1. Feedback
Princípios básicos
Situação problema nº 4
Situação problema nº 11
Cursista: Eduardo Pereira de Azevedo
2. O feedback é um dever de quem o emite e um direito
de quem o recebe, pois deve oportunizar uma conversa
franca, acerca do desempenho do profissional em
relação a sua equipe, do mestre em relação aos
discípulos.
Muitas pessoas ainda têm medo de receber feedback,
porém, quando ele é bem feito para quem recebe,
beneficia tanto o emissor, quanto o receptor; e a
equipe toda passa a ter um profissional mais centrado
e consciente de suas capacitações e limitações e de
uma ideia mais precisa de como melhorar e aperfeiçoar
cada uma delas.
Fonte da imagem: http://i1.wp.com/www.sertms.com/blog/wp-
content/uploads/2016/08/feedback-3.png?resize=672%2C372 – data de
acesso:24/06/2017
De acordo com Ângela M. Furtado Arruda, Evangelina Chrisóstomo e Sárvia Silvana Rios (FEEDBACK EM
PROCESSOS EDUCATIVOS E ORGANIZACIONAIS, p. 2)
3. Qualidade da relação, profissional ou pessoal, que tem
dependência com a qualidade e a quantidade de feedback que
cada um recebe do outro.
A cordialidade é um tipo essencial de feedback; tanto que dar
bom-dia às pessoas e perguntar como foi seu final de semana é
um feedback importante.
O olhar é um tipo de feedback.
Algumas pessoas demandam mais feedback do que outras, sendo
classificadas como de “manutenção alta”, pois requerem muita
atenção e disponibilidade.
Sonegar feedback a alguém é uma espécie de castigo psicológico.
De acordo com Williams (2005), o feedback somente melhora quando são considerados
cinco princípios básicos, listados a seguir:
Fonte da imagem: https://pt.depositphotos.com/27642683/stock-
illustration-eco-green-hand-tree.html data de acesso:24/06/2017
Autor: cienpies - https://pt.depositphotos.com/portfolio-1005738.html
4. Em um curso de extensão para a formação
continuada de tutores, os dois cursistas mais
participantes, em dado momento, começaram
a se enfrentar publicamente no fórum.
Percebia-se que os questionamentos dirigidos
um ao outro (o restante da turma se
silenciava) ganhavam contornos pessoais,
sendo várias as postagens todos os dias.
Mensagens consistentes e interessantes, se
não tivessem a intenção de desmoralizar um
ao outro. A turma começou a se ausentar e
enviar mensagens fora do fórum, reclamando
a situação ao tutor. Como recuperar a
interação saudável e construtiva no fórum?
Como lidar com os dois referidos cursistas?
Autor: lastseen
http://www.istockphoto.com/br/portfolio/lastseen?mediatype=illustr
ation&excludenudity=true&sort=best - data de acesso:24/06/2017
5. O primeiro grande erro do Tutor foi não ter tomado uma atitude logo no início, ou seja, assim que foi
possível identificar as ofensas, ainda que de forma indireta, o tutor deveria ter tomado uma providência
antes que as ofensas pudessem desmotivar o grupo. Ele estava ausente! Em um curso de EaD o tutor
precisa se fazer presente desde o início, precisa buscar o contato de maneira objetiva e ser atencioso, não
dando brecha ou se ausentando por longos períodos.
Algo deve ser feito imediatamente, na verdade várias ações devem ser feitas rapidamente. Uma ação diz
respeito apenas aos dois cursistas, mas tem o grupo também e este observou o ocorrido, portanto, para o
grupo o tutor também deve promover uma ação.
Fonte da imagem: http://fatojuridico.com/wp-content/uploads/2017/01/aus%C3%AAncia-no-c%C3%B3digo-civil.jpg - data de acesso:24/06/2017 - Imagem editada
6. Eu começaria a intervenção dando um feedback
indireto, enviaria um e-mail para todos os cursistas
mostrando que estou ciente do que está acontecendo e
que existe, nos arquivos que foram disponibilizados
logo no início do curso, uma maneira adequada de
interagir no AVA:
“Caros cursistas, informo que devemos nos atentar as
normas que foram estipuladas logo no início do curso,
por favor, peço a todos que leiam com a devida atenção
o arquivo referente a “Netiqueta”, lá se encontram
regras de ouro para todos que almejam sucesso nos
cursos de EaD.
