O documento discute o conceito e estratégias de manejo de bacias hidrográficas. O manejo de bacias hidrográficas envolve organizar o uso da terra e recursos naturais para produzir bens e serviços sem danificar o solo e água. Isso requer diagnósticos físicos, socioeconômicos, da vegetação, água e solo para identificar problemas e soluções de forma integrada.
4. BACIAS HIDROGRÁFICAS?
“ É a proteção da vegetação que cobre
regiões montanhosas ou qualquer
área natural, como único propósito de
se produzir água de ótima qualidade
para consumo humano”
5. INTRODUÇÃO
Por outro lado, em muitos países a
crescente demanda por alimentos, madeira e
fibras exerce constante e significativa pressão
sobre os recursos destas bacias hidrográficas
municipais, o que levou ao reconhecimento de
que a produção de água não pode ser,
necessariamente, a única função da bacia
hidrográfica.
Neste caso, portanto o uso múltiplo exige
um plano adequado de manejo.
6. NASCENTES
Nascente, cabeceira, olho-
d'água ou exsurgência, Minas de água, é o
local onde se inicia um CURSO DE ÁGUA
(rio, ribeira, ribeiro, ribeirão, córrego), seja
grande ou pequeno.
São áreas ou pontos de descarga
dos AQUÍFEROS, geralmente localizados
junto do nível de base geral, suspensos ou
em
locais hidrogeologicamente controlado.
9. CONCEITO:
MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
É definido, como o processo de
organizar e orientar o uso da terra e
de outros recursos naturais em uma
bacia hidrográfica, a fim de produzir
bens e serviços, sem destruir ou
afetar adversamente o solo e a água.
(BROOKS et al., 1991).
10. ESTRATÉGIA DO USO DOS RECURSOS
NATURAIS
(BACIAS HIDROGRÁFICAS):
1) Existe uma inter-relação
delicada entre o uso da terra, o solo e a
água. O que quer que aconteça a um,
afetará os outros.
11. 2) Implica em que o uso dos
recursos naturais, assim como qualquer
outra atividade antrópica de alteração
da paisagem, devem ser planejados
com base nos limites naturais das
bacias hidrográficas e não nos limites
políticos (limite de propriedade,
limite de Municípios etc.).
12. O manejo de bacias hidrográficas
envolve, normalmente, uma série de ações
ou práticas não-estruturais (manejo da
cobertura vegetal), assim como
estruturais (obras de engenharia).
Assim, práticas de conservação do
solo, mapeamento de solo segundo as
classes de capacidade de uso etc., são
ferramentas empregadas no manejo de
bacias hidrográficas.
15. FERRAMENTAS DE CONSERVAÇÃO
Sistemas agroflorestais
Planejamento do sistema viário
Diversidade de paisagem ao longo da área
Proteção das Áreas de Preservação
Permanentes.
Sistemas adequados de PROUÇÃO
AGRICOLA
29. SITUAÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA
Nas últimas três décadas, os volumes de
água que circulam no planeta foram avaliados por
diferentes autores, sendo encontrados valores
que diferem, por vezes substancialmente, entre
si.
As discordâncias destes valores são
decorrentes, em grande parte, dos variados
processos metodológicos empregados nas
análises, e também da escassez de dados, da
consideração de parâmetros que são obtidos ao
longo de diferentes períodos de tempo e da má
distribuição das respectivas estações ou postos
de medidas.
30. SITUAÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA
Nas últimas três décadas, os volumes de
água que circulam no planeta foram avaliados por
diferentes autores, sendo encontrados valores
que diferem, por vezes substancialmente, entre
si.
As discordâncias destes valores são
decorrentes, em grande parte, dos variados
processos metodológicos empregados nas
análises, e também da escassez de dados, da
consideração de parâmetros que são obtidos ao
longo de diferentes períodos de tempo e da má
distribuição das respectivas estações ou postos
de medidas.
31. ÁREAS E VOLUMES DOS PRINCIPAIS
RESERVATÓRIOS DE ÁGUA DO PLANETA
32.
33. VISÃO GERAL DA ÁGUA
O World Resources Institute apresenta dados
que mostram que o ciclo das águas proporciona
descargas de água doce nos rios do mundo da
ordem de 41.000 km3/ano, enquanto as demandas
estimadas no ano de 2000 atingiram
aproximadamente 11% desses potenciais –
4510km3/ano.
Portanto, não existe problema de escassez
de água em nível global, pois cada habitante da
Terra, no ano de 2000, teve disponível nos rios entre
6.000 e 7.000 m3/ano, ou seja, entre 6 a 7 vezes a
quantidade mínima de 1.000m3/hab./ano, estimada
como razoável pelas Nações Unidas.
34. VISÃO GERAL DA ÁGUA
Conclui-se que os estoques de água no
Planeta NÃO estão acabando. Hoje, existe no
planeta a mesma quantidade de água que existia a
milhões de anos atrás.
A quantidade de água doce disponível, apesar
de ser muito menor que a quantidade de água
salgada, atende com sobras as necessidades
hídricas mundiais.
35. VISÃO GERAL DA ÁGUA
O Uso Não – Consultivo da água pode ser
feito para a geração de energia elétrica, navegação
fluvial, recreação e harmonia paisagística,
aqüicultura, diluição, assimilação e transporte de
esgoto e resíduos líquidos, preservação da biota
aquática ou para melhorias climáticas.
O Uso Consultivo da água é realizado,
principalmente, para o abastecimento doméstico,o
abastecimento industrial e para a irrigação.
