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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RÔNDONIA
CURSO DE MEDICINA
XI TURMA
ANATOMIA II
FÍGADO,DUCTOS BILIAR E INTESTINO DELGADO.
PROFESSOR:
RODOLFO KORTE
ALUNOS:
CLÁUDIO CÉSAR ZANGALE DE MATTOS JÚNIOR
IBSEN FELIPE ANTONIO
JÉSSICA CAROLINE VAZ
JONES OLIVEIRA DOS SANTOS JÚNIOR
Fígado
Fígado
Formação do Fígado e Aparelho Biliar
O Fígado a Vesícula Biliar e o ducto biliar surgem
como uma protuberância ventral do Intestino
Anterior. (4ª Semana)
Constitui uma massa de mesoderma, situado entre o
coração, em formação, e o intestino médio.
É separado do coração pelo septo Transverso, que
formará o diafragma.
Fígado
Fígado
Durante a 6ª semana, o Fígado participa da
Hematopoese.
Essa atividade é responsável pelo tamanho
relativamente grande desse órgão entre a 7ª e
a 9ª semana. Cerca de 10% da massa do
embrião.
A formação de bile pelas células hepáticas
iniciam-se na 12ª semana.
Fígado
Unidade Funcional do Fígado
Lóbulo Hepático
Fígado
Malformações Embriológica do Fígado
 Pequenas variações na lobulação do Fígado são comuns e
clinicamente pouco importantes.
 Também é comum variações dos ductos hepáticos, biliar e
cístico, mas esses apresentam importância clínica.
 Pode haver a existência de Ductos Hepáticos Acessórios,
que correm pelo lobo direito em direção à vesícula biliar.
Podendo receber o ducto cístico no lugar do Ducto
Hepático Comum.
Fígado
Hepatócito
 O Canalículo biliar forma um
anel ao redor do hepatócito.
 A bile produzida é drenada
para o espaço sinusoidal e
posteriormente para a veia
central de cada lóbulo.
Fígado
Função
Na Zona Periportal:
-Captação e liberação de glicose
-A formação da bile
-A síntese de albumina e fibrinogênio
Na Zona Perivenosa:
-O catabolismo da glicose,
-O metabolismo xenobiótico
-A síntese de alfa-antitripsina e alfa-fetoproteína
(AFP)
Fígado
 O Fígado é o maior órgão glandular do corpo.
Pesa cerca de 1500g.
No adulto representa aproximadamente 2,5% do
peso corporal.
É circundado por uma capsula de tecido
conjuntivo denso (cápsula de Glisson), que
confere a ele uma forma definida no cadáver. mas
em vida é macio e semelhante a gelatina.
Fígado
Posicionamento
Localiza-se, em grande parte, no Hipocôndrio
direito e no Epigástrico superior, estendendo-se até
o hipocôndrio esquerdo.
É protegido pela Caixa Torácica, estando entre às 7-
11 costelas do lado direito.
Está conectado ao diafragma pelos ligamentos
Falciforme, Coronário e Triangular.
Fígado
Posicionamento
Fígado
Faces do Fígado
 Face Diafragmática
É lisa e possui forma de cúpula.
Relaciona-se com a face inferior do diafragma.
É separado do Diafragma pela cavidade peritoneal
denominada Recesso Subfrênico.
Apresenta uma porção denominada Área nua.
Fígado
Faces do Fígado
Área preenchida com uma
fina camada de Tecido
conjuntivo Frouxo.
Fígado
 Face Visceral
É recoberta pelo peritônio, exceto na fossa da vesícula
biliar e na porta do fígado(Fissura transversal por onde
entram e saem vasos).
Ao contrário da face diafragmática (lisa), a face visceral é
composta por muitas fissuras e impressões.
Possui duas fissuras sagitais unidas transversalmente
pela porta do fígado. (Formando um H na face Visceral)
Fígado
Fígado
Lobos Anatômicos do Fígado
 O plano mediano definido pela fixação do
ligamento falciforme e a fissura sagital esquerda
separa um Lobo hepático direito (grande), de um
lobo hepático esquerdo (bem menor)
 A porta do fígado transversal separa dois lobos
acessórios, partes do Lobo Hepático Direito
Anatômico: O Lobo Quadrado e o Lobo Caudado.
