A IDADE MÉDIA, FEUDALISMO, ISLAMISMO, IMPÉRIO ÁRABE, O ISLÃ, POVOS ÁRABES, CAVALEIROS, IGREJA MEDIEVAL, SUSERANO E VASSALO, SENHORES FEUDAIS,MAOMÉ, EXPANSÃO ÁRABE, CASTELOS MEDIEVAIS, HISTÓRIA MEDIEVAL, CRUZADAS, AS CRUZADAS MEDIEVAIS, VIKINGS, OS VIKINGS, INVASÕES BARBARAS, FIM DA IDADE MÉDIA, PESTE NEGRA, MONGÓIS, IMPÉRIO MONGOL,EXPANSÃO ISLÂMICA, CULTURA ÁRABE, HÉGIRA, CAABA
2. Os tempos da Idade Média duraram do Séculos V(5) ao
XV(15). A Idade Média começou com a queda do Império
Romano do Ocidente, em 476, e se encerrou com a tomada da
capital do Império Bizantino, Constantinopla, pelos turco-
otomanos, em 1453. Costuma ser dividida em duas: Alta e
Baixa Idade Média. Foi um tempo de reis, rainhas,
cavaleiros, monges e guerras por toda Europa.
O QUE É IDADE MÉDIA?
3. Que o império romano era gigantesco todos nós sabemos.
Porém isso levou a uma série de dificuldades para cuidar de
tantas terras. Terras férteis e clima bom foram alguns dos
fatores que interessaram povos vizinhos a entrar no
território Romano. Além desse interesse, não tiveram outra
saída, pois estavam sendo ameaçados e pressionados por
outros povos, sendo a única alternativa fugir e entrar em
terras romanas. Naquele período, os romanos tinham o
costume de chamar invasores de bárbaros. Mas na verdade
muitos povos invadiram Roma e mais tarde a união das
heranças romanas e desses povos formaram os povos
europeus da atualidade.
A IDADE MÉDIA:O COMEÇO
6. O Reino Franco (França) foi, dentre os bárbaros, o
de maior duração e estabilidade fundado no
Ocidente. Carlos Martel ganhou prestígio e se
tornou rei com a vitória contra os muçulmanos na
Batalha de Poitiers, em 732, que impediu o avanço
do Império Islâmico (árabes) sobre a Europa
Ocidental. O Reino Franco atingiu o apogeu durante
o reinado de Carlos Magno que fez uma aliança com
a Igreja Católica e se tornou Imperador do Império
e Protetor da Igreja.
A IDADE MÉDIA:O COMEÇO
7. RIVALIDADE E MEDO
A partir do século V(5), com o enfraquecimento do Império
Romano, a Europa passou a sofrer diversas invasões dos
povos bárbaros como Vimos anteriormente. Eles
destruíram as instituições romanas, mas com exceção dos
francos cujo reino se desmoronou no século IX, não
conseguiram substituí-las por outro Estado forte. A
tomada do controle do comércio no mar Mediterrâneo
pelos árabes, nos séculos VII e VIII, deixou os europeus
ainda mais enfraquecidos.
9. Á
A civilização islâmica nasceu na Arábia, uma península
com clima seco e muito quente localizada no oriente
médio. Por ser uma região desértica somente nos
arredores dos oásis e nas proximidades do mar a
civilização árabe floresceu. Eram vários povos,
organizados em tribos ou clãs, divididos em dois grandes
grupos de acordo com as características culturais mais
marcantes:
árabes do litoral
árabes do deserto.
10. Os povos que viviam no deserto da Arábia antes
dos islâmicos eram denominados beduínos, eram
nômades e levavam uma vida difícil no deserto,
utilizando como meio de sobrevivência o camelo,
animal do qual retiravam seu alimento (leite e carne)
e vestimentas (couro e pelo). Viviam do pastoreio e
de suas caravanas, praticavam o comércio de vários
produtos pelas cidades da região, eles se
organizavam em tribos e formavam acampamentos
temporários pelo deserto. Na religião dos antigos
beduínos predominou o politeísmo, ou seja, cada
tribo tinha sua própria divindade.
11. Já as tribos coraixitas, habitavam a região
litorânea e viviam do comércio fixo. As práticas
comerciais, contudo, circunscreviam-se aos meses
finais do ano (setembro a dezembro), quando os
beduínos se deslocavam em direção às cidades.
Além de seus objetivos mercantis, essa migração
possuía também um caráter religioso, tendo A
CIDADE DE MECA como ponto de convergência. A
atração da cidade era um templo, a
célebre Caaba, que abrigava uma Pedra Negra que
segundo a tradição caiu do céu (um meteorito)
12.
