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CONTABILIDADE
SIMPLIFICADA
PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
NBC T 19.13
Contador Orguim da Rocha
IJUÍ
 Ijuí é um município brasileiro do estado do Rio Grande do
Sul. Localiza-se a uma latitude 28º23'16" sul e a uma
longitude 53º54'53" oeste, estando a uma altitude de 328
metros do nível do mar. Sua população estimada em 2006
era de 79.575 habitantes.
 Em 2007 sua população foi de 76.739 Habitantes, sendo
assim o 3º municipio mais populoso da região Noroeste
Rio-Grandense que abrange 216 Municipios.
 O municipio de Ijuí ocupa a 25º colocação de 496
municipios que abrangem o Estado do Rio Grande do Sul.
 Devido ser uma cidade universitaria e com bons recursos
hospitalares, Ijuí tem um fluxo de aproximadamente
100.000 pessoas, sendo o maior e mais importante centro
populacional da região.(fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Iju%C3%AD)
A Colônia de Ijuhy foi fundada em 19 de outubro de 1890, Ijuhy
significa na língua guarani, “Rio das Águas Claras” ou “Rio das
Águas Divinas”. Recebeu imigrantes de várias nacionalidades,
coordenada inicialmente por Augusto Pestana.
Ijuí teve grande impulso ao seu desenvolvimento quando, a partir
de 1899, foi incentivado o assentamento de colonos com
conhecimento de agricultura, principalmente de colônias mais
antigas do Rio Grande do Sul. Hoje é
conhecida por terra das culturas diversificadas.
(fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Iju%C3%AD)
IJUÍ
Contabilidade Simplificada
 Justificativa
 Fundamentação Legal
 Definições
 NBC T relacionadas e Formalidades da Escrituração
 Aplicabilidade
 Princípios Fundamentais de Contabilidade
 Plano de Contas Simplificado
 Importância do Profissional Contábil no Processo
 Conclusões
Contabilidade Simplificada
Justificativa
 Existem no Brasil aproximadamente 3.500.000
empresas optantes pelo regime especial e
favorecido, estabelecido pela Constituição Federal e
disciplinado pelas Leis Complementares 123 e 127
de 2006 e 2007.
 As empresas assim consideradas podem adotar
contabilidade simplificada opcional, pois não estão
em condições de igualdade com as concorrentes,
de médio e grande porte, que possuem melhores
meios de acesso a sistemas e dispositivos de
controle.
Contabilidade Simplificada
Contabilidade Simplificada
Justificativa
 A expressão “contabilidade simplificada”
adotada pela LC 123 deve atender às
Normas Brasileiras de Contabilidade e não
foi adotada antes, em nenhum outro
dispositivo legal.
 As microempresas e as empresas de
pequeno porte, mesmo não optantes pelo
recolhimento unificado e simplificado, podem
adotar a escrituração simplificada.
Contabilidade Simplificada
Conceitos de Microempresa e de
Empresa de Pequeno Porte
 Entende-se como ME a empresa que apresenta
receita bruta anual de até R$ 240.000,00
 Entende-se como EPP a empresa que apresenta
receita bruta anual de até R$ 2.400.000,00
 As empresas (ME e EPP) que estiverem
impossibilitadas de recolher os tributos unificados
(8), mas que preencherem os requisitos da LC 123
também podem fazer contabilidade simplificada.
Contabilidade Simplificada
 Segundo o IBGE, 93% das empresas não adotam o Lucro Real
como forma de apurar o Imposto de Renda, sendo 75% optantes
pelo Simples e 18% optantes pelo Lucro Presumido. Apenas 7%
portanto estão no Lucro Real.
 Estes 7% respondem por 85% da arrecadação.
 Ainda, segundo o IBGE, em 2003, 10,5 milhões de empresas
eram informais, ou seja, não possuíam qualquer registro e, por
isso, deixavam de contribuir para qualquer órgão governamental.
O número de empresas legalizadas existentes era de 4,7
milhões.
 As empresas que adotam o Lucro Presumido já estão
apresentando contabilidade há bastante tempo.
Contabilidade Simplificada
Justificativa
 A contabilidade completa, ainda que de
forma simplificada é instrumento de defesa
da sociedade, constituindo a melhor
ferramenta para a apuração dos direitos e
deveres dos sócios, para a concessão de
crédito por parte das instituições financeiras,
bem como sendo fundamental para dirimir
eventuais litígios decorrentes da atividade
empresarial
Contabilidade Simplificada
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
Art. 146 - Cabe à lei complementar:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos
discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de
cálculo e contribuintes;
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para
as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso
do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, 1 e § 12
e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. (Acrescentado pelo art. 01, da
Emenda Constitucional 42, de 19.12.03, DOU de 31.12.03)
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá
instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: (Acrescentado
pelo art. 01, da Emenda Constitucional 42, de 19.12.03, DOU de 31.12.03)
TIPOS DE EMPRESAS
Novo Código Civil – Lei nº 10.406, em vigor desde
11.01.2003
 EMPRESÁRIO (art. 966): Substituiu a firma
individual. aquele que exerce profissionalmente
atividade econômica organizada, tendo
assegurado por lei tratamento diferenciado ao
empresário rural e ao pequeno empresário.
Opção pelo Simples: ME, EPP.
 SOCIEDADE LIMITADA (NCC - art. 967):
constituída por um contrato social; mínimo de
dois sócios com fins de lucro; responsabilidade
dos sócios é restrita (limitada) ao valor de suas
quotas.
A CONTABILIDADE É
OBRIGATÓRIA?
 ART. 1.179
 O EMPRESÁRIO E A SOCIEDADE EMPRESÁRIA
SÃO OBRIGADOS A SEGUIR UM SISTEMA DE
CONTABILIDADE.
 ESCRITURAÇÃO UNIFORME DE SEUS LIVROS;
 EM CORRESPONDÊNCIA COM A
DOCUMENTAÇÃO;
 LEVANTAR ANUALMENTE O BALANÇO
PATRIMONIAL.
OBRIGATORIEDADE
 ART. 1.180
 É INDISPENSÁVEL O “LIVRO DIÁRIO”, ENTRE OUTROS
 ART.1.181
 OS LIVROS OBRIGATÓRIOS... DEVEM SER
AUTENTICADOS NO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS
MERCANTIS...;
 ART. 1.184
 OS LANÇAMENTOS DEVERÃO OBEDECER A
INDIVIDUAÇÃO, CLAREZA E A CARACTERIZAÇÃO DO
DOCUMENTO...;
 ART. 1.186
 TRATA DOS BALANCETES;
Contabilidade Simplificada
 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
 A Constituição (art.170,IX), e o CCB, “DO DIREITO DE
EMPRESA” (art.970) - as empresas de pequeno
porte devem ter um tratamento favorecido,
simplificado...
 O Código Civil de 2002, criou o Direito de Empresa
e REAFIRMOU, no Capítulo “DA
ESCRITURAÇÃO”, (1.179), que “o empresário e a
sociedade empresária são obrigados a seguir
um sistema de contabilidade...”
Contabilidade Simplificada
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
 O Código Civil também reafirmou que o LIVRO
DIÁRIO é INDISPENSÁVEL (art.1180), além dos
demais artigos que regram a escrituração contábil,
permitindo a resumida (1184 = Resol. CFC 563/83)
 Alegavam que as MEs e EPPs estavam
dispensadas, com base no §2°, do art.1179, do
CCB, se referindo ao “pequeno empresário” do
art.970.
A Dúvida?
Lei 10.406:
Artigo 970 afirma que
está dispensado de
contabilidade o
pequeno empresário.
Contabilidade Simplificada.
Art.3º  define quem é ME e quem
é EPP.
Art.27  admite a adoção de
contabilidade simplificada.
Art.68  define quem é pequeno
empresário dispensado de
escrituração contábil.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art. 68 – Considera-se pequeno empresário, para
efeito de aplicação do disposto nos arts. 970 e 1.179
da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, o
empresário individual caracterizado como
microempresa na forma desta Lei Complementar que
aufira receita bruta anual de até R$ 36.000,00 (trinta
e seis mil reais).