Fígado
Fígado
Subdivisão funcional do Fígado
 Divisão em partes independentes do ponto de vista funcional:
Parte Direita
Parte Esquerda
 Cada parte recebe seu próprio ramo da a. Hepática e v. Porta e é
drenada pelo seu próprio ducto hepático.(Bifurcação da Tríade
Portal)
 Lobo caudado – 3º Fígado
Fígado
 O Fígado ainda pode ser dividido em quatro divisões e,
posteriormente, em oito segmentos hepáticos cirurgicamente
ressecáveis.
Fígado
Triângulo de Calot ou Trígono Cistohepático
Fígado
 A Artéria Hepática Direita, geralmente dirige-se posteriormente
ao ducto biliar hepático comum e entra no Triângulo de Calot.
Fígado
 Vasos e Nervos
Vasos sanguíneos:
 Veia Hepática
 Artéria Hepática
 Veia Porta
Mais o Ducto Colédoco = Tríade Portal
 Tríade Portal é porque eles atravessam a Porta Hepática.
Fígado
 80% do suprimento sanguíneo do fígado é através da Veia Porta, que é rica
em nutrientes e pobre em oxigênio.
 Os outros 20% é através da Artéria Hepática, que é rica em Oxigênio.
 As divisões e ramificações da Tríade Portal servem como base nas divisões
dos 8 segmentos hepáticos cirúrgicos.
 Entre os segmentos estão os afluentes da Veia Hepática. Estas abrem-se na
Veia Cava Inferior imediatamente abaixo do diafragma. Isso Ajuda na
manutenção do fígado no lugar normal.
Fígado
Fígado
Fígado
 Anastomoses da Veia Porta
 Acontecem em vários vasos, é muito importante no caso de uma obstrução da
veia porta.
 O sistema venoso portal se comunica com o sistema venoso sistêmico em :
 Entre as Veia Gástrica Esquerda (PORTA), as Veias Esofágicas e a Veia Ázigo
(Sistêmico). Quando muito dilatas geram as Varizes Esofágicas.
 Entre ramos das Veias Cólicas (PORTA) com as Veias retroperitoniais
(Sistêmico).
 Entre Veias Paraumbilicais (PORTA) com as Veias Epigástricas Superficiais
(Sistêmico).
 Entre as Veias Retais. A média e inferior drena para a Veia Cava Inferior
enquanto a Veia Retal Superior continua drenando para a Veia Mesentérica
Inferior.
Fígado
Fígado
Fígado
 Variações Anatômicas dos Vasos sanguíneos.
Artéria Hepática:
Normalmente: É uma ramo Do Tronco Celiáco, Artéria Hepática Comum
emite um Ramo, a Artéria Gastroduodenal, e se torna Artéria Hepática Própria.
Divide-se em direita e esquerda, depois de passar da porta hepática.
Aberrantes:
 A. Hep. Esq. Origina-se da A. Gástrica esq.
 A. Hep. Dir. Origina-se da A. Mesentérica Sup.
Fígado
Fígado
Aberrantes
Fígado
Em 91% das pessoas a A. Hep. Dir. é anterior a
Veia Porta. Mas em 9% ele é posterior.
Fígado
 Vasos Linfáticos
Principal órgão produtor de linfa.
 Vasos Linfáticos que drenam para os Linfonodos Hepáticos:
 Os vasos superficiais dos aspectos anteriores das faces diafragmáticas
e visceral;
 E os profundos que acompanham as Tríades Portais.
 Dos linfonodos hepáticos, espalhados pelo omento menor, a linfa é
drenada para os linfonodos celíacos que por sua vez drenam para a
Cisterna do Quilo.
Fígado
Os vasos superficiais dos aspectos posterior das faces
visceral e diafragmática.
Esses drenam primeiramente para a área nua.
Da área nua eles podem:
1) Drenar para os linfonodos frênicos.
2) Unir-se aos vasos que acompanham a veia hepática,
passar pelo diafragma junto com a Veia Cava e drenar
para os linfonodos mediastianais posteriores.
