SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
PRODUÇÃO DE  OVOS DE GRANJA Rildo Silveira Created by [email_address] Cruzília – MG – Brasil “ Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação  à  natureza e aos animais. ” Victor Hugo
Essa imagem não tem mais nada de real. As fazendas que abastecem as grandes cidades não são mais controladas por pessoas simples do interior.  Fazenda agora é um grande negócio. Os métodos de linha de montagem e a entrada de grandes empresas transformaram o campo em "agribusiness“ , que é  uma atividade competitiva em que não há mais lugar para sentimentos ou integração com plantas, animais e com a natureza. Os métodos adotados cortam custos e aumentam a produção. Animais são tratados como máquinas que convertem rações baratas em carne, ovos e leite mais caros.  Sob esses métodos, os animais vivem vidas miseráveis do nascimento ao abate. As galinhas têm a má sorte de servirem aos humanos de duas maneiras:  pela sua carne e pelos seus ovos. Poucas fazendas hoje em dia são iguais àquela imagem que se tem das fazendas antigas:  um lugar aprazível, tranquilo, com uma manada de galinhas cercadas de pintinhos ciscando, supervisionados pelo galo empoleirado no alto do celeiro.  A Industrialização da Crueldade
CRIAÇÃO INTENSIVA A s galinhas  poedeiras  passam a vida inteira sem poder se locomover   devido ao minúsculo tamanho das suas celas ,  pisando em fios de arame, sem descanso para os pés, com a luz acesa 24 horas por dia, confinadas sem possibilidades de andar ,  ver a luz  e tomar banho  d e  sol ,  sem conseguir virar sobre si mesm a s, levantar  ou bater  uma asa , espreguiçar, empoleirar, ciscar, pisar e se sujar na terra  e muito menos estabelecer laços sociais e familiares com outros animais da mesma esp é cie.
São produzidas em verdadeiras "fábricas", passando privações de que poucos de nós nos apercebemos,  e ainda  ameaçando à saúde pública poluindo  o  ar e a água.   Normalmente, são usadas gaiolas contendo 2 ou 3 aves ,  medem de 30 a 35 centímetros de largura por 43 de comprimento (menos que uma página de jornal aberta).
A criação industrial intensiva de galinhas as obriga serem mantidas em condições pouco naturais, pois a concentração de animais em espaços muito reduzidos é necessária para a obtenção máxima de lucros  a qualquer custo .   Elas se quer podem levantar totalmente no fundo da gaiola  e  o chão é inclinado para o ovo rolar em direção à calha coletora.
O sofrimento animal é devido ao espaço reduzido e à alimentação pouco natural, forçada, que é um risco para a saúde animal e humana, devido ao uso excessivo de antibióticos, hormônios e à acumulação de toxinas.   Em alguns casos, o número de galinhas chega a 9 por gaiola.   Entre as galinhas existe uma hierarquia que fica  impossível estabelecer com tão grande quantidade de  aves  em um espaço  tão  mínimo.
Algumas  galinhas poedeiras são mantidas em gaiolas  individuais  com cerca de  20   x   20 cm  (menor que a tela de seu monitor) , onde não podem sequer esticar  os pés  e as asas. Neste pequeno espaço, estão sempre em contacto com as grades, sofrendo perda de penas , debilidade, neurose, stress  e lesões constantes.
Para reduzir os ferimentos por bicadas, um comportamento aberrante levado ao limite nestas condições, em que as galinhas estressadas, aborrecidas e frustradas se tornam agressivas, parte dos bicos é cortada  com uma lâmina aquecida ,  causando dor severa durante semanas  pois ,  corta-se através de osso, cartilagem , vasos sanguíneos  e tecidos moles. O desbicamento é feito duas vezes na vida de uma galinha: logo após o nascimento e logo antes da época de pôr os ovos. Algumas aves não conseguem comer depois de cortado o bico e morrem de fome.
Estas galinhas põem mais de 250 ovos por ano, logo os seus corpos ficam fracos e morrem freqüentemente com ovos entalados ou por problemas de fígado, devidos ao esforço desenvolvido para produzir gordura e proteínas para os ovos. A osteoporose é freqüente pois perdem muito cálcio para a produção da casca dos ovos.  Para poupar em salários, não há funcionários dedicados a cuidar das aves que adoecem.
