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Minas do Ouro
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Professor: Fabrício Pereira
• Antecedentes:
• Entradas e Monções – Bandeiras
• Crise econômica portuguesa – Século XVII
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• 1709 – a Coroa portuguesa instituiu um
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Crescimento urbano
• Cidade de Mariana – 1745
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Ouro Preto
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• Regulamentações locais, administravam os
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• Datas minerais
• Quinto
• Casas de fundição
• Derrama
Descoberta dos diamantes
• As minas de diamantes se concentravam na
cidade de Diamantina.
• Distrito Diamantino – Demarcação da Coroa
portuguesa
• Contratadores: Funcionários reais que
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diamantinas mediante o pagamento de um
tributo a Coroa
• João Fernandes de Oliveira e Chica da Silva.
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• A arte barroca evoca a religião em cada
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expõe ricos ornamentos espirais ou florais e é
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profundidade no ambiente.
• A vida cultural nas Minas Gerais desenvolveu-
se principalmente em torno das Igrejas e
confrarias. Por essa razão, a arquitetura, a
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na região e deixaram importantes registros do
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de São Francisco
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• “ A crença no milagre não era o apanágio dos
pobres e incultos, mas ao contrário, era
compartilhada por vários níveis sociais. As
mulheres – gênero considerado vetor de
tradição em geral, e de tradição religiosa, em
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com mais afinco porque tinham uma vida
doméstica. Geralmente era a mulher que orava
pelo marido, filhos, parentes e escravos”.
(CAMPOS, 2011, p. 108)
Sociedade “aluvial” e urbana
• Falta de mulheres brancas
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Conjurações
• Mineira – decreto da derrama – “elitizada”
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• Baiana – “popular” – aumento do soldo das
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Minas gerais setecentista

  • 1. Minas do Ouro Administração, economia e trabalho Professor: Fabrício Pereira
  • 2. • Antecedentes: • Entradas e Monções – Bandeiras • Crise econômica portuguesa – Século XVII • Pecuária
  • 4. A descoberta • Final do século XVII • Antônio Rodrigues Arzão – 1693 • Ouro de aluvião: Ribeirão do Carmo (Mariana) e Vila Rica
  • 7. Guerra dos Emboabas – 1707 - 1709 • Grande fluxo migratório para as minas • Os paulistas julgavam-se donos das lavras de ouro descobertas • Portugueses e pessoas vindas de outras regiões da colônia = Emboabas • Guerra dos emboabas: Conflito armado entre paulistas e emboabas pelo domínio das minas de ouro – Vitória dos emboabas
  • 8. • Os paulistas saem das minas e continuam explorando os sertões. • Encontram ouro em Goiás e no Mato Grosso. • Assim como em Minas, a intensa exploração do metal provocou o rápido esgotamento das lavras.
  • 9. Capitania de Minas Gerais • 1709 – a Coroa portuguesa instituiu um governo civil e militar nas áreas mineradoras: a Capitania de São Paulo e Minas do Ouro • 1711 – Primeiras Vilas: Vila Real do Ribeirão do Carmo (Mariana); Vila Rica (Ouro Preto) e Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará.
  • 10. Planta da Cidade de Mariana – Sem data
  • 11. 1720: Capitania de Minas Gerais Carta geográfica do termo da Vila Rica de 1766
  • 12. Crescimento urbano • Cidade de Mariana – 1745 • Arraias e vilas mineiras • Formação de um mercado interno – comércio de alimentos e vestimentas para suprir as necessidades dos mineiros
  • 15. Câmaras Municipais • Regulamentações locais, administravam os espaços públicos, zelavam pela saúde da população, fiscalizavam as atividades comerciais, promoviam festas públicas e religiosas. • Mediadora entre os conflitos dos colonos com a metrópole.
  • 16. Casa de Câmara e Cadeia – Vila Rica
  • 17. Semana Santa em Mariana
  • 18. Controle fiscal • Datas minerais • Quinto • Casas de fundição • Derrama
  • 19. Descoberta dos diamantes • As minas de diamantes se concentravam na cidade de Diamantina. • Distrito Diamantino – Demarcação da Coroa portuguesa • Contratadores: Funcionários reais que possuíam contrato para explorar as áreas diamantinas mediante o pagamento de um tributo a Coroa • João Fernandes de Oliveira e Chica da Silva.
  • 20. Arte mineira – Barroco • A arte barroca evoca a religião em cada detalhe: altares, geralmente em madeira, expõe ricos ornamentos espirais ou florais e é todo entalhado com figuras de anjos e imagens revestidas de uma fina película de ouro. Santos em relevo se espalham pelas capelas da nave central, e o teto, representando geralmente um céu em perspectiva, que aumenta a sensação de profundidade no ambiente.
  • 21. • A vida cultural nas Minas Gerais desenvolveu- se principalmente em torno das Igrejas e confrarias. Por essa razão, a arquitetura, a escultura sacra e a música se desenvolveram na região e deixaram importantes registros do barroco brasileiro.
  • 22. Detalhe da Igreja de São Francisco – Ouro Preto
  • 24. Congonhas e a peregrinação
  • 25. • “ A crença no milagre não era o apanágio dos pobres e incultos, mas ao contrário, era compartilhada por vários níveis sociais. As mulheres – gênero considerado vetor de tradição em geral, e de tradição religiosa, em particular – tendiam a viver o culto devocional com mais afinco porque tinham uma vida doméstica. Geralmente era a mulher que orava pelo marido, filhos, parentes e escravos”. (CAMPOS, 2011, p. 108)
  • 26. Sociedade “aluvial” e urbana • Falta de mulheres brancas • Grande presença de escravos • Alforrias • Paradoxo: Mobilidade social X Hierarquia social
  • 27. Conjurações • Mineira – decreto da derrama – “elitizada” inspiração: Revolução Americana • Baiana – “popular” – aumento do soldo das tropas, liberdade para comercializar com outros países e combate ao preconceito contra os negros. Inspiração: Revolução Francesa • Ambas demonstram o desgaste da relação entre colonos e metrópole
  • 28. O africano e a construção social do Brasil (análise de imagens do século XIX)