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ANIMAIS DOMESTICOS: AS UTILIDADES E SERVIÇOS

                                    FAISÃO - (Phasianus colchicus L.)



        Como bem afirma (Domingues, 1968) na Introdução à Zootecnia, os animais domésticos vivem
e se multiplicam graças às funções fisiológicas peculiares aos órgãos de que são constituídos, e
algumas dessas funções podem ser utilizadas pelo homem, que passou a tirar delas determinado
proveito. Essa função resulta de uma utilidade ou serviço para o homem ao longo dos tempos, desde a
sua inicial existência, são chamadas funções produtivas ou funções econômicas, ou ainda funções
zootécnicas.

          A função econômica ou produtiva nada é mais do que uma função que dá margem a uma
utilidade para proveito do homem, hoje, através do avanço da ciência, respeita-se o bem está animal,
ampliando mais a utilidade ao próprio animal e também ao homem. Um bom exemplo é a função
fisiológica das glândulas mamarias: o leite, que o homem utiliza na alimentação, resulta em funções
produtivas e econômicas. A domesticação animal e seus conhecimentos fisiológicos apuram o
conhecimento de inúmeras funções econômicas, de modo variado e múltiplo, de acordo com as
espécies, as raças, do sexo do animal e também com o gênero de exploração ou da classificação das
funções produtivas.

        O Professor Octavio Domingues (1968), afirmou ainda, que a distribuição das utilidades e dos
serviços, dos animais domésticos, pode ser agrupada ou distinta, de acordo com a predominância
desta ou daquela utilização, no que facilita o relevo que essas espécies devem merecer. Das
modalidades de utilização, podemos citar o - Despojos e Adornos – que indicam o serviço de certas
aves, cujas plumas e penas são utilizadas como adorno feminino ou na confecção de objetos
domésticos, das mais variadas formas. O Faisão (Phasianus colchicus L.), a Avestruz (Struthio
camelus L.) e o Pavão (Pavo cristatus L.) são as mais importantes.

         Os animais domésticos definem Keller (1909-13), são aqueles que contraíram com o homem
uma simbiose durável, e que, por ele utilizados com fim econômico determinado, reproduz
indefinidamente nessas condições, sendo ainda objeto de uma seleção artificial passageira ou
continua. Necessário se faz ressaltar a expressão e bem definir, o que é ou está à base da distinção, o
que é domestico ou não.

        A importância econômica da produção de aves e ovos no mundo é indiscutível. E o
desenvolvimento de linhagens genéticas com alta velocidade de crescimento e alta produção de ovos,
associado ao desenvolvimento tecnológico na área de nutrição, manejo e sanidade, conduziram a
criação de aves em níveis industriais. Determinadas atividades, além da industrial, abrange as
produções de exóticos, exposições e de companhia, e citando os galináceos, o Faisão (Phasianus
colchicus L) é uma das que fascinam, por questões econômica, social e sobrevivência ou pelo simples
fato de sua beleza. Neste sentido, cabem aos pesquisadores, técnicos, criadores e apreciadores,
avaliar objetivamente os diferentes sistemas de produção, para assegurar que tais sistemas não
prejudiquem a qualidade de vida e a produtividade das aves.

        O Faisão não é uma ave inteiramente doméstica, mesmo espécie comum criada em cativeiro
desde a civilização grega. Trazida da Colchida (Domingues, 1968), das margens do antigo Rio Phase
(daí Phasianus), que descende do Cáusaco para o Mar Negro, era considerado na antiguidade como
limite entre a Ásia e Europa. Sua disseminação pela parte meridional da Europa é devida aos
romanos.
São conhecidas pelo nome de faisão mais de 150 espécies de galiformes da família
Phasianidae, que é a mesma da galinha doméstica, do pavão, do peru, da codorna e perdizes.
Embora pertençam a diversos gêneros, os faisões possuem como característica comum (apesar de
existirem algumas exceções) o colorido brilhante e variado da plumagem dos machos, que possuem
longas caudas, fêmeas com cauda curta e plumagem discreta em tons marrons, normalmente barradas
de preto (esta coloração facilita a sua quot;camuflagemquot; no ambiente durante o período reprodutivo),
possuem também uma boa capacidade para voar, o que não ocorre com os galos, perus e pavões,
sem perder a qualidade de se deslocar em terra à grande velocidade.

        Há afirmações de muitas variedades de espécies e raças, bem maiores do que os 165 tipos
divulgados, embora nem todos sejam criados em grande quantidade e algumas dessas espécies sejam
mesmo bastante raras nos criatórios. Estados Unidos e Europa são os principais criadores, tanto no
que se refere a qualidade e variedade de espécies, como em quantidade.