Após um ano de produção de ovos, as galinhas são consideradas "gastas“ , “inúteis”  e são abatidas. Os seus esqueletos fragilizados partem durante o transporte e no matadouro, acabam em derivados de galinha, onde os seus corpos são desfeitos de modo a esconder as nódoas negras , as penas e as fezes  dos consumidores. Muitas são incluídas em rações para outros animais de criação.
Por cada galinha numa gaiola de postura, existiu um pinto macho que foi morto na chocadeira. As galinhas poedeiras foram selecionadas para pôr o máximo de ovos, logo não crescem tão rapidamente como os frangos para consumo, logo os pintos macho não têm valor econômico e são deitados fora no dia em que nascem, da forma mais barata possível, freqüentemente postos no caixote do lixo, onde sufocam ou são esmagados e  triturados vivos  por máquinas de tratamento de lixo.  Alguns produtores evitando o “desperdício”, moem os pintinhos vivos, com penas e fezes e depois temperam para fabricar derivados de galinha ( Caldo Knorr, Maggi, Arisco , etc...) Os pintinhos machos que nascem nas granjas são descartados, vivos , moídos numa espécie de liquidificador gigante. O utros são incinerados ou enterrados  vivos .
O chão das gaiolas é de arame, o que facilita a limpeza das  f ezes que caem por entre as grades e se acumulam no chão durante meses ,  causando um cheiro insuportável  e ainda  causa ndo um  desconforto durante toda a vida da galinha.   Em galpões pouco ventilados, os excrementos exalam vapores que causam infecções respiratórias, infecções nos olhos e outros danos .
As galinhas  “gastas”  são levadas para o matadouro , famintas, ossos quebrados,  em caixas abertas, sofrendo freqüentemente ferimentos.  Não têm direito nem à última refeição. Para economizar em ração, o avicultor suspende o alimento 30 horas antes do abate, já que o abatedouro não paga pelo alimento que fica no aparelho digestivo.
Já no matadouro, a quelas que não estavam bem atordoadas e/ou não foram mortas pela lâmina, são, portanto, escaldadas vivas.
Logo após  são penduradas pelas patas e, por vezes, mergulhadas num banho eletrificado para as atordoar e acelerar a matança. As suas gargantas são cortadas, geralmente por uma lâmina mecânica, e mergulhadas em água a ferver para serem depenadas.
Esta última etapa não constituiria problema algum em um animal morto porém, como as indústrias tem acelerado o processo de abate em milhares de corpos por hora, grande parte dos animais chegam ao tanque de fervura ainda vivos. No calor do Verão, os aviários superlotados levam a uma mortandade massiva de aves. A atenção dos órgãos de comunicação social vai geralmente para as elevadas perdas monetárias, não para as mortes miseráveis de milhões de criaturas  indefesas .
As aves sofrem também devido aos azares dos seus donos e criadores. Alguns granjeiros falidos abandonam as galinhas poedeiras para morrer de fome.  Quando são descobertas, apenas jazem milhares de seus esqueletos no interior das minúsculas gaiolas.
Esta é uma  realidade  que resume bem o modo de pensar e agir da indústria  de criação intensiva  produtora de aves e ovos  e outros animais no mundo inteiro .   Você não precisa deixar de comer ovos  - e certamente não o fará.   M as quando for ao supermercado, d ê  preferência aos ovos de  GALINHA CAIPIRA , ou encomende-os a um sitiante ,  eles são mais naturais e as galinhas caipiras são  criadas mais soltas e sem  os  requintes  bárbaros do capitalismo selvagem . Assim , você estará contribuindo  em não sustentar essa indústria, fazendo  uma alimentação sem crueldade  e diminuindo o sofrimento e a tortura dos animais no mundo . FAÇA SUA PARTE
Vamos fazer nossa parte. Divulgue este documento. Mande para todas as pessoas que você conhece. A NATUREZA AGRADECE !!!
“ Respeite todas as coisas vivas, especialmente as indefesas”