 Alguns vasos seguem ainda trajetos diferentes.
Fígado
Fígado
Fígado
Fígado
 Nervos
Os nervos do fígado derivam do
Plexos Nervosos Hepáticos
Plexo Celíaco
(Fibras Simpáticas)
Tronco do nervo Vago Posterior e
Anterior. (Fibras Parassimpáticas)
 O plexo nervoso hepático acompanha os da artéria hepática e da veia porta
até o fígado.
Fígado
 Plexos Nervosos Hepáticos
 Gânglio Celíaco Direito e o Nervo Vago Direito (Anterior) formam o plexo
hepático anterior.
 Gânglio celíaco Esquerdo e o Nervo Vago Esquerdo (Posterior) formam o
plexo hepático posterior
Acompanha a A. Hepática
Acompanha a V. Porta e o ducto biliar
DUCTOS BILIARES E VESÍCULA BILIAR
-Os ductos levam a bile do fígado para o duodeno,
onde ela fará a emulsificação das gorduras.
-A vesícula biliar armazena a bile, que é produzida
constantemente pelo fígado
Lóbulo hepático
Cada lóbulo hepático
tem uma veia central,
sinusóides e as
lâminas de hepatócitos.
Lóbulo hepático
 Apesar de ser confundido, não é a unidade
anatômica do fígado.
 Os hepatócitos secretam bile para os canalículos
biliares, que drenam para os pequenos ductos biliares
inter-lobulares.Depois, segue para os grandes ductos biliares
coletores da tríade portal intra-hepática
Ductos hépáticos
 Dentro do fígado eles ainda se fundem e formam os
ductos hepáticos direito e esquerdo.
 Ao sair do fígado, se fundem formando o ducto
hepático comum.
 Após receber o ducto cístico, passa a se chamar
ducto colédoco.
Ducto colédoco
-Margem livre do omento menor
-É a união do ducto cístico com o ducto hepático
-Varia de 5-15cm
-Entra em contato com o ducto pancreático para
formar a ampola hepatopancreática
-Seu esfíncter controla a saída de bile, que é
estimulada pelo hormônio CCK (colecistocinina)
-A ampola abre dentro do duodeno na chamada
papila maior do duodeno
Irrigação do colédoco
-Artéria cística – parte proximal
-Artéria hepática direita – parte média
-Artéria pancreáticoduodenal e gastroduodenal –
parte retro duodenal do ducto
Irrigação do colédoco
-As veias entram direto no fígado.
-A veia pancreático duodenal superior posterior
drena a parte distal e cai na veia porta
-Os vasos linfáticos drenam para os linfonodos
císticos, em seguida para o linfonodo do forame
omental e para os linfonodos hepáticos
Vesícula biliar
- 7 – 10cm
- Situa-se na fossa da vesícula biliar, na face visceral do
fígado
- Armazena até 50ml de bile
- Circundada por peritônio, que liga o seu corpo e colo
ao fígado
- Ligada ao fígado pelo tecido conjuntivo da capsula
fibrosa do fígado
Vesícula biliar
-É dividida em 3 partes:
- Fundo: parte larga
- Corpo: toca com a face visceral do fígado o
colo transverso e o duodeno
- Colo: une-se ao ducto cístico
Irrigação da vesícula biliar
-Artéria cística: origina-se da artéria hepática
direita e irriga a vesícula e o ducto
-Veias císticas: entram no fígado diretamente após
drenar o colo e o ducto cístico. As que drenam o
fundo e o corpo vão para os sinusóides hepáticos.
-Linfonodos hepáticos > císticos > celíacos
Inervação da vesícula biliar
-Os nervos vão pela artéria cística, saindo do
plexocelíaco, nervo vago e nervo frênico direito
-A ação para a liberação da bile é feita pelo
hormônio CCK (colecistocinina).