         49 espécies de faisões, das quais 46 são criadas em cativeiro e mais de 165 variedades. São
encontrados na China, Rússia, Nepal, Japão, Himalaia e Tibet. O faisão em quase sua totalidade,
possue um grande dimorfismo sexual, sendo os machos maiores e de plumagem bem mais colorida e
brilhante que as fêmeas. Os machos realizam grandes exibições na época de acasalamento, são
geralmente brigões e polígamos. Em seu habitat natural, vivem nas clareiras das florestas ou em
bosques perto de campos ou plantações, dormem empoleirados em árvores, voam muito rápido
fazendo alvoroço ao levantar vôo, no chão são grandes corredores. Alimentam-se de insetos, larvas,
frutos, brotos e sementes. Vivem em bandos e na época de acasalamento, primavera e verão, os
machos começam a brigar e a formarem casais ou grupos familiares. As fêmeas se aninham no chão,
geralmente em buracos que são cobertos pôr folhas e capins.

       As espécies mais conhecidas são as seguintes:

   •   Faisão Dourado: com penas e cor de ouro na cabeça e lembra a imagem de um faraó
       egípcio;

   •   Faisão Lady: o macho é bonito como uma dama;

   •   Faisão Venerado: sua cauda pode atingir até 2 metros;

   •   Faisão Canário: parecido com o dourado mais com cores mais suaves e em vários tons de
       amarelo;

   •   Faisão Prateado: é comum e muito vistoso;

   •    Faisão Eperonie: abre a cauda em leque para seduzir a fêmea como os pavões;

   •   Faisão Orelhudo Azul: é monogâmico como todos os orelhudos (O. Marrom e O. Branco);

   •   Faisão Prelatus: em tons de cinza azulado, tem topete como o pavão;

   •   Faisão Humes: muito colorido e considerado raro;

   •   Faisão Swinhões: lindo, em vários tons de marrom e parte branca no começo do dorso;

   •   Faisão Elliot: também muito bonito e com colorido em vários tons;

   •   Faisão Nepal: outra rara beleza, tem topete como pavão;
•    Faisão Edwards: em tom azul escuro com topete branco;

    •    Faisão Coleira: criado normalmente para corte;

    •    Faisão Versicolor: também criado para corte;

    •    Outros ornamentais e raros: Resplandecente, Temminck, Palawan, etc.

No Brasil, são criadas muitas variedades ornamentais, e somente duas para corte: a Coleira e a
Versicolor.

Sobre a criação e manejo:

    a) MERCADO. Possuidor de uma carne com sabor inigualável, segundo os apreciadores; usado
         para enfeitar quintais e jardins; criado comercialmente ou apenas como hobby, o faisão, aos
         poucos, está ganhando mercado no Brasil. Sua imagem ainda é de ave sofisticada, criada e
         consumida por pessoas de maior poder aquisitivo. Mas tem despertado interesse entre
         pequenos criadores, atraídos pela demanda crescente.

    b) IBAMA. A caça de faisões criados especificamente para esse fim, depende de autorização do
         IBAMA e é realizada entre abril e julho.

    c) COMEÇANDO. Quem deseja criar faisões para corte e não tem experiência no ramo deve
         começar com 21 aves. São três famílias de um macho e seis fêmeas, suficientes para se
         aprender o manejo. Como a faisão não choca, é importante decidir, logo no início, se serão
         galinhas garnisés ou incubadoras. As garnisés são ótimas mães e cuidam dos faisõezinhos
         nos primeiros 25 dias, quando é feita a separação. Essas galinhas dispensam a incubadora e a
         criação artificial, cujo uso só se justifica para a produção acima de 1.000 cabeças.

    d) PRODUÇÃO. No modelo com 21 aves, a produção anual será de 1.200 ovos, distribuída em
         quatro meses, com média de 300 ovos para cada um desses períodos. Serão necessárias 26
         garnisés no choco, já que cada uma choca de 12 a 13 ovos e, para conseguir esse número de
         galinhas chocas, o número total de garnisés deverá ser de 100 aves, no mínimo. Se tudo
         correr bem, o criador que começar com três famílias de faisões vai obter, na primeira safra,
         cerca de 400 a 500 novas aves. Em geral 10% delas, as mais resistentes e de características
         melhores, podem ser destinadas à reprodução e as restantes à venda. É importante lembrar
         que, após o final da postura, todas as matrizes serão abatidas, pois não compensa mantê-las
         até o próximo período de criação. Por isso, a cada ano surge nova geração de matrizes, obtida
         de lotes diferentes.

