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A dinâmica de grupos de Bion e as organizações de
trabalho
Erikson Leuderio Cipriano
Eufrasia Rocha
Nelia Rufino
Sergio Abilio de Azevedo
Manuel Macaque
A teoria das necessidades de Maslow, embora seja
actualmente questionada em termos de sua validade,
principalmente por estar apoiada em evidências muito
restritas de pesquisas empíricas (BERGAMINI, 1997)
e (ROBBINS, 2002), ainda hoje é uma das teorias
sobre motivação mais conhecidas.
Introdução
Objectivos
Gerais
Estudar a relação entre as duas teorias (hierarquia das
necessidades de maslow teoria de harzberg) e a
“dinâmica de grupos” de bion e organizações de
trabalho.
Especifico
Descrever a hierarquia de necessidades de msalow;
Identificar os aspectos a se considerar sobre
a hierarquia de necessidades de Maslow;
Descrever críticas à teoria das necessidades de
maslow
É impossível vestir uma calça antes de usar
uma boxa ao menos que o indivíduo não
tenha própria boxa.
A Divisão hierárquica em que a necessidade
considerada de nível mais baixo deve ser
satisfeita antes das necessidades de nível
mais alto.
Fisiológicas
Necessidades relacionadas aos impulsos básicos
de sobrevivência como:
Alimentação, bebida, repouso, sexo, abrigo,
etc.;
Segurança
Relacionadas à necessidade de se sentir
seguro e livre de ameaças, perigos, doenças,
desemprego, etc.
Sociais
Necessidade de pertencer a um grupo social,
de amor, de associação, de participação, de
afeição e amizade;

Estima
Relacionadas ao status e à maneira pela
qual o indivíduo se vê, sua autoconfiança,
independência e autonomia.
.
É a necessidade interior que o indivíduo
sente de atingir seu potencial mais elevado.
Refere-se a maximização das aptidões e
capacidades, chegar ao ápice, ser mais do
que é, ser tudo o que pode ser.
Auto-realização
O ponto de partida da teoria de Maslow é a
indicação que estas necessidades estão ordenadas
em forma de pirâmide que indica a prioridade e o
grau de importância de cada uma delas sobre as
outras
Logo, se uma pessoa não consegue suprir
adequadamente suas necessidades de alimentação,
não será motivada, por exemplo, pelas necessidades
de estima ou de auto-realização.
Dentre muitos estudos e análises, Maslow identificou duas
necessidades adicionais à pirâmide de necessidades já criada.
Estas novas descobertas que davam conta das pessoas que já
possuíam todas as necessidades satisfeitas (pouquíssimas
pessoas) foram chamadas de cognitivas.
 Necessidade de conhecer e entender: Está
relacionada com os desejos do indivíduo de conhecer e
entender o mundo ao seu redor, as pessoas e a natureza.
 Necessidade de satisfação estética: Está relacionada
às necessidades de beleza, simetria.
Nenhuma necessidade é sempre totalmente
satisfeita e as necessidades de nível mais baixo
terão sempre influência mais forte no
comportamento do indivíduo caso deixem de ser
atendidas.
Maslow sugere que somente poucas pessoas
privilegiadas conseguem chegar ao topo da
pirâmide e serem fortemente motivadas pelas
necessidades de nível mais alto como de auto-
realização.
Para alcançar uma nova etapa, a anterior deve
estar satisfeita, ao menos parcialmente. Isto se dá
uma vez que, quando uma etapa está satisfeita ela
deixa de ser o elemento motivador do
comportamento do ser, fazendo com que outra
necessidade tenha destaque como motivação
Os 4 primeiros níveis destas necessidades podem
ser satisfeitos por aspectos extrínsecos (externos) ao
ser humano, e não apenas por sua vontade.
Importante! A necessidade de auto-realização
nunca é saciada, ou seja, quanto mais se sacia, mais
a necessidade aumenta.
Acredita-se que as necessidades fisiológicas já
nascem com o indivíduo. As outras mostradas no
esquema acima se adquirem com o tempo.