Correlações clínicas
- Infundíbulo da vesícula biliar
- Vesícula biliar móvel – 4% das pessoas
- Variação nos ductos cístico e hepático
- Ductos hepáticos aberrantes
Correlações clínicas
- Cálculos biliares
- Concreção por cristais de colesterol
- Atinge mais mulheres do que homens,
aumentando com a idade
- Geralmente assintomáticos
- Ampola hepatopancreatica é a parte mais estreita
- Cálculo no ducto cistico = cólica biliar
Correlações clínicas
-Colecistite aguda: obstrução do ducto e inflamação
da vesícula biliar
-Dor no hipocôndrio direito
-Sinal de Murphy positivo
-Febre
-Leucocitose
-Colecistectomia: retirada da vesícula
Correlações clínicas
-Icterícia
• acúmulo de bilirrubina direta no sangue por uma
obstrução no ducto colédoco
• acúmulo de bilirrubina indireta por não metabolizar
corretamente (falta da enzima) ou por uma hemólise
exagerada de modo que o fígado não consiga
metabolizar totalmente, sendo eliminada pelas fezes
Intestino Delgado
Consiste em:
•Duodeno
•Jejuno e
•Íleo
Estende-se :
Do Piloro até a
junção íleocecal
Intestino Delgado
Intestino DelgadoEmbriologia
•Endoderma –
Origina o
revestimento
epitelial do trato
digestivo.
•Mesoderma – Dá
origem ao tecido
conjuntivo muscular
e às demais
camadas do
intestino.
•Jejuno e Íleo
derivam do intestino
médio
•Duodeno deriva do
intestino anterior
primitivo.
Intestino Delgado
Clínica
• Divertículo de Meckel
Intestino Delgado
Clínica
• Divertículo de Meckel
Intestino Delgado
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• Cisto Vitelino
Intestino Delgado
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• Fístula Vitelina
Intestino Delgado
Clínica
Intestino Delgado
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• Gastrosquise e Onfalocele
Intestino Delgado
Clínica
• Gastrosquise
Intestino Delgado
Clínica
• Onfalocele Congênita
Intestino Delgado
Histologia
Intestino Delgado
Histologia
Intestino Delgado
Intestino Delgado
Duodeno
Intestino Delgado
Duodeno
Intestino Delgado
Duodeno
Intestino Delgado
Duodeno
Intestino Delgado
Duodeno
Intestino Delgado
Duodeno
Intestino Delgado
Mesentério: é uma longa prega peritoneal que liga o
jenunoíleo à parede abdominal posterior. Ambas as suas
faces são revestidas por um folheto peritoneal. Entre os
dois folhetos peritoneais passam: artéria mesentérica
superior, veia mesentérica, canais e gânglios linfáticos e
plexo nervoso mesentérico.
Intestino Delgado
A. Gastroduodenal
A. Pancreaticoduodenal
Superior
Intestino Delgado
Vascularização do Duodeno
As artérias duodenais se originam do Tronco Celíaco e
da Artéria Mesentérica Superior.
Tronco Celíaco
Duodeno
Proximal
A. Mesentérica Superior A. Pancreaticoduodenal
Inferior
Intestino Delgado
Duodeno Distal
Vascularização do Duodeno
As artérias duodenais se originam do Tronco Celíaco e
da Artéria Mesentérica Superior.
Aorta Abdominal
(L2, 1cm abaixo do t. Celíaco)
Intestino Delgado
Intestino Delgado
Drenagem Linfática
Vasos Anteriores
-A. PacreaticoD.
-A. GastroD.
Vasos Posteriores
Vasos Eferentes
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Intestino Delgado
Intestino Delgado
Jejuno e Ileo
Intestino Delgado
Jejuno e Ileo
Intestino Delgado
Clínica
• Intussuscepção Intestinal
Intestino Delgado
Clínica
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Jejuno e Íleo
- Vascularização
Artéria
Mesentéric
a Superior
Intestino Delgado
Jejuno e Íleo
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A Artéria Mesentérica Superior supre Jejuno e Íleo. Seus
ramos unem-se para formar as Arcadas Arteriais que, por
sua vez, formam os Vasos retos.
Intestino Delgado
Intestino Delgado
Jejuno e Íleo
Os linfáticos do Intestino delgado são encontrados
principalmente nas placas de Peyer da parte distal.