(Lei Complementar nº 123/06)
Contabilidade Simplificada
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
 Lei Complementar 123, artigo 3º define quem é ME e
quem é EPP.
 Lei Complementar 123, artigo 27 admite a adoção de
contabilidade simplificada.
 Lei Complementar 123, artigo 68 define quem é
pequeno empresário dispensado de escrituração
contábil.
 Lei 10406 (Código Civil) no artigo 970 afirma que está
dispensado de contabilidade o pequeno empresário
(conceito ora definido pelo item anterior).
Contabilidade Simplificada
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
 O artigo 14, da LC 123, considera isentos de
IR os lucros distribuídos até o limite de
isenção (mesmo adotado para o lucro
presumido), mas também permite que se
faça distribuição maior, “na hipótese de a
pessoa jurídica manter escrituração contábil
e evidenciar lucro superior àquele limite”, o
que configura uma vantagem na adoção da
contabilidade.
Contabilidade Simplificada
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Resolução 10 do CGSN, estabelece os livros
fiscais e contábeis obrigatórios, mas não exige o
Livro Registro de Saídas e coloca como
principal elemento para fiscalização o Livro
Caixa (livro de Movimentação Financeira).
 A Resolução 28 do CGSN estabelece que a
apresentação da contabilidade, simplificada ou
não, substitui o Livro Caixa.
Contabilidade Simplificada
 O alcance e a interpretação do artigo 27
 A LC 123 introduziu a expressão
contabilidade simplificada e sua adoção
opcional. Não se pode confundir a adoção
opcional da contabilidade como alternativa a
não adoção de nenhuma contabilidade.
 A opção é em relação à contabilidade
completa (que até então era a única
existente).
Contabilidade Simplificada
 No âmbito das Leis comerciais, falimentares e
societárias: as empresas que não adotarem
contabilidade regular poderão ter seus
administradores responsabilizados por crimes de
falência fraudulenta, sonegação de informações,
crime contra a economia popular, de concorrência
desleal, dentre outros. Além disso, a contabilidade
regular é o único meio de proteção da sociedade
para a averiguação do desempenho de um
empreendimento, sob o ponto de vista social, da
geração de empregos, da aplicação do dinheiro dos
impostos, da implementação dos projetos de
financiamento, bem como avaliação do retorno do
investimento, por parte de fornecedores, terceiros
interessados, instituições financeiras, dentre outros.
Contabilidade Simplificada
 NÃO EXISTIA A POSSIBILIDADE
SIMPLIFICADA DE CONTABILIDADE!!!!
 Coube ao CRCRS a iniciativa de formar um
Grupo de Trabalho para apresentar uma
proposta de CONTABILIDADE
SIMPLIFICADA que foi levada ao CFC e
após muita insistência acatou a idéia e
formou outro Grupo de Trabalho que levou
ao Comitê Gestor e foi por este adotada.
Contabilidade Simplificada
 Origens Históricas
 A lei 9317/96 criou o Simples Federal que envolvia 6 tributos
federais e previa, dentre outros itens, a dispensa da
contabilidade para fins fiscais.
 O Código Civil, lei 10402/2002 regulamentou a obrigatoriedade
da escrituração contábil.
 Em 2006 o CRCRS criou um Grupo de Trabalho com o propósito
de “estudar e propor sugestões visando a uma contabilidade
simplificada”.
 Em 12.2006 foi editada a LC 123, que no artigo 27 menciona a
adoção da contabilidade simplificada, mas não disciplina a
mesma.
 Em 22.12.2006 o CRCRS envia ao CFC as Conclusões do
Grupo de Trabalho.
Contabilidade Simplificada
 Origens Históricas
 Em 21.06.2007 o Conselho Federal de Contabilidade
instituiu, pela Portaria 040/07, um Grupo de Trabalho em
âmbito nacional, para “tratar do estudo e aprimoramento
da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – LC
123/06”.
 Na composição do GT constaram contabilistas dos
Estados do RS (Paulo Schnorr), SP (Domingos
Chiomento), CE (Eduardo Azevedo), RJ (Marta Arakaki)
e PR (Nivaldo Soares).
 Em 25.06.2007 o GT apresentou suas conclusões,
sugerindo a edição de um NBC T específica sobre a
matéria.
 Em 04.07.2007 o CFC, juntamente com a FENACON
entregou o estudo ao Comitê Gestor do SN.
Contabilidade Simplificada
Contabilidade Simplificada
 Definições
 A Norma Brasileira de Contabilidade Técnica 19.13,
aprovada pela Resolução CFC 1.115/07, publicada no
DOU de 19.12.2007 define, nas disposições gerais:
 A) Escrituração simplificada dos atos e fatos
administrativos, por meio de processo manual,
mecanizado ou eletrônico.
 B) Aplica-se a entidades que se acham enquadradas
como ME ou EPP, independente do recolhimento de
impostos.
 C) A adoção do sistema simplificado de escrituração não
desobriga às empresas de manter escrituração contábil
uniforme de todos os atos e fatos, que provoquem ou
possam vir a provocar alteração do seu patrimônio.
Contabilidade Simplificada
 NBC T relacionadas
 NBC T 2.1- Das Formalidades da Escrituração
 NBC T 2.2- Da Documentação Contábil
 NBC T 2.3- Da Temporariedade dos Documentos
 NBC T 2.4- Da Retificação de Lançamentos
 NBC T 2.5- Das Contas de Compensação
 NBC T 2.6- Da Escrituração Contábil das Filiais
 NBC T 2.7- Do Balancete
 NBC T 2.8- Das Formalidades da Escrituração Contábil em
Forma Eletrônica
Contabilidade Simplificada
 NBC T relacionadas:
 NBC T 3.1- Das disposições gerais quanto às Demonstrações
Contábeis
 NBC T 3.2- Do Balanço Patrimonial
 NBC T 3.3- Da Demonstração do Resultado do Exercício
 NBC T 3.4- Da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
(opcional)
 NBC T 3.5- Da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
(opcional)
 NBC T 3.6- Da Demonstração das Origens e Aplicações de
Recursos (opcional)
 NBC T 6.2- Do Conteúdo das Notas Explicativas (opcional).
Contabilidade Simplificada
 Formalidades da Escrituração
 Além da observância das NBC T citadas, a empresa
deverá escriturar as receitas, despesas e custos
com base no regime de competência.
 Caso o contribuinte opte pelo recolhimento dos
tributos e contribuições com base na receita
efetivamente recebida (o que no momento não é
permitido), deverá efetuar ajustes extra-contábeis
para a apuração, tomando como base os valores
contabilizados.
Resolução CFC nº 563/83
APROVA A NBC -T- 2 – DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
2.1.5.1 – Observado o disposto no “caput”, admite-se:
a) A escrituração do “Diário” por meio de partidas mensais;
b) A escrituração resumida ou sintética do “Diário”, com valores
totais que não excedam a operações de um mês, desde que
haja escrituração analítica lançada em registros auxiliares.
Contabilidade Simplificada
Contabilidade Simplificada
 Aplicabilidade
 A contabilidade simplificada poderá ser
adotada a partir da vigência da Norma (que
foi publicada em dezembro de 2007),
produzindo efeitos legais e societários,
suprindo assim uma lacuna que se criou em
1996, quando foi editada a Lei 9.317 que
instituiu o primeiro Sistema Simples.
Contabilidade Simplificada
 Aplicabilidade
 A Resolução 28 do Comitê Gestor
estabeleceu que a adoção da contabilidade
simplificada substitui o Livro Caixa.
 Mais ainda: Determinou que a adoção da
contabilidade simplificada deve observar as
disposições previstas no Código Civil e as
Normas Brasileiras de Contabilidade
emanadas pelo Conselho Federal de
Contabilidade.
Contabilidade Simplificada
 Princípios Fundamentais de Contabilidade
 Os princípios fundamentais de contabilidade
representam a essência das doutrinas e teorias
relativas à Ciência da Contabilidade.
 São princípios fundamentais:
 1. Da Entidade
 2. Da Continuidade
 3. Da Oportunidade
 4. Do Registro pelo Valor Original
 5. Da Atualização Monetária
 6. Da Competência
 7. Da Prudência
Contabilidade Simplificada
 Princípio da Competência:
 As receitas e as despesas devem ser incluídas na
apuração do resultado do período em que ocorreram,
sempre simultaneamente quando se correlacionarem,
independente de recebimento ou pagamento.