    e) REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO. O processo de reprodução de faisões tem algumas
         particularidades. O macho é desconfiado e briguento, as fêmeas descuidadas e péssimas
         mães. Sexualmente precoce, o faisão é polígamo e tem bom desempenho na proporção de um
         macho para seis fêmeas. Na seleção, juntam-se machos de um lote e fêmeas de outro para
         evitar a consangüinidade. Os melhores machos são os mais agressivos. Escolhem-se sempre
         os filhotes mais velhos do ano anterior por estarem mais aptos à reprodução. Feita a seleção,
         as aves vão para os viveiros familiares (um macho para seis fêmeas), ou coletivos (20 machos
         para 100 fêmeas).

    f)   VIVEIROS DE REPRODUÇÃO. Os viveiros de reprodução devem receber apenas o sol da
         manhã, pois o sol da tarde estressa as aves. A construção é feita em alvenaria, tela e telhas.
         Criadores experientes aconselham três faces de alvenaria e uma única de tela sobre uma base
de meio metro de alvenaria. É preferível usar telas plásticas ou de metal flexível, para que as
         aves, na eventualidade de um susto, não se machuquem. A altura média dos viveiros é de 2
         metros. O piso pode ser de areia, com boa drenagem. O teto precisa ter uma cobertura de tela
         para as aves não fugirem em caso de destelhamento. Telhas de barro são as mais indicadas,
         por funcionarem como isolantes térmicos. O uso de comedores e bebedouros automáticos é o
         mais recomendado. No viveiro coletivo, onde o espaço ideal é de 1 metro quadrado por ave, é
         fundamental a colocação de poleiros.

    g) VIVEIROS APÓS NASCIMENTO. Os faisõezinhos são frágeis e necessitam de cuidados
         especiais. Durante as primeiras quatro semanas precisam ser mantidos em criadoras
         aquecidas, caso sejam separados das garnisés. Essas criadoras são cercados de madeira
         com 1 metro quadrado e 50 centímetros de altura, com os lados telados e cantos
         arredondados, instalados em galpões totalmente fechados.

     Em cada um desses cercados, podem ser mantidos uns 100 pequenos faisões. A resistência
elétrica das criadoras deve ser ajustada para manter a temperatura da seguinte forma: 35 graus (1ª
semana), 31 graus (2ª semana) e 26 graus a partir da 3ª semana e até a formação total das penas. Em
seguida ao nascimento, é administrado um polivitamínico na água para reduzir o estresse que a
manipulação causa nos animais. Quem opta por criar as aves em piquetes, sem tela no teto, precisa
submeter os filhotes a uma operação na asa para que não possam voar. Esse procedimento é indicado
apenas para filhotes destinados ao corte. A operação, feita no dia seguinte ao nascimento, consiste na
amputação de um terço de uma das asas, com cauterização.

     Das criadoras, os filhotes são transferidos para um viveiro de alvenaria, onde ficam por quatro
semanas. Esse viveiro fechado também é aquecido e tem os cantos arredondados. São cuidados
necessários para que os faisõezinhos não morram por causa da baixa temperatura ou se amontoem
nos cantos à procura de calor e acabem se sufocando. O chão deve ser revestido de serragem ou
sabuguinho de milho (sabugo triturado). Usar apenas serragem branca, pois a vermelha desperta o
instinto canibal da ave.

   Assim como nos viveiros de reprodução, aqui também se usam bebedouros automáticos e
comedouros suspensos. A temperatura do viveiro é reduzida aos poucos para que, após quatro
semanas, chegue ao nível da temperatura ambiente.

    h) ABATE. Quando os faisões atingem o peso aproximado de 1 quilo vão para o abate. As
         fêmeas costumam ser abatidas com cerca de 6 ou 7 meses, quando estão pesando por volta
         de 950 gramas. Os machos são sacrificados antes: com 5 meses já estão na faixa de 1,1 ou
         1,2 quilo. As aves podem crescer e engordar bem mais do que isso, porém as peças menores
         têm mais saída entre os donos de restaurantes ou bufês de festas que adquirem faisões. Há
         também estabelecimentos que preferem aves mais jovens, os chamados faisões-de-leite.
         Estes são abatidos por volta do quarto mês, quando pesam cerca de 700 gramas. Em função
         dessas diferenças de gosto, é importante que as especificações dos compradores quanto ao
         peso das aves sejam definidas com antecedência, para que se possa determinar o ponto certo
         do abate. É bom lembrar que o faisão tende a ficar com a carne fibrosa, dura e menos
         saborosa quando ultrapassa 1,5 quilo de peso.