As necessidades primárias, ou básicas, se satisfazem
mais rapidamente que as necessidades secundárias, ou
superiores.
O indivíduo será sempre motivado pelas
necessidades que se apresentarem mais importantes
para ele.
Um aspecto que se mostra como uma necessidade
para uma pessoa, pode não ser para outra;
Esta teoria analisa o desenvolvimento das pessoas,
mas não considera em nenhum momento o incentivo
dado pela organização;
Maslow contemplou as necessidades do indivíduo
em uma ordem muito rígida, sem a possibilidade de
inversão ou troca de necessidades.
Teoriados dois Fatores de Herzberg
“Você pode descrever, detalhadamente, o
que sente quando está excepcionalmente
bem no trabalho?”
“O que sente quando está excepcionalmente
mal no trabalho?”
Fez perguntas do tipo:
Herzberg dividiu os fatores que causam
satisfação e insatisfação no trabalho em duas
categorias:
 Os que atendem a necessidades
instintivas das pessoas.
Os que atendem a necessidades
humanas individualizadas
Higiénicos
Motivadores
Herzberg dividiu os fatores que causam
satisfação e insatisfação no trabalho em duas
categorias:
Esses fatores incluem aspectos extrínsecos ao trabalho,
isto é, que compõem o ambiente de trabalho tais como
salário, condições de trabalho, supervisão, benefícios,
etc.
Herzberg dividiu os fatores que causam
satisfação e insatisfação no trabalho em duas
categorias:
Assim a teoria dos dois factores afirma que:
Maslow x Herzberg
Grupo Bion
Pesquisas sobre a formação e
fenómenos de grupo
A Trajectória dos Grupos de Bion
Psiquiatra militar durante a segunda guerra mundial e ex-
combatente da primeira guerra, Bion iniciou seus trabalhos
com grupos na ala de reabilitação de militares do Hospital
Northfield (durante a segunda guerra mundial) e, depois,
estudou inúmeros grupos terapêuticos na Clínica Tavistock e
em seu consultório.
Bléandonu (1993) identifica a evolução da obra de Bion a
partir de seus interesses centrais. Ele a divide em períodos: o
período grupal, o período psicótico, o período epistemológico
e o último período.
O Grupo de Northfield
Bion foi designado como psiquiatra para a ala de reabilitação
do Hospital Northfield, durante a segunda guerra mundial.
Neste pavilhão ele contava com pacientes que já haviam
passado pelo pavilhão de tratamento e, sua função original
era apenas de supervisão.
Ele iniciou seu trabalho rompendo com a função e o papel
que desempenhava, baixando regulamentos para os internos
que seguiam as seguintes dire-trizes:
a) Haveria uma hora diária de treinamento físico;
b) Os internos se organizariam em um ou mais grupos de
actividades determinadas;
c) Novos grupos poderiam ser formados mediante o interesse
dos internos;
d) Os internos que se considerassem incapazes iriam para a
sala de repouso, onde haveria leitura, escrita, jogos de damas
e conversas em voz baixa para não perturbarem os demais;
e) Haveria uma formatura de 30 minutos às 12:10 horas onde
Bion esperava que os pacientes pudessem se tornar
expectadores do que estava acontecendo.
Dire-trizes
A leitura de Bion (1975) e Bléandonu (1993) nos
permitiu identificar os seguintes grupos terapêuticos
estudados pelo psicanalista inglês:
um grupo de directores de empresas na clínica
Tavistock,
um grupo de analistas que haviam trabalhado com
grupos em consultório particular,
um grupo composto por terapeutas da clínica
Tavistock e, posteriormente,
Grupos de pacientes psiquiátricos, em 1948.
Os Grupos Terapêuticos
No grupo terapêutico, Bion não estabelecia nenhuma
regra de procedimento e não adiantava qualquer
agenda.
Ele procurava convencer “grupos de doentes a aceitar
como tarefa o estudo de suas tensões”.
Destes grupos Bion retirou o material empírico para
constituir a sua teoria de funcionamento dos grupos.