Os vasos linfáticos lactíferos lançam seu líquido nos plexos
linfáticos nas paredes de jejuno e íleo.
Intestino Delgado
Jejuno e Íleo
Vasos Linfáticos do Íleo drenam para os Linfonodos
Ileocólicos.
A drenagem continua para dentro da cisterna chyli, de lá
para os ductos torácicos, até alcançar o sistema venoso no
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Intestino Delgado
Intestino Delgado
Jejuno e Íleo
Inervação:
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derivam do nervo vago,
atravessam o gânglio
celíaco e afetam a
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Corpo humano
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Anatomia do fígado, ductos biliares e intestino delgado

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RÔNDONIA CURSO DE MEDICINA XI TURMA ANATOMIA II FÍGADO,DUCTOS BILIAR E INTESTINO DELGADO. PROFESSOR: RODOLFO KORTE ALUNOS: CLÁUDIO CÉSAR ZANGALE DE MATTOS JÚNIOR IBSEN FELIPE ANTONIO JÉSSICA CAROLINE VAZ JONES OLIVEIRA DOS SANTOS JÚNIOR
  • 3. Fígado Formação do Fígado e Aparelho Biliar O Fígado a Vesícula Biliar e o ducto biliar surgem como uma protuberância ventral do Intestino Anterior. (4ª Semana) Constitui uma massa de mesoderma, situado entre o coração, em formação, e o intestino médio. É separado do coração pelo septo Transverso, que formará o diafragma.
  • 5. Fígado Durante a 6ª semana, o Fígado participa da Hematopoese. Essa atividade é responsável pelo tamanho relativamente grande desse órgão entre a 7ª e a 9ª semana. Cerca de 10% da massa do embrião. A formação de bile pelas células hepáticas iniciam-se na 12ª semana.
  • 6. Fígado Unidade Funcional do Fígado Lóbulo Hepático
  • 7. Fígado Malformações Embriológica do Fígado  Pequenas variações na lobulação do Fígado são comuns e clinicamente pouco importantes.  Também é comum variações dos ductos hepáticos, biliar e cístico, mas esses apresentam importância clínica.  Pode haver a existência de Ductos Hepáticos Acessórios, que correm pelo lobo direito em direção à vesícula biliar. Podendo receber o ducto cístico no lugar do Ducto Hepático Comum.
  • 8. Fígado Hepatócito  O Canalículo biliar forma um anel ao redor do hepatócito.  A bile produzida é drenada para o espaço sinusoidal e posteriormente para a veia central de cada lóbulo.
  • 9. Fígado Função Na Zona Periportal: -Captação e liberação de glicose -A formação da bile -A síntese de albumina e fibrinogênio Na Zona Perivenosa: -O catabolismo da glicose, -O metabolismo xenobiótico -A síntese de alfa-antitripsina e alfa-fetoproteína (AFP)
  • 10. Fígado  O Fígado é o maior órgão glandular do corpo. Pesa cerca de 1500g. No adulto representa aproximadamente 2,5% do peso corporal. É circundado por uma capsula de tecido conjuntivo denso (cápsula de Glisson), que confere a ele uma forma definida no cadáver. mas em vida é macio e semelhante a gelatina.
  • 11. Fígado Posicionamento Localiza-se, em grande parte, no Hipocôndrio direito e no Epigástrico superior, estendendo-se até o hipocôndrio esquerdo. É protegido pela Caixa Torácica, estando entre às 7- 11 costelas do lado direito. Está conectado ao diafragma pelos ligamentos Falciforme, Coronário e Triangular.
  • 12.
  • 14. Fígado Faces do Fígado  Face Diafragmática É lisa e possui forma de cúpula. Relaciona-se com a face inferior do diafragma. É separado do Diafragma pela cavidade peritoneal denominada Recesso Subfrênico. Apresenta uma porção denominada Área nua.
  • 15. Fígado Faces do Fígado Área preenchida com uma fina camada de Tecido conjuntivo Frouxo.