Atenciosamente,
Eduardo Azevedo.” Fonte da imgem:
https://tomdesign89.files.wordpress.com/2011/03/orquio.jpg?w=300&h=
239 - data de acesso:24/06/2017
7. Depois de ter demonstrado indiretamente (através do feedback anterior) que estava ciente do que estava
acontecendo, eu enviaria um Feedback direto e corretivo, no mesmo dia, para os dois cursistas,
alertando-os de que o prosseguimento das ofensas entre eles poderia “obrigar” a direção do curso a
desligá-los definitivamente da disciplina ou curso:
“Boa tarde Vítor, estou entrando em contato com você e com o Jorge pelo que tem ocorrido entre vocês
dois durante os nossos fóruns, a direção do curso também está ciente e exige que eu tome as devidas
providências. Desta forma, informo aos cursistas que não será tolerada a repetição das ofensas e muito
menos insinuações com contornos pejorativos. Espero que ambos compreendam que o que tem
acontecido não poderá se repetir novamente, caso contrário a direção do curso será obrigada a desligá-
los, o que não queremos que aconteça, já que ambos têm um grande potencial e estão sempre
participando das atividades. Peço que continuem participando, com a mesma intensidade, porém sem
ofensas.
Atenciosamente,
Eduardo Azevedo”.
8. Para o restante do grupo eu daria um feedback indireto, no dia seguinte após o primeiro comunicado. Esse
feedback seria uma misturas de dois tipos de feedback: o pedagógico e o motivador. Admitiria a minha
“mea culpa” me colocando à disposição por mais tempo. Sem mencionar o nome dos outros cursistas,
comunicaria que o assunto já estava resolvido e que precisávamos prosseguir com o empenho de todos:
“Boa tarde cursistas, temos uma nova etapa pela frente e devemos nos empenhar em enviar a tarefa no
prazo estipulado. Informo a todos que os problemas já foram sanados e vamos seguir adiante, estarei essa
semana de plantão para ajudá-los nesta tarefa (18 as 22horas), portanto, mãos a obra.
Atenciosamente,
Eduardo Azevedo”.
Fonte da imagem: https://studiosol-a.akamaihd.net/tb/644x150/palcomp3-cover/a/5/0/f/300344_20140309011623.jpg - data de
acesso:24/06/2017
9. Caso os dois cursistas não respondam de maneira desejada, ou seja, não continuem com a participação
intensa e com os comentários brilhantes, eu daria mais um feedback para os dois, o feedback 3X3.
Este aponta três pontos fortes que devem ser mantidos e três pontos fracos que precisam ser melhorados.
Os dois cursistas têm intensa participação nos fóruns, boas ideias e são, portanto, cursistas que tem
presença efetiva dentro do AVA. Como pontos fracos eu mostraria aos dois que precisam interagir mais com
os outros cursistas, melhorar o feedback demonstrando mais afetividade e serem mais receptivos aos
(posteriores) feedbacks dos outros companheiros de curso:
“Boa noite Jorge (ou Vítor), percebi que você está se ausentando do nosso AVA, não tem interagido com os
outros cursistas e quando o faz parece não se importar muito. Você não está presente como antes. Você é
um cursista brilhante, tem uma boa articulação na hora de expor as suas ideias e agrega com isso sempre
novos conceitos e conhecimentos. Então meu caro Jorge, vamos juntos fazer com que essa etapa seja a
melhor do nosso curso, participe mais, interaja e dê feedback aos outros cursistas. Sua participação é de
extrema importância para o sucesso da nossa nova etapa.
Atenciosamente,
Eduardo Azevedo”.
10. Um tutor, com toda a boa vontade,
marcou um chat com a sua turma e não
teve nenhuma presença. Foi
extremamente frustrante, já que era a
sua primeira vez e ele havia se
preparado muito. Ele começou a se
questionar onde tinha errado, porque
não tinha conseguido motivar os alunos
o suficiente etc... Nos dias posteriores,
os alunos se desculparam, deram as
mais diferentes desculpas, mas nada o
consolava. O que ele pode fazer daqui
para frente e o que poderia ser feito de
forma diferente?