Teoria de Funcionamento dos Grupos
A teoria dos grupos de Bion parte de uma distinção inicial.
Existe o que o psicanalista inglês denominou de grupo de
trabalho ou grupo refinado e os grupos de base, ou
mentalidade grupal ou ainda grupos de pressupostos básicos.
Grupo de Trabalho
Por grupo de trabalho entende-se a reunião de pessoas para a
realização de uma tarefa específica, onde se consegue manter
um nível refinado de comportamento distinguido pela
cooperação.
Bion (1975) entende que se trata de:
A existência de um propósito comum;
 Reconhecimento comum dos limites de cada
membro, sua posição e sua função em relação às
unidades e grupos maiores;
Distinção entre os subgrupos internos;
Valorização dos membros individuais por suas
contribuições ao grupo;
Liberdade de locomoção dos membros individuais
dentro do grupo;
Capacidade do grupo enfrentar descontentamentos
dentro de si e de ter meios de lidar com ele;
A mentalidade de grupos é “a expressão unânime da vontade
do grupo, à qual o indivíduo contribui por maneiras das quais
ele não se dá conta, influenciando-o desagradavelmente
sempre que ele pensa ou se comporta de um modo que varie
de acordo com os pressupostos básicos”.
Mentalidade de Grupos
Ela funcionaria de forma semelhante ao inconsciente
para o indivíduo.
Ela seria responsável pelo “fracasso dos grupos” que
Bion reputa à “expressão num grupo de impulsos que
os indivíduos desejam satisfazer anonimamente e a
frustração produzida no indivíduo pelas consequências
que para si mesmo decorrem desta satisfação”.
Desta forma, os grupos seriam como uma moeda, que possui
duas faces, uma voltada à consecução dos seus objectivos e
uma outra regida por impulsos dos seus membros, impulsos
estes que se manifestariam quando se está reunido em um
grupo de pessoas.
Um dos termos que Bion utiliza para definir a mentalidade dos
grupos é “padrão de comportamento”.
Contribuição dos temas para a extensão Comunitária
Hierarquia de necessidade de Maslow
Para comunicar com a comunidade nós precisamos da
autoconfiança, que vai tornar possível a boa a relação com
as pessoas da comunidade, uma vez que esta teoria esta
associada a respeitar os níveis de necessidades saberemos
enquadrar a comunidade de acordo com as condições de
necessidade, com isto e ajudaremos a tornar possível o
avanço, ou seja, fazer com que a comunidade deixe de
acreditar que simplesmente só podem permanecer no nível
fisiológico e se possível fazer com que eles ultrapassem
para nível de segurança por exemplo.
Fatores de Motivação de Herzberg
A insatisfação e a satisfação do trabalho, para a extensão
comunitária, este ponto irá contribuir para explicar a
dinâmica do trabalho, olhando para o nosso foco que é a
comunidade, a motivação é tudo para acreditar que podemos
fazer, vamos implementar por via de comunicação os
métodos para a higiene e segurança no trabalho, nas casas.
Vamos também difundir informações não só de como
produzir mas também de como vender e ganhar dinheiro,
para simplesmente a comunidade saber produzir e vender,
para de alguma maneira a comunidade sinta a vontade de
produzir mais e mais e ganhar dinheiro mais e mais.