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A Mãe Vaca - Índia
A Mãe Vaca - ÍndiaA Mãe Vaca - Índia
A Mãe Vaca - Índiaalinelopesp
 
A importância dos animais
A importância dos animaisA importância dos animais
A importância dos animaisAna Dias
 
Banco de proteina para ração animal
Banco de proteina para ração animalBanco de proteina para ração animal
Banco de proteina para ração animalLenildo Araujo
 
Zootecnia Geral, Sistema De Criação
Zootecnia Geral, Sistema De CriaçãoZootecnia Geral, Sistema De Criação
Zootecnia Geral, Sistema De CriaçãoSilvano Rodrigues
 
ABC Criação de bovinos de leite no semiarido
ABC Criação de bovinos de leite no semiaridoABC Criação de bovinos de leite no semiarido
ABC Criação de bovinos de leite no semiaridoLenildo Araujo
 
Criação de moluscos (escargot)
Criação de moluscos (escargot) Criação de moluscos (escargot)
Criação de moluscos (escargot) André Ferreira
 
ABC Adubação alternativa
ABC Adubação alternativaABC Adubação alternativa
ABC Adubação alternativaLenildo Araujo
 
Cartilha de Agricultura Ecológica - Ecovida
Cartilha de Agricultura Ecológica - EcovidaCartilha de Agricultura Ecológica - Ecovida
Cartilha de Agricultura Ecológica - EcovidaMaria Rê
 
ABC Caupi feijão do sertão
ABC Caupi feijão do sertãoABC Caupi feijão do sertão
ABC Caupi feijão do sertãoLenildo Araujo
 

Mais procurados (12)

Minha parte
Minha parteMinha parte
Minha parte
 
A Mãe Vaca - Índia
A Mãe Vaca - ÍndiaA Mãe Vaca - Índia
A Mãe Vaca - Índia
 
A importância dos animais
A importância dos animaisA importância dos animais
A importância dos animais
 
Banco de proteina para ração animal
Banco de proteina para ração animalBanco de proteina para ração animal
Banco de proteina para ração animal
 
Zootecnia Geral, Sistema De Criação
Zootecnia Geral, Sistema De CriaçãoZootecnia Geral, Sistema De Criação
Zootecnia Geral, Sistema De Criação
 
ABC Criação de bovinos de leite no semiarido
ABC Criação de bovinos de leite no semiaridoABC Criação de bovinos de leite no semiarido
ABC Criação de bovinos de leite no semiarido
 
Criação de moluscos (escargot)
Criação de moluscos (escargot) Criação de moluscos (escargot)
Criação de moluscos (escargot)
 
Animais uteis e nocivos
Animais uteis e nocivosAnimais uteis e nocivos
Animais uteis e nocivos
 
ABC Adubação alternativa
ABC Adubação alternativaABC Adubação alternativa
ABC Adubação alternativa
 
Ovinos
OvinosOvinos
Ovinos
 
Cartilha de Agricultura Ecológica - Ecovida
Cartilha de Agricultura Ecológica - EcovidaCartilha de Agricultura Ecológica - Ecovida
Cartilha de Agricultura Ecológica - Ecovida
 
ABC Caupi feijão do sertão
ABC Caupi feijão do sertãoABC Caupi feijão do sertão
ABC Caupi feijão do sertão
 

Destaque

IníCio Do Micro Ao Macro
IníCio Do Micro Ao MacroIníCio Do Micro Ao Macro
IníCio Do Micro Ao Macroguest172e29
 
Atividade 3.7 e 3.8 Criar um produto hipermídia em editor de apresentação
Atividade 3.7 e 3.8 Criar um produto hipermídia em editor de apresentaçãoAtividade 3.7 e 3.8 Criar um produto hipermídia em editor de apresentação
Atividade 3.7 e 3.8 Criar um produto hipermídia em editor de apresentaçãoguest172e29
 
Principais problemas sociodemográficos
Principais problemas sociodemográficos Principais problemas sociodemográficos
Principais problemas sociodemográficos Idalina Leite
 
Lightning Talk #9: How UX and Data Storytelling Can Shape Policy by Mika Aldaba
Lightning Talk #9: How UX and Data Storytelling Can Shape Policy by Mika AldabaLightning Talk #9: How UX and Data Storytelling Can Shape Policy by Mika Aldaba
Lightning Talk #9: How UX and Data Storytelling Can Shape Policy by Mika Aldabaux singapore
 