Fonte da imagem: https://www.dds.com.br/blog/wp-
content/uploads/2014/02/chat1-300x255.jpg - data de acesso:24/06/2017
11. A não participação dos cursistas na etapa do chat poderá comprometer o calendário do curso e a
pontuação dos cursistas, uma vez que não foi bem-sucedido. Inicialmente eu daria um Feedback
formal e terminal a todos no dia posterior ao final do chat, encerrando a atividade. Eu também me
motivaria a seguir sem ficar ressentido com o ocorrido, eu também “zeraria o meu coração”.
“Caros cursistas, o nosso primeiro chat não foi bem-sucedido pois não houve a participação de
nenhum cursista. As notas desse chat estão todas zeradas, aguardem um novo agendamento para um
posterior chat.
Atenciosamente,
Eduardo Azevedo”.
12. No dia seguinte eu enviaria a todos outro, um feedback direto e pedagógico, avisá-los-ia que a
próxima etapa, o próximo chat, terá peso dois. Em anexo eu enviaria para os cursistas um formulário
onde eu colheria alguns dados relativos as participações em chats para identificar possíveis problemas
com a ferramenta e em outra parte do formulário eu colheria informações preciosas sobre temas que
poderiam ser debatidos no próximo chat. Desta forma eu dividiria com eles a responsabilidade da
condução do chat seguinte com um tema mais próximo a realidade e desejo dos cursistas
“Queridos cursistas, o nosso próximo chat está marcado para daqui a uma semana, este terá peso
dois e caso haja algum tipo de dificuldade de interagir com essa ferramenta em nossa plataforma
encaminho um link onde eu explico, através de um vídeo, como interagir nesse ambiente. Aproveito
para convidá-los a responderem um drive (formulário) afim de colher preciosas informações a
respeito dessa atividade, bem como eleger, junto a vocês, o nosso próximo tema para debatermos.
Grande abraço.
Eduardo Azevedo”.
13. FEEDBACK EM PROCESSOS EDUCATIVOS E ORGANIZACIONAIS - Ângela Maria Furtado
Arruda, Evangelina Chrisóstomo e Sárvia Silvana Rios
FLORES, Angelita Marçal. O feedback como recurso para a motivação e avaliação da
aprendizagem na educação a distância. Artigo publicado no 15º CIAED - Congresso
Internacional ABED de Educação a Distância. 2009.
ARRUDA, Ângela Maria Furtado; CHRISÓSTOMO, Evangelina; RIOS, Sárvia
O feedback e sua importância no processo de tutoria a distância - Denise Martins de
Abreu-e-Lima, Mario Nunes Alves
14. Existe um conto sobre “Dois Lobos” narrado pelos índios Cherokee
(tribos de Carolina do Norte e Tennessee)”, também conhecida
como “O Interior dos Lobos”.
Um velho avô Cherokee disse a seu neto, quando este veio até ele,
com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça:
- “Deixe-me contar uma história. Eu mesmo, algumas vezes, já
senti grande ódio por aqueles que não têm qualquer
arrependimento do que fazem. Mas o ódio te corrói, e não fere seu
inimigo. É como tomar veneno, e desejar que seu inimigo morra.
Lutei com esses sentimentos muitas vezes”.
Ele continuou:
“É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e
não faz mal. Ele vive em harmonia com todos ao seu redor, e não
se ofende quando não teve intenção de ofender. Ele só luta quando
tiver que lutar, e do jeito certo.
Mas o outro lobo, ah! Ele está cheio de raiva. O insignificante vai
colocá-lo em estado de raiva. Ele luta contra todos, o tempo todo,
sem nenhuma razão. Ele não consegue pensar porque sua raiva e
seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, por causa dessa
raiva nada irá mudar.
Às vezes, é difícil viver com estes dois lobos dentro de mim, pois
ambos tentam dominar meu espírito”.
O garoto olhou bem dentro dos olhos de seu avô e perguntou:
“Qual deles vence, vovô?”
O avô sorriu e respondeu baixinho: “Aquele que eu alimento”.