    i)   FORMAS DE ABATE. Durante muito tempo o abate foi realizado de duas formas. Uma
         simples e rápida: por meio de um corte na garganta. A outra, mais cruel: cortando-se a língua e
         enfiando uma faca por dentro da boca da ave até atingir o cérebro. Abatidas por qualquer um
         desses métodos caseiros, as aves devem ficar de cabeça para baixo, até que todo o sangue
         escoe. Essas técnicas não são mais aceitas. Existem métodos mais modernos, como os
         atordoadores elétricos, usados nos abatedouros para todos os tipos de aves. Como os
atordoadores representam um investimento pesado para pequenos criadores, a solução, sem
        dúvida, é a terceirização do abate, que deve ser realizado com todas as condições de higiene
        e saúde exigidas pela legislação.

   j)   ALIMENTAÇÃO. Cada faisão adulto como cerca de 70 gramas de alimento por dia. A dieta
        básica é composta de ração e água. Usa-se com bons resultados a ração comercial para
        frangos. Frutas, verduras e gema de ovo pouco atuam no processo de crescimento e engorda.
        É recomendável evitar mamão e alface, que costumam provocar problemas intestinais nas
        aves. A partir do primeiro dia, os pintinhos são alimentados com a ração inicial, que contém de
        24 a 26% de proteína. Entre 25 e 30 dias, quando são separados da mãe ou saem da
        criadeira, passam para a ração de crescimento. Para as aves adultas, destinadas ao abate, dá-
        se ração de engorda; para as matrizes, ração para poedeiras.

CUIDADOS.

         .Doenças tradicionais que atacam as aves, como newcastle ou bouba, são pouco freqüentes
entre faisões. A higiene rigorosa é condição fundamental para o crescimento das aves.

        Chuva demais pode ser prejudicial. A água empoçada bebida pelas aves fatalmente traz
problemas intestinais. Por isso, é muito importante drenar o excesso de água e cobrir as poças com
terra nesses períodos.

       Para os filhotes, também existe uma recomendação básica: nunca soltá-los pela primeira vez
em períodos de chuva.

        Quando as aves apresentarem algum ferimento, não pode ser usado no local nenhum
medicamento de coloração vermelha. A cor excita os faisões, que passam a bicar o ferimento da ave
afetada. Para desinfecção do local, o produto mais recomendado é violeta-de-genciana.

        . Antes de ser ocupado, o viveiro deve ter paredes pintadas com cal. A limpeza com creolina
ou com uma mistura de água e formol (10 litros de água para 1 de formol) também precisa acontecer
antes da entrada das aves e ser repetida semanalmente.

       Para não acumular sujeira e fezes, os bebedouros e comedouros precisam ser lavados com
freqüência. No caso dos filhotes, essa lavagem é diária. Nas outras fases pode ser mais espaçada.

        Também é importante promover, periodicamente, a remoção dos dejetos que ficam na areia
dos piquetes.

FAISÕES ORNAMENTAIS. Os cuidados a serem adotados na criação de faisões ornamentais são
praticamente os mesmos de um plantel de corte. A principal diferença envolve, no início, gastos com
matrizes: enquanto nas variedades de corte um casal custa em torno de 40 reais, o ornamental não sai
por menos de 150 reais. A época de postura é a mesma para aves de corte e ornamentais - entre
setembro e janeiro -, mas o período de incubação varia de 21 a 25 dias. Nunca se deve manter juntas
aves de corte e ornamentais. As primeiras são mais briguentas, e entre elas se destaca o Prelatus, e
podem estragar as penas das ornamentais e machucá-las. Entre as ornamentais, as características, o
preço e a procura variam bastante. O mais comuns como o faisão-coleira e o Versicolor,

Obs. Os dados e informes aqui descritos, são puramente de pesquisas, para estudantes, técnicos de
ensino médio e interessados na criação de aves, não tendo valor cientifico, foram retirados de obras
literárias, sites e de informes técnicos de pesquisadores, tendo suas fontes relacionadas a seguir.
João Felix Vieira - Técnico em Agropecuária




Bibliografia e fontes de pesquisas:

Introdução à Zootecnia – Octavio Domingues, Série Didática n. 5 - Serviço de Informação Agrícola –
Ministério da Agricultura – 1968

Pheasants of the World, Keith Howman, Hancock House Publishers ltda, 1431 Harrison Avenue, Blaine,
WA U. S. A .

www.fazendavisconde.com.br/

www.sor-passaros.com.br/faisao.html

www.criareplantar.com.br/pecuaria/silvestres/faisao/zootecnia.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=436