Destaque (8)

IníCio Do Micro Ao Macro
IníCio Do Micro Ao MacroIníCio Do Micro Ao Macro
IníCio Do Micro Ao Macro
 
Atv118deborab
Atv118deborabAtv118deborab
Atv118deborab
 
Saltos No Tempo
Saltos No TempoSaltos No Tempo
Saltos No Tempo
 
Atividade 3.7 e 3.8 Criar um produto hipermídia em editor de apresentação
Atividade 3.7 e 3.8 Criar um produto hipermídia em editor de apresentaçãoAtividade 3.7 e 3.8 Criar um produto hipermídia em editor de apresentação
Atividade 3.7 e 3.8 Criar um produto hipermídia em editor de apresentação
 
Principais problemas sociodemográficos
Principais problemas sociodemográficos Principais problemas sociodemográficos
Principais problemas sociodemográficos
 
Precipitação
PrecipitaçãoPrecipitação
Precipitação
 
Lightning Talk #9: How UX and Data Storytelling Can Shape Policy by Mika Aldaba
Lightning Talk #9: How UX and Data Storytelling Can Shape Policy by Mika AldabaLightning Talk #9: How UX and Data Storytelling Can Shape Policy by Mika Aldaba
Lightning Talk #9: How UX and Data Storytelling Can Shape Policy by Mika Aldaba
 
Succession “Losers”: What Happens to Executives Passed Over for the CEO Job?
Succession “Losers”: What Happens to Executives Passed Over for the CEO Job? Succession “Losers”: What Happens to Executives Passed Over for the CEO Job?
Succession “Losers”: What Happens to Executives Passed Over for the CEO Job?
 

Semelhante a Ovosde Granja

Semelhante a Ovosde Granja (20)

D.Antonieta
D.Antonieta D.Antonieta
D.Antonieta
 
Peles
PelesPeles
Peles
 
Coturnicultura
Coturnicultura Coturnicultura
Coturnicultura
 
Os direitos dos animais
Os direitos dos animaisOs direitos dos animais
Os direitos dos animais
 
Uma abordagem sobre a produção agroecológica de suínos
Uma abordagem sobre a produção agroecológica de suínosUma abordagem sobre a produção agroecológica de suínos
Uma abordagem sobre a produção agroecológica de suínos
 
Consumo de carnes
Consumo de carnesConsumo de carnes
Consumo de carnes
 
Manual da Produção de Aves Caipiras
Manual da Produção de Aves CaipirasManual da Produção de Aves Caipiras
Manual da Produção de Aves Caipiras
 
Afigranja
AfigranjaAfigranja
Afigranja
 
Consumo De Carnes
Consumo De CarnesConsumo De Carnes
Consumo De Carnes
 
Consumo de carnes
Consumo de carnesConsumo de carnes
Consumo de carnes
 
Abc criação de galinhas caipiras
Abc criação de galinhas caipirasAbc criação de galinhas caipiras
Abc criação de galinhas caipiras
 
A N I M A I S D O M E S T I C O - F A I SÃ O
A N I M A I S  D O M E S T I C O - F A I SÃ OA N I M A I S  D O M E S T I C O - F A I SÃ O
A N I M A I S D O M E S T I C O - F A I SÃ O
 
Ações cruéis
Ações cruéisAções cruéis
Ações cruéis
 
Criacao de frango_caipira
Criacao de frango_caipiraCriacao de frango_caipira
Criacao de frango_caipira
 
Avestruz - Economia, Mercado e Produtos
Avestruz - Economia, Mercado e ProdutosAvestruz - Economia, Mercado e Produtos
Avestruz - Economia, Mercado e Produtos
 
Caramujo africano
Caramujo africanoCaramujo africano
Caramujo africano
 
Ecossistema açominas
Ecossistema açominasEcossistema açominas
Ecossistema açominas
 
Guia vegetariano
Guia vegetarianoGuia vegetariano
Guia vegetariano
 
Frango de corte tipo caipira seminario.pptx
Frango de corte tipo caipira seminario.pptxFrango de corte tipo caipira seminario.pptx
Frango de corte tipo caipira seminario.pptx
 
vegano.pdf
vegano.pdfvegano.pdf
vegano.pdf
 

Último

D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 

Último (20)