 O chamado Regime de Competência acha-se
consagrado em todos os países, não só do Mercosul,
como também do mundo inteiro.
 A adoção do Regime de Caixa seria opcional para o
contribuinte (quando for permitida) não tem o condão
de alterar a maneira de contabilizar as receitas e as
despesas, servindo somente para fins fiscais.
Contabilidade Simplificada
 LC 123, artigo 18, parágrafo 3º:
 “....sobre a receita recebida no mês....”
 Resolução 5 do CGSN, artigo 2º, parágrafo
3º:
 “...enquanto não publicada no D.O.U...., as
ME e EPP sujeitar-se-ão tão somente ao
regime de competência...”.
Contabilidade Simplificada
 Plano de Contas Simplificado
 O Plano de contas, mesmo que simplificado
deve ser elaborado levando em consideração
as especificidades, porte e natureza das
atividades e operações a serem
desenvolvidas pela ME ou EPP, bem como
em conformidade com as suas necessidades
de controle de informações no que se refere
aos aspectos fiscais e gerenciais.
Contabilidade Simplificada
 Plano de Contas Simplificado
 O Plano de contas deve conter no mínimo 4 níveis:
 Nível 1 - Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido,
Receitas, Custos e Despesas
 Nível 2 – Ativo: Circulante, Realizável Longo Prazo
e Permanente
 Passivo e Patrimônio Líquido: Circulante, Exigível a
Longo Prazo e Patrimônio Líquido
 Receitas: Receita Bruta, Deduções da Receita,
Outras Receitas Operacionais e Receitas não
Operacionais
Contabilidade Simplificada
 Plano de Contas Simplificado
 Nível 2(continuação)
 Custos e Despesas Operacionais e não
Operacionais
 Nível 3: Contas que evidenciem os grupos a
que se referem, como por exemplo:
 Nível 1: Ativo
 Nível 2: Ativo Circulante
 Nível 3: Bancos Conta Movimento.
Contabilidade Simplificada
 Plano de Contas Simplificado
 Nível 4: Sub-contas que evidenciem o tipo de
registro contabilizado, como por exemplo:
 Nível 1: Ativo
 Nível 2: Ativo Circulante
 Nível 3: Bancos Conta Movimento
 Nível 4: Banco “A”. No nível 4 é que se dará o
lançamento contábil. Os 3 níveis anteriores servem
para determinar os grupos e ou graus em que se
subdividem.
Contabilidade Simplificada
 Plano de Contas Simplificado
 O Plano de Contas deve contemplar, pelo menos, a
segregação dos seguintes valores:
 a) Receita de Venda de Produtos, Mercadorias e
Serviços
 b) Devoluções de Produtos, Mercadorias e Serviços
 c) Custo dos Produtos Vendidos
 d) Custo das Mercadorias Vendidas
 e) Custo dos Serviços Prestados
Contabilidade Simplificada
 Plano de Contas Simplificado
 f) Despesas Operacionais, relativas aos
demais gastos necessários à manutenção
das atividades econômicas, não incluídas
nos custos.
 g) Outras Receitas Operacionais
 h) Receitas Não Operacionais
 i) Despesas Não Operacionais
Contabilidade Simplificada
 Modelo de Plano de Contas
 1. ATIVO
 1.1 ATIVO CIRCULANTE
 1.1.1 Caixa
 1.1.1.01 Caixa Geral
 1.1.2 Bancos Conta Movimento
 1.1.2.01 Banco “A”
 1.1.3 Contas a Receber
 1.1.3.01 Clientes
 1.1.3.02 Outras Contas a Receber
 1.1.3.09 (-)Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
 1.1.4 Estoque
 1.1.4.01 Mercadorias
 1.1.4.02 Produtos Acabados
 1.1.4.03 Insumos
 1.1.4.04 Outros
Contabilidade Simplificada
 Modelo de Plano de Contas
 1.2 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
 1.2.1 Contas a Receber
 1.2.1.01 Clientes
 1.2.1.02 Outras Contas
 1.3 PERMANENTE
 1.3.1 INVESTIMENTOS
 1.3.1.01 Participações em Cooperativas
 1.3.2 IMOBILIZADO
 1.3.2.01 Terrenos
 1.3.2.02 Construções e Benfeitorias
 1.3.2.03 Máquinas e Ferramentas
 1.3.2.04 Veículos
 1.3.2.05 Móveis
 1.3.2.10 (-) Depreciação Acumulada
 1.3.2.11 (-) Amortização Acumulada
Contabilidade Simplificada
 Modelo de Plano de Contas
 2 PASSIVO
 2.1 PASSIVO CIRCULANTE
 2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher
 2.1.1.01 Simples Nacional
 2.1.1.02 INSS
 2.1.1.03 FGTS
 2.1.2 Contas a Pagar
 2.1.2.01 Fornecedores
 2.1.2.02 Outras Contas
 2.1.3 Empréstimos Bancários
 2.1.3.01 Banco “A” Operação “X”
 2.2 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
 2.2.1 Empréstimos Bancários
 2.2.1.01 Banco “A” Operação “X”
Contabilidade Simplificada
 Modelo de Plano de Contas
 2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
 2.3.1 Capital Social
 2.3.1.01 Capital Social Subscrito
 2.3.1.02 (-)Capital Social a Realizar
 2.3.2 Reservas
 2.3.2.01 Reservas de Capital
 2.3.3 Lucros/Prejuízos Acumulados
 2.3.3.01 Lucros/Prejuízos Acumulados de Exercícios
Anteriores
 2.3.3.02 Lucros/Prejuízos do Exercício Atual
Contabilidade Simplificada
 Modelo de Plano de Contas
 3. CUSTOS E DESPESAS
 3.1 Custos dos Produtos Vendidos
 3.1.1 Custos dos Materiais
 3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados
 3.1.2 Custos da Mão-de-Obra
 3.1.2.01 Salários
 3.1.2.02 Encargos Sociais
 3.2 Custos das Mercadorias Vendidas
 3.2.1 Custos das Mercadorias
 3.2.1.01 Custos das Mercadorias Vendidas
 3.3 Custos dos Serviços Prestados
 3.3.1 Custos dos Serviços
 3.3.1.01 Materiais Aplicados
 3.3.1.02 Mão-de-Obra
 3.3.1.03 Encargos Sociais
Contabilidade Simplificada
 Modelo de Plano de Contas
 3.4 Despesas Operacionais
 3.4.1 Despesas Gerais
 3.4.1.01 Mão-de-Obra
 3.4.1.02 Encargos Sociais
 3.4.1.03 Aluguéis
 3.5 Despesas Não Operacionais
 3.5.1 Despesas Gerais
 3.5.1.01 Custos Alienação Imobilizado
Contabilidade Simplificada
 Modelo Plano de Contas
 4 RECEITAS
 4.1 Receita Líquida
 4.1.1 Receita Bruta de Vendas
 4.1.1.01 De Mercadorias
 4.1.1.02 De Produtos
 4.1.1.03 De Serviços Prestados
 4.1.2 Deduções da Receita Bruta
 4.1.2.01 Devoluções
 4.1.2.02 Serviços Cancelados
 4.1.2.03 Simples Nacional
 4.2 Outras Receitas Operacionais
 4.2.1 Diversos
 4.2.1.01 Receitas Financeiras
 4.3 Receitas Não Operacionais
 4.3.1 Diversos
 4.3.1.01 Receita de Alienação Imobilizado
Contabilidade Simplificada
A microempresa e a empresa de pequeno porte
devem elaborar, ao final de cada exercício social, o
Balanço Patrimonial e a Demonstração do
Resultado, em conformidade com o estabelecido na
NBC T 3.1, NBC T 3.2 e NBC T 3.3.(cf. os art.1179 a
1189, do CCB.)
Contabilidade Simplificada
Fator relevante para a redução do serviço:
 É facultada a elaboração da Demonstração
de Lucros ou Prejuízos Acumulados, da
Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido, da Demonstração das Origens e
Aplicações de Recursos e das Notas
Explicativas, estabelecidas na NBC T 3.4,
NBC T 3.5, NBC T 3.6 e NBC T 6.2.
