O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
AULA 16 Curso Básico de Espiritismo 2022
1. Slides do curso Básico 1 de Espiritismo (ano 2022)
Organização do material:
Fábio Pereira
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3. Parte 1 de 3
VIDA ESPÍRITA
O espírito na erraticidade
(Questão 223 a 257)
4. O que é a alma, nos intervalos
das encarnações?
Espírito errante, que aspira a um
novo destino e o espera.
Questão 224
5. Qual poderá ser a duração
desses intervalos?
De algumas horas a alguns milhares de
séculos. De resto, não existe, propriamente
falando, limite extremo determinado para o
estado errante, que pode prolongar-se por
muito tempo, mas que nunca é perpétuo.
Questão 224a
7. (...) A erraticidade absolutamente não é
símbolo de inferioridade para os Espíritos.
(...) Os Espíritos errantes são felizes ou
infelizes, conforme seu grau de depuração. É
nesse estado que o Espírito, então despojado
do véu material do corpo, reconhece suas
existências anteriores e as faltas que o
distanciam da perfeição e da felicidade
infinita. É ainda nessa condição que ele
escolhe novas provas, a fim de progredir mais
rapidamente.
Vocabulário Espírita, 1858
8. Estado dos Espíritos
errantes, ou erráticos, isto
é, não encarnados, durante
o intervalo de suas
existências corpóreas.
Vocabulário Espírita, 1861
9. De que maneira se instruem os
Espíritos errantes; pois certamente não
fazem da maneira que nós?
Estudam o seu passado e procuram o
meio de se elevarem. Vêem, observam o
que se passa nos lugares que percorrem;
escutam os discursos dos homens
esclarecidos e os conselhos dos Espíritos
mais elevados que eles, e isso lhes
proporciona idéias que não possuíam.
Questão 227
11. Existem, como foi dito, mundos que servem de
estações ou de lugares de repouso aos Espíritos
errantes?
Sim, há mundos particularmente destinados aos
seres errantes, mundos que eles podem habitar
temporariamente, espécie de acampamentos, de
lugares em que possam repousar de erraticidades
muito longas, que são sempre um pouco penosas. São
posições intermediárias entre os mundos, graduados
de acordo com a natureza dos Espíritos que podem
atingi-los, e que neles gozam de maior ou menor bem-
estar.
Questão 234
12. Os mundos transitórios são, por sua
natureza especial, perpetuamente
destinados aos Espíritos errantes?
Não, sua posição é apenas
temporária.
Questão 236
13. Sendo transitório o estado desses
mundos, a Terra terá um dia de estar entre
eles?
Já esteve.
Em que época?
Durante a sua formação.
Questão 236d e 236e
14. São eles ao mesmo tempo habitados
por seres corpóreos?
Não, sua superfície é estéril. Os que os
habitam não precisam de nada.
Essa esterilidade é permanente e
se liga à sua natureza especial?
Não; são estéreis transitoriamente.
Questão 236a 236b
15. Esses mundos seriam, então,
desprovidos de belezas naturais?
A Natureza se traduz, pelas belezas
da imensidade, que não são menos
admiráveis do que as que chamais
belezas naturais.
Questão 236c
17. Os Espíritos compreendem a duração [do
tempo] como nós?
Comentário de Kardec:
Os Espíritos vivem fora do tempo, tal como o
compreendemos; a duração, para eles,
praticamente não existe, e os séculos, tão longos
para nós, são aos seus olhos apenas instantes que
desaparecem na eternidade, da mesma maneira
que as desigualdades do solo se apagam e
desaparecem, para aquele que se eleva no espaço.
Questão 240 (comentário)
18. A vista dos Espíritos é
circunscrita, como nos seres
corpóreos?
Não, é uma faculdade geral.
Questão 245
19. Entretanto, a vista espiritual não é
idêntica, quer em extensão, quer em
penetração, para todos os Espíritos.
Somente os Espíritos puros a
possuem em todo o seu poder. Nos
inferiores ela se acha enfraquecida
pela relativa grosseria do perispírito,
que se lhe interpõe qual nevoeiro.
Capítulo 14, item 24
20. Os Espíritos precisam de luz para
ver?
Vêem pela luz própria, sem
necessidade de luz exterior. Para
eles não há trevas, a não ser
aquelas em que podem encontrar-se
por expiação.
Questão 246
21. A luz material é feita para o mundo material;
para o mundo espiritual, uma luz especial
existe, cuja natureza desconhecemos,
porém que é, sem dúvida, uma das
propriedades do fluido etéreo, adequada às
percepções visuais da alma. Há, portanto,
luz material e luz espiritual. (...) O mundo
espiritual é, pois, iluminado pela luz
espiritual, que tem seus efeitos próprios,
como o mundo material é iluminado pela luz
solar.
Capítulo 14, item 24
22. Envolvendo os dois enfermeiros na vibração do
meu reconhecimento, esforcei-me por lhes
dirigir a palavra, conseguindo dizer por fim: –
Amigos, por quem sois, explicai-me em que
novo mundo me encontro... De que estrela me
vem, agora, esta luz confortadora e brilhante?
(...) Estamos nas esferas espirituais vizinhas
da Terra, e o Sol que nos ilumina neste
momento é o mesmo que nos vivificava o
corpo físico. Aqui, entretanto, nossa percepção
visual é muito mais rica.
Capítulo 3
23. Os Espíritos sentem fadiga e
necessidade de repouso?
Não podem sentir a fadiga como a entendeis, e,
portanto não necessitam do repouso corporal (...)
Mas o Espírito repousa, no sentido de não
permanecer numa atividade constante. Ele não age
de maneira material porque a sua ação é toda
intelectual e o seu repouso é todo moral. (...) A
espécie de fadiga que os Espíritos podem provar
está na razão da sua inferioridade, pois quanto mais
se elevam, de menos repouso necessitam.
Questão 254
24. Jesus disse: “Há muitas moradas”
Nossas escolhas definem nosso
destino…
25. Independentemente da diversidade dos mundos,
essas palavras podem também ser interpretadas
pelo estado feliz dos Espíritos na erraticidade(...)
Enquanto certos Espíritos culpados erram nas
trevas, os felizes gozam de uma luz
resplandecente e do sublime espetáculo do infinito.
Enquanto, enfim, o malvado, cheio de remorsos e
pesares, freqüentemente só, sem consolações,
separado dos objetos da sua afeição, geme sob a
opressão dos sofrimentos morais, o justo, junto
aos que ama, goza de uma indizível felicidade.
Essas também são, portanto, diferentes moradas,
embora não localizadas nem circunscritas.
Capítulo 3, item 2
26. Pois bem: consideremos a Terra como
um hospital, uma penitenciária, um
pantanal, porque ela é tudo isso a um só
tempo, e compreenderemos porque as
suas aflições sobrepujam os prazeres.
Porque não se enviam aos hospitais as
pessoas sadias, nem às casas de
correção os que não praticam crimes, e
nem os hospitais, nem as casas de
correção, são lugares de delícias.
Capítulo 3,item 7
27. Pergunta
Descreva quais são os três Estados do Espírito
e o que significa ser errante, de acordo com o
vocabulário espírita?