D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 

Ovosde Granja

  • 1. PRODUÇÃO DE OVOS DE GRANJA Rildo Silveira Created by [email_address] Cruzília – MG – Brasil “ Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação à natureza e aos animais. ” Victor Hugo
  • 2. Essa imagem não tem mais nada de real. As fazendas que abastecem as grandes cidades não são mais controladas por pessoas simples do interior. Fazenda agora é um grande negócio. Os métodos de linha de montagem e a entrada de grandes empresas transformaram o campo em "agribusiness“ , que é uma atividade competitiva em que não há mais lugar para sentimentos ou integração com plantas, animais e com a natureza. Os métodos adotados cortam custos e aumentam a produção. Animais são tratados como máquinas que convertem rações baratas em carne, ovos e leite mais caros. Sob esses métodos, os animais vivem vidas miseráveis do nascimento ao abate. As galinhas têm a má sorte de servirem aos humanos de duas maneiras: pela sua carne e pelos seus ovos. Poucas fazendas hoje em dia são iguais àquela imagem que se tem das fazendas antigas: um lugar aprazível, tranquilo, com uma manada de galinhas cercadas de pintinhos ciscando, supervisionados pelo galo empoleirado no alto do celeiro. A Industrialização da Crueldade
  • 3. CRIAÇÃO INTENSIVA A s galinhas poedeiras passam a vida inteira sem poder se locomover devido ao minúsculo tamanho das suas celas , pisando em fios de arame, sem descanso para os pés, com a luz acesa 24 horas por dia, confinadas sem possibilidades de andar , ver a luz e tomar banho d e sol , sem conseguir virar sobre si mesm a s, levantar ou bater uma asa , espreguiçar, empoleirar, ciscar, pisar e se sujar na terra e muito menos estabelecer laços sociais e familiares com outros animais da mesma esp é cie.
  • 4. São produzidas em verdadeiras "fábricas", passando privações de que poucos de nós nos apercebemos, e ainda ameaçando à saúde pública poluindo o ar e a água. Normalmente, são usadas gaiolas contendo 2 ou 3 aves , medem de 30 a 35 centímetros de largura por 43 de comprimento (menos que uma página de jornal aberta).
  • 5. A criação industrial intensiva de galinhas as obriga serem mantidas em condições pouco naturais, pois a concentração de animais em espaços muito reduzidos é necessária para a obtenção máxima de lucros a qualquer custo . Elas se quer podem levantar totalmente no fundo da gaiola e o chão é inclinado para o ovo rolar em direção à calha coletora.
  • 6. O sofrimento animal é devido ao espaço reduzido e à alimentação pouco natural, forçada, que é um risco para a saúde animal e humana, devido ao uso excessivo de antibióticos, hormônios e à acumulação de toxinas. Em alguns casos, o número de galinhas chega a 9 por gaiola. Entre as galinhas existe uma hierarquia que fica impossível estabelecer com tão grande quantidade de aves em um espaço tão mínimo.
  • 7. Algumas galinhas poedeiras são mantidas em gaiolas individuais com cerca de 20 x 20 cm (menor que a tela de seu monitor) , onde não podem sequer esticar os pés e as asas. Neste pequeno espaço, estão sempre em contacto com as grades, sofrendo perda de penas , debilidade, neurose, stress e lesões constantes.
  • 8. Para reduzir os ferimentos por bicadas, um comportamento aberrante levado ao limite nestas condições, em que as galinhas estressadas, aborrecidas e frustradas se tornam agressivas, parte dos bicos é cortada com uma lâmina aquecida , causando dor severa durante semanas pois , corta-se através de osso, cartilagem , vasos sanguíneos e tecidos moles. O desbicamento é feito duas vezes na vida de uma galinha: logo após o nascimento e logo antes da época de pôr os ovos. Algumas aves não conseguem comer depois de cortado o bico e morrem de fome.
  • 9. Estas galinhas põem mais de 250 ovos por ano, logo os seus corpos ficam fracos e morrem freqüentemente com ovos entalados ou por problemas de fígado, devidos ao esforço desenvolvido para produzir gordura e proteínas para os ovos. A osteoporose é freqüente pois perdem muito cálcio para a produção da casca dos ovos. Para poupar em salários, não há funcionários dedicados a cuidar das aves que adoecem.