Contabilidade Simplificada
 Exemplos de Balanço e DRE de empresas
com contabilidade completa
 Apresentamos a seguir modelos, pelos quais
podemos ver as diferenças, ao cotejarmos
com as Demonstrações Contábeis adotadas
pela Resolução 19.13.
 Pode-se ver que o detalhamento é muito
maior, especialmente no Balanço
Patrimonial, onde foram suprimidas diversas
contas
Contabilidade Simplificada
 Balanço Patrimonial
 Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada
 Ativo Ativo
 Circulante Circulante
 Disponível Disponível
 Caixa Caixa
 Bancos Conta Movimento Bancos C/Movimentos
 Bancos Conta Aplicações
 Créditos Créditos
 Duplicatas a Receber Contas a Receber
 (-)Duplicatas Descontadas
 (-) Provisão p/Cred.Liq.Duvidosa (-)Provisão p/Cred.Liq.Duvidosa
 Títulos a Receber Outras Contas a Receber
 Bancos c/Vinculada
 Adiantamentos a Terceiros
 Tributos a Recuperar
 Depósitos Vinculados
 Aplicações Temporárias
Contabilidade Simplificada
 Balanço Patrimonial
 Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada
 Estoques Estoques
 Despesas Antecipadas
 Premios de Seguros a Vencer
 Encargos Financeiros a Vencer
 Outros Valores e Bens
 Realizável a Longo Prazo Realizável a Longo Prazo
 Clientes Clientes
 (-)Provisão p/Cred.Liq.Duvidosa
 Bancos C/Vinculada
 Títulos a Receber Contas a Receber
 Créditos Sócios e Diretores
 Créditos Coligadas e Controladas
 Adiantamentos a Terceiros
 Empr.e Depositos Compulsórios
 Títulos e Valores Mobiliários
 Depósitos para Investimentos
 Participações Soc. Não Permanentes Outras Contas
Contabilidade Simplificada
 Balanço Patrimonial
 Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada
 Permanente Permanente
 Investimentos
 Participações Societárias
 Obras de Arte
 Imóvel não de Uso
 (-)Depreciação Acumulada
 (-)Provisão para Perdas
 Imobilizado Imobilizado
 Terrenos Terrenos
 Construções Construções e Benfeitorias
 Instalações
 Máquinas e Equipamentos Máquinas e Ferramentas
 Móveis e Utensílios Móveis
 Veículos Veículos
 Ferramentas
 (-)Depreciação Acumulada (-)Depreciação Acumulada
 Benfeitorias em Imóveis Terceiros
 (-)Amortização Acumulada (-)Amortização Acumulada
 Marcas e Patentes
 Construções em Andamento
Contabilidade Simplificada
 Balanço Patrimonial
 Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada
 Diferido
 Gastos Pré-Operacionais
 Gastos de Implantação Sistemas
 Gastos Desenvolvimento Produtos
 (-)Amortização Acumulada
Contabilidade Simplificada
 Balanço Patrimonial
 Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada
 Passivo Passivo
 Circulante Circulante
 Fornecedores Contas a Pagar
 Obrigações Trabalhistas
 Obrigações Fiscais e Sociais a Rec. Impostos e Contribuições a Rec.
 Adiantamentos de Clientes
 Empréstimos e Financiamentos Empréstimos Bancários
 Arrendamento Mercantil a Pagar
 Aluguéis a Pagar
 Lucros e Dividendos a Pagar
 Debêntures
 Provisões Trabalhistas
Contabilidade Simplificada
 Balanço Patrimonial
 Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada
 Exigível a Longo Prazo Exigivel a Longo Prazo
 Empréstimos e Financiamentos Empréstimos Bancários
 Títulos a Pagar
 Debêntures
 Provisões para Riscos Fiscais
 Resultados de Exercícios Futuros
 Receitas de Exercícios Futuros
 (-)Custos e Despesas de Exercícios Futuros
Contabilidade Simplificada
 Balanço Patrimonial
 Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada
 Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido
 Capital Social Capital Social
 (-) Capital a Integralizar (-) Capital a Realizar
 Reservas de Capital Reservas de Capital
 Reserva de Ágio
 Doações e Subvenções
 Reservas de Reavaliações
 Reavaliação do Ativo Próprio
 Reavaliação de Ativos Coligadas
 E Controladas
 Reservas de Lucros
 Reserva Legal
 Reserva Estatutária
 Outras Reservas de Lucros
 (-)Ações em Tesouraria
 Lucros ou Prejuízos Acumulados Lucros ou Prejuízos Acumulados
Contabilidade Simplificada
 O Balanço Patrimonial e a Demonstração do
Resultado devem ser transcritos no Livro
Diário, assinados por profissional de
contabilidade legalmente habilitado e pelo
empresário, conforme dispõe a NBC T 2,
item 2.1.4.
 Previsto no CCB, art. 1182 e 1184, § 2°!!!
Contabilidade Simplificada
Importância do Profissional Contábil no Processo
 Nenhuma empresa existe sem uma contabilidade regular, sem a
assessoria de um profissional contábil. Mesmo que a legislação fiscal
faculte a adoção de uma contabilidade simplificada, isto não significa
que a mesma possa deixar de ser escriturada regularmente.
 A adoção de um sistema simplificado de contabilidade valoriza a
necessidade de reduzir custos e viabiliza a execução dos serviços
contábeis imprescindíveis à boa gestão dos negócios.
 O crescimento das empresas de pequeno porte passa
necessariamente pelo bom desempenho do contabilista, fiel depositário
das informações.
 A empresa que adota, desde o início um sistema de contabilidade para
acompanhar o andamento e o seu próprio crescimento está registrando
a sua própria evolução e está preparando o seu futuro. As análises e
projeções que só a contabilidade proporcionam estão bem acima das
questões meramente burocráticas, relacionadas com a apuração dos
impostos.
Contabilidade Simplificada
Importância do Profissional Contábil no Processo
 Recentemente foi editada a Resolução 30 do Comitê Gestor do
Simples Nacional, que trata da fiscalização, onde se pode
observar alguns aspectos relativos à contabilidade simplificada e
sua importância:
 Artigo 6º par. 4º: “... deverão ser consideradas as receitas de
todos os estabelecimentos...”
 Artigo 9º - “Aplicam-se à ME e à EPP optantes pelo Simples
Nacional todas as presunções de omissão de receita existentes
nas legislações de regência dos tributos incluídos no Simples
Nacional”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A EXIGÊNCIA DE MANUTENÇÃO DE CONTABILIDADE
NAS PEQUENAS EMPRESAS CONTRIBUIRÁ PARA A
FORMALIZAÇÃO DOS NEGÓCIOS, NOTADAMENTE
PELO CONTEXTO GERAL DA LEGISLAÇÃO
PERTINENTE, EM RELAÇÃO ÀS COMPRAS
GOVERNAMENTAIS, À OBTENÇÃO DO CRÉDITO, À
INSERÇÃO NOS PROJETOS DE AQUISIÇÃO DE
TECNOLOGIA E À PERMANÊNCIA NO SIMPLES.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“A ESCRITURAÇÃO CORRETA DO LIVRO
CAIXA REPRESENTA EM TORNO DE 90%
DO TRABALHO DE UMA CONTABILIDADE
COMPLETA, NÃO SE JUSTIFICANDO A
DISPENSA DO LIVRO “DIÁRIO”, SOB O
PRETEXTO DE SIMPLIFICAR OS
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS.”
TC Marta Arakaki
Cons. do CFC/Membro GT
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se afirmar que nosso Conselho,
atento às questões que surgem, procurará
sempre soluções que venham atender às
necessidades dos Contabilistas.
A proposta e o surgimento desta
CONTABILIDADE SIMPLIFICADA
é mais uma prova!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Existem três tipos de pessoas: as que deixam
acontecer, as que fazem acontecer e as que
perguntam o que aconteceu” Provérbio escocês
E você, qual vai ser a sua atitude?
O CRC/RS ACREDITA QUE OS
PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE
FARÃO CONTABILIDADE.