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fais%C3%A3o

www.vila-alaide.com.br/faisoes.htm

www.petbrazil.com.br/bicho/aves/25.htm

http://familiapet.uol.com.br/aves/aves/faisao.htm

www.fotoplatforma.pl/pt/fotos/

www.engormix.com/bem_estar_das_aves_p_artigos_17_AVG.htm

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A N I M A I S D O M E S T I C O - F A I SÃ O

  • 1. ANIMAIS DOMESTICOS: AS UTILIDADES E SERVIÇOS FAISÃO - (Phasianus colchicus L.) Como bem afirma (Domingues, 1968) na Introdução à Zootecnia, os animais domésticos vivem e se multiplicam graças às funções fisiológicas peculiares aos órgãos de que são constituídos, e algumas dessas funções podem ser utilizadas pelo homem, que passou a tirar delas determinado proveito. Essa função resulta de uma utilidade ou serviço para o homem ao longo dos tempos, desde a sua inicial existência, são chamadas funções produtivas ou funções econômicas, ou ainda funções zootécnicas. A função econômica ou produtiva nada é mais do que uma função que dá margem a uma utilidade para proveito do homem, hoje, através do avanço da ciência, respeita-se o bem está animal, ampliando mais a utilidade ao próprio animal e também ao homem. Um bom exemplo é a função fisiológica das glândulas mamarias: o leite, que o homem utiliza na alimentação, resulta em funções produtivas e econômicas. A domesticação animal e seus conhecimentos fisiológicos apuram o conhecimento de inúmeras funções econômicas, de modo variado e múltiplo, de acordo com as espécies, as raças, do sexo do animal e também com o gênero de exploração ou da classificação das funções produtivas. O Professor Octavio Domingues (1968), afirmou ainda, que a distribuição das utilidades e dos serviços, dos animais domésticos, pode ser agrupada ou distinta, de acordo com a predominância desta ou daquela utilização, no que facilita o relevo que essas espécies devem merecer. Das modalidades de utilização, podemos citar o - Despojos e Adornos – que indicam o serviço de certas aves, cujas plumas e penas são utilizadas como adorno feminino ou na confecção de objetos domésticos, das mais variadas formas. O Faisão (Phasianus colchicus L.), a Avestruz (Struthio camelus L.) e o Pavão (Pavo cristatus L.) são as mais importantes. Os animais domésticos definem Keller (1909-13), são aqueles que contraíram com o homem uma simbiose durável, e que, por ele utilizados com fim econômico determinado, reproduz indefinidamente nessas condições, sendo ainda objeto de uma seleção artificial passageira ou continua. Necessário se faz ressaltar a expressão e bem definir, o que é ou está à base da distinção, o que é domestico ou não. A importância econômica da produção de aves e ovos no mundo é indiscutível. E o desenvolvimento de linhagens genéticas com alta velocidade de crescimento e alta produção de ovos, associado ao desenvolvimento tecnológico na área de nutrição, manejo e sanidade, conduziram a criação de aves em níveis industriais. Determinadas atividades, além da industrial, abrange as produções de exóticos, exposições e de companhia, e citando os galináceos, o Faisão (Phasianus colchicus L) é uma das que fascinam, por questões econômica, social e sobrevivência ou pelo simples fato de sua beleza. Neste sentido, cabem aos pesquisadores, técnicos, criadores e apreciadores, avaliar objetivamente os diferentes sistemas de produção, para assegurar que tais sistemas não prejudiquem a qualidade de vida e a produtividade das aves. O Faisão não é uma ave inteiramente doméstica, mesmo espécie comum criada em cativeiro desde a civilização grega. Trazida da Colchida (Domingues, 1968), das margens do antigo Rio Phase (daí Phasianus), que descende do Cáusaco para o Mar Negro, era considerado na antiguidade como limite entre a Ásia e Europa. Sua disseminação pela parte meridional da Europa é devida aos romanos.