13. A partir do século VII(7), a civilização árabe
começou a passar por uma grande transformação,
tendo a frente um homem chamado Maomé
(Mohamed, em árabe). Maomé era comerciante, e,
estabeleceu contatos comerciais com diversas
comunidades judaicas e também cristãs, por meio
das quais obteve conhecimento das práticas do
culto monoteísta(um só deus). Assim Maomé
começou a dar início as suas pregações, o islã,
cujo nome significa em árabe, “submissão a Alá”,
“entregar-se a Deus”.
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14. De início, os árabes negaram as revelações de
Maomé, segundo as quais só havia um Deus, de quem
ele, Maomé, era o Profeta. Depois, procuraram
ridicularizá-lo. Por fim, começou a perseguição.
Uma tentativa de assassinato ocorreu em 622, quando
então Maomé fugiu de Meca para Medina. Essa foi
a Héjira (“fuga”), que marca o início do calendário
muçulmano.
Na cidade de Medina Maomé começou a Guerra
Santa contra Meca, atacando suas caravanas, cujos
itinerários conhecia muito bem. Seus êxitos militares
eram considerados provas da existência de Alá.
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15. Diante do crescente prestígio de Maomé, os lideres
Árabes procuraram um acordo (Tratado de
Hodaibiya): Maomé voltaria para Meca, mas os ídolos da
Caaba deveriam ser conservados. Mas em 630, com o
apoio dos árabes do deserto, Maomé destruiu os ídolos,
com exceção da Pedra Negra, que foi
solenemente dedicada a Alá. Estava implantado
o monoteísmo e com ele surgiu o Islamismo, o mundo dos
submissos a Alá e obedientes ao seu representante, o
Profeta Maomé. Organizou-se, assim, um Estado
Teocrático (A religião rege o governo).
16. De 630 até 632, quando morreu, Maomé viveu em
Medina. Converteu pela força das armas os árabes
restantes. Seu livro básico, o Corão ou Alcorão, só foi
compilado mais tarde, com base nos escritos de Said, um
escravo persa que sintetizava seus pensamentos.
A Suna, conjunto de ditos e episódios atribuídos a Maomé,
surgiu depois, para completar a tradição em torno da vida
do Profeta. Foi após a morte do profeta, em 632, que o
islamismo dividiu-se em algumas seitas divergentes, as mais
importantes são:
Sunitas: defendiam que o chefe político-religioso,
sucessor do profeta, deveria ser escolhido pelos
seguidores, de acordo com antigo costume árabe de
escolher o chefe de cada tribo. Além disso, afirmavam
que a doutrina do Corão, deveria ser complementada pelo
Sunna (livro de registros das pregações de Maomé).
Xiitas: para os mais radicais seguidores de Maomé, o
chefe religioso e político deveria ser um descendente
direto do profeta que exerceria o poder de forma
absoluta
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17. Os califas, como eram chamados os chefes
sucessores de Maomé, iniciaram a expansão islâmica e,
aproveitando-se da fraqueza dos novos vizinhos,
ativaram a Guerra Santa (djihad), ou seja, luta contra
quem não segue a religião islâmica (infiel).
A expansão em direção ao Ocidente se fez sob a
dinastia Omíada e atingiu seu ápice quando Tarik
atravessou o estreito de Gilbraltar, penetrando na
península Ibérica (711) e subjugando grande parte dos
visigodos. Os árabes só foram detidos na batalha de
Poitiers em 732, nos Pireneus, por Carlos Martel como
vimos anteriormente.
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18. Os califas e os Sultões passaram a ter poderes
religiosos, deixando a administração para o vizir. Os
califas promoveram também um avanço significativo
pela Europa e sul da Península Itálica. Córdoba
(Espanha) e Cairo (Egito) se tornam estados
independentes. Das posições que dominavam em terra
firme, os árabes faziam incursões contra as áreas
dominadas pelos cristãos, implantando a insegurança
geral. A Europa encontrava-se, assim, isolada. Más a
rivalidade entre os califados e a resistência dos povos
dominados freou a expansão islâmica.
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20. A busca pelo conhecimento é uma premissa da religião
islâmica; daí, terem desenvolvido várias e importantes
invenções e descobertas nas mais diversas áreas do
conhecimento:
Química: álcool, açúcar, o nitrato de prata, o
carbonato de sódio e novas fórmulas para a produção
de vidro e esmaltes cerâmicos e o sabão moderno.
Medicina: cirurgias e as causas de algumas moléstias
como o sarampo.