Nr. de Inscritos no 18º Congresso Brasileiro de Contabilidade
 CARAZINHO 22
 CERRO LARGO 13
 CRUZ ALTA 10
 ERECHIM 10
 GETULIO VARGAS 23
 NAO ME TOQUE 12
 PASSO FUNDO 34
 PELOTAS 43
 RIO GRANDE 97
 SANTA MARIA 47
 SANTA ROSA 23
 SANTO ANGELO 36
 SARANDI 10
E em IJUÍ, Quantos
inscritos?
21?
14?
7?
4?
QUATRO.
Qual será sua ATITUDE?
Contabilidade Simplificada
Muito obrigado !
orguim@upf.br
Ms. Orguim da Rocha
Sócio da Strategya Contabilidade
Diretor da UPF Campus Carazinho
Delegado do CRC/RS
Presidente do CONSEPRO
Presidente da Agência de Desenvolvimento do
Planalto Médio

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Contabilidade Simplificada para ME e EPP

  • 1. CONTABILIDADE SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE NBC T 19.13 Contador Orguim da Rocha
  • 2. IJUÍ  Ijuí é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 28º23'16" sul e a uma longitude 53º54'53" oeste, estando a uma altitude de 328 metros do nível do mar. Sua população estimada em 2006 era de 79.575 habitantes.  Em 2007 sua população foi de 76.739 Habitantes, sendo assim o 3º municipio mais populoso da região Noroeste Rio-Grandense que abrange 216 Municipios.  O municipio de Ijuí ocupa a 25º colocação de 496 municipios que abrangem o Estado do Rio Grande do Sul.  Devido ser uma cidade universitaria e com bons recursos hospitalares, Ijuí tem um fluxo de aproximadamente 100.000 pessoas, sendo o maior e mais importante centro populacional da região.(fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Iju%C3%AD)
  • 3. A Colônia de Ijuhy foi fundada em 19 de outubro de 1890, Ijuhy significa na língua guarani, “Rio das Águas Claras” ou “Rio das Águas Divinas”. Recebeu imigrantes de várias nacionalidades, coordenada inicialmente por Augusto Pestana. Ijuí teve grande impulso ao seu desenvolvimento quando, a partir de 1899, foi incentivado o assentamento de colonos com conhecimento de agricultura, principalmente de colônias mais antigas do Rio Grande do Sul. Hoje é conhecida por terra das culturas diversificadas. (fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Iju%C3%AD) IJUÍ
  • 4. Contabilidade Simplificada  Justificativa  Fundamentação Legal  Definições  NBC T relacionadas e Formalidades da Escrituração  Aplicabilidade  Princípios Fundamentais de Contabilidade  Plano de Contas Simplificado  Importância do Profissional Contábil no Processo  Conclusões
  • 5. Contabilidade Simplificada Justificativa  Existem no Brasil aproximadamente 3.500.000 empresas optantes pelo regime especial e favorecido, estabelecido pela Constituição Federal e disciplinado pelas Leis Complementares 123 e 127 de 2006 e 2007.  As empresas assim consideradas podem adotar contabilidade simplificada opcional, pois não estão em condições de igualdade com as concorrentes, de médio e grande porte, que possuem melhores meios de acesso a sistemas e dispositivos de controle.
  • 7. Contabilidade Simplificada Justificativa  A expressão “contabilidade simplificada” adotada pela LC 123 deve atender às Normas Brasileiras de Contabilidade e não foi adotada antes, em nenhum outro dispositivo legal.  As microempresas e as empresas de pequeno porte, mesmo não optantes pelo recolhimento unificado e simplificado, podem adotar a escrituração simplificada.
  • 8. Contabilidade Simplificada Conceitos de Microempresa e de Empresa de Pequeno Porte  Entende-se como ME a empresa que apresenta receita bruta anual de até R$ 240.000,00  Entende-se como EPP a empresa que apresenta receita bruta anual de até R$ 2.400.000,00  As empresas (ME e EPP) que estiverem impossibilitadas de recolher os tributos unificados (8), mas que preencherem os requisitos da LC 123 também podem fazer contabilidade simplificada.
  • 9. Contabilidade Simplificada  Segundo o IBGE, 93% das empresas não adotam o Lucro Real como forma de apurar o Imposto de Renda, sendo 75% optantes pelo Simples e 18% optantes pelo Lucro Presumido. Apenas 7% portanto estão no Lucro Real.  Estes 7% respondem por 85% da arrecadação.  Ainda, segundo o IBGE, em 2003, 10,5 milhões de empresas eram informais, ou seja, não possuíam qualquer registro e, por isso, deixavam de contribuir para qualquer órgão governamental. O número de empresas legalizadas existentes era de 4,7 milhões.  As empresas que adotam o Lucro Presumido já estão apresentando contabilidade há bastante tempo.
  • 10. Contabilidade Simplificada Justificativa  A contabilidade completa, ainda que de forma simplificada é instrumento de defesa da sociedade, constituindo a melhor ferramenta para a apuração dos direitos e deveres dos sócios, para a concessão de crédito por parte das instituições financeiras, bem como sendo fundamental para dirimir eventuais litígios decorrentes da atividade empresarial
  • 11. Contabilidade Simplificada CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 Art. 146 - Cabe à lei complementar: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, 1 e § 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. (Acrescentado pelo art. 01, da Emenda Constitucional 42, de 19.12.03, DOU de 31.12.03) Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: (Acrescentado pelo art. 01, da Emenda Constitucional 42, de 19.12.03, DOU de 31.12.03)
  • 12. TIPOS DE EMPRESAS Novo Código Civil – Lei nº 10.406, em vigor desde 11.01.2003  EMPRESÁRIO (art. 966): Substituiu a firma individual. aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada, tendo assegurado por lei tratamento diferenciado ao empresário rural e ao pequeno empresário. Opção pelo Simples: ME, EPP.  SOCIEDADE LIMITADA (NCC - art. 967): constituída por um contrato social; mínimo de dois sócios com fins de lucro; responsabilidade dos sócios é restrita (limitada) ao valor de suas quotas.
  • 13. A CONTABILIDADE É OBRIGATÓRIA?  ART. 1.179  O EMPRESÁRIO E A SOCIEDADE EMPRESÁRIA SÃO OBRIGADOS A SEGUIR UM SISTEMA DE CONTABILIDADE.  ESCRITURAÇÃO UNIFORME DE SEUS LIVROS;  EM CORRESPONDÊNCIA COM A DOCUMENTAÇÃO;  LEVANTAR ANUALMENTE O BALANÇO PATRIMONIAL.
  • 14. OBRIGATORIEDADE  ART. 1.180  É INDISPENSÁVEL O “LIVRO DIÁRIO”, ENTRE OUTROS  ART.1.181  OS LIVROS OBRIGATÓRIOS... DEVEM SER AUTENTICADOS NO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS...;  ART. 1.184  OS LANÇAMENTOS DEVERÃO OBEDECER A INDIVIDUAÇÃO, CLAREZA E A CARACTERIZAÇÃO DO DOCUMENTO...;  ART. 1.186  TRATA DOS BALANCETES;
  • 15. Contabilidade Simplificada  FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:  A Constituição (art.170,IX), e o CCB, “DO DIREITO DE EMPRESA” (art.970) - as empresas de pequeno porte devem ter um tratamento favorecido, simplificado...  O Código Civil de 2002, criou o Direito de Empresa e REAFIRMOU, no Capítulo “DA ESCRITURAÇÃO”, (1.179), que “o empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade...”
  • 16. Contabilidade Simplificada FUNDAMENTAÇÃO LEGAL  O Código Civil também reafirmou que o LIVRO DIÁRIO é INDISPENSÁVEL (art.1180), além dos demais artigos que regram a escrituração contábil, permitindo a resumida (1184 = Resol. CFC 563/83)  Alegavam que as MEs e EPPs estavam dispensadas, com base no §2°, do art.1179, do CCB, se referindo ao “pequeno empresário” do art.970.
  • 17. A Dúvida? Lei 10.406: Artigo 970 afirma que está dispensado de contabilidade o pequeno empresário.
  • 18. Contabilidade Simplificada. Art.3º  define quem é ME e quem é EPP. Art.27  admite a adoção de contabilidade simplificada. Art.68  define quem é pequeno empresário dispensado de escrituração contábil.