  • 2. São conhecidas pelo nome de faisão mais de 150 espécies de galiformes da família Phasianidae, que é a mesma da galinha doméstica, do pavão, do peru, da codorna e perdizes. Embora pertençam a diversos gêneros, os faisões possuem como característica comum (apesar de existirem algumas exceções) o colorido brilhante e variado da plumagem dos machos, que possuem longas caudas, fêmeas com cauda curta e plumagem discreta em tons marrons, normalmente barradas de preto (esta coloração facilita a sua quot;camuflagemquot; no ambiente durante o período reprodutivo), possuem também uma boa capacidade para voar, o que não ocorre com os galos, perus e pavões, sem perder a qualidade de se deslocar em terra à grande velocidade. Há afirmações de muitas variedades de espécies e raças, bem maiores do que os 165 tipos divulgados, embora nem todos sejam criados em grande quantidade e algumas dessas espécies sejam mesmo bastante raras nos criatórios. Estados Unidos e Europa são os principais criadores, tanto no que se refere a qualidade e variedade de espécies, como em quantidade. 49 espécies de faisões, das quais 46 são criadas em cativeiro e mais de 165 variedades. São encontrados na China, Rússia, Nepal, Japão, Himalaia e Tibet. O faisão em quase sua totalidade, possue um grande dimorfismo sexual, sendo os machos maiores e de plumagem bem mais colorida e brilhante que as fêmeas. Os machos realizam grandes exibições na época de acasalamento, são geralmente brigões e polígamos. Em seu habitat natural, vivem nas clareiras das florestas ou em bosques perto de campos ou plantações, dormem empoleirados em árvores, voam muito rápido fazendo alvoroço ao levantar vôo, no chão são grandes corredores. Alimentam-se de insetos, larvas, frutos, brotos e sementes. Vivem em bandos e na época de acasalamento, primavera e verão, os machos começam a brigar e a formarem casais ou grupos familiares. As fêmeas se aninham no chão, geralmente em buracos que são cobertos pôr folhas e capins. As espécies mais conhecidas são as seguintes: • Faisão Dourado: com penas e cor de ouro na cabeça e lembra a imagem de um faraó egípcio; • Faisão Lady: o macho é bonito como uma dama; • Faisão Venerado: sua cauda pode atingir até 2 metros; • Faisão Canário: parecido com o dourado mais com cores mais suaves e em vários tons de amarelo; • Faisão Prateado: é comum e muito vistoso; • Faisão Eperonie: abre a cauda em leque para seduzir a fêmea como os pavões; • Faisão Orelhudo Azul: é monogâmico como todos os orelhudos (O. Marrom e O. Branco); • Faisão Prelatus: em tons de cinza azulado, tem topete como o pavão; • Faisão Humes: muito colorido e considerado raro; • Faisão Swinhões: lindo, em vários tons de marrom e parte branca no começo do dorso; • Faisão Elliot: também muito bonito e com colorido em vários tons; • Faisão Nepal: outra rara beleza, tem topete como pavão;
  • 3. Faisão Edwards: em tom azul escuro com topete branco; • Faisão Coleira: criado normalmente para corte; • Faisão Versicolor: também criado para corte; • Outros ornamentais e raros: Resplandecente, Temminck, Palawan, etc. No Brasil, são criadas muitas variedades ornamentais, e somente duas para corte: a Coleira e a Versicolor. Sobre a criação e manejo: a) MERCADO. Possuidor de uma carne com sabor inigualável, segundo os apreciadores; usado para enfeitar quintais e jardins; criado comercialmente ou apenas como hobby, o faisão, aos poucos, está ganhando mercado no Brasil. Sua imagem ainda é de ave sofisticada, criada e consumida por pessoas de maior poder aquisitivo. Mas tem despertado interesse entre pequenos criadores, atraídos pela demanda crescente. b) IBAMA. A caça de faisões criados especificamente para esse fim, depende de autorização do IBAMA e é realizada entre abril e julho. c) COMEÇANDO. Quem deseja criar faisões para corte e não tem experiência no ramo deve começar com 21 aves. São três famílias de um macho e seis fêmeas, suficientes para se aprender o manejo. Como a faisão não choca, é importante decidir, logo no início, se serão galinhas garnisés ou incubadoras. As garnisés são ótimas mães e cuidam dos faisõezinhos nos primeiros 25 dias, quando é feita a separação. Essas galinhas dispensam a incubadora e a criação artificial, cujo uso só se justifica para a produção acima de 1.000 cabeças. d) PRODUÇÃO. No modelo com 21 aves, a produção anual será de 1.200 ovos, distribuída em quatro meses, com média de 300 ovos para cada um desses períodos. Serão necessárias 26 garnisés no choco, já que cada uma choca de 12 a 13 ovos e, para conseguir esse número de galinhas chocas, o número total de garnisés deverá ser de 100 aves, no mínimo. Se tudo correr bem, o criador que começar com três famílias de faisões vai obter, na primeira safra, cerca de 400 a 500 novas aves. Em geral 10% delas, as mais resistentes e de características melhores, podem ser destinadas à reprodução e as restantes à venda. É importante lembrar que, após o final da postura, todas as matrizes serão abatidas, pois não compensa mantê-las até o próximo período de criação. Por isso, a cada ano