Matemática: a utilização do zero e dos algarismos
arábicos, a álgebra, etc..
Filosofia: a tradução das obras de Aristóteles e
Platão.
Física: a ótica, com o desenvolvimento de lentes.
Astronomia: o astrolábio e outros instrumentos de
medição e orientação espacial.
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21. O mundo Ocidental recebeu forte influência da cultura
muçulmana:
A literatura árabe possui clássicos como “As mil e uma
noites”. Nelas estão as histórias de Aladim, Simbá, e
Ali baba e os 40 ladrões.
A música árabe é bem característica, assim como a
dança, a famosa dança do ventre.
Perfumes, cosméticos e outros elementos culturais
também foram fortemente influenciados pela cultura
islâmica.
Muitas palavras adaptadas em nossa língua são de
origem árabe como: álcool, alface, algarismo,
almofada, açúcar, arroz, café etc.
Na culinária os Árabes deixaram o Quibe, cuscuz,
iogurtes e o café foi difundido pelos árabes.
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22. A maioria das críticas ao mundo muçulmano relaciona-se
à sua limitada representação democrática, com uma
significativa repressão aos direitos do que se afastam
das regras impostas pelas sociedades islâmicas.
Atualmente, 20% da população mundial é de origem
muçulmana.
Estimativas atuais concluem que o número de
muçulmanos no mundo é de cerca de 1,2 bilhão.
São maioria em 50 países, com aproximadamente 60
línguas e vêm de diversas origens étnicas.
O árabe é a língua oficial
Nos países islâmicos como Arábia saudita, e Irã são
retirados a maior parte do petróleo do planeta.
Os Sheiks árabes do petróleo estão entre as pessoas
mais ricos do mundo
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26. ÇÃ
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622 D.C
COM O DOMÍNIO DO MAR MEDITERRÃNEO PELOS
ISLÃMICOS RESTOU AOS EUROPEUSSE FECHAR EM
SEUS REINOS.
27. A EUROPA SEGUIA isolada até o século IX(9),
quando ocorreu uma nova onda de invasões,
realizadas pelos Vikings (também conhecidos
como normandos). Como forma de defesa, os
nobres construíram grandes castelos, que
funcionavam como fortalezas, em torno dos quais
a população pobre se instalou, buscando
proteção.
OS VIKINGS CHEGARAM! CORRAM!
29. SURGEMOS FEUDOS
E CASTELOS
Essas propriedades ficaram cada vez mais
isoladas umas das outras, o que criou a
necessidade de produzir ali mesmo o que era
preciso para sobreviver. O dinheiro e o
comércio quase desapareceram e A
agricultura de subsistência passou a ser
atividade econômica mais importante e os
donos das terras se tornaram os grandes
chefes políticos e militares. Era o início do
FEUDALISMO.
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32. Feudalismo :
Imp. Romano + Bárbaros
Contribuição dos romanos:
Vila Romana: Senhores romanos sairam das
cidades e foram para os seus latifúndios no
campo (dandoorigemaos feudos medievais).
Colonos: muitas pessoas foram buscar
proteção e trabalho nas terras dos grandes
senhores, para utilizar esta terra, deveriam
ceder metade do que produziam ao
proprietário.
Fé Cristã: A Igreja Cristã surgiu em Roma e se
espalhou entreos povos Bárbaros.
Contribuição dos bárbaros:
Atividade Agropastoril: Atividade básica
destes povos era plantio e criação de
animais.
Comitatus: Guerreiros, juravam defender
seu chefe, este os equipava.
Direito consensual: leis não precisam
necessariamente estar num papel ou serem
escritas. Os costumes transformam-se nas
leis.
33. O PODER DOS
SENHORES
O sistema feudal, com efeito, é edificado como
uma pirâmide em que cada senhor é o vassalo
de um senhor mais poderoso. Os Senhores
Feudais (donos das terras) doadas pelos reis
deixavam camponeses(pobres) viverem nessas
terras em troca de serem seus leais servos e
dar parte de tudo que plantavam e produziam
para o seu senhor Feudal. Vejamos a seguir
como seria um feudo visto do alto.
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35. A VIDA NA IDADE MÉDIA
O REI: GOVERNA
OS NOBRES (IGREJA):
REZAM OU LUTAM
(CAVALEIROS)
OS SERVOS:
TRABALHAM
36. Big concept
Bring the attention of your audience over a key conceptusing icons or illustrations
37. O REI E
A NOBRESA
A principal característica política do feudalismo
era a descentralização do poder. O rei tinha
pouca ou nenhuma autoridade e, em troca de
ajuda militar, era comum que cedesse grandes
porções de terra (os feudos) a membros da
nobreza. Esse costume, o beneficium, se tornou
hábito entre os nobres, e eles passaram a doar
terras entre si. Numa cerimônia denominada
homenagem, o proprietário que recebia o
terreno - vassalo - prometia fidelidade e apoio
militar ao doador - suserano. Esse, por sua
vez, jurava proteção ao vassalo.