A dinâmica de grupos de Bion e as organizações de
trabalho
Nós como extensionistas, e como qualquer trabalho,
necessitamos de uma equipa, ou seja qualidade de trabalhar
em grupos ou equipas. Se adquirimos esta qualidade
podemos facilmente difundir a informação de uma boa
maneira, qualidade e estender a informação. Para a
comunidade em particular, a dinâmica de grupos e
organizações de trabalho, vai tornar possível a eficiente dos
trabalhos, se uma comunidade esta bem organizada, o
avanço para outro nível de necessidade é maior. Os
trabalhos em grupo devem ser vistos como um meio de
interação membro-membro só assim torna-se possível a
eficiência do trabalho, ganho de experiencias e melhora a
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Teorias de motivação e dinâmica de grupos aplicadas a organizações

  • 1. A dinâmica de grupos de Bion e as organizações de trabalho Erikson Leuderio Cipriano Eufrasia Rocha Nelia Rufino Sergio Abilio de Azevedo Manuel Macaque
  • 2. A teoria das necessidades de Maslow, embora seja actualmente questionada em termos de sua validade, principalmente por estar apoiada em evidências muito restritas de pesquisas empíricas (BERGAMINI, 1997) e (ROBBINS, 2002), ainda hoje é uma das teorias sobre motivação mais conhecidas. Introdução
  • 3. Objectivos Gerais Estudar a relação entre as duas teorias (hierarquia das necessidades de maslow teoria de harzberg) e a “dinâmica de grupos” de bion e organizações de trabalho. Especifico Descrever a hierarquia de necessidades de msalow; Identificar os aspectos a se considerar sobre a hierarquia de necessidades de Maslow; Descrever críticas à teoria das necessidades de maslow
  • 4.
  • 5. É impossível vestir uma calça antes de usar uma boxa ao menos que o indivíduo não tenha própria boxa.
  • 6.
  • 7. A Divisão hierárquica em que a necessidade considerada de nível mais baixo deve ser satisfeita antes das necessidades de nível mais alto.
  • 8.
  • 9. Fisiológicas Necessidades relacionadas aos impulsos básicos de sobrevivência como: Alimentação, bebida, repouso, sexo, abrigo, etc.;
  • 10. Segurança Relacionadas à necessidade de se sentir seguro e livre de ameaças, perigos, doenças, desemprego, etc.
  • 11. Sociais Necessidade de pertencer a um grupo social, de amor, de associação, de participação, de afeição e amizade; 
  • 12. Estima Relacionadas ao status e à maneira pela qual o indivíduo se vê, sua autoconfiança, independência e autonomia. .
  • 13. É a necessidade interior que o indivíduo sente de atingir seu potencial mais elevado. Refere-se a maximização das aptidões e capacidades, chegar ao ápice, ser mais do que é, ser tudo o que pode ser. Auto-realização
  • 14. O ponto de partida da teoria de Maslow é a indicação que estas necessidades estão ordenadas em forma de pirâmide que indica a prioridade e o grau de importância de cada uma delas sobre as outras Logo, se uma pessoa não consegue suprir adequadamente suas necessidades de alimentação, não será motivada, por exemplo, pelas necessidades de estima ou de auto-realização.
  • 15. Dentre muitos estudos e análises, Maslow identificou duas necessidades adicionais à pirâmide de necessidades já criada. Estas novas descobertas que davam conta das pessoas que já possuíam todas as necessidades satisfeitas (pouquíssimas pessoas) foram chamadas de cognitivas.  Necessidade de conhecer e entender: Está relacionada com os desejos do indivíduo de conhecer e entender o mundo ao seu redor, as pessoas e a natureza.  Necessidade de satisfação estética: Está relacionada às necessidades de beleza, simetria.
  • 16. Nenhuma necessidade é sempre totalmente satisfeita e as necessidades de nível mais baixo terão sempre influência mais forte no comportamento do indivíduo caso deixem de ser atendidas. Maslow sugere que somente poucas pessoas privilegiadas conseguem chegar ao topo da pirâmide e serem fortemente motivadas pelas necessidades de nível mais alto como de auto- realização.
  • 17. Para alcançar uma nova etapa, a anterior deve estar satisfeita, ao menos parcialmente. Isto se dá uma vez que, quando uma etapa está satisfeita ela deixa de ser o elemento motivador do comportamento do ser, fazendo com que outra necessidade tenha destaque como motivação Os 4 primeiros níveis destas necessidades podem ser satisfeitos por aspectos extrínsecos (externos) ao ser humano, e não apenas por sua vontade. Importante! A necessidade de auto-realização nunca é saciada, ou seja, quanto mais se sacia, mais a necessidade aumenta. Acredita-se que as necessidades fisiológicas já nascem com o indivíduo. As outras mostradas no esquema acima se adquirem com o tempo. As necessidades primárias, ou básicas, se satisfazem mais rapidamente que as necessidades secundárias, ou superiores. O indivíduo será sempre motivado pelas necessidades que se apresentarem mais importantes para ele.