surge nova geração de matrizes, obtida de lotes diferentes. e) REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO. O processo de reprodução de faisões tem algumas particularidades. O macho é desconfiado e briguento, as fêmeas descuidadas e péssimas mães. Sexualmente precoce, o faisão é polígamo e tem bom desempenho na proporção de um macho para seis fêmeas. Na seleção, juntam-se machos de um lote e fêmeas de outro para evitar a consangüinidade. Os melhores machos são os mais agressivos. Escolhem-se sempre os filhotes mais velhos do ano anterior por estarem mais aptos à reprodução. Feita a seleção, as aves vão para os viveiros familiares (um macho para seis fêmeas), ou coletivos (20 machos para 100 fêmeas). f) VIVEIROS DE REPRODUÇÃO. Os viveiros de reprodução devem receber apenas o sol da manhã, pois o sol da tarde estressa as aves. A construção é feita em alvenaria, tela e telhas. Criadores experientes aconselham três faces de alvenaria e uma única de tela sobre uma base
  • 4. de meio metro de alvenaria. É preferível usar telas plásticas ou de metal flexível, para que as aves, na eventualidade de um susto, não se machuquem. A altura média dos viveiros é de 2 metros. O piso pode ser de areia, com boa drenagem. O teto precisa ter uma cobertura de tela para as aves não fugirem em caso de destelhamento. Telhas de barro são as mais indicadas, por funcionarem como isolantes térmicos. O uso de comedores e bebedouros automáticos é o mais recomendado. No viveiro coletivo, onde o espaço ideal é de 1 metro quadrado por ave, é fundamental a colocação de poleiros. g) VIVEIROS APÓS NASCIMENTO. Os faisõezinhos são frágeis e necessitam de cuidados especiais. Durante as primeiras quatro semanas precisam ser mantidos em criadoras aquecidas, caso sejam separados das garnisés. Essas criadoras são cercados de madeira com 1 metro quadrado e 50 centímetros de altura, com os lados telados e cantos arredondados, instalados em galpões totalmente fechados. Em cada um desses cercados, podem ser mantidos uns 100 pequenos faisões. A resistência elétrica das criadoras deve ser ajustada para manter a temperatura da seguinte forma: 35 graus (1ª semana), 31 graus (2ª semana) e 26 graus a partir da 3ª semana e até a formação total das penas. Em seguida ao nascimento, é administrado um polivitamínico na água para reduzir o estresse que a manipulação causa nos animais. Quem opta por criar as aves em piquetes, sem tela no teto, precisa submeter os filhotes a uma operação na asa para que não possam voar. Esse procedimento é indicado apenas para filhotes destinados ao corte. A operação, feita no dia seguinte ao nascimento, consiste na amputação de um terço de uma das asas, com cauterização. Das criadoras, os filhotes são transferidos para um viveiro de alvenaria, onde ficam por quatro semanas. Esse viveiro fechado também é aquecido e tem os cantos arredondados. São cuidados necessários para que os faisõezinhos não morram por causa da baixa temperatura ou se amontoem nos cantos à procura de calor e acabem se sufocando. O chão deve ser revestido de serragem ou sabuguinho de milho (sabugo triturado). Usar apenas serragem branca, pois a vermelha desperta o instinto canibal da ave. Assim como nos viveiros de reprodução, aqui também se usam bebedouros automáticos e comedouros suspensos. A temperatura do viveiro é reduzida aos poucos para que, após quatro semanas, chegue ao nível da temperatura ambiente. h) ABATE. Quando os faisões atingem o peso aproximado de 1 quilo vão para o abate. As fêmeas costumam ser abatidas com cerca de 6 ou 7 meses, quando estão pesando por volta de 950 gramas. Os machos são sacrificados antes: com 5 meses já estão na faixa de 1,1 ou 1,2 quilo. As aves podem crescer e engordar bem mais do que isso, porém as peças menores têm mais saída entre os donos de restaurantes ou bufês de festas que adquirem faisões. Há também estabelecimentos que preferem aves mais jovens, os chamados faisões-de-leite. Estes são abatidos por volta do quarto mês, quando pesam cerca de 700 gramas. Em função dessas diferenças de gosto, é importante que as especificações dos compradores quanto ao peso das aves sejam definidas com antecedência, para que se possa determinar o ponto certo do abate. É bom lembrar que o faisão tende a ficar com a carne fibrosa, dura e menos saborosa quando ultrapassa 1,5 quilo de peso. i) FORMAS DE ABATE. Durante muito tempo o abate foi realizado de duas formas. Uma simples e rápida: por meio de um corte na garganta. A outra, mais cruel: cortando-se a língua e enfiando uma faca por dentro da boca da ave até atingir o cérebro. Abatidas por qualquer um desses métodos caseiros, as aves devem ficar de cabeça para baixo, até que todo o sangue escoe. Essas técnicas não são mais aceitas. Existem métodos mais modernos, como os atordoadores elétricos, usados nos abatedouros para todos os tipos de aves. Como os