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38.
39. FOS CAVALEIROS yA cavalaria foi uma instituição que existiu
no sistema feudal. O cavaleiro era todo
homem de armas que se submeteu aos ritos
de uma cerimônia de iniciação específica: a
sagração do cavaleiro. Contudo, não basta
ter sido ordenado; deve-se também
obedecer a certas regras e sobretudo seguir
um modo de vida particular. Os cavaleiros
eram uma categoria social que reunia
especialistas em combate de cavalaria que
jura proteger a Fé, a Igreja e o seu Senhor
ou rei.
40.
41. OS GLÉRIGOS (IGREJA)
As pessoas da igreja eram extremamente
diversificadas, e suas fronteiras com o
mundo dos leigos não são sempre nítidas.
Clérigo é todo homem da igreja; ele deve,
além disso, ter o cabelo cortado e vestir o
longo hábito que caracteriza seu estado.
Todo mundo almeja ser clérigo, pois ser da
igreja proporcionava diversos privilégios.
Nobres tinham os altos cargos e os demais
(menos os servos) se tornavam monges ou
padres em pequenas vilas e feudos.
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42.
43. OS CAMPONESES
O Camponês (Servo) estava preso a
terra, privado de certas capacidades e
pagava a maioria dos impostos, não podia
entrar para o clero ou beneficiar-se
plenamente dos bens do Feudo. Sua
condição, porém, é diferente da dos
escravos da Antiguidade; ele goza de uma
certa personalidade jurídica e pode possuir
um patrimônio; o senhor, que lhe deve
justiça e proteção, não pode espancá-lo,
matá-lo ou vendê-lo.
45. O PODER DA IGREJA
Nenhuma instituição foi tão rica, bem organizada
e influente na Europa feudal quanto a Igreja
Católica. Com a transformação do cristianismo em
religião oficial do Império Romano, no ano de 391,
a Igreja passou a acumular fortunas e vastos
territórios. No século V(5), a instituição tinha uma
organização de poderes definida. Os religiosos
dedicaram-se a converter os bárbaros a fé cristã,
ganhando prestígio e passando a assumir funções
administrativas e de poder nos novos reinos.
46. OS MONGES QUE
COPIAVAM
Além de deterem poder político e
econômico, os sacerdotes formavam a elite
que sabia ler e escrever e tinham o monopólio
do conhecimento. Não é a toa que os maiores
filósofos da época foram os religiosos: Santo
Agostinho e São Tomás de Aquino. O
pensamento filosófico da época foi
intensamente influenciado pela fé e a igreja,
tentando unir a fé a razão. Más por outro lado
graças aos monges copistas, que copiavam as
obras e histórias do passado muito coisa do
passado distante não se perdeu.
50. A GUERRA PELA CIDADE SANTA
As Cruzadas foram movimentos militares cristãos em
sentido à Terra Santa (a cidade de Jerusalém) com a finalidade
de ocupá-la e mantê-la sob domínio cristão. A cidade de
Jerusalém estava sob o controle dos islâmicos desde o ano
636, quando o califa Omar ibn al-Khattab havia conquistado a
cidade dos bizantinos. No século XI, os países cristãos da
Europa sofriam com a expansão dos reinos Islâmicos, tanto na
Península Ibérica (região onde se localizam hoje Portugal e
Espanha) quanto nas terras do Império Bizantino, onde os
turcos eram a ameaça. Nessa época começa a surgir na Igreja o
interesse emreavero controle da Terra Santa.
AS CRUZADAS
51. O termo Cruzada não era conhecido na época em
que ocorreram. Mais tarde foi chamada assim porque
seus participantes se consideravam soldados de
Cristo e se distinguiam pela cruz em suas roupas. Na
época em que ocorreram, eram chamadas de
peregrinação ou de guerra santa pelos europeus. Após
a derrota na 1ª Cruzada, outro exército ocidental,
comandado pelos franceses, invadiu o oriente para
lutar pela mesma causa. Liderados por Godofredo de
Bulhão, estes guerreiros massacraram os turcos
durante o combate e tomaram Jerusalém, permitindo
novamente livre para acesso aos peregrinos que
queriam conhecer a cidade sagrada.