  • 18. Um aspecto que se mostra como uma necessidade para uma pessoa, pode não ser para outra; Esta teoria analisa o desenvolvimento das pessoas, mas não considera em nenhum momento o incentivo dado pela organização; Maslow contemplou as necessidades do indivíduo em uma ordem muito rígida, sem a possibilidade de inversão ou troca de necessidades.
  • 19. Teoriados dois Fatores de Herzberg
  • 20. “Você pode descrever, detalhadamente, o que sente quando está excepcionalmente bem no trabalho?” “O que sente quando está excepcionalmente mal no trabalho?” Fez perguntas do tipo:
  • 21. Herzberg dividiu os fatores que causam satisfação e insatisfação no trabalho em duas categorias:  Os que atendem a necessidades instintivas das pessoas. Os que atendem a necessidades humanas individualizadas Higiénicos Motivadores
  • 22. Herzberg dividiu os fatores que causam satisfação e insatisfação no trabalho em duas categorias: Esses fatores incluem aspectos extrínsecos ao trabalho, isto é, que compõem o ambiente de trabalho tais como salário, condições de trabalho, supervisão, benefícios, etc.
  • 23. Herzberg dividiu os fatores que causam satisfação e insatisfação no trabalho em duas categorias:
  • 24.
  • 25. Assim a teoria dos dois factores afirma que:
  • 26.
  • 29. Pesquisas sobre a formação e fenómenos de grupo A Trajectória dos Grupos de Bion Psiquiatra militar durante a segunda guerra mundial e ex- combatente da primeira guerra, Bion iniciou seus trabalhos com grupos na ala de reabilitação de militares do Hospital Northfield (durante a segunda guerra mundial) e, depois, estudou inúmeros grupos terapêuticos na Clínica Tavistock e em seu consultório. Bléandonu (1993) identifica a evolução da obra de Bion a partir de seus interesses centrais. Ele a divide em períodos: o período grupal, o período psicótico, o período epistemológico e o último período.
  • 30. O Grupo de Northfield Bion foi designado como psiquiatra para a ala de reabilitação do Hospital Northfield, durante a segunda guerra mundial. Neste pavilhão ele contava com pacientes que já haviam passado pelo pavilhão de tratamento e, sua função original era apenas de supervisão. Ele iniciou seu trabalho rompendo com a função e o papel que desempenhava, baixando regulamentos para os internos que seguiam as seguintes dire-trizes:
  • 31. a) Haveria uma hora diária de treinamento físico; b) Os internos se organizariam em um ou mais grupos de actividades determinadas; c) Novos grupos poderiam ser formados mediante o interesse dos internos; d) Os internos que se considerassem incapazes iriam para a sala de repouso, onde haveria leitura, escrita, jogos de damas e conversas em voz baixa para não perturbarem os demais; e) Haveria uma formatura de 30 minutos às 12:10 horas onde Bion esperava que os pacientes pudessem se tornar expectadores do que estava acontecendo. Dire-trizes
  • 32. A leitura de Bion (1975) e Bléandonu (1993) nos permitiu identificar os seguintes grupos terapêuticos estudados pelo psicanalista inglês: um grupo de directores de empresas na clínica Tavistock, um grupo de analistas que haviam trabalhado com grupos em consultório particular, um grupo composto por terapeutas da clínica Tavistock e, posteriormente, Grupos de pacientes psiquiátricos, em 1948. Os Grupos Terapêuticos
  • 33. No grupo terapêutico, Bion não estabelecia nenhuma regra de procedimento e não adiantava qualquer agenda. Ele procurava convencer “grupos de doentes a aceitar como tarefa o estudo de suas tensões”. Destes grupos Bion retirou o material empírico para constituir a sua teoria de funcionamento dos grupos.