  • 5. atordoadores representam um investimento pesado para pequenos criadores, a solução, sem dúvida, é a terceirização do abate, que deve ser realizado com todas as condições de higiene e saúde exigidas pela legislação. j) ALIMENTAÇÃO. Cada faisão adulto como cerca de 70 gramas de alimento por dia. A dieta básica é composta de ração e água. Usa-se com bons resultados a ração comercial para frangos. Frutas, verduras e gema de ovo pouco atuam no processo de crescimento e engorda. É recomendável evitar mamão e alface, que costumam provocar problemas intestinais nas aves. A partir do primeiro dia, os pintinhos são alimentados com a ração inicial, que contém de 24 a 26% de proteína. Entre 25 e 30 dias, quando são separados da mãe ou saem da criadeira, passam para a ração de crescimento. Para as aves adultas, destinadas ao abate, dá- se ração de engorda; para as matrizes, ração para poedeiras. CUIDADOS. .Doenças tradicionais que atacam as aves, como newcastle ou bouba, são pouco freqüentes entre faisões. A higiene rigorosa é condição fundamental para o crescimento das aves. Chuva demais pode ser prejudicial. A água empoçada bebida pelas aves fatalmente traz problemas intestinais. Por isso, é muito importante drenar o excesso de água e cobrir as poças com terra nesses períodos. Para os filhotes, também existe uma recomendação básica: nunca soltá-los pela primeira vez em períodos de chuva. Quando as aves apresentarem algum ferimento, não pode ser usado no local nenhum medicamento de coloração vermelha. A cor excita os faisões, que passam a bicar o ferimento da ave afetada. Para desinfecção do local, o produto mais recomendado é violeta-de-genciana. . Antes de ser ocupado, o viveiro deve ter paredes pintadas com cal. A limpeza com creolina ou com uma mistura de água e formol (10 litros de água para 1 de formol) também precisa acontecer antes da entrada das aves e ser repetida semanalmente. Para não acumular sujeira e fezes, os bebedouros e comedouros precisam ser lavados com freqüência. No caso dos filhotes, essa lavagem é diária. Nas outras fases pode ser mais espaçada. Também é importante promover, periodicamente, a remoção dos dejetos que ficam na areia dos piquetes. FAISÕES ORNAMENTAIS. Os cuidados a serem adotados na criação de faisões ornamentais são praticamente os mesmos de um plantel de corte. A principal diferença envolve, no início, gastos com matrizes: enquanto nas variedades de corte um casal custa em torno de 40 reais, o ornamental não sai por menos de 150 reais. A época de postura é a mesma para aves de corte e ornamentais - entre setembro e janeiro -, mas o período de incubação varia de 21 a 25 dias. Nunca se deve manter juntas aves de corte e ornamentais. As primeiras são mais briguentas, e entre elas se destaca o Prelatus, e podem estragar as penas das ornamentais e machucá-las. Entre as ornamentais, as características, o preço e a procura variam bastante. O mais comuns como o faisão-coleira e o Versicolor, Obs. Os dados e informes aqui descritos, são puramente de pesquisas, para estudantes, técnicos de ensino médio e interessados na criação de aves, não tendo valor cientifico, foram retirados de obras literárias, sites e de informes técnicos de pesquisadores, tendo suas fontes relacionadas a seguir.
  • 6. João Felix Vieira - Técnico em Agropecuária Bibliografia e fontes de pesquisas: Introdução à Zootecnia – Octavio Domingues, Série Didática n. 5 - Serviço de Informação Agrícola – Ministério da Agricultura – 1968 Pheasants of the World, Keith Howman, Hancock House Publishers ltda, 1431 Harrison Avenue, Blaine, WA U. S. A . www.fazendavisconde.com.br/ www.sor-passaros.com.br/faisao.html www.criareplantar.com.br/pecuaria/silvestres/faisao/zootecnia.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=436 http://pt.wikipedia.org/wiki/Fais%C3%A3o www.vila-alaide.com.br/faisoes.htm www.petbrazil.com.br/bicho/aves/25.htm http://familiapet.uol.com.br/aves/aves/faisao.htm www.fotoplatforma.pl/pt/fotos/ www.engormix.com/bem_estar_das_aves_p_artigos_17_AVG.htm