  • 19. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Art. 68 – Considera-se pequeno empresário, para efeito de aplicação do disposto nos arts. 970 e 1.179 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, o empresário individual caracterizado como microempresa na forma desta Lei Complementar que aufira receita bruta anual de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais). (Lei Complementar nº 123/06)
  • 20. Contabilidade Simplificada FUNDAMENTAÇÃO LEGAL  Lei Complementar 123, artigo 3º define quem é ME e quem é EPP.  Lei Complementar 123, artigo 27 admite a adoção de contabilidade simplificada.  Lei Complementar 123, artigo 68 define quem é pequeno empresário dispensado de escrituração contábil.  Lei 10406 (Código Civil) no artigo 970 afirma que está dispensado de contabilidade o pequeno empresário (conceito ora definido pelo item anterior).
  • 21. Contabilidade Simplificada FUNDAMENTAÇÃO LEGAL  O artigo 14, da LC 123, considera isentos de IR os lucros distribuídos até o limite de isenção (mesmo adotado para o lucro presumido), mas também permite que se faça distribuição maior, “na hipótese de a pessoa jurídica manter escrituração contábil e evidenciar lucro superior àquele limite”, o que configura uma vantagem na adoção da contabilidade.
  • 22. Contabilidade Simplificada FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Resolução 10 do CGSN, estabelece os livros fiscais e contábeis obrigatórios, mas não exige o Livro Registro de Saídas e coloca como principal elemento para fiscalização o Livro Caixa (livro de Movimentação Financeira).  A Resolução 28 do CGSN estabelece que a apresentação da contabilidade, simplificada ou não, substitui o Livro Caixa.
  • 23. Contabilidade Simplificada  O alcance e a interpretação do artigo 27  A LC 123 introduziu a expressão contabilidade simplificada e sua adoção opcional. Não se pode confundir a adoção opcional da contabilidade como alternativa a não adoção de nenhuma contabilidade.  A opção é em relação à contabilidade completa (que até então era a única existente).
  • 24. Contabilidade Simplificada  No âmbito das Leis comerciais, falimentares e societárias: as empresas que não adotarem contabilidade regular poderão ter seus administradores responsabilizados por crimes de falência fraudulenta, sonegação de informações, crime contra a economia popular, de concorrência desleal, dentre outros. Além disso, a contabilidade regular é o único meio de proteção da sociedade para a averiguação do desempenho de um empreendimento, sob o ponto de vista social, da geração de empregos, da aplicação do dinheiro dos impostos, da implementação dos projetos de financiamento, bem como avaliação do retorno do investimento, por parte de fornecedores, terceiros interessados, instituições financeiras, dentre outros.
  • 25. Contabilidade Simplificada  NÃO EXISTIA A POSSIBILIDADE SIMPLIFICADA DE CONTABILIDADE!!!!  Coube ao CRCRS a iniciativa de formar um Grupo de Trabalho para apresentar uma proposta de CONTABILIDADE SIMPLIFICADA que foi levada ao CFC e após muita insistência acatou a idéia e formou outro Grupo de Trabalho que levou ao Comitê Gestor e foi por este adotada.
  • 26. Contabilidade Simplificada  Origens Históricas  A lei 9317/96 criou o Simples Federal que envolvia 6 tributos federais e previa, dentre outros itens, a dispensa da contabilidade para fins fiscais.  O Código Civil, lei 10402/2002 regulamentou a obrigatoriedade da escrituração contábil.  Em 2006 o CRCRS criou um Grupo de Trabalho com o propósito de “estudar e propor sugestões visando a uma contabilidade simplificada”.  Em 12.2006 foi editada a LC 123, que no artigo 27 menciona a adoção da contabilidade simplificada, mas não disciplina a mesma.  Em 22.12.2006 o CRCRS envia ao CFC as Conclusões do Grupo de Trabalho.
  • 27. Contabilidade Simplificada  Origens Históricas  Em 21.06.2007 o Conselho Federal de Contabilidade instituiu, pela Portaria 040/07, um Grupo de Trabalho em âmbito nacional, para “tratar do estudo e aprimoramento da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – LC 123/06”.  Na composição do GT constaram contabilistas dos Estados do RS (Paulo Schnorr), SP (Domingos Chiomento), CE (Eduardo Azevedo), RJ (Marta Arakaki) e PR (Nivaldo Soares).  Em 25.06.2007 o GT apresentou suas conclusões, sugerindo a edição de um NBC T específica sobre a matéria.  Em 04.07.2007 o CFC, juntamente com a FENACON entregou o estudo ao Comitê Gestor do SN.
  • 29. Contabilidade Simplificada  Definições  A Norma Brasileira de Contabilidade Técnica 19.13, aprovada pela Resolução CFC 1.115/07, publicada no DOU de 19.12.2007 define, nas disposições gerais:  A) Escrituração simplificada dos atos e fatos administrativos, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrônico.  B) Aplica-se a entidades que se acham enquadradas como ME ou EPP, independente do recolhimento de impostos.  C) A adoção do sistema simplificado de escrituração não desobriga às empresas de manter escrituração contábil uniforme de todos os atos e fatos, que provoquem ou possam vir a provocar alteração do seu patrimônio.
  • 30. Contabilidade Simplificada  NBC T relacionadas  NBC T 2.1- Das Formalidades da Escrituração  NBC T 2.2- Da Documentação Contábil  NBC T 2.3- Da Temporariedade dos Documentos  NBC T 2.4- Da Retificação de Lançamentos  NBC T 2.5- Das Contas de Compensação  NBC T 2.6- Da Escrituração Contábil das Filiais  NBC T 2.7- Do Balancete  NBC T 2.8- Das Formalidades da Escrituração Contábil em Forma Eletrônica
  • 31. Contabilidade Simplificada  NBC T relacionadas:  NBC T 3.1- Das disposições gerais quanto às Demonstrações Contábeis  NBC T 3.2- Do Balanço Patrimonial  NBC T 3.3- Da Demonstração do Resultado do Exercício  NBC T 3.4- Da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (opcional)  NBC T 3.5- Da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (opcional)  NBC T 3.6- Da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (opcional)  NBC T 6.2- Do Conteúdo das Notas Explicativas (opcional).
  • 32. Contabilidade Simplificada  Formalidades da Escrituração  Além da observância das NBC T citadas, a empresa deverá escriturar as receitas, despesas e custos com base no regime de competência.  Caso o contribuinte opte pelo recolhimento dos tributos e contribuições com base na receita efetivamente recebida (o que no momento não é permitido), deverá efetuar ajustes extra-contábeis para a apuração, tomando como base os valores contabilizados.
  • 33. Resolução CFC nº 563/83 APROVA A NBC -T- 2 – DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 2.1.5.1 – Observado o disposto no “caput”, admite-se: a) A escrituração do “Diário” por meio de partidas mensais; b) A escrituração resumida ou sintética do “Diário”, com valores totais que não excedam a operações de um mês, desde que haja escrituração analítica lançada em registros auxiliares. Contabilidade Simplificada
  • 34. Contabilidade Simplificada  Aplicabilidade  A contabilidade simplificada poderá ser adotada a partir da vigência da Norma (que foi publicada em dezembro de 2007), produzindo efeitos legais e societários, suprindo assim uma lacuna que se criou em 1996, quando foi editada a Lei 9.317 que instituiu o primeiro Sistema Simples.
  • 35. Contabilidade Simplificada  Aplicabilidade  A Resolução 28 do Comitê Gestor estabeleceu que a adoção da contabilidade simplificada substitui o Livro Caixa.  Mais ainda: Determinou que a adoção da contabilidade simplificada deve observar as disposições previstas no Código Civil e as Normas Brasileiras de Contabilidade emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.
  • 36. Contabilidade Simplificada  Princípios Fundamentais de Contabilidade  Os princípios fundamentais de contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade.  São princípios fundamentais:  1. Da Entidade  2. Da Continuidade  3. Da Oportunidade  4. Do Registro pelo Valor Original  5. Da Atualização Monetária  6. Da Competência  7. Da Prudência
  • 37. Contabilidade Simplificada  Princípio da Competência:  As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorreram, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independente de recebimento ou pagamento.  O chamado Regime de Competência acha-se consagrado em todos os países, não só do Mercosul, como também do mundo inteiro.  A adoção do Regime de Caixa seria opcional para o contribuinte (quando for permitida) não tem o condão de alterar a maneira de contabilizar as receitas e as despesas, servindo somente para fins fiscais.