  • 16. Fígado  Face Visceral É recoberta pelo peritônio, exceto na fossa da vesícula biliar e na porta do fígado(Fissura transversal por onde entram e saem vasos). Ao contrário da face diafragmática (lisa), a face visceral é composta por muitas fissuras e impressões. Possui duas fissuras sagitais unidas transversalmente pela porta do fígado. (Formando um H na face Visceral)
  • 18. Fígado Lobos Anatômicos do Fígado  O plano mediano definido pela fixação do ligamento falciforme e a fissura sagital esquerda separa um Lobo hepático direito (grande), de um lobo hepático esquerdo (bem menor)  A porta do fígado transversal separa dois lobos acessórios, partes do Lobo Hepático Direito Anatômico: O Lobo Quadrado e o Lobo Caudado.
  • 20. Fígado Subdivisão funcional do Fígado  Divisão em partes independentes do ponto de vista funcional: Parte Direita Parte Esquerda  Cada parte recebe seu próprio ramo da a. Hepática e v. Porta e é drenada pelo seu próprio ducto hepático.(Bifurcação da Tríade Portal)  Lobo caudado – 3º Fígado
  • 21. Fígado  O Fígado ainda pode ser dividido em quatro divisões e, posteriormente, em oito segmentos hepáticos cirurgicamente ressecáveis.
  • 22. Fígado Triângulo de Calot ou Trígono Cistohepático
  • 23. Fígado  A Artéria Hepática Direita, geralmente dirige-se posteriormente ao ducto biliar hepático comum e entra no Triângulo de Calot.
  • 24. Fígado  Vasos e Nervos Vasos sanguíneos:  Veia Hepática  Artéria Hepática  Veia Porta Mais o Ducto Colédoco = Tríade Portal  Tríade Portal é porque eles atravessam a Porta Hepática.
  • 25. Fígado  80% do suprimento sanguíneo do fígado é através da Veia Porta, que é rica em nutrientes e pobre em oxigênio.  Os outros 20% é através da Artéria Hepática, que é rica em Oxigênio.  As divisões e ramificações da Tríade Portal servem como base nas divisões dos 8 segmentos hepáticos cirúrgicos.  Entre os segmentos estão os afluentes da Veia Hepática. Estas abrem-se na Veia Cava Inferior imediatamente abaixo do diafragma. Isso Ajuda na manutenção do fígado no lugar normal.
  • 28. Fígado  Anastomoses da Veia Porta  Acontecem em vários vasos, é muito importante no caso de uma obstrução da veia porta.  O sistema venoso portal se comunica com o sistema venoso sistêmico em :  Entre as Veia Gástrica Esquerda (PORTA), as Veias Esofágicas e a Veia Ázigo (Sistêmico). Quando muito dilatas geram as Varizes Esofágicas.  Entre ramos das Veias Cólicas (PORTA) com as Veias retroperitoniais (Sistêmico).  Entre Veias Paraumbilicais (PORTA) com as Veias Epigástricas Superficiais (Sistêmico).  Entre as Veias Retais. A média e inferior drena para a Veia Cava Inferior enquanto a Veia Retal Superior continua drenando para a Veia Mesentérica Inferior.
  • 31. Fígado  Variações Anatômicas dos Vasos sanguíneos. Artéria Hepática: Normalmente: É uma ramo Do Tronco Celiáco, Artéria Hepática Comum emite um Ramo, a Artéria Gastroduodenal, e se torna Artéria Hepática Própria. Divide-se em direita e esquerda, depois de passar da porta hepática. Aberrantes:  A. Hep. Esq. Origina-se da A. Gástrica esq.  A. Hep. Dir. Origina-se da A. Mesentérica Sup.
  • 34. Fígado Em 91% das pessoas a A. Hep. Dir. é anterior a Veia Porta. Mas em 9% ele é posterior.
  • 35. Fígado  Vasos Linfáticos Principal órgão produtor de linfa.  Vasos Linfáticos que drenam para os Linfonodos Hepáticos:  Os vasos superficiais dos aspectos anteriores das faces diafragmáticas e visceral;  E os profundos que acompanham as Tríades Portais.  Dos linfonodos hepáticos, espalhados pelo omento menor, a linfa é drenada para os linfonodos celíacos que por sua vez drenam para a Cisterna do Quilo.