39. VISÃO GERAL DA ÁGUA
Demandas Hídricas no Brasil
IRRIGAÇÃO
1º SUDESTE
2º NORDESTE
3º SUL
4º CENTRO-OESTE
5º NORTE
INDUSTRIA
1º SUL
2º SUDESTE
3º NORDESTE
4º CENTRO-OESTE
5º NORTE
DOMÉSTICO
1º SUDESTE
2º SUL
3º NORDESTE
4º CENTRO-OESTE
5º NORTE
40. CLASSIFICAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
A micro-bacia hidrográfica é definida como a
“área e formação natural, drenada por um curso
d’água e seus afluentes, amontante de uma seção
transversal considerada, para onde converge
toda a água da área”.
Em termos gerais,a micro-bacia é uma sub-
bacia hidrográfica de área reduzida, não havendo
consenso de qual seria a área máxima (máximo
variaentre10a 20.000ha).
41. CLASSIFICAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
CLASSIFICAÇÃO
Micro-bacia
Mini-bacia
Sub-bacia
Bacias
EXTENSÃO
Menor 10ha
10 – 100ha
1.000 – 40.000ha
Maior 40.000ha
O DNAEE (Departamento Nacional de Águas e Energia
Elétrica), substituí do pela ANEEL (Agência Nacional
de Energia Elétrica),em 1997, visando atender a
múltiplas finalidades, inclusive para fins de
Codificação numérica das estações nos cursos d’água,
dividiu o território nacional e muitas grandes “bacias
hidrográficas”.
42. CLASSIFICAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
ODNAEE (Departamento Nacional de Águas e
Energia Elétrica), substituí do pela ANEEL (Agência
Nacional de Energia Elétrica),em 1997, visando
atender a múltiplas finalidades, inclusive para fins de
Codificação numérica das estações nos cursos
d’água, dividiu o território nacional e muitas grandes
“bacias hidrográficas.
43. OBJETIVOS BASICOS:
MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
a) Torna compativel PRODUÇÃO com
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL;
b) Concentrar esforços nas atividades
econômica desenvolvida na Bacia sejam
REALIZADAS DE FORMA SUSTENTAVEL
INTEGRADAMENTE.
44. DIAGNÓSTICOS PARA O MANEJO DE BACIAS
HIDROGRÁFICAS
O manejo correto de bacias hidrográficas
envolve a elaboração de diversos diagnósticos
que levantam todos os problemas da bacia,
identificam os conflitos e indicam as soluções em
todos os níveis, integrando conclusões e
recomendações para a recuperação total do meio
ambiente (são os prognósticos) (Silva & Ramos,
2001).
46. DIAGNÓSTICO FÍSICO - CONSERVACIONISTA
É o 1º diagnóstico a ser elaborado
devido a sua primordial, importância. Baseia-
se no uso de técnicas de quantificação de
retenção de águas das chuvas por
infiltração, associada a vários fatores
correlatos, tais como: seleção de terras
apropriadas para o reflorestamento, faixas
de contenção, controle de áreas agrícolas
e pastoris, todos os processos de
conservação de solos, entre outras.
47. SEU OBJETIVO:
a) fazer a distribuição espacial, em
cartas apropriadas, das terras propícias à
agricultura, aos reflorestamentos e às
pastagens entre outras, recomendando as
práticas gerais para cada caso;
b) recomendar práticas visando a
retenção das águas de chuvas;
48. c) coletar informações para prognosticar
o controle da erosão e os efeitos das
secas e das enchentes;
d) coletar subsídios para reduzir o
assoreamento dos rios, lagos e barragens.
49. DIAGNÓSTICO SÓCIO – ECONOMICO
Permite a elaboração de recomendações visando
diminuir a deterioração sócio-econômica, resultando,
por conseqüência, em uma melhoria do ambiente quanto
às deteriorações física e ambiental.
Neste caso, pode-se fazer dois grupos de grandes
levantamentos:
a) Levantamento em Nivel de Produtor:
Analisar a situação social, economica e
técnologica por microbacia avaliando as
familias residentes
50. b) Levantamento em Nivel Municipal
Visa levantar todos elementos de
poluição direta do Meio Ambiente
correlacionada a degradação da
Microbacia; e assim recomendar o
projeto de restauração ambiental.
51. DIAGNÓSTICO DA VEGETAÇÃO
Analisar a vegetação que existe na
MICROBACIA, assim saberá
dados sobre a cobertura vegetal, espécies
predominante e distribuição espacial
52. DIAGNÓSTICO DA ÁGUA
Visa quantificar e qualificar as águas das
Microbacias junto ao planejamento adequado do uso
da água para diferentes atividades:
Abastecimento (Doméstico e Industrial)
Obras Hidráulicas
Irrigação
Drenagem
Regularização do curso de água e contrele de
imundação
Controle de Poluição
Navegação
Hidrelétrica
Recreação
Vida Áquatica
53. DIAGNÓSTICO DA FAUNA
Tem a finalidade de
avaliar todo o tipo de
FAUNA:
Áquatica
Terrestre
Aérea
Existente em cada
microbacia identificando
seu Habitatis naturais
para que possa ser
reestabeleciados.
56. CONCEITO DE MANEJO DE BACIA HIDROGRÁFICA
QUANTO A OCUPAÇÃO TERRITORIAL
Bacia Hidrográfica Estadual: quando sua Rede de Drenos
esta desde a Nascente a Foz se localiza dentro do Estado.
Bacia Hidrográfica Municipal: quando sua Rede de Drenos
esta desde a Nascente a Foz se localiza dentro do Município.
57. ÁGUA INDICADOR DE QUALIDADE AMBIENTAL
Bacia Hidrográfica Estadual: quando sua Rede de Drenos
esta desde a Nascente a Foz se localiza dentro do Estado.
Bacia Hidrográfica Municipal: quando sua Rede de Drenos
esta desde a Nascente a Foz se localiza dentro do Município.