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1. Desenvolvimento do Cérebro na Sua Totalidade A técnica de Meditação Transcendental exercita o crítico córtex pré-frontal do cérebro – tornando o cérebro mais saudável, mais integrado e mais capaz de funcionar bem como um todo.

2. Como o stress altera o cérebro O stress, a pressão, a fadiga, uma má dieta, o álcool e as drogas danificam as ligações neuronais entre o córtex pré-frontal do cérebro – ou “CEO”– e o resto do cérebro. Quando está muito cansado e sob stress intenso mental ou físico, o cérebro faz um “bypass” aos seus circuitos frontais executivos, mais evoluídos e racionais – começa a usar caminhos de estímulo/resposta mais primitivos. Consequentemente, respondemos às exigências diárias sem pensar; tomamos decisões impulsivas e com pouca visão. Quando o “CEO” fica “offline”, emoções fortes como o medo e a raiva tomam o poder, dando um colorido adverso à visão que temos do mundo. Como a técnica de Meditação Transcendental optimiza o cérebro A técnica não-religiosa de redução do stress que é a Meditação Transcendental (MT) oferece a experiência de “alerta em repouso” que reduz o stress, fortalece a comunicação entre o córtex pré-frontal e as restantes partes do cérebro, desenvolvendo o funcionamento total do cérebro. Em resultado, o praticante de MT evidencia funções executivas mais fortes, com um pensamento mais adequado e uma capacidade de tomar decisões com maior abrangência. Quando o “CEO” está totalmente “online” a resposta emocional ao mundo é mais equilibrada e mais apropriada.

5. Fred Travis, PH.D., é o director do Centro do Cérebro, Consciência e Cognição da Maharishi University of Management, em Fairfield, Iowa – o maior centro mundial de pesquisa dedicado à investigação dos efeitos da meditação no funcionamento do cérebro entre estudantes. A Investigação do Dr. Travis está publicada nas principais revistas científicas. Fred Travis, PH.D. O senhor fala sobre como a técnica de Meditação Transcendental promove um “funcionamento cerebral integrado.” Que quer dizer – e porque é isso importante? Dr. Travis: Há várias áreas no cérebro, para ver, ouvir, pensar, sentir - para a raiva e para a felicidade - para agir, decidir, planificar. Quando o cérebro é saudável, todas estas áreas funcionam em conjunto - estão "integradas". A integração é importante porque o nosso mundo, o nosso ambiente, está constantemente a mudar. Precisamos de um cérebro saudável, integrado que possa avaliar onde estamos, decidir onde queremos estar, e depois decidir que passos dar para lá chegar. A totalidade do cérebro está envolvida nessas decisões? Dr. Travis: À parte do cérebro que é mais crucial para avaliar toda a informação dá-se o nome de lobos frontais ou córtex de associação. Esta parte do cérebro não obtém nenhuma informação directa do exterior - reúne o que os sentidos importam através da audição, visão, tacto, etc. Os lobos frontais são como um maestro que toma os talentos das várias secções da orquestra e os coloca todos em conjunto numa peça única de música. Há muita discussão sobre o stress e o funcionamento do cérebro. O que acontece ao cérebro quando tem uma experiência stressante? Dr. Travis: As experiências stressantes impedem os lobos frontais de se desenvolverem. E, entre as experiências stressantes, eu incluo o abuso do álcool e drogas, crescer numa família desestruturada, viver no medo da violência e do crime, e até ter uma dieta inadequada. E quando os lobos frontais de uma pessoa não se desenvolvem, ela vive uma vida primitiva, de algum modo. Não consegue - e não o faz - planear com antecedência. O seu mundo é simplificado, e apenas consegue lidar com o que está a acontecer agora. É aqui que o pensamento rígido surge: "tu ou estás comigo ou contra mim", ou " eu e o meu 'gang' somos bons, e todo o mundo está contra nós". Tome o exemplo do álcool. Beber destrói as células do cérebro em geral e corta as ligações aos lobos frontais. As conexões entre os lobos frontais e as outras áreas do cérebro começam a desenvolver-se aos 12 ou 13 anos e continuam até cerca dos 20 ou 30 anos. Portanto, se bebermos na escola, estamos a fazer o pior possível ao o nosso cérebro - e à nossa vida. Essa destruição no cérebro pode-se ver? Dr. Travis: Absolutamente. Os lobos frontais não são activados nos cérebros das pessoas que são violentas, que são impulsivas, que não conseguem controlar as suas acções. Repito, estas pessoas têm uma visão primitiva do mundo. É simplesmente - "eu vejo a barra de chocolate; eu fico com a barra de chocolate. Eu vejo o carro; eu fico com o carro. Este tipo olhou para mim de uma forma estranha; vou simplesmente deitá-lo abaixo, bater-lhe". O mundo deles é assim. O cérebro pode mudar? Dr. Travis: Felizmente, sim. O cérebro está sempre a mudar através das experiências que temos ao longo da vida. Independentemente das experiências que ocorreram no passado e que possam ter fechado estes circuitos cerebrais, o cérebro pode ser mudado se escolhermos novas experiências específicas.

6. Tal como…? Dr. Travis: Tal como o programa de Meditação Transcendental. A investigação mostra que a técnica de MT oferece uma nova experiência, altamente específica, da base silenciosa da mente activa. Este é um estado de despertar interior sem qualidades ou atributos particulares. E, de acordo com a investigação, esta experiência cria um funcionamento mais integrado nas áreas frontais do cérebro. De facto, a técnica de MT é única na sua capacidade para exercitar esta parte crítica do cérebro - para tornar o cérebro mais saudável e capaz de funcionar como um todo. Há evidência disso? Dr. Travis: Com a prática de dois ou três meses da técnica de MT, começamos a ver altos níveis de integração a nível da conectividade do cérebro frontal. E é de notar que essa integração não desaparece após a prática da técnica de MT - de forma crescente, e com o tempo, esse funcionamento cerebral ordenado é trazido para a actividade diária. A investigação mostra que naqueles que meditam há mais tempo - uma média de 24 anos - o despertar interior e a integração cerebral são mantidos todo o tempo, todos os dias. E, na verdade, este devia ser o objectivo da educação. A educação não devia ter apenas a ver com a aprendizagem da multilicação ou da tabela periódica. Deveria cultivar o funcionamento integrado do cérebro, e permitir assim tomar melhores decisões, avaliar as situações com maior acerto, desfrutar mais a vida. Diz que é importante começar este processo durante os anos de estudante. Porquê? Dr. Travis: Nos primeiros 20 anos da vida, as conexões entre as células cerebrais estão a aumentar e a diminuir, o resultado está a amadurecer, e a velocidade de processamento está a ficar mais rápida. Esta é a altura ideal para construir os circuitos no cérebro que durarão uma vida inteira. Então, quando um estudante termina a sua educação, aos 25 anos, com um mestrado ou um doutoramento, ele será não apenas um mestre numa área específica da vida mas um mestre da vida, propriamente dita. O pensamento correcto surgirá a partir do nível mais profundo, mais fundamental da vida. Assim, espontaneamente, as acções serão correctas - em sintonia com o ambiente e com as pessoas à sua volta. Este é o estado de iluminação - e esta é a visão de possibilidades que se abre a um estudante, independentemente da idade, religião, ou nacionalidade, quando o programa da MT faz parte do currículo escolar. Fred Travis, PH.D.