  • 36. Fígado Os vasos superficiais dos aspectos posterior das faces visceral e diafragmática. Esses drenam primeiramente para a área nua. Da área nua eles podem: 1) Drenar para os linfonodos frênicos. 2) Unir-se aos vasos que acompanham a veia hepática, passar pelo diafragma junto com a Veia Cava e drenar para os linfonodos mediastianais posteriores.  Alguns vasos seguem ainda trajetos diferentes.
  • 40. Fígado  Nervos Os nervos do fígado derivam do Plexos Nervosos Hepáticos Plexo Celíaco (Fibras Simpáticas) Tronco do nervo Vago Posterior e Anterior. (Fibras Parassimpáticas)  O plexo nervoso hepático acompanha os da artéria hepática e da veia porta até o fígado.
  • 41. Fígado  Plexos Nervosos Hepáticos  Gânglio Celíaco Direito e o Nervo Vago Direito (Anterior) formam o plexo hepático anterior.  Gânglio celíaco Esquerdo e o Nervo Vago Esquerdo (Posterior) formam o plexo hepático posterior Acompanha a A. Hepática Acompanha a V. Porta e o ducto biliar
  • 42.
  • 43. DUCTOS BILIARES E VESÍCULA BILIAR -Os ductos levam a bile do fígado para o duodeno, onde ela fará a emulsificação das gorduras. -A vesícula biliar armazena a bile, que é produzida constantemente pelo fígado
  • 44. Lóbulo hepático Cada lóbulo hepático tem uma veia central, sinusóides e as lâminas de hepatócitos.
  • 45. Lóbulo hepático  Apesar de ser confundido, não é a unidade anatômica do fígado.  Os hepatócitos secretam bile para os canalículos biliares, que drenam para os pequenos ductos biliares inter-lobulares.Depois, segue para os grandes ductos biliares coletores da tríade portal intra-hepática
  • 46. Ductos hépáticos  Dentro do fígado eles ainda se fundem e formam os ductos hepáticos direito e esquerdo.  Ao sair do fígado, se fundem formando o ducto hepático comum.  Após receber o ducto cístico, passa a se chamar ducto colédoco.
  • 47.
  • 48. Ducto colédoco -Margem livre do omento menor -É a união do ducto cístico com o ducto hepático -Varia de 5-15cm -Entra em contato com o ducto pancreático para formar a ampola hepatopancreática -Seu esfíncter controla a saída de bile, que é estimulada pelo hormônio CCK (colecistocinina) -A ampola abre dentro do duodeno na chamada papila maior do duodeno
  • 49. Irrigação do colédoco -Artéria cística – parte proximal -Artéria hepática direita – parte média -Artéria pancreáticoduodenal e gastroduodenal – parte retro duodenal do ducto
  • 50. Irrigação do colédoco -As veias entram direto no fígado. -A veia pancreático duodenal superior posterior drena a parte distal e cai na veia porta -Os vasos linfáticos drenam para os linfonodos císticos, em seguida para o linfonodo do forame omental e para os linfonodos hepáticos
  • 51. Vesícula biliar - 7 – 10cm - Situa-se na fossa da vesícula biliar, na face visceral do fígado - Armazena até 50ml de bile - Circundada por peritônio, que liga o seu corpo e colo ao fígado - Ligada ao fígado pelo tecido conjuntivo da capsula fibrosa do fígado
  • 52. Vesícula biliar -É dividida em 3 partes: - Fundo: parte larga - Corpo: toca com a face visceral do fígado o colo transverso e o duodeno - Colo: une-se ao ducto cístico
  • 53.
  • 54. Irrigação da vesícula biliar -Artéria cística: origina-se da artéria hepática direita e irriga a vesícula e o ducto -Veias císticas: entram no fígado diretamente após drenar o colo e o ducto cístico. As que drenam o fundo e o corpo vão para os sinusóides hepáticos. -Linfonodos hepáticos > císticos > celíacos
  • 55. Inervação da vesícula biliar -Os nervos vão pela artéria cística, saindo do plexocelíaco, nervo vago e nervo frênico direito -A ação para a liberação da bile é feita pelo hormônio CCK (colecistocinina).