AS CRUZADAS
52. A relação dos dois povos ficava cada vez mais desgastada
devido à violência e a ambição desenfreada que havia tomado
conta dos cruzados, e, sobre isso, o clero católico nada podia
fazer para controlar a situação. Embora não tenham sido
bem-sucedidas, a ponto de até crianças terem feito parte e
morrido por este tipo de luta, causaram grande mudança na
vida dos europeus. Os Árabes contribuíram para o
enriquecimento cultural europeu, promovendo
desenvolvimento intelectual. Depois de varias tentativas
Jerusalém não foi dominada pelos cristãos, mas as
movimentações ocorridas no trajeto para a Terra Santa
expandiram os relacionamentos com o mundo conhecido na
época.
AS CRUZADAS
53. AS CIDADES
As cidades (Burgos) eram aldeias um
pouco maiores. No entanto, a partir do
século XI (graças as cruzadas) um inegável
crescimento urbano, em decorrência da
retomada do comércio e das atividades de
troca, o desenvolvimento do artesanato e as
feiras aumentaram. As cidades passam a
atrair mais pessoas e aumentar sua
população, adquiriram importância, e
aumentaram cadavez mais.
54.
55. A PESTE NEGRA
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A peste negra foi uma doença que assolou a Europa de 1347 até 1353 durante a Idade Média. A enfermidade tem sua
origem na Mongólia e se espalhou pelo Ocidente através dos barcos que realizavam o comércio entre Ásia e Europa.
As primeiras notícias que se tem da peste foi durante a guerra entre genoveses e mongóis na cidade de Caffa (atual
Teodósia), na Península da Crimeia, em 1346. Ao ver que os mongóis morriam, os genoveses atribuíam à doença à
justiça divina, pois era um sinal inequívoco que Deus estaria do lado dos cristãos.
56. A PESTE NEGRA
Os barcos que vinham do oriente levavam a bordo ratos que hospedavam pulgas no seu corpo e eram elas que
transmitiam a bactéria da doença. Esses ratos entraram em contato com seus pares europeus e assim é disseminada a
doença por toda Europa. Não havia muito que fazer, a não ser isolar o doente. Mesmo assim, o contágio atingiu e matou
cidades inteiras, esvaziou mosteiros e assustou populações. A epidemia do século XIV(14) foi a que entrou no imaginário
coletivo ocidental. No entanto, até o século XIX(19) se verificaram surtos de peste negra pela Europa.
57. Durante a peste negra, as cidades
contratavam médicos para que
ajudassem a curar os doentes. Nem
sempre estes eram habilitados ou
possuíam estudos de medicina, mas
eram aceitos com a esperança de que
trariam a cura. Os médicos vestiam uma
máscara feita de couro e com um bico
que se assemelhava ao de uma ave.
Dentro dele havia ervas aromáticas a fim
de prevenir o contágio. Afinal, durante
muito tempo se acreditava que a doença
era transmitida pelo ar.
Máscara da
peste negra
58. INTERDICIPLINAR: CIÊNCIA E
HISTÓRIA
O QUEREALMENTECAUSAVAA PESTENEGRA
ERAM PARASITASQUEAS PULGASDOSRATOS
CARREGAVAM.
PESQUISESOBREA DOENÇAQUE
CHAMAMOSHOJEDE PESTEBUBÔNICA:
CAUSAS, TRATAMENTOE PREVENÇÃO.
VEJA O VIDEO MONGÓIS E A PESTE NEGRA
E RESPONDA OS EXERCICIOS PROPOSTOS
PELO PROFESSOR.
59. FEUDALISMO: INICIO DO FIM
A partir do século XI, a Igreja conseguiu diminuir os conflitos entre senhores feudais. A principal medida tomada nesse
sentido foi a Paz de Deus: para evitar os prejuízos causados pelos embates, a Igreja proibiu os confrontos em
determinados dias da semana. A Europa entrou num período de relativa paz e segurança. A agricultura se desenvolveu, o
que possibilitou um consequente crescimento populacional. Porém, a partir do fim do século XIII, aproximadamente, o
sistema feudal deixou de dar conta da sociedade em expansão. Sobretudo após as Cruzadas, que liberaram o
Mediterrâneo aos europeus, a pressão pelo aumento do comércio e pela urbanização levou, aos poucos, à substituição
do feudalismo por um novo sistema econômico: o capitalismo, que se consolidaria no chamado Renascimento e na
Idade Moderna.
60. MELHORESEUSCONHECIMENTOS:
VEJA OS FILMES CRUZADAS E O NOME DA
ROSA. E ENTENDA UM POUCO SOBRE A
CULTURA MEDIEVAL
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