  • 38. Contabilidade Simplificada  LC 123, artigo 18, parágrafo 3º:  “....sobre a receita recebida no mês....”  Resolução 5 do CGSN, artigo 2º, parágrafo 3º:  “...enquanto não publicada no D.O.U...., as ME e EPP sujeitar-se-ão tão somente ao regime de competência...”.
  • 39. Contabilidade Simplificada  Plano de Contas Simplificado  O Plano de contas, mesmo que simplificado deve ser elaborado levando em consideração as especificidades, porte e natureza das atividades e operações a serem desenvolvidas pela ME ou EPP, bem como em conformidade com as suas necessidades de controle de informações no que se refere aos aspectos fiscais e gerenciais.
  • 40. Contabilidade Simplificada  Plano de Contas Simplificado  O Plano de contas deve conter no mínimo 4 níveis:  Nível 1 - Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas  Nível 2 – Ativo: Circulante, Realizável Longo Prazo e Permanente  Passivo e Patrimônio Líquido: Circulante, Exigível a Longo Prazo e Patrimônio Líquido  Receitas: Receita Bruta, Deduções da Receita, Outras Receitas Operacionais e Receitas não Operacionais
  • 41. Contabilidade Simplificada  Plano de Contas Simplificado  Nível 2(continuação)  Custos e Despesas Operacionais e não Operacionais  Nível 3: Contas que evidenciem os grupos a que se referem, como por exemplo:  Nível 1: Ativo  Nível 2: Ativo Circulante  Nível 3: Bancos Conta Movimento.
  • 42. Contabilidade Simplificada  Plano de Contas Simplificado  Nível 4: Sub-contas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo:  Nível 1: Ativo  Nível 2: Ativo Circulante  Nível 3: Bancos Conta Movimento  Nível 4: Banco “A”. No nível 4 é que se dará o lançamento contábil. Os 3 níveis anteriores servem para determinar os grupos e ou graus em que se subdividem.
  • 43. Contabilidade Simplificada  Plano de Contas Simplificado  O Plano de Contas deve contemplar, pelo menos, a segregação dos seguintes valores:  a) Receita de Venda de Produtos, Mercadorias e Serviços  b) Devoluções de Produtos, Mercadorias e Serviços  c) Custo dos Produtos Vendidos  d) Custo das Mercadorias Vendidas  e) Custo dos Serviços Prestados
  • 44. Contabilidade Simplificada  Plano de Contas Simplificado  f) Despesas Operacionais, relativas aos demais gastos necessários à manutenção das atividades econômicas, não incluídas nos custos.  g) Outras Receitas Operacionais  h) Receitas Não Operacionais  i) Despesas Não Operacionais
  • 45. Contabilidade Simplificada  Modelo de Plano de Contas  1. ATIVO  1.1 ATIVO CIRCULANTE  1.1.1 Caixa  1.1.1.01 Caixa Geral  1.1.2 Bancos Conta Movimento  1.1.2.01 Banco “A”  1.1.3 Contas a Receber  1.1.3.01 Clientes  1.1.3.02 Outras Contas a Receber  1.1.3.09 (-)Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa  1.1.4 Estoque  1.1.4.01 Mercadorias  1.1.4.02 Produtos Acabados  1.1.4.03 Insumos  1.1.4.04 Outros
  • 46. Contabilidade Simplificada  Modelo de Plano de Contas  1.2 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO  1.2.1 Contas a Receber  1.2.1.01 Clientes  1.2.1.02 Outras Contas  1.3 PERMANENTE  1.3.1 INVESTIMENTOS  1.3.1.01 Participações em Cooperativas  1.3.2 IMOBILIZADO  1.3.2.01 Terrenos  1.3.2.02 Construções e Benfeitorias  1.3.2.03 Máquinas e Ferramentas  1.3.2.04 Veículos  1.3.2.05 Móveis  1.3.2.10 (-) Depreciação Acumulada  1.3.2.11 (-) Amortização Acumulada
  • 47. Contabilidade Simplificada  Modelo de Plano de Contas  2 PASSIVO  2.1 PASSIVO CIRCULANTE  2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher  2.1.1.01 Simples Nacional  2.1.1.02 INSS  2.1.1.03 FGTS  2.1.2 Contas a Pagar  2.1.2.01 Fornecedores  2.1.2.02 Outras Contas  2.1.3 Empréstimos Bancários  2.1.3.01 Banco “A” Operação “X”  2.2 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO  2.2.1 Empréstimos Bancários  2.2.1.01 Banco “A” Operação “X”
  • 48. Contabilidade Simplificada  Modelo de Plano de Contas  2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO  2.3.1 Capital Social  2.3.1.01 Capital Social Subscrito  2.3.1.02 (-)Capital Social a Realizar  2.3.2 Reservas  2.3.2.01 Reservas de Capital  2.3.3 Lucros/Prejuízos Acumulados  2.3.3.01 Lucros/Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores  2.3.3.02 Lucros/Prejuízos do Exercício Atual
  • 49. Contabilidade Simplificada  Modelo de Plano de Contas  3. CUSTOS E DESPESAS  3.1 Custos dos Produtos Vendidos  3.1.1 Custos dos Materiais  3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados  3.1.2 Custos da Mão-de-Obra  3.1.2.01 Salários  3.1.2.02 Encargos Sociais  3.2 Custos das Mercadorias Vendidas  3.2.1 Custos das Mercadorias  3.2.1.01 Custos das Mercadorias Vendidas  3.3 Custos dos Serviços Prestados  3.3.1 Custos dos Serviços  3.3.1.01 Materiais Aplicados  3.3.1.02 Mão-de-Obra  3.3.1.03 Encargos Sociais
  • 50. Contabilidade Simplificada  Modelo de Plano de Contas  3.4 Despesas Operacionais  3.4.1 Despesas Gerais  3.4.1.01 Mão-de-Obra  3.4.1.02 Encargos Sociais  3.4.1.03 Aluguéis  3.5 Despesas Não Operacionais  3.5.1 Despesas Gerais  3.5.1.01 Custos Alienação Imobilizado
  • 51. Contabilidade Simplificada  Modelo Plano de Contas  4 RECEITAS  4.1 Receita Líquida  4.1.1 Receita Bruta de Vendas  4.1.1.01 De Mercadorias  4.1.1.02 De Produtos  4.1.1.03 De Serviços Prestados  4.1.2 Deduções da Receita Bruta  4.1.2.01 Devoluções  4.1.2.02 Serviços Cancelados  4.1.2.03 Simples Nacional  4.2 Outras Receitas Operacionais  4.2.1 Diversos  4.2.1.01 Receitas Financeiras  4.3 Receitas Não Operacionais  4.3.1 Diversos  4.3.1.01 Receita de Alienação Imobilizado
  • 52. Contabilidade Simplificada A microempresa e a empresa de pequeno porte devem elaborar, ao final de cada exercício social, o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado, em conformidade com o estabelecido na NBC T 3.1, NBC T 3.2 e NBC T 3.3.(cf. os art.1179 a 1189, do CCB.)
  • 53. Contabilidade Simplificada Fator relevante para a redução do serviço:  É facultada a elaboração da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e das Notas Explicativas, estabelecidas na NBC T 3.4, NBC T 3.5, NBC T 3.6 e NBC T 6.2.