  • 56. Correlações clínicas - Infundíbulo da vesícula biliar - Vesícula biliar móvel – 4% das pessoas - Variação nos ductos cístico e hepático - Ductos hepáticos aberrantes
  • 57. Correlações clínicas - Cálculos biliares - Concreção por cristais de colesterol - Atinge mais mulheres do que homens, aumentando com a idade - Geralmente assintomáticos - Ampola hepatopancreatica é a parte mais estreita - Cálculo no ducto cistico = cólica biliar
  • 58. Correlações clínicas -Colecistite aguda: obstrução do ducto e inflamação da vesícula biliar -Dor no hipocôndrio direito -Sinal de Murphy positivo -Febre -Leucocitose -Colecistectomia: retirada da vesícula
  • 59. Correlações clínicas -Icterícia • acúmulo de bilirrubina direta no sangue por uma obstrução no ducto colédoco • acúmulo de bilirrubina indireta por não metabolizar corretamente (falta da enzima) ou por uma hemólise exagerada de modo que o fígado não consiga metabolizar totalmente, sendo eliminada pelas fezes
  • 61. Consiste em: •Duodeno •Jejuno e •Íleo Estende-se : Do Piloro até a junção íleocecal Intestino Delgado
  • 62. Intestino DelgadoEmbriologia •Endoderma – Origina o revestimento epitelial do trato digestivo. •Mesoderma – Dá origem ao tecido conjuntivo muscular e às demais camadas do intestino. •Jejuno e Íleo derivam do intestino médio •Duodeno deriva do intestino anterior primitivo.
  • 80. Intestino Delgado Mesentério: é uma longa prega peritoneal que liga o jenunoíleo à parede abdominal posterior. Ambas as suas faces são revestidas por um folheto peritoneal. Entre os dois folhetos peritoneais passam: artéria mesentérica superior, veia mesentérica, canais e gânglios linfáticos e plexo nervoso mesentérico.
  • 82. A. Gastroduodenal A. Pancreaticoduodenal Superior Intestino Delgado Vascularização do Duodeno As artérias duodenais se originam do Tronco Celíaco e da Artéria Mesentérica Superior. Tronco Celíaco Duodeno Proximal
  • 83. A. Mesentérica Superior A. Pancreaticoduodenal Inferior Intestino Delgado Duodeno Distal Vascularização do Duodeno As artérias duodenais se originam do Tronco Celíaco e da Artéria Mesentérica Superior. Aorta Abdominal (L2, 1cm abaixo do t. Celíaco)
  • 86. Drenagem Linfática Vasos Anteriores -A. PacreaticoD. -A. GastroD. Vasos Posteriores Vasos Eferentes - Linf. Duodenais Intestino Delgado
  • 91. Intestino Delgado Jejuno e Íleo - Vascularização Artéria Mesentéric a Superior
  • 92. Intestino Delgado Jejuno e Íleo - Vascularização A Artéria Mesentérica Superior supre Jejuno e Íleo. Seus ramos unem-se para formar as Arcadas Arteriais que, por sua vez, formam os Vasos retos.
  • 94. Intestino Delgado Jejuno e Íleo Os linfáticos do Intestino delgado são encontrados principalmente nas placas de Peyer da parte distal. Os vasos linfáticos lactíferos lançam seu líquido nos plexos linfáticos nas paredes de jejuno e íleo.
  • 95. Intestino Delgado Jejuno e Íleo Vasos Linfáticos do Íleo drenam para os Linfonodos Ileocólicos. A drenagem continua para dentro da cisterna chyli, de lá para os ductos torácicos, até alcançar o sistema venoso no pescoço.
  • 97. Intestino Delgado Jejuno e Íleo Inervação: As fibras parassimpáticas derivam do nervo vago, atravessam o gânglio celíaco e afetam a secreção, e as demais fases da atividade intestinal. As fibras simpáticas se originam de T5 a T9. A dor do intestino é mediada por fibras aferentes viscerais gerais no sistema simpático.