  • 34. Teoria de Funcionamento dos Grupos A teoria dos grupos de Bion parte de uma distinção inicial. Existe o que o psicanalista inglês denominou de grupo de trabalho ou grupo refinado e os grupos de base, ou mentalidade grupal ou ainda grupos de pressupostos básicos. Grupo de Trabalho Por grupo de trabalho entende-se a reunião de pessoas para a realização de uma tarefa específica, onde se consegue manter um nível refinado de comportamento distinguido pela cooperação.
  • 35. Bion (1975) entende que se trata de: A existência de um propósito comum;  Reconhecimento comum dos limites de cada membro, sua posição e sua função em relação às unidades e grupos maiores; Distinção entre os subgrupos internos; Valorização dos membros individuais por suas contribuições ao grupo; Liberdade de locomoção dos membros individuais dentro do grupo; Capacidade do grupo enfrentar descontentamentos dentro de si e de ter meios de lidar com ele;
  • 36. A mentalidade de grupos é “a expressão unânime da vontade do grupo, à qual o indivíduo contribui por maneiras das quais ele não se dá conta, influenciando-o desagradavelmente sempre que ele pensa ou se comporta de um modo que varie de acordo com os pressupostos básicos”. Mentalidade de Grupos Ela funcionaria de forma semelhante ao inconsciente para o indivíduo. Ela seria responsável pelo “fracasso dos grupos” que Bion reputa à “expressão num grupo de impulsos que os indivíduos desejam satisfazer anonimamente e a frustração produzida no indivíduo pelas consequências que para si mesmo decorrem desta satisfação”.
  • 37. Desta forma, os grupos seriam como uma moeda, que possui duas faces, uma voltada à consecução dos seus objectivos e uma outra regida por impulsos dos seus membros, impulsos estes que se manifestariam quando se está reunido em um grupo de pessoas. Um dos termos que Bion utiliza para definir a mentalidade dos grupos é “padrão de comportamento”.
  • 38. Contribuição dos temas para a extensão Comunitária Hierarquia de necessidade de Maslow Para comunicar com a comunidade nós precisamos da autoconfiança, que vai tornar possível a boa a relação com as pessoas da comunidade, uma vez que esta teoria esta associada a respeitar os níveis de necessidades saberemos enquadrar a comunidade de acordo com as condições de necessidade, com isto e ajudaremos a tornar possível o avanço, ou seja, fazer com que a comunidade deixe de acreditar que simplesmente só podem permanecer no nível fisiológico e se possível fazer com que eles ultrapassem para nível de segurança por exemplo.
  • 39. Fatores de Motivação de Herzberg A insatisfação e a satisfação do trabalho, para a extensão comunitária, este ponto irá contribuir para explicar a dinâmica do trabalho, olhando para o nosso foco que é a comunidade, a motivação é tudo para acreditar que podemos fazer, vamos implementar por via de comunicação os métodos para a higiene e segurança no trabalho, nas casas. Vamos também difundir informações não só de como produzir mas também de como vender e ganhar dinheiro, para simplesmente a comunidade saber produzir e vender, para de alguma maneira a comunidade sinta a vontade de produzir mais e mais e ganhar dinheiro mais e mais.
  • 40. A dinâmica de grupos de Bion e as organizações de trabalho Nós como extensionistas, e como qualquer trabalho, necessitamos de uma equipa, ou seja qualidade de trabalhar em grupos ou equipas. Se adquirimos esta qualidade podemos facilmente difundir a informação de uma boa maneira, qualidade e estender a informação. Para a comunidade em particular, a dinâmica de grupos e organizações de trabalho, vai tornar possível a eficiente dos trabalhos, se uma comunidade esta bem organizada, o avanço para outro nível de necessidade é maior. Os trabalhos em grupo devem ser vistos como um meio de interação membro-membro só assim torna-se possível a eficiência do trabalho, ganho de experiencias e melhora a relação entre as pessoas.
  • 41. GRATO PELAATENÇÃO DISPENÇADA Na vida nada vem do nada; seja o extraordinário; seja o propósito da natureza….! ‘’In de Azevedo’’ wake up.