupos populacionais que não contribuem para a
economia de um país, apenas dependem do
Estado.
40. Estruturação das pirâmides etárias
Base larga: elevadas taxas de natalidade – típica de
países subdesenvolvidos;
Base estreita: taxas de natalidade em queda – típica
de países desenvolvidos e emergentes;
Centro largo: predomínio de adultos - típica de países
desenvolvidos e emergentes;
Topo afunilado: baixa taxas de expectativa de vida -
típica de países subdesenvolvidos;
41. Topo em crescimento: elevadas taxas de
expectativa de vida - típica de países
desenvolvidos e emergentes;
Em nenhum país da atualidade, o topo se destaca
como principal grupo etária de uma população.
44. CONSEQUÊNCIAS
Países que mantêm a maior parte da população
concentrada na base da pirâmide são obrigados a
investir em setores como saúde e educação;
Já aqueles que possuem a maior parte da população
concentrada no centro da pirâmide têm que criar uma
estrutura de geração de empregos;
45. Por fim, países que possuem um considerável
percentual de população no topo da pirâmide têm
que investir em saúde e na previdência social.
51. OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS MUNDIAIS
Os movimentos migratórios referem-se aos
deslocamentos de populações dentro de um
determinado espaço geográfico de um mesmo
país ou entre países.
Trata-se de um importante componente da
dinâmica demográfica mundial.
52. As migrações estão se constituindo no
elemento mais importante da vida de grandes
contingentes populacionais, podendo ocorrer de
uma forma espontânea ou forçada.
53. MIGRAÇÕES FORÇADAS
Correspondem aos deslocamentos que são
realizados involuntariamente pelos habitantes de
uma região como os que ocorreram entre os
séculos XVI e XIX devido ao tráfico negreiro, que
transferiu, por meio da força, mais de 40 milhões
de habitantes do continente africano,
principalmente, para a América Colonial.
55. MIGRAÇÕES ESPONTÂNEAS
Dizem respeito aos deslocamentos realizados
voluntariamente pelos habitantes de uma
determinada região que desejam viver em outras
regiões, como o que aconteceu durante o século
XIX e parte do XX, quando mais de 60 milhões de
habitantes do continente europeu migraram para o
continente americano.
56.
57. As migrações estão relacionadas diretamente a vários
fatores, causas ou origens, como, por exemplo:
Políticas
Religiosas
Fenômenos da Natureza
Econômicas
Sociais
Étnicas
Culturais
Psicológicas
58. AS MIGRAÇÕES PODEM SER
Migrações externas ou internacionais:
correspondem às que ocorrem de um determinado
país para outro, sem retorno.
Migrações internas ou regionais:
correspondem aos deslocamentos humanos dentro
de um mesmo país.
59. Qualquer deslocamento populacional traz
consequências demográficas nas regiões de
atração, com o aumento do contingente
populacional; enquanto, nas regiões de
repulsão, ocorre uma redução do
contingente populacional.
60. TEORIAS DEMOGRÁFICAS
Teoria Malthusiana
Conforme seu estudo, Ensaio sobre o princípio
da população, afirmou que a população mundial
cresceria em um ritmo rápido, comparado por ele a
uma progressão geométrica (1,2,4,8,16,32,...) e a
produção de alimentos cresceria em um ritmo lento,
comparado a uma progressão aritmética
(1,2,3,4,5...)
62. Críticas a tese central de Malthus:
Não considerou os avanços técnicos, científicos-
mecânicos aplicados à agricultura e,
consequentemente, o aumento da produção de
alimentos.
Não considerou as reservas de alimentos dos
mares e oceanos.
Não levou em conta outras regiões do planeta,
com áreas de solos férteis.
63. As inovações tecnológicas do espaço rural
provocaram um aumento significativo na produção
de alimentos desmentindo a teoria de Malthus.
64. NEOMALTHUSIANISMO
Surge no contexto do acelerado crescimento da
população mundial após a Segunda Guerra Mundial:
O CRESCIMENTO POPULACIONAL SERIA:
►menor nos países mais desenvolvidos
economicamente.
65. ► maior nos países menos desenvolvidos
economicamente, com a redução da taxa de
mortalidade (‰), uso de antibióticos e vacinas,
saneamento básico e desenvolvimento de
infraestrutura.
► Um grande percentual de jovens nos países
periféricos ou menos desenvolvidos trará sérios
encargos econômicos com essa mão de obra.
66. TEORIA REFORMISTA OU MARXISTA
Os reformistas, que defendem teorias
demográficas marxistas, ao contrário dos
neomalthusianos, consideram a própria miséria
como sendo a responsável pelo acelerado
crescimento da população.
67. O QUE DEFENDEM OS MARXISTAS?
A necessidade de reformas socioeconômicas que
permitam a elevação do padrão de vida;
Melhoria da distribuição de renda e de alimentos;
Aumento da escolaridade, que resultaria num
planejamento familiar e na diminuição da natalidade
e do crescimento vegetativo.
68. TEORIA ECOMALTHUSIANA
A tese central dessa teoria relaciona diretamente
o crescimento populacional com a degradação do
meio ambiente.
De acordo com esses ambientalistas, um rápido
crescimento populacional, em especial nos países
periféricos, refletiria em uma maior exploração
sobre os recursos naturais, principalmente os não
renováveis.
69.
70. Um rápido crescimento populacional,
principalmente nos países periféricos, provocará
sérios desmatamentos nos ecossistemas
equatoriais e tropicais, além dos vários tipos de
degradação ao meio ambiente.
O controle da natalidade seria uma forma de
preservar o patrimônio ambiental para as gerações
futuras.