  • 10. Após um ano de produção de ovos, as galinhas são consideradas "gastas“ , “inúteis” e são abatidas. Os seus esqueletos fragilizados partem durante o transporte e no matadouro, acabam em derivados de galinha, onde os seus corpos são desfeitos de modo a esconder as nódoas negras , as penas e as fezes dos consumidores. Muitas são incluídas em rações para outros animais de criação.
  • 11. Por cada galinha numa gaiola de postura, existiu um pinto macho que foi morto na chocadeira. As galinhas poedeiras foram selecionadas para pôr o máximo de ovos, logo não crescem tão rapidamente como os frangos para consumo, logo os pintos macho não têm valor econômico e são deitados fora no dia em que nascem, da forma mais barata possível, freqüentemente postos no caixote do lixo, onde sufocam ou são esmagados e triturados vivos por máquinas de tratamento de lixo. Alguns produtores evitando o “desperdício”, moem os pintinhos vivos, com penas e fezes e depois temperam para fabricar derivados de galinha ( Caldo Knorr, Maggi, Arisco , etc...) Os pintinhos machos que nascem nas granjas são descartados, vivos , moídos numa espécie de liquidificador gigante. O utros são incinerados ou enterrados vivos .
  • 12. O chão das gaiolas é de arame, o que facilita a limpeza das f ezes que caem por entre as grades e se acumulam no chão durante meses , causando um cheiro insuportável e ainda causa ndo um desconforto durante toda a vida da galinha. Em galpões pouco ventilados, os excrementos exalam vapores que causam infecções respiratórias, infecções nos olhos e outros danos .
  • 13. As galinhas “gastas” são levadas para o matadouro , famintas, ossos quebrados, em caixas abertas, sofrendo freqüentemente ferimentos. Não têm direito nem à última refeição. Para economizar em ração, o avicultor suspende o alimento 30 horas antes do abate, já que o abatedouro não paga pelo alimento que fica no aparelho digestivo.
  • 14. Já no matadouro, a quelas que não estavam bem atordoadas e/ou não foram mortas pela lâmina, são, portanto, escaldadas vivas.
  • 15. Logo após são penduradas pelas patas e, por vezes, mergulhadas num banho eletrificado para as atordoar e acelerar a matança. As suas gargantas são cortadas, geralmente por uma lâmina mecânica, e mergulhadas em água a ferver para serem depenadas.
  • 16. Esta última etapa não constituiria problema algum em um animal morto porém, como as indústrias tem acelerado o processo de abate em milhares de corpos por hora, grande parte dos animais chegam ao tanque de fervura ainda vivos. No calor do Verão, os aviários superlotados levam a uma mortandade massiva de aves. A atenção dos órgãos de comunicação social vai geralmente para as elevadas perdas monetárias, não para as mortes miseráveis de milhões de criaturas indefesas .
  • 17. As aves sofrem também devido aos azares dos seus donos e criadores. Alguns granjeiros falidos abandonam as galinhas poedeiras para morrer de fome. Quando são descobertas, apenas jazem milhares de seus esqueletos no interior das minúsculas gaiolas.
  • 18. Esta é uma realidade que resume bem o modo de pensar e agir da indústria de criação intensiva produtora de aves e ovos e outros animais no mundo inteiro . Você não precisa deixar de comer ovos - e certamente não o fará. M as quando for ao supermercado, d ê preferência aos ovos de GALINHA CAIPIRA , ou encomende-os a um sitiante , eles são mais naturais e as galinhas caipiras são criadas mais soltas e sem os requintes bárbaros do capitalismo selvagem . Assim , você estará contribuindo em não sustentar essa indústria, fazendo uma alimentação sem crueldade e diminuindo o sofrimento e a tortura dos animais no mundo . FAÇA SUA PARTE
  • 19. Vamos fazer nossa parte. Divulgue este documento. Mande para todas as pessoas que você conhece. A NATUREZA AGRADECE !!!
  • 20. “ Respeite todas as coisas vivas, especialmente as indefesas”