  • 54. Contabilidade Simplificada  Exemplos de Balanço e DRE de empresas com contabilidade completa  Apresentamos a seguir modelos, pelos quais podemos ver as diferenças, ao cotejarmos com as Demonstrações Contábeis adotadas pela Resolução 19.13.  Pode-se ver que o detalhamento é muito maior, especialmente no Balanço Patrimonial, onde foram suprimidas diversas contas
  • 55. Contabilidade Simplificada  Balanço Patrimonial  Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada  Ativo Ativo  Circulante Circulante  Disponível Disponível  Caixa Caixa  Bancos Conta Movimento Bancos C/Movimentos  Bancos Conta Aplicações  Créditos Créditos  Duplicatas a Receber Contas a Receber  (-)Duplicatas Descontadas  (-) Provisão p/Cred.Liq.Duvidosa (-)Provisão p/Cred.Liq.Duvidosa  Títulos a Receber Outras Contas a Receber  Bancos c/Vinculada  Adiantamentos a Terceiros  Tributos a Recuperar  Depósitos Vinculados  Aplicações Temporárias
  • 56. Contabilidade Simplificada  Balanço Patrimonial  Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada  Estoques Estoques  Despesas Antecipadas  Premios de Seguros a Vencer  Encargos Financeiros a Vencer  Outros Valores e Bens  Realizável a Longo Prazo Realizável a Longo Prazo  Clientes Clientes  (-)Provisão p/Cred.Liq.Duvidosa  Bancos C/Vinculada  Títulos a Receber Contas a Receber  Créditos Sócios e Diretores  Créditos Coligadas e Controladas  Adiantamentos a Terceiros  Empr.e Depositos Compulsórios  Títulos e Valores Mobiliários  Depósitos para Investimentos  Participações Soc. Não Permanentes Outras Contas
  • 57. Contabilidade Simplificada  Balanço Patrimonial  Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada  Permanente Permanente  Investimentos  Participações Societárias  Obras de Arte  Imóvel não de Uso  (-)Depreciação Acumulada  (-)Provisão para Perdas  Imobilizado Imobilizado  Terrenos Terrenos  Construções Construções e Benfeitorias  Instalações  Máquinas e Equipamentos Máquinas e Ferramentas  Móveis e Utensílios Móveis  Veículos Veículos  Ferramentas  (-)Depreciação Acumulada (-)Depreciação Acumulada  Benfeitorias em Imóveis Terceiros  (-)Amortização Acumulada (-)Amortização Acumulada  Marcas e Patentes  Construções em Andamento
  • 58. Contabilidade Simplificada  Balanço Patrimonial  Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada  Diferido  Gastos Pré-Operacionais  Gastos de Implantação Sistemas  Gastos Desenvolvimento Produtos  (-)Amortização Acumulada
  • 59. Contabilidade Simplificada  Balanço Patrimonial  Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada  Passivo Passivo  Circulante Circulante  Fornecedores Contas a Pagar  Obrigações Trabalhistas  Obrigações Fiscais e Sociais a Rec. Impostos e Contribuições a Rec.  Adiantamentos de Clientes  Empréstimos e Financiamentos Empréstimos Bancários  Arrendamento Mercantil a Pagar  Aluguéis a Pagar  Lucros e Dividendos a Pagar  Debêntures  Provisões Trabalhistas
  • 60. Contabilidade Simplificada  Balanço Patrimonial  Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada  Exigível a Longo Prazo Exigivel a Longo Prazo  Empréstimos e Financiamentos Empréstimos Bancários  Títulos a Pagar  Debêntures  Provisões para Riscos Fiscais  Resultados de Exercícios Futuros  Receitas de Exercícios Futuros  (-)Custos e Despesas de Exercícios Futuros
  • 61. Contabilidade Simplificada  Balanço Patrimonial  Contabilidade Completa Contabilidade Simplificada  Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido  Capital Social Capital Social  (-) Capital a Integralizar (-) Capital a Realizar  Reservas de Capital Reservas de Capital  Reserva de Ágio  Doações e Subvenções  Reservas de Reavaliações  Reavaliação do Ativo Próprio  Reavaliação de Ativos Coligadas  E Controladas  Reservas de Lucros  Reserva Legal  Reserva Estatutária  Outras Reservas de Lucros  (-)Ações em Tesouraria  Lucros ou Prejuízos Acumulados Lucros ou Prejuízos Acumulados
  • 63.  O Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado devem ser transcritos no Livro Diário, assinados por profissional de contabilidade legalmente habilitado e pelo empresário, conforme dispõe a NBC T 2, item 2.1.4.  Previsto no CCB, art. 1182 e 1184, § 2°!!!
  • 64. Contabilidade Simplificada Importância do Profissional Contábil no Processo  Nenhuma empresa existe sem uma contabilidade regular, sem a assessoria de um profissional contábil. Mesmo que a legislação fiscal faculte a adoção de uma contabilidade simplificada, isto não significa que a mesma possa deixar de ser escriturada regularmente.  A adoção de um sistema simplificado de contabilidade valoriza a necessidade de reduzir custos e viabiliza a execução dos serviços contábeis imprescindíveis à boa gestão dos negócios.  O crescimento das empresas de pequeno porte passa necessariamente pelo bom desempenho do contabilista, fiel depositário das informações.  A empresa que adota, desde o início um sistema de contabilidade para acompanhar o andamento e o seu próprio crescimento está registrando a sua própria evolução e está preparando o seu futuro. As análises e projeções que só a contabilidade proporcionam estão bem acima das questões meramente burocráticas, relacionadas com a apuração dos impostos.
  • 65. Contabilidade Simplificada Importância do Profissional Contábil no Processo  Recentemente foi editada a Resolução 30 do Comitê Gestor do Simples Nacional, que trata da fiscalização, onde se pode observar alguns aspectos relativos à contabilidade simplificada e sua importância:  Artigo 6º par. 4º: “... deverão ser consideradas as receitas de todos os estabelecimentos...”  Artigo 9º - “Aplicam-se à ME e à EPP optantes pelo Simples Nacional todas as presunções de omissão de receita existentes nas legislações de regência dos tributos incluídos no Simples Nacional”.
  • 66. CONSIDERAÇÕES FINAIS A EXIGÊNCIA DE MANUTENÇÃO DE CONTABILIDADE NAS PEQUENAS EMPRESAS CONTRIBUIRÁ PARA A FORMALIZAÇÃO DOS NEGÓCIOS, NOTADAMENTE PELO CONTEXTO GERAL DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE, EM RELAÇÃO ÀS COMPRAS GOVERNAMENTAIS, À OBTENÇÃO DO CRÉDITO, À INSERÇÃO NOS PROJETOS DE AQUISIÇÃO DE TECNOLOGIA E À PERMANÊNCIA NO SIMPLES.
  • 67. CONSIDERAÇÕES FINAIS “A ESCRITURAÇÃO CORRETA DO LIVRO CAIXA REPRESENTA EM TORNO DE 90% DO TRABALHO DE UMA CONTABILIDADE COMPLETA, NÃO SE JUSTIFICANDO A DISPENSA DO LIVRO “DIÁRIO”, SOB O PRETEXTO DE SIMPLIFICAR OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS.” TC Marta Arakaki Cons. do CFC/Membro GT
  • 68. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se afirmar que nosso Conselho, atento às questões que surgem, procurará sempre soluções que venham atender às necessidades dos Contabilistas. A proposta e o surgimento desta CONTABILIDADE SIMPLIFICADA é mais uma prova!
  • 69. CONSIDERAÇÕES FINAIS “Existem três tipos de pessoas: as que deixam acontecer, as que fazem acontecer e as que perguntam o que aconteceu” Provérbio escocês E você, qual vai ser a sua atitude? O CRC/RS ACREDITA QUE OS PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE FARÃO CONTABILIDADE.
  • 70. Nr. de Inscritos no 18º Congresso Brasileiro de Contabilidade  CARAZINHO 22  CERRO LARGO 13  CRUZ ALTA 10  ERECHIM 10  GETULIO VARGAS 23  NAO ME TOQUE 12  PASSO FUNDO 34  PELOTAS 43  RIO GRANDE 97  SANTA MARIA 47  SANTA ROSA 23  SANTO ANGELO 36  SARANDI 10 E em IJUÍ, Quantos inscritos? 21? 14? 7? 4? QUATRO. Qual será sua ATITUDE?
  • 71. Contabilidade Simplificada Muito obrigado ! orguim@upf.br Ms. Orguim da Rocha Sócio da Strategya Contabilidade Diretor da UPF Campus Carazinho Delegado do CRC/RS Presidente do CONSEPRO Presidente da Agência de Desenvolvimento do Planalto Médio

Notas do Editor

  1. 19
  2. 66